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Editorial

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volta à Fiotec

Por quê o modelo de trabalho híbrido é vantajoso e traz benefícios para os profissionais?

No dia 5 de agosto, a Diretoria da Fiotec divulgou aos colaboradores o novo modelo de trabalho que será implementado a partir de 3 de outubro deste ano. O modelo híbrido será adotado por todos os profissionais, da sede e do escritório em Brasília, e será organizado em dois dias presenciais e três remotos.

Veja o comunicado para saber mais

O modelo de teletrabalho se difundiu fortemente em 2020, após a pandemia de Covid-19. As instituições que já não adotavam, tiveram que adotar para preservar a saúde dos colaboradores, a Fiotec foi uma delas. E, durante o tempo em casa, foi observada uma resposta positiva em relação aos trabalhos entregues, mesmo com as equipes não aturando de forma presencial.

Entretanto, dois anos depois, é possível observar que o teletrabalho também pode impactar alguns pontos anteriormente alinhados no presencial. Por exemplo, a comunicação se torna mais eficaz com o contato entre as pessoas, esse contato também é primordial para a redução da sensação de isolamento social. Além disso, a falta de um espaço de trabalho exclusivo causa uma sobrecarga, por isso tirar um pouco as tarefas do ambiente familiar é importante.

De acordo com um estudo feito pela Universidade de Harvard, publicado em abril deste ano pela Bloomberg, são necessários apenas um ou dois dias no escritório para que seja feita a configuração de trabalho ideal. A pesquisa contou com 130 funcionários administrativos das principais empresas norteamericanas que, quando divididos em grupos, os que estavam em modelo híbrido demonstraram um desempenho melhor, além de terem sido mais bem avaliados do que os grupos que estavam integralmente em casa ou no escritório.

Outra pesquisa conduzida pela WeWork ouviu mais de 10 mil funcionários da América Latina, abrangendo diversos tópicos da jornada de trabalho, como benefícios, horas semanais e produtividade. Os resultados mostraram que 81% dos funcionários preferem o trabalho híbrido, enquanto 14% optam pelo home office e 5% querem trabalhar presencialmente todos os dias.

A Fiotec escolheu a modalidade híbrida, que reúne as principais características positivas de cada modelo. Dessa forma, o profissional da instituição terá mais autonomia para gerenciar sua rotina e escolher seu espaço de trabalho nos dias específicos, definidos por sua área. O formato permite que os colaboradores busquem um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, fundamental para que se alcance qualidade de vida, saúde mental e resultando em produtividade no trabalho.

muitos benefícios

Pertencimento e identidade social

Os seres humanos tem a necessidade de se sentirem unidos e aceitos. Nos ambientes presenciais e coletivos, esse senso de união pode ser fortalecido nos times e na organização como um todo.

Saúde e bem-estar

Estar com outras pessoas no mesmo ambiente pode reduzir o cansaço da tecnologia e é fundamental para nossa saúde física e emocional. Inteligência e desempenho

Estar entre pessoas também nos torna mais inteligentes. Pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que quando as pessoas passam mais tempo interagindo com outras, elas apresentam melhora da função mental. Dessa forma, o desempenho das pessoas pode ser impactado positivamente pelo trabalho compartilhado, além de que, outras pesquisas adicionais da UM, demonstraram que a produtividade dobra quando as equipes trabalham juntas.

Desenvolvimento de carreira, relacionamentos e aprendizagem

Sociologicamente, a maneira mais importante das pessoas aprenderem é observando outras pessoas. Mesmo quando inconscientemente, estamos sempre observando e modelando o comportamento dos demais. Estar entre pessoas pode inspirar o desenvolvimento, ajudar na aprendizagem em conjunto, gerar mais inovação e construir conexões positivas.

Mudanças no campus da Expansão

O retorno para a sede trará uma série de novidades para os profissionais da Fiocruz e Fiotec, isso porque, em maio deste ano, foram anunciadas mudanças no campus da Expansão. E, com isso, o espaço passa a ser chamado de Campus Maré.

O projeto foi fruto do Estudo de Ocupação do Prédio Sede, atualizado em abril de 2020 pela Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic/Fiocruz). Essa é uma oportunidade de olhar para a infraestrutura do campus e dos prédios que o compõem, e pensar em novas estratégias de mobilidade. Além de prédios novos de pesquisa e a requalificação do prédio sede, o local ganhará uma praça criada com o objetivo de estabelecer um novo centro de convivência, além de um restaurante. Eles serão construídos atrás do prédio principal da Fiocruz, mantendo a arquitetura arqueológica e toda a área de paisagismo já existente.

De acordo com a equipe de arquitetos responsável pelas obras, a ideia foi criar um campus parque, uma espécie de oásis na Avenida Brasil, assim como o Campus Manguinhos, proporcionando um ambiente agradável para os profissionais que trabalharão nele. O campus também contará com um sistema de compensação ambiental dentro da legislação específica, mantendo os elementos arbóreos.

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