FORTISSIMO Nº 4 — 2018
ALLEGRO VIVACE
22 / MAR
23 / MAR
MinistĂŠrio da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam
ALLEGRO VIVACE
Fabio Mechetti, regente Dmitry Masleev, piano
22 / MAR
23 / MAR
PROGRAMA
NIKOLAI RIMSKY-KORSAKOV IGOR STRAVINSKY
A noiva do Czar: Abertura
Sinfonia nº 1 em Mi bemol maior, op. 1 Allegro moderato Scherzo Largo Finale
INTERVALO
PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY
Concerto para piano nº 1 em si bemol menor, op. 23 Allegro non troppo e molto maestoso Andantino semplice – Prestissimo Allegro con fuoco
FOTO: ALEXANDRE REZENDE
FOTO: EUGÊNIO SÁVIO
CAROS AMIGOS E AMIGAS,
sua reverência pela tradição romântica e nacionalista, exemplificada pelo mestre e modelo inicial de sua carreira, Rimsky-Korsakov.
Apresentamos hoje um programa dedicado à riqueza e profundidade da
Damos boas-vindas ao pianista russo
música russa. Da alegria e charme da
Dmitry Masleev, vencedor do Concurso
Abertura da ópera A noiva do Czar, de
Internacional de Piano Tchaikovsky
Rimsky-Korsakov, à popularidade abso-
em 2015. Ele nos brindará com uma
luta que o Primeiro concerto para piano
das mais inspiradoras interpretações
de Tchaikovsky simboliza, a Filarmônica
dessa obra emblemática do repertório
oferece a oportunidade de convivermos
pianístico do Romantismo russo.
com um repertório estimulante e vivo. Uma noite inesquecível. Da primeira obra sinfônica concebida por Igor Stravinsky extraímos
FABIO MECHETTI
regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
FABIO MECHETTI
Diretor Artístico e Regente Titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escandinávia, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras. Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.
Vencedor do Concurso Internacional Tchaikovsky em 2015, Dmitry Masleev recebeu o Primeiro Prêmio e o destaque internacional com apoio da audiência, do júri e da mídia. Suas apresentações nas duas primeiras temporadas estabeleceram seu perfil como “um futuro excelente pianista” (La Croix) com um “brilho virtuoso” (The Financial Times) e “musicalidade de proporções metafísicas” (Neue Musikzeitung). A estreia no Carnegie Hall em 2017 foi um sucesso. Na atual temporada, Masleev retorna a Berlim para recital no festival Young Euro Classics, estreia no Concertgebouw de Amsterdã e na Blüthner Series em Londres, realiza turnês com orquestras nas Américas do Norte e do Sul e acompanha o lançamento mundial de sua primeira gravação solo, para o selo Melodiya. O pianista será destaque no programa Stars von Morgen, do canal de TV europeu ARTE. França e Alemanha são dois importantes destinos de Masleev. Ele se apresentou com as orquestras Filarmônica e Sinfônica de Munique e tem agenda com a Orquestra Sinfônica da Rádio de Berlim, a Sinfônica de Bamberg e a Orquestra
FOTO: ALIKHAN PHOTOGRAPHY
DMITRY MASLEEV
Sinfônica da Rádio de Stuttgart. Na França, suas aparições na Philharmonie de Paris abriram caminho para um recital solo na Fundação Louis Vuitton e uma turnê asiática com a Orquestra Filarmônica da Rádio França e Mikko Franck. Ele já foi ouvido nos festivais La Roque d’Anthéron, Beauvais, Klavierfestival Ruhr, Rheingau, Mecklenburg-Vorpommern e Bad Kissingen. Esta temporada inclui, ainda, uma residência artística no Bodensee Festival e turnê nos Estados Unidos com a Orquestra Sinfônica Estatal de Moscou. Masleev se apresentou em duo com o pianista russo Boris Berezovsky, que o descreve como “uma descoberta e um pianista brilhante”. Nascido e criado na Sibéria, Masleev estudou no Conservatório de Moscou com Mikhail Petukhov e na Academia Internacional de Música no Lago Como.
NIKOLAI
RIMSKY-KORSAKOV
Tikhvin, Rússia, 1844 – Lyubensk, Rússia, 1908
A NOIVA DO CZAR: ABERTURA
1898 / 6 minutos
Das quinze óperas de Rimsky-Kor-
cuidava da direção artística e dire-
sakov, onze foram compostas na
ção de cena. Rachmaninov uma vez
sua última década e meia de vida,
escreveu, lembrando-se dos seus
entre os anos 1894 e 1907. Quando
anos de juventude, quando traba-
ele decidiu voltar-se com força total
lhava na Ópera Privada de Moscou:
para a composição de óperas, os
“Mamontov era uma personalidade
russos estavam experimentando
impressionante em Moscou. Era um
uma efervescência cultural sem
amigo sincero e mecenas de todo
precedentes, incrementada pelo
mundo que fosse talentoso nas
sucesso das óperas de Tchaikovsky,
esferas da literatura, arte e música”.
morto em 1893. Mas tamanho empreendimento – a composição de
A cooperação entre os membros
onze óperas em quatorze anos –
da Ópera Privada de Moscou e
não teria se concretizado sem o
Rimsky-Korsakov iniciou-se em
surgimento de Savva Mamontov
1897, quando Mamontov decidiu
em sua vida, seu novo mecenas.
estrear, em dezembro, sua ópera
Mamontov era um rico industrial,
Sadko, composta no ano anterior
empresário e mercador de Moscou.
e recém-rejeitada pela direção dos
Amante das artes, especialmente da
Teatros Imperiais Russos. Ao sucesso
ópera, decidiu, em 1885, enfrentar
dessa primeira produção seguiram-
o monopólio dos Teatros Imperiais
se mais nove óperas, quase todas
Russos (que montavam praticamen-
estreadas pela trupe de Mamontov.
te só óperas italianas), ao fundar a Ópera Privada de Moscou, uma companhia que incluía orquestra, regentes, cantores, poetas e artistas plásticos, dedicada exclusivamente à promoção de óperas de compositores russos. O próprio Mamontov
Instrumentação Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, harpa, cordas.
Primeira apresentação com a Filarmônica
A noiva do Czar, baseada no drama
Na Abertura da ópera, dois temas
homônimo de Lev Mey e com libreto
dominam a cena, ambos executa-
de Ilia Tyumenev, foi estreada em 3
dos pelos violinos e madeiras: o
de novembro de 1899 pela Ópera
primeiro, extremamente enérgico e
Privada de Moscou, sob a regência
vigoroso, e o segundo, doce e lírico.
de Mikhail Ippolitov-Ivanov. A ópera
Os dois temas são desenvolvidos
conta a história de Marfa, cuja be-
e reexpostos até o ponto em que
leza estonteante é disputada pelo
atingimos uma seção explosiva que
aristocrata Likov, pelo próprio Czar
parece nos conduzir ao fechamento
Ivan, o Terrível, e por Gryaznoy,
da obra. Porém, de súbito, para nossa
um de seus guarda-costas. Escrita
surpresa, Rimsky-Korsakov introduz
no estilo de Tchaikovsky, A noiva
um terceiro tema, contemplativo,
do Czar é repleta daquele lirismo
na flauta, oboé e primeiros violinos,
vocal abundante que Rimsky-Kor-
e a Abertura termina inesperada-
sakov havia abandonado em suas
mente suave.
primeiras óperas. A orquestra exuberante auxilia na construção das cenas, preparando as atmosferas e apoiando os personagens, ao enfatizar suas melodias e realçar suas características psicológicas.
Guilherme Nascimento Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.
Referências Para ouvir CD Rimsky-Korsakov – The Tsar’s bride – Kirov Opera & Orchestra – Valery Gergiev, regente – Philips – 1999 (2 CDs)
Para assistir RTE National Symphony Orchestra – Tung-Chieh Chuang, regente – Acesse: fil.mg/rkczar
Para ler Nikolai RimskyKorsakov – Ma vie musicale – Pierre Lafitte – 1914
Para ler Richard Taruskin – On Russian music – University of California Press – 2009 Editora Belaieff
IGOR
STRAVINSKY
Oranienbaum, atual Lomonosov, Rússia, 1882 – Nova York, Estados Unidos, 1971
SINFONIA Nº 1 EM MI BEMOL MAIOR, OP. 1
1905/1907 / 34 minutos
Igor Stravinsky é reconhecido, dentre
orientá-lo uma vez que ele avan-
outras coisas, por um estilo musical
çasse em seus estudos musicais,
diversificado que, ao longo dos anos,
incumbindo-lhe, para este fim, de
abrangeu um primitivismo musical
compor uma sonata para piano e
de matriz eslava, um neoclassicismo
uma sinfonia.
irônico e rigorosamente formal e um serialismo idiossincrático. Filho
Os trabalhos na Sinfonia em mi bemol
do mais aclamado baixo-barítono
maior, op. 1, começaram em 1904,
do mundo operístico russo da épo-
logo após a conclusão da Sonata
ca, Fiódor Stravinsky, o jovem Igor
para piano em fá sustenido maior. No
cresceu habituado a óperas, teatros,
verão de 1905, Stravinsky concluiu
ensaios e familiarizado com os mais
o primeiro rascunho de uma obra
célebres cantores e compositores da
de modelo convencional em quatro
cena musical de São Petersburgo. Sua
movimentos. Ao longo do trabalho
orientação formal em composição
de orquestração, o rascunho foi
teve início tardiamente em 1901,
substancialmente modificado em
pelas mãos de Fiódor Akimenko
razão das orientações semanais
e Vasily Kalafaty, ambos pupilos
de prática composicional e instru-
de Nikolai Rimsky-Korsakov, seu
mentação que passara a receber de
futuro mentor. No verão de 1902,
Rimsky-Korsakov a partir do outono
por sugestão de Vladmir Rimsky-
de 1905. Embora o segundo e o
Korsakov, filho do compositor e
terceiro movimentos da Sinfonia
seu colega no curso de Direito da
tenham sido estreados em 29 de
Universidade de São Petersburgo, Stravinsky visitou Heidelberg a fim de mostrar seu portfólio ao reputado professor do Conservatório de São Petersburgo, que ali se encontrava de férias. Rimsky-Korsakov aceitou
Instrumentação Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 3 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.
Primeira apresentação com a Filarmônica
abril de 1907, os dois outros só
da linguagem de Stravinsky que
foram finalizados no verão de 1907,
aparecerão de modo mais madu-
e a obra completa estreada na noi-
ro nos balés O Pássaro de Fogo e
te de 22 de janeiro de 1908, pela
Petrushka. Se, para seu compositor,
Orquestra da Corte, num concerto
a Sinfonia nº 1 não seja mais do que
que, para Stravinsky, marca sua
“um documento que pela enésima
estreia oficial como compositor.
vez mostre como não compor”, para seu contemporâneo, o compositor
Laboratório de composição e exem-
Miaskovisky, ela é “o reservatório
plar da ainda incipiente prática de
para o qual escoaram todas as fon-
importação de temas e ideias de
tes que alimentaram [Stravinsky] e
outros compositores, a Sinfonia nº 1
contribuíram para a formação de seu
é reminiscente das sinfonias de
gosto”. Embora juvenil, a Sinfonia
Tchaikovsky e, especialmente, da
nº 1 faz ouvir em toda sua potência
Quinta, da Sétima e da Oitava sin-
a música sinfônica russa do final do
fonias de Glazunov. A obra agre-
século XIX e começo do século XX, e
ga ainda referências diversas: da
é com ela que Stravinsky inaugura
Eroica de Beethoven à Sinfonia em
sua carreira composicional.
dó menor, op. 12, de Sergei Taneyev, incluindo elementos de Schumann, Rimsky-Korsakov, Sibelius, Scriabin, Borodin e outros. Ela – e o Scherzo em especial – anuncia aspectos
Igor Reyner Pianista, Mestre em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais e Doutor em Literatura pelo King’s College London.
Referências Para ouvir CD Stravinsky conducts Stravinsky – Symphonies and Concertos – Columbia Symphony Orchestra – Igor Stravinsky, regente – Sony Classical – 2015 (3 CDs)
Para assistir Tbilisi Symphony Orchestra | Vakhtang Kakhidze, regente Acesse: fil.mg/ssinf1
Para ler Igor Stravinski – Poética Musical em 6 Lições – Jorge Zahar – 1996/2000 Para ler Igor Stravinski e Robert Craft – Conversas com Igor Stravinski – Perspectiva – 2010
Editora Rob Forbeg – Ricordi Berlim Representante: Melos Ediciones Musicales S.A., Buenos Aires
PIOTR ILITCH
TCHAIKOVSKY
Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893
CONCERTO PARA PIANO Nº 1 EM SI BEMOL MENOR, OP. 23
1874/1875 / 32 minutos
Um toque imperativo de quatro
estiver nas mãos de um talentoso
trompas em uníssono, em quatro
executante”. E completou: “nes-
notas, contrapostas por poderosos
se círculo há muita poesia e uma
acordes da orquestra preparam
grande quantidade de tentadoras
o ouvinte para o célebre tema da
possibilidades de combinação”.
mais popular obra do gênero, reconhecida como “concerto para
Tchaikovsky escreveu três concer-
piano por excelência”. Logo aos
tos para piano e orquestra, sendo o
primeiros esboços do Concerto,
último incompleto, e um Concerto-
Tchaikovsky declarara: “estou for-
Fantasia. Inspirado no virtuosismo
çando meu cérebro para solucionar
do discípulo Sergei Taneyev, escre-
passagens de piano”. Assim como
veu o Concerto nº 1 e dedicou-o ao
Mozart, seu compositor predileto,
pianista Nikolai Rubinstein, funda-
ele considerava que a execução da
dor do Conservatório de Moscou.
parte solo de um concerto deveria
Rubinstein, que dez anos antes ha-
superar em brilho e virtuosidade o
via convidado o compositor a assu-
solo instrumental de outros gêne-
mir o cargo de professor naquela
ros musicais. Tchaikovsky ampliou
instituição – hoje Conservatório
a definição do termo concerto –
Tchaikovsky –, demonstraria logo
traduzível do italiano como acerto
que a homenagem não fora a mais
ou concordância – para “embate”.
acertada. Suas críticas foram tão
Em suas próprias palavras, o novo
severas que Tchaikovsky viria a
gênero, passado de dueto a duelo, reúne dois adversários: “de um lado a orquestra, com toda a sua força e inesgotável riqueza de colorido; de outro o piano, um adversário menor, porém forte de espírito, que sairá frequentemente vitorioso se
Instrumentação 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.
Última apresentação 28/03/2013 Fabio Mechetti, regente Vladimir Feltsman, piano
guardar cada palavra: “meu concer-
com a honra que o senhor me con-
to era de difícil execução e absolu-
feriu ao dedicar-me essa obra de
tamente sem valor; determinadas
arte magnífica, arrebatadora em
passagens eram lugares-comuns,
todos os sentidos. As ideias são tão
outras de tal forma amadorísticas
originais, tão generosas, tão cheias
que de maneira alguma teriam
de força, e os detalhes, cujo grande
salvação. Em seu todo a obra era
número não prejudica a clareza e a
má, trivial e vulgar”. Amargamente
unidade da obra, tão interessantes!
decepcionado, o compositor alegou:
A forma é tão perfeita, tão madura
“não trocarei uma única nota!”, e
(...)”. E mais adiante: “Fiquei aturdido
assim fez. Viria, sim, a trocar a de-
ao desejar acompanhar todos os
dicatória, redirecionada ao grande
detalhes de sua composição, cuja
regente Hans von Bülow, discípulo
qualidade me dominou, assim como
e genro de Franz Liszt. Von Bülow
a todos a quem foi apresentada e
estreou a obra em Boston, Estados
que a receberam entusiasticamente;
Unidos, em 1875, e mais tarde na
com a mesma intensidade desse
Alemanha, conferindo ao concerto
entusiasmo desejo apresentar-lhe
o status de obra-prima cosmopolita.
minhas congratulações”.
Sucesso absoluto em todo o mundo até hoje, a obra suscitou de Von Bülow os mais entusiásticos elogios ao compositor: “Estou orgulhoso
Marcelo Corrêa Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.
Referências Para ouvir CD Martha Argerich – Royal Philharmonic Orchestra – Charles Dutoit, regente – Martha Argerich, piano – Deutsche Grammophon – 2007
Para assistir Berlin Philharmonic Orchestra | Herbert von Karajan, regente – Evgeny Kissin, piano – Acesse: fil.mg/tpiano1
Para ler François René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990
Editora Breitkopf & Härtel
FOTO: DANIELA PAOLIELLO
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ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
Fabio Mechetti Diretor Artístico e Regente Titular
Marcos Arakaki Regente Associado
Primeiros Violinos
Violoncelos
Anthony Flint – Spalla
Philip Hansen *
Catherine Carignan *
Rommel Fernandes –
Robson Fonseca ***
Victor Morais ***
Spalla associado
Camila Pacífico
Andrew Huntriss
Ara Harutyunyan –
Camilla Ribeiro
Francisco Silva
Spalla assistente
Eduardo Swerts
Ana Paula Schmidt
Emília Neves
Ana Zivkovic
Lina Radovanovic
Alma Maria Liebrecht *
Gerente
Arthur Vieira Terto
Lucas Barros
Evgueni Gerassimov ***
Jussan Fernandes
Bojana Pantovic
William Neres
Gustavo Garcia Trindade
Dante Bertolino Joanna Bello
Contrabaixos
Fagotes
Harpa Cleménce Boinot *
Teclados Ayumi Shigeta *
Trompas
José Francisco dos Santos
Inspetora
Lucas Filho
Karolina Lima
Roberta Arruda
Nilson Bellotto *
Rodrigo Bustamante
André Geiger ***
Rodrigo M. Braga
Marcelo Cunha
Rodrigo de Oliveira
Marcos Lemes
Marlon Humphreys *
Pablo Guiñez
Érico Fonseca **
Rossini Parucci
Daniel Leal ***
Arquivista
Walace Mariano
Tássio Furtado
Ana Lúcia Kobayashi
Segundos Violinos Frank Haemmer * Hyu-Kyung Jung **** Gideôni Loamir
Flautas
Fabio Ogata
Trompetes
Trombones
Assistente Administrativa Débora Vieira
Assistentes
Jovana Trifunovic
Cássia Lima *
Mark John Mulley *
Claudio Starlino
Luka Milanovic
Renata Xavier ***
Diego Ribeiro **
Jônatas Reis
Martha de Moura Pacífico
Alexandre Braga
Wagner Mayer ***
Matheus Braga
Elena Suchkova
Renato Lisboa
Radmila Bocev Rodolfo Toffolo
Oboés
Tiago Ellwanger
Alexandre Barros *
Valentina Gostilovitch
Públio Silva ***
Violas João Carlos Ferreira * Roberto Papi ***
Israel Muniz Moisés Pena
Clarinetes
Tuba
de Montagem Rodrigo Castro
Eleilton Cruz *
Tímpanos
Montadores André Barbosa
Patricio Hernández
Hélio Sardinha
Pradenas *
Jeferson Silva
Percussão
Flávia Motta
Marcus Julius Lander *
Gerry Varona
Jonatas Bueno ***
Rafael Alberto *
Gilberto Paganini
Ney Franco
Daniel Lemos ***
Juan Díaz
Alexandre Silva
Sérgio Aluotto
Katarzyna Druzd
Supervisor
Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar
Werner Silveira
Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina
* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal assistente substituta ***** musicista convidado(a)
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Março nº 4 / 2018 ISSN 2357-7258
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Apresentando seu ingresso, compre um prato e ganhe outro para seu acompanhante.*
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NO CONCERTO... Seja pontual.
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Se puder, devolva seu programa de concerto.
Faça silêncio e evite tossir.
Evite trazer crianças abaixo de 8 anos.
AGENDA
N A C A PA
Abril / 2018
DIAS 5 E 6, 20h30 Presto e Veloce DIA 14, 18h Fora de Série / França DIAS 26 E 27, 20h30 Allegro e Vivace
Dmitry Masleev Foto: Alikhan Photography
Restaurantes
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