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IGREJA 4 BELÉM, DE 10 A 16 DE ABRIL DE 2020 Sinal de união continental, a CNBB realiza ato de consagração do Brasil a Nossa Senhora
AO VIVO no Domingo de Páscoa, 12, às 14h (Brasília) O C o n s e l h o Episcopal Lat i n o - A m e r i - cano (Celam) realizará um ato de consagração da América Latina e do Caribe a Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América, para “pedir-lhe a saúde e o fim da pandemia, colocando-nos sob seu olhar amoroso nestes momentos difíceis, em que ela pode abrir-nos as portas da esperança”. A iniciativa acontecerá no domingo de Páscoa, 12 de abril, às 12h (horário local), na Basílica Nacional do México.
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“Ao contemplar a Mãe do verdadeiro Deus por quem se vive, fortaleçamos nossa fé, animemos nossa esperança e nos comprometamos com amor solidário, especialmente com aqueles que hoje experimentam enfermidade, dor, pobreza, solidão, temor e inquietude”, afirma o Celam.
Atendendo ao convite do Celam, de participar deste evento como sinal de união continental, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também realizará o ato e convoca todos a se unirem aos demais países da América Latina e Caribe, colocando-se aos pés da Bem-Aventurada Virgem Maria, consagrando o Brasil, rogando-lhe a intercessão para que a pandemia causada pelo coronavírus seja superada.
A Consagração a Nossa Senhora será transmitida no Domingo de Páscoa, 12 abril, ao vivo, às 14 horas (horário de Brasília), por todas as TVs de inspiração católica, rádios e redes sociais da CNBB.
n UNIDADE com toda a Igreja: Consagração do Brasil a Nossa Senhora
PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
HOMILIA DOMINICAL
LITURGIA
A) Texto: Jo 20,1-9
1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2 Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. 3 Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4 Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5 Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6 Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entro no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7 e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. 9 De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.
B) COMENTÁRIO
O “4º Evangelho” é visto em quatro blocos ou livros, sendo o 4º, tido como “O livro da Ressurreição (Jo 20,1- 29)”, pelos episódios narrados ai sobre ela.
Hoje (Jo 20,1-9), Domingo da Páscoa, o tema é o “túmulo vazio”.
O primeiro impacto após a morte do mestre foi o de encontrar o túmulo vazio. Não concluíram logo de que ele tivesse ressuscitado, mas sim, que o seu corpo teria sido “roubado”; pois não o encontraram (v 2). É bonito perceber que as verdades da fé não se apresentam de golpe, mas lentamente! Só depois, entenderam sobre a Ressurreição: fundamento da Fé.
Ora, o “primeiro dia da semana” (v 1) destaca a importância litúrgica do dia especial da Eucaristia, ligado ao dia da Ressurreição de Jesus, no 1º dia da semana – o domingo: o dia do Senhor - (Ap 1,10).
Por que Maria Madalena, “sai correndo” e fala aos discípulos usando o verbo no plural: “não sabemos...” (v 2)? Certamente estaria com outras mulheres (Mt 28,1-8; Mc 16,1-8; Lc 24,1-10), pois não seria prudente que ela fosse sozinha ao túmulo de madrugada. São João, só ele, a menciona sozinha, além dela vir em primeiro lugar na lista dos demais evangelistas.
“Ela saiu correndo” (v 2). Diante de fatos emotivos, nosso coração dispara. Nas ações divinas na bíblia, as pessoas disparam, correm, têm pressa em agir: Abraão; Sara; o servo (Gn 18,1-8). Na Páscoa o Senhor indica sua urgência em salvar o seu povo, não havia tempo para fermentar a massa e teriam que comer “pão ázimo” e tudo às pressas (Ex 12,11); logo, o pai correu para recuperar o filho, e determinou rapidez nos preparativos da festa (Lc 15,20s). E aqui, Maria corre, assim como os discípulos (v 4).
“Tiraram o Senhor do túmulo”. Desde os primeiros momentos, “Senhor” é o titulo dado a Jesus Ressuscitado (Kyrios).
“O outro discípulo correu mais depressa que Pedro” (v 4). E por que ele deixou Pedro entrar por primeiro no túmulo? Provavelmente por respeito, ou ênfase ao primado apostólico de Pedro.
O discípulo amado entra depois; porém só dele se diz que “viu e acreditou” (v 8); visão profunda de quem ama e chega à fé.
n 10/04 - SEXTA Cor (vermelho) Primeira Leitura (Is 52,13 - 53,12); Responsório (Sl 30) Segunda Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9); Anúncio da Paixão de Cristo (Jo 18,1-19,42)
n 11/04 - SÁBADO Cor (branco) Primeira Leitura (Gn 1,1–2,2); Responsório (Sl 103); Segunda Leitura (Gn 22,1-2.9a.10- 13.15-18); Evangelho (Mt 28,1-10)
n 13/04 - SEGUNDA Cor (branco); Primeira Leitura (At 2,14.22-32); Responsório (Sl 15); Evangelho (Mt 28,8-15)
n 14/04 - TERÇA Cor (branco); Primeira Leitura (At 2,36-41); Responsório (Sl 32); Evangelho (Jo 20,11-18)
n 15/04 - QUARTA Cor (branco); P rimeira Leitura (At 3,1-10); Responsório (Sl 104,1-9); Evangelho (Lc 24,13-35)