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Conta aí Colaborador

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Nós só dependemos de nós

O Conta aí deste mês traz a história da Clara Rosa, da Assessoria de Comunicação, que viajou sozinha nas suas últimas férias. Veja como foi:

Desde pequena sonho em viajar o mundo. Conhecer novos lugares, pessoas, culturas... tudo isso sempre foi minha paixão. Por isso, e para comemorar minha graduação na faculdade, resolvi dar o primeiro passo para conquistar meu maior desejo: comprei minha primeira passagem internacional. Assim, do nada, sem avisar ninguém. Afinal, nós só dependemos de nós mesmos para alcançar nossos objetivos. Quando contei para minha mãe que iria sozinha foi aquele choque, e assim aconteceu com cada pessoa que contava essa loucura que eu planejava fazer. Enfim, o hotel estava reservado, o roteiro pronto e as documentações impressas. Próxima parada: Cancun!

No aeroporto foi aquele chororô, sentei na área de embarque e só pensava em correr dali, pegar o primeiro ônibus e ir para casa. Mas eu não desisti. Foram mais de 24 horas de viagem, entre conexões e documentações que me deixaram tensa do início ao fim. Fiz amizades durante o voo, gastei todo meu espanhol, e finalmente estava no meu destino final.

Quando cheguei ao hotel, a adrenalina bateu. Me tremia igual vara verde, pensando no quão longe estava de casa, mas não deixei aquilo me abater. Foi a experiência mais intensa da minha vida, mas eu precisava estar tranquila para aproveitar.

O nervosismo foi passar mesmo no dia seguinte, quando eu estava em um barco no meio do mar azul do Caribe, e então percebi como eu estava livre e feliz ali, vivendo o presente. Em um dos passeios, visitei uma vila Maia e aprendi como se cozinhava lá, além de como as coisas funcionavam naquele vilarejo. Eu estava realizando meu sonho.

Conheci pessoas incríveis durante meu tempo lá. Uma delas foi a dona Evangelina, de São Paulo, que deveria ter uns 50 e poucos anos e estava viajando sozinha também. Aliás, ela me contou que já tinha viajado a Europa quase inteira desse jeito,

apenas falando português. Li aquilo como um sinal de que estava no caminho certo.

Durante a viagem, aprendi a apreciar minha própria companhia e a enfrentar os perrengues sozinha. Foram sete dias de aventura, vivenciei as mais lindas culturas, mergulhei em águas cristalinas e pulei em cenotes de até 50m de profundidade. Mesmo com medo, me joguei na viagem e aproveitei do começo ao fim, conheci pessoas e lugares que sempre levarei no meu coração.

Agora, sem medo, espero – ansiosa – a próxima viagem!

Clara Rosa

Assessoria de Comuniucação

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