COVID-19
FOLHA DA
FLORESTA | Be lo Ho ri zon te | Mi nas Ge rais | Nº 96 | Abril de 2022 | Ano IX |
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A Prefeitura de Belo Horizonte desobrigou, a partir do dia 28 desse mês, a utilização de máscaras na maior parte dos espaços fechados na capital, incluindo escolas e comércios. Para a segurança da população, o uso ainda será obrigatório em todos os equipamentos e serviços de saúde da cidade, municipais ou não, além do transporte coletivo, escolar e situações específicas previstas em protocolo, como no caso de selfservice em restaurantes.
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BH SEM MÁSCARA
Uso de máscaras deixa de ser obrigatório em ambientes fechados de Belo Horizonte Banoffee A torta Banoffee é uma delícia que tem uma base amanteigada e um recheio cremoso onde a banana é a estrela do prato, uma sobremesa para ninguém botar defeito.
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ARTIGO
Ismar Dias de Matos Pároco da Paróquia S. Sebastião e S. Vicente (Bairros Sta Amélia e Copacabana) BH. E-mail: prof.ismar@terra.com.br
Relato de uma traição
A
té que enfim chegou a t ã o (des)esperada hora da partida. Uma espera enorme, tecida de um tempo feito de chumbo, com ponteiros paralisados, travados e mortos, havia chegado ao fim. Bem melhor que não tivesse chegado este instante. Bem melhor se o desejo tivesse ficado só na tessitura do sonho, feito dos oníricos retalhos
de uma mulher romântica que se julgava fiel, como milhões de outras. O cristal de sua fidelidade estava por se partir; bastava chegar o final da noite. Ao romper de um novo dia, sua história seria apenas duas margens separadas por um rio eterno de lembranças. Era só subir os degraus da entrada do ônibus, depois de conferida a passagem, e não haveria mais a intacta rosa prometida ao
marido na noite de São José, sob bênçãos sacerdotais, pétalas de rosa e grãos de arroz. O celular poderia tocar e trazer a notícia de que o encontro estaria cancelado. Houve um problema: uma viagem inesperada, um AVC da mãe o convocara a partir no meio da noite. Ela também poderia telefonar e cancelar a ousadia. Dizer que não achara passagem, que estava sem dinheiro;
teve que gastar com um novo ventilador, uma nova escova de cabelos, uma conta esquecida teve que ser paga para não entrar em protesto. O telefone não tocou, e ela não telefonou. Encaminhou-se para a porta do ônibus. Bem que a passagem poderia ter sido vendida em duplicata, e uma outra pessoa já estivesse em sua poltrona. Ela não reclamaria com o motorista, simplesmente
desceria do ônibus e tomaria o caminho de casa. Sentou-se em sua poltrona 13, a que gostava sempre de ocupar em suas viagens de rotina. Acomodou as bagagens de mão, sentou-se confortavelmente, ajeitou o travesseiro sob o pescoço e fechou os olhos. Ah, meu Deus, é verdade que sou eu a viajar nessa aventura? O motorista ligou o motor do ônibus. Ela sentiu seu corpo todo
estremecer. Era mesmo verdade tudo aquilo. Aos solavancos o seu corpo inteiro se movia, preso ao cinto de segurança. Foi atendida enquanto voltava à realidade: Você está bem, amor? Está se debatendo tanto, o que foi? O marido solícito a trouxe de volta a seu lar, doce lar. Ainda bem que tudo não passou de um sonho, ou melhor, de um pesadelo.
LAZER
Concerto da Filarmônica de Minas, dia 1º de maio No próximo domingo, 1º de maio, a Filarmônica de Minas Gerais faz sua segunda apresentação no BH é da Gente, programa desenvolvido pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. O concerto, com entrada gratuita, terá inicio às 11h, na Praça da Savassi, região CentroSul da capital. Sob a direção do maestro Fabio Me-
chetti, o público ouvirá da orquestra, um concerto com repertório variado que inclui compositores brasileiros, desde Carlos Gomes até obras dos dias atuais. Segundo o maestro, o concerto do dia 1º de maio, se reveste de uma característica especial: marca o retorno da Filarmônica as apresentações ao ar
livre, desde o início da pandemia e as celebrações dos 200 anos da independência do Brasil.
BH é da Gente Criado em 2017, o BH é da Gente é um
programa recreativo realizado aos domingos em quatro regiões da capital Savassi (Centro-Sul), avenida Silva Lobo (Oeste), avenida Guarapari (Pampulha) e rua Araribá
(Noroeste). O objetivo do programa é promover a prática de atividades físicas, esportivas e de lazer ao ar livre, assim como a convivência e a cidadania em vias e locais públicos, abrindo espaço para a ocupação urbana pela população e fomentando a apropriação do espaço público.
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FLORESTA VANDER VIRGÍLIO CARDOSO JORNAL FOLHA DA FLORESTA CNPJ: 42.913.500/0001-64 Av. Francisco Sales, 40/906 - Floresta - BH Telefone: (31) 99305-1127 Contato: folhadaflorestabh@gmail.com
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Marcinha
Uso de máscaras deixa de ser obrigatório em ambientes fechados em BH
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cobertura vacinal da segunda dose entre as crianças. Nos últimos 40 dias houve um crescimento muito rápido no índice de vacinação. No dia 17 de março, 13,3% das crianças haviam tomado a segunda dose. Atualmente, este índice está em 35,9%. “A elevação muito rápida deste índice também foi um dos motivos para a liberação das máscaras em locais fechados”, acrescenta. Com a melhora do cenário epidemiológico, a Prefeitura publicará uma portaria revogando todas as regras específicas para as diversas atividades e estabelecimentos, que deverão passar a seguir um único protocolo geral,
Prefeitura de Belo Horizonte desobrigou, a partir do dia 28 desse mês, a utilização de máscaras na maior parte dos espaços fechados na capital, incluindo escolas e comércios. Para a segurança da população, o uso ainda será obrigatório em todos os equipamentos e serviços de saúde da cidade, municipais ou não, além do transporte coletivo, escolar e situações específicas previstas em protocolo, como no caso de selfservice em restaurantes. O uso da máscara passa a ser facultativo, quem quiser usar a máscara, usa, mas acaba a obrigatorie-
dade. A Secretária Municipal de Saúde, Dra. Cláudia Navarro, avaliou, juntamente com os técnicos e chegaram à conclusão que, já podemos tomar essa medida. Há hoje uma tendência de queda e estabilidade em baixos níveis dos indicadores epidemiológicos e o avanço da vacinação para os públicos elegíveis. Em relação aos índices monitorados para a definição, foi observada a redução da incidência da Covid-19 no município, sendo os dados dos últimos dias inferiores a 10 casos por 100 mil habitantes. A taxa de positividade de testes para a detecção da doença também caiu de 23,17% no mês feve-
reiro para 5,64% em março e, até o momento, 1,39% em abril. Além disso, houve a diminuição da taxa de letalidade – percentual de pessoas diagnosticadas com Coronavírus e evolução para óbito – passando de 2,28% em 2020 para 0,69% neste ano. “Isto não quer dizer que é o término da pandemia, mas todos os nossos protocolos, que foram muito bem seguidos pela população, permitiram que nós tivéssemos estabilidade no nível baixo com relação às notificações, confirmações e óbitos”, explica a secretária municipal de Saúde, Cláudia Navarro. A secretária também abordou a atual
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que será atualizado e simplificado. Com isso, deixam de ser exigidos, por exemplo, a apresentação de testes com resultado negativo para a Covid19 ou comprovante de vacinação para eventos. Haverá ainda regras específicas para funcionamento de escolas. Outra mudança é em relação aos velórios em cemitérios públicos, que deixarão de ter limite de pessoas. As novas definições fazem parte do processo gradual e seguro de flexibilização adotado pelo município desde o início da pandemia. A Prefeitura reforça que a pandemia não acabou e é imprescindível que a população continue adotando as medidas
de prevenção para manter a transmissão da doença em um nível de controle, sendo necessária a higienização frequente das mãos, a etiqueta respiratória e o esquema vacinal completo. Também é recomendado o distanciamento de um metro em locais com aglomeração. O município tem reforçado a importância da vacinação, com a realização de ações diárias de repescagem. A Secretaria Municipal de Saúde seguirá com o acompanhamento diário dos números da Covid-19 na cidade e, caso necessário e com base em evidências científicas, medidas serão prontamente adotadas.
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RECEITA
Receita Banoffee A receita de hoje é um clássico britânico feito com bananas que faz muito sucesso. A torta Banoffee é uma delícia que tem uma base amanteigada e um recheio cremoso onde a banana é a estrela do prato, uma sobremesa para ninguém botar defeito. Ingredientes: 500 g de doce de leite 12 bananas cortadas em rodelas (Se forem grandes use 10) 500 g de chantilly 1 pacote de biscoito
maisena triturado 1 pitada de sal 200 g de manteiga sem sal 1 colher de chá de canela em pó Preparo: Triture bem o biscoito e adicione a manteiga e a pitada de sal, comece formando uma massa homogênea com essa mistura. Cubra uma forma de fundo falso (que solta o fundo) com essa massa e leve ao forno preaquecido a 180°C de 10 a 15 minutos.
Guilherme Teixeira
Retire do forno e deixe a massa esfriar, após esfriar distribua o doce de leite sobre a massa formando uma superfície plana. Pique as 12 bananas em rodelas e coloque sobre o doce de leite. Coloque o chantilly cobrindo toda a torta, em seguida com ajuda de uma peneira fina salpique a canela por cima da torta. Leve para a geladeira de 4 a 5 horas e desenforme. Bom apetite!
ESSA E OUTRAS RECEITAS EM:
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Espaços para convivência e descanso, BH conta com 70 parklets Elas funcionam como espaços de lazer e de convivência. Podem ter bancos, mesas e floreiras. Assim são as varandas urbanas ou parklets, mini praças que estão espalhadas pelas regiões do Barreiro, Centro-Sul, Leste, Noroeste, Oeste, Pampulha e Venda Nova. Apenas na região CentroSul há 58 varandas urbanas. Em Belo Horizonte já são 70 desses equipamentos. A diretora de Urbanismo e Espaço Público, Laila Faria de Oliveira, ressalta a importância das varandas urbanas, que oferecem à cidade novos espaços de apropriação pública. “Esses equipamentos transformam a área destinada ao estacionamento de automóveis e os dedicam às pessoas, oferecendo espaços de descanso, lazer e convivência”, frisou. Ainda de acordo com a diretora, os parklets também beneficiam os comerciantes que os mantêm, pois atraem consumidores a
seus estabelecimentos. Porém, é vedada a restrição do uso público e a cobrança pela utilização. Quem pode implantar uma varanda urbana? Qualquer pessoa pode tomar a iniciativa da instalação desse tipo de projeto, desde que tenha permissão da Comissão de Mobiliário Urbano, da Secretaria de Política Urbana, e arque com o projeto, custos de implantação e manutenção. A iniciativa privada ganha uma vitrine alternativa para divulgar a sua marca. Não há um modelo pré-estabelecido a ser seguido. O parklet pode ter formas, funções e materiais variados. Por se tratar de uma intervenção que não é permanente, é importante que o parklet seja removível. O ideal é que o sistema construtivo proposto seja modular e desmontável, de manei-
ra a facilitar o transporte, instalação e futura remoção. O parklet deve evitar a obstrução visual de modo a manter a amplitude do espaço urbano e a aumentar a segurança em sua utilização. Como é feito o licenciamento? O interessado deve acessar o endereço servicos.pbh.gov.br, localizar o serviço “Licença de Varanda Urbana (Parklet)”. O processo de instalação de Parklet contempla várias etapas que vão desde a análise da localização para posterior obtenção da licença, até a comunicação de término de obra, podendo ainda ser necessário solicitar a renovação da licença ou comunicar a remoção do Parklet. Após concluir a solicitação de cada etapa, o cidadão receberá no e-mail cadastrado o número do protocolo para acompanhamento da solicitação.