PORTFÓLIO - Flávio Dantas

2017-2022

FLÁVIO DANTAS DE OLIVEIRA LOPES

ARQUITETO E URBANISTA

PRESIDENTE PRUDENTE_SP

@flavdantas

18 99119 6017

flaviodantas.olopes@gmail.com

qualificações

issuu.com/flavdantas

behance.net/flavio_dantas

linkedin.com/in/flavio-dantas

noção técnica e projetual na área de paisagismo prática com representação arquitetônica e design gráfico

concepção e detalhamento de projetos de arquitetura

experiência com mapeamentos, diagnósticos e análises urbanas elaboração e diagramação de cadernos de entrega

experiência

Urbideias

conhecimento de arquitetura bioclimática e conforto ambiental

Arquiteto júnior na área de projetos | Curitiba_PR | remoto | set.2022 - atual

Desenvolvimento de projetos de paisagem urbana e projeto arquitetônico para incorporadoras e clientes particulares; Elaboração de projetos de arquitetura voltados para comunicação visual de outras empresas; Realização de mapeamentos e diagnósticos urbanos para futuros empreendimentos.

Arquitetura Horizontal

Estágio na área de projetos | Maringá_PR | remoto | ago.2021 - mar.2022

Desenvolvimento e modelagem 3D de projetos arquitetônicos e projetos de interiores; Detalhamentos e projetos executivos de marcenaria.

educação

Graduação em Arquitetura e Urbanismo

FCT-UNESP | Universidade Estadual Paulista | Presidente Prudente_SP

Iniciação Científica

FAPESP | Diretrizes bioclimáticas para projetos de arquitetura em Presidente Prudente

habilidades

Photoshop Illustrator InDesign ArchiCAD AutoCAD 3ds Max + Vray SketchUp + LayOut Enscape

Microsoft Excel Inglês Avançado Espanhol Intermediário

pag. 06-17

pag. 18-21

pag. 22-27

pag. 28-33

pag. 34-41

pag. 42-47

habitação bioclimática

presidente prudente-sp

área de cada UH_84,10 m² 2022

projeto de 32 unidades habitacionais implantadas em três áreas distintas com base na arquitetura bioclimática.

localização

A partir dos estudos prévios referentes ao trabalho final de graduação, concluiu-se que as três áreas selecionadas apresentam uma boa inserção urbana no que diz respeito à localização de distintos equipamentos presentes na cidade, uma boa acessibilidade em relação ao sistema viário e ao transporte público, bem como uma adequada integração às infraestruturas e serviços urbanos proporcionados pelo tecido edificado. Além do mais, vale ressaltar que foram escolhidas três áreas relativamente pequenas ao invés de uma única grande área justamente para integrar melhor as habitações à malha urbana existente, sendo possível racionalizar e otimizar o sistema construtivo do projeto das habitações, de forma que os custos hipotéticos de implementação em áreas distintas sejam relativamente amortecidos.

identidade visual

Todas as tipologias partem de uma identidade visual com base em uma paleta de cores específica, se articulando entre si para criar diferentes nuances nas edificações e colaborando com a noção de identidade das habitações, como esboçado nos esquemas ao lado.

TELHA CERÂMICA

(AR + LÃ DE ROCHA + LAJE PRÉ-MOLDADA)

U = 0,70 W/m².K

φ = 10,0 h

TELHA TERMOACÚSTICA

(AR + LAJE MACIÇA)

U = 0,68 W/m².K

φ = 11,2 h

BLOCO CERÂMICO

(19x19x29)

U = 1,83 W/m².K

φ = 4,3 h

PAREDE DUPLA

(CAMADA DE AR = 5 cm)

U = 1,00 W/m².K

φ = 7,0 h

sistema construtivo

A estrutura padrão das três tipologias é composta por vigas metálicas de 8,42 m, apoiadas em 9 pilares de concreto (7 com 40x20x260 cm e 2 com 20x20x260 cm). A materialidade se dá por blocos cerâmicos com espessura de 19 cm, além de paredes duplas nas fachadas norte, noroeste e oeste, de acordo com a unidade habitacional, buscando promover uma alta inércia térmica. O conjunto das coberturas se dá pela presença de materiais isolantes (lã de rocha e o poliestireno da telha termoacústica), caracterizadas por uma baixíssima transmitância e um elevado atraso solar.

estratégias bioclimáticas racionalidade construtiva

O projeto das tipologias partiu de sistemas e elementos construtivos que podem ser padronizados e replicados, visando garantir uma melhor eficiência na execução no projeto, uma otimização do canteiro de obras e uma forma mais eficiente de planejamento, além de reduzir os custos referentes à implantação em três áreas distintas.

São os itens fundamentais para a concepção projetual, visto que é a base da arquitetura bioclimática. Para a inclusão das estratégias, foram considerados os principais aspectos naturais relacionados ao sítio e ao seu entorno, sendo eles o clima, a topografia e a vegetação, relacionando-os e integrando-os ao espaço construído.

as edificações a implantação

A concepção dos blocos de três pavimentos partiu da ideia de integrar os diferentes pavimentos por um bloco de escadas que tivesse relação imediata com vegetação, por meio do pátio interno e pela existência dos vasos de concreto adjacentes à escada. Outro fator foi sua orientação solar, em que as fachadas noroeste e nordeste apresentavam complicações devido a falta de outros elementos externos que pudessem servir como sombreamento. Para isso, o projeto das unidades habitacionais contemplou um pano cego com uma grande parede verde - proporcionando a diminuição dos ganhos solares -, além de uma sacada que permitisse a colocação de brises pivotantes, garantindo flexibilidade em relação à insolação incidente e a ventilação predominante.

A área apresentava uma topografia consideravelmente acentuada, bem como algumas árvores pré-existentes já em fase adulta. Portanto, foi necessário pensar uma implantação que não provocasse grandes alterações no terreno e consequentemente um número baixo de vegetação retirada. Para isso, abriu-se uma via de mão única dentro da gleba que pudesse seguir a direção das curvas de nível. Assim, os blocos de três pavimentos foram posicionados de modo que se articulassem com a nova via por meio de caminhos para pedestres, enquanto que os estacionamentos foram dispostos no alinhamento da rua, próximas às suas respectivas unidades habitacionais. Feito isso, foi possível analisar e pensar as áreas livres objetivando qualificar a relação das edificações do terreno.

pré-existências

implantação

Composta por telha termoacústica para auxiliar na redução da transmitância térmica para dentro das edificações, além de possuir declividade de 15% - inclinação adequada para esse tipo de materialidade.

laje

A cobertura foi projetada para ser apoiada em uma estrutura metálica, prevendo uma altura apropriada para o escoamento das calhas situadas nas laterais da platibanda. Além disso, a laje prevê a localização das três caixas d’água, situadas entre as treliças.

segundo pavimento

Adjacente ao bloco de escadas, foram incorporados brises fixos para impedir excesso de insolação no verão, bem como vasos de concreto, buscando proporcionar maior integração dos moradores com o cultivo de plantas.

primeiro pavimento

O projeto contempla sacadas compostas por ripas de madeira em cada pavimento, integrados a um suporte metálico com brises basculantes, proporcionando flexibilidade no controle da incidência solar e da ventilação cruzada.

cobertura pavimento térreo

Os diferentes pavimentos são articulados por meio de um bloco de escadas (do tipo cascata e de concreto). Além disso, cada andar possui uma cor específica, sendo que a fachada sudeste apresenta a pintura de molduras ao redor das janelas, buscando quebrar o ritmo decorrente da racionalidade construtiva e auxiliando na identidade visual das habitações.

catálogo de espécies

jardim de chuva

Responsável pela captação das águas pluviais do terreno e composta por espécies apropriadas para alta umidade, além do uso de pedras para proteger contra a erosão. Permite o acesso dos moradores nos dias em que não houver chuva, com utilização diversa e sem mobiliário fixo devido ao período de encharcamento.

jardim lateral

Foi projetado para proporcionar uma barreira física e visual em relação à avenida movimentada situada lateralmente ao terreno, além de servir como uma área de transição.

espaço livre

Á área que envolve os prédios contém pouca quantidade de árvores para impedir que interfiram na ventilação, assim como foi implantada cercas vivas de porte menor ao longo dos caminhos de entrada. Também foram dispostos ipêsamarelos próximos ao estacionamento e nos canteiros do parquinho prevendo o maior sombreamento desses locais.

jardim frontal

O paisagismo dialoga com a identidade visual e com a cor das edificações, sendo que cada conjunto de espécies (1, 2, 3 ou 4) se articula com a paleta de cores de cada bloco.

paisagismo e áreas livres

pátio interno

O pátio interno projetado busca qualificar a área adjacente ao bloco de escadas, por meio do uso de uma folhagem neutra (lírio da paz) e de uma espécie arbórea com raizes pivotantes (adequadas para não provocar danos ao piso e às fundações da edificação), variando de acordo com a paleta de cores de cada bloco.

residência luz do sol

o programa a casa

O projeto tem como base a família apresentada no filme Pequena Miss Sunshine, buscando considerar a relação entre os 6 membros, de forma que suas características pudessem ser adaptadas à realidade de Presidente Prudente. Dessa forma, a residência permite o diálogo entre o interno e o externo, criando ambiências pela relação entre a luz natural e o policarbonato, assim como espaços diversos, destinados para as individualidades de cada um e/ ou para as interações coletivas.

Na planta, é possível observar que os dormitórios funcionam como anexos de um espaço comum maior e contínuo, tornando os espaços individuais mais reclusos e os espaços coletivos mais livres e amplos. A residência é composta por dois pavimentos, permitindo uma maior permeabilidade no térreo e um maior aconchego no pavimento superior. Sendo assim, os pátios, assim como os espaços coletivos, podem ser utilizados e vistos de diferentes formas pelos membros da família.

A proposta projetual partiu das características de cada indivíduo e as dinâmicas das interações coletivas, possibilitando diferentes espaços dentro da residência.

a família as aberturas os pátios a estrutura

Uma das premissas do projeto é a permeabilidade obtida pelas aberturas, sendo possível conceber espaços que aumentam ou diminuem a visibilidade com o entorno.

A presença de pátios é responsável por interligar a área externa com a área interna, permitindo maior conforto e a possibilidade de um refúgio da rotina para os diferentes moradores.

O aço compõe o sistema estrutural do projeto, visando racionalizar e tornar mais eficiente a construção, além de dialogar com a materialidade da kombi, símbolo da aproximação dos membros da família.

PAVIMENTO TÉRREO

PAVIMENTO SUPERIOR CORTE AA

3. escola permear presidente

1.

3. permeabilidade e conexão

prudente-sp

área total_2495,00 m² 2020

escola projetada para atender 190 alunos de 0 à 11 anos por turno, baseado no Método Montessori

O projeto está localizado dentro do campus da Unesp, na porção sul, onde está situado o museu junto à caixa d’água. Logo, a inserção da escola busca se articular com o sítio, considerando o edíficio citado e as árvores pré-existentes, mantidas por meio da criação dos pátios, sendo interligados através de um espelho d’água que permeia o projeto e de uma arborização que promove adequado sombreamento.

4. qualificação das áreas verdes

insolação e ventilação

2. abertura de pátios

1.

2.

3.

4.

cobertura

pavimento superior

pavimento inferior

O pavimento térreo se comunica visualmente com o pavimento superior por meio de rasgos na laje e mesaninos, sendo que o primeiro se caracteriza pelas vigas aparentes, e o segundo pelas treliças.

estrutura

Composta sobretudo por pórticos de concreto, a estrutura ainda se caracteriza por treliças metálicas, responsáveis por sustentar a cobertura constituída por telhas termoacústicas, além das telhas de policarbonato localizadas acima dos pátios arborizados.

espelho d’água interior-exterior

O projeto considera o uso das cores e de diferentes texturas para criar espaços atraentes e ambientes lúdicos, se utilizando da iluminação natural e da relação interior-exterior com os pátios.

A fim de integrar diferentes pátios e áreas de convívio, tal qual o refeitório, foi desenhado um espelho d’água que proporciona um microclima ao projeto e uma experiência sensível aos alunos.

4.

intervenção rubi

são paulo-sp

área total_29,07 m²

2020

intervenção que visa potencializar e abrigar o local de permanência e de encontro na Estação Jaraguá.

1. 2.

3.

A intervenção está situada ao lado da Estação Jaraguá, pertencente à Linha 7 - Rubi, parte da antiga São Paulo Railway, que posteriormente foi estatizada e nomeada como Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (EFSJ).

histórico tombamento

Em 2011 é tombada pelo CONDEPHAAT, dentre outros motivos, por ser parte da primeira linha ferroviária paulista - conectando o litoral ao interior -, por sua arquitetura e introdução de novas técnicas e por manter valor simbólico para a compreensão das demais estações ao longo da linha.

inauguração - Est. Taipas

• 1 de outubro de 1891

novo nome - Est. Jaraguá

• a partir de 1940

tombamento

• 31 de agosto de 201

mapa psicogeográfico

estrutura

Como linguagem estética e funcional, a intervenção considera a existência e vínculo com um patrimônio arquitetônico ao referenciar o (1) pilar ornamentado, a (2) passarela e a (3) frente e forma da estação.

movimentação

o projeto entende que um local com tantas dinâmicas necessita flexibilidade, e por isso propõe mobiliários que possam se movimentar de um lado ao outro, bem como a presença de tecidos e linhas, atribuindo cor e um tom lúdico ao lugar.

1.

2.

3.

5. rugby maringá-pr área total_535,80 m²

centro de apoio ao Maringá Rugby, realizado como colaborador do escritório Arquitetura Horizontal.

situação

O projeto consiste em um centro de apoio à prática do rugby com vestiários, banheiros públicos, sala de apoio médico, copa, depósito de material de limpeza e arquibancadas. Tem sua localização no Parque Alfredo Werner Nyffeler, em uma área mais conhecida como “Buracão” devido à existência de um corpo d’água. O processo projetual, portanto, parte do uso prévio de uma significativa área gramada utilizada para os jogos do Maringá Rugby, situada entre o corpo d’água citado e um conjunto de árvores adjacentes à Rua Buenos Aires. Sendo assim, a implantação parte da premissa de retirar o menor número de vegetação pré-existente possível, mantendo a sombra projetada pelas árvores, utilizada pelos jogadores e jogadoras, mesmo que o centro de apoio ficasse deslocado em relação ao centro do campo. Além disso, considerando que o projeto solicitado seria enviado à Prefeitura de Maringá, a materialidade partiu da disponibilização de 4 containers pelo poder público, sendo estes fundamentais no que diz respeito ao conceito e à estética do projeto.

Considerando que o projeto parte dos 4 containers disponibilizados pela Prefeitura, foi crucial pensar e analisar a disposição desses elementos no terreno, em relação à vegetação e ao campo de rugby.

As duas duplas de containers foram subdivididos em banheiros integrados com vestiários, além de uma copa, uma sala de primeiros socorros e dois banheiros para pessoas com necessidades especiais (PNE).

Para um adequado vínculo entre os pilares metálicos e as fundações, foi feita uma base de concreto acima do nível do solo para evitar problemas com a umidade. A academia foi incorporada no centro do projeto, interligando os dois containers.

Foram projetadas duas arquibancadas ao lado e acima dos containers, constituídas de concreto armado, em que o espaço inferior aos degraus pode ser utilizado como depósito, com acesso por meio da academia.

Com a união dos containers em duplas, foi possível utilizar as placas retiradas de uma das faces para a vedação e as portas do bloco da academia, integrando-se às janelas superiores.

Os pilares, compostos de duas barras de “perfil C”, foram distribuídos considerando um espaçamento estrutural adequado e prevendo apoios rotulados superiores para associação com a cobertura.

A estrutura da cobertura é simétrica, com espaçamento padrão no eixo longitudinal. A calha considerou que as águas pluviais seriam direcionadas para 24 tubos de quedas, considerando possíveis obstruções ao longo do tempo.

As telhas termoacústicas foram dispostas em dois eixos, assemelhando-se à duas asas, com um eixo central de interligação. Considerou-se a medida unitária de 1,00 x 6,00 m

interiores

projeto realizado como colaborador do escritório Arquitetura Horizontal