Revista FlyNews - Edição 1

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AULAS DE VOO

MERCADO

CLASSIFICADOS

SEGURANÇA

ANO 1 - Nº 01 SETEMBRO / OUTUBRO 2014 www.flynews.com.br

MANUTENÇÃO

é seguro recuperar aeronaves acidentadas?

COMBUSTÍVEL

a polêmica dos preços no Brasil

LEGACY 500

conhe;a o novo jato executivo da Embraer

MATÉRIA DE CAPA

ELAS NO 1


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editorial expediente

UMA NOVA REVISTA DEDICADA AOS APAIXONADOS PELA AVIAÇÃO Quem nunca sonhou em conhecer o espaço? Encantar-se com a imagem privilegiada do planeta Terra vista do alto? Vislumbrar-se com o azul brilhante formado pela dispersão da luz do Sol sobre a atmosfera? Ou ver milhares de cidades se iluminarem quando a noite chegar em mais de um continente? O que era apenas sonho e ficção, agora está muito perto de tornar-se realidade. A primeira edição da Flynews traz uma reportagem especial sobre o turismo espacial, que levará aventureiros ao espaço no próximo ano e promete grandes avanços até 2016. Nesta edição, você também vai conhecer um lugar que poucos brasileiros incluem em seu roteiro de viagem quando visitam Miami, nos Estados Unidos, mas que guarda a história da antiga e importante base naval aeronáutica Dinner Key.

DIRETOR GERAL Tony Maia DIRETOR COMERCIAL Sérgio Rosado Maia EDITORA-CHEFE Naira Di Lorenzo DESIGNER GRÁFICO Raiff Pimentel ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Isadora Nóbrega

Caso você esteja interessado em vender ou comprar uma aeronave, não deixe de conferir nossa seção de classificados.

COLABORADORES Dix-sept Maia Higo Luiz Flaudemir Júnior Phillip Costa Stanley Marx Luiz A. Amaro Alice Queiroga Yuri Ferreira Maia

A Flynews é a nova opção de informação para o seguimento da aviação geral e executiva. Consciente da responsabilidade assumida de trazer conteúdo de qualidade, dedicamos a revista a todos os amantes da aviação.

REVISOR Gustavo Medeiros

Para apresentar o conceito da Flynews passo a palavra para o nosso diretor, Tony Maia:

MARKETING DIGITAL Soda Virtual

Você ainda vai ficar informado sobre o que de mais importante aconteceu na EAA Airventure 2014, maior festa da aviação mundial, realizada novamente na cidade americana de Oshkosh. Além de ficar por dentro das novidades do mundo aeronáutico e das dicas dos nossos colunistas especializados.

Caro leitor, é com um imenso prazer que nesse mês de setembro de 2014 estamos lançando a primeira edição da revista Flynews. Nosso projeto ganha vida com o propósito de levar informação, entretenimento e oportunidade de negócios a entusiastas e profissionais da aviação de todo o Brasil, através do site e da revista Flynews. O site trabalha em conjunto com as redes sociais, dispondo dos principais acontecimentos da aviação do Brasil e do mundo, levando informação de forma eficiente e responsável. É também no flynews.com.br que vai basear os classificados aeronáuticos mais completo do mercado. Por sua vez, o site trabalha em harmonia com a revista. Dessa forma, quem procura vender aeronaves, seja particular ou revendedor aeronáutico, vai dispor de duas excelentes ferramentas de divulgação, dando a oportunidade de o anúncio ser publicado de forma simultânea no site e na revista Flynews. Ainda sobre a revista, a mesma possui periodicidade bimestral, tiragem de 5.000 exemplares e distribuição gratuita para um ‘mailing list’ estrategicamente montado, composto por mais de 1.000 salas vips de todos os estados brasileiros e a bordo de táxis aéreos, oficinas, escolas de aviação, aeroclubes, aeroportos, hangares, FBO´s, helicentros, clínicas aeromédicas, estabelecimentos comerciais, hotéis executivos de luxo, feiras e eventos aeronáuticos. Dessa forma, sendo lida por milhares de empresários, proprietários de aeronaves, executivos, pilotos, brokers e profissionais da aviação que circulam diariamente por esses locais.

IMPRESSÃO Gráfica Santa Marta FALE COM A REDAÇÃO redacao@flynews.com.br ATENDIMENTO contato@flynews.com.br 0800-773-6026 (ramal 4791) A Flynews é uma publicação bimestral da AHJ Edição de Revista Ltda. Rua Francisca Bezerra Dias, s/n, Aeroclube. CEP: 58036-848 João Pessoa - PB

mídias sociais

A revista também está disponível em versão digital em nosso site.

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Portanto, seja para buscar informação ou para comprar e vender sua aeronave, produtos e serviços ou ainda divulgar a marca da sua empresa, a Flynews é o lugar.

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Naira Di Lorenzo Editora-chefe

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Tony Maia Diretor Geral

www.flynews.com.br


9 aeronaves checador homologado check e recheck de habilitaçþes estrutura completa

escolabrassight

Aeroporto de Caruaru, Pernambuco | 081 3721 6363 | 081 85007121 5


sumário EDIÇÃO 01 | SETEMBRO - OUTUBRO 2014 I www.flynews.com.br CAPA

SELFIE NO ESPAÇO Separe a câmera fotográfica, o turismo espacial já está preparado para decolar e você não vai querer deixar de compartilhar nenhum momento.

18 CLASSIFICADOS MONOMOTORES A PISTÃO

HISTÓRIA E BELEZA NO MAGNÍFICO LITORAL DE MIAMI

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BIMOTORES A PISTÃO TURBO-HÉLICES HELICÓPTEROS JATOS BROKER-DEALER Os materias publicados sob licença de terceiros ou fornecidos por anunciantes, são de responsabilidade e/ou propriedade dos mesmos. E estão sujeitos a erros de digitação e alteração sem aviso prévio.

COLUNISTAS

A CELEBRAÇÃO DO VOO EM OSHKOSH 2014

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ESPAÇO PILOTO TOP 10 GRANDES FILMES SOBRE AVIAÇÃO

NOTÍCIAS AÉREAS 6

LUIZ A. AMARO

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STANLEY MARX

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YURI MAIA

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ALICE QUEIROGA

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espaço piloto

COMANDANTES DÃO BOAS-VINDAS À FLYNEWS ! ENVIE SUA FOTO PARA redacao@flynews.com.br UTILIZE A HASHTAG #espaçoflynews CMTE. DIX-SEPT MANDA SEU ABRAÇO PARA FLYNEWS

CMTE. EDIL DÁ BOAS-VINDAS À FLYNEWS

CMTE. MÁRCIO MANDA SEU ALÔ NO TRAVÉS DE PUNTA CANA

CMTE. TONY SOBREVOANDO JOÃO PESSOA

CMTE. PHILLIP TRANSMITE BOAS ENERGIAS PELO CARIBE

CMTE. THIAGO

CMTE. FLAUDEMIR EM FORT LAUDERDALE - KFXE

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colunas

SEGURANÇA DE VOO por Luiz A. Amaro Coronel-Aviador (R1) Por vezes, procura-se instalar o senso comum de que o assunto - segurança de voo - diz respeito somente a pilotos e aos setores operacionais das companhias aéreas. Em empresas menores, então, só aos pilotos interessaria o tema. Ledo e perigoso engano! Sabe-se que nenhuma corrente pode ser mais forte do que o seu elo mais fraco. Assim, de forma análoga, caracteriza-se a atividade de prevenção de acidentes aeronáuticos, objetivo maior da segurança de voo. Doutrinariamente, ramifica-se por todos os setores, sendo atribuído, a cada um deles, independente da sua posição no organograma da empresa, um elo da corrente. Quando um ou mais elos se tornam fracos, passam a ser potenciais “fatores contribuintes” para a ocorrência de um acidente aeronáutico. A investigação de um acidente realizada pela Aeronáutica não atribui a sua ocorrência a uma causa, ou seja, a um fator preponderante. Ao contrário, todos os fatores contribuintes formam uma série, com o mesmo grau de influência. Atividade aérea é coisa muito séria e a prevenção de acidentes aeronáuticos é de ampla responsabilidade, requerendo mobilização de todos os setores, ainda que pensem não estar diretamente envolvidos. Para ilustrar o comprometimento que todos devemos ter com a segurança de voo, recordo-me de um breve filme, bem antigo, mas muito oportuno, que teve por cenário, se não me engano, uma base aérea da “Royal Air Force” (UK). Duas enfermeiras, aproveitando o seu momento de folga, estão próximas à cabeceira de uma pista de pouso e decolagem para ver o movimento de aeronaves quando, à sua frente, em manobra de taxiamento para a decolagem, passam duas aeronaves militares de caça. As jovens percebem que, de uma das aeronaves, pendia uma grande fita vermelha, especificamente, da parte inferior da fuselagem. Certamente, não sabiam o que seria aquela fita, mas desconfiaram que algo estava errado. A configuração (apresentação física) de uma aeronave não correspondia à da outra. Imediatamente, uma delas se dirige à instalação mais próxima e, por telefone, contacta a torre de controle, narrando o que havia visto.

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Alguns segundos após, retorna uma das aeronaves para remover a fita, que, na verdade, tratava-se de um dos pinos de segurança que, erroneamente, não fora retirado, o que poderia ter causado sérios danos à estrutura do avião, quando do recolhimento ou abaixamento do seu trem de pouso. Ao passar novamente pelas jovens, o piloto faz o tradicional sinal de positivo, agradecendo-as pela atitude. Quem sabe, elas não o livraram de um sério acidente? O modal aéreo requer, continuamente, todo o esforço possível na condução das atividades de prevenção, haja vista as circunstâncias e consequências de um acidente aeronáutico. Idem para a aviação, em geral. Se me permitem, recomendo a leitura do “Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira” - http://www. cenipa.aer.mil.br - documento elaborado pelo CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), organização do Comando da Aeronáutica. Dentre outros, ao analisar dados estatísticos, objetiva a referida publicação propiciar à comunidade aeronáutica informações que a façam concentrar os esforços de prevenção em áreas/atividades mais críticas das empresas. A título de estímulo para a leitura da citada publicação, destaco a informação quanto aos “fatores contribuintes” de maior incidência nos acidentes da aviação civil brasileira, no período de 2003 a 2012: julgamento de pilotagem (62,6%); supervisão gerencial (50,6%); planejamento de voo (46,3%); aspectos psicológicos (37,7%); aplicação dos comandos (27,9%); indisciplina de voo (25,2%); manutenção da aeronave (19,1%); pouca experiência do piloto (17,6%); e instrução (17,1%). Prezados leitores, Em sua primeira edição, a Revista Flynews se incorpora, assim, ao esforço nacional para a prevenção de acidentes aeronáuticos, valendo-se da sua penetração nos mais diversos setores e atividades que constituem a Aviação Civil Brasileira, a fim de contribuir para a difusão da cultura de segurança de voo. Bons voos!


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Foto divulgação Embraer


top 10 GRANDES FILMES SOBRE AVIAÇÃO

Quem é entusiasta da aviação de verdade, não perde um bom filme que diga respeito ao assunto, não é mesmo? Pensando nisso, listamos dez grandes produções cinematográficas sobre aviação que você não pode deixar de assistir.

O AVIADOR (2004)

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Dirigido por Martin Scorsese, o filme conta a vida de Howard Hughes (Leonardo Di Caprio), um jovem que aos 18 anos herdou uma fortuna de seu pai e deixou o Texas para viver em Los Angeles, onde ficou famoso ao quebrar vários recordes mundiais da aviação, construir aviões, produzir o filme Hell’s Angels e por se tornar dono de uma das maiores empresas aéreas norte-americanas, a TWA. A superprodução foi vencedora de seis Oscars.

TORA, TORA, TORA (1970) O clássico épico sobre o ataque de Pearl Harbor é um dos mais majestosos filmes de ação já produzidos. Com uma equipe de produção dividida entre japoneses e americanos, o longa conta os dois lados desta batalha, que culminou em uma grande guerra. Teve nove indicações ao Oscar e recebeu o prêmio de melhores efeitos visuais. Outro fato curioso é que o capitãode-mar-e-guerra Minoru Genda, da Marinha Imperial Japonesa, e principal planejador tático do ataque a Pearl Harbor, em dezembro de 1941, sobreviveu à guerra e participou da produção do filme como consultor técnico.

AMÉLIA (2009)

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O belo drama Amélia traz a história de Amelia Earhart, interpretada por Hilary Swank e símbolo da liberdade americana. Ela foi uma das pioneiras na aviação feminina mundial, quebrando muitas barreiras. Além de retratar muito bem os preconceitos sofridos, esta cinebiografia ainda trás alguns aspectos de sua vida pessoal, como o relacionamento com editor George Putnam, personagem de Richard Gere.

TOP GUN – ASES INDOMÁVEIS (1986) Ninguém pode negar que o longa deu destaque para aviação militar em todo o mundo. Por esta razão, este grande clássico do cinema encabeça nossa lista. Tom Cruise vive o piloto de caças Maverick que, entre uma perseguição aérea e outra, se envolve com a bela Charlie, personagem de Kelly McGillis. O roteiro do filme foi inspirado em um artigo chamado “Top Guns” de Ehud Yonay, de 1983, para a revista California. O artigo descrevia detalhadamente as atividades dos pilotos de caça da Naval Air Station Miramar, situada em San Diego e apelidada de “Fightertown EUA“.

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O VOO (2013)

Whip (Denzel Washington) é um experiente piloto da aviação comercial, mas tem sérios problemas com bebidas e drogas. Certo dia, ele acabou salvando a vida de dezenas de pessoas quando a aeronave que pilotava apresentou uma pane. Frieza e conhecimento permitiram que uma aterrisagem praticamente impossível acontecesse. Agora, apesar de ser considerado um herói por muitos, ele se vê diante do jogo de empurra na busca pelos culpados da queda e das mortes ocorridas.


FLYBOYS (2006) Para os fãs das clássicas aeronaves, nada melhor que assistir FlyBoys. O filme mostra as aventuras da esquadrilha Lafayette, um grupo formado por jovens norte-americanos que entraram no Exército francês um pouco antes do fim da Primeira Guerra Mundial, tornando-se os principais pilotos do país. Um show de efeitos especiais e muita adrenalina em combates aéreos.

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FORÇA AÉREA UM (1997) Harrison Ford é o presidente dos Estados Unidos e sofre uma tentativa de sequestro nesse grande suspense a bordo do avião presidencial americano. Na vida real, Ford é piloto privado com licença para aviões e helicópteros e possui oito aeronaves, entre eles um “De Havilland Canada DHC-2 Beaver”. Ele criou fascínio por esse modelo durante as cenas aéreas para gravação do filme “Seis Dias, Sete Noites“.

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O RESGATE DO VOO 771 (1993)

Este extraordinário filme conta o drama real vivido por um piloto que tenta uma arriscada viagem cruzando o oceano pacífico, objetivando transladar um Cessna 188 Agwagon da Califórnia, nos Estados Unidos para um cliente na Austrália, mas seu avião sofre uma pane saindo da rota. Ele é auxiliado por um experiente comandante que seguia a mesma rota, ajudando-o a pousar a salvo.

PROVA DE FOGO (1995) O título original “The Tuskegee Airmen” era o nome dado ao lendário Esquadrão 99. Estrelado por Laurence Fishburne, o longa é baseado na história real do primeiro agrupamento de caças a ser pilotado apenas por negros. O filme é repleto de ação e de perseguições áreas. Para que é fã do estilo, vale a pena conferir.

PEARL HARBOR (2001)

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Outra superprodução que retrata o ataque à base naval americana, no Havaí, que não poderia deixar de compor esta lista. A trama é baseada no triângulo amoroso formado por dois ousados pilotos do Tennessee que se conheciam desde a infância, Rafe McCawley (Ben Affleck) e Danny Walker (Josh Hartnett) e a dedicada enfermeira Evelyn (Kate Beckinsale). Ao mesmo tempo, a guerra contra o nazismo avança e, diante do ataque japonês à base de Pearl Harbor, o conflito não pode mais ser ignorado. O filme é recheado de cenas eletrizantes e foi inovador em efeitos especiais de imagem e som, tendo quatro indicações ao Oscar: melhor edição de som, melhores efeitos especiais, melhor mixagem de som e melhor canção original (There You’ll Be). Recebeu prêmio pela melhor edição de som.

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sxc.hu

colunas

VOANDO NAS ALTURAS por STANLEY MARX DONATO TENÓRIO

O voo profissional é, indubitavelmente, uma das atividades de maior prazer humano, sobretudo quando executado por pilotos que amam voar. O voo por lazer, por seu próprio propósito existencial, tem por pressuposto a existência do sentimento nobre referido. A asserção conduz ao raciocínio lógico nada surpreendente: voar é uma atividade humana também! Nessa condição, envolve-se pela pletora de comportamentos humanos complexos e os seus respectivos efeitos, clamando por reflexões encetadas a partir da própria teoria de voo, ao apresentar a decomposição da componente aerodinâmica, usualmente conhecida através de sustentação e arrasto. É que os desafios concernentes ao relacionamento interpessoal na cabine de voo (cockpit) usualmente confundem autoridade com autoritarismo, conceitos cuja distinção, em síntese, tende a demonstrar diferença essencial, embora nada extraordinário. O fato é que o regime hierárquico produzido no cockpit, identificado nas funções de comandante e copiloto, com atribuições que guardam ponto de interseção, apresenta anomalias que podem comprometer o viver profissional do aprendiz. Refiro-me às condutas que sancionam, difusamente, os profissionais aprendizes que não adotam as que se coadunem com o almejado pelo superior, usualmente travestido de perfectibilidade que o distancia da condição de projeto humano inacabado tão bem apresentado pelo pedagogo Paulo Freire. Refiro-me à sanção punição e não recompensa! Tais sanções, que podem ser identificadas através de simples ausência de cordialidade, ignorando-se, muitas vezes, a própria presença do “ser ausente”, também podem alcançar a supressão da oportunidade de voar a aeronave, uma das mais duras sanções, vez que, no âmbito do voo, se adota por prática hígida a permuta operacional em cada etapa a ser voada, permitindo-se, desse modo, que ambos os profissionais conduzam o voo, embora sem alternar seus assentos, através da alternância das etapas. Frise-se, contudo, que a responsabilidade pelo voo recairá sempre sobre o comandante. Usualmente difícil de aferir, uma vez que as cabines de voo vivem a sua própria solidão, o seu resultado mais evidente, quando tal é o comportamento predominante, se apresenta pela perda de proficiência associada à presença da tristeza silente, uma vez que falar sobre o

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Aeronauta, com licença de piloto de linha aérea, planador e motoplanador, com experiência em voo internacional e advogado pós-graduado em direito público.

respectivo contexto pode redundar em incremento na sanção, etc. Em tom jocoso, a fim de minorar a gravidade reinante no meio, alguns costumavam dizer que voavam com as nádegas sobre as mãos... O fato é que, a despeito do transcurso do tempo e desenvolvimento tecnológico do voo, remanescem os aviadores envoltos pelos desafios que clamam por mudanças na compleição do ser enquanto humano, evidenciando-se, pois, a ingente luta que aguarda os que ousam voar para se aproximarem do anil céu usualmente tido por morada de Deus... Evidencia-se, por conseguinte, que a decomposição pedagógica da componente aerodinâmica guarda nexo com o destino a ser experimentado por quem ousa não fazer o que simplesmente deseja o detentor da prerrogativa da palavra final: o comandante. Se boa gente, sustenta-se em ascendência rumo ao voo da águia; se “polêmico” ou simplesmente “difícil em ser”, o arrasto haverá de convidá-lo ao convívio com a galinha, apresentando-nos a face brava do autoritarismo. Paradoxalmente, contudo, as águias nem sempre voam nas alturas, enquanto que muitas galinhas podem ascender rumo às estrelas com expressões de vulto a induzir mudanças no comportamento humano. Refiro-me à própria condição humana traduzida na metáfora que serviu de título ao belo livro escrito por Leonardo Boff, uma mente brilhante que muito ensina aos humanos que ousam prestar-lhe atenção, clamando pela reflexão acerca das técnicas menores do labeling e assédio moral, fatos jurídicos que concorrem para a enfermidade mental do ser humano e, em algumas circunstâncias, para a indenização devida pela culpa dos contratantes que se biparte na ausência de vigilância e seleção dos eleitos para voarem nas alturas... Quanto à autoridade, que se distancia do identificado autoritarismo, a unidade entre o falar e o ser bem identifica o Mestre a conduzir a alma aprendiz rumo às estrelas... Fica, pois, a reflexão: quem é você, a águia ou a galinha? Enquanto a resposta não se apresenta, importante refletir sobre as necessárias mudanças cujo fim precípuo é humanizar o relacionamento interpessoal entre os projetos inacabados, que longe se encontram da perfectibilidade propalada pelo egoísmo que mantém acesa a fogueira da vaidade humana pueril... A experiência vivenciada adstringe-se ao jato executivo.


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Notícias Aéreas

`Foto Divulgação Airbus

BOEING IMPLANTA CENTRO DE PESQUISA NO BRASIL

NOVOS MODELOS DA FAMÍLIA A330 TÊM MOTOR MAIS EFICIENTE O fabricante aeronáutico europeu Airbus lançou duas novas versões da família A330, o ‘A330800neo’ e ‘A330-900neo’. Os aparelhos de média distância ganharam um motor mais eficiente, que permite a economia de 14% de combustível por passageiro.

A Boeing escolheu o Brasil para abrir o sexto Centro de Pesquisa e Tecnologia fora dos Estados Unidos. A unidade está localizada no Parque Tecnológico de São José dos Campos. O objetivo é desenvolver tecnologias aeroespaciais com os principais pesquisadores e cientistas do país.

As aeronaves chegarão ao mercado em 2017, de acordo com a Airbus, e estarão equipadas com motores Rolls-Royce Trent 7000 de última geração. Ainda segundo a empresa, as novas versões incorporam melhores aerodinâmicas e novas características de cabine.

O centro foi instalado em uma área de aproximadamente 450 metros quadrados e desenvolverá pesquisa com foco em biocombustíveis para aviação, sensoriamento remoto, gerenciamento de tráfego aéreo, metais e biomateriais avançados, tecnologias de apoio e serviços.

Outro avanço é que os modelos melhorados da família A330 terão sua autonomia aumentada em 400 milhas náuticas.

“Como parte do compromisso de longo prazo da Boeing com o país, o Centro de Pesquisa e Tecnologia da Boeing no Brasil se concentrará em projetos colaborativos de pesquisa e desenvolvimento, além de projetos que beneficiarão empresas do Brasil e os próprios brasileiros. Tudo isso dentro do escopo de apoiar as metas de desenvolvimento tecnológico da Boeing como um todo”, afirmou Donna Hrinak, presidente da empresa Brasil, em nota.

NOVOS MODELOS DA FAMÍLIA A330 TÊM MOTOR MAIS EFICIENTE

Com a entrada em vigor da MP, o Governo Federal poderá conceder subsídios para pagar parcela dos custos das empresas aéreas com os voos regionais regulares de passageiros. Os recursos serão provenientes do Fundo Nacional de Aviação Civil e gerenciados pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). A expectativa é que o subsídio chegue a 1 bilhão de reais por ano. As companhias aéreas interessadas em se inscrever no programa terão que assinar contratos com o governo, além de ter que se adequar às suas exigências. O Fundo Nacional de Aviação Civil acumulou, em 2013, R$ 2,7 bilhões em receitas. Do montante, 1,2 bilhão foram de outorgas pagas pelos concessionários dos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF).

MP QUE CRIA PROGRAMA PARA ESTIMULAR AVIAÇÃO REGIONAL JÁ É VÁLIDA 14

Inicialmente, a equipe do centro trabalha em pesquisas e coordenação de estudos com universidades como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade de São Paulo (USP), além de empresas como a Embraer. A equipe também trabalha com instituições de tecnologia do Governo Brasileiro, como o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

`Foto Divulgação - Infraero

A Medida Provisória 653, que cria o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), já é válida desde 28 de julho, quando foi publicada pelo Governo Federal no Diário Oficial da União. A MP visa estimular a aviação regional, ampliando o acesso da população ao transporte aéreo.


GOL FAZ PRIMEIRO VOO INTERNACIONAL COM BIOCOMBUSTÍVEL A companhia aérea brasileira Gol, em parceria com a empresa de combustíveis e químicos renováveis Amyris, em julho utilizou biocombustível no voo G3 7725, que opera de Orlando, nos Estados Unidos a Santo Domingo, na República Dominicana, seguindo depois para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Essa é a primeira vez que uma empresa de aviação comercial do Brasil realiza um voo internacional utilizando este tipo de combustível. Este voo também é o primeiro a utilizar bioquerosene produzido no país. No seu abastecimento foi usado um blending (mistura) com 10% do combustível renovável a partir da cana-de-açúcar, produzido pela Amyris em Brotas, interior de São Paulo, e 90% de combustível fóssil. “Somos a primeira aérea brasileira a realizar um voo internacional com combustível renovável e, além disso, derivado da cana-de-açúcar brasileira”, comemorou Pedro Scorza, diretor Técnico Operacional, em nota.

MORRE ÚLTIMO TRIPULANTE DO ENOLA GAY

Morreu este ano, no dia 28 de julho, Theodore Van Kirk, o último tripulante do Enola Gay, avião que lançou a primeira bomba atômica do mundo sobre a cidade japonesa de Hiroshima, vitimando 140 mil pessoas. Van Kirk, que também era conhecido como ‘Dutch’, morreu aos 93 anos, de causas naturais, na Geórgia, no sul dos Estados Unidos. Além de ter sido o navegador do Boeing B-29 Superfortress que lançou a “Little Boy em 6 de agosto de 1945, Van Kirk esteve em outras 59 missões de bombardeio na Segunda Guerra Mundial. Para Van Kirk, o uso da bomba atômica evitou que milhões de pessoas morressem, já que, segundo ele, ataques por terra ao Japão causariam maior quantidade de mortes. Apesar disso, ele não era defensor do uso das bombas nucleares. Defendia, inclusive, que elas fossem banidas.

De acordo com informações da Gol, desde 2013 a empresa deixou de emitir mais de 12 mil toneladas de carbono. O número foi alcançado com medidas para redução de consumo de combustível poluente e investimento em material renovável.

`Foto DivulgaçãoPilatus

`Foto Divulgação Blog Gol

Notícias Aéreas

PILATUS FAZ ROLLOUT DO PC-24 E PREVÊ ENTREGA DE NOVO MODELO EM 2017 A Pilatus Aircraft realizou, em agosto, rollout do PC-24. A construtora suíça apresentou o novo jato executivo em uma cerimônia incomum e espetacular para 25 mil pessoas. O evento aconteceu no Dia Nacional da Suíça, no aeródromo de Buochs, na região central da Suíça. O ponto alto da apresentação foi a entrada de 24 cavalos – que representaram o número escolhido do novo modelo e para transmitir potência e força da empresa suíça – puxando o protótipo do PC-24 para o palco principal. A Pilatus tem destacado o novo avião por sua versatilidade e eficiência dos motores Williams Internacional - FJ444A de 3.435 libras de empuxo cada. O PC-24 possui autonomia de 1.950nm, decolando com 17.650lbs e voando a 450ktas a 30 mil pés. As primeiras aeronaves serão entregues em 2017. Até lá, serão construídos três aviões protótipos, que farão testes de voo e ensaios laboratoriais técnicos em 2015 e 2016.

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NORDESTE GANHA NOVA OFICINA DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES

Alto padrão no serviço oferecido. Essa é a principal marca da mais nova oficina de manutenção de aviões do Nordeste, a JPA Manutenção de Aeronaves. A empresa está localizada no Aeroclube da Paraíba, em João Pessoa, e veio reforçar a carência da região, que possui poucas oficinas especializadas neste serviço. Oficialmente, a JPA foi inaugurada em junho deste ano, em um coquetel de lançamento no próprio aeroclube, mas desde fevereiro possui a homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que avaliou a documentação necessária para seu funcionamento, o layout físico das instalações e o desempenho do processo de manutenção. A empresa está instalada em uma área de cerca de mil metros quadrados e realiza serviços de assistência técnica, manutenção corretiva e preventiva. “O diferencial da empresa é a qualidade da prestação do serviço”, garante o proprietário da JPA, comandante de linhas aéreas internacionais Higo Luiz. Com larga experiência na aviação comercial, ele afirma que montou a oficina para atender aviões das linhas Beech, Cirrus, Cessna, Embraer e Piper. “A partir do momento que chegam os aviões, nós montamos uma pasta física e uma eletrônica para cada um. Esses arquivos contêm todos os itens dos aviões e o estado físico atual, como defeitos apresentados, arranhões, pneus desgastados. Fazemos um ‘checklist’ da aeronave, anotamos todos os detalhes e tiramos fotos. Realizamos uma checagem minuciosa, desde o recebimento. Isso nos dá um controle da vida útil dos aviões”, explica o proprietário da JPA.

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Outra característica da empresa é a assistência VIP a todas as aeronaves. “Aqui funciona da mesma forma como uma concessionária de carro de luxo. Nós fazemos uma higienização completa do avião, colocamos capa nos bancos e nos fones de ouvido, além de colocarmos perfume na aeronave, lenços perfumados e uma necessaire de primeira classe com brindes. Aqui todo cliente é VIP”, acrescenta. A insuficiência de assistência técnica especializada de aeronaves para atender a demanda da região foi comprovada nos primeiros meses de atuação da JPA. Segundo Higo Luiz, com apenas seis meses e aumento crescente da procura pela oficina, ele já pode antecipar novos investimentos. “Estamos na fase final para conseguirmos a homologação da Anac para prestar os mesmos serviços para aviões turbo-hélices e helicópteros. A expectativa é que seja aprovada até o fim deste ano. Daqui para lá, também queremos dobrar o efetivo, que hoje conta com 14 funcionários”, afirma ele, contando que, na melhor das suas expectativas, isso só seria possível com um ano de empresa. Com o negócio andando a passos largos, o comandante já está com um novo projeto. Segundo ele, será instalado em 2015, em João Pessoa, uma empresa de serviços de táxi aéreo. Mais Informações: (83) 3023-3411


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E I F L E S O Ç A P S E NO MO A, O TURIS E VOCÊ IC F Á R G O OT AR CÂMERA F RADO PARA DECOL NENHUM A E R A P E S AR EPA Á ESTÁ PR AR DE COMPARTILH J L IA C A P IX ES UERER DE MOMENTO NÃO VAI Q

“OLHEI PARA TODO O TEU ESPLENDOR. IMAGEM MAGNÍFICA. INSTANTE ÚNICO. MEMÓRIA PARA SEMPRE. TUAS CORES, TEU BRILHO, TUA BELEZA INIGUALÁVEL, OÁSIS NESTE IMENSO UNIVERSO. UNIÃO INSTANTÂNEA. AMOR À PRIMEIRA VISTA!”. A imediata paixão dedicada à Terra é de Marcos Pontes, primeiro e único astronauta brasileiro. A descrição do vislumbre com a imagem do nosso planeta, visto a mais de 400 quilômetros de altitude, foi a maneira escolhida por ele para registrar sua passagem pela Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), em 2006, quando participou da Missão Centenário. Hoje, os astronautas também não perdem a oportunidade de deixar para a história os momentos mais importantes de suas temporadas no espaço. Diferente do brasileiro, eles optaram por gravar o belo azul da Terra em fotografias, mas sem esquecer também de aparecer nas imagens. Os astronautas se renderam à ‘selfie’. A febre entre eles ganhou repercussão com o astronauta americano Mike Hopkins, em 2013, que aproveitou para tirar uma foto de si mesmo durante a troca de uma bomba de resfriamento da ISS. Mas a moda deve ganhar maior proporção no próximo ano, com a chegada de turistas ao espaço, que pagarão caro para conhecer o cosmos e, com certeza, não devem deixar de compartilhar todos os momentos dessa aventura.

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foto: sxc.hu

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`Foto Divulgação - Virgin Galactic

BRASILEIROS JÁ ESTÃO DE MALAS PRONTAS Está longe de o Brasil formar outro astronauta, pelo menos na perspectiva de Marcos Pontes, mas, se você quiser pular toda burocracia, estudo e dedicação para chegar mais perto das estrelas e experimentar a gravidade zero, basta ter a conta bancária recheada. O valor para quem ambiciona esta aventura é de US$ 250 mil. Além disso, apesar do valor salgado, o tempo para flutuar no ambiente de microgravidade é relativamente curto, de aproximadamente sete minutos.

Desses, pelo menos cinco são brasileiros. A previsão é que o primeiro voo suborbital aconteça no segundo semestre de 2015. “A Virgin Galactic, que atualmente é única empresa com um protótipo pronto para realização deste tipo de turismo, já vende a reserva de bilhetes para voos suborbitais comerciais com alguns minutos de duração. Se tudo ocorrer como planejado, os primeiros voos devem acontecer no segundo semestre do ano que vem”, contou Pontes.

Uma passagem para o voo suborbital ainda está fora da realidade da maior parcela da população do planeta, mas já é bastante inferior se comparado ao que pagou o primeiro turista espacial do mundo, o multimilionário norte-americano Dennis Tito. Em 2001, ele desembolsou US$ 20 milhões para embarcar na nave espacial russa Soyuz TM-32 e permanecer por 10 dias na Estação Espacial Internacional. É certo que o tempo que Dennis Tito passou no espaço é bem superior ao oferecido pela Virgin Galactic – primeira empresa de turismo espacial, que está com o projeto avançado para enviar turistas ao espaço com a nave SpaceShipTwo (SS2) – mas por 80 vezes menos será possível conhecer o cosmos.

A perspectiva para o desenvolvimento do turismo espacial nos próximos dois anos é animadora. Segundo o astronauta brasileiro, o investimento da Nasa, Agência Espacial Americana, no setor privado, tem acelerado o barateamento das passagens para os voos. O aumento da procura por esse setor deve diminuir os custos para a realização dos voos, fazendo cair o preço das passagens.

Sim, continua muito caro, mas o preço não foi problema para os 600 aventureiros que já adquiriram o bilhete espacial para entrar a bordo do SS2 e aguardam seu dia de astronauta.

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“Graças ao incentivo da Nasa para o desenvolvimento do setor privado, a tecnologia está cada vez mais acessível à população em geral. Considerando que a partir do ano que vem será possível conhecer o cosmos com ‘apenas’ 250 mil dólares, vimos um avanço significativo neste aspecto. Há uma expectativa que iremos levar para o espaço nos próximos dois anos, o que a Nasa levou em 50. Este crescimento na demanda deve baratear ainda mais os custos”, prevê Pontes.


Para se tornar um turista espacial, “basta realizar um treinamento simples de um ou dois dias para conhecer os sistemas de emergência e o que deve e não deve fazer durante o voo. Como se o briefing de segurança do comissário de bordo na saída dos voos comerciais durasse um pouco mais tempo”, explica Pontes. Além disso, o interessado em ultrapassar a Linha de Kármán, deve se submeter a um exame médico que comprove que está apto para a aventura. No Brasil, três empresas de turismo comercializam os bilhetes da Virgin Galactic. Uma delas é a Agência Marcos Pontes. “Somos uma agência de viagem para turismo de aventuras. Nós temos uma licença concedida pela Virgin Galactic para a venda de passagens”, afirma o astronauta, um dos proprietários do empreendimento.

`Foto Divulgação - Virgin Galactic

COMO CHEGAR AO ESPAÇO ?

Segundo ele, a sua agência é a única no mundo que ministra um curso de preparação para o turista conhecer o espaço. Este diferencial a colocou como a quinta no planeta que mais vende as passagens para o voo suborbital. “Essas aulas incluem itens de preparação pessoal e fisiologia espacial, o que permite um maior aproveitamento e segurança dos nossos”, detalha, destacando que será o professor daqueles que comprarem o bilhete com sua empresa.

TURISTA ESPACIAL X ASTRONAUTA Conquistar o espaço, seja como profissional ou como turista, o tornará um astronauta, pelo menos para a legislação americana. Pela lei dos Estados Unidos, astronauta é aquele que viaja acima de 100 quilômetros. A Virgin Galactic promete levar seus passageiros até 109 quilômetros. Caso você deseje embarcar no SS2, já pode começar a sonhar com o novo título, com direito a distintivo. “Contudo, este é apenas um rótulo que não possui valor algum do ponto de vista profissional. A diferença entre um astronauta profissional e um turista espacial é a mesma entre um piloto de uma empresa aérea comercial e um passageiro que é transportado pela aeronave”, afirma Marcos Pontes. Para os que querem ir além, a caminhada é mais longa. “Para se tornar um astronauta de verdade é preciso, por exemplo, ser treinado como especialista de missão e concluir o curso de formação, com duração mínima de dois anos, no Johnson Space Center (Nasa) ou na Cidade das Estrelas (Rússia)”, esclarece Pontes. Já para aqueles que se contentam em experimentar o voo como turista, mesmo que não sejam astronautas profissionais, além de desfrutarem de toda emoção e diversão, terão o prazer de se considerarem homens do espaço.

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TREINAMENTO Os passageiros da Virgin Galactic precisarão passar por exame físico e fazer três dias de treinamento antes de voar. O treino inclui girar em uma centrífuga de 3 G a 4 G e voos com gravidade zero a bordo da aeronave White Knight Two (WK2). O treinamento acontecerá no Spaceport America, no estado do Novo México (EUA).

DURAÇÃO E ALTITUDE O voo suborbital, entre subida e descida, terá a duração de duas horas e meia. A SpaceShipTwo (SS2) atingirá 109 quilômetros acima da Terra.

SS2 A SS2 tem 18,3 metros de comprimento e 2,3 metros de largura. Possui uma amplitude de asa de 8,2 metros e altura de cauda de 4,6 metros. A cabine de passageiros tem 3,7 metros de comprimento e 2,3 metros de largura. A espaçonave foi produzida de forma que os passageiros não precisem vestir os pesados trajes de astronauta. A fuselagem dupla de composto de carbono, feita de painéis de carbono com núcleo estruturado, possibilita que a cabine fique completamente pressurizada. As janelas de vidraças duplas do SS2 são capazes de suportar diferentes pressões e dão aos turistas uma visão privilegiada da Terra e do espaço.

WK2 A WK2 é movida por quatro motores turbojatos tipo Pratt & Whitney PW308A, funcionando como uma aeronave a jato. Assim como a SS2, é feita de compostos de carbono. Em ambos os lados existem compartimentos para tripulação e centralmente entre eles é acoplada a SS2.

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MENOS DE TRÊS HORAS PARA CONHECER O ESPAÇO A SpaceShipTwo (SS2) decolará da Spaceport America, no Novo México, nos Estados Unidos. A espaçonave estará acoplada à WhiteKnightTwo (WK2). O lançamento da SS2, diferente do que ocorre com os conhecidos foguetes, acontecerá do alto, na altitude de 15 quilômetros. A inovação torna o voo mais barato, já que pula a etapa que queima mais combustível. No ar ultrarrarefeito, o WK2 libera a SS2. Neste momento, os pilotos acionam a ignição do motor híbrido e a SS2 acelera verticalmente com velocidade supersônica de mach 3, durante cerca de 90 segundos, subindo mais de 91 mil metros. A altitude máxima atingida pela SS2 será de 109 quilômetros, onde os passageiros experimentarão, por cerca de sete minutos, a gravidade zero. Terminado o tempo no espaço de microgravidade, a tripulação retornará aos seus assentos para a reentrada na atmosfera. A SS2 vai desacelerar até que chegue a uma altitude de cerca de 21 mil metros, quando os pilotos reconfiguram as asas do modo desaceleração para o modo planador. A espaçonave planará até pousar na base espacial. Após o retorno, os passageiros receberão seus distintivos de astronautas.


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`Foto Divulgação - Virgin Galactic


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MONOMOTORES A PISTÃO

classificados

EMB-710D CARIOCA

BEECH BONANZA A36

4.000,0HT / Horas após 1.150,0/horas disp 850,0 2 vors / 2 radios COM/VOR Piloto automatico.

4.929 Totais - “0” Após (1.700 Disp. / Full IFR, Audio GMA-320, GTN650, Aspen 1000PRO, TXP GTX-327, Stormscope WX-900

ANO: 1981

R$ 250.000,00

ANO: 1984

R$ 700.000,00

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (17) 99125-3296

MONOMOTORES A PISTÃO

PR-SBS BRASIL MATRÍCULA: Consulte CESSNA 210L CONTATO: (86) 9948-6162

EMBRAER TUPI

CIRRUS SR22 G2

2700HT / Hr.após 350 / Hr. Disp. 1650

1000HT / Ar-condicionado

ANO: 1979

R$ 185.000,00

PR-SBS BRASIL MATRÍCULA: PT-NUL CESSNA 210L CONTATO: (17) 99125-3296

26

ANO: 2004

U$ 315.000,00

MATRÍCULA: PP-JAP

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (83) 9834-3435


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MONOMOTORES A PISTÃO

CESSNA C182T

EMB-711C CORISCO

Horas Totais: 1.510 Horas disponíveis: 490

Horas totais célula 9.380,0 | Horas totais motor 480,2 | horas após 480,2 | horas disp 1.519,8 | Adf,vor e 2 radios COM/VOR

ANO: 2001

US$ 300.000,00

PR-SBS BRASIL MATRÍCULA: PR-HSF CESSNA 210L CONTATO: (83) 9667-0400

ANO: 1977

R$ 240.000,00

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (86) 9948-6162

MONOMOTORES A PISTÃO

EMB-711B CORISCO

CESSNA 210L

2.800HT | 1.500HD Asa fina, stormscope

Nº de série: 21061508 Horas totais: 4.400 | Horas disponíveis 900 Segundo dono

ANO: 1980

R$ 300.000,00

PR-SBS BRASIL MATRÍCULA: PT-NSL CESSNA 210L CONTATO: (83) 9924-9894

ANO: 1976

R$ 550.000,00

MATRÍCULA: PR-SBS

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (83) 9834-3435 27


BIMOTORES A PISTÃO

classificados

PIPER SENECA V

EMBRAER - SENECA III

Horas totais 2.240h | Horas após:480h | Horas disp. 1.320h Descrição: full ifr / altitude select / ar-condicionado / stormscope / radar colorido

Horas totais 3620TT | Horas após: 40h | Horas Disponíveis: 1.760 Pintura e interior de Seneca V refeitos em 2014 G-430 / Radar colorido

ANO: 1998

R$ 1.000.000,00

ANO: 1989

Consulte

MATRÍCULA: PR-JCT

BRASIL

MATRÍCULA: PT-VJR

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (83) 9667-0400

BIMOTORES A PISTÃO

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (83) 9924-9894

EMBRAER SENECA III

PIPER SENECA IV

Horas Totais: 3.130 | Horas disponíveis: 470 HSI | RMI | G430 Kit de velocidade

Horas Totais: 3365 | Horas disponíveis 1706 Aeronave sem histórico de acidentes; Ar Condicionado; Radar Meteorologico; Célula: 365h após revisão de 1.000

ANO: 1995

Consulte

ANO: 1995

R$ 950.000,00

MATRÍCULA: PT-VRU

BRASIL

MATRÍCULA: PT-WNP

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (83) 9834-3435

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PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (83) 9924-9894


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BIMOTORES A PISTÃO

EMB810C – SENECA II

PIPER SENECA II

Horas totais: 4.746:00 | 1.130:80 após revisão geral Horas disponíveis de motores: 770:00 Equipamentos: Completo IFR King e Collins

Motores RH 900,00 após revisão geral e LH 0,0 motor zero de caixa . Hélices 0,0 hora após revisão geral. Pintura e Interior novos. Janelas e para-brisas novos. Está no Brasil em processo de nacionalização

ANO: 1979

R$ 450.000,00

ANO: 1977

R$ 450.000,00

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (11) 96360-0003

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (11) 96360-0003

BIMOTORES A PISTÃO

EMBRAER SENECA II

SENECA II

Horas Totais: 2.200 | Horas disponíveis: 1.400 Full IFR | G430

2238 HT / 1055 Após / Pintura e Interior Novos em 2010 Full IFR King Digital, Radar Mono, NDH

ANO: 1982

R$ 550.000,00

ANO: 1977

R$ 350.000,00

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (83) 9924-9894

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (17) 3222-2465 29


T

TURBO - HÉLICES

classificados

KING AIR C-90 GTI

1.200 HT - Flight Director Collins Pro Line 21 w/ IFIS / Autopilot Collins Pro Line 21 RADAR Collins WXR-800 Color / Comms Dual Collins VHF4000Navs Dual Collins NAV 4500/4000 / DME Collins DME-4000 / Traffic L3 Skywatch CVR L3 FA2100-1020 (120 min) / FMS Collins FMS-3000

ANO: 2008

US$ 3.000.000,00

3.800HT / Horas após TBO 200h / Horas disponíveis: 3.400 / G530

ANO: 1982

US$ 1.000.000,00

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (83) 9924-9894

TURBO -AHÉLICES BIMOTORES PISTÃO

PR-SBS BRASIL MATRÍCULA: Consulte CESSNA 210L CONTATO: (83) 9924-9894

CHEYENNE II

PILATUS PC-12/45

KING AIR C90GT

P/ Importação # turbina com 120hrs após revisão geral #Executive BMW platinum cabin, KING KMD 850 WITH MOVING MAP,(XM, RADAR STORMSCOPE), TRAFFIC AND TERRAIN, EGPWS, RVSM, LOADED.

1400HT / 100% Nacionalizado - ProLine II, 2 Tubos EFIS-84, TAWS B, Radar RDR-2100, GNS-400, CVR, A/C

ANO: 2004

US$ 2.900.000,00

PR-SBS Consulte MATRÍCULA: Consulte CESSNA 210L CONTATO: (43) 9991-1974

30

ANO: 2006

US$ 2.350.000,00

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (17) 99125-3296


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HELICOPTEROS

classificados

HELIBRAS ESQUILO AS350 B2

ROBINSON R44 RAVEN 2

horas totais de celula 912h assentos 2+4, ar-condicionado – hsi / g430 kmd150 tela grande, bancos anti-crash, filtro anti areia.

300 TT, Pintura nota 10, Nacionalizado, AR

ANO: 2010

Consulte

PR-SBS BRASIL MATRÍCULA: Consulte CESSNA 210L CONTATO: (86) 9948-6162

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ANO: 2006

US$ 480.000,00

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (43) 9991-1974


flynews.com.br

JATOS

CESSNA CITATION BRAVO

CESSNA - MUSTANG

2.160 TT de célula # FMS UNS; GPS. KLN900; EGPWS; RVSM; Stormscope; Reverso; HF; TCAS I # TBO 4000 hs

1 - MFD Garmin de 15 Polegadas I 2 - Painel de Áudio Garmin 2 - PFD Garmin de 10,4 Polegadas c/ Visão TCAS / SVT / Chart View / DME Honeywell / EGPWS / RVSM

ANO: 1999

US$ 2.600.000,00

PR-SBS BRASIL MATRÍCULA: Consulte CESSNA 210L CONTATO: (43) 3024-6830

ANO: 2009

Consulte

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: (19) 99795-6420

JATOS

PHENOM 100

CESSNA CITATION II

490 HT / Único dono / 100% Nacionalizado com FINAME (4,5% ano)

Assentos 7 + 1 I 6,514 Hours total time 7,430 Landings I Engine Specs: #1 6,418 HOURS TT, 7240 CYCLES #2 6,410 HOURS TT, 7302 CYCLES

ANO: 2010

US$ 3.200.000,00

PR-SBS BRASIL MATRÍCULA: Consulte CESSNA 210L CONTATO: (17) 3222.2465

ANO: 1993

US$ 1.150.000,00

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: contato@flynews.com.br 0800-773-6026 (ramal 4791) 33


BROKERDEALER

classificados

Aeroporto de São José do Rio Preto - SP HANGAR 08 phillip@avioesnet.com.br +55 (17) 3222.2465 / 99125-3296 www.avioesnet.com.br

PHENOM 100 480 HT - TCAS II, Visão Sintetica, EEC, ESP Gold, 5o Assento Homologado, Porta Rígida no Toalete

ANO: 2012

US$ 3.500.000,00

PR-SBS CESSNA 210L

MATRÍCULA: Consulte

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CONTATO: AviõesNet

BRASIL

BARON G58

Seneca V

480 HT - Sem Histórico de Acidentes - G1000, TCAS, Radar Color Stormscope - Cheira novo

750HT “0” Após Hel. - Full IFR Avidyne EX-5000, TCAS, Storm, Radar;

ANO: 2007 CONTATO: AviõesNet

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US$ 1.100.000,00

ANO: 2008

BRASIL

MATRÍCULA: Consulte

PR-SBS CESSNA 210L

MATRÍCULA: Consulte

CONTATO: AviõesNet

US$ 900.000,00

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classificados

CESSNA 172S SKYHAWK SP 150 horas totais

ANO: 2012

Consulte

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PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: TAM - Aviação Executiva

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(11) 2890.7783 www.tamaviacaoexecutiva.com.br

CESSNA CITATION ULTRA

CESSNA SKYLANE TURBO T182T

2632.9HT / n° de assentos: 2+6

500 horas totais

ANO: 1997

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ANO: 2010

Consulte

MATRÍCULA: Consulte

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PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: TAM - Aviação Executiva

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PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: TAM - Aviação Executiva


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KING AIR C90 8.820HT / Motores: 1550h após TBO I Hélices HC-D4N3 TSN 4.931,4 TSO 495 horas após Revisão Geral – QUADRIPA Painel glass Cockpit / PFD/ GNS 530 / GNS 430 / ELECTRONIC SYSTEMS KHF-950

ANO: 1981

Consulte

MATRÍCULA: Consulte

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justinoavioes@uol.com.br Tel: +55 (12) 3122-3886 / 99766-6347 www.justinoavioes.com.br

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: Justino Aviões

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KING AIR B200

KING AIR C90B

2480 HT I 1.120 H. disp. Collins Proline 21 3-Tube EFIS / Collins TCAS 4000 / Honeywell EGPWS Mark VIII / Honeywell Radar TWR-850 e muito mais

Horas totais: 2.630 hsI Turbinas com 100 horas após. Hélices com 100 horas após. I Radar / TCAS / EGPWS

ANO: 2006

Consulte

ANO: 1999

Consulte

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

MATRÍCULA: Consulte

BRASIL

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: Justino Aviões

PR-SBS CESSNA 210L CONTATO: Justino Aviões 37


colunas

DORES DE OUVIDO DURANTE VIAGENS AÉREAS?

SAIBA O QUE É O BAROTRAUMA E COMO PODEMOS EVITÁ-LO

Dr. Yuri Ferreira Maia - CRM 6883/PB Membro Titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial. Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Médica Brasileira Quem nunca sentiu aquele desconforto nos ouvidos na hora de voar, de curtir uma viagem passando por uma serra ou subindo uma montanha, ou mesmo durante mergulhos mais profundos? Essa sensação desconfortável tem nome e pode ser evitada ou amenizada com simples atitudes. O barotrauma (BT) é uma lesão causada quando há alterações bruscas na pressão e no volume dentro do ouvido em decorrência da mudança da pressão atmosférica, que ocorre quando você desce ou sobe altitudes rapidamente. O incomodo é causado pela necessidade de adequação do ouvido a diferentes níveis de pressão do ar. O BT da orelha média (OM) leva a uma inflamação traumática da OM, sendo uma ocorrência comum e peculiar à medicina aeroespacial e à otorrinolaringologia. A compreensão da fisiopatologia e dos mecanismos de prevenção do barotrauma da orelha média é fundamental para manejo adequado dos pacientes. A OM é ventilada através da tuba auditiva (TA), que é um canal osteocartilaginoso que liga o ouvido à nasofaringe. Em repouso, a TA encontra-se fechada e abre-se apenas intermitentemente com a deglutição, bocejos e movimentos mandibulares através de contração muscular, mecanismo que leva a renovação cíclica do ar quando a tuba funciona normalmente. Qualquer evento que interfira com a adequada ventilação da OM pode predispor ao barotrauma. As gripes, resfriados e as rinossinusites são as causas mais comuns. Essas condições levam a edema de mucosa na luz da tuba auditiva, podendo levar a seu estreitamento e criando um mecanismo de válvula, gerando uma pressão negativa relativa na OM. Nessas condições a tuba auditiva não consegue se abrir para equalizar as pressões na orelha média durante as viagens aéreas, criando um vácuo parcial e em consequência teremos a barotite. Outro fator importante para ocorrência do BT é a velocidade de descida da aeronave que, quando ocorre em razão superior a 500ft por minuto, podem aumentar sua incidência. Percebe-se ainda que a mesma variação pressórica esteja mais relacionada à barotraumas nos voos em altitudes menores. O indivíduo deglute uma vez por minuto quando acordado e uma vez a cada cinco minutos quando dormindo, fato que leva maior ocorrência de barotrauma em indivíduos que têm hábito de dormir durante o pouso de viagens aéreas.

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Os sintomas e achados físicos no barotrauma dependem da severidade do caso. Nos casos leves o paciente apenas queixa-se de desconforto na descida e sensação de ouvido tapado, com agravamento o paciente pode apresentar dor severa, zumbidos, vertigem com náuseas e redução da audição, podendo haver inclusive perfuração da membrana timpânica. A prevenção na maioria das causas de barotrauma é simples, como aqueles associados com gripes e rinites. Os indivíduos que vão voar e apresentam estas condições devem tomar descongestionantes, antialérgicos ou usar sprays nasais com corticoides dias antes do voo. Descongestionantes tópicos nasais podem reduzir o edema da mucosa da tuba auditiva e serem úteis durante as viagens aéreas. Para os bebês, deve-se oferecer leite materno ou mamadeira na descida e para crianças maiores líquidos com frequência. Manobras de deglutição, bocejos, mascar chicletes devem ser sempre tentadas. Sabemos que nem sempre é possível que o avião desça lentamente facilitando, ao nosso organismo, a equalização das variações de pressões ocorridas no voo. Recomenda-se aos indivíduos que apresentam o barotrauma com frequência, mesmo seguindo todas as orientações já mencionadas, procurar um otorrinolaringologista para que se possa realizar adequado exame das cavidades nasais e dos ouvidos e ser então submetido a tratamento adequado para seu caso.


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colunas

A INCIDÊNCIA DO IPVA EM AERONAVES por Alice Queiroga de Vasconcelos Advogada associada da QCV Assessoria Jurídica - OAB/PB 16.334

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 155, caput, inciso III, permite aos Estados e Distrito Federal instituírem tributos sobre veículos automotores – IPVA. Desde a sua criação este imposto vem sendo alvo de muitas discussões, em especial acerca de sua aplicação ou não às aeronaves e embarcações. Diversas ações foram propostas visando excluir estes meios de transporte da base cálculo do IPVA. A discussão havia sido encerrada em 2007, quando o Supremo Tribunal Federal, por meio do julgamento dos recursos extraordinários 134.509/AM, 255.111/SP e 379.572/ RJ, excluiu a incidência do imposto sobre os veículos náuticos e aéreos. O principal argumento foi o de que o IPVA substituiu uma taxa que era cobrada dos donos dos veículos automotores terrestres para a manutenção e custeio das rodovias, não havendo sentido em estendê-la para veículos que independem de tais vias, uma vez que desfrutam de infraestrutura própria. A decisão, entretanto, não foi unânime e vários juristas ainda continuaram defendendo a incidência do IPVA sobre estes veículos. Reacendendo o debate jurídico, estão em tramitação no Congresso Nacional, os Projetos de Emenda à Constituição – PEC de números 140/2012 e 283/2013 que visam ampliar as hipóteses de incidência do IPVA sobre a propriedade de veículos aquáticos e aéreos, excluindo apenas os de uso comercial. Uma das principais linhas de argumentos reside na chamada capacidade contributiva, visando estabelecer uma maior arrecadação e um consequente ajuste tributário. A PEC 140/2012 possui como principal justificativa o seguinte: “Considerando o Brasil possuir a maior frota de aviões executivos do hemisfério sul, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, que aponta para uma média de 12 mil aeronaves registradas e uma frota náutica esportiva em torno de 168 mil unidades, segundo dados do Departamento de Portos e Costa da Marinha do Brasil – seria possível reduzir sensivelmente as alíquotas hoje aplicadas em carros e motos de todo o Brasil e com isso garantir uma maior justiça fiscal.“ (trecho extraído da justificativa da Proposta de Emenda a Constituição n.º 140/2012) Em que pese a justificativa apresentar-se sedutora em um primeiro momento, tem-se que questionar o real volume do valor obtido. Dificilmente seria possível que tal montante pudesse repercutir de modo a reduzir a alíquota incidente sobre milhões de carros, caminhões e motocicletas. Além disso, ressalta-se que o Princípio da Não-Afetação dos

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Impostos obsta a vinculação do produto arrecadado a determinado fim. Posteriormente, foi proposta a PEC nº 283/2013 que traz em seu corpo a discussão do mesmo tributo, porém, neste caso, pretende-se delinear os limites de sua incidência, prevendo como regra de imunidade expressa o que segue: “não incidirá sobre veículos aquáticos e aéreos de uso comercial, destinados à pesca e ao transporte de passageiros e cargas.” Como principal justificativa para essa restrição, destacase o seguinte: “A exclusão das aeronaves de uso comercial justificase pelo fato de que tais veículos seriam utilizados na prestação de um serviço de grande abrangência e utilidade nacional: o transporte de passageiros ou de cargas, mercados oligopolistas, que tem muita facilidade em transferir para os seus preços quaisquer incrementos nos seus custos, o que poderia resultar num efeito macroeconômico indesejado: maiores índices de inflação.” (trecho extraído da justificativa da Proposta de Emenda a Constituição n.º 283/2013). Com a simples leitura do texto, percebe-se a preocupação com o reflexo econômico que pode trazer a nova exação. Em se tratando de tributos incidentes sobre instrumentos para a prestação de serviços, naturalmente tais custos seriam incorporados ao preço e repassados facilmente ao consumidor final. Em que pese as propostas ainda não terem sido votadas, não se pode deixar de indagar sobre o real montante de receita que seria gerada aos cofres públicos, uma vez que boa parte desses veículos estariam abarcados na regra imunizante. Por outro lado, elevar ainda mais os custos da aviação geral - que já paga tributos pesados - significa reduzir a competitividade das empresas com atuação no país, já massacradas pelo Custo Brasil. Em contrapartida, aumentará a arrecadação e, caso os recursos sejam bem aplicados, poderá trazer melhorias para nossa aviação. Se essas medidas de fato serão adotadas, e se vão servir (ou não) puramente para onerar ainda mais o nosso castigado setor aeronáutico, só o tempo vai dizer.


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HISTÓRIA E BELEZA

NO MAGNÍFICO LITORAL DE MIAMI POR FLAUDEMIR JÚNIOR

Em Miami, lugar que os brasileiros conhecem pelas compras, agitada vida noturna, clima quente e praias maravilhosas, cheias de pessoas bonitas, existe um local pouco explorado pelos turistas, que merece uma visita em sua próxima viagem à cidade. O local fica em Coconut Grove, próximo à nobre região de Brickel Key, na rua Pan American Drive, número 3500, onde atualmente se encontra a Prefeitura de Miami (Miami City Hall). Ao seu lado, percebemos a marina Grove Key e a Grove Harbour, onde é possível alugar um barco para fazer um passeio, ou apenas se alimentar em um dos dois restaurantes que estão à beira-mar: o requintado Chart House e o aconchegante Scotty’s Landings, que é uma delícia e com preço justo. Mas a história do lugar é que chama a atenção, pois no passado foi a importante base naval aeronáutica Dinner Key. Foi lá também que se instalou a base aérea de hidroaviões da Pan American World Airways (Pan Am), tendo início um capítulo importante da aviação comercial mundial e do Brasil. Inclua a visita no seu roteiro de viagem e tenha a oportunidade de descobrir tudo o que Dinner Key significa para a aviação mundial. Nesse passeio pela Prefeitura de Miami, que é aberta ao público, você poderá ser acompanhado pelo atencioso e conhecedor da história do lugar, Rafael Duharte, assessor de um dos comissários do prefeito de Miami, Tomás Regalado.

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POR DENTRO DA HISTÓRIA O Dinner Key era originalmente uma ilha na baía de Biscayne, que foi ligada ao continente com o aterramento da região realizado em 1914. Já em 1917 foi, então, escolhido como local para se tornar a primeira estação naval aeronáutica dos Estados Unidos. A base foi inaugurada no ano seguinte, durante a Primeira Guerra Mundial, como campo de treinamento para a Marinha dos Estados Unidos. Uma das primeiras fotos que foram localizadas de Dinner Key, em 1918, foi uma vista aérea que mostra uma fileira de quatro hangares ao longo da rampa dos hidroaviões. Após a Primeira Guerra Mundial, a Marinha desocupou Dinner Key, que continuou em operação, porém apenas comercialmente, por voos não regulares até 1926, quando foi destruído por um furacão, sendo reconstruído posteriormente. Na época, existiam poucas pistas de pouso e a operação pela água era mais fácil. Aeroportos como Dinner Key surgiam a todo momento em todo mundo, permitindo a operação dos hidroaviões comercialmente.

Em 1929, a história do Dinner Key cruzou com a da aviação brasileira. Utilizando aeronaves Consolidated modelo 16 Commodore iniciaram os voos regulares da empresa New York-Rio-Buenos Aires Airlines (NYRBA), criada pelo General Ralph Ambrose O’Neill para o transporte de carga, correio e passageiros entre os Estados Unidos, Brasil e Argentina. No início, foi complicado conseguir operar no Brasil e o transporte de passageiros e cargas não foi permitido pelo governo brasileiro, pois na época existia uma medida que visava proteger a indústria nacional. A solução foi a criação da brasileira subsidiária NYRBA do Brasil. Após a grande depressão dos Estados Unidos, a NYRBA, que vinha enfrentando problemas financeiros, foi adquirida, em 1930, pela mais importante companhia aérea americana da década, até sua falência em 1991, a Pan American World Airways (Pan Am). Em 1932, foi criada a primeira unidade contemporânea da Guarda Costeira dos Estados unidos, a Cost Guard Air Station Miami, que se instalou em Dinner Key e voava com uma variedade de aeronaves de asa fixa anfíbias, incumbidas de patrulhas costeiras de rotina, busca e salvamento e, adicionalmente, de procura por contrabandistas.

A primeira carta aeronáutica encontrada onde aparece Dinner Key (1935 – Miami Sectional Chart), mostra Pan American e Biscayne Bay (US Coast Guard) lado a lado.

O Dinner Key foi estrategicamente escolhido pela Pan Am como local de base para voos interamericanos. O primeiro voo aconteceu em 1930 entre os Estados Unidos e o Panamá. A companhia passou a esquematizar, a partir de Dinner Key, uma extensa estrutura de rotas aéreas. Operava a partir de Miami para o Brasil e para a Argentina. Enquanto isso, a subsidiária brasileira NYRBA do Brasil, em referência à empresa controladora, modificou seu nome para Panair do Brasil, que por décadas dominou o setor brasileiro de aviação e foi considerada, durante anos, a melhor companhia aérea do país. A Panair foi a bandeira do país na Europa, África e Oriente-Médio.

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No interior do saguão do Dinner Key, que teve sua construção finalizada pela Pan Am em 1934, havia um grande globo com o mapa da Terra, com cerca de três metros de diâmetro e pesando três toneladas. No cartão postal é possível ver os anúncios dos voos para Havana e Nassau por 35 dólares.

Terminado pela Pan Am em 1934, o saguão foi o primeiro a receber passageiros dos Estados Unidos e, em 1938, tornou-se o aeroporto mais movimentado do país. Atualmente é considerado patrimônio histórico dos Estados Unidos.

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, os pilotos da Guarda Costeira de Miami realizavam missões de apoio à guerra e escolta antissubmarino. Em 1942, Dinner Key passou a servir à Marinha dos Estados Unidos, sendo, em 1943, amplamente requisitado. Neste ano, passou então a ser a Estação Naval de Dinner Key (Dinner Key Naval Air Facility). Após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, ficaram o terminal de passageiros da Pan Am, quatro hangares, o pátio de aeronaves e diversas rampas para hidroaviões, mas com o aparecimento de pistas de pouso pela América do Sul e das aeronaves mais eficientes operadas em terra, a Pan Am encerrou as atividades dos hidroaviões em Dinner Key. As operações foram transferidas para o aeroporto da rua 36, o 36th Street Airport, conhecido na época como Pan Am Airfield e, hoje, como Miami International Airport. Nos anos 50, Dinner Key continuou como base da guarda costeira americana, operando os lendários HU-16 Albatroz e o Sikorsky HH-19 até o ano de 1965, quando foram desativados os hidroaviões da guarda costeira e a unidade foi transferida para o aeroporto de Opa Locka. Esse foi o último uso aeronáutico de Dinner Key. Em 2014, os quatro hangares da Pan Am ainda estão de pé. Dois deles são usados pela Grove Key Marina e os outros pela Grove Harbour.

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Em 2005, o globo que ficava no centro do terminal de passageiros foi reformado e passou a ser exposto no Museu de Ciência de Miami, localizado próximo ao antigo Dinner Key. É possível ver o globo logo na entrada do museu.

O prédio que atualmente abriga a Prefeitura de Miami está em excelentes condições. As janelas são exatamente iguais às da época e o local foi totalmente restaurado, conservando todas características originais. Para manter a mesma pigmentação do interior do prédio, foi retirada para análise uma amostra da pintura antiga. No lugar, existem diversos símbolos pintados no teto, como signos do zodíaco, o ‘Glider’ de Leonardo da Vinci e a primeira aeronave Martin, fazendo uma menção ao voo, ao espaço e a novas descobertas. Por fora do prédio existem os logos da Pan Am, com o globo terrestre, uma asa e o sol nascendo a partir do mar com ondas. Maravilhoso! Guarde um tempinho na próxima visita a Miami para visitar o local, o acesso é fácil e vale a pena. A Prefeitura é aberta ao público e pode procurar Rafael Duharte que, certamente, será muito bem recebido.

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A CELEBRAÇÃO DO VOO EM OSHKOSH 2014 EDIÇÃO DA EAA AIRVENTURE ATRAI MAIS DE 500 MIL VISITANTES DE 69 PAÍSES. A cidade de Oshkosh, localizada no estado de Wisconsin, nos Estados Unidos, foi, mais uma vez, palco da maior festa da aviação mundial. A EAA Airventure reuniu milhares de visitantes e apresentou grandes novidades para o mercado aeronáutico, através dos mais de 800 expositores comerciais que tiveram a oportunidade de exibir seus produtos e serviços durante os sete dias de evento. “Este ano foi mágico. Foi um encontro incrível de aeronaves, pessoas, eventos e atividades que funcionaram em harmonia”, afirma Dick Knapinski, portavoz da EAA. De fato, a edição deste ano trouxe uma energia diferente e, certamente, os aviões foram as estrelas que mais brilharam. As incríveis proezas acrobáticas dos warbirds e os alucinantes espetáculos aéreos deram a todos uma boa razão para manter a cabeça virada para o céu. Cada show aéreo apresentava um novo artista ou inovação e cada um foi único. “Para muitos, é a Meca dos aviadores. É o lugar onde todos querem estar, onde sabem tudo sobre aviação, se reúnem e celebram o mundo de voo”, disse Knapinski. Um dos principais destaques foi, sem dúvidas, a primeira aparição dos extraordinários Thunderbirds, da força aérea dos EUA, em Oshkosh, atraindo muitos visitantes para o evento.

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Foto Divulgação - EAA Airventure


A Textron Aviation expôs pela primeira vez em Oshkosh, as duas fabricantes líderes no mercado da aviação, a Beechcraft e a Cessna. “A linha de produtos Textron Aviation reúne as principais marcas de aviação geral e representa a maior base de clientes no mundo, com cerca de 250.000 aeronaves entregues ao longo dos anos”, disse Kriya Shortt, vice-presidente sênior de Vendas e Marketing. “Estamos animados para acolher os nossos clientes. A estreia em Oshkosh da nova família de aeronaves Textron Aviation veio celebrar os novos produtos trazidos ao mercado pela melhor equipe de negócio”, acrescentou. A Cessna anunciou o motor a diesel também para o 172 Skyhawk, o novo Turbo Skyhawk JT-A, que deverá ser entregue no próximo ano. A empresa ainda noticiou um novo sistema para o interior do Stationair 206, permitindo até cinco configurações de assentos diferentes, com capacidade para até seis pessoas. Também esteve em exibição, três jatos da família Citation com destaque para o CJ3+ e certificado recentemente Citation M2.

Em meio às inúmeras atrações e novidades, é válido citar a celebração do aniversário de 50 anos do King Air, a presença da aeronave de pesquisa da NASA, WB-57 e do jato pessoal da ‘SubSonex’, JSX-2. A Daher-Socata estreou o eficiente turbo-hélice TBM 900 no evento, expondo duas unidades do modelo, enquanto a ICON Aircraft revelou o primeiro A5 (ESN1), usando produção de métodos e componentes para aprovação da FAA, prometendo entregar as primeiras unidades aos clientes em maio de 2015. Sósia do A5, a versátil aeronave anfíbia MVP, foi apresentada como uma boa opção para amantes de atividades ao ar livre.

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Foto Divulgação - EAA Airventure Foto Divulgação - Glass.Aero

Marcou presença o primeiro Honda Jet produzido, que fez sua estreia pública nos ares de Oshkosh. “Essa demonstração foi o verdadeiro início da aviação para a Honda”, afirmou o presidente e CEO da Honda Aircraft Company, Michimasa Fujino. “Decidimos estrear o primeiro HondaJet produzido como parte do nosso compromisso de inspirar as pessoas por meio do poder e da realização de nossos sonhos”, completou o executivo.

No Hangar A, #1110, esteve um dos dispositivos que promete revolucionar a aviação geral. O Aero Glass é um aplicativo agregado aos óculos Google Glass e dispositivos Meta Spaceglass e Epson Moverio BT-200, que dará aos pilotos a experiência única de realidade aumentada, fornecendo informações sobre a elevação do terreno, obstáculos, tráfego (ADS-B), auxílios à navegação, meteorologia, checklists, aproximações, entre outros. Tudo isso em ambiente 3D (360º), independentemente das condições visuais do voo, levando o piloto a uma experiência única no cockpit. O dispositivo estará disponível até o final do ano e seu custo deverá ser acessível. Outro ponto alto de Oshkosh são as palestras. Muitas opiniões que nasceram ali são, hoje, regulamentos oficiais que integram o mundo da aviação. E não foi diferente na edição 2014. Houve de tudo, desde precursores e heróis de guerra contando suas aventuras, workshops tratando de segurança de voo, métodos e procedimentos, até fabricantes e representantes de aeronaves e produtos explicando o que estão fazendo de interessante. Afinal, todos que estiveram ali sabem bem que aquele é o momento mais adequado para exibir as qualidades do seu produto e promover a sua marca. A EAA Airventure 2014 foi um sucesso. Os números do evento realmente impressionam. Com o apoio de solo de 5.400 voluntários, estiveram presentes mais de 10.000 aeronaves, onde, desse total, 2.649 ‘showplanes’ (308 a mais do que em 2013), incluindo 997 aeronaves ‘homebuilt’; 1.050 aviões antigos; 303 ‘warbirds’; 122 ultraleves e LSA; 91 hidroaviões; 40 aeronaves de asas rotativas; 38 aviões acrobáticos e 8 balões de ar quente. Tudo isso atraiu olhares e admiração de cerca de 500 mil apaixonados pela aviação, oriundos de 69 países, que visitaram o Wittman Regional Airport entre os dias 28 de julho e 3 de agosto.

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