Fora de Série: Conexões | Música e Literatura

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TEMPORADA 2019 • FORA DE SÉRIE 9 MÚSICA E LITERATURA

CONEXÕES


Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais apresentam

FORA DE SÉRIE • MÚSICA E LITERATURA

16 DE NOVEMBRO FABIO MECHETTI, regente ARILDO DE BARROS, ator LICIO BRUNO, baixo-barítono


PROGRAMA

RICHARD WAGNER Abertura Fausto, WWV 59

HEITOR VILLA-LOBOS Poema de Itabira: Viagem na família

HECTOR BERLIOZ Romeu e Julieta, op. 17: Cena de amor

INTERVALO

MAURICE RAVEL Don Quixote à Dulcineia • Canção romanesca • Canção épica • Canção para brindar

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Francesca da Rimini, op. 32

CARLOS GOMES O Guarani: Protofonia


FOTO: RAFAEL MOTTA

CAROS amigos e amigas, Encerramos nesta noite a série

das obras mais célebres do repertório sinfônico.

Fora de Série 2019, mostrando a

Foram escolhidas para este programa obras literárias

estreita conexão entre a Música

fundamentais, como Romeu e Julieta de Shakespeare e

e a Literatura. Com a presença

o Inferno de Dante, mostrando a gama intelectual que

de Arildo de Barros e de Licio

abrangeu séculos e inf luenciou gerações.

Bruno, vivenciaremos como cada compositor foi inf luenciado

Nossa identidade brasileira é aqui representada pela

por obras consagradas da

versão de O Guarani de José de Alencar, pela veia

literatura universal.

lírica de Carlos Gomes, e a genialidade expressa na poesia de Carlos Drummond de Andrade guiada

Dos ideais eternos exemplificados

musicalmente pelo nosso compositor maior.

por Don Quixote à tortuosa angústia tipicamente romântica

Obrigado e bom concerto a todos.

introduzida por Goethe em Fausto, a música e a literatura se unem de forma íntegra para revelar algumas

2

FABIO MECHETTI


FABIO diretor artístico e MECHETTI regente titular Diretor Artístico e Regente Titular

de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional

da Orquestra Filarmônica de Minas

de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy

Gerais desde sua criação, em 2008,

Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente

Fabio Mechetti posicionou a orquestra

Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York

mineira no cenário mundial da

conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo

música erudita. Além dos prêmios

inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado

conquistados, levou a Filarmônica

frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles

a quinze capitais brasileiras, a uma

os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de nove álbuns,

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos

sendo quatro para o selo internacional

Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington.

Naxos. Ao ser convidado, em 2014,

No seu repertório destacam-se produções de Tosca,

para o cargo de Regente Principal da

Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Filarmônica da Malásia, tornou-se

Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália,

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve

Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela.

quatorze anos à frente da Orquestra

No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em

também Regente Titular das sinfônicas

Regência e em Composição pela Juilliard School de

de Syracuse e de Spokane, da qual hoje

Nova York e vencedor do Concurso Internacional de

é Regente Emérito. Regente Associado

Regência Nicolai Malko, da Dinamarca. 3


ARILDO DE BARROS Arildo de Barros é natural de Paraisópolis, Minas Gerais. Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas ano, participou da montagem de Agamêmnon, de Ésquilo, dirigido por Ítalo Mudado. No Teatro Experimental, a partir de 1968, fez Numância, de

FOTO MARIANA GARCIA

Gerais em 1966. No mesmo

Miguel de Cervantes, com direção de Amir Haddad; Procura-se uma Rosa, dirigido por Carlos Alberto Ratton; e Futebol, Alegria do Povo, metáfora da ditadura militar, dirigido por Jota D’Ângelo. Com Ratton fez

e estrangeiros. Em 1992, chegou ao Grupo Galpão para

ainda Doroteia vai à guerra e

fazer a assistência de Gabriel Villela em Romeu e Julieta.

Depois do Corpo, em 1970. Atuou

Em 1994, atuou em A Rua da Amargura e, desde então,

em Frei Caneca e O Interrogatório,

integrou o elenco das montagens do grupo até 2013.

encenados também por Jota D’Ângelo; As Visitas, de José Antônio de Souza;

No cinema, Arildo participou de O Grande Mentecapto,

e Fala baixo senão eu grito, dirigido por

de Osvaldo Caldeira; Allegro ma non Troppo, de Bob Faria;

Eid Ribeiro, este último grande sucesso

Outras Estórias, de Pedro Bial; O Viajante, de Paulo César

de crítica e público em 1973. Em

Saraceni; Moscou, de Eduardo Coutinho; Cinema Instantâneo,

1982, participou de outro grande êxito

de Sergio Penna, Rodrigo Campos e Chico Pelúcio; e

do teatro belo-horizontino: O Encontro

O Homem Provisório, de Gibi Cardoso. Na TV, fez parte de

Marcado, adaptado do romance de

A Paixão Segundo Ouro Preto, programa especial produzido

Fernando Sabino e dirigido por Paulo

e exibido pela TV Globo, com base no espetáculo A Rua da

César Bicalho, sob cuja direção atuou

Amargura, do Grupo Galpão, dirigido por Gabriel Villela.

também em Tute Cabrero, em 1987. Arildo foi premiado pelo jornal Diário de Minas como Entre 1985 e 1994 foi professor

Melhor Ator do ano por Fala baixo senão eu grito,

de Teatro no Departamento

em 1973; recebeu o Prêmio Sinparc de Melhor Ator

de Comunicação da Pontifícia

Coadjuvante por Um homem é um homem, do Galpão,

Universidade Católica de Minas

em 2005. Foi também indicado ao prêmio de Melhor

Gerais, tendo levado à cena, como

Ator Coadjuvante por O Encontro Marcado, em 1982,

diretor ou como supervisor de direção,

e ao de Melhor Ator Protagonista por seu trabalho em

cerca de quarenta textos nacionais

Pequenos Milagres, produção do Galpão, em 2007.

4


LICIO BRUNO Artista de trajetória notável entre os cantores brasileiros, Licio Bruno professor universitário e consultor artístico. Bacharel em Canto pelo Conservatório Brasileiro de Música,

FOTO ARIANA ROSA

atua como cantor, diretor cênico,

Mestre em Performance – Práticas Interpretativas pelo Proemus-UNIRIO, cursou aperfeiçoamento em Ópera e Repertório Sinfônico pela Franz Liszt Academy of Music, Budapeste. Licio Bruno é professor do bacharelado em Canto da Escola de Música da Universidade Federal do

diferentes autores e estilos. É, até hoje, o único brasileiro

Rio de Janeiro (UFRJ) e professor

a ter interpretado o Wotan/Wanderer na integral da

de Canto e de Interpretação Vocal

tetralogia wagneriana O Anel do Nibelungo. Atua no Brasil,

do bacharelado em Teatro da CAL –

Europa, América Latina e Indonésia. Foi membro e artista

Casa de Artes Laranjeiras, no Rio

convidado da Ópera Estatal Húngara entre 2001 e 2008.

de Janeiro. É coordenador do curso de pós-graduação em Canto e

Em 2015 Licio Bruno lançou, com a pianista Cláudia

Expressão da FACI/Alpha Cursos,

Marques, o CD Ê vida, ê voz! – Canções de Edmundo

no Espírito Santo.

Villani-Côrtes, primeiro registro inteiramente dedicado a uma coletânea de canções do compositor, celebrando os

Recebeu o Prêmio Carlos Gomes

seus 85 anos de vida.

2004 como Melhor Cantor Erudito. Também recebeu a Ordem do Mérito

Diretor artístico do II Festival Sesi de Ópera, dirigiu e

Cultural Carlos Gomes, dada pela

cantou o papel-título na montagem da ópera O Caixeiro

Sociedade Brasileira de Artes,

da Taverna, de Guilherme Bernstein, contemplada pelo

Cultura e Turismo (SBACE-SP) e a

edital Funcultura, Secult, Espírito Santo. Cantou com

Medalha Cinquentenário da Forças

a Orquestra Filarmônica de Goiás a obra emblemática

Brasileiras Internacionais de Paz

8 Songs for a Mad King, de Peter Maxwell Davies,

da ONU (ABFIP-ONU). Seus trinta

obtendo sucesso de público e crítica. Licio Bruno

anos de sólida carreira incluem dez

participou do concerto inaugural da Filarmônica de

primeiros prêmios em concursos

Minas Gerais, em 2008, e também do concerto de

nacionais e internacionais e mais

comemoração dos dez anos da Orquestra, além de

de 75 personagens em óperas de

outras aparições como artista convidado. 5


RICHARD WAGNER Leipzig, Alemanha, 1813 – Veneza, Itália, 1883

Abertura Fausto, WWV 59 1839/1840, revisão 1855 — 12 min Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 3 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas. Editora: Kalmus

HEITOR VILLA-LOBOS Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959

Poema de Itabira: Viagem na família 1956 — 13 min Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 2 trompetes, 4 trombones, tuba, tímpanos, percussão, piano, celesta, harpa, cordas. Editora: Edition Durand-Salabert-Eschig Representante: Melos Ediciones Musicales S. A.

Nl

o universo das relações entre as artes, o namoro mais longevo e perene sempre foi, indiscutivelmente, entre a Música e a Literatura. De fato, houve épocas e há

gêneros em que o namoro foi, na verdade, um casamento bem sólido, em que uma não pôde ser vista (ou ouvida) sem a outra. Era assim na poesia dos Clássicos, inclusive a Tragédia. É assim na canção, inclusive na canção popular, ou em gêneros que se desenvolveram a partir dela, como o Rap. Nesse sentido, é na união entre a Música e a Poesia que essa relação aparece mais forte e é na canção que ela se consubstancia. No campo das linguagens, por sua vez, ou da inter-

HECTOR BERLIOZ

relação entre as linguagens, essa relação se mostra ainda

La Côte Saint-André, França, 1803 – Paris, França, 1869

mais complexa, na medida em que Música e Literatura

Romeu e Julieta, op. 17: Cena de amor

estabelecem tamanha analogia, que, por vezes, é difícil

1839 — 18 min 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 4 fagotes, 4 trompas, cordas. Editora: Kalmus

distinguir a qual das duas linguagens pertence um ou

MAURICE RAVEL

tamanha a semelhança dos materiais com que ambas

outro aspecto, ou de qual delas primeiro se origina. Ora, na relação entre Música e Literatura, as analogias ficam, por vezes, enevoadas, tamanha a sua complexidade e

Ciboure, França, 1875 – Paris, França, 1937

as linguagens trabalham. Que se comece pelo som: ora,

Don Quixote à Dulcineia

a palavra, além de conceito e de mecanismo gramatical

1832/1833 — 7 min 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, trompete, percussão, harpa, cordas. Editora: Edition Durand-Salabert-Eschig Representante: Melos Ediciones Musicales S. A.

é também som... Ou tem uma dimensão sonora. Há, na música, métrica e ritmo... Também os há na poesia, mesmo quando são irregulares. Há obras musicais que têm uma dimensão narrativa, ou que observam a construção lógica de uma forma pré-determinada.

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893

Também as há na Literatura. Por fim, é mister mencionar o aspecto temporal de ambas: o fio de tempo em que

Francesca da Rimini, op. 32 / 1876 — 22 min

se desenvolvem. Em ambas, a Gestalt não pode ser

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas. Editora: Kalmus

percebida senão a posteriori, depois de decorrido o tempo integral de sua evolução. Já não se diga do compartilhamento de conceitos entre as

CARLOS GOMES Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896

O Guarani: Protofonia / 1871 — 7 min 2 piccolos, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas. Editora: Funarte

teorias de ambas as linguagens, às vezes com o mesmo nome, às vezes com nomes distintos, mas com o mesmo sentido funcional: anacruse, tema, desenvolvimento,


epílogo, frase, acento... Tudo isso são apenas exemplos,

Cite-se, também, a ópera, cujos

para demonstrar a complexidade dessa inter-relação que é,

enredos, originais ou não, são o fio

reforce-se, analógica: nunca a Música deixa de ser Música ou a

condutor dos processos de composição

Literatura deixa de ser Literatura. Mesmo na canção, em que a

musical. É o caso de O Guarani, de

fusão é indissolúvel, se se separar a poesia da música, ambas

Carlos Gomes, estreado no Scala de

farão sentido por si. Quando ambas se unem, porém, o que se

Milão em 1870, baseado no célebre

cria é uma resultante, no sentido matemático do termo: uma

romance de José de Alencar. Sua

outra coisa, onde a Música não é só Música, nem a Poesia é só

Protofonia, a despeito da grande

Poesia. Juntas, elas são a Canção.

popularização que a mídia lhe atribuiu, é um grande exemplo de abertura à

Na dimensão dos processos criativos, individuais ou

maneira italiana, nos moldes de Verdi.

coletivos, a complexidade dessa relação se torna tão grande que só pode ser observada caso a caso. Cite-se,

No entanto, nenhuma relação entre

por exemplo, o Poema Sinfônico, que tem uma motivação

a Música e a Literatura é tão íntima

literária, mas que nem sempre se pode dizer descritivo ou

como a que se estabelece na canção.

narrativo. É o caso de Francesca da Rimini, de Tchaikovsky,

Pode-se ver isso nas impressionantes

composto durante uma visita do compositor a Bayreuth, no

três canções de Ravel, baseadas

outono de 1876. Tchaikovsky motiva seu poema sinfônico na

na personagem de Cervantes, mas

trágica história da personagem de Dante, narrada no Canto

com poemas de Paul Morand. Como

Quinto do Inferno da Divina Comédia: Francesca da Rimini se

muito da música de Ravel, elas foram

apaixona pelo irmão de seu marido, que os mata quando os

primeiro compostas para canto e piano,

descobre juntos. Assim, os amantes, na obra de Dante, são

entre 1832 e 1833 e, mais tarde,

condenados ao inferno, sempre impedidos de se tocarem,

orquestradas por ele mesmo. Por fim,

separados por uma tempestade violenta.

Villa-Lobos reelabora Viagem na Família, antológico poema de Carlos Drummond

Caso parecido é o da Abertura Fausto, de Wagner, que quis

de Andrade. Sem nenhuma pretensão,

compor uma sinfonia baseado na obra de Goethe. Esboçada

aí, de citações nacionalistas, Villa-Lobos

entre 1839 e 1840, mas finalizada, como obra independente,

é, como Drummond, ao mesmo tempo,

entre 1843 e 1844, já desvinculada da ideia de sinfonia, a

duro, em suas dissonâncias, como o

obra é uma das poucas peças puramente sinfônicas de Wagner.

ferro do minério, brasileiro, em sua singularidade, e universal, como são

É o caso, também, do monumental Romeu e Julieta de

a Música e a Poesia.

Berlioz, baseado na peça homônima de Shakespeare. Berlioz, no entanto, levou a termo a ideia de sinfonia e inventou uma “Sinfonia Dramática” (subtítulo que atribuiu à obra), com libreto de Émile Deschamps, estreada em 1839. Nela, se intui que a

MOACYR LATERZA FILHO Pianista e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa,

orquestra parece assumir a função dos protagonistas, enquanto

professor da Universidade do Estado

as vozes se ocupam do aspecto narrativo, o que constitui uma

de Minas Gerais e da Fundação de

estratégia de grande originalidade.

Educação Artística.

7


para

OUVIR, ASSISTIR E LER

José Miguel Wisnik – O som e o sentido – Companhia das Letras – 1999

RAVEL CD Ravel – L'Heure Espagnole; Don Quichotte à Dulcinée –

WAGNER CD Mahler: Symphony No. 1; Wagner: Faust Overture; Siegfried Idyll – NBC Symphony Orchestra – Bruno Walter, regente – Music & Arts Programs – 2012 Staatskapelle Dresden – Christian Thielemann, regente Acesse: fil.mg/wfausto

Orchestre de Chambre de Láusanne – Armin Jordan, regente – Philippe Huttenlocher, barítono – Erato – s/d Orquesta Sinfónica de RTVE – Pieter-Jelle de Boer, regente – Sebastià Peris, barítono Acesse: fil.mg/rquixote

TCHAIKOVSKY CD Tchaikovsky – Symphonies Nos. 4, 5 & 6; 1812 Overture; Romeo & Juliet; Francesca da Rimini – New York Philharmonic;

VILLA-LOBOS Maura Moreira, contralto

Israel Philharmonic – Leonard Bernstein, regente – Deutsche Grammophon – 2007 Deutsche Symphony Orchestra Berlin – Vladimir Ashkenazy, regente

Acesse: fil.mg/vlitabira

Acesse: fil.mg/trimini

BERLIOZ

CARLOS GOMES

CD Berlioz – Romeo et Juliette – London Symphony Orchestra – London Symphony Chorus – Sir Colin Davis, regente – LSO Live – 2018 Radio Filharmonisch Orkest Acesse: fil.mg/bromeu

8

CD Carlos Gomes – Il Guarany – Beethovenhalle Orchestra – John Neschling, regente – Sony – 1996 (2 CDs) Osesp – Wagner Polistchuck, regente Acesse: fil.mg/cgguarani (a partir de 15 minutos)


tem p or a da

20 20

CONHEÇA A P RO G R A M A Ç Ã O E A SS I N E .

ILUSTRAÇÃO: CAROLINA MORAES SANTANA

Filarmônica, nosso encontro na Música.

5 anos da Sala Minas Gerais 57 concertos em 5 séries 48 artistas convidados Festival Beethoven

novas assinaturas ATÉ 26 / JAN 2020

O período poderá ser reduzido caso os assentos disponíveis para assinaturas se esgotem.

9


INSPIRAMOS BELEZA, REUNIMOS TALENTOS E, JUNTOS, OCUPAMOS NOSSO LUGAR NA MÚSICA EM 2019.

C A : 20 18 .13 609. 0021


FOTO: EUGÊNIO SÁVIO

Nesse encontro, tivemos ao nosso lado o PÚBLICO , os AMIGOS DA FILARMÔNICA e os PARCEIROS .

A VOCÊS, NOSSO MUITO OBRIGADO.


Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

PRIMEIROS VIOLINOS

VIOLONCELOS

TROMPAS

GERENTE

Rommel Fernandes –

Philip Hansen *

Alma Maria Liebrecht *

Jussan Fernandes

Spalla associado

Robson Fonseca ***

Evgueni Gerassimov ***

Ara Harutyunyan –

Camila Pacífico

Gustavo Trindade

INSPETORA

Spalla assistente

Camilla Ribeiro

José Francisco dos Santos

Karolina Lima

Ana Paula Schmidt

Eduardo Swerts

Lucas Filho

Ana Zivkovic

Emília Neves

Fabio Ogata

Arthur Vieira Terto

Lina Radovanovic

Joanna Bello

Lucas Barros

TROMPETES

Laura von Atzingen

William Neres

Marlon Humphreys-Lima *

ARQUIVISTA

Érico Fonseca **

Ana Lúcia Kobayashi

Luis Andrés Moncada

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

Risbleiz Aguiar

Roberta Arruda

CONTRABAIXOS

Daniel Leal ***

Rodrigo Bustamante

Nilson Bellotto *

Tássio Furtado

Rodrigo M. Braga

André Geiger ***

Rodrigo de Oliveira

Marcelo Cunha

TROMBONES

Wesley Prates

Marcos Lemes

Mark John Mulley *

ASSISTENTES

Claudio Starlino Jônatas Reis

Pablo Guiñez

Diego Ribeiro **

SUPERVISOR DE MONTAGEM

SEGUNDOS VIOLINOS

Rossini Parucci

Wagner Mayer ***

Rodrigo Castro

Frank Haemmer *

Walace Mariano

Renato Lisboa

Gideôni Loamir

FLAUTAS

TUBAS

Hélio Sardinha

Jovana Trifunovic

Cássia Lima *

Eleilton Cruz *

Jussan Meireles

Luka Milanovic

Renata Xavier ***

Rafael Mendes ****

Klênio Carvalho

Martha Pacífico

Alexandre Braga

Matheus Braga

Elena Suchkova

Hyu-Kyung Jung ***

MONTADORES

Radmila Bocev

TÍMPANOS

Daniel Lemos ***

Rodolfo Toffolo

OBOÉS

Tiago Ellwanger

Alexandre Barros *

PERCUSSÃO

Valentina Gostilovitch

Públio Silva ***

Rafael Alberto *

Israel Muniz

Sérgio Aluotto

Maria Fernanda Gonçalves

Werner Silveira

VIOLAS

João Carlos Ferreira *

José Henrique Viana ****

Roberto Papi ***

CLARINETES

Flávia Motta

Marcus Julius Lander *

HARPA

Gerry Varona

Jonatas Bueno ***

Clémence Boinot *

Gilberto Paganini

Ney Franco

Katarzyna Druzd

Alexandre Silva

Luciano Gatelli

TECLADOS

Ayumi Shigeta *

Marcelo Nébias

FAGOTES

Mikhail Bugaev

Catherine Carignan *

Nathan Medina

Victor Morais*** Francisco Silva Vivian Meira ****

* PRINCIPAL

** PRINCIPAL ASSOCIADO

*** PRINCIPAL ASSISTENTE

**** MUSICISTA CONVIDADO  (A)


Instituto Cultural Filarmônica OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003 OS — Organização Social — Lei 23.081 / Ago 2018

Conselho Administrativo

Equipe Técnica

Equipe Administrativa

MENSAGEIRO

PRESIDENTE EMÉRITO

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Sala Minas Gerais

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PRESIDENTE

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CONSELHEIROS

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Gabriela de Souza

Quézia Macedo Silva

Bruno Volpini

PRODUTOR

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

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Luis Otávio Rezende

João Paulo de Oliveira

TÉCNICOS DE ÁUDIO

Letícia Cabral

E DE ILUMINAÇÃO

GERENTE DE INFRAESTRUTURA

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Daniel Hazan

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Fernando Dornas

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Mauricio Freire

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DIRETOR DE COMUNICAÇÃO

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RECEPCIONISTAS

FORA DE SÉRIE

AUXILIAR CONTÁBIL

Música e Literatura

Pedro Almeida

novembro 2019

AUXILIAR ADMINISTRATIVA DIRETORA DE MARKETING

AUXILIAR DE PRODUÇÃO

E PROJETOS

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Zilka Caribé

Geovana Benicio

COORDENADORA DA EDIÇÃO Merrina

Godinho Delgado

AUXILIARES DE

EDIÇÃO DE TEXTO

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Ivar Siewers

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FOTO: BRUNA BRANDÃO

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Traga seu ingresso ou cartão de assinante.

Não coma ou beba.

Desligue o celular (som e luz).

Deixe para aplaudir ao fim de cada obra.

Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.

Se puder, devolva seu programa de concerto.

Faça silêncio e evite tossir.

Evite trazer crianças menores de 8 anos.

PRÓXIMOS CONCERTOS 24 DE NOVEMBRO, 11h JUVENTUDE

12 E 13 DE DEZEMBRO, 20h30 PRESTO E VELOCE

Haendel / Mozart / Haydn / Brahms /

Wagner / Berlioz / Rimsky-Korsakov

Dvorák / Offenbach / Tchaikovsky / Fauré / Nepomuceno / Santoro

18 E 19 DE DEZEMBRO, 20h30 ESPECIAL DE NATAL

28 E 29 DE NOVEMBRO, 20h30 PRESTO E VELOCE

Anderson / Tchaikovsky / Adam / Haendel / Cavalcanti / Berlin

Haydn / C. Lindberg / Shostakovich

5 E 6 DE DEZEMBRO, 20h30 ALLEGRO E VIVACE Chabrier / Shostakovich / Tchaikovsky

Restaurantes parceiros

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso,

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RUA RIO DE JANEIRO, 2076 – LOURDES TEL: 3292-6221

RUA PIUM-Í, 229 – CRUZEIRO TEL: 3227-7764

RUA RIO GRANDE DO SUL, 1236 – SANTO AGOSTINHO TEL: 2515-6092

15 RUA CURITIBA, 2244 – LOURDES TEL: 3291-1447


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