Análise do website jornalístico ZeroHora.com

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ANÁLISE DO WEBSITE JORNALÍSTICO ZEROHORA.COM Flávia Menezes Carboni*

RESUMO: Na busca de uma melhor compreensão sobre a efetividade e os atrativos dos websites jornalísticos, o site ZeroHora.com foi analisado sobre todos os aspectos discutidos em aula de Jornalismo Digital. Extensão de um jornal impresso reconhecido, este artigo também discute algumas semelhanças e diferenças entre essa versão e a online.

_______________________________________________________________ *Acadêmica da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS. E-mail: flaviamcarboni@gmail.com


1. INTRODUÇÃO Lançado em 19 de setembro de 2007 pelo Grupo RBS, o ZeroHora.com é o site do jornal de maior circulação diária no Rio Grande do Sul, a Zero Hora. Seguindo o mesmo modelo de outros grandes sites do mesmo segmento – como os de Estadão (http://estadao.com.br) e Folha de São Paulo (http://folha.uol.com.br) -, ZeroHora.com não é simplesmente a versão online do jornal impresso. Com geração de notícias 24 horas por dia durante os sete dias da semana, a plataforma possui notícias exclusivas e uma equipe editorial própria para sua atualização. É importante frisar, no entanto, que, embora busque essa diferenciação e superação quanto à quantidade de produção de notícias se comparado a versão impressa, o site faz parte de um projeto de integração de conteúdo e mídias do Grupo RBS, sendo assim seu interesse não é superar outro produto – nesse caso o impresso -, bem pelo contrário. Como pondera Palacios, uma coisa não é conseqüência da outra: Entendido o movimento de constituição de novos formatos mediáticos não como um processo evolucionário linear de superação de suportes anteriores por suportes novos, mas como uma articulação complexa e dinâmica de diversos formatos jornalísticos, em diversos suportes, “em convivência”

(e

complementação)

no

espaço

mediático11,

as

características do Jornalismo na Web aparecem, majoritariamente, como Continuidades e Potecializações e não, necessariamente, como rupturas com relação ao jornalismo praticado em suportes anteriores. (MARCOS PALACIOS, 1999)

O objetivo deste trabalho, então, é aprofundar a análise do formato e principais características desse site com base nas aulas de Jornalismo Digital da FAMECOS (PUC-RS) e realizando uma contextualização teórica citando autores experientes no assunto, sem menosprezar ou subestimar os outros produtos do Grupo. 2. A VERSÃO IMPRESSA O jornal gaúcho Zero Hora foi fundado em 4 de maio de 1964 por Maurício Sirotsky Sobrinho. Ocupando, atualmente, a 6ª colocação entre os jornais de maior circulação do país e sendo considerado em 2011, pelo IVC, o


líder de vendas no Rio Grande do Sul, a publicação é editada em Porto Alegre e mantida pelo Grupo RBS. Publicado diariamente e em formato de tabloide, a ZH, como também é chamada, conta com vinte e quatro cadernos produzidos semanalmente. Somando-se os jornalistas que atuam pela empresa na redação principal e em suas sucursais, chega-se ao número de mais de 150 profissionais, além de quase 75 colunistas trabalhando periodicamente para permitir a circulação do jornal. Alvo de freqüentes “acusações” por seu forte regionalismo, o tabloide mantém assinantes em outros estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Inicialmente sediado na Rua Sete de Setembro, no centro de Porto Alegre, em 1969 mudou-se para sua atual localização: a famosa esquina da Avenida Ipiranga com a Érico Veríssimo, no bairro Azenha. Seu surgimento está associado à extinção do jornal Última Hora, pertencente na época ao jornalista Samuel Wainer. Atualmente, seu principal concorrente no segmento impresso é o jornal Correio do Povo. 3. IMPRESSO x ONLINE A ascensão (e, mais recentemente, consolidação) da internet e outras tecnologias como meio de comunicação tem fortalecido a discussão sobre o fim dos jornais impressos. Embora o assunto não se encaixe perfeitamente na análise pretendida neste trabalho, é pertinente citar algumas das vantagens que, supostamente, tornam o webjornalismo mais encantador aos olhos do leitor. Dona de um bando de dados imensurável, a internet permite que o jornalista exerça a sua função com mais efetividade por apresentar recursos extremamente diferentes da versão impressa. Um website jornalístico, então, pode cumprir as mesmas obrigações de um jornal impresso – como hierarquizar informações compreensão

do

leitor

e -,

dividi-las em

editorias

para

mas

pode

muito

também

ir

uma mais

melhor além:

hipertextualidade, multimidialidade, memória, interatividade e personalização


de conteúdo (PALACIOS, 1999) são apenas alguns dos atrativos extras aos “leitores-internautas”. Diante dessa disparidade, empresas que antes tinham seu foco apenas nas edições impressas passaram a ampliar seus horizontes. A convergência de mídias foi, então, a idéia mais aceitável para tentar driblar essas tecnologias ameaçadoras. Trazendo o Grupo RBS em pauta novamente, a empresa logo criou um portal para reunir todos os seus conteúdos – tanto de TV, quanto jornal, rádio e impressos – na internet e atrair também o público com preferência pelo material online. O portal que existe e prospera até hoje, chama-se ClicRBS. Embora a Zero Hora mantenha seus bons números de circulação, a criação do site onde seriam depositados todos os seus conteúdos – na verdade, bem mais que isso - não demorou muito para acontecer. Diante do sucesso do ClicRBS e até, talvez, como uma medida de prevenção diante ao vislumbre do tão comentado “fim do impresso”, o Grupo focou-se no novo projeto de oferecer aos leitores a oportunidade de explorar ainda mais seus materiais e de ter a possibilidade de acessar as notícias de qualquer lugar, a qualquer momento. É importante destacar, no entanto, a inteligente colocação de Palacios sobre o jornalismo digital atual que, segundo ele, não possui uma “fórmula secreta”, afinal tudo que existe nessa área ainda é muito recente e podem ser considerados meros objetos de estudo: Diferentes

experimentos

encontram-se

em

curso,

sugerindo

uma

multiplicidade de formatos possíveis e complementares, que exploram de modo variado as características das NTC. Se alguma generalização é possível, neste momento, ela possivelmente diz respeito ao fato de que todos esses formatos são ainda altamente incipientes e experimentais, em função do pouco tempo de existência do novo suporte mediático representado pelas redes telemáticas. (PALACIOS, 1999)

4. A ZEROHORA.COM Em 2007 foi lançado, então, o site ZeroHora.com, hospedado pelo já conceituado ClicRBS. Com a inteligência de não deixar o site tornar-se apenas


uma extensão do formato impresso, novos profissionais com experiência na nova plataforma foram contratados e o site hoje dispõe de mais informações diárias que a própria edição impressa - isso, no entanto, não desmerece a publicação, que até hoje não teve grandes quedas na sua venda devido ao website -, além de outras características atraentes e mais específicas que chamam a atenção do leitor e enriquecem seu entendimento dos fatos, que abordaremos a seguir baseados nas suas características individuais apontadas por Palacios (1999). 4.1 APARÊNCIA E ORGANIZAÇÃO Com design semelhante à de suas páginas impressas, principalmente no que diz respeito a cores e fontes, ZeroHora.com apresenta uma página inicial repleta de informações. Hospedado no ClicRBS, o site conta com os serviços do portal logo no início da página. Seguidos por um espaço para a publicidade, os serviços do portal dão espaço ao cabeçalho de Zero Hora, tal qual o exibido nas edições diárias do jornal impresso. No lado esquerdo do nome do jornal, em uma posição privilegiada, seguem a data completa, a temperatura atualizada para Porto Alegre e a opção de link para a previsão do tempo estendida da Capital ou de qualquer outra cidade. Ao lado esquerdo do cabeçalho do jornal, há a opção de acessar a edição impressa de Zero Hora pelo próprio navegador - essa opção só pode ser acessada por assinantes de Zero Hora digital ou da versão impressa completa do jornal. Logo abaixo deste “cabeçalho informativo”, ficam os links para todas as editorias e suas principais categorias. Ao clicar na editoria de Economia, por exemplo, o internauta deve escolher qual área dessa seção quer explorar – entre as opções ficam o Plantão, Blogs, Fotos, Campo & Lavoura, e assim por diante – antes mesmo de ser direcionado ao link. Assim, a navegação fica mais seletiva, economizando o tempo de busca do leitor por determinado conteúdo. Após as editorias, é possível saber o horário exato em que o site foi atualizado pela última vez – o que raramente passa de 30 ou 60 minutos -, e optar por outras áreas mais genéricas do site, como Multimídia, Serviços, Edição Impressa (mais uma vez), Assinaturas, Classificados, etc.


O restante da página é dividido entre fotos, títulos e chamadas para as matérias mais importantes, que também contam com sua editoria especificada ou sua cartola, além de mais espaço para publicidade, notícias mais recentes e mais lidas e demais serviços oferecidos pelo site. Em geral, ZeroHora.com é um site fácil de navegar. Se, por acaso, surgirem dúvidas ou dificuldade na hora de encontrar alguma matéria, basta acessar a opção de busca, localizada no topo direito da página, ou a seção de Plantão, onde as notícias ficam por ordem de horários de publicação, o que facilita a procura por conteúdos mais antigos. 4.2 CONTEÚDO Dispostos no site conforme foi explicado no item anterior, matérias especiais, reportagens, notícias simples, notas, vídeos especiais e até postagens de blog são acrescentadas no site diversas vezes ao dia. Todos estes conteúdos são produzidos por jornalistas da Zero Hora, trabalhando dentro e fora da redação – ou redações, considerando que a empresa possui alguns profissionais em outros estados. Esses jornalistas dividem-se entre aqueles exclusivos para o conteúdo online e outros que escrevem também para o jornal, sendo que algumas dessas matérias escritas por esses últimos entram exatamente iguais às da versão impressa e outras com algum adendo, como vídeos ou enquetes, etc. Desse modo, percebe-se que o conteúdo de ZeroHora.com, em sua maioria, resume-se em matérias exclusivas para o site, matérias idênticas à publicação impressa e matérias do jornal com alguma exclusividade para online. Ou seja, há tanto a presença de crossmedia, quanto transmídia. 4.3 INTERATIVIDADE Todas, ou pelo menos a maioria, das matérias do site apresentam a possibilidade de interação com o usuário, seja através dos comentários, de redes sociais ou até jornalismo participativo.


4.3.1 COMENTÁRIOS As matérias que permitem comentário são, em geral, posts de blogs, artigos e outros conteúdos mais polêmicos. A partir dos comentários, o leitor tem uma maior oportunidade de interagir com o autor do material, com a empresa e com os autores dos outros comentários que antes não tinha na edição impressa. Isso é bom tanto para o leitor, que se sente parte da produção, quanto para a empresa, que recebe um feedback de maneira direta e quase instantânea de seus clientes. Neste tópico também entra a discussão sobre a interação social, com predominância do laço associativo e da interação reativa. Ou seja, quando publica um comentário, o leitor está se relacionando com todos os atuais e futuros leitores da publicação e com o autor, e seu comentário estará ali por tempo indeterminado, até o site sair do ar ou seu autor excluí-lo (RECUERO, 2009). 4.3.2 REDES SOCIAIS Uma das melhores estratégias de divulgação de conteúdo e de interação com o público é, definitivamente, as redes sociais. ZeroHora.com apresenta opções de compartilhamento, likes e comentários das matérias com Facebook, Twitter e Google +, além de ser possível recomendar o material por e-mail para amigos. A quantidade de likes e compartilhamentos feita pelos leitores ficam exposta na página original da matéria, possibilitando aos futuros leitores a compreensão da qualidade ou até nível de interesse do material. Redes sociais mais modernas também são usadas pela Zero Hora, mas de outra forma. A empresa possui página oficial no Facebook, por onde atualiza seus leitores e os avisa de novos conteúdos; perfil no Instagram, onde posta as imagens mais recentes e relevantes do momento; e um Foursquare com dicas gastronômicas de todo o Rio Grande do Sul. Embora essas redes sociais pareçam ter uma finalidade mais unilateral para o site, o usuário também pode interagir da mesma forma: através de compartilhamentos, comentários e likes. Além dos benefícios para a empresa, essa interação com as redes sociais e a possibilidade que os leitores tem de tornar público seus assuntos de


maior interesse também propicia a criação de “comunidades virtuais”, definida por Lemos (2002) como agregações em torno de interesses comuns, independentes de fronteiras ou demarcações territoriais fixas. Ou seja, quando compartilha uma notícia e essa passa para o seu perfil, o usuário da rede social está suscetível à interação com outros usuários que possuem os mesmos interesses. Essa simples opção de compartilhamento disponibilizada pelo site forma, então, a possibilidade de surgimento de uma grande comunidade virtual ou, no mínimo, tópicos de discussão e interação entre usuários antes desconhecidos que se aproximarão pelo interesse comum. 4.3.3 JORNALISMO PARTICIPATIVO De fácil acesso na página inicial do site, o Debate RBS é um espaço oferecido por ZeroHora.com para os leitores votarem e opinarem sobre assuntos polêmicos e atuais. Com esse feedback sobre os pensamentos dos internautas sobre os principais assuntos do momento, a empresa consegue produzir matérias ou outros tipos de conteúdo com a certeza de não decepcionar os leitores, sendo esses últimos também beneficiados por ter um espaço público onde podem discutir suas opiniões. Outro espaço que pode ser considerado como jornalismo participativo no site da Zero Hora é a oportunidade dada ao internauta de informar correções para as matérias já publicadas, ou apresentar sugestões para futuros conteúdos. Essas ferramentas são fáceis de ser encontradas na própria página da notícia, e as sugestões também podem ser enviadas através dos e-mails de cada editoria, disponíveis na seção Fale Conosco. Esporadicamente também é possível encontrar manchetes que chamam o leitor para participar de futuras matérias enviando fotos com hashtags, textos, etc. Essas manchetes geralmente ficam bem visíveis na capa do site, e o envio é através das redes sociais, já discutidas neste trabalho.

4.4 MULTIMIDIALIDADE


A multimidialidade é visível em praticamente todos os materiais publicados em ZeroHora.com. Mesmo nas matérias mais simples, sempre há ao menos uma foto ou, no mínimo, uma ilustração para exemplificar o texto. Em publicações mais elaboradas, é frequente o aparecimento de mídias mais complexas, como vídeos, áudio e galeria de fotos. A quantidade de mídias no mesmo lugar é definida pelo nível de importância da pauta a ser desenvolvida. ZeroHora.com também possui sua versão para Iphone, iPad e Androids. 4.5 HIPERTEXTUALIDADE Sendo o hipertexto definido como os textos vinculáveis a outros textos ou, a grosso modo, como tudo que vimos quando abrimos o navegador, obviamente eles estão amplamente presentes, em todas suas classificações (serviço, fato, complemento, arquivo, interação, etc) na plataforma. Sua presença de maior relevância é identificada nas matérias suítes, ou seja, aquelas que apresentam uma continuidade e ocupam mais espaço no tempo. Nesse caso, o hipertexto é muito usado para contextualizar o leitor sobre o fato e seus desdobramentos até chegar a notícia atual. Um exemplo recente são as matérias sobre o incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria. Por ser um acontecimento de muita repercussão e inúmeras atualizações em um curto período, é necessário que cada matéria localize, ou, no mínimo, relembre o leitor sobre os fatos anteriores. 5. CONCLUSÃO Diante das informações analisadas neste artigo sobre o website jornalístico em questão – e de tantos outros que, embora não tenham sido destacados ou aprofundados aqui, fazem maior ou igual sucesso entre os internautas que ZeroHora.com – torna-se quase indiscutível a efetividade, e a aparente prosperidade, desse moderno segmento. Embora ainda não se saiba seu futuro, como ponderou Palacios, tudo indica que o modelo tende a manterse com sucesso, mesmo que sofra eventuais adaptações. A conclusão deste trabalho, no entanto, destoa das teorias de Pierre Lèvy (1999) sobre o fim do jornalismo causado pelo desenvolvimento da


internet, e concorda com Wolton no que diz respeito à importância ainda maior do exercício da profissão jornalística diante dessas modernizações: A Rede pode dar acesso a uma massa de informações, mas ninguém é um cidadão do mundo, querendo saber tudo, sobre tudo, no mundo inteiro. Quanto mais informação há, maior é a necessidade de intermediáriosjornalistas, arquivistas, editores, etc- que filtrem, organizem, priorizem. Ninguém quer assumir o papel de editor chefe a cada manhã. (WOLTON, 1999)

Cada vez mais nos deparamos com informações sendo atiradas na World Wide Web por pessoas comuns, sem nenhuma instrução para essas divulgações. Lê-las e absorvê-las é um direito e uma opção de cada indivíduo. Acreditar nelas e repassá-las, no entanto, exige o mínimo de bom senso, o que significa pesquisar a notícia em fontes mais seguras sob a responsabilidade de pessoas com credibilidade para tanto. Ou seja, o que lemos em blogs e redes sociais, por exemplo, pode ser muito interessante e até agregador a nível de passatempo, curiosidade ou até, algumas cultura, mas é preciso a influencia de um jornalista em um website confiável – que seria, em sua maioria, jornalístico – para que a informação seja legitimada. Por tudo isso e também pela economia de tempo de busca, cada vez mais buscamos por jornais e revistas - que já conhecíamos há tempos, talvez antes do surgimento da internet – em sua versão webjornalística para saciar nossas dúvidas e procura por informação. Para que isso aconteça uma vez e passe a acontecer sempre, é importante, obviamente, que o site nos ofereça características vantajosas em relação a outros. De acordo com o exposto aqui, pode-se dizer então que, sim, ZeroHora.com é um bom modelo e opção para quem busca pelo jornalismo nesse segmento. 6. FONTES CONSULTADAS BARBOSA, Elena. Jornalismo online: dos sites noticiosos aos portais locais. Publicado em 2011. Disponível em <http://www.bocc.ubi.pt/pag/barbosasuzana-jornalismo-online.pdf>. Acesso em 12 jun 2013.


LÓSSIO, Rodrigo. RBS lança ZeroHora.com. Publicado em 2007. Disponível

em

<http://lossio.com.br/2007/09/19/rbs-lanca-zerohoracom/>.

Acesso em 12 jun 2013. BORTOLANZA, Felipe. Jornais brasileiros e suas estratégias para sobreviver diante da concorrência do jornalismo online. Porto Alegre, 2011. [documento eletrônico da Biblioteca da PUC-RS]. Acesso em 13 jun 2013. LEMOS, A.

Cibercultura.

Tecnologia

e

vida

social

na

cultura

contemporânea. Porto Alegre: Ed. Sulina, 2002. RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet, Porto Alegre: Sulina, 2009. MACHADO, Elias & PALACIOS, Marcos (Orgs), Modelos do Jornalismo Digital, Salvador: Editora Calandra, 2003 LEVY, Pierre. Cibercultura, São Paulo: Editora 34, 1999 WOLTON, Dominique Wolton. Informar não é comunicar, Porto Alegre: Sulina, 2010.


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