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sub‐12 ao sub‐19 e escolinha. PÁGINA

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VITÓRIA TESTA

NBPG intensifica trabalhos nas categorias de base

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Divisão profissional de basquete perde maior patrocinador

VITÓRIA TESTA

Desde o início do ano a Liga Desportiva Ponta Grossa (LDPG), conhecida pelo projeto Novo Bas‐quete Ponta Grossa (NBPG), dei‐xou de ter um time profissional de basquete. A extinção da equi‐pe aconteceu devido à falta de recursos já que o principal patro‐cinador da Liga, a CCR Rodonor‐te, rompeu a parceria com o NBPG neste ano. Devido à tudo isso, a NBPG realiza trabalhos de base com categorias do sub‐12 ao sub‐19 e ainda uma escolinha, que são todos apoiados por pa‐trocinadores locais.

Embora o time profissional esteja sem atividades, o técnico do NBPG, Miloslav Haslberger, afirma que há previsão de que seja montada uma nova equipe até o final do ano. De acordo com Miloslav, a procura por essas ca‐tegorias de formação aumentou de maneira expressiva neste ano. Atualmente, o NBPG possui cerca de 80 atletas nas divisões de base e 40 atletas na escolinha.

Além do time profissional adul‐to, o basquete feminino está inati‐vo em todas as suas divisões. A categoria feminina recebia um auxílio da Bolsa Atleta, porém ela também foi cortada.

Atletas

Sem time no momento, o ex‐atleta do NBPG, Nathanael Hen‐rique, relata ter sido difícil sua saída do clube devido a pausa da sua categoria, porém tem altas expectativas para que o time pro‐fissional volte à ativa e que ele mesmo tenha a oportunidade de retornar junto, já que jogou por 2 anos no projeto. “Acredito que a cidade goste e sinta falta de ver o Borel lotado”. Após sua saída do NBPG, Nathanael jogou 3 meses pelo time do Botafogo, no Rio de Janeiro, mas hoje, relata que se encontra sem time para jogar e treina por conta para manter o condicionamento físico.

Atleta que treina há 3 anos nas categorias de base do NBPG, De‐nis Rauch, afirma que a ausên‐cia de uma categoria profissional afeta a modalidade. Muitos atle‐tas precisam se deslocar para ou‐tras cidades para jogar. Denis espera que quando sair da base o time profissional do NBPG esteja funcionando normalmente, caso contrário será obrigado a procu‐rar outros clubes.

Os atletas do NBPG não rece‐bem nenhum tipo de patrócínio ou apoio para treinar e as ativida‐des são realizadas no Ginásio de Esportes Borell Du Vernay, que fica no Centro da cidade, o local foi doado pela Câmara Municipal à LDPG em abril deste ano.

Sem time profissional , vôlei sobrevive em Ponta Grossa

VANESSA GALVÃO

Ponta Grossa já foi destaque nacional com o time profissional de vôlei Caramuru, que disputou a Superliga Brasileira de Voleibol Masculino, chegando à primeira divisão do principal campeonato do país. Porém, por problemas financeiros agravados pela pan‐demia de Covid‐19, a associação mantenedora encerrou as ativi‐dades que eram realizadas no município. Atualmente, a cidade conta apenas com as categorias de base, time adulto e master.

Mesmo com o time profissio‐nal extinto, o legado do voleibol continua na cidade, apesar de enfrentar inúmeras dificuldades. Atualmente, a Secretaria de Es‐portes não nomeia o técnico da seleção municipal, porém abre um chamamento público para instituições que estiverem inte‐ressadas. A Liga de Voleibol de Ponta Grossa (LVPG) participou e conseguiu a licitação para mon‐tar e manter os times adulto e master feminino. O outro chama‐mento vencedor da licitação foi a Associação Vila Velha (AVV), que comanda desde 2016 as equipes de base da cidade.

O professor Anderson Luiz do Rosario, que atua na AVV, explica que, atualmente, a instituição é mantida por meio de investimen‐tos públicos e com a ajuda de ins‐tituições privadas. Ele afirma que o gasto público com esporte ain‐da é pequeno. “Somos umas das 5 maiores cidades do estado e, quando se fala em investimento no esporte, perdemos para cida‐des com menos de 10 mil habi‐tantes”, reforça.

No entanto, a opinião sobre o investimento no esporte difere entre as instituições da cidade. O diretor presidente da LVPG, João Guilherme Ferri Aplewicz, res‐salta que o poder público contri‐bui através de parcerias e de acordos para ceder local para treinamento, aquisição de mate‐riais esportivos e na realização de eventos.

“O poder público é limi‐tado, não porque não querem, mas por questão de verba. Eles ajudam como podem. Se fosse‐mos alugar uma quadra daria um valor absurdo por mês, fora a compra de bola, que custa 500 reais, além dos outros custos. A ajuda está excelente”, afirma João Guilherme.

Atletas

Quem está suando a camisa nas quadras tem uma opinião contrária a do dirigente da liga e reclama dessa falta de incentivo. Atleta há 9 anos, Guilherme Gui‐marães, afirma que a prefeitura deveria aumentar o patrocínio para os times de base.

Confira por meio do QR code mais informações sobre os atletas.

BURACO DO PADRE / LEONARDO CZERSKI PARQUE ESTADUAL VILA VELHA / LARISSA DEL POZO MANSÃO VILA HILDA / VANESSA GALVÃO

CAPÃO DA ONÇA / ARQUIVO FOCA FOTO

PARQUE ESTADUAL VILA VELHA / LARISSA DEL POZO ESTAÇÃO SAUDADE / VANESSA GALVÃO

ESTAÇÃO SAUDADE / VANESSA GALVÃO

CATEDRAL SANT'ANA / VANESSA GALVÃO

ESTAÇÃO SAUDADE / LARISSA DEL POZO

Foca na cidade

Neste mês de setembro, a cidade de Ponta Grossa celebra seus 199 anos. Para exaltar as belezas do lu‐gar, o tema do Ensaio doFoca Livre 225 apresenta os pontos turísticos da região vistos pelas nossas lentes. Nas imagens, você confere alguns dos encan‐tos naturais e urbanos que lembram nossa história. A data de 15 de setembro marca o aniver‐sário da cidade e nossas fotos mostram porque Ponta Grossa é co‐nhecida como Princesa dos Campos.

FENDA DA FREIRA / LEONARDO CZERSKI

MANSÃO VILA HILDA / VANESSA GALVÃO

CATEDRAL SANT'ANA / NAIOMI MAINARDES

MARIA FUMAÇA / VANESSA GALVÃO

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