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O esforço deve ser conjunto
• Não é de hoje que a intersetorialidade tem espaço nos debates da educação infantil, sobretudo na creche, devido à idade das crianças e aos cuidados e atenção necessários para a promoção da saúde. Portanto, a parceria com as pastas da Saúde, especialmente com os Núcleos de Vigilância em Saúde, e da
Assistência Social é ainda mais importante neste momento. Entretanto, quando se discute o retorno das crianças às atividades educativas, outras áreas, tais como limpeza pública, economia e habitação são bem-vindas e podem contribuir substancialmente. A construção de respostas efetivas se dá quando as diferentes áreas buscam soluções de forma conjunta. O hiato existente entre os diferentes saberes deve ser substituído por ações de coletividade e participação.
• Conversar com os gestores das creches e pré-escolas e incluí-los nas decisões contribui para a construção e adoção dos novos procedimentos. Professores e demais profissionais devem participar do processo decisório, mesmo que por representatividade, uma vez que suas ideias são valiosas, e que garantir a segurança de todos faz parte do processo pedagógico.
• Embora o foco das discussões e o direito à educação infantil seja das crianças, entende-se como necessária e urgente a garantia de direitos das famílias, pois não há como pensar a criança distante de suas relações familiares.
• O esforço intersetorial é crucial também para a aquisição de novos equipamentos de segurança e materiais pedagógicos [mais sobre este assunto no item Preparação do Ambiente]. Os gestores, em parceria com outros agentes da governabilidade, organizações da sociedade e/ou empresas privadas, deverão buscar meios para atender as necessidades de acordo com as possibilidades locais.