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Aterramento do Sistema

Ligação à Terra de um condutor “vivo” do sistema elétrico, normalmente o Neutro do sistema de geração garantindo-se dessa forma o retorno das correntes de falta (contato de um condutor ao solo ou na carcaça de algum equipamento) pela Terra à sua origem. Tem como principal objetivo limitar as sobretensões EduardodeFreire de falha e/ouInstrutor proporcionar:o Luiz estabelecimento correntes mais altas de retorno possibilitando a atuação mais rápida possível dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores, etc.), visa a proteção da instalação elétrica.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


Instalações Elétrica – Definições e conceitos

Circuito Elétrico: Conjunto do dispositivo de proteção, cabos, tomadas e interruptores. Corrente serviço: Corrente total em regime de demanda utilização Corrente de atuação da proteção: Corrente em que o dispositivo de proteção atua. Corrente máxima de condução: que provoca aquecimento do condutor em função da maneira de instalar e agrupamento de condutores no mesmo eletroduto, sem que a sua capa de isolação seja compremetida Eletroduto: Tubulação, conduíte ou calha, metálica ou não, através do qual passam os cabos elétricos.


Instalações Elétrica – Cuidados Iniciais Obrigatóriamente:

- Utilizar um único Circuito Elétrico (CE) para alimentar o Home Theater. - Não passar no mesmo eletroduto o CE do HT e de iluminação caso haja Dimmers ou grande número de reatores eletrônicos.

- Eletroduto exclusivo para cabos de sinal de Áudio e Vídeo, (distância 10cm). - Utilizar distribuição radial do CE do HT, neutro e terra dedicados. Linear

Radial

Neutro Terra

C1

C2

C3 C1

C2

C3


Instalações Elétrica – Cuidados Iniciais Preferencialmente:

- Em grandes instalações ter QD exclusivo para automação e Home Theater. - Circuito Elétrico dedicado ao HT. - Eletroduto exclusivo para o Circuito Elétrico do HT. - Evitar passar eletroduto próximo a descida de SPDA ou alimentadores de grandes cargas (elevador).


Barra Isolada da Carcaรงa do QD

Barra de Terra

Barra do Neutro


Instalações Elétrica – Cuidados Iniciais Se for utilizar Circuito Elétrico existente: - Verificar quais cargas estão sendo alimentadas pelo CE que irá alimentar o HT. - Identificar as possíveis fontes de geração de ruído elétrico ou deformidade da forma de onda: - Dimmers - Motores Elétricos - Ar condicionado - Reatores eletrônicos ou convencionais de lâmpadas fluorecentes - Forno Micro Onda - Se a bitola do cabo é compatível com a nova carga, se não for substitui-lo juntamente com o disjuntor. - Verificar se as conecções dos cabos junto ao disjuntor estão bem apertadas (fonte de ruído elétrico).


Capacidade de condução de corrente em Ampere, condutores de cobre com isolação em PVC. Temperatura do condutor 70oC, Temperatura ambiente 30oC

Seções Nominais (mm2) Cobre 1,5 2,5 4 6 10 16

Maneiras de Instalar A 2 Condutores Carregados 14,5 19,5 26 34 46 61

B 3 Condutores Carregados 13 18 24 31 42 56

2 Condutores Carregados 17,5 24 32 41 57 76

C 3 Condutores Carregados 15,5 21 28 36 50 68

2 Condutores Carregados 19,5 26 35 46 63 85

3 Condutores Carregados 17,5 24 32 41 57 76

A – Cond.Isolados, Cabos Unipolares ou Cabo Multipolar em Eletroduto embutido em parede isolante. B – Cond.Isolados ou Cabos Unipolares em Eletroduto aparente. C – Cabos Unipolares ou Cabo Multipolar diretamente fixado(s) em parede ou teto.


Divisão de Circuitos Elétricos - Separar Iluminação de Força e Tomadas de Uso Geral e TUE - Tomada de Uso Específico. - Circuito Independente para TUE - Tomada de Uso Específico, (cargas cujo consumo exceda 10A).

- Para Iluminação e TUGs - Adotar máx.08 pontos.(Norma francesa NFC 15-100) - Bitola mínima para circuitos de iluminação 1,5mm2. - Bitola mínima para circuitos de força 2,5mm2. - IB ≤ IN ≤ Iz Sendo: IB Corrente de projeto IN Corrente Nominal do Disjuntor IZ Capacidade de Condução do Condutor conf. a maneira de instalar. - Não instalar mais do que 6 ou 7 condutores por eletroduto (Ideal 4). - Utilizar eletrodutos de 1” min.de diâmetro.

- Em regiões sujeitas a interferência por RF utilizar eletrodutos metálicos e aterra-los.


Disjuntores tabela típica de atuação térmica Corrente Nominal (A)

Corrente Convencional de não atuação

Corrente Convencional de atuação

Tempo Convencional de Atuação (h)

Tempo de atuação típico p/ I=2xIn

In ≤ 50

1,05 In

1,35 In

1

100s

In > 50

1,05 In

1,35 In

2

100s

Termomagnéticos: Curva B : 03 a 05 In (Corrente Nominal do disjuntor) Curva C : 05 a 10 In (Corrente Nominal do disjuntor) Curva D : 10 a 20 In (Corrente Nominal do disjuntor)


Disjuntores DR NBR 5410 Exige seu uso em: - Tomadas em todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens. - Tomadas em cozinhas, copascozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens . - Tomadas em áreas externas ou embora instaladas em área interna possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas. - Tomadas ou pontos de alimentação em locais que tenham banheira ou chuveiro.


Disjuntores DR Tipos: Quanto ao tipo de Corrente:

- AC , sensível apenas a Corrente Alternada - A , sensível a Corrente Alternada e Corrente DC Pulsante.

- B , sensível a Corrente Alternada e Corrente DC Pulsante e Pura (Nível Contínuo).


Gráfico Zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoas - IEC 60479-1 (mão esquerda e pé) Zonas

Limites

Efeitos Fisiológicos

AC-1

Até 0,5mA – Curva a

Percepção possível, mas geralmemte não causa reação.

AC-2

0,5mA até curva b

Provável percepção e contrações muscalares involuntárias, porém ser causar efeitos fisiológicos.

AC-3

Apartir da curva b para cima

Fortes contrações muscaleres involuntárias, dificuldade respiratória e disfunções cardíacas reversíveis. Podem ocorrer imobilizações e os efeitos aumentam com o crescimento da corrente elétrica, normalmente os efeitos prejudiciais podem ser revertidos.

AC-4

Acima da curva c1

Efeitos patológicos graves podem ocorrer, inclusive paradas cardíacas, respiratórias e queimaduras ou outros danos nas células. A propabilidade de fibrilição ventricular aumenta com a intensidade da corrente e do tempo.

c1-c2

AC-4.1 Probabilidade de fibrilação ventricular aumentada em até aproximadamente 5%. AC-4.2 Probabilidade de fibrilação ventricular de aproximadamente 50%.

c2-c3 AC-4.3 Probabilidade de fibrilação ventricular acima de 50%. além da curva c3


Disjuntores DR Quanto a atuação: Proteção pessoal Corrente Residual I n de 30mA. Proteção patrimonial Corrente Residual I n acima de 100mA. I n típicas disponíveis (mA): 15, 30 , 50, 100, 300, 500 e 1000 Norma: DRs podem atuar para qualquer valor de Corrente Residual entre 0,5 I n e I n. Portanto DR de corrente Residual de 30mA pode acionar com qualquer valor entre 15mA e 30mA, dificultando sua utilização na entrada do QD (pode ocorrer corrente de fuga capacitiva entre fase e terra em eletrodutos muito longos e/ou com grande concentração de cabos).


Disjuntores DR Quanto a atuação: Na entrada do QD – utilizar Característica S com corrente residual superior a 100mA (corrente de fuga originárias por indução na energização de motores ou transformadores, p.ex), sendo OBRIGATÓRIO o uso de DRs característica G nos circuitos específicos a jusante. Portanto melhor utilizar apenas nos circuitos necessários.

Tipo I n 2I n 5I n 500A

G (geral ou instantâneo) tno to 0,3 0,15 0,04 0,04

S (seletivo) tno 0,13 0,06 0,05 0,05

tno = tempo mínimo de não atuação (s) to = tempo máximo de atuação (s) I n = corrente de falta

to 0,5 0,2 0,15 0,15


Dispositivos DR Para serem utilizados em conjunto com Disjuntor termomagnético ou fuzível. Na entrada do QD – utilizar Característica S

Característica S

Instantâneo

Corrente Residual I n

Tempo de interrupção (até 5xI n)

Corrente Residual I n

100mA

50 a 150ms

10 ou 30mA

≤ 40ms

10 ou 30mA

20 . . . 40ms

300mA

50 a 150ms

10, 30 ou 100mA

≤ 40ms

10, 30 ou 100mA

20 . . . 40ms

500mA

50 a 150ms

10,30, 100mA

≤ 40ms

10,30, 100mA

20 . . . 40ms

1000mA

50 a 150ms

300mA

≤ 40ms

300mA

20 . . . 40ms

Baseada na linha SIEMENS

Tempo de interrupção (até 5xI n)

K Corrente Residual I n

Tempo de interrupção (até 5xI n)


Interferências Pode ser uma única fonte (sorte) ou somatória de vários fatores. Origem – Indução. Interna:

- Acoplamento Eletro-magnético. - Transmissão pela fiação elétrica. Origem - Rádio Frequência. Externa : Transmissão de TV, Celular, Rádio, Radar, Redes de Alta Tensão, Painéis com lâmpada Neon, etc. Interna: Telefone sem fio, WiFi, Reatores de lâmpadas fluorescente, Motores Elétricos (mesmo a pilha),etc.


Interferências – Origem Interna. Por Indução:

B

Acoplamento do campo varia com o coseno do angulo entre os cabos. Cos de 0o= 1, portanto qdo os cabos estão pararelos o acoplamento é máximo.

Cos de 90o= 0, portanto qdo os cabos estão perpendiculares o acoplamento é nulo. Blindagens não são eficazes pois sofrem o acoplamento da mesma forma.


Interferências – Origem Interna. Transmissão pela fiação elétrica.


Interferências – Origem Interna. Fontes. Motores elétricos, Forno de Micro ondas, Reatores eletrônicos de lâmpadas fluorecentes, Dimmers, etc. OBS: A maioria dos equipamentos geradores o fazem pelas duas vias, ar e cabeamento

Possíveis Soluções. - Separar os cabos de sinal dos de força (Atenção no forro de gesso).

- Separar os cabos de alimentação do HT dos da instalação (conduite). - Separar Circuito Elétrico. - A menor quantidade possível de cabos AC entrando no rack ou móvel, ideal 01 cabo (os equipamentos devem ter sua alimentação dentro do rack) - No rack ou móvel, os cabos de sinal devem ter a entrada separada do(s) cabo(s) AC (+- 15cm).


Interferências – Origem Interna. - Se não for possível fazer entradas distintas, procurar deixar os cabos de sinal e AC perpendiculares o máximo possível (acoplamento varia com o coseno do ângulo entre os cabos).


Interferências – Origem Externa. Origem : Ondas eletromagnéticas Externa: Transmissão de TV, Celular, Rádio, Radar, Redes de Alta Tensão, Painéis com lâmpada Neon, etc. Interna: Telefone sem fio, WiFi, Reatores de lâmpadas fluorescente, Motores Elétricos (mesmo a pilha),etc. Possíveis Soluções - Utilizar eletrodutos metálicos ou cabos blindados aterrar blindagem de preferência num único extremo (entrada). - Fazer com que a saída do cabo, para conexão, para fora do conduíte metálico ou blindagem seja a menor possível.


Interferências - Dicas Ondas eletromagnéticas - Possíveis Soluções - Verificar se não há reatores próximos a fiação tanto de Sinal qto AC (forro de gesso). - Procurar identificar se a fonte é Interna e remove-la. Se não possível ou se a fonte for externa: - procurar outro traçado para os cabos e mudar a localização dos equipamentos (ambas atitudes podem ser necessárias) - utilizar cabos blindados (apenas se o sinal não estiver sendo acoplado pelo equipamento).


Interferências - Dicas Por Indução – Origem Interna.

- Fazer uma instalação limpa, de fácil identificação dos cabos, sem grandes sobras de fio. (suficiente para acesso aos equipamentos) DIMMERS - Se a interferência varia com a intensidade da iluminação ou se com a iluminação no máximo a mesma cessa: Possíveis Soluções. - Utilize fases diferentes para o HT e o Dimmer. - Verifique se os cabos AC que alimentam o Dimmer e o HT estão no mesmo conduite (ambas tb valem para outras fontes). - Condicionador atenua, não elimina. - Desligar o Dimmer.


Interferências - Dicas Por Looping de Terra.

- Normalmente causado por “vazamento” de tensão para a carcaça (gabinete) dos equipamentos (de sensação de formigamento a choque ). - Ideal: Identificar qual equipamento é a fonte, desconectando (desplugar) um de cada vez. -Nem sempre o equipamento origem é o que está dando choque, há conexão atraves do pino Terra e dos plugs RCA. Se a fuga for de baixa intensidade e o gabinete for pintado com tinta semi-isolante a sensação elétrica pode aparecer em outro(s) equipamento(s). -Impossibilidade de identificar em função de grande número de equipamentos, utilize Módulo de Isolação, resolve o problema de choque (se a fuga for de baixa itensidade) e do looping, mas mascara o problema.


Interferências - Dicas Por Looping de Terra.

- Aterramento é importantíssimo, mas um circuito de terra mal dimensionado “democratiza” o problema, transferindo-o à todos equipamentos. - Tensão no polo externo de TV a cabo, acionar a operadora. - Se não utilizar o pino Terra dos equipamentos que o possuem, utilize obrigatóriamente DR de 30mA para alimentar o HT, resolve o problema de looping mascara a fuga risco de choque disjuntor acione recorrentemente. Não recomendado.


Interferências - Dicas

- Queima de equipamentos qdo utiliza divisor de Video: – utilize o mesmo circuito de elétrico para alimentar todos os monitores. - Verifique se não há cabos alimentando carga de alta corrente passando em apenas num determinado seguimento do conduite.


Vida Real

Conceito de Ilha ou Bolha de Proteção Pulso de 3Kv Isol.3,5Kv

Isol.3,5Kv

Isol.2,5Kv

Pulso de 3Kv

Isol.3,5Kv

Isol.2,0Kv


Muito Obrigado! Instrutor : Luiz Eduardo Freire


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