Flinpo Magazine 010

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Fmagazine Flinpo Magazine

Ano IV

N.ยบ10

Marรงo 2014


Flinpo Magazine Ano IV - N.10 Marรงo 2014

www.flinpo.net


Editorial Equipa Flinpo www.flinpo.net

Chegamos, com esta publicação, à décima edição da FMagazine e para a assinalar pedimos aos participantes do habitual desafio para a capa que retratassem o número 10. Recebemos propostas muito diferentes e com técnicas distintas entre si e o grande vencedor, Frederic Fournier, deu­nos uma pequena entrevista que, entre outras coisas, fala­nos dessa coisa nova que é fotografar com drones voadores. Neste número temos também a colaboração especial de João Menéres que nos fala da sua vasta experiência fotográfica, mais concretamente na área da fotografia de arquitectura. Sábias palavras para sorver e seguir quando nos aventurarmos mais a sério na fotografia de edifícios. Mas esta revista é, essencialmente, para agradecer aos participantes do Flinpo, mostrando as suas imagens vencedoras e as nossas escolhas em cada semana. Neste caso são os desafios 151 ao 165: 15 semanas ­ 15 temas sempre diferentes. O nosso convidado, desta vez, para apresentar parte do seu portefólio foi o André Farinha, participante habitual nos desafios do Flinpo, mais conhecido por Americano, que nos mostra fantásticas imagens nocturnas, para ver demoradamente. Esta revista é vossa e está aberta a participações de qualquer género ligado à fotografia, enviem­nos o vosso trabalho e ele poderá ser publicado nas próximas edições. Desafiem­se!


ConteĂşdo Entrevista

Frederic Fournier

Vencedores & Escolhas dos Editores

Desafios de #151 a #157


Artigo

A fotografia e a arquitectura João Menéres

Vencedores & Escolhas dos Editores

Desafios de #158 a #165

Portefólio

André Farinha



Entrevista Frederic Fournier

www.facebook.com/AeroGraficas

Nasceu na França, terra que deixou aos 9 anos, para saltitar pelo mundo durante 11 anos, com a respectiva família. Foi nesta ocasião, há já 23 anos, que descobriu a ilha das Flores, nos Açores. Apaixonou­se pela ilha e decidiu ficar, trabalhando na área da electrónica, área que sempre gostou. Se lhe perguntamos o porquê ter escolhido as Flores, ele responde: Porque aprecio a natureza e a qualidade de vida que a ilha oferece.


«tem sido um passatempo, que pratico sempre com muito gosto» Quando e como surgiu o seu interesse pela fotografia? Sempre gostei de fotografia, mas comecei a praticá­la mais activamente há aproximadamente 5 anos, com uma máquina muito simples. A partir daí, as belezas naturais da ilha foram sempre um incentivo para continuar e tentar progredir. A fotografia é apenas um passatempo ou algo mais sério? A fotografia "convencional" tem sido um passatempo, que pratico sempre com muito gosto. É também uma boa razão para ir à procura de lugares novos, ângulos e momentos inéditos. No entanto, tenho desenvolvido durante os últimos 4 anos drones que me permitem, associando os meus hobbies e gosto pela electrónica, os engenhos voadores e a fotografia, de realizar imagens e vídeo aéreos para terceiros.


«ao elevar-se de algumas dezenas de metros, muda completamente a nossa percepção geográfica» Pode­nos dizer que tipo de fotografia faz com os drones, em que situações especiais são utilizados os drones para fotografar. É muito diferente fotografar com drones? Utilizo um avião, com alcance de alguns quilómetros, para realizar os vídeos. Além de ser autónomo, leva uma câmara e retransmite imagens e dados de navegação que permitem controlá­lo à distancia como se estivesse à bordo, com a ajuda de óculos virtuais ou de um ecrã de controle. Mas para fotografia, é um multicóptero de 4 motores, que tem capacidade de levar uma pequena DSLR , (uso uma nex­5), com uma autonomia de 15 minutos e alcance de pelo menos um quilómetro, permite tirar fotografias desde uma perspectiva inédita. É impressionante notar como, ao elevar­se de algumas dezenas de metros, muda completamente a nossa percepção geográfica, e perdemos praticamente todos os pontos de referência. É também por esta razões que meus drones levam a bordo sistemas de navegação autónoma (por segurança, em caso de perda de sinal ou interferências, regressam e aterram sozinhos), e transmitem telemetria, como distância, altitude, rumo, velocidade, posição, valores das baterias etc, junto com a imagem vídeo: Estes dados permitem situar o ponto de partida (eu) e trazê­los sem dificuldades. A câmara fotográfica é disparada manualmente ou automaticamente a intervalos regulares.


«gosto muito das fotografias aéreas... dão um ponto de vista original e pouco habitual» Já fui realizar imagens aéreas na ilha de São Miguel, no extremo oposto do arquipélago, mas tenho utilizado os drones principalmente para uso pessoal, durante esta sua fase de desenvolvimento. Partilho regularmente as imagens no Facebook. Esta fase tendo recentemente chegado ao fim, estão agora prontos para outros fins... Pessoalmente gosto muito das fotografias aéreas, que sejam de edifícios, estruturas ou paisagens, mesmo se não são sempre tecnicamente perfeitas (por não se utilizar os controles manuais da máquina) são sempre surpreendentes, e dão um ponto de vista original e pouco habitual ... Uma outra visão do nosso ambiente...



«é o fotografo que, ao adaptar-se às condições do dia, o torna especial» Que área da fotografia mais lhe interessa? Existe algum fotógrafo nessa área que siga particularmente? Todas as aéreas da fotografia interessam­me, sem preferência particular, pelas possibilidades criativas e artísticas que oferecem e que parecem infinitas, ficando assim sempre interessantes. Da mesma maneira, aprecio o olhar, arte e técnica dos diversos fotógrafos, considerando os trabalhos deles cheios de ensinos, especialmente quando retratam assuntos que não me são familiares. Descreva­nos, na sua opinião, um dia perfeito em termos fotográficos. Como pratico muito a fotografia da natureza, o dia perfeito para mim poderia ser uma noite: Uma noite calma, com uma (meia) Lua a reflectir­se sobre uma superfície de água, iluminando umas neblinas finas... Ou um belo final de dia, no Outono por exemplo, pela luminosidade especial que traz esta estação, com sol baixo e umas poucas nuvens para esculpir a luz. No fundo, acho que é o fotografo que, ao adaptar­se às condições do dia, o torna especial.


Abra o seu saco e diga­nos que material fotográfico, normalmente, ele possui. Gosto de tirar fotografias durante caminhadas, muitas vezes fora dos trilhos, pelas montanhas ou ribeiras, no meio de uma vegetação por vezes muito densa e em condições difíceis, (em especial para o material). Levo portanto no meu saco a Sony Nex­6, com objectiva 15­ 50, e a máquina fica muito compacta e fácil de transportar, uma das razões pelas quais a escolhi. Se possível levo também a objectiva Tamron 18­200 DI III, e quase sempre o tripé, um Manfrotto 190CXPRO4, que considero ser um bom compromisso entre peso, tamanho e estabilidade. Para filtros, um polarizador Bower e um ND64 Hoya Pro1 digital. Quando parte para as caminhadas vai sozinho ou vai com companheiros com o mesmo gosto pela fotografia? Por vezes conseguimos combinar caminhadas entre amigos que tem os mesmos gostos pela fotografia e caminhadas, e nestes casos o convívio, intercâmbio de ideias e de técnicas são sempre muito interessantes.


«Nem de abdicar desta liberdade» Mas é mais habitual eu ir sozinho: Não gostaria de impor, a quem não partilha os mesmos interesses, os meus percursos (por vezes um pouco radicais) e itinerários muito livres, pontuados de pausas imprevistas para realizar uma única fotografia, (e em que, às vezes, o resultado final nem conta assim tanto)... Nem de abdicar desta liberdade... Além disso há sempre tempo para passeios mais convencionais.

Costuma participar em concursos fotográficos? Porquê? É raro participar em concursos, porque valorizo muito o trabalho dos outros fotógrafos e duvido frequentemente que minhas fotografias estejam à altura. O sucesso que tive nos raros concursos em que participei incentivaram não só a continuar, mas também a melhorar o meu trabalho.


O que acha de espaços como o Flinpo? Descobri a Flinpo recentemente. Gostei logo do espírito, dos desafios muito criativos, e o convívio. Os desafios temáticos, que pedem um trabalho adaptado, ajudam a aperfeiçoar ou encontrar técnicas ou trabalhos novos e diferentes: É sempre um prazer descobrir a diversidade das fotografias partilhadas sobre um mesmo tema, a originalidade dos olhares, as ideias que abrem novos horizontes fotográficos. Conte­nos a história por trás da fotografia que está na capa desta revista. O desafio da capa inspirou­me. Depois de pensar em algumas soluções, escolhi tirar a fotografia de noite, com, para plano de fundo, uns ilhéus, num lugar chamado "Alagoa", muito especial que se acede à pé, ao descer uma encosta bordada de pequenas cascatas. As boas condições meteoro­ lógicas fizeram­se esperar, e foi quase no final do prazo que pude ir lá. Quando cheguei passava da meia noite, tinha levado uma lanterna para "pintar", mas por sorte o mar tinha trazido providencialmente uma peque­ na garrafa vermelha que adaptei à lanterna, e permitiu­ ­me um melhor resultado, difundindo uma bonita luz vermelha. O lugar era muito escuro e o mar agitado, com a pedras escorregadias o que não deixava muito espaço, dificultando um pouco a realização de um "10" mais ou menos harmonioso... Deixei a máquina no tripé em modo "bulb", escrevi na noite o melhor que pude. O tempo de exposição foi de 2 minutos e 20, ISO200 e F5.6, e foram momentos interessantes.





#151 Retrato animal

Fotografias de um animal, como se de um retrato se tratasse. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 66.7% dos votos.

#1

Filipe Lucas Barroso Se o meu cão falasse... Sem informação


#2

Remus Helicicultura

Miguel Silva

Olhar Selvagem.

#3


#151 Retrato animal

Fotografias de um animal, como se de um retrato se tratasse. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 66.7% dos votos.

Jorge Jacinto Um Senhor Tigre

#4


#5

Bruno Mesquita

Oscar

ruimnm quase humano

#Escolha editores


#151 Retrato animal

Fotografias de um animal, como se de um retrato se tratasse. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 66.7% dos votos.

Lud Lower Vou(do)g

#Escolha editores



#152 Sentidos: Visão

Fotografias que retratem o sentido da visão. Queremos ver alguém a ver.

Esta fotografia surgiu de repente num dos meus passeios a pé por Lisboa. O fundo como o rosto de uma mulher é uma aplicação de grandes dimensões colocada num edifício devoluto mesmo junto à Praça de Espanha. Faz parte de uma campanha de apoio às vitimas de violência domestica cujo mote é "A violência não pode continuar escondida entre quatro paredes". O seu impacto visual é muito grande e impossível de passar despercebido. Assim que olhei para aquele "olhar" percebi que ali tinha de fazer uma fotografia. Fiz várias composições, várias tentativas de enquadrar o edifício no seu todo, mas, foi num plano fechado que consegui sentir a força daquela imagem. Depois foi só esperar que passassem por lá pessoas e ao fim de uma série de fotos optei por fazer a foto com apenas uma única pessoa, porque lhe daria a proporção real e ao mesmo tempo quase um apelo pessoal para esta causa. Foi assim que aconteceu esta foto e já agora agradeço mais uma vez a todos os que nela votaram e parabéns a todos os participantes.

#1

ZEKARLOS Olha por mim Abertura: f/10 ­ Velocidade: 1/320 seg. ­ Distância focal: 37mm ISO: 100 ­ Sem flash ­ Sem tripé


#2

Jo達o Coutinho Olhares

Weslei Branicio Achou!

#3


#152 Sentidos: Visão

Fotografias que retratem o sentido da visão. Queremos ver alguém a ver.

ruimnm mirone

#4


#5

FĂĄtima Baptista AtravĂŠs do olhar do Mestre

Filipe Lucas Barroso Teus olhos ...

#Escolha editores


#152 Sentidos: Visão

Fotografias que retratem o sentido da visão. Queremos ver alguém a ver.

Marco C.

a ver o mar

#Escolha editores



#153 Branco + Branco

Algo completamente branco em fundo completamente branco.

Relativamente a esta foto podem ler em "21/52 ­ Via Láctea de Neon / Neon Milky Way"1) uma descrição bastante extensiva e detalhada do trabalho que deu tirar esta foto bem como dos equipamentos que utilizei. No entanto, e de uma forma breve, posso dizer que esta foto foi executada utilizando muito material, de onde destaco um disparador laser, ou seja, um dispositivo que contem um recetor laser e que quando o sinal de laser é interrompido, envia um sinal para a câmara ou para os flashes para que disparem. Para evitar qualquer tipo de atraso na resposta do obturador, optei por disparar os flashes a partir do laser, isso requer uma sala escura e uma longa exposição por parte da câmara. Assim, o obturador da câmara fica aberto, quando a gota atravessa o feixe de laser obriga os flashes a disparar congelando o splash. Por isso, esta foto tem um segundo de tempo de exposição, se bem que o tempo efetivo é da ordem dos milésimos de segundo (duração de flash). Mas acreditem, vale a pena ler a descrição completa... :) Cumprimentos e bem­hajam por terem votado no meu trabalho... 1) www.efedoispontooito.blogspot.pt/2013/05/2152­via­lactea­de­neon­neon­milky­way.html

#1

Eduardo Ventura Gota de Leite Abertura: f/11 ­ Velocidade: 1 seg. ­ Distância focal: 250mm ISO: 200 ­ Com flash ­ Com tripé


#2

Remus Branco + Branco

Elsa Mendes

GUESS WHAT...

#3


#153 Branco + Branco

Algo completamente branco em fundo completamente branco.

Maria Martins Brancos_inspiração Malevitch

#4


#5

Helena Prata

É uma pena

Orlando Jesus M. Augusto Desarrumada de ManhĂŁ

#Escolha editores


#153 Branco + Branco

Algo completamente branco em fundo completamente branco.

Fรกtima Condeรงo wedding dress

#Escolha editores



#154 Alfabeto: P

Pá, polvo, púcaro... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «P».

A cena passa­se na Costa da Caparica, momentos antes dos pescadores, começarem a puxar as redes. No espaço de tempo em que reorganizam os seus afazeres, gosto de fotografar as suas expressões ou pormenores de cada um deles. Naquele momento, um dos pescadores estava um pouco mais isolado do grupo e tentei fazer uso da luz, através do recorte em silhueta e reenquadrar a luz dourada que luzia no chão. No momento do click, aparecem as duas gaivotas no canto superior esquerdo que embelezaram mais a imagem.

#1

João Coutinho

Pescador de Sonhos Abertura: f/7.1 ­ Velocidade: 1/2000 seg. ISO: 200 ­ Sem flash ­ Sem tripé


#2

Ricardo Catarro PĂŠs de Trabalho

Cristina Ferreira PĂŠtalas

#3


#154 Alfabeto: P

Pá, polvo, púcaro... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «P».

Jéfferson Cezimbra

Pescador

#4


#5

Américo Jorge B. da Conceição Pontão

Marco Alves Pombo solitário

#Escolha editores


#154 Alfabeto: P

Pá, polvo, púcaro... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «P».

Ana Lúcia

Papoilas

#Escolha editores


#1

ruimnm multifruta Abertura: f/8 ­ Velocidade: 1/13 seg. ­ Distância focal: 67mm ISO: 100 ­ Sem flash ­ Com tripé


#155 Fruta

Na árvore, no prato... fotografia em que esteja em destaque uma ou mais peças de fruta.

Quando surgiu este desafio pesquisei imagens com frutas e vi algumas semelhantes a esta (por isso não é nada original!) e tentei fazer algo parecido. A única fruta que comprei foi a toranja, as outras tinha em casa e a escolha destas e não de outras deveu­se ao facto de serem mais translúcidas quando cortadas (devia as ter cortado ainda mais finas para não se ver aquelas sombras da casca). Construi uma caixa­de­luz com uma caixa de resmas de folhas A4 (revesti o seu interior com folhas brancas), recortando uma "janela" no topo da tampa daquela, por cima desta "janela" uma folha A4 branca e, por fim, um vidro (retirado de uma moldura) onde fui distribuindo as fatias de fruta. No interior da caixa coloquei duas lâmpadas (fluorescentes compactas de 11W cada), através de um orífio na lateral da caixa. Depois foi só diversão... Quero agradecer aos que votaram na minha imagem e a todos por participarem, pois, com a participação de cada vez mais gente e com fotografias de maior qualidade, as vitórias sabem melhor! ;)


#2

Marco C. Uva

Helena Prata Fructus

#3


#155 Fruta

Na รกrvore, no prato... fotografia em que esteja em destaque uma ou mais peรงas de fruta.

ZEKARLOS ร AQUELA, TENHO A CERTEZA.

#4


#5

Kaipiroska Kiwi

Margot Félix

Maçãs

#Escolha editores


#155 Fruta

Na árvore, no prato... fotografia em que esteja em destaque uma ou mais peças de fruta.

Jéfferson Cezimbra

Carambola

#Escolha editores


#1

Remus Procuro o equilíbrio Abertura: f/7.1 ­ Velocidade: 1/200 seg. ­ Distância focal: 150mm ISO: 200 ­ Sem flash ­ Sem tripé


#156 Pedras

Fotografias onde apareçam retratadas duas ou mais pedras. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 70.1% dos votos.

Foi com uma grande surpresa, que vi que esta minha fotografia tinha ficado em primeiro lugar no desafio. Mas verdade seja dita, mais uma vez só ganhei com recurso ao "photo finish". Dada a diferença na percentagem de votos entre a participação do Zekarlos e esta, nota­se que estávamos mesmo colados um ao outro. A fotografia surgiu em mais um daqueles momentos de "não ter mais nada para fazer". Passei ao pé das pedras, que trouxe para casa há muitos anos de uma das praias da Costa Oeste, e diria que elas chamaram por mim. Das coisas que tinha à mão, precisava de uma superfície estável e plana, acabei por usar o fogareiro e um tijolo como mesa de trabalho. Alguma paciência para equilibrar as ditas cujas, sem cola nem adesivos, vários enquadramentos, aberturas e afins... e aqui está um dos resultados. Obrigado a todos.


#2

ZEKARLOS EXISTE UMA LINHA

Sandro Porto Pedras

#3


#156 Pedras

Fotografias onde apareçam retratadas duas ou mais pedras. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 70.1% dos votos.

David Canto Pedras na Arreia Branca

#4


#5

AndrĂŠ Farinha Sol de Pedra


#156 Pedras

Fotografias onde apareçam retratadas duas ou mais pedras. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 70.1% dos votos.

Cristina Ferreira Pedras na chuva

#Escolha editores



#157 Tema livre

Na semana em que o Flinpo faz três anos, decidimos não escolher um tema. Podem participar com qualquer tipo de fotografia.

Agradeço muito a todos os que votaram na minha foto, sinceramente não estava nada a espera, ainda mais num desafio onde o número de participações ultrapassou a "barreira" dos 100, tem um sabor especial, mesmo tendo noção que a diferença entre as votações foi mínima. Esta fotografia resulta da minha paixão pelo mundo macro, de querer ver os pormenores das coisas. Para a criar o primeiro passo foi procurar um dente de leão no quintal e tentar leva­lo para casa sem que ele se desfizesse com o vento. :­D Depois criei um fundo com uma folha de espuma azul, pousei a planta sobre o fundo e liguei um pequeno candeeiro de secretária, que me serviu de fonte de luz. Após compor a imagem com a máquina, coloquei estrategicamente aquela gota de água sobre a planta, com um conta­gotas. Quando olhei pelo visor da câmara a primeira ideia que me veio à cabeça foi a de uma bola de cristal, resolvi logo, por isso, que esse seria o nome da foto. Agora já tenho uma lente macro, mas na altura que tirei esta foto utilizava a técnica da lente invertida. Se alguém tiver interesse em saber mais fiz um pequeno tutorial. www.helenaprataphotography.blogspot.pt/2013/06/adaptador­para­fotografia­macro­muitas.html

#1

Helena Prata Bola de Cristal Abertura: f/3.5 ­ Velocidade: 1/60 seg. ISO: 500 ­ Sem tripé


#2

André Farinha O Trono do Surf

Cléon Adónis Santos

Sombras do passado

#3


#157 Tema livre

Na semana em que o Flinpo faz três anos, decidimos não escolher um tema. Podem participar com qualquer tipo de fotografia.

João Coutinho Até ao Topo

#4


#5

Ladislau O Beijo do p么r do Sol

ruimnm brevemente

#Escolha editores


#157 Tema livre

Na semana em que o Flinpo faz três anos, decidimos não escolher um tema. Podem participar com qualquer tipo de fotografia.

João Menéres B&W

#Escolha editores


A fotografia e a arquitectura João Menéres

grifoplanante.blogspot.pt O tema da Arquitectura é um desafio magnífico para quem gosta de fotografar. E, simultaneamente, é um dos temas que exige muita reflexão e que, em princípio exige uma câmara e objectivas com características técnicas que possibilitem a execução de imagens que satisfaçam o autor do projecto e o dono da obra. Se tivermos a possibilidade de dialogar com o arquitecto e saber o que para ele é mais relevante num determinado projecto, iremos ser despertados para algum aspecto ou pormenor que nos poderia escapar. Esse diálogo com o dono da obra também pode ser muito útil (embora, neste caso, possam apenas atrapalhar com a sua ignorância ou com as suas ideias descabidas). Talvez uma questão que não tenhamos ouvido da boca do arquitecto seja agora entendida. Temos um caso concreto para exemplificar: O Conservatório de Música de Vila Real (Trás­os­Montes) encarregou­nos de fazer um levantamento fotográfico completo da obra que estava prestes a ser inaugurada (em 1994). Pedimos uma reunião conjunta com o Arqtº António Belém Lima e com a Direcção. Se o Arquitecto chamava a nossa atenção para determinados aspectos, a Direcção apontava outros. Foi muito útil, porque a ambas as partes pudemos atender positivamente, sem que a nossa própria perspectiva se apagasse. Foi impressa uma brochura sob a orientação de uma jovem designer (Sofia Machado), que por sua vez pediu a minha opinião sobre a opção de uma ou outra imagem. Foi, verdadeiramente, um trabalho em equipa e que nos deu imenso prazer. Cada edifício é um caso diferente que exige ser previamente analisado. Desde as horas de incidência solar, até ao real fim a que se destina e à época em que foi construído.


Como temos uma imagem da Estação de S. Bento, vamo­nos servir dela para explicitar um pormenor fundamental. Quem estiver no amplo átrio, não deixará de ver e apreciar um enorme conjunto de painéis azulejados de autoria de Jorge Colaço, sendo os motivos histó­ ricos uns, regionalistas outros. E junto ao tecto, circundando toda a área, um friso de azulejos policromados onde se mostra a História dos Transportes. Mas, como a estação foi pensada inicialmente para servir o Minho e o Douro, quem fotografar o átrio deve ter a preocupação de mostrar essas referências, o que só poderá fazer se dispuser de uma verdadeira grande angular (no caso utilizámos a Canon D7 e a objectiva também Canon 10­ 22mm). Não só os azulejos, o enquadramento do granito nos rodapés, nas pilastras ou nas padieiras tudo isto contribui para a melhor imagem... e também o desenho dos pavimentos são parcelas a explorar por quem se empenhar mais a fundo. Para esta imagem da obra terminada em 1896 do Arquitecto portuense José Marques da Silva, além do tripé, utilizámos um acessório precioso: um duplo nível que aplico no corpo da máquina e que tanto funciona com ela ao baixo, como com ela ao alto, e que permite o perfeito controle das linhas verticais e horizontais. Recentemente, a Nikon lançou um modelo, a D800E, com uma resolução de 36,3 MP – o que equivale à utilização de uma câmara de médio formato, e cujo visor tem já incorporado um sistema de níveis, portanto mesmo à mão, podemos controlar a esquadria. O preço do corpo é de mais ou menos 3200€.

João Menéres

grifoplanante.blogspot.pt


Quando fizemos um cruzeiro no Nilo, existe em Edfu o templo ptolemaico (talvez o mais completamente preservado). A luminosidade do seu interior permite ao máximo a sua subtil exploração, pois tanto há muita, como a escuridão é quase total. O percurso é habitualmente da luz para a sombra. O efeito devia ser espectacular quando os relevos das colunas da sala hipóstila conservavam as suas cores originais. Como só levei um objectiva zoom, tive que adoptar outro método.

Assumi que ia fazer uma distorção, pois de outra forma não transmitia a variedade das formas compósitas que os capitéis das colunas têm, nem tão pouco os desenhos relevados das paredes e das próprias colunas que entre si distam de intervalos mínimos. Outra situação semelhante, sucedeu em Kuala Lumpur, com as Torres Petronas, projecto do arquitecto César Pelli. Um conjunto de duas torres com 88 andares, ligadas entre si por um passadiço, seria impensável fotografá­las com o material disponível, segundo todos os cânones. Então, depois de encontrar um ponto que me desse uma perspectiva menos usual, enquadrei­as quase na diagonal. Participei com esta imagem no tema 176, do Concurso do Flinpo, dedicado à Letra T.

João Menéres

grifoplanante.blogspot.pt



E, como estamos a falar de fotografia de interior, incluímos a majestosa clarabóia em Art Nouveau do Palace Hotel, de Madrid, sob a qual se realizaram eventos que vão de concertos a recepções a Chefes de Estado.

Nesta altura, dispúnhamos de uma grande angular de 28mm, para a câmara analógica, o que limitava a área a fotografar. Por isso, optámos por uma perspectiva que desse uma ideia da sua grandiosidade e riqueza. Muitas das imagens aqui apresentadas foram feitas a propósito de um passeio e por isso sem o tempo por nossa conta. Também, pela mesma razão, despojados do material que consideramos imprescindível para este género de fotografia. Quero com isto dizer que não devem deixar de fotografar seja o que for que vos desperte interesse. Procurem uma perspectiva diferente daquela que todos já vimos em milhentos postais ilustrados. Procurem ser criativos ou inovadores. Se o pavimento estiver molhado, talvez consigam uma imagem reflectida de um monumento muito mais interessante do que a que estariam tentados a fazer. Mas a fotografia de Arquitectura não se limite a grandes edifícios. Se andarmos atentos, deparamo­nos com habitações dignas de serem registadas com todo o rigor ou com pormenores muito interessantes, tanto de uma época já passada, como actual. Querem um exemplo?

João Menéres

grifoplanante.blogspot.pt


Ora atentem nesta fachada que encontrámos em Dresden. Íamos integrados num pequeno grupo e com um guia, naturalmente empenhado em falar de outras coisas e mostrar outros monumentos. Logo nos lembrámos da Casa dos Bicos (1523), em Lisboa e de outra em Segóvia e não poderíamos deixar de reflectir sobre as possibilidades que os novos materiais e as novas tecnologias permitem em inovação.

Já que falámos em novos materiais, podem analisar umas imagens feitas na Praça Sony, em Berlim. Aqui, como íamos andar a pé de manhã à noite, levámos duas objectivas: a zoom 18­135 e a zoom 10­22, ambas da Canon e nem pensar em tripé, que só isto já pesa que chegue. Trata­se um um edifício todo envidraçado com um número significativo de andares e em que não pude recuar o suficiente. Utilizei a 10 mm e procurei ter as linhas centrais verticais. O efeito das luzes penso que seduz qualquer um. Voltei no dia seguinte durante a tarde e tive a sensação que toda a magia tinha desaparecido.


Na imagem da Casa da Música, utilizei esta câmara analógica Asahi Pentax 6x7 II, com uma objectiva (1:4,5 75mm) que permite o descentramento, no caso, descer a imagem real. Julgo que é perceptível o índice 20, que foi o necessário para ter as linhas perfeita­ mente controladas. À primeira vista, pode pensar­se que estou numa plataforma a meia cota.

É essa a virtude de uma objectiva shift, que ajusta a posição do objecto na área de imagem sem mover a câmara lateralmente ou para cima e para baixo. É, como já entenderam, utilizada para evitar, ou diminuir ao máximo, a convergência de linhas paralelas como por exemplo nos arranha­céus.

A mesma objectiva foi utilizada na execução da imagem da Igreja do Bom Jesus, em Braga, onde o escadório e a mini rotunda feita em calçada portuguesa têm uma perfeita leitura e sem distorções. Qualquer destas imagens poderia ter sido feita se recorrêssemos, por exemplo, à Canon T90 e à sua objectiva TS 35mm (1:2:8). Neste caso, o TS reúne os dois tipos de movimento: inclinação do plano óptico da objectiva em relação ao plano da fotografia, designado por tilt e o movimento em paralelo da lente relativamente ao plano da imagem, designado por shift.


A Arquitectura tem em si imensos ritmos e motivos, conforme o estilo, aos materiais usados e à finalidade a que se destina. Para finalizar o meu ponto de vista, apresento duas imagens que quase se contradizem, mas que se completam:

Uma escada de emergência realizada no Parque das Nações e uma perspectiva do edifício Burgo, do arqtº Souto Moura, realizada com a grande angular 10mm. Para fazer esta, estivemos à espera de um dia em que o sol iluminasse a fachada virada a norte e tivemos a sorte de contar com a colaboração de uma nuvem em forma de asa, bem ao jeito de um grifo! Para finalizar, insistimos na atenção que a luz tem em qualquer imagem, seja de arquitectura ou não e na preocupação que cada um deve ter em obter imagens tão originais quanto possível. É bom não esquecer que a fotografia digital foi inventada em 1975 por um engenheiro da Kodak (empresa que já tinha inventado o rolo fotográfico), que no momento não se interessou por esse revolucionário sistema. Só quinze anos depois, portanto em 1990, é que outra empresa (a Logitech) pegou na ideia e a desenvolveu verdadeiramente. Actualmente, com os programas mais específicos de Photoshop, tudo se tornou mais fácil e as características das câmeras e das objectivas deixaram de ser tão fundamentais como até há poucos anos atrás.

João Menéres

grifoplanante.blogspot.pt



#158 Sentidos: Tacto

Fotografias que retratem o sentido do tacto. Queremos "tactear" algo ao ver a fotografia ou ver alguém a tactear.

Esta fotografia vem na sequência de uma série de experiências, feitas em casa, com disparos de alta velocidade cujo elemento comum em todas, são os líquidos. Ou água ou leite. Aproveitando as janelas altas da sala aqui de casa, pensei neste contraluz feito no balcão da cozinha. Derramou­se um pouco de água, fez­se uma pré­focagem e depois, disparando em rajada foi esperar que, pelo menos, uma das fotografias cumprisse o objetivo. E na verdade foram precisas apenas duas tentativas para acertar nesta imagem, que seguramente não será perfeita mas foi a que me satisfez. Aproveito ainda para congratular os mais votados desta semana e um especial agradecimento a quem votou nesta fotografia, não esquecendo também a escolha dos editores. Cumprimentos, a todos!

#1

Marco C. slap! Abertura: f/1.8 ­ Velocidade: 1/1250 seg. ­ Distância focal: 50mm ISO: 100 ­ Com tripé


#2

João Menéres LEITURA BRAILLE

Fátima Condeço sensação de ler

#3


#158 Sentidos: Tacto

Fotografias que retratem o sentido do tacto. Queremos "tactear" algo ao ver a fotografia ou ver alguĂŠm a tactear.

JĂŠfferson Cezimbra

United Colors

#4


#5

ruimnm toca­me e não vás

Kaipiroska Hold me

#Escolha editores


#158 Sentidos: Tacto

Fotografias que retratem o sentido do tacto. Queremos "tactear" algo ao ver a fotografia ou ver alguĂŠm a tactear.

Alfredo Nogueira nĂŁo tenha medo de gatos preto

#Escolha editores



#159 Alfabeto: Q

Quadril, quiosque, quebra-mar... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «Q».

A fotografia «o quarto» foi realizada numa visita a Escaroupim , uma pequena aldeia avieira, situada na margem esquerda do Tejo, a poucos quilómetros de Salvaterra de Magos, onde ainda se podem encontrar casas de construção típica, sobre estacas, para as proteger das subidas do caudal do rio, numa das casas que ainda pode ser visitada. Optei pelo preto & branco pois achei que seria a melhor maneira de realçar as diferentes texturas, a própria simplicidade e as historias que aquele quarto encerrava. Na edição aumentei o contraste de modo a dar maior ênfase às texturas. Os meus parabéns a todos os que participaram no desafio e o meu obrigado.

#1

Ligia Bento Quarto Abertura: f/4 ­ Velocidade: 1/3 seg. ISO: 400 ­ Sem flash ­ Sem tripé


#2

L. Reis Queijar

Fรกtima Baptista Quiosque Biblioteca

#3


#159 Alfabeto: Q

Quadril, quiosque, quebra-mar... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «Q».

André Quiosque

#4


#5

Ana Lúcia Queda de água

Elza Cohen ..Quadro inquieto....

#Escolha editores


#159 Alfabeto: Q

Quadril, quiosque, quebra-mar... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «Q».

André Farinha

Queixo ­ You only live once

#Escolha editores



#160 Bolas de sabão

Fotografias que tenham em destaque bolinhas de sabão. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 68.1% dos votos.

Esta foto foi resultado de alguma persistência, pois comecei no fim­de­semana anterior a tentar, até cheguei mesmo a publicar um dos primeiros resultados no blog. Tirei também várias fotografias ao longo da semana, mas nunca fiquei completamente satisfeita… até que acrescentei açúcar à mistura, o que fazia as bolas de sabão durarem mais uns segundos antes de rebentarem e mudei a fonte de luz (um simples candeeiro de secretária) para uma posição mais alta em relação à bola e criei uma espécie de difusor, um simples pano branco entre o candeeiro e a bolha de forma a que a luz não fosse tão forte e finalmente consegui obter uma iluminação uniforme na parte de cima. Depois foi tentar encontrar o ângulo certo de forma a obter o máximo do colorido abstracto que se vai formando e posso acrescentar que é lindíssimo ver como as cores mudam, até começar a formar um rendilhado e a bola se desfazer completamente… Posteriormente, no Camera Raw aumentei um pouco o "sharp" e rodei a imagem, pois pareceu­me que em formato vertical tinha mais impacto. Aproveito para agradecer mais uma vez a quem votou na minha imagem, fiquei muito contente por fazer parte novamente do top e ainda mais por ser num tema que nunca antes tinha explorado.

#1

Helena Prata O Planeta Abertura: f/14 ­ Velocidade: 1/250 seg. ­ Distância focal: 40mm ISO: 100 ­ Sem tripé


#2

ruimnm in the bubble world

Miguel Ă‚ngelo

Bola Subtil

#3


#160 Bolas de sabão

Fotografias que tenham em destaque bolinhas de sabão. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 68.1% dos votos.

José Adilson Rocha da Rosa J. Adilson

#4


#5

J茅fferson Cezimbra S贸

Augusto Nunes Twins

#Escolha editores


#160 Bolas de sabão

Fotografias que tenham em destaque bolinhas de sabão. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 68.1% dos votos.

Fátima Condeço deu­me na bolha

#Escolha editores



#161 Magia

Fotografias que retratem a magia. Uma fotografia que seja pura magia. Tema escolhido por Helena Prata.

Antes de mais obrigada a todos os que votaram na minha imagem e ao Flinpo pela oportunidade de poder escolher um tema. Pensei em vários temas, mas acabei por me decidir por este, por ser difícil e porque estava curiosa com as propostas que seriam apresentadas... e houve realmente algumas "ideias mágicas". Para tirar esta foto o "cenário" escolhido foi uma folha de espuma preta, que fixei no chão da sala. Depois a dificuldade foi colocar as cartas na vertical, para tentar dar aquele efeito de levitação apliquei plasticina no seu verso e deixei algum espaço entre elas, de forma a ocular completamente o apoio. Coloquei a câmara num tripé, foquei manualmente nas cartas, fui buscar o meu telemóvel e algumas lanternas, liguei o cabo disparador à câmara, para ter um maior controlo sobre o tempo de abertura, desliguei a luz e depois foi abrir o diafragma e tentei fazer alguns efeitos luminosos em volta das cartas com diferentes intensidades e cores, (as vezes foi complicado não derrubar as cartas), o led da câmara do meu telemóvel foi o que funcionou melhor. A inspiração tirei­a de uma imagem que vi há uns anos numa revista de fotografia e que entretanto perdi e que também tinha algumas cartas em pé, não sei se a técnica para fixar as cartas seria a mesma, mas talvez uns alfinetes de costura também permitam manter a carta fixa...

#1

Helena Prata Wingardium Leviosa Abertura: f/8 ­ Velocidade: 15 seg. ­ Distância focal: 35mm ISO: 100 ­ Com tripé


#2

ruimnm o génio e a lâmpada

André Farinha Fluxo Mágico

#3


#161 Magia

Fotografias que retratem a magia. Uma fotografia que seja pura magia. Tema escolhido por Helena Prata.

Remus Alohomora

#4


#5

L. Reis O truque

Margot FĂŠlix Flor Suspensa

#Escolha editores


#161 Magia

Fotografias que retratem a magia. Uma fotografia que seja pura magia. Tema escolhido por Helena Prata.

Paula Serrão Levitar

#Escolha editores

A fotografia desta participação encontra­se neste momento indisponível.


#1 Luís Felício Lisboa

Abertura: f/4 ­ Velocidade: 1/1250 seg. ­ Distância focal: 10mm ISO: 400 ­ Sem flash ­ Sem tripé


#162 Praça

Fotografias que retratem uma praça (lugar largo e espaçoso, rodeado de edifícios).

Antes demais quero agradecer a TODOS os que participam semanalmente neste projecto, aos que votaram na minha foto e á administração do Flinpo. Esta foto foi tirada a 16 de Junho de 2010 com a minha velhinha Canon 1000D, no mesmo dia que tirei a foto que coloquei (a primeira foto a ser submetida a votos) no primeiro desafio aqui do Flinpo e que ficou em 3º Lugar. Curioso como já passaram mais de 3 anos .... Foi num dia de fotografias entre amigos pela baixa Chiado e terminou na Praça do Comércio. Em termos de edição, passou pelo Photoshop, onde apliquei pequenos ajustes de cor e "retirei" uns guindastes que se viam ao fundo. Esta imagem esteve "escondida" pois estava guardada para uma exposição, que nunca chegou a ver a luz do dia. Sempre gostei muito dela, pois as linhas e a colocação das pessoas, dá­lhe um dinamismo enorme.


#2 Miguel Ângelo Praça da Republica em Braga

Ana Lúcia

Praça de S. Pedro

#3


#162 Praça

Fotografias que retratem uma praça (lugar largo e espaçoso, rodeado de edifícios).

Miguel Silva Praça de São Pedro.

#4


#5

Paulo CĂŠsar Silva

Plaza Mayor Salamanca

HorĂĄcio Santos

Plaza Mayor de Salamanca

#Escolha editores


#162 Praça

Fotografias que retratem uma praça (lugar largo e espaçoso, rodeado de edifícios).

ZEKARLOS Praça Martim Moniz

#Escolha editores



#163 Masculino

Fotografias que invoquem, de alguma maneira, o género masculino.

#1

Jorge Jacinto APARAR O BIGODE... Sem informação


#2

Remus

Bรกlano

Nuno Vasconcelos Branco Barba e Cabelo

#3


#163 Masculino

Fotografias que invoquem, de alguma maneira, o gĂŠnero masculino.

Miguel Silva Urban Style.

#4


#5

Helena Prata The mustache man

Paulo SĂŠrgio G. Bastos Guarda de Honra

#Escolha editores


#163 Masculino

Fotografias que invoquem, de alguma maneira, o género masculino.

João Menéres

LES UNS ET LES AUTRES

#Escolha editores



#164 Sinal de trânsito

Fotografias que retratem um único sinal de trânsito na vertical. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 53% dos votos.

Esta fotografia foi tirada neste verão, em um dos muitos passeios "fotográficos" que faço em Aveiro. Por incrivel que pareça ainda não conhecia esta arte do artista português Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils. Foi meio por acaso. Fui com a intenção de fotografar na estação de comboios quando vi esta arte em um muro que fica bem em frente da mesma. Achei interessante o sinal de trânsito fazendo composição com a arte no muro. Fico grata pelo primeiro lugar, pela primeira vez, e vejo como vale a pena sair e se aventurar e procurar novos olhares e ver coisas que muitas vezes passam despercebidas.

#1

Cristina Ferreira Dê a preferência Abertura: f/5.6 ­ Velocidade: 1/250 seg. ­ Distância focal: 50mm ISO: 100 ­ Sem flash ­ Sem tripé


#2

Remus Num mundo azul

ZEKARLOS Circular ĂŠ viver

#3


#164 Sinal de trânsito

Fotografias que retratem um único sinal de trânsito na vertical. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 53% dos votos.

Ana Lúcia

Permitido ultrapassar

#4


#5

BEAN FELY SINAL DE PERIGO ­ Incêndio

Carlos

Perigo raro...

#Escolha editores


#164 Sinal de trânsito

Fotografias que retratem um único sinal de trânsito na vertical. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 53% dos votos.

Fátima Baptista Virar à esquerda

#Escolha editores


#1

Rui Almeida Rebanho Abertura: f/6.3 ­ Velocidade: 1/400 seg. ­ Distância focal: 200mm ISO: 100

Esta foto foi tirada no último dia do mês de Junho 2013 numa aldeia com o nome de Santana de Cambas, concelho de Mértola. Ao passar numa estrada de terra fui obrigado a parar o carro para deixar passar um grande rebanho. O sol estava no horizonte vermelho vivo, o pó estava no ar e a minha câmara no banco de trás. E não é preciso dizer mais nada. A ocasião fez a foto.


#165 Alfabeto: R

Roda, rato, rio... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «R». .


#2

L. Reis

Rolos

Joรฃo Coutinho Roda Mรกgica

#3


#165 Alfabeto: R

Roda, rato, rio... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «R». .

Kaipiroska Rochedos

#4


#5

Diana Tavares Rel贸gios

Paulo S茅rgio G. Bastos Roda

#Escolha editores


#165 Alfabeto: R

Roda, rato, rio... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «R». .

Elza Cohen Radio

#Escolha editores


Portefólio André Farinha

500px.com/AndreFarinha Sou o André Farinha, mais conhecido por Americano, tenho 22 anos e sou Meteorologista à cerca de 3 anos. Sou natural de Lisboa, cresci praticamente em Vila de Rei mas de momento encontro­me nos Açores, na Ilha Terceira a desempenhar o meu cargo. O "bichinho" da fotografia desde à muito que me acompanha, mas só à cerca de dois anos e meio é que o agarrei e o coloquei em prática. Sempre fui um rapaz bastante criativo e com a pancada de ser diferente e a fotografia acaba por passar um pouco por aí, pois cada fotografia exprime, à sua maneira, diferentes perspectivas, diferentes pensamentos; cada fotografia tem a sua própria alma e carrega o olhar distinto de cada fotógrafo. A minha "área" na fotografia sempre foi um pouco indefinida, nunca tive um caminho pelo qual seguisse e dissesse que era por ali que queria ir, até à pouco tempo. Comecei a dedicar­me à Fotografia nocturna, é um tipo de fotografia fantástica que nos permite apreciar o mundo e fazer­nos pensar mais além do que existe dentro da atmosfera deste maravilhoso Planeta Terra. A fotografia nocturna também desafia o psicológico, pois de noite tudo se transforma em escuridão e começamos a dar muito mais importância aos barulhos que nos rodeiam, uma simples brisa amplifica­se nos nossos ouvidos tornando­se em bruxedo, uma pinha a cair traduz­se num "Jack the ripper" atrás de nós, mas tudo isso se esquece quando pegamos na máquina fotográfica, nesse momento existe apenas o fotógrafo, a câmara e a paisagem. Para além de Fotografia nocturna também gosto muito de fotografar paisagens, absorver a alma da Natureza através do sensor, são estas as áreas com que mais me identifico. Sou um aprendiz que pretende continuar a desenvolver a técnica e a aprimorar o foco ocular e, tal como todos, eu também tenho aqueles heróis que me inspiram fotograficamente tais como: Joel Santos; Derek Kind; Max Rive; Brad Goldpaint; Rui Caria; Bun Lee; Chris Williams e Paul Zizka, são estes os principais nomes que me motivam e me levam a sonhar sempre que fecho os olhos. Não me vejo no futuro sem a câmara ao meu lado, pois para além da minha memória ser de curto prazo, o prazer de carregar às costas o material, desmontá­lo, posicioná­lo, configurá­lo e então carregar naquele botão mágico que expõe o sensor à luz e depois ver o resultado, é tão importante para mim como o Sol é fulcral para a existência de Vida. A Fotografia são os óculos dos sábios que tudo vêem, mas tudo desconhecem.











Flinpo Magazine Ano IV - N.10 Marรงo 2014 www.flinpo.net


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