[RE]PERTENCER
requalificação no entorno do ribeirão tatu
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COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO PERMANENTE (CAP) PROF. DR. DAVID MORENO SPERLING PROF. DR. JOUBERT JOSÉ LANCHA PROF.ª DR.ª LÚCIA ZANIN SHIMBO PROF.ª DR.ª LUCIANA BONGIOVANNI MARTINS SCHENK COORDENADORA DE GRUPO DE TRABALHO TEMÁTICO (GT) PROF.ª DR.ª CATHERINE OTONDO SÃO CARLOS, 2016
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[RE]PERTENCER
requalificação no entorno do ribeirão tatu FLÁVIA MASSARO FONSECA
trabalho de graduação integrado II INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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FOLHA DE APROVAÇÃO Candidata: Flávia Massaro Fonseca Título do Trabalho de Graduação Integrado: [Re] Pertencer. Requalificação no entorno do Ribeirão Tatu. BANCA EXAMINADORA _________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Luciana Bongiovanni Martins Schenk Co-orientadora CAP (Comissão de Acompanhamento Permanente) IAU USP _________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Catherine Otondo Orientadora GT (Grupo de Trabalho) IAU USP _________________________________________________________
CONCEITO FINAL: ______________________________ DATA: 5
AGRADECIMENTO 6
Agradeço aos professores, pelo estímulo e por todo o conhecimento compartilhado, em especial à Luciana Schenk, Catherine Otondo e Eulalia Negrelos, que me acompanharam e incentivaram a descobrir novos olhares. Não poderia deixar de agradecer também à professora Simone Vizioli, pelo carinho e pelo papel fundamental durante todo o meu processo de formação. Aos funcionários, por estarem presentes nos momentos que precisamos, pela disposição e paciência. Em especial ao José Renato Dibo e Odinei Canevarollo por cada conselho, cada maquete, cada pedaço de madeira cortado, e pela amizade que ficou. À toda a turma 011 e 012 e às amigas de grupo de trabalho, que ingressaram comigo nessa aventura, pelo apoio e companhia nos dias normais e também nas noites sem dormir. Aos amigos, que nunca deixaram de me apoiar em todos os momentos, compartilhando e comemorando as alegrias, mas continuando de braços abertos nos momentos nem tão bons assim. Cada um de vocês desempenhou um papel muito importante durante toda essa jornada. Ao Richard, pelo companheirismo, pelo afeto e pela energia positiva inabalável. E por fim, à minha família, base de tudo o que me tornei. Pelo carinho, pelo incentivo, pela paciência e suporte. A todas as pessoas e lugares mais lindos que tive a oportunidade de conhecer durante esse percurso, e que contribuíram de algum modo para a minha formação profissional e pessoal, muito obrigada. 7
RESUMO 8
O presente caderno é resultado do trabalho de graduação integrado, realizado no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. O trabalho insere-se na temática “Urbanidade em diferentes escalas”, e abrange questões e investigações no cenário da cidade contemporânea, bem como ações projetuais que vão da escala urbana até a do edifício. Visto ainda a complexidade do contexto urbano atual, procurou-se também refletir acerca das relações entre espaço público, sociabilidade, pertencimento e memória em meio a uma proposta de requalificação de espaço degradado. A investigação partiu do estudo do processo de abandono e degradação – ambiental e social - do entorno do Ribeirão Tatu em Limeira-SP, lugar onde se deu a ocupação inicial da cidade. O lugar de intervenção encontra-se na área central antiga, e abrange espaços adjacentes ao Ribeirão Tatu e à linha férrea, muitos deles, com edifícios emblemáticos que acabaram perdendo seu uso, mas que, assim como o próprio ribeirão, estiveram ligados com a memória e a identidade da cidade. Para tanto, foi estabelecido como fio condutor do processo de trabalho o trânsito de escalas, que olha para o urbano e para o local, que olha para a cidade como um todo relaciona questões múltiplas presentes na área de intervenção. Pretendeu-se então, reocupar esses espaços de maneira que vínculos sejam reestabelecidos e que eles possam novamente serem utilizados pela população, de forma que o eixo do Ribeirão Tatu volte a “pertencer” à Limeira. Palavras-chave: requalificação; desenho urbano; ribeirão tatu; espaço público; pertencimento. 9
ÍNDICE 10
QUESTÕES E UNIVERSO PROJETUAL .13 UMA CIDADE: LIMEIRA .27 UM PLANO: O CENTRO .41 TGI 1: O EIXO DO RIBEIRÃO TATU .51 TGI 2 E RECORTE: UM TRECHO DO EIXO .87 REFERÊNCIAS.118
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QUESTÕES E UNIVERSO PROJETUAL
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"Conecta-se a dois elementos fundamentais à qualidade de vida urbana: a identidade e a coexistência. A identidade gera o sentimento de pertencimento, a referência que nos orienta enquanto cidadãos. No âmbito urbano, a identidade se reflete nos vínculos que estabelecemos com os espaços da cidade, seus elementos de referência - patrimônio histórico, rios, ruas, praças e parques, edifícios emblemáticos - que passam a fazer parte constitutiva do nosso cotidiano. Quanto mais diversificada for a cidade, mais humana ela será, na medida em que se entenda que a coexistência - a receita de se abraçar a diversidade enquanto se valoriza a identidade - deve ser exercitada." (LERNER, 2013)
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Pertencimento, identidade, coexistência, memória e vitalidade urbana. Pode-se dizer que questões como essas foram deixadas de lado pelo planejamento urbano moderno, enquanto outros tópicos ganharam mais força. Para longe de questões relacionadas à escala humana, a ideologia urbanística do Modernismo, adepta a conceber espaços indiferentes ao seu entorno, priorizou fortemente o tráfego de automóveis, em detrimento ao pedestre, ao espaço público, e da cidade como lugar de encontros (JACOBS In: GEHL, 2013). No início da década de 60, inserida num contexto de críticas ao pensamento urbano moderno, Jane Jacobs, com a publicação de seu livro Morte e Vida das Grandes Cidades, estabeleceu fortes questionamentos a esse modelo de cidade, clamando por mudanças em sua construção. Nesse sentido, questões ligadas à subjetividade e que
vão além da funcionalidade moderna, voltam a ser levadas como pontos chaves importantes para a constituição dos espaços urbanos.
“É importante que uma reflexão crítica em torno do sentimento de pertencimento pelos arquitetos para entender a necessidade de interação afetiva do indivíduo com o espaço que vivencia, pois, o objetivo da arquitetura não é somente construir abrigos para as necessidades do ser, mas é materializar o que o homem tem necessidade de exteriorizar e de se identificar. ” (FABRICIANO, 2015, p. 12)
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Nesse contexto, o presente trabalho teve como questão principal a requalificação de espaços centrais em Limeira, que hoje encontram-se em estado de degradação – ambiental e social -, mas que estiveram ligados com a memória e a identidade da cidade. O lugar de intervenção encontra-se na área central antiga, e abrange espaços adjacentes ao Ribeirão Tatu e a linha férrea, muitos deles, com edifícios emblemáticos que acabaram perdendo seu uso. Pretendeu-se então, reocupar esses espaços de maneira que vínculos sejam restabelecidos e que eles possam novamente serem utilizados pela população, de forma que o eixo do Ribeirão Tatu volte a “pertencer” à Limeira. 16
Para tanto, algumas questões foram fundamentais para esse processo de requalificação, como a memória, a apropriação dos espaços, a sociabilidade e, sobretudo, o espaço público de qualidade, tão carente na cidade contemporânea. No que diz respeito à memória quando se pensa em cidade, pode-se dizer que ela é importante não apenas quando ligada às vivências particulares do indivíduo, mas de forma que ela seja ativada coletivamente. A reativação de lugares ou edifícios antigos que um dia já foram marcantes para a cidade de algum modo, pode proporcionar isso, como no Parque da Juventude, em São Paulo.
fig. 1 17
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fig. 2
fig. 3 THE HIGH LINE PARK, NY.
PARQUE DA JUVENTUDE, SÃO PAULO.
Construído no espaço que um dia fora o presídio Carandiru, o parque conta com alguns elementos da antiga ocupação, destinados hoje a usos culturais e institucionais. É possível afirmar, assim, que a transformação e a ressignificação ocorridas potencializam a dimensão simbólica do lugar. “Se os pavilhões são a memória concentrada da convivência forçada e desumana, os muros são a memória dispersa da vigilância. Não dá para não se comover andando por cima do muro preservado, por cima das copas das árvores, imaginando o trabalho dos guardas da prisão.” (CALLIARI, 2014, np)
A interação e a apropriação do espaço também são questões que nortearam este trabalho. Nesse sentido, a ideia é que o usuário possa intervir no lugar de maneiras diferentes e não apenas pela forma “ditada” por um programa. A partir do momento em que o indivíduo modifica o espaço, ele se identifica com o mesmo e sente que ele lhe pertence (FABRICIANO, 2015). Segundo Hetzberger (1999), ter um lugar que pertença às pessoas, é o que pode ser apropriado e anexado pelas mesmas, e que também apresenta oportunidades para que elas possam deixar suas marcas e identificações. “A arquitetura deve dar espaço para o imprevisível” (Paulo Mendes da Rocha, 2007, np)
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“É a sociabilidade, o prazer de estar com o outro, que estabelece em definitivo a diferença urbana.”¹
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¹LE GOFF, 1998, np apud CERQUEIRA, 2013, p. 7
Nesse sentido, pode-se inferir que a cidade e a arquitetura devem ser pensadas para as pessoas. Em seu livro “Cidade para pessoas”, Jan Gehl (2015) aborda a necessidade de se viver em cidades mais “humanas”, que reforcem a vida urbana e os espaços de encontros entre pessoas. Desse modo, além de valorizar a relação indivíduo-lugar, é necessário que a arquitetura e o urbanismo estejam a serviço das relações sociais, que criem espaços para a convivencialidade e sociabilidade - lugares de urbanidade.
Segundo o autor, as pessoas são atraídas por espaços por lugares movimentados, buscando espontaneamente outras pessoas. Temse então, que a sociabilidade e a vida urbana são, sem dúvidas, influenciadas pela qualidade do espaço público, sendo importante que este se apresente de modo convidativo, seja para caminhar, pedalar ou permanecer (GEHL, 2015). “Se a vida na cidade é reforçada, criam-se as pré-condições para fortalecer todas as formas de atividade social no espaço urbano. ” (GEHL, 2015, p. 22).
“Atividade sociais exigem a presença de outras pessoas e incluem todas as formas de comunicação entre as pessoas no espaço público. Se há vida e atividade no espaço urbano, então também existem muitas trocas sociais. Se o espaço da cidade for desolado e vazio, nada acontece.” (GEHL, 2015, p. 22)
É possível dizer, portanto, que é no espaço público onde essas relações devem ocorrer de forma a fortalecer a vida urbana e o sentimento de pertencimento para com a cidade. 21
fig. 4 22
fig. 5 PARQUE BRYANT, NY.
PARC DE LA VILLETTE, PARIS
Entretanto, há no cenário contemporâneo uma tendência de afastamento desses espaços seja por conta de seu estado de degradação, pela sensação de insegurança ou pela sua substituição por espaços privados e de consumo. “(...) porque as crianças já não querem mais brincar na pracinha, querem ir ao shopping (...). Se não se brinca mais no parquinho, se não se conversa na praça quando jovem, se não se vive mais nas ruas da cidade, onde se pode conviver com o outro – sem filtros de diferenças? Onde conviver com a diversidade, com a pluralidade em sua maior representação hoje em dia? Não se convive? ” (CERQUEIRA, 2013, p. 55)
Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman (2004, apud REIS, 2013), o espaço público deixou de desempenhar o seu papel de lugar de encontro e de diálogo e está cada vez mais vazio de questões públicas. Requalificação. Sociabilidade. Espaço público. Foram essas as principais questões que estiveram no horizonte deste trabalho desde seu início. Além delas, vale ressaltar a busca pela criação de um espaço público atrelado à espaços verdejados na cidade, uma vez que o contato homem-natureza é essencial para o bem-estar da população. Soma-se a isso, sua influência positiva em relação à drenagem urbana – tendo em vista os problemas de enchentes no local-, ao microclima, à umidade relativa do ar e à biodiversidade de fauna e flora.
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O PROGRAMA
Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo apresentar o projeto de requalificação junto ao Ribeirão Tatu, na cidade de Limeira -SP, região próxima à área central antiga da cidade, que se encontra em estado de degradação e abandono, tanto pela sociedade, bem como pelo poder público.
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O projeto de requalificação visa a melhoria não apenas para a área em si, mas oferece para a Limeira um novo espaço público, buscando atender a essa importante demanda de modo integrado à cidade.
“Se o desenvolvimento urbano ignora partes do território, o projeto do parque inverte seu olhar, e é concebido não como uma entidade única, mas como uma malha que se desenvolve, dispersa no território, e articula todos os espaços “abandonados” pela urbanização tradicional, o parque se apropria de cada espaço ‘desvalorizado’ e coabita com o mosaico de funções simultaneamente urbanas e rurais. Solidário com seu território, o parque também esboça os contornos da perfieria urbana, desenvolve itinerários e agrega estruturas paisagísticas que formam ‘um espaço parque’, coerente e frequentado por diferentes tipos de usuários, transformando-se também num lugar de novas relações sociais.” (OLIVEIRA, 2008)
fig. 6 25
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UMA CIDADE: LIMEIRA 27
“Eu naveguei de barco e nadei nesse lago. E também pesquei bastante aí.
Era um lugar bem agradável e as águas ainda não
“Saudades mil.”
eram poluídas.”
“Meu pai diz que as
crianças da época nadavam em
“Ai que inveja de quem teve esse privilégio de nadar no Tatu quando era limpo.”
alguns trechos do rio e era limpo...”
que saudade de brincar e “O saudade desse tempo.” pescar com meu pai neste lugar.” “Nasci e moro na Vila Fachina,
“Conheci, acompanhei dora da Vila Queiroz.”
toda as mudanças, sou mora-
“Hoje quem mergulhar ali serão sete palmos, mas debaixo na terra, infelizmente.”
“Coitado do Ribeirão Tatu, virou esgoto a céu aberto.”
“Nadei muito aí.” “Lembro-me bem e com muita saudade.” “(...) pesquei, peguei muitos bagres, carás, lambaris, e nadei bastan28 fonte: https://www.facebook.com/groups/apaixonadosporlimeira.sp/?fref=ts
te ali também.”
fig. 7
fig. 8
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A escolha pela cidade de Limeira como lugar para o desenvolvimento do TGI, se deu pelo sentimento afetivo que tenho pela minha cidade natal. Posso afirmar que esse sentimento se fortaleceu não tanto pelos lugares da cidade em si, já que Limeira é carente de espaços de convívio públicos de qualidade, mas pelas pessoas com quem convivi e convivo, pelos laços que criei e pelas histórias aqui vividas.
postos de gasolina, adolescentes se agrupam nas calçadas próximas ao shopping center, e sim, os shoppings também ficam lotados. Recentemente – e felizmente –, a prefeitura tem realizado eventos gastronômicos e culturais na Praça Toledo de Barros e no Parque da Cidade.Apesar de boa parte desses eventos estarem ligados ao consumo, eles têm proporcionado uma alternativa para o lazer, para o encontro e para o uso de espaços importantes na cidade, o que há muito tempo não se via.
Os levantamentos realizados mostram que a quantidade e qualidade dos espaços públicos de lazer na cidade é baixa, mais por falta de interesse do poder público do que por falta de interesse ou procura pela população. Nos finais de semana, as pessoas se encontram em
Da vontade de requalificar o que hoje encontra-se em estado de degradação, de proporcionar um novo espaço público de qualidade, de encontros, de fomentar a vida urbana, pode-se dizer que nasceu o projeto.
O LUGAR
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fig. 11
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O PROCESSO
É possível dizer que o processo de trabalho teve com fio condutor o trânsito de escalas, que olha para o urbano e para o local, condensando questões múltiplas presentes na área de intervenção. Foram determinados 4 momentos de desenvolvimento:
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1.Uma cidade: Limeira Abrange levantamentos realizados na cidade como um todo, buscando entender seu processo de expansão, dinâmicas, carências, potencialidades, bem como sua relação com o local de intervenção 2.Um plano: O centro Entendimento mais específico sobre a área de entorno do local de intervenção, apresentando algumas diretrizes que se conectam com o projeto. 3.Um eixo: o Ribeirão Tatu Projeto realizado na primeira etapa do TGI. Diretrizes de ocupação e projeto de Parque ao longo do Ribeirão Tatu. 4.Um recorte: um trecho do eixo. Elegeu-se um trecho do parque para aprofundamento na segunda etapa do TGI. Momento de tradução das diretrizes lançadas em projeto de arquitetura
SANTA GERTRUDES CORDEIRÓPOLIS
IRACEMÁPOLIS LIMEIRA
SANTA BÁRBARA
AMERICANA
N Rodovia Anel Viรกrio Vias Arteriais Plano Eixo Recorte 33
fig. 12
LIMEIRA A cidade está localizada na bacia do Rio Piracicaba e, em grande parte, na bacia do Ribeirão Tatu, importante corpo d’água que atravessa a cidade e que se encontra, em parte, canalizado. Situa-se cerca de 150 km da capital do estado de São Paulo, possui em torno de 290 mil habitantes, e enquadrase em um perfil de cidade média paulista (MANFREDINI, 2009). Atualmente, Limeira é conhecida pela produção de joias folheadas, mas já foi grande produtora no ramo do café e da citricultura. OCUPAÇÃO INICIAL E EXPANÇÃO URBANA O surgimento de Limeira deu-se numa região de passagem de bandeirantes no início do século XIX, local onde se instalou a sesmaria do Morro Azul. Fundada em 1826, sua ocupação inicial, como pode ser observada no mapa ao lado, localizou-se às margens do Ribeirão Tatu e próxima à chamada Estrada do Comércio, atual Rua Doutor Trajano Camargo, uma das principais ruas comerciais da cidade até os dias de hoje. A vinda da estrada de ferro Cia Paulista em 1875 e sua instalação na área de várzea do Ribeirão, também intensificou a ocupação nessa região (QUEIROZ, 2007). Com uma expansão urbana acelerada, Limeira cresceu de maneira desordenada, o que contribuiu para a formação de um tecido fragmentado, desconexo e com grandes vazios urbanos. O mapa de Expansão Urbana mostra esse crescimento espraiado após os anos 1970, quando foi implantado o Anel Viário. 34
OCUPAÇÃO INICIAL
fig. 13
N
Ferrovia Anel Viรกrio
EXPANSร O URBANA
1815-1876 1877-1937 1938-1950 1951-1960 1961-1970 1971-1980 1981-1990 1991-2000 2001-2005 sem dados 35
HIDROGRAFIA E HIPSOMETRIA Os mapas de hidrografia e de hipsometria evidenciam os problemas de inundação que ocorrem em alguns pontos vitais da cidade. No mapa de hipsometria, que abrange a área do plano de intervenção, observa-se pontos de inundação do Ribeirão Tatu e de outros córregos que encontram-se tamponados, causando problemas na região central.
N
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Inundações Limite de bacias Limite de sub-bacias Hidrografia Córregos tamponados Linha férrea
37
Os mapas da localização dos equipamentos evidenciam a concentração de escolas na área central da cidade, tanto públicas, como privadas. Por outro lado, o mapas de equipamentos de saúde, lazer e cultura, esportes e espaços verdes, apresentam uma carência em relação aos mesmo na área central, N
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educação-público
educação-privado
principalmente os de domínio público. Salvo os três pontos de lazer e cultura nessa região, como o teatro municipal, o museu e o centro cultural, a população em geral, concentra-se em espaços privados, como no shopping ou até mesmo em postos de gasolina e supermercados. Nota-se também que, o único espaço público saúde-público
saúde-privado
localizado junto a um espaço verde na escala de parque, é o Parque da Cidade (exceto o Horto Florestal que se encontra mais afastado da mancha urbana). Observando os espaços verdes, no mapa abaixo, pode-se dizer que, em sua maioria, não estão qualificados. Muitos são sobras lazer e cultura-público esporte-público
lazer e cultura-privado esporte-privado
espaços verdes
da expansão urbana, ou encontram-se desvalorizados e degradados. Em relação ao acesso à região central, nota-se, pelo mapa de transporte coletivo, a oferta do mesmo, devido à presença do terminal urbano, por onde passam todas as linhas de ônibus. pontos de ônibus
fig. 14 39
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UM PLANO: O CENTRO 41
fig. 15
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PLANO DE INTERVENÇÃO: REGIÃO CENTRAL DE LIMEIRA
“Pode-se dizer que a importância dos centros e das suas habilidades é a de que ele é um bairro comum a todos. Cada pessoa tem um bairro e, além dele, o centro.” (BALBIN, ROLNIK, 2005, p. 10) Como pontuado anteriormente, o plano de intervenção deste trabalho abrange o trecho do Ribeirão Tatu, próximo a área central de Limeira. É, portanto, imprescindível o estudo de sua forma de ocupação e uso do solo, de suas dinâmicas e fluxos. A área central de Limeira, segundo Manfredini (2009), pode ser considerada como a ampla área que se expande na direção sul a partir do antigo leito da estrada de ferro - às margens do ribeirão Tatu - até o Anel Viário.
Como observado em áreas centrais de muitas cidades, a área central de Limeira vem sofrendo um processo de degradação e de diminuição de população. Segundo Balbin e Rolnik (2005) um dos principais motivos para tal fenômeno é o fato de que a Política Habitacional do país sempre privilegiou o financiamento para novas moradias, “(...)esquecendo-se da solução de reformar e da moradia de segunda mão.” (BALBIN, ROLNIK, 2005, p. 13-14). Isso resultou na procura por terras de menores custos, localizados nas periferias da cidade. Em Limeira, pode-se dizer que essa ocupação das periferias deu-se no sentido sul, predominantemente pela população de baixa renda, com a construção de conjuntos habitacionais e, mais a noroeste pela população de média e alta renda com a proliferação dos condomínios fechados. 43
1
2
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fig. 16
fig. 17
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5
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44 22 fig.
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N 45
Terrenos originalmente industriais e seu uso hoje: uso industrial outros usos
Linha férrea Ribeirão Tatu
vazio/edificação desocupada
2
N
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3 3 4 5
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fig. 28
6
fig. 29 46
fig. 26
fig. 30
USO INDUSTRIAL E ‘CENTRO DECADENTE’
A área de entorno imediato do Ribeirão Tatu, encontra-se hoje como o ápice dessa diminuição populacional, do uso residencial, de atividades cotidianas principalmente noturnas. Essa região, denominada por Manfredini (2009) como “centro decadente”, foi o lugar de ocupação inicial do setor industrial, devido à proximidade com a via férrea e do Ribeirão, para o escoamento da produção e liberação dos dejetos industriais – contribuindo, este último, para o processo de poluição do Ribeirão Tatu, o que afastou ainda mais a população. Com a estagnação da economia no final da década de 1980, muitas indústrias encerraram suas atividades, deixando um cenário de edifícios vazios nessa área. Além disso, no ano de 1999 a lei complementar de uso
e ocupação do solo veio proibir a atividade industrial nas proximidades do Ribeirão Tatu. “(...) a lei municipal de uso e ocupação do solo, Lei Complementar n. 212, de 9 de junho de 1999, veio proibir a atividade industrial promotora de poluição e ruídos, na área do centro decadente, dificultando inclusive a utilização desses antigos edifícios industriais. (...) Entretanto não vislumbrou instrumentos que permitam a utilização desses espaços de modo interativo com as condições de locomoção, segurança e higiene da urbanização.” (Manfredini, 2009, p. 171) Soma-se a esses fatores, o término do transporte de passageiros pela ferrovia, contribuindo para a diminuição da circulação de pessoas na região. 47
Observando os mapas de “Vida noturna” e “Ocupação e uso do solo”, é possível afirmar o quanto a área do centro e próxima ao Ribeirão Tatu ficam vazias principalmente no período noturno. Salvo os pontos em que a circulação de pessoas se mantém durante a noite, como a rodoviária, o terminal urbano e as intituições, as áreas mais escuras são, em sua maioria, comércios e serviços que encerram suas atividades às 18 hs. No entorno imediato do Ribeirão encontram-se alguns edifícios industriais desocupados e subutilizados, fator que contruibui para a ausência de vida noturna (e diurna) da região.
48
No mapa do Plano Diretor de Limeira, observam-se diretrizes para a requalificação da área. Os espaços onde hoje estão edifícios industriais de socupados ou em uso, são classificados como ZIE-2 (Zona de Intervenção Estratégica 2), que são “imóveis que por se situarem em locais próximos ao centro com grandes concentrações residenciais e grande fluxo de veículos
devem ter uma ocupação dirigida admitindo-se usos que gerem incômodo ou impacto (...)” (Lei Complementar nº 442, 2009, p. 29). Além da requalificaçãos desses espaços e do centro antigo, o Plano também visa a requalificação ambiental e o estabelecimento de espaços próximos ao Ribeirão para o uso da população e para a drenagem urbana: “Art. 67 O Programa de Requalificação Ambiental do Vale do Tatu tem como diretrizes: Solução integrada para a deficiência e conflitos de macrodrenagem nessa sub–bacia, utilizando-se as áreas das ZIEs para constituição de bacias de detenção ou contenção ou outros equipamentos e para constituição de áreas verdes, além de outras áreas ao longo de seus afluentes; Utilizar este vale como lugar estratégico para implantação de atividades de lazer, inclusive noturnas.”
fig. 31 VIDA NOTURNA Área próxima ao Ribeirão Tatu Área comercial/serviços Área residencial/institucional Terminais rodoviários e comércio/serviço noturno
OCUPAÇÃO E USO DO SOLO Residencial Comercial Serviços Institucional Municipal Área verde Industrial
PLANO DIRETOR - REQUALIFICAÇÃO AMBIENTAL E REESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Requalificação urbana de interesse prioritário Requalificação urbana de interesse secundário ZIE - 2 Parques propostos
Linha férrea Vias arteriais Percurso paisagístico turístico APP a requalificar Recuperação de recursos hídricos N
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TGI 1: O EIXO DO RIBEIRÃO TATU 51
CULTURA, EDUCAÇÃO E INFRAESTRUTURA VERDE DIRETRIZES DESENVOLVIDAS NO TGI-1
Com os levantamentos sobre a cidade de Limeira realizados, notou-se uma quantidade considerável de equipamentos educacionais na área do plano de intervenção, como pode ser observado no mapa ao lado. Estes são, em sua maioria, de ensino público, fundamental e médio, ou seja, é possível dizer que há uma grande quantidade de crianças e adolecentes frequentando essas escolas e circulando por essa região. Neste ponto, podem ser destacadas as universidades presentes na área de entorno, como a FAAL (Faculdade de Artes de Limeira) e Einstein, que oferecem cursos nas áres de artes, arquitetura e urbanismo e engenharia ambiental. Esses fatores foram importantes para a elaboração do programa do projeto. 52
Os principais equipamentos culturais da cidade também se concentram na área central como o centro cutural no Palacete Levy, o teatro Vitória e o Museu, localizados na Rua Nossa Senhora da Boa Morte. Objetivou-se, dessa forma, conectar e aproximar essas instituições junto ao Ribeirão Tatu através de “eixos verdes”. Esses eixos são vias importantes da cidade, as quais seriam modificadas e receberiam algum tipo de infraestrutura verde, de acordo com as especificidades de cada uma. Os eixos verdes, além se tornarem percursos mais confortáveis para o pedestre, contribuiriam para a drenagem de águas pluviais, amenizando a quantidade de água que chega no Ribeirão.
Av. Lanranjeiras
R. Sgt. Pessoto Av. Assis Brasil
Quantidade:
R. Artur Voigt
Ensino público - 9 Ensino privado - 6 Ensino infantil - 3 Ensino Fundamental - 10
R. Barão de Campinas
Ensino médio - 8
R. Capitão Kehl R. Antônio Diniz
Ensino superior - 2 Ensino técnico - 3
R. Dr. Roberto Mange R. N. Sra. da Boa Morte
N
Edifício educacional
R. Piauí
R. Sta. Cruz
Edifício cultural Eixo verde 53
Como infraestrutura verde, foi proposto, em geral, potencializar a arborização onde ela é escassa, tomando cuidado, ao mesmo tempo com a rede elétrica. Pode-se dizer que não houve um planejamento prévio em relação a isso uma vez que, na maioria dos casos, as árvores de porte grande crescem junto à fiação. Assim, em locais onde há a necessidade de arborização próxima à rede elétrica, optou-se por árvores de pequenho porte, que podem atingir até 5 metros de altura. Ficando livre o plantio de árvores de maior porte em outras situações. Observou-se também que nessas ruas quase nunca se vê um canteiro para o plantio das árvores. Há, ao invés disso, um pequeno rasgo na calçada que tem medida apenas para o troco da árvore. Optou-se assim, por deixar um espaço de no mínimo 70 centímetros, destinados para a implantação de um canteiro. 54
Além disso, adotou-se a utilização de canteiros pluviais, que, localizados em cotas mais baixas do que os canteiros convencionais, recebem as águas do escoamento superficial de áreas impermeáveis. Além disso, promovem a detenção e filtragem preliminar de água, infiltração, promoção da biodiversidade, captura de carbono, entre outros. Como medida mínima para a circulação de pedestres na calçada, elegeu-se a medida de 1,20 metros. O calçamento seria feito por meio de pisos drenantes, que contribuem para a redução da a impermeabilidade das superfícies da cidade, já que permitem a infiltração das águas pluviais. O material utilizado pode ser asfalto poroso, concreto permeável, blocos intertravados, brita e pedriscos.
fig. 32
fig. 33
Pisos drenantes.
até 5m
5m - 10m
maior que 10m
0,7 1,8
0,7 1,2
pequeno porte
médio porte
grande porte
fig. 34
fig. 35
Exemplo canteiro de árvore em Limeira. Rua Piauí.
Canteiros pluviais.
fig. 36 55
Faculdade Einstein
Indústria de papel e celulose
Leovegildo (Escola Púb
Centro da Fam pré-exi Indústria Máquinas D’andrea
Centro de Assitênci
LEVANTAMENTOS 56
SESI
blica)
o de Saúde mília (CSF) istente
Antiga indústria Cia dos Refinadores União (desativada) Estação Ferroviária ocupada pela Guarda Civil e Secretaria da Cultura Centro do Idoso
Faculdade de Artes de Limeira (FAAL)
ia Social Rodoviária Terminal Urbano
Senac
Antiga indústria Machina São Paulo (desativada)
Centro de Saúde da Família (CSF)
Centro de Promoção Social (CEPROSOM) Parque Urbano
N
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DIRETRIZES DE OCUPAÇÃO PROPOSTAS NO TGI-1 VIÁRIO 1. Afastamento da via marginal para criação de calçamento, ciclovia e canteiro arborizado.
2. Remoção da via utilizada pelos ônibus para o acesso ao estacionamento no edifício da antiga indústria Machina São Paulo. 3. Abertura de vias criando duas quadras, uma destinada à área esportiva e outra à habitação e comércio (parte dessas habitações e comércios já existem em um trecho dessa quadra).
3m
N
3m
3m
vias removidas novas vias
via exclusiva para pedestres trecho de desvio da via marginal
trilho removido área de projeto - ‘eixo’
1 3 2
58
habitação e comércio esporte
REMOÇÕES 1. Remoção de indústria em atividade pela “transferência do direito de construir”. Esta área insere-se em uma região onde é proibido por lei o estabelecimento de atividades industriais. Além disso, no Plano Diretor de Limeira ela se classifica como uma Zona de Intervenção Estratégica 2 a ser reestruturada.
3. Edifícios da antiga indústria Cia União dos Refinadores. 4. Remoção do estacionamento de ônibus do edifício da antiga indústria Machina São Paulo. Ele seria transferido para um espaço onde hoje é o estacionamento da própria rodoviária.
2. Casa abandonada e parcialmente destruída.
remoções
N
área de projeto
1
2 3
4 edifício de estacionamentos com térreo comercial
59
CONEXÕES 1. Transposição direta entre edifícios institucionais.
3. Transposição próxima à Faculdade de Artes de Limeira. 4. Transposição da via férrea conectando a área esportiva às margens do Ribeirão Tatu.
2. Passarelas pré-existentes que encontram-se degradadas e desconfortáveis para o pedestre. Porém, como estão localizadas em pontos estratégicos, optou-se por mantê-las e requalificá-las.
transposições propostas
N
transposições pré-existentes a requalificar
5. Transposição próxima ao SESI. fig. 37
conexão escolas-parque (ruas verdes) área de projeto
5 1
2
2 3
60
4
USOS PREDOMINANTES escolha tem o intuito de intensificar o fluxo de pessoas nessa região tanto no período diurno, como no noturno.
1. Trecho institucional e administrativo. 2. Trecho cultural. 3. Trecho esportivo. Além destes usos predominantes em cada trecho do projeto, optouse também por incluir habitação junto com comércio e serviços. Essa
residencial institucional
N
lúdico
serviços comércio
cultural
esportivo administrativo
cultural pré-existente institucional pré-existente
área de projeto
1 3 2
61
INFRAESTRUTURA VERDE Gabiões vegetados “(...) aumento na estabilidade das encostas através do reforço e drenagem do solo pelas raízes; proteção contra erosão superficial; melhora do regime hídrico do solo através da interceptação, evapotranspiração e armazenamento; criação e provisão de habitats para a fauna e flora locais; emprego de materiais biodegradáveis; redução dos custos de construção e manutenção; estética naturalizada, entre outros.” (VASCONCELLOS, 2011)
N
62
gabiões vegetados
área de projeto
eixos verdes
bacia de detenção
fig. 38
ARBORIZAÇÃO
N
arborização existente arborização proposta
área de projeto
63
edifícios mistos: térreo comercial/ serviços + habitação creche centro da natureza
gabiões vegetados
centro de saúde da família (pré-existente) ciclovia
edifícios mistos: térreo comercial/ serviços + habitação
edifício instituciona bacia de detenção
bacia de detençã bacia de detenção
administração
centro da pesquisa
centro de assitência social (pré-existente)
oficinas culturais secretaria da cultura e museu da ferrovia
INSTITUCIONAL ADMINISTRATIVO
teatro ao ar livre/espaço para even
IMPLANTAÇÃO - TGI 1
64
0
50m
100m
N
piso intertravado
bacia de detenção
al
ão
piso em concreto poroso deck
quadras
cafés, bares e restaurantes centro do idoso (pré-existente) centro de saúde da família (pré-existente) pedras
ntos CULTURAL
dormentes
apoio - academia, lanchonete, sanitários, administração ESPORTIVO
65
E
ciclovia
E bacia de mitigação ferrovia
0
50m
100m
N
+541
66
ferrovia
bacia d
MITIGAÇÃO DE ENCHENTES E ESTARES
Neste trecho optou-se pelo alargamento de uma parte do Ribeirão criando, assim, uma bacia de detenção. Os diversos percursos e estares em meio uma densa arborização conclui-se ao redor dessa bacia, com duas transposições sobre o Ribeirão Tatu. N
N
CURVAS DE NÍVEL MODIFICADAS
de mitigação
CURVAS DE NÍVEL ATUAIS
CORTE EE
+541
+536 Ribeirão Tatu
passeio + ciclovia
67
IMPLANTAÇÃO - TRECHO 03
QUADRA POLIESPORTIVA COBERTA CAMPO DE FUTEBOL SOCIETY caixa de escadas e elevador acessível D conectados ao viaduto ciclovia
centro do idoso (pré existente)
ORTE EE
D CSF: Centro de Saúde da Família (pré existente) QUADRA POLIESPORTIVA
percurso que se aproxima da ferrovia: dormentes + pedras
APOIO (administração, sanitários, lanchonete, academia)
ferrovia
N
68
0
50m
100m
ESPAÇO ESPORTIVO E CENTRO DE IDOSOS
pistas de skate
N
TÉRREO
Devido à proximidade do Centro de Idosos com a área esportiva, foi proposta uma conexão entre ambos sob o viaduto, afim de proporcionar um espaço onde as atividades possam ocorrer conjuntamente. O espaço esportivo conta com 4 quadras, sendo uma coberta, área de apoio com sanitários, administração, lanchonete e academia. Além disso, há duas pistas de skate que estão “acopladas” com os dois pilares do viaduto, onde os mesmos fazem parte da pista de manobras. DORMENTES, PEDRAS E TRILHOS
Foi proposto ainda um percurso que aproxima o usuário com a linha férrea. Este é feito de concreto, que é intercalado com faixas de pedras e dormentes - mesmo material utilizado ao longo da linha - que se estendem até o trilho do trem.
69
D
D
N
+544 +541 +537
70
ciclovia + passeio
RibeirĂŁo Tatu
Ferrovia
N
CURVAS DE NÍVEL MODIFICADAS
N
CURVAS DE NÍVEL ATUAIS
CORTE DD
+546
campo de futebol society
quadra poliesportiva coberta
+549
+547
apoio
apoio
+550
71
C
ponte
viaduto pré existente: utilização apenas para pedestres
administração do terminal urbano (pré existente) ESPAÇO PARA EVENTOS/EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
ceprosom (pré-existente) ligação com o terraço jardim por meio de passarela pré-existente
C TEATRO AO AR LIVRE
72
IMPLANTAÇÃO - TRECHO 02
TERRAÇO JARDIM/ESTARES 0
10m
20m
30m
40m
50m
N
restaurantes, bares e cafés
MEMÓRIA
Manteve-se o muro da antiga fábrica Machina São Paulo, criando uma praça de entrada para o teatro na cota da Avenida Campinas. Além disso, a instituição Ceprosom, que já ocupa parte do edifício da antiga indústria, tem acesso direto ao projeto através do teto verde. ACESSOS
N
O lugar pode ser acessado de quatro maneiras. Pela Avenida Campinas, na cota mais alta; Pelo viaduto pré -existente, que se conecta ao outro lado da cidade; pelo viaduto pré-existente que se conecta ao parque e é exclusivo para pedestres; ou ainda pelo percurso que vai da Estação Ferroviária e passa pelo terminal urbano, na cota mais baixa.
TÉRREO
73
C
N
C
+545
+544 +540 ciclovia + passeio
74
RibeirĂŁo Tatu
Viaduto exclusivo para pedestres
Ferrovia
terraço jardim e estares
N
N
CURVAS DE NÍVEL MODIFICADAS
CURVAS DE NÍVEL MODIFICADAS
CORTE CC
+551
+551
+546
restaurantes/cafés/bares
arquibancada
muro Machina SP e praça
AV. Campinas
75
ciclovia
EDIFÍCIOS MISTOS: HABITAÇÃO + TÉRREO COMERCIAL E DE SERVIÇOS
gabiões vegetados
INSTITUIÇÃO
ferrovia
B
bacia de mitigação
B centro de assistência social (pré existente)
OFICINAS CULTURAIS SECRETARIA DA CULTURA E MUSEU DA FERROVIA passarela pré existente requalificada
IMPLANTAÇÃO - TRECHO 02 76
0
10m
20m 30m 40m 50m
N
EDIFÍCIOS MISTOS
Foram implantados em platôs e possuem acesso em diferentes níveis. Essa ocupação tem grande potencial visual para o centro de Limeira e, principalmente, para o Ribeirão Tatu e para Estação Ferroviária. PASSARELA
N
TÉRREO
Foi proposto manter a passarela existente, já que ela se encontra em um ponto estratégico - entre a rodoviária e o terminal urbano. Porém, sua requalificação foi necessária: assim como no trecho um do projeto, mantém-se a estrutura existente + fechamento que permita a permeabilidade visual. MITIGAÇÃO DE ENCHENTES
- Bacia de detenção: em períodos de chuva intensa, a água excedente do Ribeirão é transferida para a bacia por meio de tubulação. - Alargamento do canal do Ribeirão com gabiões e vegetação no lugar do muro de arrimo de concreto.
77
B
B
N
+552
+551
+550 +547
+546
+545 +541
78
instituição
edifício misto
bacia de detenção
o
N CURVAS DE NÍVEL MODIFICADAS
CURVAS DE NÍVEL ATUAIS
CORTE BB
+545
+545 +542 tubulação
ciclovia + passeio
Ribeirão Tatu + gabiões vegetados
Estação Ferroviária
79
EDIFÍCIOS MISTOS: HABITAÇÃO + TÉRREO COMERCIAL E DE SERVIÇOS
CRECHE
A CENTRO DA NATUREZA
CSF: Centro de Saúde da Família (pré existente) ciclovia bacia de mitigação
ferrovia bacia de mitigação passarela entre edifícios de educação ambiental N
bacia de mitigação
IMPLANTAÇÃO - TRECHO 01 80
0
10m
20m
30m
40m
50m
A
ADMINISTRAÇÃO/MANUTENÇÃO
CENTRO DE PESQUISA
EDIFÍCIOS MISTOS
Os térreos dos edifícios tem a fachada recuada afim de, juntamente com as marquises, demarcar uma circulação por meio de espaços de estares e de comércio e que se estendem até os edifícios institucionais. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
N
TÉRREO
“Centro da natureza” - possui atividades voltadas para a interação com a população, com espaço para palestras, aulas e exposições relacionadas com o meio ambiente. “Centro de pesquisa” - local para a realização de pesquisas também relacionadas ao meio ambiente para alunos das universidades da cidade. PASSARELAS
Pré-existente: Mantida e requalificada - estrutura existente + fechamento que permita a permeabilidade visual. Nova: ligação entre o “centro da natureza” e o “centro de pesquisa”. Entretanto, no TGI-2, devido a localização da passarela pré-existente, optou-se por uma única e nova passarela para transposição no Ribeirão e via férrea.
81
A
N A
+549
+547
creche
82
centro da natureza
ciclovia e passeio
N CURVAS DE NÍVEL MODIFICADAS
N CURVAS DE NÍVEL ATUAIS
CORTE AA
+547 +543 bacia de mitigação e Ribeirão Tatu
+545 ferrovia
centro de pesquisa
+544
+548 +542
espaço de mitigação e córrego
83
TGI 2
N
84
85
86
TGI 2: UM TRECHO DO EIXO 87
0
IMPLANTAÇÃO 88
50m
100m
N
RECORTE A área escolhida como recorte encontra-se em uma das regiões mais crítica do eixo do Ribeirão no que diz respeito à circulação de pessoas. Ao mesmo tempo, é um ponto de cruzamento intenso de veículos entre os dois lados do Ribeirão Tatu, enquanto a trevessia de pedestres fica restrtita à passarela existente pouco utilizada pela população. 89
N
NÍVEL 01 - COTAS 550 E 552
O projeto desenvolvido na área do recorte acontece em dois níveis: no nível 01 - nível da rua, nas cotas 550 e 552; e no nível 02, sob laje, na cota 547.
N
90
NÍVEL 02 - COTAS 547
São edifícios em concreto aparente, estruturados a partir de uma malha de pilares de modulação 7,5x7,5m. A grande laje, onde se estabelecem os dois níveis, é também em concreto, nervurada nos dois sentidos.
91
PONTO DE ÔNIBUS ESCOLA TÉCNICA CRECHE
CENTRO DE PESQUISA COMÉRCIO/SERVIÇOS CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA (pré-existente)
CENTRO DA NATUREZA ADMINISTRAÇÃO
habitação + comércio/serviços instituição + comércio/serviços instituição saúde (pré-existente)
92
BIBLIOTECA
0
50m
100m
N
PROGRAMA HABITAÇÃO
INSTITUIÇÕES
Como já mencionado nas diretrizes do TGI-1, a implantação de habitações teve o intuito de instensificar o fluxo de pessoas também no período noturno, quando os estabelecimentos comerciais encerram suas atividades. Além disso, o projeto encontra-se em um região que oferece infraestrutura de mobilidade e serviços para a população (proximidade com o centro, rodoviária e terminal urbano), mas ao mesmo tempo, é um local de densidade demográfica baixa.
Visto a grande quantidade de escolas no entorno da área de intervenção, optou-se por reforçar o caráter institucional da região, propondose, desse forma edifícios outros edifícios institucionais no projeto. - Educação ambiental - Centro da Natureza e Centro de Pesquisa: levou-se em conta a proximidade com as as instituições de ensino superior do entorno com cursos de Engenharia e Gestão Ambiental e Arquitetura e Urbanismo, bem como a questão da requalificação da área sendo importante o trabalho de conscientização ambiental. - Creche: baixa oferta na região.
área de projeto
- Biblioteca - acervo principal voltado para educação ambiental - Escola técnica CEPROSOM - ampliação dos cursos técnicos oferecidos pelo Centro de Promoção Social (cuja sede encontra-se no “eixo” de intervenção.)
fig. 39 93
GABARITO
FLUXOS E FIXOS 3 1
2
4 5
N
8 pav.
6 pav.
4 pav.
3 pav.
1 pav.
GABARITO DOS EDIFÍCIOS Os edifícios variam de 1 a 8 pavimentos. Na cidade de Limeira, em geral, os edifícios mais altos variam de 10 a 15 pavimentos e concentram-se na região do centro. No entorno imediato da área de recorte, as edificações são preponderantemente térreas. Dessa forma, optou-se aumentar gradativamente a altura dos edifícios do projeto, não conflitando de maneira brusca com o entorno imediato, mas criando, ao mesmo tempo, uma conexão visual com a região central de Limeira. 94
N
1. calçadão comercial entre ponto de ônibus e restaurante 2. calçadão comercial entre ponto de ônibus e acesso à passarela Acesso pelas praças institucionais Passarela - transposição do ribeirão e da via férrea 3. Ponto de ônibus 4. Restaurante e ‘gramadão’ 5. Café e acesso à passarela ‘espaços intermediários’ - estar; acesso às habitações e ao nível inferior
INFRAESTRUTURA VERDE
VIA COMPARTILHADA ESCOLA PÚBLICA ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL
N
bacia de mitigação
N
gabiões vegetados
FLUXOS E FIXOS Pode-se dizer que o projeto foi estruturado por dois grandes eixos comerciais, que partem próximos à via e ao ponto de ônibus e vão em direção à pontos próximos ao Ribeirão Tatu. A implantação dos edifícios, que forma os dois grandes calçadões comerciais, por outro lado, também cria dois ‘espaços intermediários’. Estes não possuem a mesma intensidade de comércio e serviço nos térreos, e é onde se localizam o acesso ao núcleo de circulação das habitações, conformando espaços de estar. Ambos possuem “rasgos” laje que dão acesso ao nível inferior.
95
PASSARELA
ESTRUTURA E FECHAMENTO: MADEIRA LAMINADA COLADA COBERTURA: VIDRO PLANO
96
97
praça institucional
547
98
escola técnica acesso ao nível inferior
escola técnica
‘rasgo’ na laje acesso entre os níveis
calçadão comercial/serviços
restaurante
bacia de mitigação
550 546
545
A
‘rasgo’ na laje acesso entre os níveis Ribeirão Tatu via férrea
550
café acesso - estacionamento
A biblioteca
passarela
552
544
CORTE AA
99
0
100
50m
100m N
TÉRREO - NÍVEL 01 101
550
Acesso - Escola Técnica
550
547
547 552 550 551 547
547
instituição acesso - habitação café/restaurante
102
comércio/serviços
TÉRREO - NÍVEL 02 - AMPLIAÇÃO 01
0
50m
100m N
547
552
547
552
TÉRREO - NÍVEL 02 - AMPLIAÇÃO 02
0
50m
100m N
103
0
104
50m
100m N
TÉRREO - NÍVEL 02 105
Escola técnica
‘rasgo’ na laje - acesso ao nível superior
‘rasgo’ na laje - acesso ao nível superior
547
547
Via de acesso ao estacionamento das habitações
instituição
547
acesso - habitação café/restaurante comércio/serviços
106
TÉRREO - NÍVEL 02 - AMPLIAÇÃO 01
0
50m
100m N
552
547
TÉRREO - NÍVEL 02 - AMPLIAÇÃO 02
0
50m
100m N
107
escola técnica
‘rasgo’ na laje - acesso entre os níveis
café
550
CORTE BB
108
547
B C
B C
Ribeirão Tatu
bacia de mitigação
547
restaurante
‘rasgo’ na laje acesso entre os calçadão comercial/ creche serviços
550
552
CORTE CC
109
D
shafts
N
110
7,50m
1,60m
D
shafts
3,75m
3,75m
HABITAÇÃO - PAVIMENTO TIPO Em relação às unidades de habitação, selecionou-se um dos edifícios para o desenvolvimento da planta do pavimento tipo. As unidades possuem 52,5 m² e 60 m², apresentam uma pequena varanda e paineis de correr na fachada. Nos apartamento, os pilares seguem uma modulação de 3,75x3,75m, enquanto que no térreo e no estacionamento essa medida é de 7,50mx7,50m.
111
550 547
112
CORTE DD
113
114
115
116
117
Referências bibliográficas BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Programas Urbanos Reabilitação de Centros Urbanos/Coordenação Geral de Raquel Rolnik e Renato Balbim – Brasília: Ministério das Cidades, dezembro de 2005. 84 p. CALLIARI, Mauro. O Parque da Juventude. O poder da ressignificação. Projetos, São Paulo, ano 14, n. 162.03, Vitruvius, 2014. Acesso em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/14.162/5213>. CERQUEIRA, Yasminie Midlej Silva Farias. Espaço público e sociabilidade urbana. Apropriações e significados dos espaços públicos na cidade contemporânea. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013. FABRICIANO, Silvana Assunção Coronel. Habitabilidade urbana a partir do sentimento de pertencimento. Coronel Fabriciano: Unileste, 2015. Acesso em: <https://issuu.com/silvana_assuncao/docs/hbitabilidade_urbana_a_partir_do_se> HETZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. Tradução de Carlos Eduardo Lima Machado. 2ª Edição. São Paulo: Martins Fontes, 1999. GEHL, Jan. Cidade para pessoas. Tradução de Anita Di Marco. 3ª Edição. São Paulo: Perspectiva, 2015. MANFREDINI, Eduardo Alberto. A cidade em movimento: dinâmica sócio espacial em Limeira, SP. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, Curitiba, v. 1, n. 2, p. 163178, 2009. BARRA, Eduardo; FUJIOKA, Paulo Yassuhide; OLIVEIRA, Ana Rosa. Iniciativa solvin 2008. Arquitetura sustentável. São Paulo, Romano Guerra Editora, 2008. QUEIROZ, Alessandra Natali. Limeira: Produção da cidade e de seu tecido urbano. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007. ROCHA, Paulo Mendes. Entrevista por Ana Paula Sousa. São Paulo, 2007. Acesso em: <http://www.vermelho.org.br/noticia/21715-11>
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Referências iconográficas Fig. 1: Foto da autora. Fig. 2: http://mainline.com.br/o-jardim-suspenso-do-high-line/ Fig. 3: http://mejorespracticas.ning.com/groups/group/show?groupUrl=concurso-de-fotos&id=6477960%3AGroup%3A9849&page=20 Fig. 4: http://1.bp.blogspot.com/-4Lx-RWRl9cc/UU1li9u9PKI/AAAAAAAAE7U/MzIgSQsTOr0/s1600/IMG_2071A.jpg Fig. 5: https://lavillette.com/professionnels/locations-despaces/les-folies/ Fig. 6: Foto da autora. Fig.7: https://www.facebook.com/groups/apaixonadosporlimeira.sp/?fref=ts Fig.8: https://www.facebook.com/groups/apaixonadosporlimeira.sp/?fref=ts Fig. https://www.facebook.com/groups/apaixonadosporlimeira.sp/?fref=ts Fig. 9: https://www.facebook.com/groups/apaixonadosporlimeira.sp/?fref=ts Fig. 10: https://www.facebook.com/groups/apaixonadosporlimeira.sp/?fref=ts Fig. 11: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=110468689 Fig. 12: QUEIROZ, Alessandra Natali. Limeira: Produção da cidade e de seu tecido urbano. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007. p. 69. Fig. 13: QUEIROZ, Alessandra Natali. Limeira: Produção da cidade e de seu tecido urbano. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007. p. 145. Fig. 14: ROLDÃO, Natália Fernanda. Espaços urbanos truncados. Limites e possibilidades. São Carlos, 2015. Acesso em: https://issuu.com/nataliafernandaroldao/docs/tgi_i_natalia_fernanda_rold__o Fig. 15: http://www.panoramio.com/photo/51449599 Fig.16: http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&position=473&with_photo_id=51449574&order=date_desc&user=4405074 Fig. 17: http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=list&position=477&with_photo_id=51449460&order=date_desc&user=4405074 Fig. 18: http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=list&position=477&with_photo_id=51449460&order=date_desc&user=4405074 Fig. 19: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1377527&page=16 Fig. 20: http://www.limeira.sp.gov.br/servicos/?p=820 Fig. 21: http://bolichodoamaral.blogspot.com.br/2016/01/viagem-sao-paulo-atraves-dos-cartoes.html Fig. 22: http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=list&position=477&with_photo_id=51449460&order=date_desc&user=4405074 Fig. 23: Google Earth. Fig. 24: https://vempralimeira.wordpress.com/ Fig. 25: Google Earth. Fig.26: Foto da autora Fig.27: Foto da autora
119
Fig.28: Foto da autora Fig.29: Foto da autora Fig.30: Foto da autora Fig. 31: Plano Diretor de Limeira. Fig. 32: http://tecpavi.com.br/dicaspisograma.htm Fig. 33: http://tecpavi.com.br/dicaspisograma.htm Fig. 34: http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0913870_2011_cap.4.pdf Fig. 35: http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0913870_2011_cap.4.pdf Fig. 36: Google Earth Fig. 37: Foto da autora. Fig. 38: http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0913870_2011_cap.4.pdf Fig. 39: BAENINGER, Rosana. RegiĂŁo de Limeira. Unicamp, 2012.
120
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