TEMPORADA 2019 • FORA DE SÉRIE 9 MÚSICA E LITERATURA
CONEXÕES
Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais apresentam
FORA DE SÉRIE • MÚSICA E LITERATURA
16 DE NOVEMBRO FABIO MECHETTI, regente ARILDO DE BARROS, ator LICIO BRUNO, baixo-barítono
PROGRAMA
RICHARD WAGNER Abertura Fausto, WWV 59
HEITOR VILLA-LOBOS Poema de Itabira: Viagem na família
HECTOR BERLIOZ Romeu e Julieta, op. 17: Cena de amor
INTERVALO
MAURICE RAVEL Don Quixote à Dulcineia • Canção romanesca • Canção épica • Canção para brindar
PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Francesca da Rimini, op. 32
CARLOS GOMES O Guarani: Protofonia
FOTO: RAFAEL MOTTA
CAROS amigos e amigas, Encerramos nesta noite a série
das obras mais célebres do repertório sinfônico.
Fora de Série 2019, mostrando a
Foram escolhidas para este programa obras literárias
estreita conexão entre a Música
fundamentais, como Romeu e Julieta de Shakespeare e
e a Literatura. Com a presença
o Inferno de Dante, mostrando a gama intelectual que
de Arildo de Barros e de Licio
abrangeu séculos e inf luenciou gerações.
Bruno, vivenciaremos como cada compositor foi inf luenciado
Nossa identidade brasileira é aqui representada pela
por obras consagradas da
versão de O Guarani de José de Alencar, pela veia
literatura universal.
lírica de Carlos Gomes, e a genialidade expressa na poesia de Carlos Drummond de Andrade guiada
Dos ideais eternos exemplificados
musicalmente pelo nosso compositor maior.
por Don Quixote à tortuosa angústia tipicamente romântica
Obrigado e bom concerto a todos.
introduzida por Goethe em Fausto, a música e a literatura se unem de forma íntegra para revelar algumas
2
FABIO MECHETTI
FABIO diretor artístico e MECHETTI regente titular Diretor Artístico e Regente Titular
de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional
da Orquestra Filarmônica de Minas
de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy
Gerais desde sua criação, em 2008,
Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente
Fabio Mechetti posicionou a orquestra
Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York
mineira no cenário mundial da
conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo
música erudita. Além dos prêmios
inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado
conquistados, levou a Filarmônica
frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles
a quinze capitais brasileiras, a uma
os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de nove álbuns,
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos
sendo quatro para o selo internacional
Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington.
Naxos. Ao ser convidado, em 2014,
No seu repertório destacam-se produções de Tosca,
para o cargo de Regente Principal da
Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,
Filarmônica da Malásia, tornou-se
Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália,
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve
Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela.
quatorze anos à frente da Orquestra
No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.
Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em
também Regente Titular das sinfônicas
Regência e em Composição pela Juilliard School de
de Syracuse e de Spokane, da qual hoje
Nova York e vencedor do Concurso Internacional de
é Regente Emérito. Regente Associado
Regência Nicolai Malko, da Dinamarca. 3
ARILDO DE BARROS Arildo de Barros é natural de Paraisópolis, Minas Gerais. Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas ano, participou da montagem de Agamêmnon, de Ésquilo, dirigido por Ítalo Mudado. No Teatro Experimental, a partir de 1968, fez Numância, de
FOTO MARIANA GARCIA
Gerais em 1966. No mesmo
Miguel de Cervantes, com direção de Amir Haddad; Procura-se uma Rosa, dirigido por Carlos Alberto Ratton; e Futebol, Alegria do Povo, metáfora da ditadura militar, dirigido por Jota D’Ângelo. Com Ratton fez
e estrangeiros. Em 1992, chegou ao Grupo Galpão para
ainda Doroteia vai à guerra e
fazer a assistência de Gabriel Villela em Romeu e Julieta.
Depois do Corpo, em 1970. Atuou
Em 1994, atuou em A Rua da Amargura e, desde então,
em Frei Caneca e O Interrogatório,
integrou o elenco das montagens do grupo até 2013.
encenados também por Jota D’Ângelo; As Visitas, de José Antônio de Souza;
No cinema, Arildo participou de O Grande Mentecapto,
e Fala baixo senão eu grito, dirigido por
de Osvaldo Caldeira; Allegro ma non Troppo, de Bob Faria;
Eid Ribeiro, este último grande sucesso
Outras Estórias, de Pedro Bial; O Viajante, de Paulo César
de crítica e público em 1973. Em
Saraceni; Moscou, de Eduardo Coutinho; Cinema Instantâneo,
1982, participou de outro grande êxito
de Sergio Penna, Rodrigo Campos e Chico Pelúcio; e
do teatro belo-horizontino: O Encontro
O Homem Provisório, de Gibi Cardoso. Na TV, fez parte de
Marcado, adaptado do romance de
A Paixão Segundo Ouro Preto, programa especial produzido
Fernando Sabino e dirigido por Paulo
e exibido pela TV Globo, com base no espetáculo A Rua da
César Bicalho, sob cuja direção atuou
Amargura, do Grupo Galpão, dirigido por Gabriel Villela.
também em Tute Cabrero, em 1987. Arildo foi premiado pelo jornal Diário de Minas como Entre 1985 e 1994 foi professor
Melhor Ator do ano por Fala baixo senão eu grito,
de Teatro no Departamento
em 1973; recebeu o Prêmio Sinparc de Melhor Ator
de Comunicação da Pontifícia
Coadjuvante por Um homem é um homem, do Galpão,
Universidade Católica de Minas
em 2005. Foi também indicado ao prêmio de Melhor
Gerais, tendo levado à cena, como
Ator Coadjuvante por O Encontro Marcado, em 1982,
diretor ou como supervisor de direção,
e ao de Melhor Ator Protagonista por seu trabalho em
cerca de quarenta textos nacionais
Pequenos Milagres, produção do Galpão, em 2007.
4
LICIO BRUNO Artista de trajetória notável entre os cantores brasileiros, Licio Bruno professor universitário e consultor artístico. Bacharel em Canto pelo Conservatório Brasileiro de Música,
FOTO ARIANA ROSA
atua como cantor, diretor cênico,
Mestre em Performance – Práticas Interpretativas pelo Proemus-UNIRIO, cursou aperfeiçoamento em Ópera e Repertório Sinfônico pela Franz Liszt Academy of Music, Budapeste. Licio Bruno é professor do bacharelado em Canto da Escola de Música da Universidade Federal do
diferentes autores e estilos. É, até hoje, o único brasileiro
Rio de Janeiro (UFRJ) e professor
a ter interpretado o Wotan/Wanderer na integral da
de Canto e de Interpretação Vocal
tetralogia wagneriana O Anel do Nibelungo. Atua no Brasil,
do bacharelado em Teatro da CAL –
Europa, América Latina e Indonésia. Foi membro e artista
Casa de Artes Laranjeiras, no Rio
convidado da Ópera Estatal Húngara entre 2001 e 2008.
de Janeiro. É coordenador do curso de pós-graduação em Canto e
Em 2015 Licio Bruno lançou, com a pianista Cláudia
Expressão da FACI/Alpha Cursos,
Marques, o CD Ê vida, ê voz! – Canções de Edmundo
no Espírito Santo.
Villani-Côrtes, primeiro registro inteiramente dedicado a uma coletânea de canções do compositor, celebrando os
Recebeu o Prêmio Carlos Gomes
seus 85 anos de vida.
2004 como Melhor Cantor Erudito. Também recebeu a Ordem do Mérito
Diretor artístico do II Festival Sesi de Ópera, dirigiu e
Cultural Carlos Gomes, dada pela
cantou o papel-título na montagem da ópera O Caixeiro
Sociedade Brasileira de Artes,
da Taverna, de Guilherme Bernstein, contemplada pelo
Cultura e Turismo (SBACE-SP) e a
edital Funcultura, Secult, Espírito Santo. Cantou com
Medalha Cinquentenário da Forças
a Orquestra Filarmônica de Goiás a obra emblemática
Brasileiras Internacionais de Paz
8 Songs for a Mad King, de Peter Maxwell Davies,
da ONU (ABFIP-ONU). Seus trinta
obtendo sucesso de público e crítica. Licio Bruno
anos de sólida carreira incluem dez
participou do concerto inaugural da Filarmônica de
primeiros prêmios em concursos
Minas Gerais, em 2008, e também do concerto de
nacionais e internacionais e mais
comemoração dos dez anos da Orquestra, além de
de 75 personagens em óperas de
outras aparições como artista convidado. 5
RICHARD WAGNER Leipzig, Alemanha, 1813 – Veneza, Itália, 1883
Abertura Fausto, WWV 59 1839/1840, revisão 1855 — 12 min Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 3 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas. Editora: Kalmus
HEITOR VILLA-LOBOS Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959
Poema de Itabira: Viagem na família 1956 — 13 min Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 2 trompetes, 4 trombones, tuba, tímpanos, percussão, piano, celesta, harpa, cordas. Editora: Edition Durand-Salabert-Eschig Representante: Melos Ediciones Musicales S. A.
Nl
o universo das relações entre as artes, o namoro mais longevo e perene sempre foi, indiscutivelmente, entre a Música e a Literatura. De fato, houve épocas e há
gêneros em que o namoro foi, na verdade, um casamento bem sólido, em que uma não pôde ser vista (ou ouvida) sem a outra. Era assim na poesia dos Clássicos, inclusive a Tragédia. É assim na canção, inclusive na canção popular, ou em gêneros que se desenvolveram a partir dela, como o Rap. Nesse sentido, é na união entre a Música e a Poesia que essa relação aparece mais forte e é na canção que ela se consubstancia. No campo das linguagens, por sua vez, ou da inter-
HECTOR BERLIOZ
relação entre as linguagens, essa relação se mostra ainda
La Côte Saint-André, França, 1803 – Paris, França, 1869
mais complexa, na medida em que Música e Literatura
Romeu e Julieta, op. 17: Cena de amor
estabelecem tamanha analogia, que, por vezes, é difícil
1839 — 18 min 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 4 fagotes, 4 trompas, cordas. Editora: Kalmus
distinguir a qual das duas linguagens pertence um ou
MAURICE RAVEL
tamanha a semelhança dos materiais com que ambas
outro aspecto, ou de qual delas primeiro se origina. Ora, na relação entre Música e Literatura, as analogias ficam, por vezes, enevoadas, tamanha a sua complexidade e
Ciboure, França, 1875 – Paris, França, 1937
as linguagens trabalham. Que se comece pelo som: ora,
Don Quixote à Dulcineia
a palavra, além de conceito e de mecanismo gramatical
1832/1833 — 7 min 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, trompete, percussão, harpa, cordas. Editora: Edition Durand-Salabert-Eschig Representante: Melos Ediciones Musicales S. A.
é também som... Ou tem uma dimensão sonora. Há, na música, métrica e ritmo... Também os há na poesia, mesmo quando são irregulares. Há obras musicais que têm uma dimensão narrativa, ou que observam a construção lógica de uma forma pré-determinada.
PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893
Também as há na Literatura. Por fim, é mister mencionar o aspecto temporal de ambas: o fio de tempo em que
Francesca da Rimini, op. 32 / 1876 — 22 min
se desenvolvem. Em ambas, a Gestalt não pode ser
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas. Editora: Kalmus
percebida senão a posteriori, depois de decorrido o tempo integral de sua evolução. Já não se diga do compartilhamento de conceitos entre as
CARLOS GOMES Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896
O Guarani: Protofonia / 1871 — 7 min 2 piccolos, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas. Editora: Funarte
teorias de ambas as linguagens, às vezes com o mesmo nome, às vezes com nomes distintos, mas com o mesmo sentido funcional: anacruse, tema, desenvolvimento,
epílogo, frase, acento... Tudo isso são apenas exemplos,
Cite-se, também, a ópera, cujos
para demonstrar a complexidade dessa inter-relação que é,
enredos, originais ou não, são o fio
reforce-se, analógica: nunca a Música deixa de ser Música ou a
condutor dos processos de composição
Literatura deixa de ser Literatura. Mesmo na canção, em que a
musical. É o caso de O Guarani, de
fusão é indissolúvel, se se separar a poesia da música, ambas
Carlos Gomes, estreado no Scala de
farão sentido por si. Quando ambas se unem, porém, o que se
Milão em 1870, baseado no célebre
cria é uma resultante, no sentido matemático do termo: uma
romance de José de Alencar. Sua
outra coisa, onde a Música não é só Música, nem a Poesia é só
Protofonia, a despeito da grande
Poesia. Juntas, elas são a Canção.
popularização que a mídia lhe atribuiu, é um grande exemplo de abertura à
Na dimensão dos processos criativos, individuais ou
maneira italiana, nos moldes de Verdi.
coletivos, a complexidade dessa relação se torna tão grande que só pode ser observada caso a caso. Cite-se,
No entanto, nenhuma relação entre
por exemplo, o Poema Sinfônico, que tem uma motivação
a Música e a Literatura é tão íntima
literária, mas que nem sempre se pode dizer descritivo ou
como a que se estabelece na canção.
narrativo. É o caso de Francesca da Rimini, de Tchaikovsky,
Pode-se ver isso nas impressionantes
composto durante uma visita do compositor a Bayreuth, no
três canções de Ravel, baseadas
outono de 1876. Tchaikovsky motiva seu poema sinfônico na
na personagem de Cervantes, mas
trágica história da personagem de Dante, narrada no Canto
com poemas de Paul Morand. Como
Quinto do Inferno da Divina Comédia: Francesca da Rimini se
muito da música de Ravel, elas foram
apaixona pelo irmão de seu marido, que os mata quando os
primeiro compostas para canto e piano,
descobre juntos. Assim, os amantes, na obra de Dante, são
entre 1832 e 1833 e, mais tarde,
condenados ao inferno, sempre impedidos de se tocarem,
orquestradas por ele mesmo. Por fim,
separados por uma tempestade violenta.
Villa-Lobos reelabora Viagem na Família, antológico poema de Carlos Drummond
Caso parecido é o da Abertura Fausto, de Wagner, que quis
de Andrade. Sem nenhuma pretensão,
compor uma sinfonia baseado na obra de Goethe. Esboçada
aí, de citações nacionalistas, Villa-Lobos
entre 1839 e 1840, mas finalizada, como obra independente,
é, como Drummond, ao mesmo tempo,
entre 1843 e 1844, já desvinculada da ideia de sinfonia, a
duro, em suas dissonâncias, como o
obra é uma das poucas peças puramente sinfônicas de Wagner.
ferro do minério, brasileiro, em sua singularidade, e universal, como são
É o caso, também, do monumental Romeu e Julieta de
a Música e a Poesia.
Berlioz, baseado na peça homônima de Shakespeare. Berlioz, no entanto, levou a termo a ideia de sinfonia e inventou uma “Sinfonia Dramática” (subtítulo que atribuiu à obra), com libreto de Émile Deschamps, estreada em 1839. Nela, se intui que a
MOACYR LATERZA FILHO Pianista e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa,
orquestra parece assumir a função dos protagonistas, enquanto
professor da Universidade do Estado
as vozes se ocupam do aspecto narrativo, o que constitui uma
de Minas Gerais e da Fundação de
estratégia de grande originalidade.
Educação Artística.
7
para
OUVIR, ASSISTIR E LER
José Miguel Wisnik – O som e o sentido – Companhia das Letras – 1999
RAVEL CD Ravel – L'Heure Espagnole; Don Quichotte à Dulcinée –
WAGNER CD Mahler: Symphony No. 1; Wagner: Faust Overture; Siegfried Idyll – NBC Symphony Orchestra – Bruno Walter, regente – Music & Arts Programs – 2012 Staatskapelle Dresden – Christian Thielemann, regente Acesse: fil.mg/wfausto
Orchestre de Chambre de Láusanne – Armin Jordan, regente – Philippe Huttenlocher, barítono – Erato – s/d Orquesta Sinfónica de RTVE – Pieter-Jelle de Boer, regente – Sebastià Peris, barítono Acesse: fil.mg/rquixote
TCHAIKOVSKY CD Tchaikovsky – Symphonies Nos. 4, 5 & 6; 1812 Overture; Romeo & Juliet; Francesca da Rimini – New York Philharmonic;
VILLA-LOBOS Maura Moreira, contralto
Israel Philharmonic – Leonard Bernstein, regente – Deutsche Grammophon – 2007 Deutsche Symphony Orchestra Berlin – Vladimir Ashkenazy, regente
Acesse: fil.mg/vlitabira
Acesse: fil.mg/trimini
BERLIOZ
CARLOS GOMES
CD Berlioz – Romeo et Juliette – London Symphony Orchestra – London Symphony Chorus – Sir Colin Davis, regente – LSO Live – 2018 Radio Filharmonisch Orkest Acesse: fil.mg/bromeu
8
CD Carlos Gomes – Il Guarany – Beethovenhalle Orchestra – John Neschling, regente – Sony – 1996 (2 CDs) Osesp – Wagner Polistchuck, regente Acesse: fil.mg/cgguarani (a partir de 15 minutos)
tem p or a da
20 20
CONHEÇA A P RO G R A M A Ç Ã O E A SS I N E .
ILUSTRAÇÃO: CAROLINA MORAES SANTANA
Filarmônica, nosso encontro na Música.
5 anos da Sala Minas Gerais 57 concertos em 5 séries 48 artistas convidados Festival Beethoven
novas assinaturas ATÉ 26 / JAN 2020
O período poderá ser reduzido caso os assentos disponíveis para assinaturas se esgotem.
9
INSPIRAMOS BELEZA, REUNIMOS TALENTOS E, JUNTOS, OCUPAMOS NOSSO LUGAR NA MÚSICA EM 2019.
C A : 20 18 .13 609. 0021
FOTO: EUGÊNIO SÁVIO
Nesse encontro, tivemos ao nosso lado o PÚBLICO , os AMIGOS DA FILARMÔNICA e os PARCEIROS .
A VOCÊS, NOSSO MUITO OBRIGADO.
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR
Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO
Marcos Arakaki
PRIMEIROS VIOLINOS
VIOLONCELOS
TROMPAS
GERENTE
Rommel Fernandes –
Philip Hansen *
Alma Maria Liebrecht *
Jussan Fernandes
Spalla associado
Robson Fonseca ***
Evgueni Gerassimov ***
Ara Harutyunyan –
Camila Pacífico
Gustavo Trindade
INSPETORA
Spalla assistente
Camilla Ribeiro
José Francisco dos Santos
Karolina Lima
Ana Paula Schmidt
Eduardo Swerts
Lucas Filho
Ana Zivkovic
Emília Neves
Fabio Ogata
Arthur Vieira Terto
Lina Radovanovic
Joanna Bello
Lucas Barros
TROMPETES
Laura von Atzingen
William Neres
Marlon Humphreys-Lima *
ARQUIVISTA
Érico Fonseca **
Ana Lúcia Kobayashi
Luis Andrés Moncada
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
Risbleiz Aguiar
Roberta Arruda
CONTRABAIXOS
Daniel Leal ***
Rodrigo Bustamante
Nilson Bellotto *
Tássio Furtado
Rodrigo M. Braga
André Geiger ***
Rodrigo de Oliveira
Marcelo Cunha
TROMBONES
Wesley Prates
Marcos Lemes
Mark John Mulley *
ASSISTENTES
Claudio Starlino Jônatas Reis
Pablo Guiñez
Diego Ribeiro **
SUPERVISOR DE MONTAGEM
SEGUNDOS VIOLINOS
Rossini Parucci
Wagner Mayer ***
Rodrigo Castro
Frank Haemmer *
Walace Mariano
Renato Lisboa
Gideôni Loamir
FLAUTAS
TUBAS
Hélio Sardinha
Jovana Trifunovic
Cássia Lima *
Eleilton Cruz *
Jussan Meireles
Luka Milanovic
Renata Xavier ***
Rafael Mendes ****
Klênio Carvalho
Martha Pacífico
Alexandre Braga
Matheus Braga
Elena Suchkova
Hyu-Kyung Jung ***
MONTADORES
Radmila Bocev
TÍMPANOS
Daniel Lemos ***
Rodolfo Toffolo
OBOÉS
Tiago Ellwanger
Alexandre Barros *
PERCUSSÃO
Valentina Gostilovitch
Públio Silva ***
Rafael Alberto *
Israel Muniz
Sérgio Aluotto
Maria Fernanda Gonçalves
Werner Silveira
VIOLAS
João Carlos Ferreira *
José Henrique Viana ****
Roberto Papi ***
CLARINETES
Flávia Motta
Marcus Julius Lander *
HARPA
Gerry Varona
Jonatas Bueno ***
Clémence Boinot *
Gilberto Paganini
Ney Franco
Katarzyna Druzd
Alexandre Silva
Luciano Gatelli
TECLADOS
Ayumi Shigeta *
Marcelo Nébias
FAGOTES
Mikhail Bugaev
Catherine Carignan *
Nathan Medina
Victor Morais*** Francisco Silva Vivian Meira ****
* PRINCIPAL
** PRINCIPAL ASSOCIADO
*** PRINCIPAL ASSISTENTE
**** MUSICISTA CONVIDADO (A)
Instituto Cultural Filarmônica OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003 OS — Organização Social — Lei 23.081 / Ago 2018
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MENSAGEIRO
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Sala Minas Gerais
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novembro 2019
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Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.
Se puder, devolva seu programa de concerto.
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Evite trazer crianças menores de 8 anos.
PRÓXIMOS CONCERTOS 24 DE NOVEMBRO, 11h JUVENTUDE
12 E 13 DE DEZEMBRO, 20h30 PRESTO E VELOCE
Haendel / Mozart / Haydn / Brahms /
Wagner / Berlioz / Rimsky-Korsakov
Dvorák / Offenbach / Tchaikovsky / Fauré / Nepomuceno / Santoro
18 E 19 DE DEZEMBRO, 20h30 ESPECIAL DE NATAL
28 E 29 DE NOVEMBRO, 20h30 PRESTO E VELOCE
Anderson / Tchaikovsky / Adam / Haendel / Cavalcanti / Berlin
Haydn / C. Lindberg / Shostakovich
5 E 6 DE DEZEMBRO, 20h30 ALLEGRO E VIVACE Chabrier / Shostakovich / Tchaikovsky
Restaurantes parceiros
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RUA RIO DE JANEIRO, 2076 – LOURDES TEL: 3292-6221
RUA PIUM-Í, 229 – CRUZEIRO TEL: 3227-7764
RUA RIO GRANDE DO SUL, 1236 – SANTO AGOSTINHO TEL: 2515-6092
15 RUA CURITIBA, 2244 – LOURDES TEL: 3291-1447
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