FORTISSIMO Nº 23 — 2018
PRESTO VELOCE
06 / DEZ
07 / DEZ
Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú apresentam
PRESTO VELOCE
Fabio Mechetti, regente Arnaldo Cohen, piano
06 / DEZ
07 / DEZ
PROGRAMA
LUDWIG VAN BEETHOVEN
Concerto para piano nº 3 em dó menor, op. 37 Allegro con brio Largo Rondo: Allegro – Presto
INTERVALO
CHARLES GOUNOD
Sinfonia nº 1 em Ré maior
CHARLES GOUNOD
Fausto: Música de Balé
Allegro molto Allegretto moderato Scherzo: Non troppo presto Finale: Adagio – Allegro vivace
Dança das núbias: Allegretto – Tempo di Valse Cleópatra e o cálice dourado: Adagio Dança Antiga: Allegretto Dança de Cleópatra e seus escravos: Moderato maestoso Dança das donzelas troianas: Moderato con moto Dança do espelho: Allegretto Dança de Phryne: Allegro vivo
FOTO: ALEXANDRE REZENDE
CAROS AMIGOS E AMIGAS, Há dez anos, passado o concerto
Gounod, apresentamos nesta noite
inaugural da Filarmônica, Arnaldo
a música de balé de sua ópera mais
Cohen foi o primeiro solista convi-
famosa, além de uma de suas raras
dado da Orquestra. Essa antiga ami-
obras essencialmente sinfônicas,
zade se consolida neste concerto final
a Sinfonia nº 1.
das séries Presto e Veloce, quando celebramos os 70 anos daquele que
Aproveitamos a oportunidade
é um dos grandes nomes da história
para agradecer a todos aqueles
da música brasileira. Executando o
que nos prestigiaram ao longo do
Terceiro Concerto de Beethoven, Cohen
ano, esperando vê-los em breve
traduz a maturidade, honestidade
em mais uma rica temporada de
e integridade musical que definem
nossa Filarmônica!
os grandes artistas. Muito obrigado. Concluindo as celebrações dos 200 anos de nascimento de Charles
FABIO MECHETTI
regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
FABIO MECHETTI
Diretor Artístico e Regente Titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras. Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.
ARNALDO COHEN
FOTO: PHILADELPHIA CHAMBER SOCIETY
Após uma das apresentações de Arnaldo Cohen em Nova York, Shirley Fleming, do The New York Post, assinalou: “[...] A avalanche de notas escrita por Liszt não chegou a ameaçar Cohen. Duvido mesmo que algo consiga ameaçá-lo”. A respeito das Variações sobre um Tema de Haendel, de Brahms (Vox), Harold Schonberg, do The New York Times, escreveu: “não conheço nenhuma gravação moderna que se aproxime desta”. Seu CD com obras de Liszt (Naxos) esteve por quatro meses entre os mais vendidos na Inglaterra. O jornal inglês The Times disse sobre o CD Brasiliana (Bis): “Cohen é possuidor de uma técnica extraordinária”. A Gramophone incluiu a gravação de obras de Liszt (Bis) na seleta lista Escolha do Editor e justificou: “Sua interpretação não fica nada a dever à famosa gravação feita por Horowitz. Sua maturidade musical e virtuosidade estonteante o colocam na mesma categoria de Richter”.
Arnaldo Cohen graduou-se, com grau máximo, em piano e violino, pela UFRJ. No Brasil, estudou com Jacques Klein. Em Viena, com Bruno Seidlhofer e Dieter Weber. Conquistou, por unanimidade, o Primeiro Prêmio do Concurso Internacional de Piano Busoni. Em 1981 radicou-se em Londres e vem cumprindo uma carreira internacional em teatros como o Scala de Milão, o Concertgebouw, Symphony Hall, Théâtre des Champs-Elysées, o Gewandhaus, Teatro La Fenice, Royal Festival Hall, Barbican Center e Royal Albert Hall. Foi solista com a Royal Philharmonic, Philharmonia Orchestra, filarmônicas de Londres e de Los Angeles, orquestras de Cleveland e da Filadélfia, entre outras, sob direção de regentes como Yehudi Menuhin, Kurt Masur e Wolgang Sawallish. Apresenta-se com a Filarmônica de Minas Gerais desde a primeira temporada e transita com igual desenvoltura pela música de câmara. Na Inglaterra, Cohen lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music. Mudou-se para os Estados Unidos em 2004, onde ocupa uma cátedra vitalícia na Universidade de Indiana.
LUDWIG VAN
BEETHOVEN
Bonn, Alemanha, 1770 – Viena, Áustria, 1827
CONCERTO PARA PIANO Nº 3 EM DÓ MENOR, OP. 37
1799/1803 / 35 minutos
Era manhã do dia 5 de abril de 1803,
de bis, foi executada integralmente
em Viena, uma data importante
sua Primeira Sinfonia.
para Ludwig van Beethoven: logo à noite ele realizaria um grande
Para o Concerto para piano nº 3,
concerto dedicado exclusivamente
Beethoven tocou e regeu a orques-
às suas composições. Os ensaios
tra. A imponente introdução, uma
naquele dia se iniciaram às oito
elaborada exposição orquestral,
horas e prosseguiram até 14 horas,
marca uma nova concepção sinfô-
ininterruptamente, até o momento
nica do compositor, que, porém,
em que o Príncipe Karl Lichnowsky,
não ocorreria em posteriores obras
um dos principais mecenas de
do gênero. O drama e o pateti-
Beethoven, ofereceu aos músicos
cismo estabelecidos por Mozart em
um pequeno banquete. Beethoven,
suas composições em dó menor –
previamente, dedicara ao Príncipe
Fantasia e Sonata K. 457 e Concerto
sua Segunda Sinfonia, obra a ser
para piano K. 491 – servem de mode-
estreada naquela noite, assim como
lo para as criações beethovenianas
o Concerto para piano nº 3 e o ora-
na mesma tonalidade: o Concerto
tório Cristo no Monte das Oliveiras. A
nº 3, a Sonata Patética e a Quinta
apresentação teve início no Theater
Sinfonia. Após reger a introdução do
an der Wien às 18 horas com casa
Allegro con brio, Beethoven repete
cheia, rendendo a bilheteria de mil
ao piano o tema apresentado pela
e oitocentos florins ao compositor.
orquestra, reafirmando sua ideia
Ainda que o público vienense esti-
primária. Mozart faria diferente:
vesse acostumado a assistir longas
sem embates, daria um novo tema
performances, Beethoven decidiu por excluir alguns números do oratório. Espantosamente, a audiência estava de tal forma receptiva, que,
Instrumentação 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.
Última apresentação 23/05/2015 Fabio Mechetti, regente Natasha Paremski, piano
ao piano. No gênero concertante,
vou uma ambiência mais leve e
Beethoven expõe a dialética entre
extrovertida. Na estreia, enquanto
o homem (solista) e a coletividade
o compositor executava ágeis pas-
(orquestra). Arte, filosofia e política
sagens ao piano, ao seu lado, o
convergem na retórica humanista
diretor do teatro, Ignaz von Seyfried,
do gênio de Bonn, que certa vez
tentava decifrar os garranchos do
disse: “o homem, individualmente,
manuscrito e passar as páginas:
deve proceder em harmonia com
“aqueles hieróglifos egípcios eram
a coletividade, e a coletividade
apenas pistas, pois ele tocava qua-
deve esforçar-se por formar um
se tudo de memória, já que, como
grande indivíduo”.
tantas vezes, não teve tempo de colocar tudo no papel”, descreveu
No segundo movimento, Largo,
Seyfried. No jantar daquela noite,
Beethoven mantém a profundidade
após a apresentação, Beethoven
do movimento inicial, porém, escolhe
divertiu-se ao se lembrar do aperto
tonalidades luminosas e inicia seus
do amigo paginista e pôde, mere-
acordes, como em prece, solitaria-
cidamente, comemorar o sucesso
mente. Não obstante, o periódico
de sua recente vitória na capital
vienense Allgemeine Musikalische
da música.
Zeitung declararia ser o Concerto nº 3 “indiscutivelmente uma das composições mais bonitas do distinto mestre”. Para o movimento final, em forma rondó, Beethoven reser-
Marcelo Corrêa Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.
Referências Para ouvir CD Beethoven – Piano Concertos nos. 1-5 – Berliner Philharmoniker – Claudio Abbado, regente – Maurizio Pollini, piano – Deutsche Grammophon – 2008
Para ouvir Lucerne Festival Orchestra – Claudio Abbado, regente – Alfred Brendel , piano Acesse: fil.mg/bpiano3
Para ler Barry Cooper (org.) – Beethoven: um compêndio – Zahar – 1996
Editora Breitkopf & Härtel
CHARLES
GOUNOD
Paris, França, 1818 – Saint Cloud, França, 1893
SINFONIA Nº 1 EM RÉ MAIOR
1855 / 27 minutos
A eterna Ave Maria, que ouvimos
menos três de seus dramas são
à exaustão em casamentos e nos
icônicos da cena oitocentista:
alto-falantes das igrejas ou das
Fausto, Mireille e Romeu e Julieta.
emissoras de rádio, às seis horas
Nelas, os trechos instrumentais
da tarde, não faz justiça à música
revelam o grande sinfonista que
de Gounod. É uma bela melodia,
teria sido, caso não se houvesse
por certo, que foi construída, quase
dedicado com tanto afinco ao gê-
como um exercício de composição,
nero dramático ou à música vocal.
sobre os encadeamentos harmôni-
Por outro lado, a sua música ins-
cos do primeiro prelúdio do Cravo
trumental mostra o grande melo-
bem temperado de J. S. Bach. Tal-
dista que só a intimidade com a
vez pela repetição excessiva não
linguagem vocal pode construir:
lhe reconheçamos mais a beleza,
são doze óperas, diversas obras
mas a obra de Gounod tem muitos
sacras (missas, oratórios e motetos)
outros momentos de um lirismo
e um sem-número de canções.
surpreendentemente franco e sincero, inventivo e original. Sua
Sua obra sinfônica, comparativa-
linguagem tem um papel deter-
mente, é pequena: apenas duas sin-
minante na orientação da música
fonias, à parte uma Petite Symphonie
francesa do século XIX, sobretudo
e os fragmentos de uma terceira
no gosto pela medida e pela clare-
sinfonia, descobertos recente-
za, e ele ocupa, sem dúvida, um
mente, alguns balés e umas poucas
lugar importante, junto com Berlioz
obras concertantes. As duas sinfo-
e Bizet, que foi seu aluno.
nias de Gounod foram compostas
Gounod é muito mais conhecido pelas suas óperas do que pela sua música instrumental. De fato, ao
Instrumentação 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.
Primeira apresentação com a Filarmônica
em 1855, depois de ele já ter ence-
Scherzi de Beethoven. Por outro lado,
nado, sem muito sucesso, suas
o segundo movimento traz algo de
duas primeiras óperas. É natural,
ironia e de pantomima, e evoca a
portanto, que as duas sinfonias
Marcha fúnebre para uma marionete,
tenham pontos de convergência,
do próprio Gounod, composta bem
mas elas diferem sobretudo em
depois. Nesse sentido pode-se dizer
tamanho e em conceito. A segunda
que, mesmo em sua música sinfô-
tem dimensões maiores e se apro-
nica, o teatro musical nunca o aban-
xima, em certo sentido, de uma
dona por completo. Além disso, a
perspectiva mais romântica. A
leveza e a alegria do primeiro e do
primeira tem as dimensões de
último movimentos são raros de se
uma sinfonia clássica, e sua lin-
ouvir na música do século XIX. O que
guagem remete de alguma forma
se depreende, como um todo, da
a Mendelssohn, a quem Gounod
Sinfonia, é um compositor seguro e
conheceu quando residiu na Itália,
ciente do que faz, com pleno domí-
principalmente no senso das
nio da técnica, mas sem deixar de
proporções e no trabalho com a
lado a criatividade, a originalidade
orquestração.
e um cativante melodismo, marca do próprio Gounod.
No entanto, é de se considerar alguns contrastes. Por exemplo, o
Moacyr Laterza Filho Pianista e
terceiro movimento assemelha-se
cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística.
muito aos minuetos das últimas sinfonias de Haydn, mais que aos
Referências Para ouvir CD Charles Gounod – Symphonies 1-3 – Orchestra della Svizzera Italiana – Oleg Caetani, regente – CPO – 2014
Para assistir Orchestra Sinfonica Metropolitana di Bari – Giovanni Rinaldi, regente – Acesse: fil.mg/gsinf1
Para ler James Harding – Gounod – Stein – 1973
Editora Kalmus
CHARLES
GOUNOD
Paris, França, 1818 – Saint Cloud, França, 1893
FAUSTO: MÚSICA DE BALÉ
1869 / 15 minutos
Das doze óperas que compôs
na partitura em 1869, quando a
Charles Gounod, apenas três tive-
obra foi reapresentada na Ópera
ram sucesso: Fausto, Mireille e
de Paris, no mesmo ano, para res-
Romeu e Julieta. Seu renome repou-
peitar uma tradição daquela casa.
sa sobre elas, o que não é pouca
Efeitos dramáticos à parte, o fato
coisa. Fausto, composta em 1859,
é que a Música de Balé do Fausto
foi um sucesso de bilheteria, na
de Gounod tornou-se de pronto
França e fora dela: foram mais de
uma de suas páginas mais cele-
três mil récitas na Alemanha, entre
bradas e mais executadas, como
1901 e 1910! Não é para menos.
obra autônoma, pelo repertório
Há, em Fausto, algumas preciosida-
sinfônico.
des que até hoje são cativantes: o ato da quermesse, o dueto O nuit
Há boatos de que Gounod tenha
d’amour, no terceiro ato, ou o trio
pedido a Saint-Saëns – que o con-
Anges purs, anges radieux, perto do
siderou uma obra-prima do gênero
final. Embora o Fausto de Gounod
– para compor esse trecho. De fato,
seja bem diferente do de Goethe,
ao que parece, houve um certo
em que se baseou, corre-se o risco,
diálogo entre os dois composito-
nesse caso, de se poder dizer que
res, mas Saint-Saëns abdicou da
a música seja talvez mais determi-
empresa e mais tarde declarou
nante que o enredo. O frescor e a
que jamais havia escrito uma única
simplicidade acessível do melodismo de Gounod, que sabe ao popular, sustenta a sua música e é uma das razões de sua notoriedade. O célebre balé, que se encontra no início do quinto ato, foi introduzido
Instrumentação Piccolo, flauta, 2 oboés, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, 2 harpas, cordas.
Primeira apresentação com a Filarmônica
nota. Atualmente, nas récitas da
lódica é impressionante, Dança de
ópera, de modo geral, omite-se o
Cleópatra e seus escravos, Dança
balé, que se tornou independente.
das Donzelas Troianas, Dança do Espelho, todas fechadas pela Danse
No entanto, a cena, na ópera, toma
de Phryne. Não há interrupção
lugar nas montanhas de Harz, na
entre elas, que se entrelaçam.
noite de Walpurgis (noite das bru-
A despeito dos títulos e das temá-
xas). Ali se encontram Fausto e
ticas, não há qualquer tipo de
Mefistófeles rodeados de bruxas
referência arcaizante ou estereoti-
e, na récita de 1869, o próprio
pada. É ao século XIX e a Gounod
Fausto foi colocado a dançar!
que se ouve: franco, elegante, francês, infinitamente cativante
São, ao todo, sete danças: uma val-
e totalmente original.
sa (a dança das núbias), Cleópatra e o Cálice Dourado (uma dança em
Moacyr Laterza Filho Pianista e
duas seções: a primeira lenta e
cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística.
a segunda mais movimentada), Dança Antiga, cuja concepção me-
Referências Para ouvir CD French Ballet Music – Royal Philharmonic Orchestra – Sir Thomas Beecham, regente – EMI – 2002
Para assistir Gwangju Symphony Orchestra – Jin-Hyoun Baek, regente Acesse: fil.mg/gfausto
Para ler James Harding – Gounod – Stein – 1973
Editora Chappell
ASSINATURAS 2019 Um bom presente para você e para a pessoa de quem você gosta.
C OM O A S S I N A R (até 26 de janeiro de 2019)
Pela internet: filarmonica.art.br/assinaturas
Na bilheteria da Sala Minas Gerais: De terça a sexta, das 12h às 20h Sábado, das 12h às 18h Em dias de concerto: Quintas e sextas, das 12h às 22h Sábados, das 12h às 21h Domingos, das 9h às 13h (exceto feriados e recesso de fim de ano)
FOTO: ALEXANDRE REZENDE
É Natal, é tempo de
NÓS ACREDITAMOS NO PODER TRANSFORMADOR DA MÚSICA. E agradecemos sinceramente a todos aqueles que compartilham esse ideal: nosso
público , amigos
da filarmônica
e
parceiros
da Temporada 2018.
CA: 0063/001/2017
FOTO: ALEXANDRE REZENDE
A VOCÊS, NOSSO MUITO OBRIGADO.
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS Primeiros Violinos Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla associado Ara Harutyunyan – Spalla assistente Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Joanna Bello Luis Andrés Moncada Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira Wesley Prates
Segundos Violinos Frank Haemmer * Hyu-Kyung Jung **** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch Laura Von Atzingen ***** Maressa Portilho *****
Violas João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Katarzyna Druzd
Mikhail Bugaev Nathan Medina
Violoncelos Philip Hansen * Robson Fonseca *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emília Neves Lina Radovanovic Lucas Barros William Neres
Contrabaixos Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano
Flautas Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova
Oboés Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz
Clarinetes Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva
Fabio Mechetti Diretor Artístico e Regente Titular
Marcos Arakaki Regente Associado
Fagotes Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva
Harpa Clémence Boinot *
Teclados Ayumi Shigeta *
Trompas Alma Maria Liebrecht *
Gerente
Evgueni Gerassimov ***
Jussan Fernandes
Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos
Inspetora
Santos
Karolina Lima
Lucas Filho Fabio Ogata
Trompetes
Assistente Administrativo Risbleiz Aguiar
Marlon Humphreys * Érico Fonseca **
Arquivista
Daniel Leal ***
Ana Lúcia Kobayashi
Tássio Furtado
Trombones Mark John Mulley *
Assistentes Claudio Starlino Jônatas Reis
Diego Ribeiro ** Wagner Mayer ***
Supervisor
Renato Lisboa
de Montagem
Tuba Eleilton Cruz *
Tímpanos
Rodrigo Castro
Montadores Hélio Sardinha Klênio Carvalho
Patricio Hernández Pradenas *
Percussão Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira
Luciano Gatelli Marcelo Nébias
* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal assistente substituta ***** musicista convidada
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Vice-governador do Estado de Minas Gerais
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Minas Gerais João Batista Miguel
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Fausto e Mefistófeles jogando xadrez, Moritz Retzsch A Ordem do Mérito Cultural é a principal condecoração pública nacional da área da cultura, concedida a partir da indicação de diversos setores. A Filarmônica acaba de recebê-la.
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