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Apresentação
A PARTIR DE QUE IDADE o trabalho é permitido a adolescentes? Qual a diferença entre abuso e exploração sexual? Por que não se deve usar o termo “menor”? Há diferença entre pedofilia e pornografia infantil? Como consultar o Estatuto da Criança e do Adolescente?
ESSAS E OUTRAS QUESTÕES estão contempladas nas páginas deste guia para jornalistas, que apresenta respostas a perguntas que geralmente surgem no momento de cobrir temas ligados aos direitos infanto-adolescentes. A publicação traz ainda dicas para a hora da apuração, sugestões de fontes de informação, além de um calendário com as principais datas relacionadas ao ECA.
O OBJETIVO DESTE TRABALHO é facilitar a atuação dos jornalistas brasileiros, propondo caminhos para apuração que contribuam diretamente para a qualificação do debate público acerca da promoção e da garantia dos direitos de meninos e meninas.
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APRESENTAÇÃO
A PRIMEIRA EDIÇÃO deste Guia foi produzida em comemoração aos 18 anos do ECA, celebrados em 2008. Esse trabalho foi possível a partir da colaboração direta da secretaria executiva e de todas as organizações da Rede ANDI Brasil. Contou ainda com aportes da Fundação Itaú Social, do Instituto C&A, do Instituto Marista de Assistência Social e do Instituto Marista de Solidariedade para se viabilizar.
A PUBLICAÇÃO REPERCUTIU para além de seu público-alvo inicial – jornalistas e estudantes de comunicação –, tornando-se leitura referencial de educadores, assistentes sociais e jovens, e, rapidamente, esgotou-se. Por isso, a Rede ANDI Brasil, com o apoio da Fundação Itaú Social, investe nesta segunda edição, revista e atualizada de acordo com as últimas normativas da área. Boa leitura!
APRESENTAÇÃO
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Por que investir em uma cobertura de qualidade na área da infância e da adolescência?
A “PRIORIDADE ABSOLUTA” no desenvolvimento integral de crianças e adolescentes é uma responsabilidade da família, da sociedade e do Estado, conforme determina a Constituição Brasileira. Diante desse compromisso, a mídia jornalística desempenha um papel fundamental, levando para a sociedade informações contextualizadas, agendando debates relevantes e realizando o controle social da política pública e das ações governamentais. Também é importante lembrar que uma boa cobertura das questões sociais precisa passar
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REDE ANDI BRASIL
pela discussão de assuntos relacionados à infância e à adolescência. Uma análise realizada pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), no Caderno Brasil do Relatório Situação Mundial da Infância 2011, aponta que 38% dos adolescentes brasileiros vivem em situação de pobreza, enquanto esse percentual é de 29% em relação à média da população. Esse número aumenta para 56% quando se trata de crianças e adolescentes afrodescendentes.
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