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RESPONSABILIDADE SOCIAL

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GUIA GASTRONÔMICO

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O intuito da Parada de Luta é dar visibilidade e cobrar políticas públicas para a comunidade LGBTQIA+. A 6ª Parada de Luta LGBTQIA+ em Chapecó está marcada para 23 de junho de 2023.

ESSE ANO EU NÃO

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MORRO! COM A PARADA DE LUTA LONGE DAS RUAS, UNA LGBT REALIZOU AÇÕES DE AUXÍLIO À COMUNIDADE DURANTE PANDEMIA. >>

reportagem e fotos FERNANDO BORTOLUZZI e MIRELLA SCHUCH

Que amanhã não seja só um ontem”. Foi com esse lema – trecho da música AmarElo de Emicida, Majur e Pabllo Vittar – que a 5ª Parada de Luta LGBTQIA+ do Oeste Catarinense desceu a Avenida Getúlio Vargas em meio a muitas cores, demonstrações de afeto, gritos de reivindicação por respeito e fim à violência contra gays, lésbicas, bissexuais, transsexuais, transgêneros e demais membros da sigla da diversidade. A tarde de domingo, 26 de junho, tornou-se histórica para a União Nacional LGBT em Chapecó – realizadora da Parada desde 2016 – que reuniu cerca de 6 mil pessoas, o maior público de todas as edições do evento, após dois anos sem colorir as ruas por conta da pandemia de Covid-19.

Entre coletivos políticos de jovens e apoiadores do movimento presentes na Parada, estava a ONG Mães pela Diversidade. Criada há 15 anos, a entidade nacional tem o intuito de acolher e trocar experiências com pais, mães e filhos da comunidade LGBTQIA+. Como reforça uma das representantes, Marli Campos, as pessoas têm o direito de viver, amar e serem amadas, independente do gênero e orientação

Cadu e Marli, integrantes da ONG Mães pela Diversidade.

Em junho de 2022, Mês do Orgulho, a UNA LGBT Chapecó realizou a 1ª Formação em Saúde LGBTQIA+ para profissionais com foco no atendimento humanizado, em parceria com a Secretaria de Saúde. Um circuito de conversas sobre Direitos Humanos e população LGBTQIA+ também foi feito com os alunos do Ensino Médio do IFSC, com o apoio do Grêmio Estudantil. sexual. “É dever dos pais estar presente na vida dos filhos e mostrar que eles merecem ser respeitados também fora de casa”, expressa.

Marli é mãe de Carlos Eduardo Linhares Caetano. Ele conta que nem toda sua família o aceita, mas o acolhimento dos pais é extremamente importante. “Sem o apoio deles eu não conseguiria trabalhar e estudar. Tenho muito orgulho dos meus pais, que além de me respeitarem, também lutam contra a lgbtfobia e estão sempre buscando informações que abracem as causas LGBTQIA+, como a falta de políticas públicas”, expõe Cadu.

PARADA EM ISOLAMENTO Família e apoio: duas palavras que ganharam peso ainda maior durante os isolamentos impostos pelo coronavírus, a qual muitas pessoas não tiveram direito pela necessidade de colocar comida na mesa. A insegurança econômica, principalmente de famílias que enfrentaram uma especial vulnerabilidade frente à pandemia, levou as UNAs LGBT de Chapecó e Xanxerê a criar um auxílio emergencial para famílias LGBTQIA+. A campanha consistia na arrecadação de fundos para o financiamento de kits de alimentação e higiene pessoal e o cadastramento dessas pessoas que necessitavam do amparo. O objetivo foi garantir o acesso básico desta parcela da população a mantimentos essenciais para a manutenção da vida. Entre abril e novembro de 2020, a campanha arrecadou quase R$ 4 mil, o suficiente para entregar 31 cestas básicas a 25 famílias em situação de vulnerabilidade. Aquelas com mais de 10 membros, receberam dois kits.

Longe das ruas, o intuito da entidade foi dar continuidade ao seu papel social e entregar amor e afeto. Além das ações de auxílio, a UNA promoveu em 2020 a campanha “A Parada é no Hemocentro”, como incentivo à doação de sangue, viabilizada após decisão do Supremo Tribunal Federal em derrubar as restrições à doação por pessoas LGBTQIA+ e a regularização da medida pelo Ministério da Saúde, em junho daquele ano. “A ideia era fazer valer nossa conquista ajudando a salvar vidas. Todo sangue é testado, delimitar a população LGBT como grupo de risco exclusivamente por nossas sexualidades ou identidades de gênero é preconceituoso. A suscetibilidade de contaminações está em todas relações sexuais sem prevenção, seja ela hetero ou homoafetiva”, explica Carol Listone, presidenta da UNA LGBT Chapecó.

Apesar dos avanços conquistados durante as últimas décadas, o Brasil mantém pelo quarto ano seguido o título de país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo inteiro, segundo o Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ de 2022. A luta e o orgulho defendidos pelas ações da UNA visam a busca por respeito à liberdade, à existência e, principalmente, à vida dessas pessoas, e deve seguir sempre em evolução, para que amanhã não seja só um ontem com um novo nome.

A evolução da Implantodontia

NOVOS CONHECIMENTOS E TECNOLOGIAS TÊM MUDADO RAPIDAMENTE A ODONTOLOGIA, GARANTINDO TÉCNICAS E INSTRUMENTOS PARA MAIOR SUCESSO NO ATENDIMENTO DO PACIENTE

Até pouco tempo atrás, o sucesso de um implante em locais com dentes ausentes era simplesmente a osseointegração, ou seja, manter o implante “firme” na boca. Como explica o cirurgião-dentista Lenoir Giachim, especialista em Periodontia e Implantodontia, para isso se buscava posicionar o implante em regiões com disponibilidade óssea necessária, mesmo que isso trouxesse dificuldades no momento da confecção da prótese sobre o implante.

De acordo com Lenoir, o avanço de qualidade dos biomateriais que são usados para enxertia, possibilita a formação óssea em locais predeterminados para o posicionamento correto dos implantes.

“Desta forma, além dos benefícios de devolver a função – melhora na mastigação –, conseguimos também proporcionar ao paciente satisfação estética. Ainda, pela qualidade dos implantes e melhora da osseointegração, passaram a ter formatos e superfícies que possibilitam os implantes serem menores, tanto em comprimento como em diâmetro, onde o mais importante é manter osso suficiente ao redor de todo o implante para mais previsibilidade de sucesso a longo prazo”, afirma Lenoir.

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