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O dedicado assistente assume a empreitada
O dedicado assistente assumiu a empreitada
Convivendo diretamente com o Dr. Luiz, o engenheiro Anníbal foi aprendendo tudo, rapidamente, na prática. Acumulando conhecimentos que não encontraria em livros ou em sala de aula. A oportunidade de trabalhar por alguns anos com um profissional de tamanha experiência significaria, para ele, um precioso aprendizado. Não era apenas um chefe: o Dr. Luiz foi também um mestre e grande amigo. E sem que Anníbal se desse conta, estava sendo preparado para conduzir o ambicioso projeto de arborização da cidade.
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A idade avançada e alguns problemas de saúde, afinal, impediam que o Dr. Luiz permanecesse por muito tempo em Maringá. Em sua ausência, confiava o trabalho ao dedicado assistente.
Anníbal muito o admirava. Era um profundo conhecedor da natureza e também um homem despojado, modesto, de personalidade simples, apaixonado pelo que fazia. Quando instado a falar sobre arborização, costumava incluir na conversa uma frase, sempre repetida: “Os homens passam, as árvores ficam”. C
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Em 1954, o momento de afastar-se de vez. O coração do Dr. Luiz, merecedor de maiores cuidados, havia dado um alerta. Com isso, o engenheiro não mais retornaria. Cumprira sua missão, com a tranqüilidade de ter feito um sucessor à altura.
Em 12 de julho de 1957, a cidade que ajudou a ter mais vida e beleza entristecia com a notícia de sua morte, aos 74 anos. Para homenageá-lo, foi dada a denominação, Dr. Luiz Teixeira Mendes, a uma importante avenida, que não poderia ser outra senão a que conduz ao Horto Florestal, reserva, aliás, que também herdou o nome do saudoso engenheiro.
Mendes, nascido em 7 de dezembro de 1883, foi enterrado em Piracicaba, no cemitério da Saudade, onde já estava sepultado o filho Cyro, morto aos 26 anos. Em 25 de julho de 1967, o jazigo seria compartilhado com a sua Adélia, falecida aos 81 anos.