Revista Panorama Pet 1

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distribuição gratuita 1ª Edição - Abril/Maio 2016 - Panorama Pet

GUIA DE RAÇAS Yorkshire: segunda raça mais popular em todo o mundo.

MUNDO ANIMAL Guia completo de criação de calopsitas.

A influência dos PETS no desenvolvimento das crianças Guia de clínicas veterinárias

Veterinários especializados


EDITORIAL

A mais nova revista especializada para o mercado pet de Belo Horizonte: PANORAMA PET

É PROJETO E ELABORAÇÃO Fixar Propaganda Ltda. 31 3273-4849 REDAÇÃO revista@panoramapet.com.br DIRETOR RESPONSÁVEL Davi Teixeira de Melo revista@panoramapet.com.br JORNALISTA Ailson Santos REG.PRO.: Nº 5239 ESTAGIÁRIO DE JORNALISMO Melissa Andrade REVISÃO Flávia Andréa Costa COLABORADORES - Colunistas Priscilla Mitre - Cão Cidadão Dra. Aléxia R. Lage - Canil Zuo’s CAPA E DIRETOR DE ARTE Daniel Vieira Carolina Motta

com muita satisfação que apresentamos ao público belorizontino a Revista Panorama Pet. O mais novo canal de informação e serviços para quem tem, curte e ama os pets. A cada edição bimestral, nossa equipe compromete-se a fazer um panorama das novidades, informações úteis e curiosidades para os leitores interessados no mundo pet. Nosso interesse editorial por esta área foi estimulado pelo crescimento da população de animais domésticos, que hoje ultrapassa os 100 milhões. O Brasil consolidou-se como o segundo maior mercado mundial de animais de estimação. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), na cidade de Belo Horizonte, estima-se que 38% dos lares tenham ao menos ou um gato ou um cachorro, além de existirem cerca de 1.800 pontos de vendas especializados do setor. O cuidado e carinho dos tutores com os pets conta com o apoio de serviços que vão desde clínicas, hospitais e profissionais veterinários especializados, até serviços de acupuntura, psicólogos, adestradores, fotógrafos, além de salão de beleza, spa, resort, bufê, academia, crematório e motel.

Cães, gatos, pássaros, roedores, peixes e pets exóticos terão espaço garantido nas nossas páginas. Esses animaizinhos serão protagonistas das nossas colunas, notícias e de todo o conteúdo da Panorama Pet. Abordaremos, neste canal de informação e serviços, assuntos sobre alimentação, comportamento, cuidados com a higiene e saúde, dicas e oportunidades. Traremos também artigos com a fala de especialistas sobre diversos temas pets. Aqui você também encontrará um espaço de divulgação de serviços e produtos oferecidos para atender a demanda daqueles que se importam, amam e buscam o melhor para seus pets. Esta Revista foi elaborada para você, caro leitor interessado em assuntos pets. Desfrute deste espaço e faça parte da próxima edição da Panorama Pet. Corresponda-se conosco, enviando-nos sua opinião e sugestão sobre o conteúdo desta publicação. Visite e curta nossa página no Facebook e divulgue o seu serviço no mais novo canal do mundo pet. Boa leitura e até a próxima Panorama Pet!

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PANORAMA PET - ABRIL/MAIO DE 2016


MATÉRIA DA CAPA

Pets no desenvolvimento Estudos desmistificam afirmações de que ter animais em casa pode ser prejudicial às crianças.

P

or meio de estudos, a Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN) pôde mensurar a importância do pet no desenvolvimento imunológico, emocional, e social das crianças. Tais investigações sobre o assunto desmistificam afirmações de que ter animais em casa pode ser prejudicial aos pequenos. Sobretudo se esses já tiverem algum tipo de alergia. Ao contrário disso, a convivência com os pets não só atua de forma positiva no combate a este trauma, como também auxilia nas questões de convívio e comunicação. O contato com os pets, desde os primeiros meses de vida, ajuda no desenvolvimento do

sistema imunológico das crianças. Essa interação propicia uma série de experiências imunológicas aos pequenos, preparando a criança para que ela desenvolva capacidades de defesa contra agentes variados. Para isso, é essencial que o animal esteja bem cuidado e que mantenha um adequado nível de higiene. “Tendo essa possibilidade, certamente as crianças serão beneficiadas com a presença do animal, tornando-se pessoas com o sistema imunológico mais bem desenvolvido, diferentes de crianças que são criadas numa redoma de vidro”, diz a Dra. Ceres Faraco, veterinária parceira da Comac. Outro impacto positivo é em relação ao desenvolvimento emocional e social, pois, até os cinco anos de idade, a criança possui uma comunicação não verbal, o que é desenvolvido com sucesso no contato com os animais, que também se comunicam dessa maneira. Vale destacar que o desenvolvimento emocional se dá de várias formas, uma delas ajuda a desenvolver uma rede de afeto por parte da criança. “Fica evidente a forma quase nata que as crianças e os animais se relacionam, há uma comunicação recíproca”, afirma Ceres.

Também é importante que os pais não repreendam o animal de maneira violenta, a melhor forma é sempre ignorar qualquer reação negativa do pet, já que todo comportamento ignorado tende a ser extinto pelo bicho. Esse tipo de tratamento influencia as ações da criança. Alguns estudos mostram que a maioria das famílias que têm a tradição de cuidar de animais passarão essa prática adiante. Muitos pais se questionam sobre o perigo de ter um pet em casa, devido a alguns comportamentos como morder, arranhar ou dar patadas. Os acidentes ocorrem devido à falta de supervisão adulta, como nos casos em que o animal é muito maior que a criança, o que pode ocasionar tombos ao brincar. Os especialistas alertam para a melhor forma de prevenir isso “é saber que a criança nunca pode ficar sozinha com o animal, devendo sempre haver uma supervisão adulta, cuidando e impondo limites às ações da criança, mostrando que o pet vai reagir de maneira negativa a agressões”. Em parceria com veterinários e especialistas do segmento pet, a Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN) atua na conscientização dos benefícios da relação entre o homem e os animais de estimação. Fonte: Comac em parceiria com veterinários e especialistas do segmento pet, a Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN) atua na conscientização dos benefícios da relação entre o homem e os animais de estimação.

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Guia de Veterinários especializados MARCELO HENRIQUE FIGUEREDO MALUFE Especialista em Aves

ALDAIR JUNIO WOYAMES PINTO Especialista em Leishmaniose

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ARTIGO DO ESPECIALISTA

A importância do adestramento | POR PRISCILLA MITRE, ADESTRADORA DA EQUIPE CÃO CIDADÃO.

Por que adestrar? Hoje em dia, o relacionamento entre os tutores e seus animais de estimação está cada vez mais próximo: os pets estão inseridos no meio familiar, sendo tratados como filhos e cercados de muito amor. Porém, nenhum relacionamento é perfeito e podem haver conflitos, causados por problemas na comunicação entre os donos e seus peludos. Dessa forma, percebemos que a procura por adestramento está cada vez mais comum, principalmente por conta de problemas de comportamento, que precisam ser solucionados. Contudo, por causa da ansiedade dos donos, é comum ouvir a frase: “não quero que se ensine comandos para o meu cachorro, quero apenas resolver esse problema específico, de forma rápida”. O que muitos tutores não sabem é que para alcançar os objetivos, o comando é um dos mais importantes passos a ser seguido. Exemplo: fazer o cão ficar parado no portão, 8

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quando esse está aberto para se evitar fugas; controlar a ansiedade nos passeios e em momentos de estresse, como visitas ao veterinário, entre outros. O adestramento melhora a comunicação entre o pet e o tutor. Conhecendo melhor as necessidades do animal, será cada vez mais fácil lidar com seus comportamentos. E o pet, por sua vez, aprende a respeitar o seu tutor, cada vez mais. Quanto mais o animal aprende e percebe que existe melhora no relacionamento, mais vontade ele tem de aprender e mais legal ficam os treinos. Ele já sabe que seu tutor espera algo dele e tenta acertar, aumentando sua capacidade de solução de problemas e de interação com a família. O adestramento, por si só, é uma excelente forma de estimular o animal não só fisicamente, mas também psicológica e emocionalmente. Dessa maneira, ele passa a ter mais atividades e isso já é o início da prevenção e solução de problemas comportamentais. Quando falamos em adestramento, os tutores não sabem ao certo se o cão obedecerá

somente ao adestrador. Para evitar dúvidas, opte por um profissional que dê as aulas na sua presença, que explique detalhadamente o que está sendo realizado, os motivos e as expectativas daquela aula. É importante a utilização de métodos com reforço positivo, ou seja, aquele em que o animal é recompensado pelos seus acertos. Treinamentos a base de recompensas, sejam elas petiscos, carinhos, brinquedos ou qualquer coisa que ele goste muito, fazem com que o cão se interesse mais pelas aulas, tenha motivação para aprender e obedecer. Cães que são estimulados positivamente, naturalmente, aprendem mais rápido. Quando Adestrar? Cães velhos aprendem truques novos? Claro que sim! Não existe idade máxima para iniciar o adestramento. Nunca é tarde para aprender e ensinar. É importante saber que os filhotes passam por fases de desenvolvimento cerebral, que podem interferir no momento de iniciar o treino e no modo como ele é conduzido. Por isso, é muito


importante que os filhotes não sejam separados da mãe e dos irmãozinhos antes dos 60 dias de vida, pois é nesta fase que eles aprendem a conviver com outros cães e começam a ter noção dos limites apresentados pela mãe. Quando os cães são retirados do convívio antes desse período, podem apresentar problemas de relacionamento. Do final do 2º até o final do 3º mês, o cãozinho passa pela fase em que precisa ser socializado com a maioria dos estímulos do dia a dia, como: barulhos diversos, pessoas diferentes e outros animaizinhos (saudáveis e vacinados, já que o seu cãozinho ainda não tomou todas as vacinas nesta fase). Esta é chamada de 1ª fase do medo e é importante que o filhote se acostume adequadamente com essas situações, para que não se torne um animal medroso. Da 12ª a 16ª semana, o filhote co-

Do 4º ao 8º mês, o filhote começa a se mostrar independente e pode passar a ignorá-lo. Por isso, é importante que você mantenha bem o controle e evite que ele deixe de obedecer. Durante esse período, mais precisamente a partir do 6º ao 14º mese, inicia-se a 2ª fase do medo, em que o cãozinho pode apresentar receio do que não tinha antes. Então, apenas evite o excesso de exposição a situações em que ele demonstre desconforto. De 1 a 4 anos temos o período entre a adolescência e a maturidade. O cão pode nova-

mente querer testar os membros da família e sua liderança. Alguns cães não vão se preocupar com isso, pois se sentem confortáveis na posição de liderados, mas aqueles que vão optar por testar os tutores, podem apresentar sinais iniciais de agressividade. É um comportamento normal, mas que não deve ser reforçado. É importante que, numa disputa, por um objeto que não pertence ao animal, o cão sempre fracasse. O adestramento pode ser iniciado a partir do final do 2º mês de vida. Em todas essas fases, um adestrador profissional, competente e responsável, poderá auxiliar o tutor quanto às formas corretas de passar por cada uma delas, seja com os treinamentos adequados, seja com informações importantes, para que você consiga conduzir seu cãozinho à fase adulta da melhor forma possível.

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fazendo a diferença

parabeniza O Instituto Mano Down REVISTA e apoia a iniciativa da Horizonte. PANORAMA PET de Belo g.br

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Foto: Kely Aguiar

Respeite as diferenças,

meça a testar as pessoas da família, por meio de brincadeiras. É nesta fase que começam a se estabelecer as relações de liderança e que você, gentilmente, deverá mostrar a ele alguns limites como, por exemplo, não morder os envolvidos nas brincadeiras.


EU E MEU PET

Belinha, a pastora do Fábio Júnior

casa, da minha família. Para mim, ela tem um significado ainda mais especial: Meu pai me presenteou com a Belinha há 11 anos. Em 2009, meu pai faleceu.

Belinha é a alegria da minha

Por isso, essa pastora alemã linda é a presença viva dele conosco.

O jogador de futebol, Fábio Júnior, do Villa Nova, com a pastora alemã, Belinha, de 11 anos.

Um é pouco, dois é bom e três é demais Manoela e seus três pugs

A

ssim que entra em casa, a jovem Manoela Vilas Boas é muito bem recebida pelos seus três adoráveis cachorros, os Pugs Nina, Gabo e Mib. A raça, que é considerada uma excelente companhia para as crianças, preenche as tardes da jovem garota de 13 anos, que os considera membros da família. “Atualmente, com meus três Pugs, eu tenho uma relação de amizade. Amizade não, família. Eles fazem parte da minha família”.

Hoje em dia, a relação da jovem com os animais é de muito amor e carinho. “Quando chego da aula, o Mib arranha a porta quando entro, a Nina se espreguiça em mim e o Gabo grunhe. Eles começam a me lamber e a passar a patinha em mim. É inexplicável a alegria deles, são uns amores”.

Quando tinha apenas 4 anos, Manoela conta que ganhou um pássaro, pois queria ter contato com um animal diferente. Ainda nova, a garota também criou peixes, mas nunca tinha tido contato com cachorros. Ao completar 7 anos, ela foi surpreendida com um presente de aniversário bem diferente. “Eu mal sabia como era ter um cachorro”. MANOELA VILAS BOAS 10 PANORAMA PET - ABRIL/MAIO DE 2016


Pet: Magali Tutores: Lulude, Otavio, Camila e Joana. “Adotamos a Magali e o que mais ouvimos: ‘Ela deu sorte...’. E respondemos sempre: ‘Quem deu sorte fomos nós.’ Ela é nosso anjinho!”

Pet: Zoti Tutor: Marcelo

Pet: Baloo Tutora: Poliana “Tudo na minha vida, amor que não tem explicação.”

Pet: Luna Tutoras: Rebeca e Luiza

Pet: Nick Tutor: Geraldo “Companheiro no sentindo mais abrangente e não somente o da palavra.”

Pets: Ranter e Lady Tutor: Sérgio

Pet: Marlei Tutor: Luiz Henrique

Pets: Gertudres e Sebastião Tutor: Vitor “São como dois filhos!”

Ação da Revista Panorama Pet nas Praças de BH Nossa equipe esteve nas praças de BH, fotografando os pets e seus tutores. Se você foi fotografado pela nossa equipe e sua foto não foi publicada nesta edição, aguarde, pois ela poderá constar na próxima Revista. Você também pode nos enviar uma imagem sua com o seu pet, pelo Facebook ou pelo e-mail: revista@panoramapet.com.br. Fotografia: Daniel Vieira.

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PEDIGREE

Guia de raças: yorkshire

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onhecido como “cachorrinho de madame”, o Yorkshire Terrier é um cão muito simpático e um dos mais desejados em todo o mundo. Apesar de seu pequeno porte, ele é considerado um cão muito inteligente, vivaz, ativo, curioso e superprotetor. A raça foi criada por operários durante o século XIX, que trabalhavam em Yorkshire, o maior condado do norte da Inglaterra, e que deu origem ao nome da raça. O cão é resultado de cruzamentos entre diversas raças, dentre elas o Airdale Terrier, English Black Terrier, Tan Terrier e Cleydesdale Terrier. O Yorkshire Terrier fez bastante sucesso entre os burgueses que habitavam o condado, por isso a raça começou a ser apresentada em exposições caninas. Fora das competições, essa raça era vista com mais frequência, acompanhando as madames endinheiradas da região, assim como de toda a Inglaterra. Características da raça O York se adapta muito facilmente a novos ambientes. São animais de estimação adequados para muitos lares, principalmente para quem mora em apartamento. Sua pelagem é o maior destaque dentre suas características, pois pode chegar a 37 centímetros de comprimento, com fios muito lisos e finos, lembrando a textura de cabelos humanos. Ele está sempre ocupado, tem a personalidade forte, é teimoso e pode ser agressivo com cães estranhos e outros animais pequenos. Um pouco de atenção ao tamanho do cão é importante, pois existem variações de raças que estão fora do padrão. Os Yorkshires têm uma expectativa de vida bastante longa e apresentam poucos problemas de saúde. No entanto, estas variações denominadas “mini”, “anão” e “toy” são mais agitadas, latem muitos e são muito mais propensos a terem problemas de saúde.

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Muito inteligente, o Yorkshrie Terrier é um cachorro de fácil adestramento. Desenvolvido originalmente como uma raça de trabalho, o Yorkshire terrier é obediente e gosta de trabalhar para o seu dono. Como se trata de um cão ativo e com muita energia, esta raça precisa de exercícios físicos regularmente. Deve ser constantemente estimulado por meio de brincadeiras, treinamentos de obediência, caminhadas e demais atividades para manter sua mente ocupada. Como resultado, o cachorro desta raça deverá mostrar-se calmo, tranquilo e extremamente companheiro. Os cães da raça Yorkshire Terrier são ainda considerados bons cães de guarda. Adoram latir e sempre estão prontos a dar o alarme quando um estranho se aproxima. Cães bem treinados e socializados desde cedo podem ser muito mais fáceis de se controlar, especialmente aqueles que recebem doses adequadas de atenção e atividades físicas com regularidade. Estes cães também precisam de uma liderança gentil, para que não fiquem teimosos. As cores desta raça variam entre azul-aço, cinza, preto, prateado e caramelo ou fulvo, como é chamado. Graças ao seu tamanho, que chega a 23 cm de altura e a 3kg, a raça se dá melhor com crianças mais velhas que já foram ensinadas a respeitá-los, do que com bebês e crianças pequenas. Estes cães podem ficar mal-humorados, se forem provocados ou assustados. O Yorkshire não late muito, só late em momentos que fogem da rotina da casa. Essa raça não solta muitos pelos, mas para isso mantenha o seu cão sempre alimentado com ração Super Premium e evite dar comidas que não sejam apropriadas para cães.

Características do Yorkshire - Alta energia - Não precisa de muito exercício - Grau de apego ao dono: médio - Relacionamento com outros cães: tímido - Relacionamento com outros animais: tímido - Relacionamento com estranhos: amigável - Fácil de treinar - Baixo nível de proteção - Cuidados com pelo: alto - Baixa tolerância ao frio - Média tolerância ao calor - A expectativa de vida varia entre 12 a 15 anos. - O Yorkshire não late muito, só late em momentos que fogem da rotina da casa. Preço: de R$ 1.500,00 a R$ 4.000,00.


NOTÍCIAS

Saiu na web

Aedes aegypti transmite doença que pode causar morte de cães e gatos

Nossos melhores amigos tiveram origem na Ásia (provavelmente)

Fumaça de cigarro pode causar câncer no focinho dos animais

Pouca gente sabe, mas o mosquito Aedes aegypti não transmite apenas a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus, doenças características dos humanos. A fêmea do Aedes também pode transmitir uma doença para cães e gatos que pode ser fatal: a Dirofilariose, conhecida como verme do coração. Esse verme se aloja nas artérias destes animais provocando perda de peso, dificuldade de respiração, falta de ânimo e dilatação abdominal. Tais sintomas podem levar à insuficiência cardíaca e até ao óbito do animal. Portanto, não se esqueça de sempre usar repelentes de insetos para proteger o seu animalzinho de estimação deste mosquito.

Pesquisadores da Universidade de Cornell, NY, nos Estados Unidos, definiram, a partir de uma pesquisa genética com cerca de 5 mil cães, que os primeiros ancestrais dos nossos melhores amigos surgiram na Mongólia ou no Nepal há cerca de 15 mil anos. Mas esse não é o ponto final dessa discussão, já que foram encontrados alguns fósseis, um misto de cães e lobos, na Sibéria, (em território russo), com idade de 33 mil anos. Até agora, acreditava-se que os cães fossem originários do Oriente Médio.

Você sabia que os cães com focinhos mais longos como das raças Labrador, Golden Retriever e Pastores Alemães tendem a desenvolver câncer quando convivem com donos fumantes? As razões estão nas toxinas exaladas do tabaco, que se acomodam nos tecidos. Dai vem também a preocupação com os gatos, que têm o instinto de se lamberem. A dica é evitar, ao máximo, fumar perto dos animais ou em locais fechados.

O dilema dos animais que trabalham em BH

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esde 2011, Belo Horizonte dispõe de uma Lei Ordinária que trata da circulação de veículos de tração animal na Capital. Um dos objetivos principais dela é garantir a saúde dos animais, preservando-os de exploração e de maus tratos. Para isso, em linhas gerais, a Lei Municipal 10.119/2011 define uma jornada máxima de oito horas de trabalho para o equino. Essa Lei estabelece que, a cada hora trabalhada, o animal tenha um descanso mínimo de dez minutos e que , a cada quatro horas, o condutor deva oferecer ao animal água e alimento. O problema é que esta norma ainda não foi regulamentada e, por isso, o seu cumprimento ainda não pode ser, formalmente, cobrado. A Associação de Condutores de Veículos de Tração Animal afirma orientar os carroceiros contra abusos cometidos aos animais. Essa associação se manifesta favorável à regulamentação da Lei, reforçando os resultados positivos, tanto para a cidade, quanto para o cidadão. Há o receio de que os efeitos da Lei, depois de regulamentada e sancionada, acabem por extinguir o trabalho dos cerca de 10 mil carroceiros em Belo Horizonte. As cidades de Florianópolis, em Santa Catarina, Curitiba,

no Paraná, e Recife, no Pernambuco, já proibiram a circulação de Veículos de Tração Animal. Em todas essas capitais, a lei não se aplica aos casos nos quais os animais sejam usados em áreas rurais e turísticas. Além disso, o poder público está cadastrando os donos deste tipo de veículo em projetos de qualificação profissional e direcionando-os para o mercado de trabalho convencional. Quanto aos animais, esses são recolhidos pelo poder público para

garantir acomodação e alimentação adequada. Você é contra ou a favor dessa Lei? Escreva para a Revista Panorama Pet: revista@panoramapet.com.br Saiba mais sobre este assunto. Consulte a lei municipal nº 10.119/2011 e o Projeto de Lei (estadual) nº 2.107/2015, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 13 PANORAMA PET - ABRIL/MAIO DE 2016


ARTIGO DO ESPECIALISTA

Muito cuidado na compra ou adoção de filhotes | POR DRA. ALÉXIA RODRIGUES LAGE - VETERINÁRIA

Às vezes, a compra ou adoção de um filhotinho pode ser feita por impulso, sem uma consideração prévia das responsabilidades advindas da compra ou adoção. Comprar ou adotar um cãozinho não é como comprar um carro. Assim, os futuros tutores devem se perguntar o seguinte, antes de adquirir o novo membro da família. 1) Por que queremos um filhote? Estou comprando ou adotando só porque as crianças querem ou eu também quero? Crianças não podem ser responsabilizadas sozinhas pelo cuidado com um filhote: a supervisão de um adulto é sempre necessária. 2) Temos condição financeira para pagar os custos de vacina, vermífugo, alimentação, contas de emergências veterinárias, coleiras, banhos e etc. a serem gastos com o animalzinho? É necessário verificar se o novo amigo cabe no seu orçamento, porque não é só comprar ou adotar e pronto. Você vai ter que mantê-lo saudável, bem alimentado e feliz. 3) O que espero do meu filhote? Você quer um cão para companhia em casa? Para correr ou caminhar com você? Um protetor? Você pretende levá-lo a competir em exposições e a participar de esportes caninos? Você pode ter certeza que existe alguma raça específica para o que você deseja. Algumas podem ficar horas deitadas aos seus pés enquanto você está no computador. Outras podem caminhar longas horas ao seu lado, e outras ainda podem brincar incansavelmente com as crianças. 14 PANORAMA PET - ABRIL/MAIO DE 2016

Procure se informar com criadores, nos clubes de raça (Kennel Clube) ou com veterinários, para que você tenha ajuda nessa escolha da raça. Independentemente de tudo, leia e se informe antes de escolher.

meses de idade), para que não adquiram esse hábito. Caso isso cause incômodo ao tutor, talvez seja melhor adquirir uma fêmea. Outra boa opção é a castração precoce (antes dos seis meses).

4) Temos um local para que ele se exercite?

7) Onde ele vai viver?

Algumas raças precisam de mais espaço que outras. É bom que você adquira uma raça que se adapte bem ao seu espaço. Falta de exercício pode trazer problemas de saúde e temperamento.

Alguns tutores gostam de seu cãozinho dentro de casa, em cima do sofá, e, às vezes, até dormindo em suas camas. Outros querem um cão apenas para morar fora de casa e tomar conta da segurança.

Será que você pode proporcionar a quantidade de exercício necessária à raça que você escolheu?

Independente de onde ele habite, o animal vai necessitar de amor e atenção do dono para crescer saudável e com um bom temperamento.

5) Com ou sem pedigree?

8) Quantas horas por dia ele vai ficar sozinho em casa?

Se você deseja um cão com determinadas características e temperamento de uma raça definida, o pedigree é essencial. Todo cão de raça pura tem pedigree! O pedigree é a única garantia de que o animal adquirido seja puro e atenda às suas expectativas quanto ao temperamento, tamanho e função de determinada raça. 6) Macho ou fêmea? Os dois podem ser ótima opção, dependendo do que se espera deles. Os machos de algumas raças podem ter mais tendência “a marcar território”, levantando a perna para fazer xixi nos pés de cadeiras ou mesas. Essas raças vão exigir mais atenção, quando adolescentes (em torno dos 6 a 8

Filhotes de algumas raças se acostumam, mais facilmente, que os de outras a ficar longas horas sozinhos, aguardando o dono chegar. É necessário que no momento da chegada em casa, o dono dedique ao cãozinho uma parte do seu tempo, para que o animal se sinta amado e possa ser feliz Além disso, filhotes novinhos necessitam de atenção e supervisão constantes, para aprender os bons hábitos de higiene e comportamento. Eles devem ser repreendidos quando errarem e recompensados quando acertarem, para que aprendam rápido e se sintam seguros. Por todas essas questões, informe-se e prepare-se antes, para que a chegada desse novo membro da família seja repleta de alegria não só na primeira semana, mas por todo o tempo em que ele fará parte do convívio!


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Dê novas asas a quem nunca deixará de lhe dar amor!

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É gratificante ver o resultado e a satisfação de seus donos em poder dar uma nova vida para esses anjos! Patrícia Oncken

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PÁSSARO

Calopsita - guia completo de criação A calopsita é uma ave que pode ser domesticada e dependente do cuidado e proteção do homem.

A

calopsita, cujo nome científico é Nymphicus hollandicus, é um pássaro pertencente à mesma família das cacatuas e ao grupo dos psitacídeos, assim como papagaios e periquitos. Como membro desta família, exibem suas bonitas cristas eréteis, bem como suas colorações de penas e seus comportamentos de reprodução. Todas as calopsitas são nativas da Austrália e vivem em regiões subtropicais e temperadas. Este pássaro é muito inteligente, curioso e calmo, e, por apresentarem tais características, são fáceis de domesticar e treinar. As calopsitas jovens são mais esguias e magras do que os adultos e não possuem todas as penas da cabeça. As aves jovens atingem o tamanho de adultos com cerca de 9 meses, embora elas comecem a fazer a muda com cerca de seis meses, continuando a trocar de penas todos os anos. Comportamento das calopsitas As Calopsitas são pássaros muito ativos, brincalhões e inteligentes, que sentem a necessidade de interagir com seus donos, fora ou dentro de suas instalações. É fundamental que elas recebam toda a atenção necessária ou, caso contrário, podem apresentar comportamento agressivo. Essas aves fazem, por natureza, bastante barulho. Quando domesticadas, podem ser mais quietas. Ao contrário do que fazemos com cães e gatos, não podemos impedir uma calopsita de procriar, pois ela sente necessidade de se relacionar sexualmente. Apesar de que, depois de amansadas, esse tornar-se um processo mais raro. Em muitos casos, a calopsita pode até mesmo fazer a postura de ovos sem a presença de um parceiro. De qualquer forma, o ideal é que ela possua um companheiro para que não cobre atenção excessiva dos humanos e não sofra automutilação. Como ela é quem escolhe o parceiro, é importante dar-lhe opções e ter algumas Calopsitas juntas até que a escolha seja feita (aí, é importante separá-las para evitar brigas). A personalidade dessa espécie não possui um padrão exato. Justamente por isso, você não deve criar determinada expectativa em rela-

ção ao comportamento dela: enquanto umas são ativas e brincalhonas, outras podem ser quietas e tranquilas. O ideal é interagir sempre com sua Calopsita. Calopsitas e crianças Adquirir uma calopsita não é a melhor opção quando se tem uma criança em casa, pois apesar de ser dócil, a ave pode apresentar comportamentos defensivos se manuseada de forma incorreta. Se uma criança interagir com essa ave de maneira inadequada, poderá acarretar um acidente. Sendo assim, é melhor adquirir outro animal de estimação.

A alimentação das calopsitas Os comedouros e bebedouros (fômites) utilizados para alimentar sua ave não devem ser feitos de plástico, pois são leves e as Calopsitas podem danificá-los. Opte sempre por vasilhas de alumínio, vidro, porcelana ou barro envernizado. Esses materiais são mais pesados e evitam que os potes virem. É ideal que os potes de água e alimento fiquem no chão da gaiola, para que sua Calopsita tenha que descer de seu poleiro para buscar alimento. O grande propósito disso é estimular a ave a fazer exercício físico. Lembre-se: em muitas casas, a Calopsita fica solta e pode encontrar alimentos proibidos. Uma dieta balanceada é fundamental e alguns autores recomendam alimentos à base de frutas, legumes e verduras, como espinafre, chicória, almeirão, couve (bem lavados), milho verde (principalmente quando houver filhotes), farinha de ostra (para ajudar na digestão) e, como fonte de cálcio, osso de siba. Antes de você se decidir por qual dieta fornecerá ao seu pássaro, pergunte tudo o que é ou não é


Ganhei a Lizzy quando ela tinha 20 dias de vida, sem penas e sem se alimentar sozinha. Acho que esse contato desde muito nova facilitou muito a adaptação dela comigo. Hoje, com 7 meses, ela é super carinhosa, adora brincar e passear pela casa. Além da ração, ela come praticamente todas as frutas, verduras e legumes e ama sementes de girassol! Também já aprendeu a cantar duas músicas que ensinei! Um amor! Ao contrário do que algumas pessoas podem achar, as aves se apegam aos donos sim e podem ser carinhosas como um cachorro, ou até mais! Tudo depende de como ela é criada. Isabela Cristina

permitido a um profissional da área. Não se esqueça de que consultas veterinárias são essenciais para a saúde do seu animal. Instalação das calopsitas Encontrar uma instalação para sua Calopsita é uma tarefa bem fácil. Você apenas precisa seguir algumas dicas fundamentais: jamais opte por uma gaiola para pássaro grande, pois os espaçamentos da grade são grandes e sua Calopsita poderá se machucar. O ideal é que a gaiola possua saídas laterais para que o pet possa passear sempre que quiser. Você deve decidir entre a presença ou não da grade de chão: sem a grade, a ave tem um contato melhor com o chão para andar. Com a grade, ela não entra em contato com suas fezes. O importante é que, caso você opte pela grade, essa não tenha grandes espaços entre as barradas (malha grande) para que sua Calopsita não prenda as perninhas e se machuque. Cuidados extras Muito cuidado com produtos que possam prejudicar sua calopsita, como cigarro, perfume, purificador de ar, vela acesa, dentre outros. É recomendável que sejam instaladas grades nas janelas, caso o seu animal fique solto pela casa. Para as calopsitas que

são criadas em gaiolas, lembre-se que estes espaços devem ser limpos com pano úmido sem qualquer tipo de detergentes ou álcool. Esta precaução deve ser tomada, pois as aves podem adquirir dermatite por contato com material de limpeza. A dermatite pode causar, por exemplo, ferimentos na planta dos pés das calopsitas. Troque com frequência a água dos bebedouros, lavando e esfregando os recipientes destinados à hidratação do animal. Evite bebedouros de plásticos, pois eles são campeões no armazenamento de fungos.

Características da Calopsita - Nome: Calopsita (Nymphicus hollandicus). - Família: Cacatuidae. - Origem: Austrália. - Altura: 30cm. - Peso: de 85 a 120 gramas. - Maturidade sexual: a partir dos 12 meses. - Período de reprodução: o ano inteiro, com 4 a 7 ovos por postura e 17 a 22 dias de incubação. - Expectativa de vida: pode chegar aos 25 anos. - As Calopsitas são pássaros muito ativos, brincalhões, inteligentes Preço: de R$ 60,00 a R$ 160,00. 17 PANORAMA PET - ABRIL/MAIO DE 2016


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