Março de 2018 | Allegro e Vivace 2

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FORTISSIMO Nº 4 — 2018

ALLEGRO VIVACE

22 / MAR

23 / MAR


MinistĂŠrio da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam

ALLEGRO VIVACE

Fabio Mechetti, regente Dmitry Masleev, piano

22 / MAR

23 / MAR


PROGRAMA

NIKOLAI RIMSKY-KORSAKOV IGOR STRAVINSKY

A noiva do Czar: Abertura

Sinfonia nº 1 em Mi bemol maior, op. 1 Allegro moderato Scherzo Largo Finale

INTERVALO

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY

Concerto para piano nº 1 em si bemol menor, op. 23 Allegro non troppo e molto maestoso Andantino semplice – Prestissimo Allegro con fuoco


FOTO: ALEXANDRE REZENDE



FOTO: EUGÊNIO SÁVIO

CAROS AMIGOS E AMIGAS,

sua reverência pela tradição romântica e nacionalista, exemplificada pelo mestre e modelo inicial de sua carreira, Rimsky-Korsakov.

Apresentamos hoje um programa dedicado à riqueza e profundidade da

Damos boas-vindas ao pianista russo

música russa. Da alegria e charme da

Dmitry Masleev, vencedor do Concurso

Abertura da ópera A noiva do Czar, de

Internacional de Piano Tchaikovsky

Rimsky-Korsakov, à popularidade abso-

em 2015. Ele nos brindará com uma

luta que o Primeiro concerto para piano

das mais inspiradoras interpretações

de Tchaikovsky simboliza, a Filarmônica

dessa obra emblemática do repertório

oferece a oportunidade de convivermos

pianístico do Romantismo russo.

com um repertório estimulante e vivo. Uma noite inesquecível. Da primeira obra sinfônica concebida por Igor Stravinsky extraímos

FABIO MECHETTI


regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

FABIO MECHETTI

Diretor Artístico e Regente Titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escandinávia, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras. Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.


Vencedor do Concurso Internacional Tchaikovsky em 2015, Dmitry Masleev recebeu o Primeiro Prêmio e o destaque internacional com apoio da audiência, do júri e da mídia. Suas apresentações nas duas primeiras temporadas estabeleceram seu perfil como “um futuro excelente pianista” (La Croix) com um “brilho virtuoso” (The Financial Times) e “musicalidade de proporções metafísicas” (Neue Musikzeitung). A estreia no Carnegie Hall em 2017 foi um sucesso. Na atual temporada, Masleev retorna a Berlim para recital no festival Young Euro Classics, estreia no Concertgebouw de Amsterdã e na Blüthner Series em Londres, realiza turnês com orquestras nas Américas do Norte e do Sul e acompanha o lançamento mundial de sua primeira gravação solo, para o selo Melodiya. O pianista será destaque no programa Stars von Morgen, do canal de TV europeu ARTE. França e Alemanha são dois importantes destinos de Masleev. Ele se apresentou com as orquestras Filarmônica e Sinfônica de Munique e tem agenda com a Orquestra Sinfônica da Rádio de Berlim, a Sinfônica de Bamberg e a Orquestra

FOTO: ALIKHAN PHOTOGRAPHY

DMITRY MASLEEV

Sinfônica da Rádio de Stuttgart. Na França, suas aparições na Philharmonie de Paris abriram caminho para um recital solo na Fundação Louis Vuitton e uma turnê asiática com a Orquestra Filarmônica da Rádio França e Mikko Franck. Ele já foi ouvido nos festivais La Roque d’Anthéron, Beauvais, Klavierfestival Ruhr, Rheingau, Mecklenburg-Vorpommern e Bad Kissingen. Esta temporada inclui, ainda, uma residência artística no Bodensee Festival e turnê nos Estados Unidos com a Orquestra Sinfônica Estatal de Moscou. Masleev se apresentou em duo com o pianista russo Boris Berezovsky, que o descreve como “uma descoberta e um pianista brilhante”. Nascido e criado na Sibéria, Masleev estudou no Conservatório de Moscou com Mikhail Petukhov e na Academia Internacional de Música no Lago Como.


NIKOLAI

RIMSKY-KORSAKOV

Tikhvin, Rússia, 1844 – Lyubensk, Rússia, 1908

A NOIVA DO CZAR: ABERTURA

1898 / 6 minutos

Das quinze óperas de Rimsky-Kor-

cuidava da direção artística e dire-

sakov, onze foram compostas na

ção de cena. Rachmaninov uma vez

sua última década e meia de vida,

escreveu, lembrando-se dos seus

entre os anos 1894 e 1907. Quando

anos de juventude, quando traba-

ele decidiu voltar-se com força total

lhava na Ópera Privada de Moscou:

para a composição de óperas, os

“Mamontov era uma personalidade

russos estavam experimentando

impressionante em Moscou. Era um

uma efervescência cultural sem

amigo sincero e mecenas de todo

precedentes, incrementada pelo

mundo que fosse talentoso nas

sucesso das óperas de Tchaikovsky,

esferas da literatura, arte e música”.

morto em 1893. Mas tamanho empreendimento – a composição de

A cooperação entre os membros

onze óperas em quatorze anos –

da Ópera Privada de Moscou e

não teria se concretizado sem o

Rimsky-Korsakov iniciou-se em

surgimento de Savva Mamontov

1897, quando Mamontov decidiu

em sua vida, seu novo mecenas.

estrear, em dezembro, sua ópera

Mamontov era um rico industrial,

Sadko, composta no ano anterior

empresário e mercador de Moscou.

e recém-rejeitada pela direção dos

Amante das artes, especialmente da

Teatros Imperiais Russos. Ao sucesso

ópera, decidiu, em 1885, enfrentar

dessa primeira produção seguiram-

o monopólio dos Teatros Imperiais

se mais nove óperas, quase todas

Russos (que montavam praticamen-

estreadas pela trupe de Mamontov.

te só óperas italianas), ao fundar a Ópera Privada de Moscou, uma companhia que incluía orquestra, regentes, cantores, poetas e artistas plásticos, dedicada exclusivamente à promoção de óperas de compositores russos. O próprio Mamontov

Instrumentação Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, harpa, cordas.


Primeira apresentação com a Filarmônica

A noiva do Czar, baseada no drama

Na Abertura da ópera, dois temas

homônimo de Lev Mey e com libreto

dominam a cena, ambos executa-

de Ilia Tyumenev, foi estreada em 3

dos pelos violinos e madeiras: o

de novembro de 1899 pela Ópera

primeiro, extremamente enérgico e

Privada de Moscou, sob a regência

vigoroso, e o segundo, doce e lírico.

de Mikhail Ippolitov-Ivanov. A ópera

Os dois temas são desenvolvidos

conta a história de Marfa, cuja be-

e reexpostos até o ponto em que

leza estonteante é disputada pelo

atingimos uma seção explosiva que

aristocrata Likov, pelo próprio Czar

parece nos conduzir ao fechamento

Ivan, o Terrível, e por Gryaznoy,

da obra. Porém, de súbito, para nossa

um de seus guarda-costas. Escrita

surpresa, Rimsky-Korsakov introduz

no estilo de Tchaikovsky, A noiva

um terceiro tema, contemplativo,

do Czar é repleta daquele lirismo

na flauta, oboé e primeiros violinos,

vocal abundante que Rimsky-Kor-

e a Abertura termina inesperada-

sakov havia abandonado em suas

mente suave.

primeiras óperas. A orquestra exuberante auxilia na construção das cenas, preparando as atmosferas e apoiando os personagens, ao enfatizar suas melodias e realçar suas características psicológicas.

Guilherme Nascimento Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

Referências Para ouvir CD Rimsky-Korsakov – The Tsar’s bride – Kirov Opera & Orchestra – Valery Gergiev, regente – Philips – 1999 (2 CDs)

Para assistir RTE National Symphony Orchestra – Tung-Chieh Chuang, regente – Acesse: fil.mg/rkczar

Para ler Nikolai RimskyKorsakov – Ma vie musicale – Pierre Lafitte – 1914

Para ler Richard Taruskin – On Russian music – University of California Press – 2009 Editora Belaieff


IGOR

STRAVINSKY

Oranienbaum, atual Lomonosov, Rússia, 1882 – Nova York, Estados Unidos, 1971

SINFONIA Nº 1 EM MI BEMOL MAIOR, OP. 1

1905/1907 / 34 minutos

Igor Stravinsky é reconhecido, dentre

orientá-lo uma vez que ele avan-

outras coisas, por um estilo musical

çasse em seus estudos musicais,

diversificado que, ao longo dos anos,

incumbindo-lhe, para este fim, de

abrangeu um primitivismo musical

compor uma sonata para piano e

de matriz eslava, um neoclassicismo

uma sinfonia.

irônico e rigorosamente formal e um serialismo idiossincrático. Filho

Os trabalhos na Sinfonia em mi bemol

do mais aclamado baixo-barítono

maior, op. 1, começaram em 1904,

do mundo operístico russo da épo-

logo após a conclusão da Sonata

ca, Fiódor Stravinsky, o jovem Igor

para piano em fá sustenido maior. No

cresceu habituado a óperas, teatros,

verão de 1905, Stravinsky concluiu

ensaios e familiarizado com os mais

o primeiro rascunho de uma obra

célebres cantores e compositores da

de modelo convencional em quatro

cena musical de São Petersburgo. Sua

movimentos. Ao longo do trabalho

orientação formal em composição

de orquestração, o rascunho foi

teve início tardiamente em 1901,

substancialmente modificado em

pelas mãos de Fiódor Akimenko

razão das orientações semanais

e Vasily Kalafaty, ambos pupilos

de prática composicional e instru-

de Nikolai Rimsky-Korsakov, seu

mentação que passara a receber de

futuro mentor. No verão de 1902,

Rimsky-Korsakov a partir do outono

por sugestão de Vladmir Rimsky-

de 1905. Embora o segundo e o

Korsakov, filho do compositor e

terceiro movimentos da Sinfonia

seu colega no curso de Direito da

tenham sido estreados em 29 de

Universidade de São Petersburgo, Stravinsky visitou Heidelberg a fim de mostrar seu portfólio ao reputado professor do Conservatório de São Petersburgo, que ali se encontrava de férias. Rimsky-Korsakov aceitou

Instrumentação Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 3 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.


Primeira apresentação com a Filarmônica

abril de 1907, os dois outros só

da linguagem de Stravinsky que

foram finalizados no verão de 1907,

aparecerão de modo mais madu-

e a obra completa estreada na noi-

ro nos balés O Pássaro de Fogo e

te de 22 de janeiro de 1908, pela

Petrushka. Se, para seu compositor,

Orquestra da Corte, num concerto

a Sinfonia nº 1 não seja mais do que

que, para Stravinsky, marca sua

“um documento que pela enésima

estreia oficial como compositor.

vez mostre como não compor”, para seu contemporâneo, o compositor

Laboratório de composição e exem-

Miaskovisky, ela é “o reservatório

plar da ainda incipiente prática de

para o qual escoaram todas as fon-

importação de temas e ideias de

tes que alimentaram [Stravinsky] e

outros compositores, a Sinfonia nº 1

contribuíram para a formação de seu

é reminiscente das sinfonias de

gosto”. Embora juvenil, a Sinfonia

Tchaikovsky e, especialmente, da

nº 1 faz ouvir em toda sua potência

Quinta, da Sétima e da Oitava sin-

a música sinfônica russa do final do

fonias de Glazunov. A obra agre-

século XIX e começo do século XX, e

ga ainda referências diversas: da

é com ela que Stravinsky inaugura

Eroica de Beethoven à Sinfonia em

sua carreira composicional.

dó menor, op. 12, de Sergei Taneyev, incluindo elementos de Schumann, Rimsky-Korsakov, Sibelius, Scriabin, Borodin e outros. Ela – e o Scherzo em especial – anuncia aspectos

Igor Reyner Pianista, Mestre em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais e Doutor em Literatura pelo King’s College London.

Referências Para ouvir CD Stravinsky conducts Stravinsky – Symphonies and Concertos – Columbia Symphony Orchestra – Igor Stravinsky, regente – Sony Classical – 2015 (3 CDs)

Para assistir Tbilisi Symphony Orchestra | Vakhtang Kakhidze, regente Acesse: fil.mg/ssinf1

Para ler Igor Stravinski – Poética Musical em 6 Lições – Jorge Zahar – 1996/2000 Para ler Igor Stravinski e Robert Craft – Conversas com Igor Stravinski – Perspectiva – 2010

Editora Rob Forbeg – Ricordi Berlim Representante: Melos Ediciones Musicales S.A., Buenos Aires


PIOTR ILITCH

TCHAIKOVSKY

Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893

CONCERTO PARA PIANO Nº 1 EM SI BEMOL MENOR, OP. 23

1874/1875 / 32 minutos

Um toque imperativo de quatro

estiver nas mãos de um talentoso

trompas em uníssono, em quatro

executante”. E completou: “nes-

notas, contrapostas por poderosos

se círculo há muita poesia e uma

acordes da orquestra preparam

grande quantidade de tentadoras

o ouvinte para o célebre tema da

possibilidades de combinação”.

mais popular obra do gênero, reconhecida como “concerto para

Tchaikovsky escreveu três concer-

piano por excelência”. Logo aos

tos para piano e orquestra, sendo o

primeiros esboços do Concerto,

último incompleto, e um Concerto-

Tchaikovsky declarara: “estou for-

Fantasia. Inspirado no virtuosismo

çando meu cérebro para solucionar

do discípulo Sergei Taneyev, escre-

passagens de piano”. Assim como

veu o Concerto nº 1 e dedicou-o ao

Mozart, seu compositor predileto,

pianista Nikolai Rubinstein, funda-

ele considerava que a execução da

dor do Conservatório de Moscou.

parte solo de um concerto deveria

Rubinstein, que dez anos antes ha-

superar em brilho e virtuosidade o

via convidado o compositor a assu-

solo instrumental de outros gêne-

mir o cargo de professor naquela

ros musicais. Tchaikovsky ampliou

instituição – hoje Conservatório

a definição do termo concerto –

Tchaikovsky –, demonstraria logo

traduzível do italiano como acerto

que a homenagem não fora a mais

ou concordância – para “embate”.

acertada. Suas críticas foram tão

Em suas próprias palavras, o novo

severas que Tchaikovsky viria a

gênero, passado de dueto a duelo, reúne dois adversários: “de um lado a orquestra, com toda a sua força e inesgotável riqueza de colorido; de outro o piano, um adversário menor, porém forte de espírito, que sairá frequentemente vitorioso se

Instrumentação 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.


Última apresentação 28/03/2013 Fabio Mechetti, regente Vladimir Feltsman, piano

guardar cada palavra: “meu concer-

com a honra que o senhor me con-

to era de difícil execução e absolu-

feriu ao dedicar-me essa obra de

tamente sem valor; determinadas

arte magnífica, arrebatadora em

passagens eram lugares-comuns,

todos os sentidos. As ideias são tão

outras de tal forma amadorísticas

originais, tão generosas, tão cheias

que de maneira alguma teriam

de força, e os detalhes, cujo grande

salvação. Em seu todo a obra era

número não prejudica a clareza e a

má, trivial e vulgar”. Amargamente

unidade da obra, tão interessantes!

decepcionado, o compositor alegou:

A forma é tão perfeita, tão madura

“não trocarei uma única nota!”, e

(...)”. E mais adiante: “Fiquei aturdido

assim fez. Viria, sim, a trocar a de-

ao desejar acompanhar todos os

dicatória, redirecionada ao grande

detalhes de sua composição, cuja

regente Hans von Bülow, discípulo

qualidade me dominou, assim como

e genro de Franz Liszt. Von Bülow

a todos a quem foi apresentada e

estreou a obra em Boston, Estados

que a receberam entusiasticamente;

Unidos, em 1875, e mais tarde na

com a mesma intensidade desse

Alemanha, conferindo ao concerto

entusiasmo desejo apresentar-lhe

o status de obra-prima cosmopolita.

minhas congratulações”.

Sucesso absoluto em todo o mundo até hoje, a obra suscitou de Von Bülow os mais entusiásticos elogios ao compositor: “Estou orgulhoso

Marcelo Corrêa Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.

Referências Para ouvir CD Martha Argerich – Royal Philharmonic Orchestra – Charles Dutoit, regente – Martha Argerich, piano – Deutsche Grammophon – 2007

Para assistir Berlin Philharmonic Orchestra | Herbert von Karajan, regente – Evgeny Kissin, piano – Acesse: fil.mg/tpiano1

Para ler François René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990

Editora Breitkopf & Härtel


FOTO: DANIELA PAOLIELLO

SEJA AMIGO DA FILARMÔNICA O ANO TODO Contribuições diretas ou incentivadas são sempre bem-vindas. As incentivadas podem ser abatidas no IRPF do ano seguinte. Informe-se! (31) 3219-9029 / amigos@filarmonica.art.br www.filarmonica.art.br/amigos


ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Fabio Mechetti Diretor Artístico e Regente Titular

Marcos Arakaki Regente Associado

Primeiros Violinos

Violoncelos

Anthony Flint – Spalla

Philip Hansen *

Catherine Carignan *

Rommel Fernandes –

Robson Fonseca ***

Victor Morais ***

Spalla associado

Camila Pacífico

Andrew Huntriss

Ara Harutyunyan –

Camilla Ribeiro

Francisco Silva

Spalla assistente

Eduardo Swerts

Ana Paula Schmidt

Emília Neves

Ana Zivkovic

Lina Radovanovic

Alma Maria Liebrecht *

Gerente

Arthur Vieira Terto

Lucas Barros

Evgueni Gerassimov ***

Jussan Fernandes

Bojana Pantovic

William Neres

Gustavo Garcia Trindade

Dante Bertolino Joanna Bello

Contrabaixos

Fagotes

Harpa Cleménce Boinot *

Teclados Ayumi Shigeta *

Trompas

José Francisco dos Santos

Inspetora

Lucas Filho

Karolina Lima

Roberta Arruda

Nilson Bellotto *

Rodrigo Bustamante

André Geiger ***

Rodrigo M. Braga

Marcelo Cunha

Rodrigo de Oliveira

Marcos Lemes

Marlon Humphreys *

Pablo Guiñez

Érico Fonseca **

Rossini Parucci

Daniel Leal ***

Arquivista

Walace Mariano

Tássio Furtado

Ana Lúcia Kobayashi

Segundos Violinos Frank Haemmer * Hyu-Kyung Jung **** Gideôni Loamir

Flautas

Fabio Ogata

Trompetes

Trombones

Assistente Administrativa Débora Vieira

Assistentes

Jovana Trifunovic

Cássia Lima *

Mark John Mulley *

Claudio Starlino

Luka Milanovic

Renata Xavier ***

Diego Ribeiro **

Jônatas Reis

Martha de Moura Pacífico

Alexandre Braga

Wagner Mayer ***

Matheus Braga

Elena Suchkova

Renato Lisboa

Radmila Bocev Rodolfo Toffolo

Oboés

Tiago Ellwanger

Alexandre Barros *

Valentina Gostilovitch

Públio Silva ***

Violas João Carlos Ferreira * Roberto Papi ***

Israel Muniz Moisés Pena

Clarinetes

Tuba

de Montagem Rodrigo Castro

Eleilton Cruz *

Tímpanos

Montadores André Barbosa

Patricio Hernández

Hélio Sardinha

Pradenas *

Jeferson Silva

Percussão

Flávia Motta

Marcus Julius Lander *

Gerry Varona

Jonatas Bueno ***

Rafael Alberto *

Gilberto Paganini

Ney Franco

Daniel Lemos ***

Juan Díaz

Alexandre Silva

Sérgio Aluotto

Katarzyna Druzd

Supervisor

Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar

Werner Silveira

Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina

* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal assistente substituta ***** musicista convidado(a)


Governador do Estado de Minas Gerais

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Fernando Damata Pimentel

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Vice-governador do Estado de Minas Gerais

Secretário de Estado Adjunto de Cultura de

Antônio Andrade

Minas Gerais João Batista Miguel

INSTITUTO CULTURAL FILARMÔNICA

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público — Lei 14.870 / Dez 2003

Conselho Administrativo

Equipe Técnica

Equipe Administrativa

Sala Minas Gerais

Gerente de

Gerente Administrativo- Gerente de

Presidente emérito

Comunicação

financeira

Infraestrutura

Jacques Schwartzman

Merrina Godinho

Ana Lúcia Carvalho

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Presidente Roberto Mário Soares

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Produção Musical

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Técnicos de Áudio Analistas

e de Iluminação

Administrativos

Pedro Vianna Rafael Franca

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Bruno Volpini

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Paulo Baraldi

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Gabriela de Souza

Fernando de Almeida

Assistente Operacional Analista Contábil

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Produtores

Marco Antônio Pepino

Luis Otávio Rezende

Marco Antônio Soares da

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Secretária Executiva Flaviana Mendes

Mauricio Freire

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Diretor Presidente Diomar Silveira

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de Relacionamento Diretor Administrativo- Mônica Moreira

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financeiro

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Diretora de Comunicação Itamara Kelly

Auxiliar Administrativo Pedro Almeida

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Março nº 4 / 2018 ISSN 2357-7258

Analistas de Marketing e Projetos

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No Haus München música e gastronomia se harmonizam.

Apresentando seu ingresso, compre um prato e ganhe outro para seu acompanhante.*

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Rua Juiz de Fora, 1257 - Belo Horizonte, MG | Telefone: (31) 3291-6900 *Promoção válida para prato de igual ou menor valor.


NO CONCERTO... Seja pontual.

Cuide da Sala Minas Gerais.

Traga seu ingresso ou cartão de assinante.

Não coma ou beba.

Desligue o celular (som e luz).

Deixe para aplaudir ao fim de cada obra.

Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.

Se puder, devolva seu programa de concerto.

Faça silêncio e evite tossir.

Evite trazer crianças abaixo de 8 anos.

AGENDA

N A C A PA

Abril / 2018

DIAS 5 E 6, 20h30 Presto e Veloce DIA 14, 18h Fora de Série / França DIAS 26 E 27, 20h30 Allegro e Vivace

Dmitry Masleev Foto: Alikhan Photography

Restaurantes

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

Rua Pium-í, 229 Cruzeiro

Rua Juiz de Fora, 1.257 Santo Agostinho


MANT ENEDOR

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Sala Minas Gerais Rua Tenente Brito Melo, 1.090 - Barro Preto CEP 30.180-070     | Belo Horizonte – MG (31) 3219.9000  | Fax (31) 3219.9030

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