Dezembro de 2018 | Presto e Veloce 12

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FORTISSIMO Nº 23 — 2018

PRESTO VELOCE

06 / DEZ

07 / DEZ


Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú apresentam

PRESTO  VELOCE

Fabio Mechetti, regente Arnaldo Cohen, piano

06 / DEZ

07 / DEZ


PROGRAMA

LUDWIG VAN BEETHOVEN

Concerto para piano nº 3 em dó menor, op. 37 Allegro con brio Largo Rondo: Allegro – Presto

INTERVALO

CHARLES GOUNOD

Sinfonia nº 1 em Ré maior

CHARLES GOUNOD

Fausto: Música de Balé

Allegro molto Allegretto moderato Scherzo: Non troppo presto Finale: Adagio – Allegro vivace

Dança das núbias: Allegretto – Tempo di Valse Cleópatra e o cálice dourado: Adagio Dança Antiga: Allegretto Dança de Cleópatra e seus escravos: Moderato maestoso Dança das donzelas troianas: Moderato con moto Dança do espelho: Allegretto Dança de Phryne: Allegro vivo


FOTO: ALEXANDRE REZENDE

CAROS AMIGOS E AMIGAS, Há dez anos, passado o concerto

Gounod, apresentamos nesta noite

inaugural da Filarmônica, Arnaldo

a música de balé de sua ópera mais

Cohen foi o primeiro solista convi-

famosa, além de uma de suas raras

dado da Orquestra. Essa antiga ami-

obras essencialmente sinfônicas,

zade se consolida neste concerto final

a Sinfonia nº 1.

das séries Presto e Veloce, quando celebramos os 70 anos daquele que

Aproveitamos a oportunidade

é um dos grandes nomes da história

para agradecer a todos aqueles

da música brasileira. Executando o

que nos prestigiaram ao longo do

Terceiro Concerto de Beethoven, Cohen

ano, esperando vê-los em breve

traduz a maturidade, honestidade

em mais uma rica temporada de

e integridade musical que definem

nossa Filarmônica!

os grandes artistas. Muito obrigado. Concluindo as celebrações dos 200 anos de nascimento de Charles

FABIO MECHETTI


regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

FABIO MECHETTI

Diretor Artístico e Regente Titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras. Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.


ARNALDO COHEN

FOTO: PHILADELPHIA CHAMBER SOCIETY

Após uma das apresentações de Arnaldo Cohen em Nova York, Shirley Fleming, do The New York Post, assinalou: “[...] A avalanche de notas escrita por Liszt não chegou a ameaçar Cohen. Duvido mesmo que algo consiga ameaçá-lo”. A respeito das Variações sobre um Tema de Haendel, de Brahms (Vox), Harold Schonberg, do The New York Times, escreveu: “não conheço nenhuma gravação moderna que se aproxime desta”. Seu CD com obras de Liszt (Naxos) esteve por quatro meses entre os mais vendidos na Inglaterra. O jornal inglês The Times disse sobre o CD Brasiliana (Bis): “Cohen é possuidor de uma técnica extraordinária”. A Gramophone incluiu a gravação de obras de Liszt (Bis) na seleta lista Escolha do Editor e justificou: “Sua interpretação não fica nada a dever à famosa gravação feita por Horowitz. Sua maturidade musical e virtuosidade estonteante o colocam na mesma categoria de Richter”.

Arnaldo Cohen graduou-se, com grau máximo, em piano e violino, pela UFRJ. No Brasil, estudou com Jacques Klein. Em Viena, com Bruno Seidlhofer e Dieter Weber. Conquistou, por unanimidade, o Primeiro Prêmio do Concurso Internacional de Piano Busoni. Em 1981 radicou-se em Londres e vem cumprindo uma carreira internacional em teatros como o Scala de Milão, o Concertgebouw, Symphony Hall, Théâtre des Champs-Elysées, o Gewandhaus, Teatro La Fenice, Royal Festival Hall, Barbican Center e Royal Albert Hall. Foi solista com a Royal Philharmonic, Philharmonia Orchestra, filarmônicas de Londres e de Los Angeles, orquestras de Cleveland e da Filadélfia, entre outras, sob direção de regentes como Yehudi Menuhin, Kurt Masur e Wolgang Sawallish. Apresenta-se com a Filarmônica de Minas Gerais desde a primeira temporada e transita com igual desenvoltura pela música de câmara. Na Inglaterra, Cohen lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music. Mudou-se para os Estados Unidos em 2004, onde ocupa uma cátedra vitalícia na Universidade de Indiana.


LUDWIG VAN

BEETHOVEN

Bonn, Alemanha, 1770 – Viena, Áustria, 1827

CONCERTO PARA PIANO Nº 3 EM DÓ MENOR, OP. 37

1799/1803 / 35 minutos

Era manhã do dia 5 de abril de 1803,

de bis, foi executada integralmente

em Viena, uma data importante

sua Primeira Sinfonia.

para Ludwig van Beethoven: logo à noite ele realizaria um grande

Para o Concerto para piano nº 3,

concerto dedicado exclusivamente

Beethoven tocou e regeu a orques-

às suas composições. Os ensaios

tra. A imponente introdução, uma

naquele dia se iniciaram às oito

elaborada exposição orquestral,

horas e prosseguiram até 14 horas,

marca uma nova concepção sinfô-

ininterruptamente, até o momento

nica do compositor, que, porém,

em que o Príncipe Karl Lichnowsky,

não ocorreria em posteriores obras

um dos principais mecenas de

do gênero. O drama e o pateti-

Beethoven, ofereceu aos músicos

cismo estabelecidos por Mozart em

um pequeno banquete. Beethoven,

suas composições em dó menor –

previamente, dedicara ao Príncipe

Fantasia e Sonata K. 457 e Concerto

sua Segunda Sinfonia, obra a ser

para piano K. 491 – servem de mode-

estreada naquela noite, assim como

lo para as criações beethovenianas

o Concerto para piano nº 3 e o ora-

na mesma tonalidade: o Concerto

tório Cristo no Monte das Oliveiras. A

nº 3, a Sonata Patética e a Quinta

apresentação teve início no Theater

Sinfonia. Após reger a introdução do

an der Wien às 18 horas com casa

Allegro con brio, Beethoven repete

cheia, rendendo a bilheteria de mil

ao piano o tema apresentado pela

e oitocentos florins ao compositor.

orquestra, reafirmando sua ideia

Ainda que o público vienense esti-

primária. Mozart faria diferente:

vesse acostumado a assistir longas

sem embates, daria um novo tema

performances, Beethoven decidiu por excluir alguns números do oratório. Espantosamente, a audiência estava de tal forma receptiva, que,

Instrumentação 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.


Última apresentação 23/05/2015 Fabio Mechetti, regente Natasha Paremski, piano

ao piano. No gênero concertante,

vou uma ambiência mais leve e

Beethoven expõe a dialética entre

extrovertida. Na estreia, enquanto

o homem (solista) e a coletividade

o compositor executava ágeis pas-

(orquestra). Arte, filosofia e política

sagens ao piano, ao seu lado, o

convergem na retórica humanista

diretor do teatro, Ignaz von Seyfried,

do gênio de Bonn, que certa vez

tentava decifrar os garranchos do

disse: “o homem, individualmente,

manuscrito e passar as páginas:

deve proceder em harmonia com

“aqueles hieróglifos egípcios eram

a coletividade, e a coletividade

apenas pistas, pois ele tocava qua-

deve esforçar-se por formar um

se tudo de memória, já que, como

grande indivíduo”.

tantas vezes, não teve tempo de colocar tudo no papel”, descreveu

No segundo movimento, Largo,

Seyfried. No jantar daquela noite,

Beethoven mantém a profundidade

após a apresentação, Beethoven

do movimento inicial, porém, escolhe

divertiu-se ao se lembrar do aperto

tonalidades luminosas e inicia seus

do amigo paginista e pôde, mere-

acordes, como em prece, solitaria-

cidamente, comemorar o sucesso

mente. Não obstante, o periódico

de sua recente vitória na capital

vienense Allgemeine Musikalische

da música.

Zeitung declararia ser o Concerto nº 3 “indiscutivelmente uma das composições mais bonitas do distinto mestre”. Para o movimento final, em forma rondó, Beethoven reser-

Marcelo Corrêa Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.

Referências Para ouvir CD Beethoven – Piano Concertos nos. 1-5 – Berliner Philharmoniker – Claudio Abbado, regente – Maurizio Pollini, piano – Deutsche Grammophon – 2008

Para ouvir Lucerne Festival Orchestra – Claudio Abbado, regente – Alfred Brendel , piano Acesse: fil.mg/bpiano3

Para ler Barry Cooper (org.) – Beethoven: um compêndio – Zahar – 1996

Editora Breitkopf & Härtel


CHARLES

GOUNOD

Paris, França, 1818 – Saint Cloud, França, 1893

SINFONIA Nº 1 EM RÉ MAIOR

1855 / 27 minutos

A eterna Ave Maria, que ouvimos

menos três de seus dramas são

à exaustão em casamentos e nos

icônicos da cena oitocentista:

alto-falantes das igrejas ou das

Fausto, Mireille e Romeu e Julieta.

emissoras de rádio, às seis horas

Nelas, os trechos instrumentais

da tarde, não faz justiça à música

revelam o grande sinfonista que

de Gounod. É uma bela melodia,

teria sido, caso não se houvesse

por certo, que foi construída, quase

dedicado com tanto afinco ao gê-

como um exercício de composição,

nero dramático ou à música vocal.

sobre os encadeamentos harmôni-

Por outro lado, a sua música ins-

cos do primeiro prelúdio do Cravo

trumental mostra o grande melo-

bem temperado de J. S. Bach. Tal-

dista que só a intimidade com a

vez pela repetição excessiva não

linguagem vocal pode construir:

lhe reconheçamos mais a beleza,

são doze óperas, diversas obras

mas a obra de Gounod tem muitos

sacras (missas, oratórios e motetos)

outros momentos de um lirismo

e um sem-número de canções.

surpreendentemente franco e sincero, inventivo e original. Sua

Sua obra sinfônica, comparativa-

linguagem tem um papel deter-

mente, é pequena: apenas duas sin-

minante na orientação da música

fonias, à parte uma Petite Symphonie

francesa do século XIX, sobretudo

e os fragmentos de uma terceira

no gosto pela medida e pela clare-

sinfonia, descobertos recente-

za, e ele ocupa, sem dúvida, um

mente, alguns balés e umas poucas

lugar importante, junto com Berlioz

obras concertantes. As duas sinfo-

e Bizet, que foi seu aluno.

nias de Gounod foram compostas

Gounod é muito mais conhecido pelas suas óperas do que pela sua música instrumental. De fato, ao

Instrumentação 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.


Primeira apresentação com a Filarmônica

em 1855, depois de ele já ter ence-

Scherzi de Beethoven. Por outro lado,

nado, sem muito sucesso, suas

o segundo movimento traz algo de

duas primeiras óperas. É natural,

ironia e de pantomima, e evoca a

portanto, que as duas sinfonias

Marcha fúnebre para uma marionete,

tenham pontos de convergência,

do próprio Gounod, composta bem

mas elas diferem sobretudo em

depois. Nesse sentido pode-se dizer

tamanho e em conceito. A segunda

que, mesmo em sua música sinfô-

tem dimensões maiores e se apro-

nica, o teatro musical nunca o aban-

xima, em certo sentido, de uma

dona por completo. Além disso, a

perspectiva mais romântica. A

leveza e a alegria do primeiro e do

primeira tem as dimensões de

último movimentos são raros de se

uma sinfonia clássica, e sua lin-

ouvir na música do século XIX. O que

guagem remete de alguma forma

se depreende, como um todo, da

a Mendelssohn, a quem Gounod

Sinfonia, é um compositor seguro e

conheceu quando residiu na Itália,

ciente do que faz, com pleno domí-

principalmente no senso das

nio da técnica, mas sem deixar de

proporções e no trabalho com a

lado a criatividade, a originalidade

orquestração.

e um cativante melodismo, marca do próprio Gounod.

No entanto, é de se considerar alguns contrastes. Por exemplo, o

Moacyr Laterza Filho Pianista e

terceiro movimento assemelha-se

cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística.

muito aos minuetos das últimas sinfonias de Haydn, mais que aos

Referências Para ouvir CD Charles Gounod – Symphonies 1-3 – Orchestra della Svizzera Italiana – Oleg Caetani, regente – CPO – 2014

Para assistir Orchestra Sinfonica Metropolitana di Bari – Giovanni Rinaldi, regente – Acesse: fil.mg/gsinf1

Para ler James Harding – Gounod – Stein – 1973

Editora Kalmus


CHARLES

GOUNOD

Paris, França, 1818 – Saint Cloud, França, 1893

FAUSTO: MÚSICA DE BALÉ

1869 / 15 minutos

Das doze óperas que compôs

na partitura em 1869, quando a

Charles Gounod, apenas três tive-

obra foi reapresentada na Ópera

ram sucesso: Fausto, Mireille e

de Paris, no mesmo ano, para res-

Romeu e Julieta. Seu renome repou-

peitar uma tradição daquela casa.

sa sobre elas, o que não é pouca

Efeitos dramáticos à parte, o fato

coisa. Fausto, composta em 1859,

é que a Música de Balé do Fausto

foi um sucesso de bilheteria, na

de Gounod tornou-se de pronto

França e fora dela: foram mais de

uma de suas páginas mais cele-

três mil récitas na Alemanha, entre

bradas e mais executadas, como

1901 e 1910! Não é para menos.

obra autônoma, pelo repertório

Há, em Fausto, algumas preciosida-

sinfônico.

des que até hoje são cativantes: o ato da quermesse, o dueto O nuit

Há boatos de que Gounod tenha

d’amour, no terceiro ato, ou o trio

pedido a Saint-Saëns – que o con-

Anges purs, anges radieux, perto do

siderou uma obra-prima do gênero

final. Embora o Fausto de Gounod

– para compor esse trecho. De fato,

seja bem diferente do de Goethe,

ao que parece, houve um certo

em que se baseou, corre-se o risco,

diálogo entre os dois composito-

nesse caso, de se poder dizer que

res, mas Saint-Saëns abdicou da

a música seja talvez mais determi-

empresa e mais tarde declarou

nante que o enredo. O frescor e a

que jamais havia escrito uma única

simplicidade acessível do melodismo de Gounod, que sabe ao popular, sustenta a sua música e é uma das razões de sua notoriedade. O célebre balé, que se encontra no início do quinto ato, foi introduzido

Instrumentação Piccolo, flauta, 2 oboés, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, 2 harpas, cordas.


Primeira apresentação com a Filarmônica

nota. Atualmente, nas récitas da

lódica é impressionante, Dança de

ópera, de modo geral, omite-se o

Cleópatra e seus escravos, Dança

balé, que se tornou independente.

das Donzelas Troianas, Dança do Espelho, todas fechadas pela Danse

No entanto, a cena, na ópera, toma

de Phryne. Não há interrupção

lugar nas montanhas de Harz, na

entre elas, que se entrelaçam.

noite de Walpurgis (noite das bru-

A despeito dos títulos e das temá-

xas). Ali se encontram Fausto e

ticas, não há qualquer tipo de

Mefistófeles rodeados de bruxas

referência arcaizante ou estereoti-

e, na récita de 1869, o próprio

pada. É ao século XIX e a Gounod

Fausto foi colocado a dançar!

que se ouve: franco, elegante, francês, infinitamente cativante

São, ao todo, sete danças: uma val-

e totalmente original.

sa (a dança das núbias), Cleópatra e o Cálice Dourado (uma dança em

Moacyr Laterza Filho Pianista e

duas seções: a primeira lenta e

cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística.

a segunda mais movimentada), Dança Antiga, cuja concepção me-

Referências Para ouvir CD French Ballet Music – Royal Philharmonic Orchestra – Sir Thomas Beecham, regente – EMI – 2002

Para assistir Gwangju Symphony Orchestra – Jin-Hyoun Baek, regente Acesse: fil.mg/gfausto

Para ler James Harding – Gounod – Stein – 1973

Editora Chappell


ASSINATURAS 2019 Um bom presente para você e para a pessoa de quem você gosta.

C OM O A S S I N A R (até 26 de janeiro de 2019)

Pela internet: filarmonica.art.br/assinaturas

Na bilheteria da Sala Minas Gerais: De terça a sexta, das 12h às 20h Sábado, das 12h às 18h Em dias de concerto: Quintas e sextas, das 12h às 22h Sábados, das 12h às 21h Domingos, das 9h às 13h (exceto feriados e recesso de fim de ano)

FOTO: ALEXANDRE REZENDE

É Natal, é tempo de


NÓS ACREDITAMOS NO PODER TRANSFORMADOR DA MÚSICA. E agradecemos sinceramente a todos aqueles que compartilham esse ideal: nosso

público , amigos

da filarmônica

e

parceiros

da Temporada 2018.

CA: 0063/001/2017


FOTO: ALEXANDRE REZENDE

A VOCÊS, NOSSO MUITO OBRIGADO.


ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS Primeiros Violinos Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla associado Ara Harutyunyan – Spalla assistente Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Joanna Bello Luis Andrés Moncada Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira Wesley Prates

Segundos Violinos Frank Haemmer * Hyu-Kyung Jung **** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch Laura Von Atzingen ***** Maressa Portilho *****

Violas João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Katarzyna Druzd

Mikhail Bugaev Nathan Medina

Violoncelos Philip Hansen * Robson Fonseca *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emília Neves Lina Radovanovic Lucas Barros William Neres

Contrabaixos Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano

Flautas Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova

Oboés Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz

Clarinetes Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva

Fabio Mechetti Diretor Artístico e Regente Titular

Marcos Arakaki Regente Associado

Fagotes Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva

Harpa Clémence Boinot *

Teclados Ayumi Shigeta *

Trompas Alma Maria Liebrecht *

Gerente

Evgueni Gerassimov ***

Jussan Fernandes

Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos

Inspetora

Santos

Karolina Lima

Lucas Filho Fabio Ogata

Trompetes

Assistente Administrativo Risbleiz Aguiar

Marlon Humphreys * Érico Fonseca **

Arquivista

Daniel Leal ***

Ana Lúcia Kobayashi

Tássio Furtado

Trombones Mark John Mulley *

Assistentes Claudio Starlino Jônatas Reis

Diego Ribeiro ** Wagner Mayer ***

Supervisor

Renato Lisboa

de Montagem

Tuba Eleilton Cruz *

Tímpanos

Rodrigo Castro

Montadores Hélio Sardinha Klênio Carvalho

Patricio Hernández Pradenas *

Percussão Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira

Luciano Gatelli Marcelo Nébias

* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal assistente substituta ***** musicista convidada


Governador do Estado de Minas Gerais

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Fernando Damata Pimentel

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Vice-governador do Estado de Minas Gerais

Secretário de Estado Adjunto de Cultura de

Antônio Andrade

Minas Gerais João Batista Miguel

INSTITUTO CULTURAL FILARMÔNICA Oscip — Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - Lei 14.870 / Dez 2003 OS — Organização Social - Lei 23.081 / Ago 2018

Conselho Administrativo

Equipe Técnica

Equipe Administrativa

Sala Minas Gerais

Gerente de

Gerente Administrativo- Gerente de

Presidente emérito

Comunicação

financeira

Infraestrutura

Jacques Schwartzman

Merrina Godinho

Ana Lúcia Carvalho

Renato Bretas

Delgado

Presidente

Gerente de

Gerente de Operações

Roberto Mário

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Recursos Humanos

Jorge Correia

Gonçalves Soares Filho

Produção Musical

Quézia Macedo Silva

Claudia da Silva

Conselheiros

Guimarães

Angela Gutierrez

Técnicos de Áudio Analistas

e de Iluminação

Administrativos

Diano Carvalho Rafael Franca

Arquimedes Brandão

Assessora de

João Paulo de Oliveira

Berenice Menegale

Programação Musical

Paulo Baraldi

Bruno Volpini

Gabriela de Souza

Celina Szrvinsk

Assistente Operacional Analista Contábil

Fernando de Almeida

Produtor

Ítalo Gaetani

Luis Otávio Rezende

Marco Antônio Pepino

Secretária Executiva

Marco Antônio Soares da

Analistas de

Cunha Castello Branco

Comunicação

Mauricio Freire

Fernando Dornas

Assistente

Octávio Elísio

Lívia Aguiar

Administrativa

Paulo Brant

Renata Gibson

Cristiane Reis

Sérgio Pena

Renata Romeiro

Diretoria Executiva

Rodrigo Brandão

Graziela Coelho

Flaviana Mendes

Assistente de

Fortissimo

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Recursos Humanos

Dezembro nº 23 / 2018

Diretor Presidente

de Relacionamento

Vivian Figueiredo

ISSN 2357-7258

Diomar Silveira

Mônica Moreira

Diretor Administrativo- Analistas de

Editora Merrina Recepcionista

Godinho Delgado

Meire Gonçalves

Edição de texto Berenice Menegale

financeiro

Marketing e Projetos

Estêvão Fiuza

Itamara Kelly

Auxiliar Administrativo

Mariana Theodorica

Pedro Almeida

Jacqueline Guimarães

Assistente de Produção

Auxiliares de

sistemas nacionais

Ferreira

Rildo Lopez

Serviços Gerais

e internacionais de

Ailda Conceição

pesquisa. Você pode

Rose Mary de Castro

acessá-lo também

Diretora de Marketing

Auxiliares de Produção

e Projetos

André Barbosa

Zilka Caribé

Jeferson Silva

em nosso site.

Mensageiro Douglas Conrado

Este programa foi impresso em

Diretor de Operações Ivar Siewers

O Fortissimo está indexado aos

Diretora de Comunicação

Jovem Aprendiz

papel doado pela

Geovana Benicio

Resma Papéis.


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Apresentando seu ingresso, compre um prato e ganhe outro para seu acompanhante.*


NO CONCERTO... Seja pontual.

Cuide da Sala Minas Gerais.

Traga seu ingresso ou cartão de assinante.

Não coma ou beba.

Desligue o celular (som e luz).

Deixe para aplaudir ao fim de cada obra.

Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.

Se puder, devolva seu programa de concerto.

Faça silêncio e evite tossir.

Evite trazer crianças menores de 8 anos.

AGENDA

N A C A PA

Dezembro / 2018

DIAS 6 E 7, 20h30 Presto e Veloce DIA 8, 19h30 Turnê Nacional — Rio de Janeiro DIAS 13 E 14, 20h30 Allegro e Vivace

Fausto e Mefistófeles jogando xadrez, Moritz Retzsch A Ordem do Mérito Cultural é a principal condecoração pública nacional da área da cultura, concedida a partir da indicação de diversos setores. A Filarmônica acaba de recebê-la.

Restaurantes

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

Rua Pium-í, 229 Cruzeiro

Rua Juiz de Fora, 1.257 Santo Agostinho


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Sala Minas Gerais Rua Tenente Brito Melo, 1.090 - Barro Preto CEP 30.180-070     | Belo Horizonte – MG (31) 3219.9000  | Fax (31) 3219.9030

Online

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