DAREDAÇÃO
Calendário Diocesano
Editorial
FOLHA
2 DIOCESANA nov2016/jan2017 ano que terminou foi marcado pela “Misericórdia Divina”. Recordamos ainda mais um aniversário de nossa diocese que completou 30 anos de existência a serviço do Reino de Deus. Este trigésimo aniversário é o que costumamos dizer “jubileu de pérola”. A 5ª Assembleia de Pastoral e Evangelização da diocese de Guanhães que deverá ser aplicada no decorrer desse ano que estamos iniciando também marcou nossa história eclesial e deverá ser um marco a ser trabalhado no ano que se inicia. Nesta edição vamos acompanhar a iniciativa da paróquia de São Sebastião, de São Sebastião do Mara-
nhão, ao encerrar o Ano Santo da Misericórdia, ao se propor como gesto concreto vivenciar as obras de misericórdia, proposto pelo papa Francisco. O destaque foi a sétima obra da misericórdia corporal que é sepultar os mortos e a sétima espiritual que é rogar a Deus pelos falecidos através da criação da Pastoral da Esperança. Também acompanhamos a feliz noticia do papa Francisco recebendo o livro biográfico “A Grandeza na Simplicidade do Servo de Deus Cônego Lafayet-
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te”, certamente motivo de alegria para o povo desta diocese que tanto espera a notícia da canonização daquele que para todos nós é um “santo cônego”. Ano novo civil, ano novo litúrgico. Com o texto do seminarista Allan - Bíblia e Liturgia da Palavra: a espiritualidade do profeta Isaías para o Ano Litúrgico - buscaremos entender melhor o sentido desse novo ano litúrgico. Noutro texto conheceremos um pouco sobre a Campanha da Fraternidade que terá como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15). Tenhamos todos um abençoado ano de 2017.
JANEIRO 01 - Sta MARIA MÃE DE DEUS e dia da PAZ 14-21 - PJ Missões no Norte Mineiro, T. Otoni 21- Past. Criança, reunião com os coordenadores (as) de áreas, em Ghaes (casa de encontros) 23-27 - Formação permanente do Clero Leste 2 31 - Encontro temático e aniversariantes, local
DEZEMBRO 7 - CEP, Comissão Episcopal de Pastoral, BH 09 - Colégio dos Consultores, 09h e Reunião Coordenação de Pastoral (coordenadores de Áreas), 14h 11 - Reunião da Coord. Dioc. de Pastoral (leigos coord. Diocesanos), Guanhães, 9h 14 - reunião do Clero 17 a 19 - Past. Criança, Capacitação, Missão e Gestão em Guanhães (novos coordenadores de Ramo)
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COMEMORAÇÃO - JANEIRO e FEVEREIRO de 2017 Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães
18 - Escola de Teologia – Diretrizes da Ação Evangelizadora – Pe. José Aparecido Santos
JANEIRO 21 - Reunião da past. Presbiteral e ASPREMONO 25-26 - PJ, 1º encontro diocesano de formação para líderes jovens 28 - CARNAVAL
expediente
FOLHA
DIOCESANA
Conselho Editorial: Padre Adão Soares de Souza, padre Saint-Clair Ferreira Filho, Taisson dos Santos Bicalho, Padre Bruno Costa Ribeiro e Juliano Nunes Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim Jornalista Responsável: Luiz Eduardo Braga - SJPMG 3883 Endereço para correspondência: Rua Amável Nunes, 55 - Centro Guanhães-MG - CEP: 39740-000 Fone:(33) 3421-3331
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O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.
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Maria das Neves de Matos (Morro do Pilar – Coop. Família) Carmen Helena P. de Oliveira (Guanhães – Coop. Família Maria Célia Ap. Andrade (Sta Mª Suaçui – Coop. Família Pe. Eduardo Dornelas da Cruz Pe. Adão Soares de Souza Pe. Salomão Rafael G. Neto Maria Otília Nave Tourais (Guanhães – Coop. Família) Pe. Hermes Firmiano Pedro Pe. Adão Soares de Souza Ir. Joanagélica de Mattos (Conc. Mato Dentro – Clarissa F) Pe. Osmar Batista Siqueira
Profissão Religiosa Profissão Religiosa Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Nascimento
FEVEREIRO 04 04 07 24
Dom Emanuel Messias de Oliveira Pe Derci da Silva Pe Bruno Costa Ribeiro Pe Luiz Maurício Silva
Ordenação Presbiteral Nascimento Nascimento Nascimento
Fé & Política
ARTIGOS
FOLHA
DIOCESANA dez2016/jan2017
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Juliano Nunes Jornalista/Palestrante-nunesjuliano@outlook.com
O VELHO NOVO E O NOVO VELHO xistem muitos idosos com espírito muito jovem, ao mesmo tempo, muitos jovens com espírito velho. Parênteses: idoso e velho são coisas diferentes, ainda mais com o advento dos grupos de terceira idade ou, como costumam dizer, melhor idade. Numa análise bem por cima, sem detalhes, não é a melhor idade por acaso. As experiências da vida, ainda não vivenciadas pela “galera”, são uma verdadeira escola. Tantos erros e acertos, derrotas e vitórias, sabores e dissabores ensinaram aos nossos avós e os lapidaram para chegarem aos 60, 70, 80 ou mais como os melhores vinhos do Velho Continente. Na contramão, muitos garotos e garotas estão fazendo escolhas
Artigo
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completamente equivocadas. Uma coisa é errar na tentativa de acertar – o erro que soma – outra é cometer o erro capital. A lista é grande. Para ficar em alguns exemplos: sedentarismo, consumo de bebidas antes do tempo certo, o sexo pelo prazer. Longe de moralismo (não é nossa intenção), muitos talentos em potencial foram perdidos devido a isso. O principal erro cometido pelos garotos e garotas é a arrogância; o fato de pensarem saber tudo, desprezarem a voz da experiência. Os avôs e avós são uma enciclopédia aberta, disponível, perto de cada um. Uma hora ao lado deles não é só uma conversa, mas uma aula sobre vida. O conteúdo dos livros foi visto por eles ao vivo; são testemunhas da história, muitas vezes, personagens
delas. O tempo de vovós e vovôs, aposentados, cuidando (deseducando, como muitos dizem) dos netos, tecendo e jogando damas ficou no passado. Eles até fazem isso ainda hoje, mas estão mais ativos, altivos e proativos. Pensem: se nossos parentes e amigos jovens há mais tempo já eram espetaculares, nas condições atuais estão ainda melhores. Eles estão conectados, bem informados, apaixonados pela vida. Infelizmente, em oposição, significativa parte da “galera” não está aproveitando bem a vida. Têm feito tudo de prejudicial em excesso; matando a capacidade de inovação, protagonismo e, pior, destruindo o futuro do planeta ao não se colocarem em condições de promoverem as mudanças tão necessárias à nossa casa maior. Naturalmente sempre foi assim ao longo dos vários séculos das civilizações; alguns poucos se sobressaem porque procuram o autodesenvolvimento o tempo todo. As
oportunidades batem à porta (a leitura de um artigo da Folha Diocesana) com frequência, muitos insistem em manter um velho e prejudicial preconceito. Um exemplo bem atual e bastante comentado nas últimas semanas: ele vai ocupar a Casa Branca como presidente dos Estados Unidos a partir de 20 de janeiro de 2017, tem patrimônio bilionário e, mesmo herdeiro de um pai também rico, teve como primeiro emprego vender jornais aos seis anos de idade. Donald Trump teve sim uma gorda herança, mas, antes disso, desbravou o caminho para conhecer o mercado e experimentar a carreira futura. Como ele soube multiplicar os 250 milhões de Dólares deixados pelo pai? Aprendendo a administrar tal quantia. Obviamente teremos poucos Donald Trump, contudo, a todos é dada a oportunidade de multiplicar. Fica a recomendação para o final do ano: ter como propósito multiplicar sempre, começando pela vida das pessoas ao redor.
A-R AMARAL. É seminarista da Diocese de Guanhães. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia pela PUC-RIO. Mestrando em Teologia Bíblica pela mesma Universidade. Pós-graduado em Ensino da Filosofia pela Universidade Candido Mendes-RJ e História do Brasil pela Faculdade de São Bento-RJ. Atualmente exerce seu ministério pastoral na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio.
BÍBLIA E LITURGIA DA PALAVRA: a espiritualidade do profeta Isaías para o Ano Litúrgico egundo a Dei Verbum “a Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, não deixando jamais, sobretudo na sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida quer da Mesa da Palavra de Deus, quer da do Corpo de Cristo” (Dei Verbum. N. 21). A leitura da Bíblia para a Igreja Católica tem algo de singular, pois através da Tradição Litúrgica, a Igreja propõe ao longo do Ano leituras bíblicas que fundamentam e ajudam na celebração dos Mistérios do Cristo, assim, “cada ação litúrgica está, por sua natureza, impregnada da Sagrada Escritura” (DV 52). Desse modo a Constituição Dogmática sobre a Liturgia ao falar das presenças de Cristo e sua importância para a Mesa da Palavra diz que: “Cristo está presente na sua palavra, pois é ele quem fala quando na Igreja lêem as Sagradas Escrituras” Sacrossanctum Concilium. N. 7.). Por isso, a mesma Constituição diz “para que a Mesa da Palavra de Deus seja preparada com maior abundância, abram-se largamente os tesouros da Bíblia para que sejam lidas ao povo as partes mais importantes da Sagrada Escritura” (SC 51.). Seguindo a pedagogia do Ano Litúrgico, a Mesa da Palavra propõe aos batizados leituras das páginas mais impor-
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tantes da Bíblia que, guiadas pelos Mistérios de Cristo, nos propõem um vínculo inseparável entre a mesa da Palavra e mesa da Eucaristia. Assim, Palavra e Eucaristia constituem os pilares de nossa fé e de nossa espiritualidade (Cf. Verbum Domini. N. 54). Desde o primeiro domingo do Advento iniciamos um novo ciclo de leitura da Bíblia na Liturgia da Igreja, chamado Ano A, dedicado a leitura do Evangelista Mateus. No entanto, também temos uma extensa leitura do profeta Isaías nesse período, uma vez que, nossa Tradição vê uma ligação intrínseca entre o Novo e Antigo Testamento, pois, “o próprio Novo Testamento se diz em conformidade com o Antigo e proclama que, no mistério da vida, morte e ressurreição de Cristo, encontraram o seu perfeito cumprimento as Escrituras Sagradas do povo judeu”(VD 40). Por isso, a importância desses textos na Liturgia é insubstituível (VD 41). Para explicarmos melhor, iremos subdividir em Blocos temáticos conforme segue abaixo: A espiritualidade do Profeta Isaías para o Ano A. a. O Profeta e sua Obra. O livro do profeta Isaías é o mais
extenso de toda Sagrada Escritura. Composto por 66 capítulos que podem ser divididos em três partes: (a) Cap. 1-39; (b) Cap.40-55; (c) Cap.56-66. O profeta Isaías é filho de Amós. Teve sua atividade desenvolvida em Jerusalém entre os anos 735-700 durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Eequias (Cf. Is 1,1). O contexto nos mostra a aliança com o Egito e que o domínio da Síria será fortemente condenado pelo profeta. Isaías iniciou sua missão ainda muito jovem, provavelmente com 20 anos. Deus o chamou para denunciar os pecados do povo e a destruição de Israel, em contrapartida, vemos também uma grande expectativa de esperança com a vinda do Messias, conforme ele mesmo nos diz: “Virão muitos povos e dirão: Venham, subamos ao monte do Senhor, ao templo do Deus de Jacó, para que ele nos ensine os seus caminhos, e assim andemos em suas veredas. Pois a lei sairá de Sião, de Jerusalém virá a palavra do Senhor” (Cf. Is 2,3).E principalmente em sua profecia que é singular para a Tradição católica sobre a mãe do messias: “o próprio Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Emmannuel, que significa Deus Conosco” (Cf. Is 7,4).
a. O profeta na Liturgia da Palavra. Se a obra de Isaías é bem extensa, por outro lado, sabemos que a Liturgia da Palavra constitui-se de três ou quatro leituras bíblicas, sendo que, salvo raríssimas exceções, a primeira leitura é sempre do Antigo Testamento. Assim, para esse novo Ano Litúrgico, temos como foco as leituras do Profeta Isaías. Sua peculiaridade é tanta que, dento da Liturgia, em nenhum dia do Advento ele deixa de ser lido. O fato dessa leitura intensa não é por acaso, está fundamentada na relação que existe entre a preparação da vinda do Messias e o seu cumprimento com o nascimento de Jesus. Desse modo, entendemos que Isaías tem um vínculo espiritual com o período do Advento. Não obstante, nenhum outro profeta disse que o Messias se chamaria “Emmanuel, Deus conosco”, e também, “nasceu para nós um menino, que será conselheiro do Altíssimo e levará sobre os seus ombros o império” (Cf. Is 9,5-6). De modo pedagógico que é algo próprio da Liturgia da Palavra, a leitura do profeta Isaías é distribuída em quatro blocos, a saber: Advento-Epifania; Batismo do Senhor-Tempo, Tempo Comum (25ª a 27ª semanas). (continua na próxima edição)
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RETROSPECTIVA2016
5ª Assembleia de Pastoral e Evangelização da diocese de Guanhães, realizada no período de maio a novembro de 2016 Vale lembrar alguns fatos marcantes desta 5ª Assembleia: desde o início, a preparação do material a ser estudado, as etapas percorridas até o seu ponto máximo no dia 15 de novembro, houve a participação dos leigos com sugestões, críticas valiosas e empenho junto aos padres. Haja vista, as várias adaptações nas paróquias do questionário base para facilitar a compreensão de todos. Revendo as etapas Em maio: Aconteceu um encontro com representações das paróquias e os padres para conversarem sobre a Assembleia, propostas, conteúdo e meta. Tudo muito bem partilhado entre os presentes e coordenado por Dom Jeremias. Em junho: Em todas as paróquias foram realizados encontros com as lideranças preparando os agentes que realizaram as assembleias nas comunidades. Nos meses de Julho e agosto foram realizadas as assembleias nas comunidades e plenários paroquiais a partir dos relatos comunitários. No final de Agosto e Setembro aconteceram as assembleias nas sete áreas Pastorais, cuja definição se deu em virtude da melhor organização da Assembleia e efetivação da participação dos leigos na vida eclesial, como batizados e sujeitos eclesiais, prota-
gonistas e destinatários da evangelização. A presença de Dom Jeremias nas áreas Pastorais deu maior visibilidade ao “Sentir Igreja e membro de uma Igreja em Saída”. A última etapa aconteceu no dia 15 de novembro, quando novamente reuniram-se as representações das paróquias com os padres e Dom Jeremias para celebrarem as propostas que nortearão a Evangelização nos próximos anos em nossa Diocese de Guanhães, sob o Patrocínio de São Miguel e como inspiradora de Discipulado a Virgem Maria, Nossa Mãe e Rainha. Na condução do trabalho esteve o padre Elizeu, da diocese de Teófilo Otoni, assessorado por padres e leigos que muito contribuíram para o bom desenvolvimento da temática. Baseando-se na carta do papa Francisco sobre a família Amoris Letitiae, as Diretrizes da CNBB 2015 – 2019; Evangelium Gaudium, Laudato Si e Doc. 100 da CNBB, foi proposto como urgente na diocese pensar uma “Igreja Missionária em saída, com um Diretório Diocesano de Pastoral e Liturgia facilitando a Pastoral de conjunto, a espiritualidade e a formação permanente para todos os agentes e em todos os seguimentos eclesiais”. Penso que neste momento tão importante no qual a Igreja no Brasil se volta para a valorização da presença e atuação, a partir do Documento 105 da CNBB, nossa assembleia deu passos importantes, mas não sem reconhecer que muito já foi feito graças ao empenho conjunto de padres e leigos atuando com respeito à missão e Carisma próprios de cada um. Parabéns, Diocese de “São Miguel de Guanhães”! Parabéns, Dom Jere-
mias, pela dedicação e acolhida fraterna das sugestões; e ao presbitério, que abraçou esta causa com afinco e confiança. Mas tudo isto, certamente foi bênção de Deus em nossa Diocese, foi reconhecimento de quanto cada pessoa batizada pode e faz bem, quando assume como sua A IGREJA DE JESUS CRISTO. Parabéns a você pai, mãe, idoso, jovem, criança… Enfim, você, cristão comprometido, que não mediu esforços para tornar nossa Diocese mais anunciadora do “Evangelho da Alegria”. Peçamos ao Pai das misericórdias que os frutos desta Assembleia sejam abundantes entre nós. Padre José Aparecido dos Santos Coordenador Diocesano de Pastoral
O último momento da V Assembleia foi a Celebração Eucarística. No início da Celebração, foi apresentada e abençoada a nova imagem de São Miguel que ficará do lado direito do presbitério na Catedral. A Celebração foi animada por um coral ensaiado pelo seminarista Daniel Bueno Borges. Em sua Homilia, Dom Jeremias pediu o empenho de todos para que a V Assembleia Diocesana dê bons frutos e para tal, precisamos ser cristãos autênticos e não cristãos “mornos”. Nossa Diocese tem trinta anos, já realizou muitas coisas bonitas, mas enfrenta muitos desafios, por isto, há muito que fazer. Ao final da Celebração, foi feita a entronização da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida que retorna à Diocese. A Imagem ficará do lado esquerdo do presbitério. Com a bênção final, deu-se por encerrada mais uma Assembleia Diocesana de Pastoral.
TRECHO HOMILIA DE DOM JEREMIAS ANTONIO DE JESUS 30 ANOS DE INSTALAÇÃO DA DIOCESE DE GUANHÃES Com os trinta anos da Diocese de Guanhães, celebramos também a dedicação desta Catedral, celebramos São José Operário, a quem pedimos a sua intercessão para nossa Diocese e para todos os trabalhadores e trabalhadoras, e de modo especial para com aqueles que estão desempregados. E nós celebramos ainda, o início de uma caminhada para podermos celebrar a V Assembleia Diocesana, no dia 15 de novembro deste ano, pedimos ao bom Deus que acolha a nossa gratidão, atenda as nossas súplicas, ilumine-nos com o seu Santo Espírito e que nos irmanemo-nos todos com fé, com força em Jesus Cristo vivo e Ressuscitado, para que continuemos a caminhar neste caminho, a fazer parte desta história tão bonita. Nós, ao completarmos 30 anos de caminhada, precisamos ser esta consciência, chamados à abertura, chamados ao acolhimento e a estarmos disponíveis para servir. Nossas portas precisam continuar abertas, se, por ventura, alguém pensar em fechá-las será preciso torná-la a abrir, para podermos continuar receber, continuar a acolher. Nosso querido Papa, o Papa Francisco, tem nos dado testemunho disso, aquilo que é essencial precisa, deve permanecer, assim como os Apóstolos aconselharam a comunidade de Antioquia, o ver e ouvir as opiniões e queixinhas… As outras coisas, outros elementos considerados escandalosos naquele tempo passaram a ser secundários e já nem existem mais. Mas a pergunta permanece, o que é essencial para a nossa Igreja? O que é importante para a vida Diocesana? O que é importante para as nossas comunidades? O que é essencial para esta Igreja, que peregrina no tempo e na história? Jesus nos dá a resposta hoje no Evangelho: ouvidos atentos, corações abertos para acolher a sua Palavra. “Quem me ama guarda os meus mandamentos, quem me ama guarda as minhas palavras”. A Palavra de Deus, a Palavra de Jesus, guardada no coração, deve ser aquecida com o nosso afeto, com o nosso carinho, com o nosso amor, para depois ser levada à prática. É o Espírito Santo quem vai continuar nos conduzindo, “eu voltarei para o Pai, enviarei um outro paráclito que vai recordar tudo que eu já lhes ensinei, para renascer, para que nada se escape”. Gracíula, Cooperadora da Família (Publicado na edição de Maio-Junho 2016)
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ANO SANTO DA MISER ICÓRDIA
Conclusão do Ano San to da Misericórdia: Papa apresenta Carta A postólica
Após o encerramento Perdão leu Extraordinário da Mis do Jubiericórdia, sobre o assunto O pontífice dedica amplo foi apresentada a Carta Ap espa- ninguém falte jam, a fim de que a ost ólic a ço na Carta Apostólica para fal ais o sinal sacrado Papa Francisco “Mise ar mísera”. A carta, dispo ricórdia e do sacramento da Reconciliação, mental da reconciliação através do português, é dividida emnível em “que precisa voltar a ter o seu lu- perdão da Igreja”. tos e começa com a explica22 pon- gar central na vida cristã”. FrancisCaridade título: misericórdia e míser ção do co agradece aos “missionários da Francisco fala ainda da duas palavras que Santoa são as misericórdia”, que ele instituiu no impornho utiliza para descrev Agosti- início deste Jubileu para aproximar tância da consolação, principaler me o nte en - os fiéis da confissão na família e no momento contro de Jesus com a ad . De fato, deda perdão e a caridade são osúltera. O terminou que este ministério não morte, mas é à caridade que dedido ca is ou eitra grande parte da Ca termine com o fechamento xos centrais do docume rta da Porgado no dia 21 de novemnto divul- ta Santa, mas permaneça até no- Apostólica: “Termina o Jubileu e febro. cha -se a Porta Santa. Mas a porta vas ordens. Aos confe papa pediu acolhimento, ssores, o da misericórdia do nosso coração No texto, Francisco explica dis ponibi- permanece se o tí- lidade, generosida mpre aberta. (... tulo que recorda a abord de e clarividên- Por su ag em de a natureza, a misericórd ) cia . “Nã o há lei nem preceito qu Santo Agostinho da passa ia e encontro de Jesus com gem do possa impedir a Deus de reabra- se torna visível e palpável numa adúltera. “Esta página doa mulher çar o filho. Deter-se apenas na lei ação concreta e dinâmica”. O Papa cita algumas inic lho pode ser consideradEvange- equivale a invalidar a fé e a miseriiati a de co ste mo Ano Jubilar, como as sex vas có rdi a divina”, escreve, pedindo ícone de tudo o que ce tasleb feir ram as os da misericórdia, para agraque seja reforçada nas dio no Ano Santo. (...) No cen ces es a temos a lei e a justiça leg tro, não celebração da iniciativa “24 horas decer aos inúmeros voluntários al, mas o para o Senh amor de Deus. (...) Não se or”, nas proximidades que dedicam seu tempo ao próxien mo. Mas para incremen con do IV do mingo para a Quaresma. tram o pecado e o juízo iniciativas, o Pontífice pe tar essas trato, mas uma pecadora em absde que se “arregace as mangas”, com Absolvição do aborto vador. (...) A miséria do pee o Salnação e criatividade. As imagiNeste contexto, se encon revestida pela miseric cado foi obras de tra a órd amor”, escreve o pontífice ia do grande novidade da Carta Apostó- misericórdia – escreve – têm “va. lor social” dia lica. A partir de agora, o Francisco recorda que pontífice que continu nte de um mundo nin con a gerando novas forced e a todos os sacerdotes guém pode pôr condiçõe a ricórdia. “Esta permaneces à mise- faculdade de absolver a todas as mas de pobreza espiritual e mateum ato de gratuidade do sempre pessoas que incorreram no peca- rial, que comprometem a dignidate”. Concluído o Jubileu, Pai celes- do do aborto. “Aquilo que eu con- de das pessoas. “O caráter social da mis vite para se olhar parahá o con- cedera de forma limitada ao períoericórcompreender como se po frente e do jubilar fica agora alargado no dia exige que não permaneçamos de nuar experimentando a riq conti- tempo, não obstante qualquer dis- inertes, mas afugentemos a indifeueza da posição em con ren misericórdia divina. trário. Quero reite- pla ça e a hipocrisia para que os nos e os projetos não fiqu rar co m todas as minhas forças Alguns pontos foram em ledos do texto do Papa pedestaca- que o aborto é um grave pecado, tra morta”. Para Francisco, com as la obras de misericórdia Rádio porque põe fim Vaticano: se pode a uma vid te; mas, com igual força,a inocen- criar uma verdadeira revolução po sso e cultural. devo afirmar que não exi Celebração Eucarística pecado que a misericste algum Em primeiro lugar, Fra órdia de ncisco Deus não possa Dia Mundial dos Pobres aponta a celebração da alcançar e desmis eri cór No final da Carta Apos truir, quando encontra um dia através da missa. Dir tólica, coração aos sacerdotes de modo igindo-se arrependido que pede para se re- como mais um sinal concreto desesp te eci An al, o Sa nto Extraordinário, Franconciliar com o Pai. Porta o Papa recomenda a pre nto, cada da homilia e o cuidado na paração sacerdote faça-se guia, apoio e cisco institui para toda a Igreja o clamação. “Comunicar sua pro- conforto no acompanhamento dos Dia Mundial dos Pobres, a ser cea certeza penitentes de que Deus nos ama nã neste caminho de es- lebrado no 33º Domingo do Tempo Comum. “Será a mais dig exercício de retórica, ma o é um pecial reconciliação”. s pa co ração para bem viver a na prend ição de credibilidade do pró dade de Nosso Senhor Jes soleniFraternidade de São Pio sacerdócio”, adverte o po prio X to Rei do Universo, que Se us Crisntí Na mesma linha, o papa ce. O papa faz algumas fiidentifiesten- cou co su- de a absolvição sa gestões, como de um do cramental dos pobres.m os mais pequenos e os Será um Dia que vai aju mingo dedicado inteira- pecados aos fiéis que frequentam dar as co as igr eja s ofic iad as pelos sacerdo- zado a munidades e cada batimente à Palavra de refleti tes Deus, em prol de ins da Fraternidade de São Pio X, tá no âmagor como a pobreza estituída no Ano Santo. “Pa do sua difusão, co- bem ra o mar consciência Evangelho e topastoral destes fiéis e co de que não podenhecimento e fiando na boa vontade dos se n- rá haver justiça nem paz social enus aprofunda- sacerdote s para que se possa re- quanto Lázaro jazer à porta da mento. nossa casa. Além disso cuperar a plena comu este Dia nhão na constituirá um Igreja Católica, estabeleço a forma genuína de po r mi- nova evangelizaçã nha própria decisão de o”, explicou. esta faculdade para além estender do pe ríoCom informações da Rádio do jubilar, até novas dis Vaposições ticano
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5ª Assembleia de Pastoral e Evangelização da diocese de Guanhães, realizada no período de maio a novembro de 2016 Vale lembrar alguns fatos marcantes desta 5ª Assembleia: desde o início, a preparação do material a ser estudado, as etapas percorridas até o seu ponto máximo no dia 15 de novembro, houve a participação dos leigos com sugestões, críticas valiosas e empenho junto aos padres. Haja vista, as várias adaptações nas paróquias do questionário base para facilitar a compreensão de todos. Revendo as etapas Em maio: Aconteceu um encontro com representações das paróquias e os padres para conversarem sobre a Assembleia, propostas, conteúdo e meta. Tudo muito bem partilhado entre os presentes e coordenado por Dom Jeremias. Em junho: Em todas as paróquias foram realizados encontros com as lideranças preparando os agentes que realizaram as assembleias nas comunidades. Nos meses de Julho e agosto foram realizadas as assembleias nas comunidades e plenários paroquiais a partir dos relatos comunitários. No final de Agosto e Setembro aconteceram as assembleias nas sete áreas Pastorais, cuja definição se deu em virtude da melhor organização da Assembleia e efetivação da participação dos leigos na vida eclesial, como batizados e sujeitos eclesiais, prota-
gonistas e destinatários da evangelização. A presença de Dom Jeremias nas áreas Pastorais deu maior visibilidade ao “Sentir Igreja e membro de uma Igreja em Saída”. A última etapa aconteceu no dia 15 de novembro, quando novamente reuniram-se as representações das paróquias com os padres e Dom Jeremias para celebrarem as propostas que nortearão a Evangelização nos próximos anos em nossa Diocese de Guanhães, sob o Patrocínio de São Miguel e como inspiradora de Discipulado a Virgem Maria, Nossa Mãe e Rainha. Na condução do trabalho esteve o padre Elizeu, da diocese de Teófilo Otoni, assessorado por padres e leigos que muito contribuíram para o bom desenvolvimento da temática. Baseando-se na carta do papa Francisco sobre a família Amoris Letitiae, as Diretrizes da CNBB 2015 – 2019; Evangelium Gaudium, Laudato Si e Doc. 100 da CNBB, foi proposto como urgente na diocese pensar uma “Igreja Missionária em saída, com um Diretório Diocesano de Pastoral e Liturgia facilitando a Pastoral de conjunto, a espiritualidade e a formação permanente para todos os agentes e em todos os seguimentos eclesiais”. Penso que neste momento tão importante no qual a Igreja no Brasil se volta para a valorização da presença e atuação, a partir do Documento 105 da CNBB, nossa assembleia deu passos importantes, mas não sem reconhecer que muito já foi feito graças ao empenho conjunto de padres e leigos atuando com respeito à missão e Carisma próprios de cada um. Parabéns, Diocese de “São Miguel de Guanhães”! Parabéns, Dom Jere-
mias, pela dedicação e acolhida fraterna das sugestões; e ao presbitério, que abraçou esta causa com afinco e confiança. Mas tudo isto, certamente foi bênção de Deus em nossa Diocese, foi reconhecimento de quanto cada pessoa batizada pode e faz bem, quando assume como sua A IGREJA DE JESUS CRISTO. Parabéns a você pai, mãe, idoso, jovem, criança… Enfim, você, cristão comprometido, que não mediu esforços para tornar nossa Diocese mais anunciadora do “Evangelho da Alegria”. Peçamos ao Pai das misericórdias que os frutos desta Assembleia sejam abundantes entre nós. Padre José Aparecido dos Santos Coordenador Diocesano de Pastoral
O último momento da V Assembleia foi a Celebração Eucarística. No início da Celebração, foi apresentada e abençoada a nova imagem de São Miguel que ficará do lado direito do presbitério na Catedral. A Celebração foi animada por um coral ensaiado pelo seminarista Daniel Bueno Borges. Em sua Homilia, Dom Jeremias pediu o empenho de todos para que a V Assembleia Diocesana dê bons frutos e para tal, precisamos ser cristãos autênticos e não cristãos “mornos”. Nossa Diocese tem trinta anos, já realizou muitas coisas bonitas, mas enfrenta muitos desafios, por isto, há muito que fazer. Ao final da Celebração, foi feita a entronização da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida que retorna à Diocese. A Imagem ficará do lado esquerdo do presbitério. Com a bênção final, deu-se por encerrada mais uma Assembleia Diocesana de Pastoral.
TRECHO HOMILIA DE DOM JEREMIAS ANTONIO DE JESUS 30 ANOS DE INSTALAÇÃO DA DIOCESE DE GUANHÃES Com os trinta anos da Diocese de Guanhães, celebramos também a dedicação desta Catedral, celebramos São José Operário, a quem pedimos a sua intercessão para nossa Diocese e para todos os trabalhadores e trabalhadoras, e de modo especial para com aqueles que estão desempregados. E nós celebramos ainda, o início de uma caminhada para podermos celebrar a V Assembleia Diocesana, no dia 15 de novembro deste ano, pedimos ao bom Deus que acolha a nossa gratidão, atenda as nossas súplicas, ilumine-nos com o seu Santo Espírito e que nos irmanemo-nos todos com fé, com força em Jesus Cristo vivo e Ressuscitado, para que continuemos a caminhar neste caminho, a fazer parte desta história tão bonita. Nós, ao completarmos 30 anos de caminhada, precisamos ser esta consciência, chamados à abertura, chamados ao acolhimento e a estarmos disponíveis para servir. Nossas portas precisam continuar abertas, se, por ventura, alguém pensar em fechá-las será preciso torná-la a abrir, para podermos continuar receber, continuar a acolher. Nosso querido Papa, o Papa Francisco, tem nos dado testemunho disso, aquilo que é essencial precisa, deve permanecer, assim como os Apóstolos aconselharam a comunidade de Antioquia, o ver e ouvir as opiniões e queixinhas… As outras coisas, outros elementos considerados escandalosos naquele tempo passaram a ser secundários e já nem existem mais. Mas a pergunta permanece, o que é essencial para a nossa Igreja? O que é importante para a vida Diocesana? O que é importante para as nossas comunidades? O que é essencial para esta Igreja, que peregrina no tempo e na história? Jesus nos dá a resposta hoje no Evangelho: ouvidos atentos, corações abertos para acolher a sua Palavra. “Quem me ama guarda os meus mandamentos, quem me ama guarda as minhas palavras”. A Palavra de Deus, a Palavra de Jesus, guardada no coração, deve ser aquecida com o nosso afeto, com o nosso carinho, com o nosso amor, para depois ser levada à prática. É o Espírito Santo quem vai continuar nos conduzindo, “eu voltarei para o Pai, enviarei um outro paráclito que vai recordar tudo que eu já lhes ensinei, para renascer, para que nada se escape”. Gracíula, Cooperadora da Família (Publicado na edição de Maio-Junho 2016)
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ANO SANTO DA MISER ICÓRDIA
Conclusão do Ano San to da Misericórdia: Papa apresenta Carta A postólica
Após o encerramento Perdão leu Extraordinário da Mis do Jubiericórdia, sobre o assunto O pontífice dedica amplo foi apresentada a Carta Ap espa- ninguém falte jam, a fim de que a ost ólic a ço na Carta Apostólica para fal ais o sinal sacrado Papa Francisco “Mise ar mísera”. A carta, dispo ricórdia e do sacramento da Reconciliação, mental da reconciliação através do português, é dividida emnível em “que precisa voltar a ter o seu lu- perdão da Igreja”. tos e começa com a explica22 pon- gar central na vida cristã”. FrancisCaridade título: misericórdia e míser ção do co agradece aos “missionários da Francisco fala ainda da duas palavras que Santoa são as misericórdia”, que ele instituiu no impornho utiliza para descrev Agosti- início deste Jubileu para aproximar tância da consolação, principaler me o nte en - os fiéis da confissão na família e no momento contro de Jesus com a ad . De fato, deda perdão e a caridade são osúltera. O terminou que este ministério não morte, mas é à caridade que dedido ca is ou eitra grande parte da Ca termine com o fechamento xos centrais do docume rta da Porgado no dia 21 de novemnto divul- ta Santa, mas permaneça até no- Apostólica: “Termina o Jubileu e febro. cha -se a Porta Santa. Mas a porta vas ordens. Aos confe papa pediu acolhimento, ssores, o da misericórdia do nosso coração No texto, Francisco explica dis ponibi- permanece se o tí- lidade, generosida mpre aberta. (... tulo que recorda a abord de e clarividên- Por su ag em de a natureza, a misericórd ) cia . “Nã o há lei nem preceito qu Santo Agostinho da passa ia e encontro de Jesus com gem do possa impedir a Deus de reabra- se torna visível e palpável numa adúltera. “Esta página doa mulher çar o filho. Deter-se apenas na lei ação concreta e dinâmica”. O Papa cita algumas inic lho pode ser consideradEvange- equivale a invalidar a fé e a miseriiati a de co ste mo Ano Jubilar, como as sex vas có rdi a divina”, escreve, pedindo ícone de tudo o que ce tasleb feir ram as os da misericórdia, para agraque seja reforçada nas dio no Ano Santo. (...) No cen ces es a temos a lei e a justiça leg tro, não celebração da iniciativa “24 horas decer aos inúmeros voluntários al, mas o para o Senh amor de Deus. (...) Não se or”, nas proximidades que dedicam seu tempo ao próxien mo. Mas para incremen con do IV do mingo para a Quaresma. tram o pecado e o juízo iniciativas, o Pontífice pe tar essas trato, mas uma pecadora em absde que se “arregace as mangas”, com Absolvição do aborto vador. (...) A miséria do pee o Salnação e criatividade. As imagiNeste contexto, se encon revestida pela miseric cado foi obras de tra a órd amor”, escreve o pontífice ia do grande novidade da Carta Apostó- misericórdia – escreve – têm “va. lor social” dia lica. A partir de agora, o Francisco recorda que pontífice que continu nte de um mundo nin con a gerando novas forced e a todos os sacerdotes guém pode pôr condiçõe a ricórdia. “Esta permaneces à mise- faculdade de absolver a todas as mas de pobreza espiritual e mateum ato de gratuidade do sempre pessoas que incorreram no peca- rial, que comprometem a dignidate”. Concluído o Jubileu, Pai celes- do do aborto. “Aquilo que eu con- de das pessoas. “O caráter social da mis vite para se olhar parahá o con- cedera de forma limitada ao períoericórcompreender como se po frente e do jubilar fica agora alargado no dia exige que não permaneçamos de nuar experimentando a riq conti- tempo, não obstante qualquer dis- inertes, mas afugentemos a indifeueza da posição em con ren misericórdia divina. trário. Quero reite- pla ça e a hipocrisia para que os nos e os projetos não fiqu rar co m todas as minhas forças Alguns pontos foram em ledos do texto do Papa pedestaca- que o aborto é um grave pecado, tra morta”. Para Francisco, com as la obras de misericórdia Rádio porque põe fim Vaticano: se pode a uma vid te; mas, com igual força,a inocen- criar uma verdadeira revolução po sso e cultural. devo afirmar que não exi Celebração Eucarística pecado que a misericste algum Em primeiro lugar, Fra órdia de ncisco Deus não possa Dia Mundial dos Pobres aponta a celebração da alcançar e desmis eri cór No final da Carta Apos truir, quando encontra um dia através da missa. Dir tólica, coração aos sacerdotes de modo igindo-se arrependido que pede para se re- como mais um sinal concreto desesp te eci An al, o Sa nto Extraordinário, Franconciliar com o Pai. Porta o Papa recomenda a pre nto, cada da homilia e o cuidado na paração sacerdote faça-se guia, apoio e cisco institui para toda a Igreja o clamação. “Comunicar sua pro- conforto no acompanhamento dos Dia Mundial dos Pobres, a ser cea certeza penitentes de que Deus nos ama nã neste caminho de es- lebrado no 33º Domingo do Tempo Comum. “Será a mais dig exercício de retórica, ma o é um pecial reconciliação”. s pa co ração para bem viver a na prend ição de credibilidade do pró dade de Nosso Senhor Jes soleniFraternidade de São Pio sacerdócio”, adverte o po prio X to Rei do Universo, que Se us Crisntí Na mesma linha, o papa ce. O papa faz algumas fiidentifiesten- cou co su- de a absolvição sa gestões, como de um do cramental dos pobres.m os mais pequenos e os Será um Dia que vai aju mingo dedicado inteira- pecados aos fiéis que frequentam dar as co as igr eja s ofic iad as pelos sacerdo- zado a munidades e cada batimente à Palavra de refleti tes Deus, em prol de ins da Fraternidade de São Pio X, tá no âmagor como a pobreza estituída no Ano Santo. “Pa do sua difusão, co- bem ra o mar consciência Evangelho e topastoral destes fiéis e co de que não podenhecimento e fiando na boa vontade dos se n- rá haver justiça nem paz social enus aprofunda- sacerdote s para que se possa re- quanto Lázaro jazer à porta da mento. nossa casa. Além disso cuperar a plena comu este Dia nhão na constituirá um Igreja Católica, estabeleço a forma genuína de po r mi- nova evangelizaçã nha própria decisão de o”, explicou. esta faculdade para além estender do pe ríoCom informações da Rádio do jubilar, até novas dis Vaposições ticano
EVANGELIZAÇÃO
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ESTUDO SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017 Campanha da Fraternidade 2017 terá como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15). Tem como objetivo geral: Cuidar da criação de modo espe-
A
cial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos à luz do Evangelho. Com a presença de nosso pastor diocesano Dom Jeremias Antônio de Jesus, no intuito de conhecer melhor o
tema abordado, diversos presbíteros seminaristas religiosos e leigos participaram de uma formação na manhã do dia 6 de dezembro 2016, assessorado Hermógenes Ferreira Neto e Welbert Costa, membros do IEF – Guanhães (Instituto Estadual de Floresta, órgão responsável pela proteção das florestas em Minas Gerais, criando e administrando unidades de conservação em todo o estado e também responsável por promover a educação ambiental em todo o estado). Dos seis tipos de biomas encontrados no Brasil, dois estão presente no território de nossa diocese – Cerrado e Mata Atlântica. Mesmo esses biomas sofrendo grandes impactos e degradação ambiental, ainda é possível encontrar áreas preservadas em seu interior, como os diversos parques ambientais em exemplo o Parque Estadual Serra da Candonga em Guanhães, uma
grande área de preservação. Lembrou nosso bispo diocesano que é também missão da igreja conscientizar aos fiéis sobre as questões de preservação ambiental para garantirmos a sustentabilidade do nosso planeta que é casa comum de todos. Pe. Saint Clair também lembrou que é preciso gerar uma educação ambiental que pode ser feita a partir das crianças e jovens que serão os adultos conscientes do futuro. A campanha da fraternidade 2017 se iniciará na quarta feira de cinzas e durante os 40 dias que antecipam a páscoa será um tempo forte de conversão pessoal e comunitária desta forma a igreja do Brasil por mais de 5 décadas propõe temas com propostas para soluções de realidades atuais. Seminarista Daniel Bueno Borges
Sétima obra de misericórdia corporal, nosso gesto concreto “E ELE enxugará toda lágrima dos nossos olhos, pois, nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais, pois, coisas antigas se foram” (Ap 21,4). Ao encerrar o ANO SANTO DA MISERICÓRDIA nossa paróquia de São Sebastião propôs como gesto concreto vivenciar as obras de misericórdia. De todas as 14 foi evidenciada a sétima obra da misericórdia corporal que é sepultar os mortos e a sétima espiritual que é rogar a Deus pelos falecidos. No dia 19 de novembro véspera de Cristo Rei e mês das almas realizou-se o terceiro encontro da PASTORAL DA ESPERANÇA fruto dessa reflexão e a entrega dos subsídios aos membros para a realização do trabalho. A Pastoral da Esperança é uma atividade organizada e sistemática de integração comunitária, de celebração da vida que, em consonância com a Igreja, anuncia o amor do Pai, reza pelos falecidos, dá assistência espiritual e humanitária aos parentes enlutados, que precisam continuar a vida, certos de que a graça de Cristo os fortalecerá na caminhada. O agente da Pastoral da Esperança é mensageiro de Fé, Paz e Esperança. Jesus disse: “Eu estarei convosco todos os dias”. “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância.” (Jo 10,10).
exéquias. A igreja a luz do evangelho há muito tempo e em vários lugares tem essa pastoral e que funciona muito bem e muito ajuda as famílias. Este foi um grande passo e avanço neste ano da misericórdia de fazer com que os fiéis vejam a família como igreja domestica e não terem a necessidade de passar com o corpo na igreja, pois a pastoral se encarrega de fazer isso na residência ou onde está sendo realizado o velório.
Com o propósito de somar as outras atividades pastorais o Padre Bruno propôs a fundação em nossa paróquia da pastoral da esperança. Ele percebeu ao chegar à comunidade que muitas vezes que em nossos velórios falta muito à presença da igreja que se limita a encomendação devido ao acumulo de funções e serviços dos agentes de pastoral. Nossos ministros muitas vezes sobrecarregados com distribuição da eucaristia aos doentes alem das celebrações e seus serviços pessoais acabam não tendo aquele tempo disponível para tal função. Lembrando também que é muito complicado fazer uma escala para tal função, pois a morte é imprevisível. As famílias já sofridas com a dor da perda às vezes precisam ir atrás de um ministro que esteja disponível e com boa vontade para realizar o rito das
Missão da Pastoral * Confortar espiritualmente as famílias enlutadas (através de celebrações bem preparadas, visitas, presença etc). * Assistir estas famílias nos velórios. * Preparar com especial zelo a celebração das exéquias, considerando o profundo sentido pascal da morte cristã, a sensibilidade dos presentes e a necessidade de se aproveitar o momento para trazer o real sentido da morte. * Celebrar as exéquias, valorizando todos os símbolos inerentes àquele momento (a Bíblia, as velas, as flores, a cruz etc). * Realizar encontros de oração nas residências destas famílias. * Evangelizar e mostrar que não se reza apenas pela morte, mas sim pela ressurreição, pela vida eterna. *Aproveitar o momento de sensibilidade humana para falar da esperança a todos e da necessidade da fé na ressurreição dos mortos como ponto central da vida cristã. * Providenciar sepultamento dos indi-
gentes ou de pessoas que não tenham família. Na reunião de coordenadores de setembro foi feito uma ampla explanação sobre a pastoral e em outubro o Padre Bruno deu uma profunda formação sobre os novíssimos do Homem e como devem atuar o agente da pastoral. Foi um encontro muito frutuoso e com a presença de todas as comunidades. Assim ficou organizado: Cada comunidade possui 4 pessoas para realizar o trabalho de visitas e exéquias e na cidade 2 equipes para não sobrecarregar trabalho. O primeiro passo será convencer as famílias a fazerem a celebração nas casas e não nas igrejas, respeitando assim o tempo de adaptação e mostrar as famílias que o sétimo dia pode ser celebrado no final de semana seguinte e não necessariamente no sétimo dia. O Padre escolheu um excelente subsídio único para que todas as celebrações tenham um padrão mudando somente os textos bíblicos. O subsídio foi doado aos responsáveis nesta ultima reunião. A pastoral terá como orientador o padre local e uma coordenação paroquial e em cada comunidade um responsável para melhor comunicação e estar em constante formação para melhor andamento da pastoral. Nossa gratidão ao nosso Pároco por ser tão Dinâmico e nos orientar rumo a Pátria celeste!! PASTORAL DA ESPERANÇA DE SÃO SEBASTIÃO DO MARANHÃO
RELIGIOSIDADE
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Papa Francisco recebe o livro “A Grandeza na Simplicidade do Servo de Deus Cônego Lafayette”
ônego Lafayette da Costa Coelho foi um sacerdote católico brasileiro. Foi ordenado sacerdote em Diamantina, Minas Gerais, em 15 de abril 1917. Desde então, e ao longo de 44 anos, exerceu o seu ministério sacerdotal na Paróquia de Santa Maria do Suaçuí-MG, falecendo em 21 de setembro de 1961. Ele era um homem de muita oração e jejuns. Cativou o povo com a sua fé e humildade e o seu carisma pastoral era, sobretudo, a bênção da saúde. Milhares de pessoas, movidas pela fama de santidade do sacerdote visitam anualmente o seu túmulo, em Santa Maria do Suaçuí, principalmente no dia do aniversário do seu falecimento. No dia 13 de novembro de 2000, a Santa Sé, autorizou o Bispo da Diocese
C
de Guanhães, Dom Emanuel Messias de Oliveira, a iniciar o Processo de Beatificação do Servo de Deus , o que foi feito solenemente no dia 24 de junho de 2001, com a nomeação do Tribunal Eclesiástico Diocesano e do Postulador da Causa de Beatificação. A 21 de setembro de 2001 foi lançada uma biografia completa do Servo de Deus, com o título "A grandeza na simplicidade", de Pe. Ismar Dias de Matos. Editora FUMARC, Belo Horizonte, 2001. A fase diocesana do Processo do Servo de Deus foi concluída no dia 20 de setembro de 2009 e o processo foi enviado a Roma. No dia 10 de novembro comemora -
se o aniversário natalício do Servo de Deus Cônego Lafayette da Costa Coelho. E em Santa Maria do Suaçuí, a data é comemorada, todos os anos, festivamente e o ápice das festividades é a celebração Eucarística realizada, em frente ao Santuário São Miguel, quando todos são abençoados. Na véspera do dia 10 de novembro, desse ano, a comunidade paroquial foi presenteada com a fotografia do Papa Francisco recebendo o livro biográfico “A Grandeza na Simplicidade do Servo de Deus Cônego Lafayette, que foi en-
tregue pelo casal Gustavo Figueiroa e esposa, naturais de Santa Maria do Suaçuí. Após a entrega do livro, eles receberam emocionados a bênção do Papa Francisco. E, com certeza, os fiéis da Diocese de Guanhães ficaram enaltecidos com o fato de verem nas mãos do Santo Padre, o livro biográfico de Cônego Lafayette. Eliana Maria de Alvarenga Guimarães Pascom / Diocese de Guanhães
Paróquia realiza primeiro Cerco de Jericó em Rio Vermelho Entre os dias 4 e 11 de dezembro, a paróquia Nossa Senhora da Pena, em Rio Vermelho, viveu um tempo forte de espiritualidade e conversão com o 1º Cerco de Jericó Missionário fruto da parceira entre a comunidade local e a Comunidade Católica Palavra Viva que dinamizou as atividades orantes. Para tal, foram enviadas 31 jovens missionárias que juntamente com os grupos pastorais e movimentos da paróquia, com o apoio do coordenador Erasmo Ribeiro, do padre Salomão Rafael Gomes Neto e diversas equipes, conduziram os trabalhos do I Cerco de Jericó. O centro da missão Palavra Viva é a ado-
ração ao Santíssimo Sacramento 24h por dia durante 7 dias com base no episódio bíblico da entrada do povo de Deus em Jericó sob a liderança de Josué (cf. Js 6, 1-20). Diante das muralhas que impediam o acesso à cidade de Jericó, o povo ouviu a voz de Deus que pedia sete voltas em torno das muralhas durante sete dias de oração e alcançaram a graça da queda das muralhas. E hoje quais as muralhas devem ser derrubadas nas relações humanas? Os vícios, as traições, as injustiças e pecados que impedem os cristãos de viverem livres na graça de Deus. No desejo de vencer tais muralhas pelo poder
da oração, além dos momentos de adoração ao Santíssimo com a participação das pastorais, movimentos e comunidades rurais que iam alternando a cada uma ou duas horas; foram realizados momentos fortes de evangelização e oração com crianças, adolescentes, jovens e casais, num espírito de adoração, animação e louvor que contagiou a todos. Durante a semana foram realizadas lindas caminhadas saindo dos bairros em direção a igreja matriz com muita pregação e louvor. As solenes celebrações eucarísticas bem participadas pelos fiéis todos os dias, com a presença de um padre convidado tornou o
Cerco de Jericó ainda mais fecundo. Antes de cada celebração realizava-se o “levanta-te”, uma caminhada com o Santíssimo em volta da igreja matriz, o cerco, e ao final da celebração dava-se a benção solene do Santíssimo Sacramento. A solene Eucaristia do 3° Domingo do Advento, presidida pelo padre Salomão, marcou a conclusão do I Cerco de Jericó em Rio Vermelho, na esperança de que muitos frutos serão colhidos. Toda a comunidade ficou entusiasmada, cheia de Deus, com as pregações, orações e celebrações, e já está ansiosa na expectativa do II Cerco de Jericó em 2017.
GERAL
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8 DIOCESANA dez2016/jan2017 CNBB emite nota contra o aborto diante da decisão do STF Os bispos conclamam as comunidades a se manifestarem publicamente em defesa da vida
esta quinta-feira, 01 de dezembro, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta nota oficial na qual reafirma a posição da Igreja de “defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”.
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Os bispos reafirmam também “incondicional posição em defesa da vida humana, condenando toda e qualquer tentativa de liberação e descriminalização da prática do aborto. Conclamamos nossas comunidades a rezarem e a se manifestarem publicamente em defesa da vida humana, desde a sua concepção”. Leia a Nota:
NOTA DA CNBB EM DEFESA DA VIDA “Propus a vida e a morte; escolhe, pois, a vida ” (cf. Dt. 30,19
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por meio de sua Presidência, manifesta sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural (cf. Constituição Federal, art. 1°, III; 3°, IV e 5°, caput). A CNBB respeita e defende a autonomia dos Poderes da República. Reconhece a importância fundamental que o Supremo Tribunal Federal (STF) desempenha na guarda da Constituição da República, particularmente no momento difícil que atravessa a nação brasileira. Discorda, contudo, da forma com que o aborto foi tratado num julgamento de Habeas Corpus, no STF. Reafirmamos nossa incondicional posição em defesa da vida humana, condenando toda e qualquer tentativa de liberação e descriminalização da prática do aborto. Conclamamos nossas comunidades a rezarem e a se manifestarem publicamente em defesa da vida humana, desde a sua concepção. Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe, interceda por nós, particularmente pelos nascituros. Brasília, 1º de dezembro de 2016 Cardeal Sergio da Rocha - Arcebispo de Brasília-DF Presidente da CNBB - Dom Murilo S. R. Krieger DO SITE DA CNBB
Mas, e essa tal PEC? a década de 60 houve, no Brasil, uma tentativa de limitar os gastos públicos. Na virada do século, aconteceu outra tentativa, inclusive tornando crime o desrespeito aos limites de gastos – a conhecida lei de responsabilidade fiscal. Se tivessem funcionado, a história seria outra…
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Qual a chance de a PEC 241/ PEC 55 funcionar, mesmo sem estabelecer nenhuma punição ao gestor que desrespeitá-la? Baseando-se no exterior, outros países já passaram por limitações de gastos parecidas que funcionaram. Entretanto, nos mesmos países, a lei de responsabilidade fiscal, também na ativa, funciona!
moral necessária para que ela funcionasse (convenhamos que, em tal caso, nem precisaríamos dela!), dentro dos 20 anos a economia sairia do “vermelho” (dependendo também de outras medidas, como reformas tributárias, trabalhistas e previdenciária!). Sendo realistas, sabendo que os gestores públicos que não possuem nenhuma moral ou escrúpulo, se desejarem manter o padrão luxuoso de vida que eles têm, além de continuar permitindo todas as regalias desnecessárias de membros dos 3 Poderes, se forem cumprir promessas eleitoreiras a seus apoiadores, eles não hesitarão em cortar os gastos de áreas importantes como a saúde, segurança ou educação. Então, o que pode ser feito como alternativa à PEC 241/ PEC 55?
Mas, afinal, o que diz essa tal PEC?
A lei de responsabilidade fiscal deve ser cumprida pelos gestores.
A PEC 241/ PEC 55 estabelece que o limite de gastos públicos deverá ser mantido por 20 anos, apenas reajustado com base na inflação.
E o que nós precisamos fazer?
Onde entram a Educação e a Saúde? As duas áreas possuem limites mínimos estabelecidos por lei para investimento. A Educação tem limite mínimo de 18% e a saúde, 13% do orçamento. A tal PEC frustra o sonho de qualquer brasileiro sensato, de ver um grande investimento na Educação e na Saúde, já que, se o gestor desejar investir mais em determinada área, deverá cortar gastos de outra área.
Devemos buscar conhecimentos e expandir nossas mentes! Precisamos ler mais livros e ver menos TV. Precisamos criar o hábito da leitura. Temos que conhecer a Constituição Federal, as Leis Orgânicas Municipais, e toda a legislação que nos rege, para que possamos cobrar atitudes dignas daqueles que foram eleitos para “nos representar”. Devemos nos unir para fazer uma sociedade moralmente mais elevada, de onde surjam políticos que abominem verdadeiramente a corrupção, e que saibam gerir os bens públicos com maestria.
O que pode acontecer com a aprovação da PEC?
Joel Fernandes Radialista – Tecnólogo em Sistemas para Internet
Se os gestores públicos tivessem a
Dr. Marco Aurélio de Assis Otorrinolaringologista/Alergologista
Dra. Renata Coelho Argolo Assis Endodontista/ Tratamento de canal
CRM-MG: 29104
CRO-MG: 23126
Dra. Georgia R. Oliveira Carvalhaes Fonoaudióloga
'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)
#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.
A Pastoral da Juventude exerce sua missão de evangelizar os jovens também através do #Programa Nova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em www.vidanovafm.com.br. Curta e acompanhe a nossa página no facebook e nos dê sua opinião e sugestão!
Pastoral da Juventude Diocese de Guanhães/MG
CRFA-MG 8.160
Dr. Fábio de Morais Ramos Endocrinologista CRM-MG: 29753
Dr. Marco Lino do Carmo Vieira Gastroenterologia clínica/ Endoscopia digestiva
Dra. Marina Coelho Argolo Vieira Dermatologista
CRM-MG: 47248
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Dr. Rodrigo Magalhães Otorrinolaringologista/Cirurgia de cabeça e pescoço CRM-MG: 46174
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