Fora de Série: Conexões | Música e Teatro

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TEMPORADA 2019 • FORA DE SÉRIE 2 MÚSICA E TEATRO

CONEXÕES


Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais apresentam

FORA DE SÉRIE • MÚSICA E TEATRO

30 DE MARÇO FABIO MECHETTI, regente JULIANA MARTINS, atriz LÉO QUINTÃO, ator CHICO PELÚCIO, diretor de cena ARILDO DE BARROS, dramaturgo e narrador CAMILA MORENA DA LUZ, figurinista


PROGRAMA

WOLFGANG AMADEUS MOZART Tamos, Rei do Egito, K. 345/336a • Maestoso – Allegro • Andante • Allegro • Allegro vivace assai

FELIX MENDELSSOHN Sonho de uma noite de verão, op. 61: Suíte • Scherzo • Noturno • Intermezzo • Marcha Nupcial

INTERVALO

EDVARD GRIEG Peer Gynt: Suíte nº 1, op. 46 • Amanhecer • A morte de Aase • A dança de Anitra • No saguão do Rei da montanha

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Romeu e Julieta: Abertura-Fantasia


FOTO: ALEXANDRE REZENDE

CAROS amigos e amigas, Desde a Antiguidade grega a

e revelam um casamento de estéticas distintas, mas

música vem mostrando sua íntima

absolutamente complementares.

relação com o teatro, seja como proponente de uma atmosfera a ser

Do classicismo de Mozart e o romantismo de Grieg –

desenvolvida ao longo da estória,

que escreveu música incidental para seu compatriota

seja ilustrando vividamente os

Ibsen – a algumas das mais felizes versões inspiradas

diálogos e narrativas de cunho

por obras de Shakespeare, a Filarmônica e seus

dramático ou cômico.

convidados proporcionarão momentos de humor, tristeza e esperança.

Com a presença de importantes atores de nossa capital, sob a

Bom concerto a todos.

direção de Chico Pelúcio, veremos como a música e o teatro, nas mãos de grandes gênios, se entrelaçam 2

FABIO MECHETTI


FABIO diretor artístico e MECHETTI regente titular Diretor Artístico e Regente Titular

da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado de

da Orquestra Filarmônica de Minas

Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de

Gerais desde sua criação, em 2008,

Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center

Fabio Mechetti posicionou a orquestra

e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente

mineira no cenário mundial da

Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York

música erudita. Além dos prêmios

conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo

conquistados, levou a Filarmônica

inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado

a quinze capitais brasileiras, a uma

frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles

turnê pela Argentina e Uruguai e

os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

realizou a gravação de nove álbuns, sendo quatro para o selo internacional

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos

Naxos. Natural de São Paulo,

Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington.

Mechetti serviu recentemente como

No seu repertório destacam-se produções de Tosca,

Regente Principal da Filarmônica

Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

da Malásia, tornando-se o primeiro

Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália,

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve

Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela.

quatorze anos à frente da Orquestra

No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito.

Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição

Foi também Regente Titular das

pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso

sinfônicas de Syracuse e de Spokane,

Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca. 3


FOTO JOSÉ JUNIOR

JULIANA MARTINS Juliana Martins formou-se em

Hugo Moss (Irlanda), Babaya (Belo Horizonte),

Teatro pela Fundação Clóvis Salgado /

Grace Passô (Belo Horizonte); Kênia Dias (São Paulo);

Palácio das Artes e graduou-se em

Jurij Alschitz (Berlim), entre outros.

Música pela Universidade do Estado de Minas Gerais.

No cinema, Juliana teve participações no longa-metragem Batismo de Sangue, dirigido por Elvécio Ratton, e no

Atriz e professora de teatro,

curta A Língua do P, com direção de Fernanda Preta.

foi coordenadora pedagógica dos

Fez também diversos trabalhos publicitários como atriz,

Cursos Livres de Teatro do Galpão

preparadora de atores e coreógrafa.

Cine Horto, onde ministra aulas e oficinas desde 2006.

Juliana Martins atuou em espetáculos teatrais e musicais, mergulhando em obras de Shakespeare,

Fundou e integrou os grupos teatrais

Tennessee Williams, Molière, Anton Tchekov, Arthur

Cia Acaso e Cia Malarrumada,

Azevedo, Nelson Rodrigues, Clarice Lispector, além de

em Belo Horizonte, atuando em

processos investigativos sobre a construção dramatúrgica

diversos espetáculos que pautavam

contemporânea. Foi dirigida por Chico Pelúcio, Eid

sua pesquisa no teatro de rua e na

Ribeiro, Cida Falabella, Hélio Zolini, Eduardo Moreira,

música em cena.

Vinícius Souza, entre outros. Foi indicada ao Prêmio Sated de Melhor Atriz pela participação nos espetáculos

Ao longo de sua carreira, aprofundou

Próxima Edição-Espreme que sai sangue, com direção de

os estudos com vários mestres

Eduardo Moreira, e Migrações de Tennessee, baseado na

artistas, como Maria Thaís Santos

obra de Tennessee Williams e dirigido por Eid Ribeiro.

(São Paulo), Jorge Lopes Palácio (Colômbia), Francesca Della Monica

Atualmente, é integrante da Cia Absurda de Teatro,

(Itália), Sérgio Pena (São Paulo),

onde atua como atriz, assistente de direção e produtora.

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FOTO DIVULGAÇÃO

LÉO QUINTÃO Léo Quintão é designer gráfico, produtor cultural, diretor, locutor e ator, formado no Curso Profissionalizante da Fundação Clóvis Salgado. É fundador e integrante da Cia Pierrot Lunar e já atuou em mais de quinze espetáculos. Atualmente, está nas montagens Um pouco de Ar, por favor, Atrás dos Olhos das Meninas Sérias e no espetáculo de rua Acontecimento em Vila Feliz, em que atua e dirige, todos em repertório. Foi dramaturgo e diretor do espetáculo #tudodenós, da Pierrot Teen, grupo de formação da Cia Pierrot Lunar. Atua também em TV e participou de novelas como A Lei do Amor, Rock Story, Haja Coração, Sete Vidas e Babilônia (TV Globo); séries como Poltrona 27 (Canal Brasil), Agora é com a Gente (TV Futura), além de programas educacionais, institucionais e comerciais. No cinema, atuou nos filmes Atrás dos Olhos das Meninas Sérias, Foro Íntimo, A Batalha das Colheres, O Menino no Espelho, Sofá Verde, O Homem das Multidões, Batismo de Sangue, Ognatoque, Família, Pequenas Histórias, O Homem da Cabeça de Papelão, Os filmes que não fiz, Tudo que tenho a dizer, Pontiac e Samba-Canção, entre outros. 5


FOTO GUTO MUNIZ

CHICO PELÚCIO Francisco Paulo Maciel Pelúcio,

Cia Burlantis de BH e do Oficinão do Galpão

Chico Pelúcio, nasceu em 1959.

Cine Horto, entre outros. No Rio de Janeiro, dirigiu

Formou-se em Administração e

a ópera A Redenção pelo Sonho, de Tim Rescala.

Ciências Contábeis na PUC Minas

Em São Paulo, assinou a direção do Circo Roda e do

e concluiu especialização em

espetáculo Pagliacci, da Cia La Mínima, que lhe rendeu

Cinema no IEC.

o Prêmio Riso de direção no Rio em 2018 e várias indicações como melhor diretor em São Paulo.

Chico Pelúcio integra o Grupo Galpão desde 1982. Idealizador do

Como ator, atuou na TV e no cinema. Teve participações

Centro Cultural Galpão Cine Horto,

nas séries A Cura, Sob Pressão, Pedacinho de Chão e

desempenha a função de diretor

Bilhete Premiado, da Rede Globo, e atuou nos filmes

geral do espaço desde a sua criação,

Depois daquele Baile e Mão na Luva, de Roberto

em 1998. Foi um dos criadores do

Bomtempo, Flores Raras, de Bruno Barreto, e Joaquim,

Festival Cante Conte de Baependi,

de Marcelo Gomes, entre outros.

que acontece desde 1980 até os dias de hoje. Em 2005 e 2006,

No cinema, dirigiu os curtas-metragens Uma Breve

foi presidente da Fundação Clóvis

História de Viagem e Flor Minha Flor e o documentário

Salgado / Palácio das Artes.

longa-metragem Primeiro Sinal: A história do Teatro em Belo Horizonte dos Primórdios até 1980, todos

Ator e diretor de teatro, Chico

em parceria com Rodolfo Magalhães.

atuou na maioria das peças do Grupo Galpão e dirigiu o espetáculo

Em 2015 lançou o livro Do Grupo Galpão ao Galpão

Um Trem Chamado Desejo,

Cine Horto: uma História de Gestão Cultural, em parceria

além de diversas montagens da

com Romulo Avelar.

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Arildo de Barros é natural de Paraisópolis, Minas Gerais. Formou-se na Faculdade de

FOTO MARIANA GARCIA

ARILDO DE BARROS

Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em 1966. No mesmo ano, participou da montagem de Agamêmnon, de Ésquilo, dirigido por Ítalo Mudado. No Teatro

1985 e 1994 foi professor de Teatro no Departamento

Experimental, a partir de 1968, fez

de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica de

Numância, de Miguel de Cervantes,

Minas Gerais, tendo levado à cena, como diretor ou como

com direção de Amir Haddad;

supervisor de direção, cerca de quarenta textos nacionais

Procura-se uma Rosa, dirigido por

e estrangeiros. Em 1992, chegou ao Grupo Galpão para

Carlos Alberto Ratton; e Futebol,

fazer a assistência de Gabriel Villela em Romeu e Julieta.

Alegria do Povo, metáfora da ditadura

Em 1994, atuou em A Rua da Amargura e, desde então,

militar, dirigido por Jota D’Ângelo.

integra o elenco das montagens do grupo.

Com Ratton fez ainda Doroteia Vai à Guerra e Depois do Corpo,

No cinema, Arildo participou de O Grande Mentecapto,

em 1970. Atuou em Frei Caneca e

de Osvaldo Caldeira; Allegro ma non Tropo, de Bob Faria;

O Interrogatório, encenados também

Outras Estórias, de Pedro Bial; O Viajante, de Paulo

por Jota D’Ângelo; As Visitas, de

César Saraceni; Moscou, de Eduardo Coutinho; Cinema

José Antônio de Souza; e Fala Baixo

Instantâneo, de Sergio Penna, Rodrigo Campos e Chico

Senão eu Grito, dirigido por Eid

Pelúcio; e O Homem Provisório, de Gibi Cardoso. Na TV,

Ribeiro, este último grande sucesso

fez parte de A Paixão Segundo Ouro Preto, programa

de crítica e público em 1973. Em

especial produzido e exibido pela Rede Globo de

1982, participou de outro grande

Televisão, com base no espetáculo A Rua da Amargura,

êxito do teatro belo-horizontino:

do Grupo Galpão, dirigido por Gabriel Villela.

O Encontro Marcado, adaptado do romance de Fernando Sabino e

Arildo de Barros foi premiado como Melhor Ator

dirigido por Paulo César Bicalho,

por Fala Baixo Senão eu Grito (1973), O Encontro

sob cuja direção atuou também

Marcado (1982), Um Homem é um Homem (2005)

em Tute Cabrero, em 1987. Entre

e O Inspetor Geral (2007). 7


WOLFGANG AMADEUS MOZART Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791

Tamos, Rei do Egito, K. 345/336a 1776/1779 —19 min 2 oboés, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas. Editora: Bärenreiter

FELIX MENDELSSOHN Hamburgo, Alemanha, 1809 – Leipzig, Alemanha, 1847

Sonho de uma noite de verão, op. 61: Suíte 1843 — 20 min 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas. Editora: Breitkopf & Härtel

Dl

as antigas civilizações ao mundo contemporâneo, a Música frequentemente associou-se às manifestações teatrais — às vezes como elemento apenas decorativo;

em outras, como a própria essência do espetáculo. Essa tradição culminará, na virada dos séculos XVI e XVII, com o nascimento da ópera, fruto das especulações teóricas de intelectuais humanistas florentinos sobre o teatro grego. Contemporâneo ao nascimento da ópera, o teatro elisabetano atingiu seu apogeu na obra de Willian Shakespeare. No século XVIII, o pré-romantismo alemão

EDVARD GRIEG Bergen, Noruega, 1843 – 1907

Peer Gynt: Suíte nº 1, op. 46 1874/1875, revisão 1885 — 15 min Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas. Editora: Peters

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893

Romeu e Julieta: Abertura-Fantasia 1880 — 19 min Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas. Editora: Bote & Bock

confirmou-o como modelo por excelência do artista original e, desde então, os textos shakespearianos tornaram-se fonte inesgotável de inspiração para muitos músicos. Neto do filósofo Moses Mendelssohn, importante figura do Iluminismo alemão, Felix Mendelssohn era leitor assíduo de Shakespeare. A música que compôs para o Sonho de uma noite de verão representa uma dupla façanha. Primeiro, porque ele escreveu a bela Ouverture aos 17 anos; segundo, porque Mendelssohn conseguiu recriar o espírito dessa peça quando, com o dobro da idade, foi convidado pelo rei da Prússia a complementá-la para uma representação integral da farsa shakespeariana. Posteriormente, a partitura consagrou-se na forma de uma suíte para orquestra, em seis números que captam perfeitamente o clima feérico da encantadora comédia. A Marcha Nupcial tornou-se mundialmente popular nas cerimônias de casamento; e não deixa de ser cômico lembrar que essa música, na peça, acompanha o ridículo cortejo nupcial do tecelão Bottom – o noivo transformado em asno, ostentando grandes orelhas de burro.

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A peça mais popular de Shakespeare certamente é

Compositor teatral por excelência,

Romeu e Julieta. Os jovens apaixonados de Verona foram

Mozart encontrou na ópera a expressão

os personagens literários prediletos de Tchaikovsky,

mais natural de sua personalidade

compositor que, em seus escritos, frequentemente referiu-

artística. A representação dramática,

se ao Destino como ensejo programático gerador de temas

acentuada pelo caráter vocal das

musicais. Na Abertura-Fantasia, o motivo de Frei Lourenço,

melodias, é também perceptível

coral solene e religioso, serve de prólogo e de epílogo

na construção de sua música

para toda a tragédia. A discórdia entre as duas famílias

instrumental. Entretanto, Mozart

é retratada por um tema rítmico, pontuado por golpes de

escreveu apenas uma música

pratos que evocam os choques das espadas inimigas.

incidental para teatro: Tamos,

Outro belíssimo tema confia aos violoncelos uma doce

Rei do Egito. Os coros e números

melodia, cantada sobre os acordes da harpa. Divide-se em

instrumentais para esse drama de

duas partes – o motivo do amor de Julieta e o motivo da morte

Tobias von Gebler, compostos no final

de Romeu. No final, o canto de amor transforma-se em dueto

de 1773, foram retrabalhados por

de adeus; acordes fúnebres sugerem golpes que fecham os

ocasião de uma reapresentação em

caixões; então, a variação do tema de frei Lourenço torna-se

Salzburgo. Ciente da superioridade

uma prece pelo triste destino dos amantes.

de sua música sobre o texto, Mozart procura libertá-la da tendência

Contemporâneo de Tchaikovsky, Edvard Grieg tornou-se o

estritamente programática. Assim,

maior compositor norueguês. Mestre das pequenas formas,

à parte os três magníficos coros,

suas peças líricas para piano e os numerosos Lieder exploram

os quatro números puramente

com felicidade o folclore nórdico. Seu reconhecimento

instrumentais soam, apresentados

internacional associou-se à peça teatral de Henrik Ibsen,

em sequência, como movimentos de

Peer Gynt, saga de um simpático anti-herói, aventureiro e

uma pequena sinfonia.

sonhador. Da sua música de cena, Grieg retirou duas suítes orquestrais. A Suíte nº1 inicia-se com o famoso solo de flauta, desenvolvendo-se até um brilhante crescendo, evocativo do Amanhecer. O interlúdio A Morte de Aase apresenta um lamento desolado, de concentrada expressividade, para as

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS Pianista,

cordas em surdina. A Dança de Anitra possui sabor oriental.

Doutor em Letras, professor na UEMG, autor

O número final, No saguão do Rei da montanha, é um poderoso crescendo monotemático de brilhante orquestração, quando Peer é levado diante do trono do rei dos Trolls.

dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.

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para

OUVIR, ASSISTIR E LER

François-René Tranchefort – Guia da

GRIEG

Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990 CD Grieg; Sibelius – Berliner Philharmoniker – Herbert von Karajan, Mário de Andrade – O baile das quatro

regente – Deutsche Grammophon – 1983

artes – Livraria Martins – 1963 Orquesta Sinfónica de RTVE – Guillermo Garcia Calvo, regente Sergio Magnani – Expressão e comunicação

Acesse: fil.mg/gpeer

na linguagem da Música – Editora UFMG – 1989

TCHAIKOVSKY MOZART

CD Tchaikovsky – London Symphony Orchestra – Geoffrey Simon, regente – Chandos Records – 1992

CD W. A. Mozart – Thamos, König in Ägypten/King of Egypt – English Baroque Soloists – Monteverdi Choir – John Eliot

Filarmônica de Berlim – Mstislav Rostropovich, regente Acesse: fil.mg/tromeu

Gardiner, regente – Archiv Produktion Michel Rostislav Hofmann – Tchaikovsky – Collections Microcosme/ London Symphony Orchestra – Peter Maag, regente Acesse: fil.mg/mtamos

MENDELSSOHN CD Mendelssohn – Midsummer Night’s Dream – Vienna Symphony Orchestra – Clemens Krauss, regente – Urania – 2000

Solfèges – Éditions du Seuil –– 1979


INGRESSO SOLIDÁRIO Algo aconteceu e você não pode ir a um concerto? A P R O V E I T E PA R A A P R E S E N TA R A F I L A R M Ô N I C A A O S A M I G O S , PA R E N T E S O U

FOTO DO FUNDO: JOMAR BRAGANÇA

ESTUDANTES DE MÚSICA.

O Assinante pode doar seu ingresso pelo aplicativo da Filarmônica até 30 minutos antes do concerto. Pode também falar com a Assessoria de Relacionamento até 2 horas antes do concerto.

O aplicativo é compatível com Android e IOS. No seu celular, baixe-o na Google Play ou na App Store.

PARA USAR, BAIXE O APP GRATUITAMENTE NO SEU CELULAR

Assessoria de Relacionamento de segunda a sexta, das 9h às 18h (31) 3219-9009 assinatura@filarmonica.art.br

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Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

PRIMEIROS VIOLINOS

VIOLONCELOS

FAGOTES

HARPA

Anthony Flint – Spalla

Philip Hansen *

Catherine Carignan *

Clémence Boinot *

Rommel Fernandes – Spalla

Robson Fonseca ***

Victor Morais ***

associado

Camila Pacífico

Andrew Huntriss

TECLADOS

Ara Harutyunyan –

Camilla Ribeiro

Francisco Silva

Ayumi Shigeta *

Spalla assistente

Eduardo Swerts

Ana Paula Schmidt

Emília Neves

TROMPAS

Ana Zivkovic

Lina Radovanovic

Alma Maria Liebrecht *

GERENTE

Arthur Vieira Terto

Lucas Barros

Evgueni Gerassimov ***

Jussan Fernandes

Joanna Bello

William Neres

Gustavo Garcia Trindade

Luis Andrés Moncada

José Francisco dos Santos

INSPETORA

Roberta Arruda

CONTRABAIXOS

Lucas Filho

Karolina Lima

Rodrigo Bustamante

Nilson Bellotto *

Fabio Ogata

Rodrigo M. Braga

André Geiger ***

Rodrigo de Oliveira

Marcelo Cunha

TROMPETES

Wesley Prates

Marcos Lemes

Marlon Humphreys *

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

Risbleiz Aguiar

Pablo Guiñez

Érico Fonseca **

ARQUIVISTA

SEGUNDOS VIOLINOS

Rossini Parucci

Daniel Leal ***

Ana Lúcia Kobayashi

Frank Haemmer *

Walace Mariano

Tássio Furtado

Gideôni Loamir

FLAUTAS

TROMBONES

Claudio Starlino

Jovana Trifunovic

Cássia Lima*

Mark John Mulley *

Jônatas Reis

Luka Milanovic

Renata Xavier ***

Diego Ribeiro **

Martha de Moura Pacífico

Alexandre Braga

Wagner Mayer ***

SUPERVISOR DE MONTAGEM

Matheus Braga

Elena Suchkova

Renato Lisboa

Rodrigo Castro

Rodolfo Toffolo

OBOÉS

TUBA

MONTADORES

Tiago Ellwanger

Alexandre Barros *

Eleilton Cruz *

Hélio Sardinha

Valentina Gostilovitch

Públio Silva ***

Hyu-Kyung Jung ****

ASSISTENTES

Radmila Bocev

Klênio Carvalho

Israel Muniz

TÍMPANOS

Maria Fernanda Gonçalves

Patricio Hernández Pradenas *

Roberto Papi ***

CLARINETES

PERCUSSÃO

Flávia Motta

Marcus Julius Lander *

Rafael Alberto *

Gerry Varona

Jonatas Bueno ***

Daniel Lemos ***

Gilberto Paganini

Ney Franco

Sérgio Aluotto

Katarzyna Druzd

Alexandre Silva

Werner Silveira

VIOLAS

João Carlos Ferreira *

Luciano Gatelli Marcelo Nébias Mikhail Bugaev Nathan Medina

* PRINCIPAL

** PRINCIPAL ASSOCIADO

*** PRINCIPAL ASSISTENTE

**** PRINCIPAL/ASSISTENTE SUBSTITUTA


Instituto Cultural Filarmônica OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003 OS — Organização Social — Lei 23.081 / Ago 2018

Conselho Administrativo

Equipe Técnica

Equipe Administrativa

MENSAGEIRO

GERENTE ADMINISTRATIVO-

JOVEM APRENDIZ

FINANCEIRA

Sunamita Souza

Ana Lúcia Carvalho

Sala Minas Gerais

Douglas Conrado

GERENTE DE COMUNICAÇÃO PRESIDENTE EMÉRITO

Merrina Godinho Delgado

Jacques Schwartzman GERENTE DE PRESIDENTE

PRODUÇÃO MUSICAL

Roberto Mário

Claudia da Silva Guimarães

Gonçalves Soares Filho ASSESSORA DE CONSELHEIROS

PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Angela Gutierrez

Gabriela de Souza

Arquimedes Brandão

GERENTE DE RECURSOS HUMANOS

GERENTE DE

Quézia Macedo Silva

INFRAESTRUTURA

Renato Bretas GERENTE CONTÁBIL

Graziela Coelho

Berenice Menegale

PRODUTOR

Bruno Volpini

Luis Otávio Rezende

Celina Szrvinsk

Jorge Correia ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

João Paulo de Oliveira

TÉCNICOS DE ÁUDIO

Paulo Baraldi

E DE ILUMINAÇÃO

Fernando de Almeida

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO

Ítalo Gaetani

Fernando Dornas

Marco Antônio Pepino

Lívia Aguiar

SECRETÁRIA EXECUTIVA

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Renata Gibson

Flaviana Mendes

Cunha Castello Branco

Renata Romeiro

Mauricio Freire ANALISTA DE MARKETING

Sérgio Pena

DE RELACIONAMENTO

Diretoria Executiva

Diano Carvalho

Mônica Moreira

Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

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Cristiane Reis ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS

ANALISTAS DE

Jessica Nascimento

DIRETOR PRESIDENTE

MARKETING E PROJETOS

Diomar Silveira

Itamara Kelly

RECEPCIONISTAS

Lilian Sette

Meire Gonçalves Vivian Figueiredo

DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Estêvão Fiuza

Rildo Lopez

AUXILIAR CONTÁBIL

Pedro Almeida

FORA DE SÉRIE

Música e Teatro março 2019

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO

AUXILIARES DE PRODUÇÃO

Agenor Carvalho

André Barbosa

AUXILIAR ADMINISTRATIVA

COORDENADORA

Jeferson Silva

Geovana Benicio

DA EDIÇÃO Merrina

DIRETORA DE MARKETING

Godinho Delgado

E PROJETOS

AUXILIARES DE

Zilka Caribé

SERVIÇOS GERAIS

Ailda Conceição DIRETOR DE OPERAÇÕES

Ivar Siewers

Rose Mary de Castro

EDIÇÃO DE TEXTO

Berenice Menegale IMAGEM DA CAPA

Sonho de uma noite de verão – Henry Fuseli


AVI DESIGN

Música e arte Energia que inspira, conecta e transforma.

A Aliança Energia patrocina a série de concertos Fora de Série da:

A Aliança Geração de Energia se orgulha de patrocinar a Orquestra Filarmônica e de produzir energia elétrica, um dos elementos essenciais à vida moderna, através de fontes limpas e renováveis.

aliancaenergia.com.br

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NO CONCERTO... Seja pontual.

Cuide da Sala Minas Gerais.

Traga seu ingresso ou cartão de assinante.

Não coma ou beba.

Desligue o celular (som e luz).

Deixe para aplaudir ao fim de cada obra.

Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.

Se puder, devolva seu programa de concerto.

Faça silêncio e evite tossir.

Evite trazer crianças menores de 8 anos.

AGENDA abril  / 2019 DIAS 4 E 5, 20h30 ALLEGRO E VIVACE

DIAS 25 E 26, 20h30 PRESTO E VELOCE

Brahms / Glazunov / Schubert

Respighi / Santoro / Ravel / Debussy

DIAS 11 E 12, 20h30 PRESTO E VELOCE

DIA 30, 20h30 FILARMÔNICA EM CÂMARA

Miranda / Grieg / Franck

Schubert / Frank / Beethoven

DIA 14, 11h JUVENTUDE / RITMOS LATINO-AMERICANOS Krieger / Villa-Lobos / L. Fernandez / Piazzolla / Soro / Márquez

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MANTENEDOR

PATROCÍNIO

DIVULGAÇÃO

REALIZAÇÃO

SALA MINAS GERAIS

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

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COMUNICAÇÃO ICF

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG




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