8º ANO 2016/17
VOLUME 1, EDIÇÃO 3
A MB IE N TA L IS TA MAIO DE 2017
DIA DA TERRA —UMA ESPÉCIE DE WACTHPOLJE PROTAGONIZADO PELO 8º B
NESTA EDIÇÃO:
UMA MANHÃ COM UM BIÓLOGO DE CAMPO
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O DIA DA TERRA — COMO ADOTAR UM CHARCO DO POLJE
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AS ESPÉCIES INVASORAS EM CHARCOS TEMPORÁRIOS DO PNSAC
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GEOMONUMENTOS—OS POLJES
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RECICLAGEM— COMO FAZER CORRETAMENTE
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BIODIVERSIDADE NO PNSAC
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OS ANFÍBIOS DO ENCONTRADOS NO CHARCO NO DIA 27/4/2017
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COMO PROTEGER OS ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS COMO PROTEGER? •
Controlar a poluição .
•
O restabelecimento do regime hidrológico natural e da continuidade longitudinal dos rios .
•
A conservação de outras zonas húmidas, como charcos, lagoas, pauis e galerias ripícolas .
•
A implementação de uma política de sensibilização ambiental no sentido de estimular o interesse das populações pela conservação do património natural.
No dia dezanove de abril, por volta da 10h 30m, partimos para a mata com a nossa professora de ciências Naturais e a nossa Dt , a professora Ana Severo. Ainda não tínhamos entrado na mata já as meninas alertavam para a presença de um sapo morto no passeio, mas prosseguindo fomos identificando algumas espécies de plantas como uma trepadeira que ainda não estava a florir a Clematis campaniflora, fumárias e Silenes, a graciosa Aristolochia, ou campo com Lupinos. Também observamos árvores como os freixos junto ao riacho ( seco), carvalhos ( árvores mais abundante na mata), mas também arbustos como os azareiros, ou os pilriteiros e os marmeleiros, bordejando os caminhos. Também observamos árvores de fru-
tos como as figueiras, macieiras, cerejeiras… Continuamos para o Olho, mas o rio estava sem água, mas observamos fetos nas imediações, trevos Gladiolus illyricuse, papiolas, bordejavam os campos cultivados com favas, batatas, couves, milho ou feijão, uma cerejeira foi identificada . Continuámos a visita e dirigimo-nos para as lagoas. Pelo caminho observamos a anemona palmata, de cor amarela, mas também exemplares brancos, alguns ranúnculos, cistos , linho azul, muscari, mas também lírios amarelos. Também observamos alguns animais como cavalos, ovelhas melros e borboletas
(Piers napi..), gafanhotos . Plantas aquáticas como o ranucnculos . Mas também encontramos muito lixo: garrafas , plásticos, iogurtes, madeira no lago, maços de tabaco, latas...
Charco — com ranúnculos flutuantes - a última paragem da nossa visita. Texto de Tomás Geraldes
NO DIA DO AGRUPAMENTO A ECOLOGIA E ESTEVE PRESENTE NO PEDDY PAPER DA SAÚDE ( TEXTO -PROF COM ALUNOS 7ºA E B ANO)
No dia do agrupamento todo o terceiro ciclo esteve envolvido como o peddy paper da saúde, bem não era só saúde, também tinha algo a ver com a ecologia, Os alunos do 9º ano controlavam as provas e os alunos do 7º ano iniciaram a prova logo às 8h 30m. Ganhou uma equipa do 7º A - Os Royal, seguidos de perto pelos Back Diamonds. No oitavo ano ficaram duas equipas como a mesma pontuação
- os Smart Team da turma A e os DMG, da turma B. Ganharam os DMG, pois fizeram menos tempo ( os Smart Team deram uma perninha nas atividades do polivalente e descuidaramse com o tempo….Ficam algumas imagens do evento
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UMA MANHÃ COM UM BIÓLOGO DE CAMPO (8º A E B) No dia 27 de Abril de 2017, as turmas do 8º ano da Escola Secundária De Mira D`Aire foram convidadas pelo Centro Da Ciência Viva do Alviela para realizar uma atividade num dos charcos que pertencem a nossa vila. A primeira atividade que realizamos foi uma palestra que foi explicada pelo biólogo Jael Palhas sobre a vida dos charcos e as espécies invasoras que poderiam lá existir. Na palestra explicou a diferença entre um charco e um lago e mostrou as varias espécies invasoras que podem aparecer num charco e deu a conhecer o projeto
(Charcos com Vida) que estão a realizar neste momento. Depois da palestra as turmas do 8º ano dividiram-se e uma delas (8ºB) foi , até ao polje a um dos charcos , averiguar se existiam espécies invasoras enquanto a outra foi ter aula de educação física. Quando o 8ºB regressou do charco, o 8ºA preparou-se para a ir a visita ao charco Chegados ao charco, o biólogo estava à nossa espera, e começamos a observar as várias espécies que tinha apanhado e contou-nos que existiam
lagostins da Luisiana no charco pois não existiam plantas no fundo do eles tinham-nas devorado. Espécies observadas: Barqueiros, Alfaiates, Libélula (macho), Libélula vermelha,-Besouros de água (carrinhos de choque), Girinos de diferentes espécies (da rela meridional, tritão marmoreado e salamandra de costelas salientes), Cobra de água ,Ranúnculos – dois aquáticos ( R.petaculos e R. ololeucus.) e outro das margens de flores amarelas ( R. ophioglossifolius). Gramíneas – O paspalo , uma planta invasora, que já dominava as margens. Também observamos a Myriphyllum hippuroides— outraplanta aquática invasora.
O DIA DA TERRA — COMO ADOTAR UM CHARCO DO POLJE? VAMOS ADOTAR UM? (8º B/A) Durante a visita do biólogo à nossa escola incentivou-nos a adotar um dos charcos temporários do nosso polje. Então como podemos adotar um? Primeiro passo — escolher um charco e fazer a inscrição na campanha através do preenchimento de formulários de inscrição online. Segundo passo — há que preencher um formulário para fornecer
informações sobre o charco (de já foi adotado, localização etc. Em terceiro — a escolha do charco deve ter em conta a proximidade à escola, a facilidade de acesso, o tamanho, a segurança do mesmo, a proximidade de áreas naturais, valores culturais, e necessidade de intervenção . Passo quatro a adoção— desenvolver uma ou mais atividades propostas no site da campanha. Contribuir ativamen-
AS ESPÉCIES INVASORAS NO CHARCO
Durante a visita ao charco, em 27 de abril ficamos a conhecer alguns intrusos (diga-se espécies invasoras) que habitam sem pedir licença. Antes de entrar na água do charco deparamos com a primeira - o Paspalo ! Uma gramínea que suporta muito bem o pisoteio, pois reproduz-se muito bem por fragmentação, quanto mais
( 8 º A — FÁBIO
E ALEXANDRE
se apanha, mais se reproduz. Donde veio? O Biólogo não foi capaz de nos dizer, mas quem sabe se não foi introduzida em relvados de jardins uma vez que suporta tão o pisoteio? O lagostim vermelho da Luisiana, veio como o nome indica do outro lado do atlântico, ao que parece devido a ser um petisco apreciado pelos espanhóis. No ecossistema a sua presença e
Com esta atividade podemos concluir que os charcos são habitats onde existem enúmeras espécies que acabam ser importantes. Fábio Saraiva, Alexandre Veneno, Luciana Lourenço (8º A)
O Biólogo Jael Palhas em ação - no meio do lago procurando anfíbios
te para a gestão e conservação do charco adotado.. Talvez para o próximo ano letivo haja tempo e disposição de alguém para integrar este projeto. Nós estaremos no nono ano, e os charcos, não se enquadram muito nas nossas preocupações, mas no décimo ano esperamos usar o “ nosso “ charco” para realizar as nossas atividades práticas e quem sabe fazer começar a fazer a sistemática das plantas do charco.
O Dia do Ambiente— 5 de Junho
Mariana Luis, Ana Matilde/ B. Valério 8º B
) muito nefasta para as espécies autócnes. Não precisamos de ver nenhum para ter a certeza que eles lá estiveram, pois o fundo do lago estava desprovido de qualquer planta. O
Miriófolio - Myophyllum hippuroides é uma planta muito usada nos aquários, não é difícil de prever como chegou aos charco, no entanto conseguiu sobreviver ao lagostins vermelhos do Luisiana. Atenção então, não abandonar animais, plantas, outros seres vivos na natureza, pois pode estar a criar um problema ambiental muito grave.
Myophyllum hippuroides
Paspalo
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OS GEOMUNOMENTOS DO PNSAC— OS POLJES (7ºA/B Os poljes são planícies, com dimensões consideráveis e vertentes com um declive e abruptas, com o fundo geralmente plano e coberto de terra rossa. Podem permanecer secos, ser atravessados por um curso de água ou serem inundados permanente ou temporariamente. Com a subida dos lençóis de água podem ser alimentados por nascentes que podem funcionar como reservatórios quando este volta a baixar. Em Portugal, os maiores poljes são os de Mira-
Minde, Mendiga e o polje fóssil de Alvados. O polje Mira-Minde é uma depressão de fundo plano. É um monumento único, sendo o maior da região. No inverno, se a pluviosidade for elevada, o polje enche-se de água originando um lago onde se destacam as copas de várias espécies florestais. No verão a água evapora-se, o terreno fica disponível para a produção de vários produtos, como fruta (cerejas, marmelos, maçãs, ameixas e figos) em alguns locais o olival, bem como um
conjunto de produtos hortículas, e pecuária ( abelhas, cavalos e ovelhas) permitindo o aparecimento de outras espécies coo o cartaxo, a petinha dos campos e a águia-cobreira,. Enfim os poljes quer o Minde –Mira, que o fóssil de Alvados são dois belíssimos vales onde a agricultura e o lazer se complementam de um modo harmonioso . Matilde Fernandes 7º B e Rodrigo Romano 7º A
RECICLAGEM—SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS O Homem como ser vivo tem o dever de contribuir para a gestão do ecossistema, mas muitas vezes acaba por alterar o processo natural dos serviços do mesmo. Uma dessas interferências é a poluição que acaba por ser devastadora para o equilíbrio sustentável do ecossistema uma vez que não existe uma política de autorresponsabilização dos indivíduos. Como mostra na imagem é cada vez mais co-
mum e visível a poluição, dado que esta situação foi presenciada por pessoal docente num local apelativo e que já não o seria devido à poluição, este local possivelmente era utilizado como abrigo a muitos seres vivos e agora podemos pensar na quantidade de seres vivos agora desalojados em todo o mundo. As garrafas de vidro encontradas deveriam ter sido
BIODIVERSIDADE NO PNSAC Nos dia da Água e da Terra as Turma do 8º A e 8 B respetivamente, foram ao Polje , os primeiros ficaram maravilhados com as orquídeas , Orchis conica e Cephalanthera longifolia bem como com a vegetação em geral. Já os alunos do 8ºB, observaram borboletas, três espécies, a Iphiclides feisthamelli, a Zerynthia rumina e Pieris rapae uma grande panóplia de espécies que bordejavam o caminho , como o carrasco, papoilas , borragem silenes, muscaris, os ranunculos nas zonas húmidas.
(8º B)
colocadas no seu devido lugar, vidrão, assim como os sacos de plástico e embalagens dos bolos deviriam ter sido levados para o seu devido ecoponto, ecoponto amarelo. Poderiam até mesmo ser colocados no lixo indiferenciado, mas nunca, abandonado na serra, na mata , nos rios. Não somos um país assim tão rico que possamos não aproveitar os resíduos
- PRIMAVERA (8º AEB)
Iphiclides feisthamelli
Lupinus arboreus
Polje Mira – Minde -
Resíduos abandonados no Planalto de Santo António— Todos recicláveis—vidro, embalagens de plástico de metal, sacos.. Que desperdício!!! Parecemos ricos!!!
Cephalanthera longifolia Orchis conica
Taraxacum officinale
Quercus coccifera (carrasco) e Muscari cosmosum ( azul)
Fotos de Mariana Marques e Soraia— 8º B e duas da prof CN
Papaver rhoeas
Ranunculus ololeucus
PÁGINA LÚDICA
BRINCANDO NA NATUREZA
E estamos no fim do ano! Uma sugestão para férias! Vai ao site http://www.charcoscomvida.org/jogos, aqui tens uns jogos engraçados se gostas de animais no seu habitat 8º A e 8º B
Ajudam o Dandy ( o dente de leão) a reduzir o aquecimento global e também economizar energia ao desativar o termostato do forno.
Os alunos 8º A e B preparam-se para assistir à palestra com o biólogo Jael Palhas.
OS ANFÍBIOS
DO CHARCO VISITADO
Os anfíbios são os vertebrados mais antigos que povoaram os ambientes terrestre, mas sempre dependentes da uns mais que outros. Alguns aventuram-se em terra , mas só se reproduzem na água. Nos dia 27 tivemos contacto com três espécies que povoam os nossos charcos do polje: A rela meridional (Hyla meridionalis) , é semelhante à rãarborícola-europeia, tem membros posteriores mais compridos, e a risca lateral chega apenas até aos membros anteriores. O coaxar é parecido com o da rã-arborícolaeuropeia, mas é mais grave e lento. O tritão marmoreado (Triturus marmoratus) apresenta cor escura ou preta , com manchas pretas irregulares
- 8º A
Os machos adultos tem uma risca branca ou bege na cauda e apresentam uma crista dorsal durante a época de reprodução apresentam uma crista dorsal As fêmeas e juvenis não apresentam risca dorsal, branca mas sim uma vermelha ou alaranja . A salamandra de costelas salientes (Pleurodeles waltl ) - Este é o maior urodelo da Europa. animal aplanado, com cabeça grande, larga e achatada. Olhos pequenos e proeminentes, em posição lateral. Dorso rugoso, sem crista, de cor acinzentada, esverdeada ou acastanhada, com manchas escuras. Ventre claro. Ao longo dos
Fig.—Rela meridional, tritão marmoreado e salamandra de costelas salientes. A barriga pode ir desde o bege até ao preto, podendo apresentar um número variável de manchas brancas ou pretas. É uma espécie anular pois atingem a idade adulta têm uma longa cauda. Estes anfíbios indivíduos adultos têm hábitos aquáticos e atividade predominantemente crepuscular e noturna.
Durante o dia, qualquer um destes anfíbios permanece nas áreas mais profundas dos charcos vindo à superfície apenas para respirar.
António e Guilherme 8º A