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CNBB elege como novo Presidente o Arcebispo DOM JAIME SPENGLER
SANTO EXPEDITO recebe homenagem dos devotos na região das ilhas
Comunidade Nova Esperança realiza festividade em honra do padroeiro Santo Expedito. Até dia 30 a programação segue, acompanhada pela Paróquia Transfiguração do Senhor. PÁGINA 12
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Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre (RS), o atual primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Jaime Spengler foi eleito presidente da entidade na segunda-feira, 24 de abril. Ele estará à frente da Presidência da CNBB de 2023 a 2027. É o 14º presidente da Conferência. A eleiçãoa aconteceu durante a Assembleia Geral dos Bispos que discutiu sobre os novos rumos para a Igreja no Brasil. PÁGINAS 6 E 7 DIVULGAÇÃO n BISPO Dom Raimundo Possidônio da Mata
Igreja em oração por Dom Raimundo POSSIDÔNIO
Durante a Assembleia Geral, CNBB comunica que o bispo coadjutor de Bragança (PA) teve alteração em seu estado de saúde. Em unidade, o episcopado e o Regional Norte 2 pedem ao povo de Deus orações pela seu pronto restabelecimento. PÁGINA 7
PE. HELIO FRONCZAK
heliofronczak@gmail.com
Imagem E Mensagem
Dar as mãos!
Ainda é “tempo da Páscoa”, isto é, o tempo em que celebramos e refletimos em profundidade na realidade do imenso amor de Deus manifestado em Jesus Cristo por toda a humanidade.
O que, na véspera de sua morte na cruz, Jesus pediu aos seus discípulos?
Ele, na verdade, não só fez um pedido, mas pronunciou um mandamento: “Este é o meu manda- mento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 13,34).
Mandamento tem força de obrigatoriedade; não é somente um “bom conselho” que se pode aceitar ou não, e nada acontece de grave se não se seguir o conselho. Ao contrário, mandamento é para ser cumprido e, em não cumprindo, a pessoa comete uma transgressão. Amar o próximo signifi- ca considerar o outro (todos os outros) como parte de mim e tratá-los da forma como eu gostaria que os outros tratassem a mim. Ninguém deseja a si e nem faz, conscientemente, a si mesmo algo de mal. A imagem indica com muita propriedade: se todos nós dermos as mãos, quem sacará as armas contra o próximo? Em vez de apontar e disparar armas contra os outros é muito mais
PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ
(antoniomattiuz@gmail.com)
Cursilho De Cristandade
A violência no Pará
Nos primeiros quatro meses do ano 2019 houve avanço no combate e na diminuição da violência no Pará.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Pará, Segup, publicou esses dados oficiais:
- De janeiro a março de 2018 houve 39.103 roubos (325ao dia).
- Em abril de 2018 houve 305 homicídios (10/dia); 23 latrocínios; 7.405 roubos (2.470/ dia); 583 roubos de veículos (20/dia).
- De janeiro a março de 2019 houve 28.682 roubos (206 por dia).
- Em abril de 2019 houve 237 assassinatos (8/dia); 14 latrocínios; 5.161 roubos (172/ dia); 280 roubos de veículos (9/dia).
A violência diminuiu
24%, mas é ainda alarmante, intolerável, absurda, desumana e anticristã.
As principais causas da violência são: falta de educação, impunidade, penas brandas, demais privilégios e aos criminosos.
A poluição sonora em casas, na rua e em carros é poderoso combustível que aviva a violência e fere a saúde dos mais frágeis.
A impunidade é a mais po- salutar para todos se a imagem tornar-se realidade em nossos relacionamentos quotidianos. Vamos tornar realidade o que reza o salmo 133,1: “Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”! derosa fonte de violência.
O álcool e a droga encorajam o crime, mas a poluição sonora não é para menos, pois agride todo o físico da pessoa, especialmente dos estressados, doentes, fragilizados e idosos.
Há um século que várias nações europeias baniram a poluição sonora pelos gravíssimos danos que ela provoca nas pessoas.
Na Europa, se um doido quiser som alto na sua casa, pode ter, mas antes deve fazer o isolamento acústico. O Brasil e o Pará têm leis boas contra a poluição sonora, mas são muito desrespeitadas. As leis federais, estaduais e municipais prevêem multa de até R$ 12.000,00 para quem produz poluição sonora. Na reincidência a lei prevê também apreensão da aparelhagem de som e até prisão. Se a violência não for combatida nas suas fontes, ela volta logo e até com mais força.
Qualquer cidadão pode e deve denunciar, e exigir do Poder Público que execute a Lei. Ligue para o 190 e 181 à Polícia. Ligue e dê o endereço da casa, do bar ou a placa do carro.
O combate à violência nas suas raízes não é só caridade para doentes, fragilizados e idosos, mas também misericórdia e justiça.