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apresentação

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Passados três semestres com a maior parte das escolas fechadas em decorrência da pandemia de Covid-19, o Brasil contabiliza os inúmeros prejuízos em diversas esferas: econômica, social, cultural e, sobretudo, educacional.

Este cenário é ainda mais desafiador no contexto da educação infantil, etapa essencial para o desenvolvimento integral da criança. É ali, no âmbito da escola e com o apoio das famílias e da comunidade, que meninos e meninas socializam, desenvolvem laços afetivos e habilidades, aprendendo e se desenvolvendo.

Após tanto tempo com as escolas fechadas, o cenário da educação brasileira é “extremamente grave1”, como definiu, no início de julho, o Conselho Nacional de Educação (CNE). Por isso, com base em estudos que indicam “significativo aumento das desigualdades e da evasão escolar, além de elevados retrocessos no processo de aprendizagem e aumento do estresse socioemocional dos estudantes e respectivas famílias”, a orientação do CNE é de que a volta às atividades presenciais em todo o país seja prioritária.

Para além dos cuidados sanitários, esse retorno precisa levar em consideração outros fatores como a adoção de novas práticas pedagógicas, acolhimento às crianças e às famílias, bem como a atenção à saúde mental dos professores e demais profissionais das escolas, que precisaram se reinventar e foram intensamente demandados durante o período de atividades remotas ou híbridas. Contribuir com gestores públicos e educacionais em relação a esses três aspectos é o objetivo desta publicação.

1. Diretrizes Nacionais orientadoras para a implementação de medidas no retorno à presencialidade das atividades de ensino e aprendizagem e para a regularização do calendário escolar. Disponível aqui.

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