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VISTAM a camisa da Pastoral Carcerária!”

APRESENTAÇÃO do colegiado arquidiocesano de Belém em Missa na Basílica Santuário

Foi com essas palavras que Dom Antônio exortou a todos na celebração eucarística no Santuário de Nossa Senhora, a “Basílica de Nazaré”. Disse ainda o Bispo Auxiliar de Belém que “é significativo vestir a camisa, impõe responsabilidade e compromisso, sobretudo, com os mais necessitados - mulheres, crianças, jovens e idosos que sofrem nos mais variados cárceres e, por conseqüência, seus familiares”.

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Dom Antônio é o bispo referencial para a Pastoral Carcerária na Arquidiocese de Belém e essa exortação se deu durante a Missa com membros da Pastoral no dia 30 de janeiro na Basílica Santuário de Nazaré.

O pastor ainda advertiu “que a liberdade consiste em examinar o coração. A conversão nem sempre está no tempo cromos, pois, tem alguns que vivem por anos atrás dos cárceres e quando saem, continuam com a mesma mentalidade. O coração não se libertou! Outro fato que se observa é que tantas pessoas presas aqui fora sem estar em cárcere físico. Assim como tantas outras, estão livres, mesmo estando presas! Basta saber onde está o coração dessas pessoas. Neste sentido, é importante reconhecer a necessidade de vestir-se, ou melhor, de revestir-se!”.

Continua Dom Antônio: “Pois, a crescente nudez do comodismo, paralisa, obscurece impedindo de reconhecer o rosto de Cristo desfigurado, empobrecido nas tantas realidades dos cárceres. Portanto, revestir-se com a camisa da pastoral Carcerária é um chamado a revestir-se de caridade e fraternidade! É ser, verdadeiramente, uma igreja em saída, ser a presença da igreja e de Cristo no mundo dos cárceres”.

A homilia de Dom Antônio destacou também que “evangelizar é urgente! Todo cristão é chamado a ser um agente transformador, lutar por justiça social e pelo respeito a toda forma de vida, colaborar com o divino propósito de unir o que está dividido, de reconduzir o que se extraviou, de restabelecer a concórdia e promover a justiça restaurativa, sobretudo, n LIDERANÇAS espirituais da Pastoral Carcerária

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FM 91 .3 MHZ n COMUNIDADE VIVA NA RÁDIO NAZARÉ FM

Todos os domingos, às 10h, as comunidades ganham destaque no programa “Comunidade viva”. Os ouintes podem interagir ao vivo durante a programação, ligando para o número 4006-9253 ou pelo whatsapp da radio (91) 9.8814-0275. Sintonize 91,3 Mhz e participe!

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Socorro direto da Paróquia da padroeira, na Rodovia Artur Bernardes, no bairro do Telégrafo. Participe e reze conosco pelos veículos de comunicação da Rede Nazaré!

Dom Antônio concluiu sua homilia, fazendo referência à leitura da Carta aos Hebreus: “Que todos acolham os valores da Sagrada escritura como luz para seus passos, vivendo o dinamismo da fé, na igreja e em Cristo”.

MISSA - A celebração emergiu a Pastoral Carcerária a viver um tempo novo de evangelização. Na ocasião, o colegiado arquidiocesano formado pelos diáconos permanentes de todas as regiões episcopais foi apresentado assim como os assessores jurídico, social e os tantos leigos e consagrados das paróquias e comunidades de aliança que compõem a sinodalidade da pastoral.

O diácono José Maria, atual coordenador Arquidiocesano da Pastoral Carcerária, evidenciou a questão da crescente população carcerária e pediu adesão missionária e sinodal das comunidades cristãs na construção de um mundo mais solidário e fraterno onde a justiça e a paz se abraçarão. “Caríssimos irmãos. Diante desta expressão de Jesus: “Estive preso e vieste me visitar disse Jesus”. (Mt 25,36) a Pastoral Carcerária abre-se a novos missionários, pois a messe é grande!”.

Boa Dica

n OS PRIMEIROS CRISTÃOS URBANOSMundo Social do Apóstolo Paulo Livro (PAULUS, R$ 35,00 ) n DOM E PERDÃO - Por uma ética da compaixão Enzo Bianchi, Livro (Paulinas, R$ 31,00)

Wayne A. Meeks vai além da trajetória comum da exegese em apresentar uma história das ideias. Seu caminho é outro, trata de apresentar uma história social dos Primeiros Cristãos Urbanos, ou seja, mais, mais especificamente o mundo das comunidades paulinas. Sua preocupação não é como os grandes acontecimentos políticos que envolvem movimentos da escala superior da sociedade greco-romana, nem mesmo os grandes lances da história política do primeiro século.

Nesta obra, o autor italiano Enzo Bianchi propõe ao leitor uma reflexão profunda e prática sobre os temas do Dom e do Perdão, que vividos cotidianamente culminam numa Ética da Compaixão. O autor afirma que um dom se plenifica na doação e doar é um ato de espontaneidade e gratuidade, sem retribuição: “Eu dou para que tu dês aos outros.” E o perdão é o caminho difícil de quem, sem esquecer, na dor e na discrição, muda a si mesmo. Perdoar é doar totalmente. O tema do dom é um dos mais presentes nas obras da reflexão contemporânea e o verdadeiro perdão é um caminho longo e fatigante, realizado com muito custo, pois é preciso fazer as contas com o problema do mal. Diante disso, o autor apresenta esses temas a partir de uma visão bíblica, teológica, filosófica e espiritual, mostrando os diferentes caminhos religiosos percorridos pela humanidade. Esta obra destina-se a jovens e adultos que desejam aprofundar essas temáticas tão belas e desafiadoras que vivemos, sobretudo, no âmbito das relações humanas.

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