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As maiores vítimas da separação (07)

Aseparação de um casal é sempre muito traumática para toda a família, para parentes, amigos e para a comunidade eclesial.

A separação de um casal cria traumas parecidos aos de um enfarte cardíaco ou de um AVC que deixam sequelas dolorosas.

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As maiores vítimas são as partes mais frágeis: mulher e filhos.

Quem mais luta para salvar o casamento também mais sofre. Foi realizada uma pesquisa em 9 nações da Europa, inclusive na Rússia, e revelou os efeitos malévolos das separações do casal nos filhos: em torno de 90% dos jovens envolvidos em crimes, roubos, drogas, assaltos eram filhos de pais separados ou muito desajustados.

No Brasil não há pesquisa assim, mas creio que não é diferente. Para crescerem com equilíbrio psíquico os filhos precisam da presença viva e ativa da mãe e do pai. Alguém me disse: “Mas até os nossos filhos pediam a nossa separação, pois a convivência era um inferno, cheia de brigas”.

Tal inferno acontece por graves falhas de um ou em ambos os cônjuges na preparação e na condução do casamento.

Em caso de separação e de divórcio, para minimizar esses graves danos nos filhos, a justiça civil dá a guarda compartilhada aos pais, a menos que um deles seja prejudicial aos filhos pelas suas atitudes ou pela sua vida desregrada.

Para o bem dos filhos, da família e da sociedade, é preciso ajudar os casais a viverem bem o matrimônio

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