FOLHA
DIOCESANA INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG
ANO XX | Nº 241 | Outubro de 2016
Paróquia Nossa Senhora Aparecida Pito - Guanhães
E assim nasceu a Paróquia Nossa Senhora Aparecida PÁGINAS 4 e 5
De onde viemos, para onde iremos: esboço de análise
Assembleia do Regional Leste II da Pastoral Familiar em Araçuaí
Comunidade quilombola da paróquia de Paulistas é reconhecida pela Fundação Palmares de Brasília
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DAREDAÇÃO
Calendário Diocesano
Editorial
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2 DIOCESANA outubro2016 Paz e Bem! É assim que saúdo aos leitores neste mês em que celebramos São Francisco e que é conhecido, aqui no Brasil, como o mês das missões, mês do Santo Rosário, mês da padroeira do Brasil também celebrada nas paróquias espalhadas pelo país e festejada nos templos dedicados a ela. Nesta edição vamos conhecer uma delas no texto: “E assim nasceu a Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Pito- Guanhães)”, de Eliana Alvarenga.
É um mês de decisões importantes para o futuro de nossos municípios e já “estamos no exato produto de nossas escolhas”; é o que nos diz o texto de Lafaiete Marques Ciara ao nos convidar a olhar sobre o momento atual de nosso país. Padre Ismar Dias de Matos em “Cônego Lafayette e a mise-
ricórdia” nos ajuda a entender que “Faz sentido celebrar um Ano Santo da Misericórdia”disse o Santo Padre Francisco - se estamos a viver a misericórdia no exemplo do Pai, que nos pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor e perdão sem medida. Este também é o mês da
criança. Marizélia Martins - Psicóloga em Guanhães- no texto “Em defesa da infância” nos fala da importância da infância para uma vida adulta feliz e saudável. E ainda, a diocese de Guanhães esteve presente na Assembleia do Regional Leste II da Pastoral Familiar em Araçuaí, juntamente com os assessores espirituais das quase 27 dioceses e os coordenadores diocesanos das dioceses ali representadas. A todos, uma boa leitura!
OUTUBRO 03
Pastoral Carcerária em Guanhães – Avaliação e Planejamento 08 Encontro Pastoral Carcerária em Guanhães para Avaliação e Planejamento 10 PASCOM 12 FESTA NOSSA SENHORA APARECIDA 15 Escola de Teologia: Bíblia V (Jesus histórico, Marcos) – Pe. Jacy 16, 23 ou 30 DNJ 23 Rebanhão em Virginópolis 25 Coordenação de Pastoral, às 10h. Avaliação e Planejamento da Catequese Diocesana 29 Reunião de Coordenadores de Pastoral Diocesana
NOVEMBRO 02 08 08 a 10 08 15 e 16 19
FINADOS Colégio dos Consultores às 8h30min Assembleia do Regional Leste II PASCOM Reunião de Avaliação e Planejamento Escola de Teologia: Bíblia VI ( Mateus, Lucas e Atos) – Pe. Bruno 19 e 20 Retiro espiritual para Servos da RCC 19 Missa e Confraternização do ECC em Guanhães 19,20,21 Encontro Diocesano da Pastoral da Criança 20 Festa de Cristo Rei – Dia do Laicato 22 Reunião dos Padres 25 Aniversário de Ordenação Sacerdotal do Pe. Elair (60 anos)
expediente
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COMEMORAÇÃO - OUTUBRO e NOVEMBRO de 2016 Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães OUTUBRO 02 06 16 20 26 27 31
Padre José Geraldo da Silva Maria do Carmo Grizante (RV) Alisson Sandro Anacleto da Silva Padre João Gomes Ferreira Pe. Eduardo Dornelas da Cruz Pe. Dilton Maria Pinto Pe. Saint-Clair Ferreira Filho
Nascimento Nascimento Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento
NOVEMBRO 03 Thiago Dione Vileforte 04 Pe. Valter Guedes de Oliveira 05 Maria das Neves de Matos (MP) 15 Pe. Manoel Godoy 20 Pe. José Aparecido de Pinho 22 Mário Gomes do Santos 25 Pe. Elair Sales Diniz 25 Marcos Vinícius 27 Pe. José Aparecido dos Santos
Nascimento Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento
Fé & Política
ARTIGOS
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Lafayete Marques Ciara
De onde viemos, para onde iremos: esboço de análise xaminar a história e investigar seu sentido corresponde a uma interrogação sobre nossos próprios caminhos, sobre nossa própria vida: como chegamos aqui? Como viemos? De onde viemos? Para onde vamos? Certamente que na autoanálise da história pessoal muitas suspeitas nos levam, quase sempre, às origens: onde nascemos, de quem nascemos, como vivemos e fomos educados. Tudo isso alicerça a resposta final, fundamental: estamos exatamente no resultado de nossas escolhas, conscientes e inconscientes. Assim não seria diferente um ainda que raso olhar sobre o momento atual de nosso país. Estamos no exato produto de nossas escolhas. Durante anos que certamente duraram mais que 365 dias cada, de tão longos que foram, a sociedade brasileira viveu sob o manto dos saruês, poderosos coronéis dos bens e do capital, com uma classe trabalhadora subjugada ao peso de quem mandava. A política era um jogo de cartas marcadas, e a economia atuando como rio: correndo somente para o mar! Em algum momento tomou curso no seio da sociedade aquela faísca que aos poucos se tornou chama. A chegada da classe trabalhadora ao poder, após 502 anos de história não se
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Artigo
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deu por acaso. Foi fruto de um conjunto de acontecimentos que repuxaram o pêndulo da história para a esquerda. Isso não se deu somente no Brasil, mas em toda a América. Em nossa região esse movimento expressou-se, fundamentalmente, nos Grupos de Reflexão e nas Assembleias Diocesanas: A voz e a vez do Povo! Um povo que até então não havia sido sujeito de sua história e estava sendo chamado a sê-lo. Chamado inclusive a comunicar-se, através das rádios comunitárias, dos jornais alternativos. Chamado a se envolver nas causas populares, na medicina alternativa, na pastoral da criança. Teve oportunidade de descobrir que “há política de uns e política de outros. Tudo é político!” (D. Pedro Casaldáliga – Anel de Tucum). A ascensão dos trabalhadores ao poder não foi fruto do acaso, mas do movimento que se criou, permitindo que o fato acontecesse. Durante 14 anos as políticas sociais – essas que aqueles que as acham injustas chamam de populistas! – tiveram alguma prioridade na agenda político-econômica do Brasil. Dois erros foram fundamentais para que a crise desse modelo se instaurasse até chegar ao ápice com a derrubada da Presidenta. Primeiro: ao chegar ao poder, a liderança esqueceu-se dos liderados e
afastou-se deles. Segundo: as margens de mudança conjuntural são pequenas, pois a estrutura é quem determina os rumos da nação. Logo que chegou ao poder, o governo popular cooptou as principais lideranças dos Movimentos Populares, arrefecendo a luta por direitos, que estava apenas começando. Líderes dos trabalhadores alçados aos Ministérios e Assessorias foi como água na fervura: não cozinhou o pão da mudança. Todos acreditaram que a mudança havia se instaurado e não se teve em conta o segundo erro. Tomo emprestada a citação de um trecho de Sergio Abranches, em analise da CF-88: “O Brasil é o único país que, além de combinar a proporcionalidade, o multipartidarismo e o ‘presidencialismo imperial’, organiza o Executivo com base em grandes coalizões. A esse traço particular da institucionalidade concreta brasileira chamarei, à falta de melhor nome, ‘presidencialismo de coalizão’, distinguindo-o da Áustria e da Finlândia, tecnicamente parlamentares, mas que poderiam ser denominados ‘presidencialismo de gabinete’(…). Fica evidente que a distinção se faz fundamentalmente entre um ‘presidencialismo imperial’, baseado na independência entre os poderes, se não na hegemonia do Executivo, e que orga-
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niza o ministério com amplas coalizões, e um presidencialismo ‘mitigado’ pelo controle parlamentar sobre o gabinete e que também constitui esse gabinete, eventual ou frequentemente, através de grandes coalizões. O Brasil retorna ao conjunto das nações democráticas, sendo o único caso de presidencialismo de coalizão”. Esse constitui o segundo erro do governo popular. Após afastar-se da classe trabalhadora e, no afã de obter a tal governabilidade, alia-se aos coronéis a quem deveria combater! Desse modo, o movimento atual da história veio dizer, em alto e bom tom, na tela da Globo e nos editoriais da Folha de São Paulo, do Estado de Minas, quem é que manda neste país: o voto ou o dinheiro? O capitalismo financeiro ou as necessidades sociais? Já nos deram as respostas. Neste momento os direitos sociais estão seriamente ameaçados. As conquistas populares estão na alça de mira, pois não são rentáveis para os donos do capital. Todos os passos do atual governo vão no sentido de mudar o foco para voltar a abastecer a elite. Concluindo, a história é pendular. O pêndulo vai de um extremo ao outro, buscando sempre o equilíbrio. Mas é certo que quanto mais ao extremo vai, com mais força é trazido de volta. Nesse sentido, o quanto de direitos nos serão surrupiados pelos guerreiros do neoliberalismo dependerá da intensidade da resposta das camadas populares. Num primeiro momento podem até querer voltar a comer cebolas no Egito, mas logo terão que se reerguer e voltar ao caminho da terra prometida. Nesse momento estamos perdidos no meio do deserto, à espera do maná. É hora de juntar forças e retomar as escolhas fundamentais: o capital ou a Vida.
Marizélia Martins Psicóloga, trabalha em Guanhães com Psicoterapia Individual e de Grupos, Assessoria em Psicologia Organizacional e Gestão de Pessoas. Email: marizeliamartins@hotmail.com | Fone (33) 98871-6750 OI e Whatsapp
Em defesa da infância Há tempos, sabemos da importância da infância para uma vida adulta feliz e saudável. Recentemente, lendo furtivamente uma coluna que gosto muito, me deparei com um texto de Elika Takimoto que descrevia uma cena onde quatro amigos, todos com mais de 40 anos, conversavam alegremente num bar. Num determinado momento a única mulher do grupo solta a seguinte pergunta: – Há dez anos , como estavam vocês nesse tempo? O silêncio então reinou na mesa, seguido de uma série de muxoxos, caras feias e relatos infelizes. Houve até quem secasse discretamente uma lágrima no olho esquerdo. O mal-estar só se dissolveu algum tempo depois quando, numa tentativa desesperada de se redimir, a mesma mulher perguntou novamente: – Há trinta anos, o que vocês gostavam de fazer? Como estavam nessa época? E todos riram, desenrolando uma sé-
rie de comentários sobre as aventuras de criança, entre bolas, pipas, peões e brincadeiras diversas: todos foram salvos pela infância. O texto, somado à aproximação do “Dia das Crianças” me fez relembrar a importância da infância como “fonte” de nossas experiências. Entretanto as lembranças infantis nem sempre são felizes. Há também situações muito duras experimentadas nessa primeira fase da vida. Um estudo divulgado no jornal científico JAMA Pediatrics analisou um grupo de 494 garotos e suas mães de 1991 a 2010. Os resultados mostram que dificuldades enfrentadas até os seis anos de idade, como doença na família, separação dos pais, mudança de bairro, entre outras, estão relacionadas à internalização de sintomas de depressão e ansiedade que geram alterações na massa cinzenta no fim da adolescência (dos 18 aos 21 anos). “Devemos lembrar que se trata de
uma escala de estresse”. Segundo os autores, o estudo é importante porque mostra que é possível prevenir diversos problemas, em vez de achar que depressão e ansiedade são causadas apenas pela genética. “A descoberta de que as experiências da infância podem afetar o cérebro mostra que a primeira infância não é só um período de vulnerabilidade, mas também de oportunidade”, conclui. “Intervenções contra a adversidade podem ajudar a prevenir que crianças internalizem sintomas e as proteger contra o desenvolvimento anormal do cérebro.” Sabemos que o estudo é apenas um “recorte” da realidade na qual estamos inseridos, entretanto nos leva a refletir sobre a maneira que estamos tratando a infância de nossas crianças. Não somos responsáveis por nossa infância e nem pelo que fizeram conosco. Sobre isso e para isso, utilizamos os recursos da psicologia e outras ciências, capazes de nos ajudar a resolver tais questões. Mas somos sim, totalmente responsáveis pela infância de nossos filhos. Quer um filho saudável, feliz e bem sucedido? Proteja sua infância! Viva
seus dias com ele e para ele. Destaco que as brincadeiras têm um importante impacto para o desenvolvimento saudável e para a vida psíquica das crianças, uma vez que as ajudam a desenvolver habilidades cognitivas, físicas, sócio-afetivas e morais. Além disso, auxiliam a estruturar suas vidas emocionais e funcionam como atividade prazerosa em si mesma e que leva à satisfação e realização pessoal. A criança está pronta para aprender com seus pais e/ou responsáveis, absorvendo tudo, sem possibilidade de filtrar o que é bom e o que é ruim. Se na maioria das vezes, nem mesmo os responsáveis percebem o quão falhos são, não podemos esperar que elas deem conta dessa tarefa sozinhas. Que todos os dias sejam “Dia da Criança” e possamos lembrar que, além dos presentes, é preciso dedicar todo amor aos nossos pequenos. E se for necessário, vale buscar ajuda profissional, já que o assunto é tão sério, delicado e difícil. Porque se acontecer na infância, esteja certo de que não ficará somente lá. Mas ficará… para a vida toda!
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EVANGELIZAÇÃO m dos pioneiros da região do Pito, muito devoto de Santo Antônio, tinha um sonho de construir em seu terreno uma capela em homenagem ao santo, mas morreu repentinamente e sua viúva construiu a capelinha Santo Antônio, no alto de uma serra, onde havia um cruzeiro. Por vários anos, foram realizadas festas de Santa Cruz e Trezenas de Santo Antônio. Quando a capela recebeu a doação de um devoto por uma graça alcançada de uma imagem da padroeira do Brasil, passou a realizar também a festa de Nossa Senhora Aparecida, a princípio nas casas das famílias, depois na capelinha. Após as Novenas, eram feitas barraquinhas com leilões doados pelo povo, encerrando com celebração da missa, levantamento de mastro e dança dos caboclinhos. Turma boa de fiéis que se doava incansavelmente para a realização das três festas: Santa Cruz, Santo Antônio e Senhora Aparecida. Com o pouco dinheiro arrecadado nessas festas, mantinhamse as despesas - materiais para as missas
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em fazer a comunidade crescer. As sugestões deles e do bispo eram ordens para serem colocadas em prática. Assim, as festas de Nossa Senhora Aparecida foram tomando novos rumos, novas proporções a cada ano. Passou-se a realizar a novena do livrinho do Santuário de Aparecida. E a comunidade crescia... Certo dia, Padre SaintClair deixou escapar que a comunidade do Pito era um “pito aceso” e merecia ser paróquia. O povo acreditou e ousou... Dom Emanuel, o bispo da época, também acreditou, apoiou, colaborou e decidiu que o Pito seria paróquia. Em 06 de agosto de 2006, a Diocese de Guanhães, em uma grande festa, instalou a Quase-paróquia de Nossa Senhora Aparecida e recebeu como administrador paroquial padre Eduardo Ribeiro , missionário redentorista C. S.s.R, da Província redentorista de São Paulo e ele trouxe para doar à comunidade, uma imagem fac símile da santa. Com padre Eduardo, o “Pito acendeu ainda mais” e também reacenderam a fé e o amor a Mãe Aparecida. E nesse mesmo ano de 2006,
E assim nasceu a Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Pito - Guanhães) mensais, luz, pintura, som, reparos na capelinha e limpeza do local. Para as festas de Nossa Senhora Aparecida, surgiam pessoas que se ofereciam para serem festeiras e, com a ajuda da comunidade, organizavam lindas festas. Com o passar dos anos, a participação da comunidade nos eventos aumentava significativamente, surgindo assim a urgente necessidade de um espaço maior para as celebrações, e, por vários motivos, a ampliação da Capela Santo Antônio tornou-se difícil. Então uma senhora da comunidade doou outro terreno para a construção de outra capela, que seria dedicada a Nossa Senhora Aparecida. Convocou filhos, familiares e toda a comunidade para erguerem o novo templo. Superando dificuldades de toda espécie, crianças a idosos carregavam baldes e mais baldes de água para a construção. Dom Felippe, quando visitou o local pela primeira vez, disse: É uma construção para dez anos. No entanto, foi concluída em 1989, quatro anos de luta constante e muita garra. Em 1990, a Capela Nossa Senhora Aparecida foi inaugurada. E as festas continuaram. A capela era pequena para as celebrações das missas festivas, pois a imagem era conduzida em procissão da Igreja matriz de São Miguel para a capela no Pito, onde o padre presidia a missa no dia 12 de outubro e, pela quantidade de gente, a capela não comportava. Assim eram instalados altares na escadaria e o povo participava da missa na rua em frente à igreja. As barraquinhas eram improvisadas nos espaços possíveis. Os padres que administravam a paróquia São Miguel e o bispo Dom Felippe acompanhavam com zelo a comunidade e eles aconselhavam, orientavam e incentivavam o povo a tomar decisões para o seu crescimento em todos os sentidos. Realmente há muito que agradecer a eles, pois cada um, a seu modo, incentivava a comunidade a trabalhar bastante para aquisição de mais lotes, e assim as missas festivas de Nossa Senhora poderiam acontecer em um espaço adequado. Quanto maior era o estímulo dos padres, maior a vontade do povo
em outubro, a Quase – Paróquia Nossa Senhora Aparecida realizou a XVII festa da Padroeira com novo ardor missionário. Padre Eduardo deu sequência ao costume da comunidade: realizar a Novena durante a noite, usando o livrinho do Santuário de Aparecida. De manhãzinha presidia a santa Missa. Também aprovou, deu continuidade aos movimentos das barraquinhas, das festas e com criatividade e dinamismo ajudou a incrementar ainda mais a Novena e também a festa. Ele percebeu que a comunidade era pequena e pobre (um fim de rua e comunidades rurais) e necessitava de recursos para a manutenção e reconstrução da capela que se tornou muito pequena. No período de dois anos ela foi completamente reconstruída. Em 2009, a Quase-paróquia promoveu no período da festa o Primeiro Canto pela Paz e recebeu com muita alegria a visita da Imagem Peregrina. O espaço ficou muito pequeno para tantos fiéis que vinham de diversos lugares. Em 2010,realizou-se a segunda edição do Canto pela paz e até um vídeo foi gravado num sítio na comunidade, com a encenação da pesca da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Em dezembro de 2012, a Quase-paróquia foi elevada à dignidade de paróquia e recebeu Pe Derci como o segundo administrador paroquial; em 2014, novo administrador paroquial, Pe José Aparecido de Pinho, permanecendo até o primeiro semestre de 2016. Ambos ajudaram a paróquia em sua caminhada e festejos à Mãe Padroeira. A Paróquia N Sra Aparecida enfrenta muitas lutas e até conflitos, porém não se desestrutura, pois ela tem muitas alegrias pelas inúmeras bênçãos recebidas do Senhor Deus, que é bom e justo e faz morada em seu meio. De fato, inúmeros são os motivos para agradecer e honrar o seu nome. Com certeza, muito trabalho ainda virá pela frente! Com a graça de Deus e a proteção de Nossa Senhora da Conceição de Aparecida, os paroquianos continuarão firmes e perseverantes na fé. Eliana Maria de Alvarenga Guimarães
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EVANGELIZAÇÃO m dos pioneiros da região do Pito, muito devoto de Santo Antônio, tinha um sonho de construir em seu terreno uma capela em homenagem ao santo, mas morreu repentinamente e sua viúva construiu a capelinha Santo Antônio, no alto de uma serra, onde havia um cruzeiro. Por vários anos, foram realizadas festas de Santa Cruz e Trezenas de Santo Antônio. Quando a capela recebeu a doação de um devoto por uma graça alcançada de uma imagem da padroeira do Brasil, passou a realizar também a festa de Nossa Senhora Aparecida, a princípio nas casas das famílias, depois na capelinha. Após as Novenas, eram feitas barraquinhas com leilões doados pelo povo, encerrando com celebração da missa, levantamento de mastro e dança dos caboclinhos. Turma boa de fiéis que se doava incansavelmente para a realização das três festas: Santa Cruz, Santo Antônio e Senhora Aparecida. Com o pouco dinheiro arrecadado nessas festas, mantinhamse as despesas - materiais para as missas
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em fazer a comunidade crescer. As sugestões deles e do bispo eram ordens para serem colocadas em prática. Assim, as festas de Nossa Senhora Aparecida foram tomando novos rumos, novas proporções a cada ano. Passou-se a realizar a novena do livrinho do Santuário de Aparecida. E a comunidade crescia... Certo dia, Padre SaintClair deixou escapar que a comunidade do Pito era um “pito aceso” e merecia ser paróquia. O povo acreditou e ousou... Dom Emanuel, o bispo da época, também acreditou, apoiou, colaborou e decidiu que o Pito seria paróquia. Em 06 de agosto de 2006, a Diocese de Guanhães, em uma grande festa, instalou a Quase-paróquia de Nossa Senhora Aparecida e recebeu como administrador paroquial padre Eduardo Ribeiro , missionário redentorista C. S.s.R, da Província redentorista de São Paulo e ele trouxe para doar à comunidade, uma imagem fac símile da santa. Com padre Eduardo, o “Pito acendeu ainda mais” e também reacenderam a fé e o amor a Mãe Aparecida. E nesse mesmo ano de 2006,
E assim nasceu a Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Pito - Guanhães) mensais, luz, pintura, som, reparos na capelinha e limpeza do local. Para as festas de Nossa Senhora Aparecida, surgiam pessoas que se ofereciam para serem festeiras e, com a ajuda da comunidade, organizavam lindas festas. Com o passar dos anos, a participação da comunidade nos eventos aumentava significativamente, surgindo assim a urgente necessidade de um espaço maior para as celebrações, e, por vários motivos, a ampliação da Capela Santo Antônio tornou-se difícil. Então uma senhora da comunidade doou outro terreno para a construção de outra capela, que seria dedicada a Nossa Senhora Aparecida. Convocou filhos, familiares e toda a comunidade para erguerem o novo templo. Superando dificuldades de toda espécie, crianças a idosos carregavam baldes e mais baldes de água para a construção. Dom Felippe, quando visitou o local pela primeira vez, disse: É uma construção para dez anos. No entanto, foi concluída em 1989, quatro anos de luta constante e muita garra. Em 1990, a Capela Nossa Senhora Aparecida foi inaugurada. E as festas continuaram. A capela era pequena para as celebrações das missas festivas, pois a imagem era conduzida em procissão da Igreja matriz de São Miguel para a capela no Pito, onde o padre presidia a missa no dia 12 de outubro e, pela quantidade de gente, a capela não comportava. Assim eram instalados altares na escadaria e o povo participava da missa na rua em frente à igreja. As barraquinhas eram improvisadas nos espaços possíveis. Os padres que administravam a paróquia São Miguel e o bispo Dom Felippe acompanhavam com zelo a comunidade e eles aconselhavam, orientavam e incentivavam o povo a tomar decisões para o seu crescimento em todos os sentidos. Realmente há muito que agradecer a eles, pois cada um, a seu modo, incentivava a comunidade a trabalhar bastante para aquisição de mais lotes, e assim as missas festivas de Nossa Senhora poderiam acontecer em um espaço adequado. Quanto maior era o estímulo dos padres, maior a vontade do povo
em outubro, a Quase – Paróquia Nossa Senhora Aparecida realizou a XVII festa da Padroeira com novo ardor missionário. Padre Eduardo deu sequência ao costume da comunidade: realizar a Novena durante a noite, usando o livrinho do Santuário de Aparecida. De manhãzinha presidia a santa Missa. Também aprovou, deu continuidade aos movimentos das barraquinhas, das festas e com criatividade e dinamismo ajudou a incrementar ainda mais a Novena e também a festa. Ele percebeu que a comunidade era pequena e pobre (um fim de rua e comunidades rurais) e necessitava de recursos para a manutenção e reconstrução da capela que se tornou muito pequena. No período de dois anos ela foi completamente reconstruída. Em 2009, a Quase-paróquia promoveu no período da festa o Primeiro Canto pela Paz e recebeu com muita alegria a visita da Imagem Peregrina. O espaço ficou muito pequeno para tantos fiéis que vinham de diversos lugares. Em 2010,realizou-se a segunda edição do Canto pela paz e até um vídeo foi gravado num sítio na comunidade, com a encenação da pesca da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Em dezembro de 2012, a Quase-paróquia foi elevada à dignidade de paróquia e recebeu Pe Derci como o segundo administrador paroquial; em 2014, novo administrador paroquial, Pe José Aparecido de Pinho, permanecendo até o primeiro semestre de 2016. Ambos ajudaram a paróquia em sua caminhada e festejos à Mãe Padroeira. A Paróquia N Sra Aparecida enfrenta muitas lutas e até conflitos, porém não se desestrutura, pois ela tem muitas alegrias pelas inúmeras bênçãos recebidas do Senhor Deus, que é bom e justo e faz morada em seu meio. De fato, inúmeros são os motivos para agradecer e honrar o seu nome. Com certeza, muito trabalho ainda virá pela frente! Com a graça de Deus e a proteção de Nossa Senhora da Conceição de Aparecida, os paroquianos continuarão firmes e perseverantes na fé. Eliana Maria de Alvarenga Guimarães
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Assembleia do Regional Leste II da Pastoral Familiar em Araçuaí ealizou-se nos dias 16, 17 e 18 de setembro, no Vale do Jequitinhonha, mais propriamente na diocese de Araçuaí, a Assembleia do Regional Leste II da Pastoral Familiar. Estiveram presentes os assessores espirituais das quase 27 dioceses e os coordenadores diocesanos das dioceses ali representadas. Tivemos ainda a graça da presença do bispo referencial do Regional da Pastoral Familiar Dom Célio de Oliveira Goulart, do nosso
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querido bispo dom Marcello Romano, que não mediu esforços para nos acolher calorosamente, abrindo mão de alguns compromissos para estar conosco, e do assessor espiritual nacional da Comissão Família e Vida, Pe. Jorge; e do casal coordenador do Regional Beto e Valéria. Como é bom sentir que alguns padres e bispos fazem da pastoral Familiar o “carro chefe” das pastorais, acreditando que tudo brota da família, para ela converge e dela diverge! Esta assembleia teve como objetivo prioritário votar o Estatuto do Regional
da Pastoral Familiar o qual foi aprovado por quase unanimidade, com algumas pequenas emendas. Dom Célio nos presenteou com a reflexão do documento Amoris Laetitia, nos ajudando a perceber o quão importante é a leitura, estudo e reflexão deste documento para os nossos trabalhos pastorais. Na noite de sábado fomos agraciados com a apresentação cultural dos Trovadores do Vale e a oportunidade de conhecer rapidamente a história daquele povo sofrido, mas bem humorado que canta a vida em todas as situações,
por mais sofridas que sejam. A música é composta a partir da vida e nos encantamos com a alegria e o dom do acolhimento do povo da diocese de Araçuaí. Agradecemos a Deus, que nos conduziu a Araçuaí para constatarmos outras realidades; e ao povo do Vale do Jequitinhonha, de modo especial ao Dom Marcello; ao casal diocesano Caio e Lidiane e toda a sua equipe, por todo o trabalho realizado antes da Assembleia da Pastoral Familiar e durante esta. A todos, nossa gratidão!
Cônego Lafayette e a misericórdia urante os quarenta e quatro anos de seu ministério presbiteral, o Servo de Deus Cônego Lafayette da Costa Coelho (1886-1961), dentre os sacramentos que ministrava, valorizava, sobretudo, o da Confissão, também conhecido como “Sacramento da Misericórdia”. Temos notícias de que pessoas saíam de cidades distantes para receberem das mãos do “Santo Cônego” o perdão sacramental! E recebiam também a Comunhão Eucarística, voltando para casa com o verdadeiro alimento que fortalece o corpo e o espírito. Dentro do Ano Santo da Misericórdia, decretado pelo Papa Francisco e iniciado oficialmente em dezembro passado, celebramos os 55 anos da entrada do Servo de Deus na Casa do Pai. É um momento de graça para que deixemos Jesus Misericordioso adentrar as portas santas de nosso coração, tor-
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nando-o santo, cada vez mais santo. A peregrinação a Santa Maria do Suaçuí, por ocasião da Festa do Cônego, dia 21 de setembro, é uma boa oportunidade para essa vivência. O Ano Santo da Misericórdia foi decretado pelo pontífice para marcar os cinquenta anos de encerramento do Concílio Vaticano II (1962-1965). Na abertura do Concílio, o então Papa João XXIII declarou aos Padres Conciliares que queria apresentar ao mundo o rosto misericordioso da Igreja, e disse: “em nossos dias, a Esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia que o da severidade”. Em um sinal do desejo da Igreja de avançar no caminho iniciado em 1965, o nosso Papa Francisco reafirma que a missão de todo cristão é agir sempre na linha da misericórdia. Durante a vida sacerdotal do Cônego Lafayette não havia tanta “pastoral” como vemos hoje. O padre (“Sacer-
dos”) era, acima de tudo, o homem que administrava o Sagrado (“Sacer”) ao povo. Os Sacramentos eram concebidos, e ainda o são, como os canais da graça divina em nossas vidas. Os sacerdotes que os bem celebravam, como o Cônego fazia, eram, e ainda hoje também o são, queridos e admirados por todo o povo. Na época de São João Maria Vianey, patrono dos Párocos, muita gente saía dos diversos lugares do mundo e ia à pequena Ars, cidade francesa. Muitos, ao voltar para casa, diziam daquele grande santo: “Vi Deus num homem”. Dom José Maria Pires, no prefácio do livro “A grandeza na simplicidade” (2001), de minha autoria, escreveu que o mesmo poderia dizer aqueles que buscavam os sacramentos das mãos do Cônego Lafayette. “A semelhança entre o João Maria de Ars e o Lafayette de Santa Maria é que ambos agiam com a mesma fé no Cristo ressuscitado
(...) os dois viviam o mesmo amor a Deus e a mesma caridade [misericórdia] para com aqueles e aquelas em favor dos quais exerciam o ministério da salvação” (p. 19). “Faz sentido celebrar um Ano Santo da Misericórdia”, disse o Santo Padre Francisco, se estamos a viver a misericórdia no exemplo do Pai, que nos pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor e perdão sem medida, como ficou registrado no evangelho segundo Lucas (6,37-38). Pe. Ismar Dias de Matos
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FOLHA
8 DIOCESANA outubro2016
COMUNIDADE DO CÓRREGO FRIO, PERTENCENTE À PARÓQUIA DE PAULISTAS, RECEBE CERTIFICADO DE COMUNIDADE QUILOMBOLA DA FUNDAÇÃO PALMARES DE BRASÍLIA Uma pequena vitória dentro de uma grande luta. Desde 2011 venho ouvindo aos anciãos da comunidade, cujos relatos são considerados “relatos antropológicos” pela Fundação Palmares e pesquisando junto ao tabelião da cidade, Raimundo Zeferino de Pinho Carvalho, que, com grande acolhimento, forneceu muitas informações a respeito do Quilombo existente na Comunidade do Córrego Frio, mais especificamente num local denominado “Robertos”. O botânico Frances Auguste de Saint Hilaire, em seu Livro “Viagens pelas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais”, registrou sua passagem por ali em 1817 relatando a existência do quilombo, já chamado “Robertos”. Outra evidência encontrada é o Cemitério dos Henriques, cujo propósito inicial foi sepultar escravos que morreram em massa, devido a uma epidemia; o dono da fazenda de nome Henrique cercou o local com madeira (braúna) e sepultou-os todos; a partir deste momento todos os escravos foram sepultados neste local e ainda hoje o Cemitério está em uso pela Comunidade do Córrego Frio e as comunidades vizinhas. Todas essas informações foram enviadas à Fundação Palmares em forma de
escritos, fotografias, relatos, gravações; e, finalmente, no dia 20 de maio o diário oficial publicou a certificação. Nós a recebemos e, no dia 04 de setembro de 2016, comunicamos oficialmente à Comunidade com a ilustre presença da psicóloga Marizéla Martins, de Guanhães, quem abrilhantou nosso dia, pois, além de profissional excelente também possui características notáveis que é o amor com que faz o seu trabalho e o acolhimento aos excluídos. Fez um trabalho genial com apresentações de vídeos e dinâmicas de grupo, provocando a participação e interação de todos. E para nossa alegria, agora é nossa parceira! A certificação da Comunidade permite a solicitação de diversas políticas públicas disponíveis para Comunidades Quilombolas junto ao Governo Federal, o que é muito positivo para a Comunidade. Porém, o que realmente alimenta nosso sonho, gerado há mais de 20 anos com a participação nos Grupos de união e consciência negra, é a possibilidade de resgatar a história, memória e a cultura dos nossos antepassados para, a partir dela, construir um futuro melhor.
Programação do DNJ , em Materlândia no dia 30 de outubro de 2016 O DNJ está programado para o dia 30 de outubro de 2016. O tema é "Juventude e casa comum", ligado à campanha da fraternidade 2016. O lema é "Vou criar um novo céu e uma nova terra".
Marlene Mateus Paróquia São José de de Paulistas
Programação 08 h - Chegada e café 09 h - Acolhida e animação 10 h - Missa 12h30 - Almoço 14 h - Apresentações das paróquias 17 h - Encerramento Haverá sorteio de brindes durante o dia. Pedimos que as paróquias preparem apresentações sobre o tema ( música, dança, teatro, etc.). Pode ser feita também alguma apresentação que tenha algo a ver com a realidade da juventude. É necessário confirmação da presença até o dia 25 de outubro. As paróquias ou grupos que farão suas apresentações, favor confirmar conosco. Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens - fone: 33 3427-1159, Materlândia/MG Bem-vindos todos! Pe. José Adriano e equipe
Dr. Marco Aurélio de Assis Otorrinolaringologista/Alergologista
Dra. Renata Coelho Argolo Assis Endodontista/ Tratamento de canal
CRM-MG: 29104
CRO-MG: 23126
Dra. Georgia R. Oliveira Carvalhaes Fonoaudióloga
'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)
#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.
A Pastoral da Juventude exerce sua missão de evangelizar os jovens também através do #Programa Nova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em www.vidanovafm.com.br. Curta e acompanhe a nossa página no facebook e nos dê sua opinião e sugestão!
Pastoral da Juventude Diocese de Guanhães/MG
CRFA-MG 8.160
Dr. Fábio de Morais Ramos Endocrinologista CRM-MG: 29753
Dr. Marco Lino do Carmo Vieira Gastroenterologia clínica/ Endoscopia digestiva
Dra. Marina Coelho Argolo Vieira Dermatologista
CRM-MG: 47248
CRM-MG: 47459
Dr. Rodrigo Magalhães Otorrinolaringologista/Cirurgia de cabeça e pescoço CRM-MG: 46174
Rua das Flores, 43 Centro – Capelinha/MG CEP: 39680-000 Fone: (33) 3516.1556 Cel.: (33) 99146.5453
Praça Batista Lopes, 30 Centro – Santa Maria/MG CEP: 39780-000 Fone: (33) 3431.1360
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