Novembro de 2017 | Allegro e Vivace 11

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Allegro Vivace

2017

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FORTISSIMO Nº 22

2 3 N OV 2 4 N OV


uem ouve e para quem quer ouvir – DVD, ais para revelar, ao final, todas as famílias

76)

s e Fuga sobre um tema de

0 - 1893)

0] II. Valsa — 4 min (ISRC BR-IQU-16-00003)

moderato — 4 min (ISRC BR-IQU-16-00004)

1990)

min (ISRC BR-IQU-16-00002)

8)

MAESTRO LORENZO FERNANDEZ PEL A

473.430/0001-26 — WWW.DISCMIDIA.COM.BR —

MÔNICA CNPJ: 07.837.375/0001-50

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS Britten | Tchaikovsky | Gounod | Copland | Fernandez

ão: Werner Silveira

REGISTRO ARTÍSTICO venda proibida AA 0002000

Estreia mundial

terio

30.180-070 | Belo Horizonte MG | (31) 3219-9000

DVD Didáticos Como uma síntese do trabalho educativo que vem fazendo desde seu primeiro ano, a Filarmônica lançou o DVD didático Primeiros passos na música clássica: para quem ouve e para quem quer ouvir, distribuído a bibliotecas públicas e a escolas participantes dos Concertos Didáticos. Na liderança do trabalho educativo está, desde 2011, o regente associado Marcos Arakaki.

A Filarmônica e Fabio Mechetti realizaram a estreia mundial do Concerto para orquestra nº 1, op. 116, de Marlos Nobre, compositor respeitado e destacado na produção contemporânea brasileira. Nobre acompanhou as duas apresentações de perto, na Sala Minas Gerais.

2 mai

Foi uma emoção receber a pianista venezuelana Gabriela Montero, intérprete reconhecida também por seu talento para a improvisação. Nas duas noites, após tocar o Primeiro Concerto de Shostakovich sob regência de Fabio Mechetti, Gabriela reinventou os temas de Oh! Minas Gerais e Luar do Sertão, sugeridos pelo público a seu pedido.

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FOTO: EUGÊNIO SÁVIO

À espera do improviso


017

FOTO: ALEXANDRE REZENDE

Concerto em cena Orquestra no fundo, solistas e objetos cênicos na frente, as apresentações de Così fan tutte, de Mozart, trouxeram para a Sala Minas Gerais um clima de ópera. Regência de Fabio Mechetti, direção de cena de Marina Mora, vozes de Gabriella Pace, Luisa Francesconi, Carla Cottini, Andrew Owens, Leonardo Neiva, Licio Bruno e coristas.

Romeu, Julieta e Prokofiev Não é todo dia que se tem a oportunidade de assistir à apresentação integral da música criada por Prokofiev para contar essa história de amor tão conhecida. Sob regência de Fabio Mechetti, Orquestra e público viveram mais um momento mágico.

28 e 29 jul

20 e 21 ago

1 e 2 dez 11 set

11 e 12 ago

FOTO: MARIANA GARCIA

Filarmônica nos 10 anos de Inhotim Concerto da Filarmônica, regido pelo maestro Marcos Arakaki, encerrou as comemorações dos 10 anos de Inhotim. A parceria de longa data entre as duas instituições promoveu memoráveis apresentações da Orquestra naquele ambiente exuberante.

LINHA DO TEMPO — 11 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.


Caros amigos e amigas,

Como um aperitivo da celebração que faremos no próximo ano – 100 anos da morte de Claude Debussy –, o jovem pianista brasileiro Ronaldo Rolim apresenta uma das obras mais charmosas do compositor francês, sua Fantasia para piano e orquestra. Num programa de rica diversidade, dirigido pelo regente convidado Henrik Schaefer, a Fantasia de Debussy une-se à fantasia de


FOTO: DANIELA PAOLIELLO

Walton manifesta no poema sinfônico

polaridade da nostalgia pastoral tão

Hamlet e Ofélia, obra de grande força

presente na cultura escandinava versus

dramática e profunda introspecção

a ebulição dramática característica

baseada na peça shakespeariana.

da obra do Romantismo tardio. Pujante em seus contrastes tímbricos

Essa energia romântica e arrebatadora

e estruturais, a Sinfonia revela uma

continua na segunda parte do

riqueza melódica única, simbolizando

programa com uma das sinfonias

a crença do então jovem compositor

mais emblemáticas da virada do

num futuro radiante e positivo.

século XIX ao XX – a Segunda Sinfonia de Sibelius. Nela encontramos a

A todos um bom concerto.

FABIO MECHETTI Diretor Artístico e Regente Titular


Fabio Mechetti

FOTO: ALEXANDRE REZENDE

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR


Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico

Realizou diversos concertos no México,

e Regente Titular da Orquestra Filarmônica

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as

de Minas Gerais, sendo responsável pela

orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo

implementação de um dos projetos mais bem-

e Hiroshima. Regeu também a Orquestra

sucedidos no cenário musical brasileiro. Com

Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra

seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra

da Rádio e TV Espanhola em Madrid,

mineira nos cenários nacional e internacional

a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,

e conquistou vários prêmios. Com ela,

e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu

regularmente na Escandinávia, particularmente

recentemente como Regente Principal

a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de

da Orquestra Filarmônica da Malásia,

Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua

tornando-se o primeiro regente brasileiro a

estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica

ser titular de uma orquestra asiática. Depois

de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra

de quatorze anos à frente da Orquestra

Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com

Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,

a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica

de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.

Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras

Desta última é, agora, Regente Emérito.

de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com

Foi regente associado de Mstislav

artistas como Alicia de Larrocha, Thomas

Rostropovich na Orquestra Sinfônica

Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nacional de Washington e com ela dirigiu

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,

concertos no Kennedy Center e no Capitólio

Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo

Fez sua estreia no Carnegie Hall de

a Ópera de Washington. No seu repertório

Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica

destacam-se produções de Tosca, Turandot,

de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras

Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,

orquestras norte-americanas, como as de

La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro

Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,

de Sevilha, La Traviata e Otello.

Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado

Estados Unidos, entre eles os de Grant Park

em Regência e em Composição pela

em Chicago e Chautauqua em Nova York.

prestigiosa Juilliard School de Nova York.


MinistĂŠrio da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam


Allegro e Vivace 23 e 24 / NOV

HEN R I K S C HA E FER, regente convidado R ON A L D O R OL I M, piano

*

programa

W I L L I A M WA LT O N Hamlet e Ofélia

CLAUDE DEBUSSY Fantasia para piano e orquestra

*

• Andante ma non troppo • Lento e molto espressivo • Allegro molto

intervalo

JEAN SIBELIUS Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 43 • Allegretto • Tempo andante, ma rubato • Vivacissimo • Finale: Allegro moderato


FOTO: MARCO BORGGREVE


HENRIK SCHAEFER Desde 2014 Henrik Schaefer é Diretor

principal da Ópera de Värmland, na Suécia.

Musical da Ópera de Gotemburgo, na

Nesse período, ganhou fama internacional

Suécia, um dos principais teatros no Norte

por ter regido cinco ciclos integrais de

da Europa, com uma forte orquestra de

O Anel do Nibelungo, com as quatro óperas

86 membros, um excelente elenco, um

estreadas na mesma semana. Seu repertório

dos melhores coros da Suécia e ainda um

inclui A Flauta Mágica, Don Giovanni,

balé de reconhecimento internacional.

As bodas de Fígaro, Così fan tutte, Eugene Onegin, Fausto, La Traviata, La Bohème,

Aos 22 anos Henrik Schaefer ingressou

Falstaff, Diálogos das Carmelitas, João e Maria,

na Orquestra Filarmônica de Berlim

Tristão e Isolda, O navio fantasma,

como violista, sendo, na época, o

O Ouro do Reno, A Valquíria, Siegfried,

membro mais jovem da orquestra. Nesse

O Crepúsculo dos Deuses e Parsifal.

período, estudou regência orquestral na Musikhochschule de Leipzig.

Em concertos, Henrik Schaefer tem tido muito sucesso em todo o mundo como

Em 2000 Henrik foi escolhido por

regente convidado da Tokyo Symphony,

Claudio Abbado como seu assistente e,

Gävle Symphony, Osaka Philharmonic,

assim, regeu por muitas vezes a Filarmônica

Helsingborg Symphony, Holland Symfonia,

de Berlim – Tristão e Isolda em Tóquio,

Norrköping Symphonie Orchester, Sapporo

Parsifal em Salzburgo e a Sétima Sinfonia de

Symphony, Brabants Orkest, Sendai

Mahler em Viena, entre outros concertos.

Philharmonic, Stuttgarter Philharmoniker, Tokyo Metropolitan, Orquestra da Rádio

Sua carreira de regência começou com

da Suécia, Orquestra da Rádio Holandesa,

uma produção de balé de A Sagração da

New Japan Philharmonic, Nederlands

Primavera, de Stravinsky, com o Ballet e a

Philharmonic, Japão Century Symphony,

Gewandhausorchester Leipzig. Desde então,

Hong Kong Philharmonic e orquestras

tornou-se um maestro requisitado, sendo

em Nurembergue, Aalborg, Antuérpia,

que seu repertório inclui, ainda, obras de

Enschede, Aarhus, Tromso e Madri.

Wagner, todas as grandes óperas de Mozart e óperas românticas italianas e francesas.

Sua apresentação de A Sagração da Primavera com a Gewandhausorchestra Leipzig foi

Como maestro convidado, Henrik Schaefer

gravada em DVD pelo selo Medici Arts.

tem regido nas óperas de Leipzig, Rouen,

Henrik Schaefer fez, ainda, outros

Chemnitz e Seul, além das óperas Hedeland,

registros, em CDs e gravações para rádio,

Norrlands e Hong Kong. Em 2007, após uma

com a Orquestra da Rádio Holandesa e

produção de Parsifal, foi escolhido maestro

orquestras em Gotemburgo e Karlstad.


FOTO: WASIN PRASERTLAP


RONALDO ROLIM

Com uma “especial capacidade de

Ronaldo tem se apresentado em

comover através de suas interpretações”

importantes salas do mundo, entre

(El Norte, Monterrey, México), Ronaldo Rolim

elas Carnegie Hall, Tonhalle-Zürich,

é internacionalmente reconhecido por seu

Wigmore Hall e Seoul Arts Center.

refinado pianismo e sonoridade colorida e

Tem sido solista convidado de diversas

harmoniosa. Com extensa atividade como

orquestras brasileiras e internacionais,

recitalista, camerista e solista em quatro

como a Tonhalle-Orchester, Musikkollegium

continentes, além de mais de trinta prêmios

Winterthur, Royal Liverpool Philharmonic,

em concursos nacionais e internacionais,

Phoenix Symphony, Orchestra Sinfonica

Ronaldo vem se estabelecendo como um

della Repubblica de San Marino e

dos músicos mais completos de sua geração.

Orquestra do Norte, Portugal, além da Sinfônica Brasileira, Filarmônica de

Nascido em 1986 em Votorantim, SP,

Minas Gerais, Filarmônica de Goiás,

iniciou seus estudos musicais com a mãe,

Sinfônica de Campinas e Sinfônica da USP.

Miriam Correa, e realizou sua primeira

Ronaldo também é presença assídua em

apresentação pública aos quatro anos de

importantes festivais de música, como

idade. Como bolsista integral da Fundação

Folle Journée, Ravinia, Académie Musicale

Magda Tagliaferro, foi aluno de Zilda Cândida

de Villecroze, Accademia Musicale Chigiana

dos Santos e Armando Fava Filho. Ao vencer,

e Holland Music Sessions. Um ávido

aos dezoito anos, os concursos Nelson Freire

camerista, colabora com diversos

e Magda Tagliaferro, Ronaldo transferiu-se

instrumentistas, além de ser membro

para os Estados Unidos, onde reside

fundador do Trio Appassionata. O grupo,

até hoje. Estudou com Flavio Varani na

também formado pela violinista

Oakland University, Benjamin Pasternack

Lydia Chernicoff e a violoncelista

no Peabody Conservatory e Boris Berman

Andrea Casarrubios, recentemente lançou

na Yale School of Music, obtendo as

seu primeiro CD, gone into night are all

mais altas distinções nas instituições

the eyes, pelo selo Odradek Records.

pelas quais passou. Entre os prêmios internacionais que recebeu, destacam-se

Ronaldo Rolim acaba de concluir, com êxito,

o Bösendorfer International Piano Competition,

na Yale University, sua tese de doutorado

Estados Unidos, o Concorso Internazionale

baseada na obra de Karol Szymanowski.

Repubblica di San Marino, Itália, o James

Seus compromissos na próxima temporada

Mottram International Piano Competition,

incluem recitais em Viena, Budapeste,

Inglaterra, e, recentemente, o prestigiado

Innsbruck, Basel e Lyon, além de uma turnê

Concours Géza Anda, Suíça.

pela China com o Trio Appassionata.


W I L L I A M WA LT O N

14 min

Hamlet e Ofélia

Oldham, Inglaterra, 1902

Embora eclipsada pela monumentalidade

independência financeira viria apenas

da tradição de Ralph Vaughan Williams

com a composição de música para filmes,

e pelo modernismo de Benjamin Britten,

a partir de meados da década de 1930.

a obra de William Walton representa uma das maiores realizações da música

Entre as décadas de 1930 e 1960,

inglesa do século XX. Filho de cantores,

a composição de trilhas para filmes

Walton iniciou sua vida musical como

representava a mais lucrativa opção

corista de igreja, antes de ingressar, aos

profissional para os compositores

dezesseis anos, no coro da Christ Church,

ingleses. Assim, Vaughan William,

Universidade de Oxford. Na biblioteca

Britten, Bliss, Arnold Bax, Malcolm

da universidade descobriu as obras de

Arnold e Walton figurariam amiúde

Debussy, Ravel, Prokofiev e Stravinsky –

nos créditos dos filmes produzidos

cruciais para o desenvolvimento de sua

pelo efervescente mercado

linguagem musical. A experiência em

cinematográfico da época. Entre

Oxford o aproximou da elite inglesa,

1934 e 1969, Walton compôs trilha

de onde obteve apoio financeiro para

para quatorze filmes, geralmente

seus projetos. Com o Concerto para

agrupados em três categorias: filmes

viola e orquestra (1928) e a cantata

em que estrelava Elisabeth Bergner;

Belshhazzar’s Feast (1931) consolidou-se

filmes de propaganda do período da

como um dos mais talentosos artistas

Segunda Guerra; e filmes dirigidos

de sua geração. O Concerto, em

ou produzidos por Laurence Olivier.

especial, tornou-se um divisor de

Da parceria com Olivier destaca-se a

águas. Caracterizada pela exploração

trilogia Shakespeare, que inclui Henry

de um contraponto mais denso e

V (1944), Hamlet (1947) e Richard III

expressivo, a obra o diferencia de seus

(1955). Segundo Walton, três são os

contemporâneos Constant Lambert,

elementos que orientam a composição

Peter Warlock, Lord Berners e Arthur

de uma trilha para uma obra de

Bliss. Embora essas obras lhe tivessem

Shakespeare: o humor, a atmosfera

garantido reconhecimento público, sua

e a noção estilística de período.


1947

Ischia, Itália, 1983

O humor é dado pelos efeitos incidentais, a atmosfera é sugerida pelas grandes sequências e cenas e a noção de período trata-se das alusões à música elisabetana. Baseado na obra homônima de Shakespeare, Hamlet começou a ser

INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés,

2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, percussão, harpa , celesta, cordas EDITORA Oxford University Press REPRESENTANTE C. F. Peters

Corporation

filmado em maio de 1947 e foi estreado em 6 de maio de 1948 no cinema Odeon, Leicester Square, Londres. Composta e gravada entre novembro e dezembro de 1947, a trilha foi concebida como um conjunto de peças adaptáveis às salas de concerto. Da música para o filme surge, entre 1967 e 1968, o arranjo

PARA   O UVIR CD Walton – Film Music, vol. 1 – Academy of St Martin in the Fields – Neville Marriner, regente – Chandos CHAN 8842 – 1992 PARA   A SSISTIR Hamlet –

Laurence Olivier, diretor – 1948

de Muir Mathieson, Hamlet e Ofélia:

PARA   L ER William Shakespeare –

um poema para orquestra. Regente

Hamlet – Penguin Classics/ Companhia das Letras – 2015

responsável pela produção musical do filme, Mathieson orientou-se pelos leitmotivs criados por Walton para as personagens do filme ao contrapor o tema de Hamlet, nas cordas, e o tema de Ofélia, nos sopros. Enquanto o tema de Hamlet é tortuoso, cromático e caracterizado por inesperadas suspensões, sugerindo o drama psicológico da personagem, o tema de Ofélia é predominantemente modal e sugestivamente folclórico e evoca a ligação da personagem com a natureza.

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, Doutor em Literatura pelo King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.


CLAUDE DEBUSSY

25 min

Fantasia para piano e orquestra

1889/1890

Saint-Germain-en-Laye, França, 1862

Ainda criança, em visita a uma tia,

Mallarmé e Verlaine, admiradores

em Cannes, Claude Debussy descobriu

de Baudelaire e de Wagner. Por outro

duas de suas paixões: a música e o mar.

lado, Debussy nunca manifestou especial

Lá começou a estudar piano e, aos oito

apreço pela pintura dos impressionistas

anos (não se sabem bem as circunstâncias)

franceses, embora o rótulo de

tocou para Madame Mauté de Fleurville,

impressionista – que ele renegava –

que teve o mérito de descobrir seus

persista, envolvendo sua música em

dons excepcionais e se dispôs a lhe dar

uma névoa de mal-entendidos.

aulas gratuitas. Fora aluna de Chopin e, quando conheceu Debussy, era sogra

Poucos músicos mostraram-se, como

de Paul Verlaine, um dos primeiros

Debussy, tão capazes de constante

poetas musicados pelo compositor.

renovação. Suas primeiras obras trazem

Aos dez anos, o menino entrava para o

as marcas do final do Romantismo e do

Conservatório de Paris, onde estudou

wagnerismo – mas evidenciam também

durante doze anos. Teve assim sólida

a busca de novos caminhos. A Fantasia

formação musical, apesar de não se

para piano e orquestra se inclui entre

adaptar ao autoritarismo da instituição

os trabalhos exigidos do jovem bolsista

e à natureza dos habituais concursos

do prêmio Roma – foi seu quarto e

de piano. Nas férias, contratado como

último envio. Revela a influência de

pianista acompanhador pela baronesa

Fauré e adota o princípio cíclico à

von Meck, a mecenas de Tchaikovsky,

moda de Vincent d’Indy e César

Debussy viajou para a Rússia, a Itália

Franck. Possui a forma tripartida

e a Áustria. Em 1884, ganhou o Prix

de um concerto tradicional.

de Rome, mas acabou por abandonar a Villa Médicis, classificando-a como uma

O Andante ma non troppo inicial

usina de tédio e recusando-se a participar

apresenta dois temas: o primeiro

da solene cerimônia final de entrega dos

aparece já na introdução; o segundo,

prêmios. De volta a Paris, frequenta a

de gracioso caráter melódico, bem mais

Librairie de l’Art, reduto dos simbolistas

tarde. Os dois temas se sobrepõem na


Paris, França, 1918

reexposição em fortissimo. No Lento e molto expressivo segundo movimento, o solista mostra-se mais independente da orquestra. Uma quasi cadenza do piano conduz ao Allegro molto final, marcado por diversas variações do tema cíclico.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 3 flautas,

2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 3 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tímpanos, percussão, 2 harpas, cordas. EDITORA Peters REPRESENTANTE Barry Editorial

A Fantasia permaneceu inédita, pois Debussy, obstinado e insatisfeito, planejava refazê-la totalmente. Após a morte do compositor, a estreia ocorreu simultaneamente em Londres (com Alfred Cortot) e em Lyon (com Marguerite Long), no dia 20 de novembro de 1919. Debussy manteve-se em constante renovação. O marco mais decisivo

PARA   O UVIR CD Debussy; Françaix;

Poulenc; Ravel – German Radio Saarbrücken-Kaiserslautern Philharmonic Orchestra – Pablo Gonzáles, regente – Florian Uhlig, piano – SWR Classic CD 93.302 – 2013 London Symphony Orchestra – Michael Tilson Thomas, regente – Nelson Freire, piano Acesse: fil.mg/dfantasiapiano

em sua trajetória foi a estreia,

PARA   L ER Jean Barraqué – Debussy

ainda no século XIX, do Prélude à

– Éditions du Seuil – 1977

L’après-midi d’un faune, sinalizando um ponto de virada para a música

Paul Griffiths – A música moderna – Zahar – 1998

moderna. Suas muitas obras-primas seguintes mostram faces diversas e, sob vários aspectos, contraditórias. Inovam sempre e sinalizam caminhos inesperados. Revelam um pensamento sonoro totalmente novo, de impacto decisivo e duradouro.

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.


JEAN SIBELIUS

43 min

Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 43

Hämeenlinna, Finlândia, 1865

1901/1902

Quando jovem, Sibelius passou dois

65 anos na época e ainda costumava

anos estudando música em Viena.

reger suas valsas com a vitalidade

Na capital austríaca, o que mais lhe

de um jovem. Sibelius apaixonou-se

chamou atenção foi a luta fanática dos

pelas valsas do velho mestre, uma

wagnerianos contra os brahmsianos.

paixão que ele guardaria por toda

A morte de Wagner, sete anos antes,

a vida. Escreveu: “Viena, naquela

não havia acirrado os ânimos; porém,

época, era ainda a velha Viena. Uma

em Viena, na ausência do mestre

cidade que vivia inteiramente de

venerado, os wagnerianos tinham

música. A força das tradições musicais

uma lenda viva em quem se apoiar:

era enorme. A atmosfera estava

Anton Bruckner, a quem Sibelius não

repleta de memórias, não apenas

chegou a conhecer pessoalmente.

dos dias de Schubert e Beethoven,

O jovem estudante tinha uma carta de

mas também do tempo de Mozart”.

apresentação de Busoni para Brahms, por quem tentou insistentemente

Sibelius começou a compor sua

ser recebido, sem sucesso. Brahms

Segunda Sinfonia no ano de 1900, na

já não tinha entusiasmo em dar

Itália. A composição ficou pronta apenas

conselhos a jovens talentos. Sibelius

em janeiro de 1902. A estreia, com a

acabou conhecendo-o, por acaso, no

Sociedade Filarmônica de Helsinque,

Café Leidinger, na época o café mais

sob a regência do compositor, marcada

famoso da cidade, mas Brahms não

para aquele mês de janeiro, teve de

demonstrou interesse pelo rapaz. Como

ser adiada para 8 de março. A obra foi

Sibelius não se sentisse pertencente

reapresentada nos dias 10, 14 e 16, e os

a qualquer uma das facções – Wagner

ingressos estavam esgotados para todas

ou Brahms –, estudou composição

as apresentações. Jamais uma obra nova

com um professor wagneriano e

havia obtido tanto sucesso na Finlândia.

orquestração com um brahmsiano... Com sua Segunda Sinfonia, pode-se Sibelius viveu intensamente seu tempo

dizer que Sibelius começou seu

em Viena. Johann Strauss filho tinha

desenvolvimento propriamente sinfônico.


Última apresentação desta obra — 2 set 2010 Yoav Talmi, regente convidado

Järvenpää, Finlândia, 1957

Antes, sua ênfase maior estava na música de câmara, o que fazia com que sua escrita orquestral fosse muito camerística. Sibelius evitava falar de suas obras. Para ele, “as composições são como as borboletas: se você tocá-las,

INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas,

2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas. EDITORA Breitkopf & Hartel

elas perdem a essência. Elas ainda serão capazes de voar, mas não serão mais tão leves”. Comparar Sibelius com qualquer outro compositor é uma tarefa extremamente difícil, pois suas obras possuem atmosferas e cores completamente novas e diferentes. Nada comparável ao que os outros compositores faziam em sua época.

PARA   O UVIR Sibelius – The 7

Symphonies; Finlandia; Valse triste – London Symphony Orchestra – Sir Colin Davis, regente – RCA Red Seal – 2004 (7 CDs) PARA   A SSISTIR Wiener

Philharmoniker – Leonard Bernstein, regente Acesse: fil.mg/ssinf2re

Sua primeira sinfonia ainda contém

PARA   L ER David Burnett James –

traços de Tchaikovsky e Bruckner,

Sibelius – The Illustrated lives of the great composers – Omnibus Press – 1989

mas a Sinfonia nº 2 é definitivamente uma obra original, prova de que nenhum gênero musical é tão antigo que não possa ser sempre trabalhado

Andrew Barnett – Sibelius – Yale University Press – 2010

e renovado. Bastou a força do talento de um compositor como Sibelius para trazer novos ares para a Sinfonia. A Sinfonia nº 2 foi revisada pelo compositor logo após a estreia, e a nova versão teve sua primeira apresentação em Estocolmo, em 10 de novembro de 1903, regida pelo irmão de sua esposa, o compositor e regente Armas Järnefelt.

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.


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Orquestra Filarmônica de Minas Gerais DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR REGENTE ASSOCIADO  Marcos

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla associado Ara Harutyunyan – Spalla assistente Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Joanna Bello Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Hyu-Kyung Jung **** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch VIOLAS João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina

* principal

Arakaki

VIOLONCELOS Philip Hansen * Robson Fonseca *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Lucas Barros William Neres CONTRABAIXOS Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano FLAUTAS Cássia Lima* Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais*** Andrew Huntriss Francisco Silva

** principal associado

Fabio Mechetti

TROMPAS Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado TROMBONES Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBA Eleilton Cruz * TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas *

GERENTE Jussan Fernandes INSPETORA Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira ARQUIVISTA Ana Lúcia Kobayashi ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar

PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira HARPAS Cleménce Boinot * Jennifer Campbell ***** TECLADOS Ayumi Shigeta *

*** principal assistente **** principal assistente substituta


GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

Instituto Cultural Filarmônica

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

CONSELHO ADMINISTRATIVO PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman PRESIDENTE Roberto Mário Soares CONSELHEIROS Angela Gutierrez Arquimedes Brandão Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO Estêvão Fiuza

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers EQUIPE TÉCNICA GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

EQUIPE ADMINISTRATIVA

JOVEM APRENDIZ Yana Araújo

GERENTE ADMINISTRATIVOFINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE RECURSOS HUMANOS Quézia Macedo Silva

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães ANALISTAS ADMINISTRATIVOS ASSESSORA DE João Paulo de Oliveira PROGRAMAÇÃO Paulo Baraldi MUSICAL Gabriela de Souza ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho PRODUTORES Luis Otávio Rezende SECRETÁRIA Narren Felipe EXECUTIVA Flaviana Mendes ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO ASSISTENTE Marciana Toledo ADMINISTRATIVA Mariana Garcia Cristiane Reis Renata Gibson Renata Romeiro ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS ANALISTA DE Vivian Figueiredo MARKETING DE RELACIONAMENTO RECEPCIONISTA Mônica Moreira Meire Gonçalves

ANALISTAS DE AUXILIAR MARKETING E PROJETOS ADMINISTRATIVO DIRETORA DE Itamara Kelly Pedro Almeida COMUNICAÇÃO Mariana Theodorica Jacqueline Guimarães AUXILIARES DE Ferreira ASSISTENTE DE SERVIÇOS GERAIS MARKETING DE Ailda Conceição DIRETORA DE RELACIONAMENTO Rose Mary de Castro MARKETING E PROJETOS Eularino Pereira Zilka Caribé MENSAGEIROS ASSISTENTE Bruno Rodrigues DE PRODUÇÃO Douglas Conrado Rildo Lopez

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃO Pedro Vianna Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL Rodrigo Brandão

FORTISSIMO novembro — nº 22 / 2017 ISSN 2357-7258 EDITORA Merrina Godinho Delgado EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale ILUSTRAÇÕES Mariana Simões FOTO DE CAPA Rafael Motta O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.


FILARMÔNICA ONLINE WWW.FILARMONICA.ART.BR Concertos — novembro DIA 5, 11h JUVENTUDE / ERA UMA VEZ TRÊS CONTOS UNIVERSAIS

Humperdinck Tchaikovsky Stravinsky

DIA 11, 18h FORA DE SÉRIE / BARROCO ITALIANO

D. Scarlatti Albinoni Corelli Tartini Locatelli Geminiani Stravinsky

DIAS 16 E 17, 20h30

Torne-se um Amigo da Filarmônica e colabore com os projetos educacionais da Orquestra. Os recursos arrecadados pelo programa Amigos ajudam a realizar os Concertos Didáticos, Concertos para a Juventude, Festival Tinta Fresca e Laboratório de Regência. Destine parte do seu Imposto de Renda até 29 de dezembro ou faça uma contribuição direta. Juntos podemos transformar a vida de milhares de jovens.

PRESTO / VELOCE

Nunes Garcia Weber Neukomm

Para contribuir ou para mais informações, acesse o site www.filarmonica.art.br/amigos ou ligue para 3219-9029.

DIAS 23 E 24, 20h30 ALLEGRO / VIVACE

Walton Debussy Sibelius

DIA 30, 20h30

ASSESSORIA DE RELACIONAMENTO

PRESTO

(31) 3219-9009 | assinatura@filarmonica.art.br

Schwantner E. Álvares Tchaikovsky

AMIGOS DA FILARMÔNICA (31) 3219-9029 | amigos@filarmonica.art.br

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

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para  melhor apreciar  um  concerto

CONVERSA O silêncio é o espaço da música. Por isso, evite conversas ou comentários durante a execução das obras.

PONTUALIDADE Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de acesso à sala de concertos serão fechadas. APARELHOS CELULARES Não se esqueça de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho eletrônico. O som e a luz atrapalham a orquestra e o público. CUIDADOS COM A SALA Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira. Também evite balançar-se nela, pois, além de estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.

TOSSE A tosse perturba a concentração. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha. CRIANÇAS Não é recomendável a presença de menores de 8 anos nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha assentos próximos aos corredores para que você possa sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis. APLAUSOS Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

COMIDAS E BEBIDAS Não são permitidas no interior da sala de concertos.

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO Não são permitidas durante os concertos.

RUA PIUM-Í, 229

RUA JUIZ DE FORA, 1.257

RUA LUDGERO DOLABELA, 738

CRUZEIRO

SANTO AGOSTINHO

GUTIERREZ


COMUNICAÇÃO ICF

MANTENEDOR

CA: 0020/001/2016

PATROCÍNIO

APOIO INSTITUCIONAL

DIVULGAÇÃO

REALIZAÇÃO

Sala Minas Gerais

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

WW W.FILARMONIC A . AR T. BR

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