Flinpo Magazine 016

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Fmagazine Flinpo Magazine Ano VII Nยบ16 Janeiro 2016


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Flinpo Magazine Ano VII Nยบ 16 Janeiro 2016 www.flinpo.net


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Editorial Voltamos a lançar o desafio para encontrar a capa desta revista e em boa-hora o fizemos pois recebemos muitas participações técnica e esteticamente com grande qualidade e coube à comunidade Flinpo escolher o vencedor – Frederic Fournier – um repetente, que nos deu uma entrevista cheia de conteúdo. O cerne desta publicação é, e continuará a ser, a visibilidade que insistimos dar aos vencedores dos nossos desafios, desta feita do desafio #241 ao desafio #255 e ainda aos vencedores dos desafios mensais, vencedores estes a quem fizemos umas perguntas "parvas" e que responderam livre e divertidamente! Na já habitual secção do portefólio convidamos a Ana Lúcia Pinto – uma das mais antigas e participativas fotógrafas desta nossa comunidade – a mostrar o seu ecléctico e "suave" trabalho. Fazemos esta revista tendo sempre como base o nosso profundo agradecimento a todos os que continuam, os que agora chegaram e os que ainda estão a pensar participar nos nossos desafios, mantendo a "chama viva" desta comunidade e dando-nos, assim, força para não desistir e continuar, apesar de adversidades encontradas pelo caminho. Por tudo isto, o nosso muito obrigado e lembrem-se: O Flinpo só existe porque todos nós existimos!


entrevista a Frederic Fournier

vencedores mensais #3 a #5


vencedores e escolhas dos editores #241 a #255

portef贸lio Ana L煤cia Pinto


Frederic Fournier www.facebook.com/AeroGraficaS

Nasceu na França, país que deixou aos 9 anos, acompanhando os pais numa viagem contínua pelo mundo durante mais de 12 anos. Foi no decorrer desta viagem que conheceu e apaixonou-se pelos Açores, há mais de 25 anos, e onde decidiu ficar, após uma estadia de dois anos no Leste de África. Pela segunda vez, foi o vencedor do desafio de capa. A primeira vez foi com a fotografia da capa da revista número 10.



«Os drones tem um enorme potencial em variadíssimas áreas, é importante que a legislação não destrua este potencial...» Na útima entrevista, falou-nos no seu gosto pela electrónica e pela fotografia realizada com o recurso a drones. Ainda continua a fazer esse tipo de fotografias? Como analisa as recentes polémicas sobre a utilização de drones, em que até já existe quem defenda que passe a ser necessário ter uma licença especial para ter e operar drones. Como avalia isso? Continuo, assim como à melhorá-los e construir novos, com o objectivo de torná-los mais seguros e adaptados ao material que levam, que também evoluí. Além da fotografia, a realização de vídeo aéreo é muito exigente, porque requer uma estabilização perfeita em condições muito adversas. Mas faço a maior parte das minhas fotografias de forma convencional, a pé. Um enquadramento legal pode ser necessário para o uso de certo tipo de drones, e uma legislação à nível Europeu esta a ser discutida. Mas como sempre, o potencial perigo não reside no material em si, mas nas pessoas que o utilizam. Um drone pode ser muito perigoso, mas é o caso de muitos objectos comuns, quando mal utilizados. Apesar das centenas de milhares de "drones" já vendidos pelo mundo, com peso que varia entre algumas gramas e vários kgs, não tenho conhecimento de ocorrência de acidentes muito graves. Não se pode dizer o mesmo de inúmeros outros objectos ou aparelhos mal utilizados, e que continuam (felizmente) a serem comercializados. A obrigação de ter uma licença para todos estes drones não seria realista, não impedirá os inconscientes e irresponsáveis de comportar-se como tal, seria

repressivo e inútil: O controlo individual dos utilizadores, na prática, é quase impossível. O próprio termo de "Drone", largamente adoptado, é discutível: Não passam, na maioria dos casos, de modelos radiocontrolados para os quais já existe legislação. Esta, basicamente, requer bom senso e sentido de responsabilidade: Voar em lugares adequados, não sobrevoar pessoas, aglomerações ou estradas, não voar à proximidade dos aeroportos, não ultrapassar 120m de altitude... Outros são simplesmente pequenos brinquedos: Diferenciá-los, com bases inequívocas, não será fácil. Os drones tem um enorme potencial em variadíssimas áreas, é importante que a legislação não destrua este potencial , e deixe desenvolver a inovação, o progresso tecnológico e desenvolvimento associados, assim como o lado criativo e artístico que oferecem.


Vai a sítios de propósito para os fotografar ou fotografa os sítios que visita? Seria óptimo se o propósito principal das viagens fosse a fotografia, mas as prioridades são geralmente outras. Para os passeios mais curtos, a escolha do destino está muitas vezes relacionada com o "potencial fotográfico" que oferecem, mas sem nunca esquecer de olhar e apreciar as paisagens e tudo o que as constituem, sem ser através da lente. Porque o que importa é a viagem, não o destino... Assim revela-se a beleza das coisas, da qual resulta as fotografias. Se alguém que gosta de fotografia visitar o Arquipélago dos Açores, a que sítios não pode faltar? Os Açores são constituídos de nove ilhas, cada uma com a sua personalidade e características únicas. Todas apresentam paisagens e lugares que merecem ser

conhecidos e fotografados, e é quase impossível reduzir a escolha, sobretudo quando diferem as sensibilidades e interesses de cada um. A ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, no grupo Oriental, é mais visitada e e apresenta um leque variado de pontos de interesses e paisagens bonitas. Mas para quem procura belezas naturais extraordinárias e genuínas, paisagens únicas que podem resultar em fotografias especiais, com uma profusão de ribeiras e cascatas, recomendaria o Grupo Ocidental, com as ilhas das Flores e Corvo. Por outro lado, a ilha do Pico, no grupo Central, com a sua montanha, oferece outro tipo de paisagens de uma grande beleza, diferente do habitual e com boas oportunidades para fazer grandiosas fotografias. Frederic Fournier Entrevista


Com uma resposta dessas, assumimos que é um verdadeiro fã dos Açores. Trocava os Açores por algum outro lugar? (Sou simplesmente realista ;-) ) Tive a sorte de viajar durante muitos anos quando era criança e assim conhecer muitos lugares, mas os Açores foram a minha escolha para viver: Representam o melhor compromisso entre valores que considero importantes, como a qualidade de vida, a proximidade com a Natureza e o mar. Há, pelo mundo, muito mais lugares por conhecer, é possível que existam outros equivalentes ou melhores, e tudo é possível quanto ao futuro, mas sinto-me bem, cá.

mas preferia considerar-me mais artista. A parte técnica e material foi sempre, para mim, secundária... Uma ferramenta, um "mal necessário", de alguma forma, usado para ilustrar o que vê o espírito. Obviamente, quanto melhor o material, mais fácil será realizar o objectivo, mesmo se a imaginação pode compensar certas limitações materiais... Creio que aplicar as grandes regras e técnicas da fotografia não deve ser sempre uma prioridade. A irreverência pode resultar em fotografias "tecnicamente incorrectas", mas originais, e que representam escolhas e personalidade, em vez de um padrão universal. Pareceme importante evitar que, ao acumular conhecimentos que podem, de uma certa forma, restringir a liberdade da fotografia, Considera-se mais técnico ou artista? As duas coisas são provavelmente ligadas, se perca a "frescura" do olhar.


«A fotografia é uma paixão, e poder viver disso seria excepcional.» Gostaria de viver apenas da fotografia? Sem dúvida. A fotografia é uma paixão, e poder viver disso seria excepcional. (No entanto a minha profissão está relacionada com outra: A electrónica, o que explica os drones, que associam as duas). Então o que o impede? Porque não troca? Passa a fazer fotografia a nível profissional e electrónica a nível de passatempo... Mas isso implicaria que tivesse o talento necessário (agradeço o elogio ;) ), mas além de necessitar de ser um fotógrafo competente - e reconhecido como tal -, existem vários sectores de actividade

neste ramo, onde parece-me existir bastante concorrência. Lançar-me nesta actividade requereria conhecimentos, espírito comercial e contactos que não penso ter.

Como fotógrafo quais são os seus pontos fortes? E já agora, também quais são os seus pontos fracos? Mesmo que tivesse pontos fortes, não creio que me competiria afirmar quais são: Acho que é preciso um olhar exterior e crítico para fazê-lo. Suponho que o mesmo aplica-se aos pontos fracos. Só tenho a sensação que tenho muito sempre mais - por aprender, e vontade de aplicar os novos conhecimentos.

Frederic Fournier Entrevista


«Tenho dificuldades em julgar qualquer coisa que seja, incluindo a mim próprio ou meu trabalho...» Está a ser modesto ou tem vergonha de assumir? :-) Estou a ser sincero. Não estou a fugir à pergunta, simplesmente faço as fotografias como me dá mais gosto, sem considerar que sejam grandes, ou não . Tenho dificuldades em julgar qualquer coisa que seja, incluindo a mim próprio ou meu trabalho, porque acho que tudo é relativo e subjectivo, depende do ponto de vista, dos argumentos. Tudo é demasiado complexo para ser preto ou branco, “forte”, ou “fraco”... Nada “é”, mas tudo é possível... Gosto mais de certas das minhas fotografias, mas nunca são perfeitas, encontro falhas ou possíveis melhorias que tento aplicar à primeira oportunidade...

Também fotografa com telemóvel, ou acha que fotografia é só com máquinas fotográficas? Acho que a fotografia deve ser feita com tudo o que se quiser, logo que seja feita com gosto, sem desprezar nenhuma técnica ou material. Gosto de fotografias feitas com poucos meios, e acho que a imaginação e criatividade servem para compensar as lacunas do equipamento: Faz parte, acho eu, da magia da fotografia... Mas não costumo fotografar muito com telemóvel, provavelmente porque ando sempre com a máquina, e na verdade é geralmente mais práctico utilizar material mais completo.


Frederic Fournier Entrevista


Dado o estado do mundo actual, acha que a humanidade ainda tem salvação? (Ahaha) Sou de natureza optimista, e acredito no poder do tempo. A longo prazo, tudo encontra seu equilíbrio. Se, por "salvação" entende a sobrevivência da espécie, não tenho dúvida que irá conseguir: A espécie humana tem uma tremenda capacidade de adaptação a todos os níveis (Deverá ser também o seu ponto fraco, que lhe faz aceitar tudo e mais alguma coisa), e mesmo que se auto-destrua parcialmente, junto com o meio ambiente, acredito que as suas capacidades intelectuais e físicas irão permitir-lhe adaptar-se e proliferar novamente - Mesmo em condições que, hoje, consideramos inumanas. Se se refere à salvação no sentido de ter uma vida equilibrada no meio natural, uma vida sábia e pacífica em harmonia com o planeta, creio que será preciso bastante tempo até todos realizarem que

este nosso planeta é uma pequena nave interstelar a navegar pelo espaço, em companhia da sua distante fonte de energia, e que funciona em circuito fechado, com uma quantidade limitada de recursos... Por estas razões utilizar estes recursos de uma forma desequilibrada, acreditar num crescimento infinito, e acumular riquezas (muito relativas) ao custo da integridade desta pequena nave, é estúpido e insustentável. A verdadeira riqueza que devemos acumular é a sabedoria, que permite desenvolver a qualidade de vida, aprender a viver em harmonia sem querer "sempre mais", partilhando esta nave pacificamente. Felizmente, o número de pessoas consciente disso parece estar em crescimento. (como disse, sou optimista) O planeta irá, de qualquer forma, ensinar à sua maneira onde está o equilíbrio e o bom senso, mesmo se leva tempo. In fine, tudo equilibra-se, e acaba sempre bem.


Como é que a fotografia de capa foi realizada? Qual é a história dela? Gosto muito de nuvens e neblinas, quando iluminados pelo Sol. Antes de ir fazer fotografias, costumo verificar as webcams e imagens satélite, para ver que nuvens existem na zona. Neste dia não havia nuvens sobre o mar, mas a costa da ilha, aquecida pelo sol, criava nuvens que, (esperava) iríam ser iluminadas na sua parte inferior pelo por-do-sol. Escolhi um lugar um pouco abaixo do nível das nuvens, numa pequena caldeira que dá sobre o mar, na costa Oeste, onde existem casas de pedra abandonadas, testemunhos silenciosos de tempos em que o lugar era habitado. Subi à pé umas centenas de metros, no principio por pastagens, e no final abrindo caminho através da vegetação. Ao ganhar altitude comecei a atingir as nuvens, e cheguei a uma pequena gruta, na parede de rocha que delimita a caldeira. Entrei e instalei o equipamento, o tripé e a máquina, evitando os gotas de água que caíam do tecto. Só me restou esperar, observando as tapeçarias de musgos nas paredes e as cores que mudavam no exterior ao favor dos movimentos das nuvens e do sol, até o momento em que

juntaram-se nas proporções perfeitas. Foram bons momentos e um final de dia cheio de calma e harmonia: Fico satisfeito de poder partilhá-los, e se transparecem um pouco nesta fotografia.

Frederic Fournier Entrevista



#241

Com flash Fotografias que tenham sido tiradas, de uma forma evidente, com recurso a flash.

Esta fotografia faz parte de uma série de fotos que fiz em casa, que as intitulei como "Brincadeiras com água". Na cozinha de casa, mais propriamente no lavalouças, fiz várias experiências utilizando pingas de água que caíam da torneira em cima de todo o tipo de recipientes cheios de vários tipos de líquidos. Esta fotografia são pingas contínuas de água que caem num copo cheio de água tingida com groselha. O brilho da foto e os raios de luz são o resultado da utilização do flash incorporado da máquina fotográfica. Intitulei-a de "Diamantes" pois o resultado faz lembrar o brilho e reflexos de diamantes.

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Diamantes de Luís Sérgio Gonçalves Abertura: f/5 - Velocidade: 1/60 seg. Distância focal: 11mm - ISO: 100 Com tripé - Com flash


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#241

Com flash Fotografias que tenham sido tiradas, de uma forma evidente, com recurso a flash.

2.º : Cinzas de Jorge Silva 3.º : ENSAIO de Bean Fely 4.º : Physalis edulis de José Adilson Rocha da Rosa

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#241

Com flash Fotografias que tenham sido tiradas, de uma forma evidente, com recurso a flash.

5.ยบ : Agregados de Breno Fortuna A - Escolha dos Editores: Pingos de luz de Welerson Athaydes B - Escolha dos Editores: The Four Chambered Heart de Ana Flora

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#242

Ferrugem Fotografias onde esteja em destaque algo enferrujado. Só serão aceites fotografias a cores.

A torneira foi tirada num edifício em ruínas junto ao mar das azenhas. Só o mar consegue este efeito no metal. É uma imagem cuja história está à vista de todos.

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A TORNEIRA de CroppingView Abertura: f/3.5 - Velocidade: 1/250 seg. Distância focal: 135mm - ISO: 125 Sem tripé - Sem flash


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#242

Ferrugem Fotografias onde esteja em destaque algo enferrujado. Sรณ serรฃo aceites fotografias a cores.

2.ยบ : Cartas de Rogerio Silva Araujo 3.ยบ : Enferrujada de Ligia Bento 4.ยบ : ferrugem triangular de Ruimnm

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#242

Ferrugem Fotografias onde esteja em destaque algo enferrujado. Só serão aceites fotografias a cores.

5.º : Pingos de Ferrugem de Luís Sérgio Gonçalves A - Escolha dos Editores: Convento perdido no Tempo de Joana Sabido B - Escolha dos Editores: A bela e a fera de Fabiano Ignacio

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Abismo!! de José Botelho Aguiar Câmara Abertura: f/22 - Velocidade: 2,50 seg. Distância focal: 24mm - ISO: 100 Com tripé - Sem flash


#243

Vertigem Fotografias que ao vê-las provoquem a sensação de vertigem. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 78.1% dos votos.

Pratico alguns desportos de montanha de carácter radical como o BTT e o Trail que fazem libertar grandes doses de adrenalina, mas a fotografia enquanto hobbie menos físico também pode ter uma vertente radical. Uma das actividades de que gosto é explorar antigas unidades industriais. Aqueles espaços muito variados e de grande envergadura, encerram muitas surpresas e quando penetramos no seu interior devemos estar com os sentidos bem alerta porque, porque por vezes parecem mais cenários retirados de guerras civis, destroços provocados por verdadeiros bombardeamentos, campo de batalha de snipers emboscados que encerram inúmeras armadilhas. Esta foto foi captada numa dessas unidades industriais a norte de Coimbra, no fosso de um monta cargas. Coloquei a máquina virada para cima bem no eixo do buraco e depois de subir ao piso imediatamente superior, encenei a posição e disparei com o controlo remoto produzindo uma perspectiva de grande efeito em virtude do ponto de fuga bem definido, ao meio e ao fundo dos sete pisos que a edificação possuí. Quando surgiu o tema do concurso achei que poderia ir mais ao encontro do pretendido acrescentando àqueles sete pisos outros sete, em montagem, aumentando o efeito de perspectiva naquele fosso afunilado, potenciando a ilusão de vertigem, que mais não é que uma reacção de alerta e de defesa do nosso cérebro, avisando-nos do perigo de queda.


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#243

Vertigem Fotografias que ao vê-las provoquem a sensação de vertigem. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 78.1% dos votos.

2.º : SENSAÇÕES de João Menéres 3.º : Turbilhão de Telmo Pedrosa 4.º : Lá em baixo de Nuno Rocha

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#243

Vertigem Fotografias que ao vê-las provoquem a sensação de vertigem. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 78.1% dos votos.

5.º : Surfando de Frederic A - Escolha dos Editores: VERTIGEM de José Jaime B - Escolha dos Editores: Vertigem de Daniel Pinto

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#244 Velas

Fotografias onde estejam em destaque uma ou mais velas (de cera, as que servem para dar luz).

Esta fotografia foi tirada na Capela da Senhora da Guia que fica situada entre a Foz do Rio Ave e o Oceano Atlântico, em Vila do Conde. Um conjunto de velas para o pagamento de promessas (principalmente pela comunidade piscatória) em cima de uma mesa decorada com uma renda a todo a volta, à entrada da Capela, com a luz difusa a entrar pela porta principal (à direita da imagem), chamou a minha atenção, principalmente pelos padrões criados e a luz suave da cena. É um sítio recorrente nos meus passeios em família que aproveito sempre para fotografar, o interior da Capela mas também a envolvente exterior, em todas as estações do ano.

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velas, renda e azul de Ruimnm Abertura: f/3.2 - Velocidade: 1/80 seg. Distância focal: 124mm - ISO: 100 Sem tripé - Sem flash


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#244 Velas

Fotografias onde estejam em destaque uma ou mais velas (de cera, as que servem para dar luz).

2.ยบ : A pequena pagadora de promessas de Fรกtima Baptista 3.ยบ : Velas de Ligia Bento 4.ยบ : Acreditar de Joรฃo Coutinho

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#244 Velas

Fotografias onde estejam em destaque uma ou mais velas (de cera, as que servem para dar luz).

5.º : Promessas de Ana França A - Escolha dos Editores: Vela de Olavo Samuel Costa B - Escolha dos Editores: Arranjo de José Adilson Rocha da Rosa

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#245

Riscas horizontais Fotografias que retratem um padrão de riscas horizontais.

A foto foi tirada por ocasião do concerto de Madonna em Junho 2012 no Estádio Cidade de Coimbra. A noite estava animada e ali mesmo ao lado da minha casa era possível ouvir na perfeição a voz da cantora e da música que a acompanhava naquele ritmo que a caracteriza. Embora eu não aprecie nem um pouquinho aquele estilo de música, fui à varanda minha casa junto ao topo sul do estádio e reparei que os espectadores que ocupavam os lugares mais altos da bancada dançavam num êxtase quase frenético e batiam palmas entusiasmados. Apesar de estar a cerca de 50m e de ser noite, puxei o zoom aos 250mm e com um ISO e uma velocidade elevados, disparei mais numa intenção de registar para a posteridade do que com qualquer intenção de composição. Quando transferi para o computador é que reparei no efeito daqueles braços a níveis diferentes face às linhas horizontais das guardas de segurança parecendo notas musicais a dançar numa pauta.

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Do Re Mi de José Botelho A. Câmara Abertura: f/8 - Velocidade: 1/250 seg. Distância focal: 250mm - ISO: 3200


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#245

Riscas horizontais Fotografias que retratem um padrão de riscas horizontais.

2.º : Em paralelo de Manuela Ferreira Rodrigues 3.º : Na passadeira de Fátima Baptista 4.º : O vermelho do Outono de Cecília de Melo Alvim

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#245

Riscas horizontais Fotografias que retratem um padrão de riscas horizontais.

5.º : PRATELEIRAS de João Menéres A - Escolha dos Editores: ilusão de Joaquim Manuel dos S. Tavares B - Escolha dos Editores: Onde a luz está guardada de Nuno Rocha

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#246

Escultura urbana Fotografias de uma escultura que está no exterior de uma cidade: numa rua, numa praça, num jardim.

Foto tirada em Bratislava, capital da Eslováquia. Esta cidade tem actualmente (desde a queda do comunismo) espalhadas pelas suas ruas, estátuas de bronze em tamanho natural e em situações banais ou quotidianas como as atracções mais populares. Numa esquina encontra-se então o "paparazzi" obra do artista Radko Macuha, escondido e à espreita de uma celebridade que pode ser o próprio turista.

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Paparazzi de Joaquim Tavares Abertura: f/11 - Velocidade: 1/20 seg. Distância focal: 29mm - ISO: 100 Sem tripé - Sem flash


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#246

Escultura urbana Fotografias de uma escultura que está no exterior de uma cidade: numa rua, numa praça, num jardim.

2.º : O Pontapé de Fátima Baptista 3.º : O guardião. de Miguel Silva 4.º : Fado de Coimbra de João Tomé

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#246

Escultura urbana Fotografias de uma escultura que está no exterior de uma cidade: numa rua, numa praça, num jardim.

5.º : Contraluz em Praga de Catarina Geirinhas A - Escolha dos Editores: A Musa de João Coutinho B - Escolha dos Editores: nude outdoor de Fátima Condeço

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#247 Chão

Vire a câmara para baixo e fotografe o chão que pisa. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 60.6% dos votos.

A imagem foi realizada no topo (50 metros) do monumento português Padrão dos Descobrimentos. Num local muito afamado e repleto de turistas em qualquer dia do ano, neste dia especifico, o céu estava cinzento com ameaça de chuva e poucas pessoas na área. O que para mim, era positivo pois significava um melhor enquadramento no registo fotográfico, ou seja a possibilidade de isolar as pessoas, na calçada portuguesa. Como sou um apreciador da arte realizada pelos calceteiros, retive algum tempo a ver as suas linhas e formas. A pessoa que fica na imagem, apareceu com subtileza, e fez alguns registos das esculturas patentes no monumento. Foi o elemento chave para quebrar a bela monotonia gráfica e introduzir algum minimalismo ao local. Aconselho qualquer um de vocês a fazer uma visita, pois a vista é incrível e as possibilidades fotográficas são enormes, como é normal em qualquer vista aérea. Muito obrigado a todos os que votaram na minha imagem.

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Mar Urbano de João Coutinho Abertura: f/11 - Velocidade: 1/20 seg. Distância focal: 29mm - ISO: 100 Sem tripé - Sem flash


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#247 Chão

Vire a câmara para baixo e fotografe o chão que pisa. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 60.6% dos votos.

2.º : chão a p/b de Ana Melão 3.º : caminhar juntos de Paulo César Silva 4.º : Cogumelos Urbanos de Breno Fortuna

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#247 Chão

Vire a câmara para baixo e fotografe o chão que pisa. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 60.6% dos votos.

5.º : floresta efémera de Alfredo Nogueira A - Escolha dos Editores: de cima para baixo de Joaquim Tavares B - Escolha dos Editores: selfie on the move de Marco C.

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mensal

Julho de 2015

Minha obsessão Fotografias que retratem uma das vossas obsessões.

Não serão aceites obsessões ligadas à arte fotográfica. Queremos fotografias que retratem outras das vossas obsessões.

A imagem em questão foi feita na esplanada do Hotel Vila Galé Palácio dos Arcos, situado em Paço de Arcos junto à marginal da linha de Cascais. Visitei este espaço num sábado de manhã e fiquei muito surpreendido pela elegância e beleza que o espaço aufere aos seus clientes e hospedes, quer pelos seus interiores (restauração), quer pelo jardim e vista rio, bem como pela amabilidade dos seus funcionários. As chávenas de café que aparecem na imagem foram desfrutadas por outros clientes e abandonadas em cima da mesa. Aproveitei o reflexo dado pelo vidro e fiz a focagem com o Tejo em segundo plano. Depois de feita a imagem, fiquei curioso em saber as histórias ou conversas que aquelas chávenas poderiam ocultar. Em boa verdade, sendo um amante de café, bica ou cimbalino pois adoro o seu cheiro e sendo o seu consumo obrigatório em todas as manhãs, mas também pelas tardes após os almoços, quando fiz esta imagem pensei de imediato no desafio mensal do Flinpo. Um tema tão difícil, quanto original. Muito obrigado a todos os que votaram na minha imagem.

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Café da Manhã de João Coutinho Abertura: f/9 - Velocidade: 1/400 seg. ISO: 100


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Discovering the North Star de André Farinha Abertura: f/2.8 - Velocidade: 30 seg. ISO: 1600 - Distância focal: 14mm Com tripé - Sem flash


mensal

Agosto de 2015

Dupla exposição Fotografias resultantes da junção de duas ou mais exposições numa só imagem.

Olá a todos, espero que esteja tudo em altas com toda a malta que por aqui anda na FLINPO. Bem, verdade seja dita, depois de estar tanto tempo longe da FLINPO, sem participar em nada mas sempre atento ao que se ia passando, nunca pensei que a fotografia chegasse onde chegou. Esta foi certamente, a Astrofotografia que mais me desafiou, que mais gozo me deu... para mim foi de loucos :) A base da história desta fotografia não foi nada mais nada menos que a tentativa de superação de alguns medos, desafios, ultrapassar barreiras mentais e assim tentar fazer mais e melhor. Tudo isto começou com a vontade de fazer um arrasto de estrelas maior do que aqueles que já tinha feito e nada melhor do que tentar fotografar desde o pôr do sol até ao nascer do mesmo! Uma semana antes andava eu à procura de um local com as condições ideais para fotografar em direcção à estrela polar, percorri metade da ilha para tentar encontrar um cenário que me agradasse e foi então que, após me desviar do caminho onde estava, devido a um bloqueamento de vacas que estavam a descansar literalmente no meio da estrada ,que fui de encontro a este local que me fez imaginar todos os cenários possíveis para a concretização desta fotografia. Fui-me organizando de maneira subtil 2 dias antes de a grande noite chegar, preparei todas as baterias disponíveis que tinha, uma lanterna grande com 9 pilhas reservas, uma lanterna mais pequena com 3 pilhas reservas, uma lanterna de cabeça, um saco de cama, roupa apropriada para a aventura, alguns mantimentos de fácil porte, vários panos de limpeza entre outros. Antes de chegar a noite do dia D, lembrei-me como seria de certo modo engraçado, em ter uma outra maquina montada num tripé para enquadrar na fotografia, fui ter com uma amiga que lá me emprestou a sua nova câmara e o seu novo tripé com a promessa de no dia seguinte lhe entregar o material nas condições que me foi emprestado. Todo contente, lá saio eu de casa uma hora e meia antes do pôr-de-sol, monto todo o material, posiciono tudo no sitio certo, de modo a estar tudo bem enquadrado e devidamente bem assente ao chão (que por sinal era bem irregular), coloco um pequeno pano em cima da minha Canon 5D Mark III e da minha lente Canon 14mm f/2.8L USM II para as tentar preservar da humidade que iria cair durante a noite, ato pesos ao tripé para ele se manter firme e mal as estrelas começaram a aparece lá começo eu a fotografa-las com todo o entusiasmo possível. Fotografava com a abertura a 2.8, um tempo de exposição de 30 segundos cada e um ISO de 1600 em modo continuous shot com o intervalómetro em modo bulb e lá iam saindo as fotografias de modo fluido. :) Quando escurece a sério, pouco ou nada conseguimos ver em nosso redor, aí a nossa mente encarrega-se de nos pregar uns sustos, apurando a audição fazendo-nos ouvir barulhos que nunca tivemos noção que ali existissem e de começar a ver coisas... tudo isso se passou comigo, esse medos/receios essas pequenas coisas que ao longo do tempo me fui habituando e que acabou por se tornar normalíssimo, até que por volta das 3 da manhã... começa a correr uma manada de vacas no campo ao lado de onde eu estava, estremecendo o chão... petrifiquei e fiquei sem saber o que fazer, naquele momento não conseguia associar aquele barulho e aquele tremer do chão a nada, a não ser a um tremor de terra... calculista lá me levantei e apontei em meu redor com a maior lanterna que levava comigo para tentar aperceber-me do que se estava a passar, após me aperceber do que era, sentei-me meti a cabeça no meio das pernas e comecei a rir-me feito tolo!!! Mandei um berro para descomprimir aquilo que ia dentro de mim e lá continuei a tirar as "chapas". Com o passar do tempo lá tinha eu de mudar de baterias, sem movimentos bruscos para não mexer o tripé onde estava assente a câmara, MAS (mais um "mas") depois encarei com um problema que estava constantemente a reaparecer... a lente embaciava... devido ao elemento frontal da lente Canon 14mm ser convexo a humidade caía lá toda, nem o pára sol impedia (com o tamanho que tem também não iria impedir grande coisa, verdade seja dita)... acabei por gastar todos os papéis que tinha levado, felizmente chegaram e foi mesmo à conta. Para terminar a StarTrail ou o arrastamento das estrelas nos últimos 10 minutos coloquei a câmara no tripé que já estava montado em cima da rocha e fui para lá eu fazer de "modelo", tentado ficar imóvel para depois no fim, após a sobreposição de todas as fotos, aparecer eu, o tripé emprestado e a câmara empresta a olhar e apontar para a Estrela Polar. Quando a atmosfera começou a ganhar cor ainda tentei ficar até mais tarde para apanhar o nascer do sol mas o Zé Pestana estava a bater forte e feio e ainda tinha uma viagem pela frente até chegar a casa, por isso desisti e fui dormir uma bela de uma soneca à moda de um belo Português de papo para o ar e de boca aberta! No fim, após o tratamento da imagem fiquei um pouco desiludido pois pensava que iria obter um arrastamento muito maior das estrelas, que me cobrissem quase o frame todo de forma circular! mas não foi bem assim, no entanto adorei a fotografia pelo resultado e o gozo que me deu em tira-la. Uma vez mais, muito obrigado por tudo. Bem hajam. :).



mensal

Setembro de 2015

Banana, Chapéu e Sal Fotografias onde apareçam retratados uma banana, um chapéu e sal.

Todos estes elementos devem aparecer obrigatoriamente e de uma forma evidente na fotografia, podendo no entanto, serem acrescentados outros elementos à composição.

Perante este tema e tendo que meter bananas ao barulho, confesso que a minha mente criou uma ideia mais... como dizer..., mais naughty, mais perversa, mais malandreca. Para ficarem com uma vaga ideia, existiam dois tomates que também iam entrar na festa. Mas no momento em que estava a organizar o cenário, por mero acaso ao pousar as bananas (pode não parecer, mas na fotografia estão retratadas três bananas) uma das bananas ficou encaixada por entre as outras duas bananas, dando a ideia que estavam a dar um beijo, ou quem sabe a fazer algo mais. Achei piada à situação, pelo que deitei fora a ideia brejeira original e concentrei-me em valorizar um beijo entre bananas. As primeiras fotografias que tirei as bananas ainda não tinham braçinhos. Só depois, quando já estava prestes a dar por terminada a sessão, é que também surgiu-me a ideia que poderia descascar uma das bananas e criar a ideia de um abraço entre elas. Foi o que fiz e para isso tive que usar um alfinete para segurar a casca no respectivo sitio. O resultado final? Um beijo de bananas numa cama de sal, que só surgiu por uma sequência de felizes acasos. Obrigado a todos!

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O beijo de Remus

Abertura: f/22 - Velocidade: 6 seg. Distância focal: 50mm Com tripé - Sem flash


o outro lado

Pedimos aos três vencedores dos desafios mensais, que por acaso calhou serem três homens, a responder a dez perguntas, para ficarmos a conhecer um pouco do "outro lado" de cada um deles. Mas apesar dos três aceitarem ao pedido, só dois deles é que responderam effectivamente às perguntas :

01 Com que frequência faz esfoliação da pele? 02 Dorme com a porta do guarda-fatos aberta ou fechada? 03 Ri sempre “para o passarinho” quando lhe tiram uma fotografia? 04 Boxers ou cuecas? 05 O que acha de um homem usar uma camisa cor-de-rosa? 06 Café com ou sem açúcar? 07 Preferia fazer uma depilação completa ou ser fechado durante um dia num quarto escuro com 10 desconhecidos? 08 Come batatas fritas com garfo? 09 Para a direita ou para a esquerda? 10 Em que situações chucha os dedos?


01 Não penso nisso, mas se quiserem oferecer uma sessão de estética, fiquem à vontade. 02 A única porta que fica fechada em casa é a da rua. 03 Sempre, menos quando o passarinho foge :) 04 Nenhuma das duas. Gosto de ser livre e viver em liberdade.

01 Já fui acusado de ser peludo. Já fui acusado de ser rude. Já fui acusado de não cortar as unhas dos pés. Já fui acusado de não aparar as sobrancelhas... Perante isto tudo, acham que eu faço esfoliação da pele? Nem sei como é que isso funciona... É como o sistema de lavagem automática dos carros? 02 Se tenho um guarda-fatos com portas, porque raio deveriam ficar abertas? Se assim fosse, mais valia ter comprado um sem portas, porque sempre saía mais barato... 03 Tento... Mas calha sempre mal. Por isso, na maior parte das vezes faço caretas...

05 Um homem deve vestir o que quiser e aonde quiser, seja rosa ou qualquer outra cor.

04 Tenho e uso os dois tipos, mas nunca os uso ao mesmo tempo. :-)

06 Sem açúcar para sentir o real sabor do café. Gosto das coisas, o mais natural possível.

05 Acho que é um grande, másculo e viril homem. Por isso mesmo, tenho duas camisas cor-de-rosa.

07 Depilação completa e com luzes acesas.

06 Sem açúcar. Se for a acreditar no tal estudo dos investigadores austríacos da Universidade de Innsbruck, até serei psicopata.

08 Com e sem garfo. Gosto de variar, consoante a minha disposição no dia.

07 Posso levar uma catana para o tal quarto escuro? Se sim... eu arrisco o quarto escuro.

09 Em frente, SEMPRE.

08 Não é suposto? Deveria comê-las com uma faca?

10 Quando a comida é boa e quero mais.

09 Depende do destino final. Existem destinos que é sempre em linha erecta e tem outros em que é preciso fazer algumas curvas e contra-curvas. 10 Já deixei-me disso há muitos anos. Agora prefiro chuchar outras coisas...

João Coutinho

Remus



#248

Pêlos humanos Fotografias que retratem pêlos humanos.

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A Picada de Carlos Nicolau Sem informação


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3


#248

Pêlos humanos Fotografias que retratem pêlos humanos.

2.º : Pêlos ao "Luar" de João Tomé 3.º : HA QUEM USE! de João Menéres 4.º : TI VIRGILIO! de Jorge Jacinto

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A


#248

Pêlos humanos Fotografias que retratem pêlos humanos.

5.º : Secret de Ana Flora A - Escolha dos Editores: not van Gogh de Ruimnm B - Escolha dos Editores: Pulso de Mário Teixeira Gomes

B



#249

Bicicleta

Fotografias que retratem uma bicicleta. Tema escolhido por Welerson Athaydes, vencedor do desafio mensal #001: Simplicidade.

A foto "88?", vencedora do desafio "Bicicleta" foi registada na praça principal de Congonhas/Brasil, minha cidade natal, num sábado a tarde, no dia 05 de Julho de 2014, pois a sombra da bicicleta chamou-me atenção para a possibilidade de gerar uma imagem em P&B bem contrastada. A bicicleta pertence a um funcionário de um bar bem em frente, onde ele a deixa "amarrada" ao poste todos os dias(!), avisando-nos do perigo de queda..

1

88? de Welerson Athaydes

Abertura: f/18 - Velocidade: 1/500 seg. ISO: 1600 Sem tripé - Sem flash


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#249

Bicicleta

Fotografias que retratem uma bicicleta. Tema escolhido por Welerson Athaydes, vencedor do desafio mensal #001: Simplicidade.

2.º : Uma pausa ao sol de Luís Sérgio Gonçalves 3.º : Alter Ego de João Coutinho 4.º : Verão Amarelo de Daniel Rebordão

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A


#249

Bicicleta

Fotografias que retratem uma bicicleta. Tema escolhido por Welerson Athaydes, vencedor do desafio mensal #001: Simplicidade.

5.º : Silêncio e suscitação de Remus A - Escolha dos Editores: Super man de Junior AmoJr B - Escolha dos Editores: MAIS ALÉM de CroppingView

B



#250 Vento

Fotografias onde seja evidente a presença da acção do vento.

A foto "O Sopro", vencedora do desafio "Vento" foi feita em Congonhas, Brasil.

1

Brisa de Welerson Athaydes

Abertura: f/8 - Velocidade: 1/60 seg. Distância focal: 42mm - ISO: 100 Sem tripé - Sem flash


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#250 Vento

Fotografias onde seja evidente a presença da acção do vento.

2.º : CATAVENTO de João Menéres 3.º : Sentir a Corrente de João Coutinho 4.º : BLOW IT IN THE WIND de Virgílio Nuno Agra Amorim

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A


#250 Vento

Fotografias onde seja evidente a presença da acção do vento.

5.º : Dunas de Jericoacoara de José Adilson Rocha da Rosa A - Escolha dos Editores: Exo Tower de Frederico Baptista B - Escolha dos Editores: aranha de Alfredo Nogueira

B



#251 Noite

Fotografias que retratem a noite.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 67.2% dos votos.

1

Ao Luar de Luís Sérgio Gonçalves Sem informação


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#251 Noite

Fotografias que retratem a noite.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 67.2% dos votos.

2.º : Andar à Chuva de João Coutinho 3.º : Ilumina-me de anabatista 4.º : Figueira da Foz à noite de Telmo Pedrosa

4


5

Fotografia actualmente indisponĂ­vel

A


#251 Noite

Fotografias que retratem a noite.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 67.2% dos votos.

5.º : Haverá luz ao fundo túnel? de Manu A - Escolha dos Editores: Loop de Ricardo Catarro B - Escolha dos Editores: Streets of Caparica de Daniel Rebordão

B



#252

Circunferências Fotografias onde estejam em destaque três ou mais objectos circulares.

Sobre a foto, a mesma foi feita no passado dia 19 de Julho, no Terreiro do Paço e simplesmente contém nela a belíssima luz de Lisboa. Tinha ido fotografar um evento no Cais das Colunas e acabei tendo um bónus, casualmente deparei-me com uma actuação dos "Tocá Rufar" numa campanha de angariação de fundos. Fundados em 1996, defendem valores sociais através da percussão tradicional portuguesa e anualmente passam gratuitamente pelas suas fileiras cerca de 500 alunos. Se puderem, não percam a oportunidade de os ver e fotografar, são excelentes! Estou grata a quem votou na minha imagem, felicito todos os participantes e dou os parabéns aos restantes vencedores e escolhidos pelos Editores.

1

descanso dos Tocá Rufar de Maria Martins Abertura: f/10 - Velocidade: 1/250 seg. Distância focal: 27mm (em 35mm equiv. a 43mm) ISO: 100 - Sem tripé - Sem flash


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#252

Circunferências Fotografias onde estejam em destaque três ou mais objectos circulares.

2.º : destuque de Ruimnm 3.º : The special One de José Botelho Aguiar Câmara 4.º : canudinhos de Kaipiroska

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A


#252

Circunferências Fotografias onde estejam em destaque três ou mais objectos circulares.

5.º : Rafael de David Canto A - Escolha dos Editores: flower power de Marco C. B - Escolha dos Editores: quinta da pacheca.régua.douro de dg

B



#253

Jeans/Ganga

Fotografias onde apareçam retratadas, uma ou mais peças de roupa confeccionadas nesse tipo de tecido. Tema escolhido por Breno Fortuna, vencedor do desafio mensal #002: A sombra da árvore.

São os pés dum sem-abrigo que costumava andar pelo Cais das Colunas, em Lisboa. Naquele dia estava sentado num dos bancos de pedra do Cais e com uma folha de papel nas mãos escrevia! Escrevia o quê? Não sei! Foi uma imagem que me tocou e que guardei! Agradeço a todos a vossa escolha e felicito todos os que participaram no desafio, os outros vencedores e as escolhas dos editores.

1

Jeans e uns pés descalços de Ligia Bento Abertura: f/6.3 - Velocidade: 1/1000 seg. Distância focal: 150mm - ISO: 400 Sem tripé - Sem flash


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#253

Jeans/Ganga

Fotografias onde apareçam retratadas, uma ou mais peças de roupa confeccionadas nesse tipo de tecido. Tema escolhido por Breno Fortuna, vencedor do desafio mensal #002: A sombra da árvore.

2.º : Estendido no Céu de Junior AmoJr 3.º : Jeansnocídio de Breno Fortuna 4.º : denim de Kaipiroska

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A


#253

Jeans/Ganga

Fotografias onde apareçam retratadas, uma ou mais peças de roupa confeccionadas nesse tipo de tecido. Tema escolhido por Breno Fortuna, vencedor do desafio mensal #002: A sombra da árvore.

5.º : Hoje é para descansar de Manu A - Escolha dos Editores: Calças de Carlos Furtado B - Escolha dos Editores: Um clássico de João Tomé

B



#254

Fotógrafo

Fotografias de um fotógrafo no momento em que está a fotografar. Tema comemorativo da semana do Dia da Fotografia (19 de Agosto), cuja a participação a dará direito a um selo.

A imagem retrata o ambiente proporcionado pelo peixe deixado em terra pelos pescadores da Costa. No momento em que estava a fotografar, e ao contrário do que é habitual, fotografei o fotógrafo que estava ao meu lado, envolvido nestas coisas do mar. Depois de fazer o click, reparei no 1º plano dado pelas asas da gaivota, no seu exercício de caça à cavala. O mais importante e belo desta fotografia foi ter impresso em papel e entregue pessoalmente ao fotógrafo, que considero ser excelente. A sua espontaneidade e reacção no momento da entrega, valorizou ainda mais esta imagem para mim. Um verdadeiro exemplo, de como a fotografia pode unir as pessoas em qualquer lugar, pela sua linguagem universal.

1

Caçador de Imagens de João Coutinho Abertura: f/6.3 - Velocidade: 1/1000 seg. Distância focal: 150mm - ISO: 400 Sem tripé - Sem flash


2

3


#254

Fotógrafo

Fotografias de um fotógrafo no momento em que está a fotografar. Tema comemorativo da semana do Dia da Fotografia (19 de Agosto), cuja a participação a dará direito a um selo.

2.º : OFNI de Marco C. 3.º : -Agente se vê! de Junior AmoJr 4.º : Amor à fotografia de Telmo Pedrosa

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5 A


#254

Fotógrafo

Fotografias de um fotógrafo no momento em que está a fotografar. Tema comemorativo da semana do Dia da Fotografia (19 de Agosto), cuja a participação a dará direito a um selo.

5.º : sniper de Kaipiroska A - Escolha dos Editores: Fotografando reflexos de Dulce Ferreira B - Escolha dos Editores: Fotografando natureza de Rogerio Silva Araujo

B



#255 Dez

Fotografias de uma mesma coisa que está repetida dez vezes.

A foto foi feita durante um espectáculo de folclore, que teve lugar no adro da igreja de Vila Praia de Âncora, na noite de 19 de Agosto último. No caso, estes dez pézinhos, pertenciam a 5 dançarinas do grupo da Bulgária e foram fotografados de baixo para cima, com alguma dificuldade, pois eu estava sentada nos degraus da escadaria da igreja, um bocado torta e com muita gente à volta.

1

Dez pézinhos no ar de Ligia Bento Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/500 seg. Distância focal: 78mm - ISO: 3200 Sem tripé - Sem flash


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3


#255 Dez

Fotografias de uma mesma coisa que estรก repetida dez vezes.

2.ยบ : Dez aromรกticas em flor de Maria Martins 3.ยบ : Gang Alada de Breno Fortuna 4.ยบ : Rise Above de Ana Flora

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A


#255 Dez

Fotografias de uma mesma coisa que está repetida dez vezes.

5.º : A vida é sempre a correr de João Coutinho A - Escolha dos Editores: 10x10cm de Mário Teixeira Gomes B - Escolha dos Editores: 10 coisas que... de Remus

B


Ana Lúcia Pinho

portefólio

arcoirisreloaded.aminus3.com

Cresci numa aldeia próxima de Coimbra, à beira do Mondego, onde o contacto com a Natureza e com o mundo rural faziam parte do meu dia-a-dia. Sempre gostei de cores (brincava com lápis de cor quando era criança), gostava de desenhar e gostava de fotografia. Ainda me recordo da minha primeira fotografia (que tirei com uma máquina analógica, em segunda mão, que a minha mãe ganhou de uma colega iraniana) aos meus pais e à minha irmã. Impulsiva, como sempre fui e sou, não lhes dei tempo para ”fazer a pose”… Licenciei-me em Biologia em 1997 e exerço a profissão de professora. O meu fascínio pela fotografia foi avivado em 2006, após um trágico acontecimento no final de 2005. Comprei uma reflex, fiz um workshop de fotografia, “Iniciação à Fotografia” no Ateneu de Leiria, com o fotógrafo Gil Álvaro de Lemos, durante cerca de dois meses e desde aí nunca mais parei de fotografar. Depois deste, fiz vários workshops e foto tours. A fotografia surgiu como uma forma de estar na vida. Paisagens, retratos, fotojornalismo, macrofotografia, fotografia de viagens, desporto, fotografia de concertos… Tinha um amigo que me dizia que enquanto eu fotografasse “tudo” não seria boa em nada. A fotografia de natureza e de paisagens surgiram como algo óbvio dada a minha formação em Biologia. A fotografia de natureza é uma forma de mostrar como a Terra é curiosa, bela e única. E para equilibrar contínuo a adorar fotografar concertos. Fiz uma exposição, na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria, em 2011. Sou autora do livro ESSÊNCIA E MEMÓRIA, antologia de fotografia contemporânea, volume III. As minhas fotografias são publicadas na revista Carta das Equipas de Nossa Senhora. Participei na XIX Bienal de Artes Plásticas no Avante, este ano. Publico o meu trabalho nos sites Aminus3, na página “Arco-Íris Reloaded” e no Flickr, na página “No meu pequeno mundo aqui em baixo”. A fotografia é uma paixão.









Flinpo Magazine Ano VII - Nยบ 16 - Janeiro 2016 - www.flinpo.net


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