FOLHA
DIOCESANA INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG
ANO XX | Nº 244 | Fevereiro de 2017
Festa de São Sebastião
mártir glorioso Globalização da Indiferença PÁGINA
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Abertura do ano mariano paroquial em Água Boa PÁGINA
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Carta para o Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística PÁGINAS
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PÁGINA
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DAREDAÇÃO
Calendário Diocesano
Editorial
FOLHA
2 DIOCESANA fevereiro2017
“Cooperadoras da Família que se preparam para celebrar 50 anos da sua chegada à diocese de Guanhães e à arquidiocese de Diamantina”. Encontraremos, ainda, a partilha dos catequistas de nossa diocese que estiveram presentes no IRPAC- Instituto Regional de Pastoral Catequética. No contexto das Comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul, a Conferência Nacional dos Bis-
Na maioria das paróquias de nossa diocese o mês de janeiro prolonga as festividades. É a festa do mártir São Sebastião. Celebrado onde é o padroeiro titular ou em lugares onde a devoção forte alimenta a esperança do povo de Deus que percebe no mártir um intercessor contra a peste, a fome, a guerra e todo mal contagioso; principalmente nestes dias em que a febre amarela preocupa os municípios da região. Através da “Carta para o Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística”, nosso bispo convoca os endereçados para formação e instituição conforme disposto em nosso calendário diocesano. Neste mês temos a notícia das
pos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano. Em Água Boa veremos algumas dessas atividades para esse jubileu. E os textos: do papa Francisco que, em uma de suas homilias, convoca-nos, povo cristão, a sermos corajosos e não estacionados; “Globalização da Indiferença” de Evandro Alvarenga e a continuação do texto “Bíblia e Liturgia da Palavra: a espiritualidade do profeta Isaías para o Ano Litúrgico”, do seminarista Allan Amaral. Aproveitamos, nesta edição, para saudarmos o seminarista André Lomba que foi enviado para a paróquia de Peçanha; desejamos a ele um frutuoso trabalho pastoral junto ao povo de Deus.
FEVEREIRO 07- CEP, Comissão Episcopal de Pastoral, BH 09- Colégio dos Consultores, 09h e Reunião Coordenação de Pastoral (coordenadores de Areas), 14h 11- Reunião da Coord. Dioc. de Pastoral (leigos coord. Diocesanos), Ghães, 09h 14- reunião do Clero 17 a 19- Past. Criança, Capacitação, Missão e Gestão em Ghaes (novos coordenadores de Ramo) 18- Escola de Teologia – Diretrizes da Ação Evangelizadora – Pe. José Aparecido Santos 21- Reunião da past. Presbiteral e ASPREMONO, local 25-26- PJ, 1º encontro diocesano de formação para líderes jovens 28- CARNAVAL
MARÇO 01- CINZAS – Campanha da Fraternidade. Abertura da Quaresma e CF nas paróquias 04 e 05- RCC, Formação para Ministério de Intercessão, Guanhães 04- Pastoral Vocacional, reunião Catedral, 09h 07/03 a 07/04- Mutirão de Confissões 18- Escola de Teologia: Bíblia VI (Evangelho de Mt, Lc, At) – Pe. Bruno 18- Pastoral Carcerária formação, em Guanhães 21- Encontro temático 21 a 24- 2º CONASPAR, Aparecida SP 21-23, Encontro da Pastoral do Dízimo do Regional, local a definir 23- Reunião coordenação Pastoral- Coord. De Áreas, 09h 25- Encontro diocesano da PASCOM 28- Reunião do Clero
expediente
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COMEMORAÇÃO - FEVEREIRO e MARÇO de 2017 Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães FEVEREIRO 04 04 07 24
Dom Emanuel Messias de Oliveira Pe Derci da Silva Pe Bruno Costa Ribeiro Pe Luiz Maurício Silva
Ordenação Presbiteral Nascimento Nascimento Nascimento
MARÇO 02 04 15 29
Guilherme Soares Lage Padre José Martins da Rocha Dom José Maria Pires Padre João Carlos de Sousa
Nascimento Ordenação Presbiteral Nascimento Ordenação
Fé & Política
ARTIGOS
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Evandro Alvarenga - Jornalista guanhanense - servidor público federal, cronista/apresentador do Dedo de Prosa na Rádio Vida Nova FM
Globalização da Indiferença Em seu artigo publicado na última edição da revista Caros Amigos o escritor Frei Betto falou sobre a “Globalização da Indiferença”. Ele pincelou a mesma expressão da fala do papa Francisco durante o encerramento do terceiro encontro dos movimentos populares no Vaticano realizado no mês de novembro. Traduzindo a indiferença dos governos perante ao maior problema da humanidade – em níveis mundiais, o artigo menciona dados de relatórios da ONU – segundo os quais em 2015 as nações gastaram US$ 1,7 trilhão (um trilhão e 700 bilhões de dólares) em armamentos. Isso significa que o que o mundo gastou para fazer guerra, para proteger impérios, mercado e poderio econômico, seria suficiente para erradicar a fome no planeta. Frei Betto encerra o seu texto assim: “Recursos, materiais (dinheiro, tecnologia etc) e recursos naturais (terra, áreas ociosas etc) há de sobra no mundo. Deus
Artigo
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criou a terra e, o diabo, as cercas. O que falta é justiça. E frente à globalização da indiferença, só resta aos militantes da utopia fazer a diferença na busca incessante de outros mundos possíveis. É triste constatar a indiferença de prefeitos e vereadores em ralação aos grandes problemas e demandas de nossas cidades. Quantas vezes ouvimos as reticentes desculpas de que os caixas municipais estavam vazios pela falta de repasses federais, mas verificando os portais da transparência dos governos estadual e federal, constatamos : dinheiro há. Recurso há. Falta é compromisso, competência, prioridade enfim, falta ações efetivas dos gestores. Investigações feitas pelo MP deixam bem claro isso. Licitações superfaturadas e fraudadas. Caixa 2. Prisões e exonerações de membros de primeiro escalão do governo. Às vezes os esquemas são tão bem organizadas que os prefeitos conseguem
convencer as Corregedorias do MP afastando temporariamente promotores, que estão cumprindo honestamente com seus compromissos. E nós? O que fazemos? Terão conseguido apagar o nosso desejo por justiça? Terão apagado a nossa vontade de lutar contra a corrupção? Da mesma forma que falta ação fiscalizadora da Câmara, onde a maioria dos vereadores acaba anulando a ação dos poucos bem intencionados. Da mesma forma que falta ao povo buscar a informação correta e não se deixar levar pelas falácias e fazer sua parte cobrando seus direitos, ao cumprir seus deveres de cidadão. Se sou um militante da utopia, continuo tentando fazer a diferença e usando esse espaço nobre. Sei bem que ao legislativo não cabe agir executando ações, nem transfiro aos edis o que é função do prefeito. Mas é impossível dizer que nos últimos anos, por causa da maioria de vereadores que só dizem
amém, as Câmaras não tenham batido a nossa cara contra o muro. Quem não tem visão, bate a cara contra o muro…. Já cantou o velho Raul Seixas, mas não estou aqui só para tocar Raul… Muito menos para ficar calado enquanto essa gente sem visão de sua própria missão, leva a nossa cara de encontro aos muros… ou às futuras obras dos muros, que haverão de fazer das cidades mais… sabe lá o que? O fato é que indiferente a isso, como cidadão eu não posso ficar! Exercer cidadania é um ato político, sim. Mas é antes de tudo um ato de humanização da política. Disso estamos carentes. O que importa é que se inspirem, que fiquem alertas e jamais percam as rédeas do alasão da utopia que Deus colocou à disposição de cada um de nós. Simples assim! E a vida continua surpreendentemente bela, mesmo quando nada nos sorri…
A-R AMARAL. É seminarista da Diocese de Guanhães. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia pela PUC-RIO. Mestrando em Teologia Bíblica pela mesma Universidade. Pós-graduado em Ensino da Filosofia pela Universidade Candido Mendes-RJ e História do Brasil pela Faculdade de São Bento-RJ. Atualmente exerce seu ministério pastoral na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, Virginópolis.
BÍBLIA E LITURGIA DA PALAVRA: a espiritualidade do profeta Isaías para o Ano Litúrgico (continuação da edição anterior) a. Isaías no Advento e Natal Assim, no primeiro bloco lemos o profeta desde os primeiros dias do Advento até 17 de dezembro. As leituras desse período contemplam o perigo da invasão assíria, a Queda do Reino do Norte (721), e, dez anos mais tarde, a tomada de Jerusalém. O profeta insiste que não se devem fazer alianças com os poderes desse mundo, pois se deve esperar unicamente o auxilio que virá de Deus. Assim, o conteúdo desses textos é uma temática muito apropriada para o tempo do Advento, no qual a Liturgia busca intensificar sua esperança na vinda do Cristo nos inserindo na História da Salvação. A partir de 17 de dezembro, o contexto das leituras do profeta Isaías muda de foco, pois se inicia o período de leituras sobre Jerusalém invadida por Ciro, o rei da Pérsia. Nesse contexto trágico, o povo é feito escravo e renasce a perspectiva da vinda do Messias. Para essa fase, os textos do profeta colocados na Liturgia são cheios de otimismo e esperança; por isso, ajudam a Igreja por meio de sua proclamação, refazer a caminhada de fé e centralizar sua esperança no Messias, Jesus Cristo, que está vindo. O último Domingo do Advento a leitura do profeta gera uma expectativa litúrgica muito forte, pois é colocada a narrativa em que o Rei Acaz, diante das desgraças vividas pelo povo, Deus mesmo, dá-lhe um sinal, dizendo pela boca do profeta: “eis que uma virgem conceberá e dará a luz um filho” (Cf. Is 7,14).
Assim, essa leitura gesta nos fiéis a expectativa e ao mesmo tempo, a confirmação, para o nascimento do Messias que será o nosso Salvador, Jesus Cristo. Nas Celebrações do Natal, temos a presença do profeta nas Missas da Vigília, Vespertina e do Dia do Natal do Senhor. As leituras são distribuídas com os respectivos temas: Missa do Galo: Foi-nos dado um filho (Is 9,1-6); Missa Vespertina: Eis que vem o teu Salvador (Is 62,11-12) e Missa do Dia do Natal: Todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus (Is 52,7-10). Desse modo, fecha-se o ciclo de leitura do profeta e retorna conforme veremos abaixo. b. Isaías entre a Epifania e Batismo do Senhor No período após o Advento, chamado de Epifania, a liturgia lê a terceira parte do livro de Isaías, como, por exemplo, no dia da Epifania lemos Is 60,1-6, que versa sobre o tema do brilho do Senhor; e no dia do Batismo, lemos Is 42,1-4. 6-7, que aborda o tema do servo de Deus. Estas são leituras compostas depois do Exílio, assim, o povo está cheio de esperança para recomeçar diante das dificuldades de reconstruir Jerusalém; porém, o profeta assegura que Deus está com eles (Is 42,6-7). Desse modo, para nossa espiritualidade bíblica, essas leituras nos asseguram que Deus está conosco e que somos o Novo Templo de Deus, em que Ele habita (1Cor 3,16). Contudo, nós somos tidos como lugares da morada divina, ou seja, pessoas epifânicas que manifestam para o mundo a presença de Deus em suas vidas. Assim,
entende o significado para nós da liturgia da Epifania do Senhor, que se encerra o ciclo da leitura do Profeta Isaías. c. Isaías no Tempo Comum A leitura do profeta nesse período litúrgico também é significativa, pois há intercalação com o Evangelho de Mateus ocasionando leitura em tempo contínuo e intercalado. Por isso, Isaías será lido no 2º. 3º. 5º. 8º. 15º. 18º. 20º. 21º. 25 -º 29º Domingos do tempo Comum do Ano A. Conclusão Com essa breve explicação sobre a relação Bíblia e Liturgia da Palavra, quisemos expor o modo peculiar da leitura bíblica dentro da Liturgia e, consequentemente, para toda a Igreja. Desse modo, é importante que os fiéis se dediquem à leitura da Palavra de Deus seguindo o ritmo litúrgico para beber da espiritualidade bíblico-litúrgica. Não obstante, penso que, com essa breve exposição, seja importante sublinhar que, para quem não conhece a Liturgia da Igreja diz de modo bastante simplório que “católico não conhece ou não lê a bíblia”. O que demonstramos não ser verdadeiro, ao menos para a nossa Tradição Litúrgica que, em uma liturgia semanal, lê três leituras bíblicas. Outro dado importante para se frisar é que para nossa Tradição não se separa a Mesa da Palavra da Mesa da Eucaristia. Em outras palavras, não se separa Missa de Leitura Bíblica, pois uma faz a outra e vice-versa.
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Novenas e festas em homenagem a São Sebastião “São Sebastião, defensor da Igreja e apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos, nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos. Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade. Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito. São Sebastião tornouse defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações,
chenentes en nte. s e r p m i difere e fizera s fiéis s ebastião não fo teceram o , a n e v a no São S a acon “Durante atriz. No dia de s, após a miss o jovem que grup ja m os dia do a igre novena, todos onsabilidade do ria. Contamos a leg sp Durante inhas, sob a re s com muita a ré que está fao u d q And as barra atendendo a to inarista m e s o d u . trabalho om a presença ossa paróquia” n c m m e també astoral stágio p rogai por nós! e o nha) d n e z o, ã m- Peça ti o s c a s b a e (P São S Pereira Zulmira
Com o tema geral “São Sebastião, exemplo de Fé, Amor e Misericórdia” e com forte participação dos fiéis da paróquia, comunidades e outras localidades vizinhas, ocorreu entre os dias 11 a 20 a novena e os festejos em honra ao nosso mártir e padroeiro. Durante esses dias, contamos com a presença do Pe. Salomão Rafael, do seminarista propedeuta Thiago Ferreira e também do queridíssimo Padre Elair que, durante muitos anos esteve à frente das atividades dessa paróquia. A São Sebastião uma prece aos céus em favor de nosso pastor Padre João Gomes e de todo esse povo tão bom de Sabinópolis. ÍTALO JOSÉ PIRES CRUZ, SEMINARISTA CMPS EM CURITIBA/PR
VIVA SÃO SEBASTIÃO QUE NO MEIO DESSA GENTE DESUMANA RESOLVEU SER UM CRISTÃO!! Foi este o refrão que ecoou entre os dias 12 e 23 deste mês, quando nossa paróquia de Nossa Senhora da Pena de Rio Vermelho viveu momentos de muita espiritualidade e fé. Celebrando a novena e festa de são Sebastião nós, que estamos acostumados a olhar em são Sebastião o sofrimento e coragem, ampliamos o nosso olhar quando percebemos que nele também está presente a misericórdia de Deus. Fervorosa, a nossa comunidade se fez presente, em massa, durante toda a novena com a celebração da santa missa, louvores, cantos, ladainha ao glorioso mártir. Foi bonito de se ver a concentração de toda a assembleia quando, em suas reflexões, o padre Salomão Rafael se referia ao grande santo, convidando-nos a ter a mesma atitude que ele, ou seja, dar testemunho do amor cristão, se-
guir os passos de Jesus. E quando ele disse que “depois de Maria, com seus diversos títulos, talvez, seja são Sebastião o santo mais popular e mais conhecido no Brasil” tivemos a certeza de celebrar a fé, a confiança e a coragem de um santo tão agraciado por Deus e por isso generoso em sua intercessão. Que neste ano Mariano a celebração da festa do mártir glorioso nos fortaleça no testemunho cristão em meio às adversidades da vida; que nem mesmo as epidemias que nos rodeiam, o desamor, a maldade e a violência que possibilitam guerras e a falta de partilha que gera fome vençam a nossa fé. D. Preta Pastoral Litúrgica da paróquia de Nossa Senhora da Pena de Rio Vermelho/MG
Iniciamos a nossa festa como começamos subir uma escada, a cada degrau nos sentimos mais próximos de chegar ao nosso objetivo, de encontrar o real significado dessa maravilhosa festa: descobrir através do martírio de São Sebastião, nosso padroeiro, a experiência de seguir Jesus, de saber que somos seu povo e somente sua graça nos basta. E o nosso povo rezou, cantou , pediu e agradeceu, sorriu e também se emocionou. A fé que realmente dá pra sentir na pele, pra se ver em um sorriso e também em uma lágrima. É o sentido que se dá quando o sacerdote diz: “Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa igreja.” É realmente essa fé, que anima, que aquece, que liberta, que dá vida e coragem, essa que foi despertada nos nossos corações durante esses dias, que nos fizeram fazer uma experiência com Deus, conhecer um pouco mais do nosso padroeiro, subir a cada dia um de-
grau e conseguir, no último dia, sentirmos renovados na presença de Deus. Não fazer com que nada fique somente ali na vossa igreja, mas que seja para nossas casas, nossas famílias, nossas vidas, uma verdadeira lição. A missão que não acabou ali, a chama que está acesa dentro dos nossos corações que jamais pode ser apagada, somente renovada a cada dia na sua presença, Senhor. Agradecer, agradecer e agradecer e ainda assim seria insuficiente. Mas agradecer pelo nosso sacerdote, Padre Osmar, que foi o grão de areia que nos guiou nesses maravilhosos dias; a todo nosso povo que manifestou imensamente a fé e o amor por Jesus, pelo nosso padroeiro e pela sua Igreja. Foi maravilhoso viver esse tempo de graça e conseguir chegar ao final da escada com o coração fervoroso na fé. Iara Aparecida Damasceno Assis
ceu a festejos aconte s to ui m e e ad ritualid do Maranhão, Com muita espi São Sebastião em o, tiã as eb de Janeiro, festa de São S solene no dia 20 sa is m e o sã a espiis oc 9 dias de intens com novena, pr am or F o. tiã as eb da do ão S ma acerca da vi te dia litúrgico de S um do ita ed m terdia foi animada confra a um ritualidade, cada m co e pr astião, sem a, barracas mártir São Seb bração eucarístic le ce da ca de rasco e o nização e, ao fim : caldos, pastéis, assados chur de enicas , após a missa 24 com comidas típ a di go in m do asiro. No oço de São Seb m al tradicional trope al on ci di tra servido o cerramento, foi ente. rges comunidade pres niel Bueno Bo tião para toda a Seminarista Da
renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciouo para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça. São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado. Várias paróquias da Diocese festejaram o santo, com muito zelo, fé e devoção. Algumas fotos que foram enviadas de Coluna, Joanésia, Peçanha, Sabinópolis, Virginópolis, Rio Vermelho e São Sebastião do Maranhão.
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Novenas e festas em homenagem a São Sebastião “São Sebastião, defensor da Igreja e apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos, nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos. Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade. Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito. São Sebastião tornouse defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações,
chenentes en nte. s e r p m i difere e fizera s fiéis s ebastião não fo teceram o , a n e v a no São S a acon “Durante atriz. No dia de s, após a miss o jovem que grup ja m os dia do a igre novena, todos onsabilidade do ria. Contamos a leg sp Durante inhas, sob a re s com muita a ré que está fao u d q And as barra atendendo a to inarista m e s o d u . trabalho om a presença ossa paróquia” n c m m e també astoral stágio p rogai por nós! e o nha) d n e z o, ã m- Peça ti o s c a s b a e (P São S Pereira Zulmira
Com o tema geral “São Sebastião, exemplo de Fé, Amor e Misericórdia” e com forte participação dos fiéis da paróquia, comunidades e outras localidades vizinhas, ocorreu entre os dias 11 a 20 a novena e os festejos em honra ao nosso mártir e padroeiro. Durante esses dias, contamos com a presença do Pe. Salomão Rafael, do seminarista propedeuta Thiago Ferreira e também do queridíssimo Padre Elair que, durante muitos anos esteve à frente das atividades dessa paróquia. A São Sebastião uma prece aos céus em favor de nosso pastor Padre João Gomes e de todo esse povo tão bom de Sabinópolis. ÍTALO JOSÉ PIRES CRUZ, SEMINARISTA CMPS EM CURITIBA/PR
VIVA SÃO SEBASTIÃO QUE NO MEIO DESSA GENTE DESUMANA RESOLVEU SER UM CRISTÃO!! Foi este o refrão que ecoou entre os dias 12 e 23 deste mês, quando nossa paróquia de Nossa Senhora da Pena de Rio Vermelho viveu momentos de muita espiritualidade e fé. Celebrando a novena e festa de são Sebastião nós, que estamos acostumados a olhar em são Sebastião o sofrimento e coragem, ampliamos o nosso olhar quando percebemos que nele também está presente a misericórdia de Deus. Fervorosa, a nossa comunidade se fez presente, em massa, durante toda a novena com a celebração da santa missa, louvores, cantos, ladainha ao glorioso mártir. Foi bonito de se ver a concentração de toda a assembleia quando, em suas reflexões, o padre Salomão Rafael se referia ao grande santo, convidando-nos a ter a mesma atitude que ele, ou seja, dar testemunho do amor cristão, se-
guir os passos de Jesus. E quando ele disse que “depois de Maria, com seus diversos títulos, talvez, seja são Sebastião o santo mais popular e mais conhecido no Brasil” tivemos a certeza de celebrar a fé, a confiança e a coragem de um santo tão agraciado por Deus e por isso generoso em sua intercessão. Que neste ano Mariano a celebração da festa do mártir glorioso nos fortaleça no testemunho cristão em meio às adversidades da vida; que nem mesmo as epidemias que nos rodeiam, o desamor, a maldade e a violência que possibilitam guerras e a falta de partilha que gera fome vençam a nossa fé. D. Preta Pastoral Litúrgica da paróquia de Nossa Senhora da Pena de Rio Vermelho/MG
Iniciamos a nossa festa como começamos subir uma escada, a cada degrau nos sentimos mais próximos de chegar ao nosso objetivo, de encontrar o real significado dessa maravilhosa festa: descobrir através do martírio de São Sebastião, nosso padroeiro, a experiência de seguir Jesus, de saber que somos seu povo e somente sua graça nos basta. E o nosso povo rezou, cantou , pediu e agradeceu, sorriu e também se emocionou. A fé que realmente dá pra sentir na pele, pra se ver em um sorriso e também em uma lágrima. É o sentido que se dá quando o sacerdote diz: “Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa igreja.” É realmente essa fé, que anima, que aquece, que liberta, que dá vida e coragem, essa que foi despertada nos nossos corações durante esses dias, que nos fizeram fazer uma experiência com Deus, conhecer um pouco mais do nosso padroeiro, subir a cada dia um de-
grau e conseguir, no último dia, sentirmos renovados na presença de Deus. Não fazer com que nada fique somente ali na vossa igreja, mas que seja para nossas casas, nossas famílias, nossas vidas, uma verdadeira lição. A missão que não acabou ali, a chama que está acesa dentro dos nossos corações que jamais pode ser apagada, somente renovada a cada dia na sua presença, Senhor. Agradecer, agradecer e agradecer e ainda assim seria insuficiente. Mas agradecer pelo nosso sacerdote, Padre Osmar, que foi o grão de areia que nos guiou nesses maravilhosos dias; a todo nosso povo que manifestou imensamente a fé e o amor por Jesus, pelo nosso padroeiro e pela sua Igreja. Foi maravilhoso viver esse tempo de graça e conseguir chegar ao final da escada com o coração fervoroso na fé. Iara Aparecida Damasceno Assis
ceu a festejos aconte s to ui m e e ad ritualid do Maranhão, Com muita espi São Sebastião em o, tiã as eb de Janeiro, festa de São S solene no dia 20 sa is m e o sã a espiis oc 9 dias de intens com novena, pr am or F o. tiã as eb da do ão S ma acerca da vi te dia litúrgico de S um do ita ed m terdia foi animada confra a um ritualidade, cada m co e pr astião, sem a, barracas mártir São Seb bração eucarístic le ce da ca de rasco e o nização e, ao fim : caldos, pastéis, assados chur de enicas , após a missa 24 com comidas típ a di go in m do asiro. No oço de São Seb m al tradicional trope al on ci di tra servido o cerramento, foi ente. rges comunidade pres niel Bueno Bo tião para toda a Seminarista Da
renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciouo para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça. São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado. Várias paróquias da Diocese festejaram o santo, com muito zelo, fé e devoção. Algumas fotos que foram enviadas de Coluna, Joanésia, Peçanha, Sabinópolis, Virginópolis, Rio Vermelho e São Sebastião do Maranhão.
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6 DIOCESANA fevereiro2017 Carta aos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística
CÚRIA DIOCESANA DE GUANHÃES Guanhães, 8 de janeiro de 2017, Solenidade da Epifania do Senhor. Carta para o Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística. “A Liturgia é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força”. (SC.10) Com estas palavras a Constituição Dogmática sobre a Liturgia sintetiza a profundidade e a sua importância para a vida da Igreja e, especificamente, para nossa Diocese de Guanhães. De modo muito particular, queremos que cada vez mais os fiéis possam aprofundar sua fé e espiritualidade na Liturgia, em especial na Eucaristia, onde “corre sobre nós, como de sua fonte, a graça e, por meio dela conseguem os homens com total eficácia a santificação em Cristo e a glorificação de Deus, a que se ordenam, como a seu fim, todas as outras obras da Igreja” (SC.10). A Igreja nos orienta que, para assegurar esta eficácia plena da Liturgia, é necessário que cuidemos para “que os fiéis participem nela consciente, ativa e frutuosamente” (SC.11). Para atingir tal fim, entendemos que a formação é um meio indispensável, principalmente para os exercem sua missão vinculada à liturgia, conforme foi veementemente solicitado na 5ª Assembleia diocesana. Atendendo a esse clamor, iniciamos um plano de formação para o Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística – MESCE – a nível diocesano. Este plano de formação abraça temas importantes para nossa caminhada diocesana, tais como: eclesiologia e ministérios, a celebração cristã, a gênese do MESCE e, também, as normativas da Igreja a respeito da liturgia. Com isso, queremos oferecer ao MESCE o que de mais profundo a teologia fala e o que ensina a Igreja sobre determinados aspectos litúrgicos. Desse modo, qualquer particularismo na liturgia não terá lugar, uma vez que, apresentaremos o que a Igreja ensina. Diante disso, a partir de fevereiro deste ano de 2017, em nossa Diocese de Guanhães será iniciada a formação para os MESCE, tanto para os que já exercem, como para aqueles que foram convidados a exercer esse ministério. Seguindo as orientações universais da Igreja, eu mesmo farei a instituição dos novos e a renovação dos que já atuam. A missão desse ministério será de três anos, conforme orienta a Igreja. Seguindo o Plano de Formação, em junho de 2017 farei a primeira instituição durante o Jubileu de Bom Jesus de Matosinhos em Conceição do Mato Dentro. Dedicarei todo o mês de julho para visitar cada área pastoral e instituir os MESCE e, em outubro, teremos um encontro para todos os MESCE na Catedral. Faço votos para que, o Plano de Formação contribua não somente para a espiritualidade de cada MESCE, mas também, para a “renovação” da práxis litúrgica em nossa Diocese. Despeço-me desejando um Santo e abençoado 2017 para cada um. +Jeremias Antônio de Jesus. Bispo diocesano de Guanhães
EVANGELIZAÇÃO ABERTURA DO ANO MARIANO PAROQUIAL EM ÁGUA BOA — MG No contexto das Comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano. Em nossa Diocese de Guanhães tivemos a Abertura do Ano Mariano no Encerramento da nossa Assembleia Diocesana de 2016, pelo Bispo Diocesano Dom Jeremias Antônio de Jesus na Catedral, com a presença do Clero, Seminaristas, Religiosas e Representantes leigos de todas as Paróquias. É muito bom que no início do ano façamos bons propósitos, por isso, em 2017, neste Ano Nacional Mariano, somos convidados a fazer três excelentes propósitos relacionados à Santíssima Virgem Maria. Estes propósitos são oportunos não somente por causa do Ano Mariano, mas também pela comemoração que o motivou, que é o jubileu dos 300 anos de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Além disso, são oportunos por que em 2017 também celebramos os 100 anos das aparições de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Portanto, no início deste Ano Mariano, somos chamados a fazer os seguintes propósitos: 1. Empenhar-nos com grande fervor em nossa vida de oração, nas nossas penitências e em nossos sacrifícios, por amor a Deus e à Virgem Maria; 2. Praticar a devoção dos primeiros sábados em reparação das ofensas cometidas contra o Imaculado Coração de Maria; 3. Consagrar-nos à Virgem Santíssima ou renovar com novo fervor a nossa entrega total. Sendo assim, fizemos em nossa Comunidade Paroquial de Água Boa MG. no dia 12 de
Janeiro, a abertura do Ano Mariano Paroquial que traz a marca do Ano Jubilar da ternura de Maria para com o Povo Brasileiro e a nós Aguaboenses, com as seguintes programações: 5h30 min – Ofício Cantado 6h30 min – Terço – Mistérios Gozosos 9h00 min – Terço – Mistérios Dolorosos 12h00 min – Terço – Mistérios Gloriosos 15h00 min – Terço – Mistérios Luminosos 15h30 min – Adoração ao Santíssimo Sacramento 18h30 min – Caminhada da Paz – Saindo da Igreja Matriz para a Capela de Santa Clara. 19h30 min – Celebração Todo dia 12 de cada mês teremos uma programação envolvendo os bairros de nossa
cidade e também as comunidades rurais. Foi um dia de Bênção, Gratidão e Carinho à Mãe de Deus e Nossa Mãe a Bem-Aventurada Virgem Maria por centenas de pessoas e também a presença carinhosa da Ir Luzia o dia todo em nossa Matriz e Capela de Santa Clara, onde encerramos com uma linda Celebração envolvendo todos que participaram na organização e Comunidade Paroquial. Maria Santíssima, fonte inesgotável de graças para milhões de pessoas de Fé que a Ela recorrem, passe na frente e abra todos os caminhos, para que um dia nos encontremos todos juntos na morada eterna! Seminarista Edmilson Henrique Cândido
RELIGIOSIDADE
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DIOCESANA fevereiro2017
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As Cooperadoras da Família se preparam para celebrar 50 anos da sua chegada à diocese de Guanhães e à arquidiocese de Diamantina GRATIDÃO É O QUE NOS MOVE… No dia 16 de fevereiro de fevereiro de 1967, a pedido de Dom Geraldo Proença de Sigaud, arcebispo de Diamantina, chegaram à cidade de Guanhães as primeiras 05 Cooperadoras da Família vindas das terras de além mar (Portugal), para viverem no meio do povo o carisma, a missão e a espiritualidade do Instituto Secular das Cooperadoras da Família. Cinquenta anos de evangelização, de serviço, de doação e de entrega vividos a serviço da família, em prol da sua promoção e santificação, principalmente das mais carentes. Cinquenta anos de história construídos com muita fé, esperança e amor a serviço da Igreja e da sociedade. Hoje, as Cooperadoras da Família estão inseridas na Diocese de Guanhães: Morro do Pilar, Conceição do Mato Dentro, Rio Vermelho, Santa Maria do Suaçuí e Guanhães; na Arquidiocese de Diamantina: Pirapora e Curvelo. São muitos os motivos que temos para
agradecer, louvar, glorificar e bendizer o nosso Deus, por isso convidamos toda a comunidade guanhanense para unir a sua voz à nossa e juntos rendermos nossa gratidão, honra e louvor ao nosso Deus.
Dia 16 de fevereiro de 2017 (5ª feira) às 19:00 – Adoração ao Santíssimo na Capela de Nossa Senhora do Carmo; Dia 17 de fevereiro de 2017 (6ª feira) às 19:30 (após a celebração da Palavra) – Adoração ao San-
tíssimo na igreja matriz São Miguel e Almas; Dia 18 de fevereiro de 2017 (sábado) às 18:00 (antes da celebração Eucarística) – Adoração ao Santíssimo na catedral de São Miguel. Dia 19 de fevereiro de 2017 (domingo) às 08:00 Celebração Eucarística, a grande oração de ação de graças por todo o bem que as Cooperadoras da Família realizaram ao longo destes 50 anos. Local: catedral de São Miguel. Você é nosso convidado especial! Venha participar conosco e ajudenos a render graças e louvores ao Deus do amor e da misericórdia! Se Deus chamar você para O servir na radicalidade do seu batismo, não tenha medo! Venha e siga o Mestre da Vida, porque a messe é grande e os trabalhadores são poucos! Seja uma Cooperadora da Família a serviço da Vida e do Amor! Arminda de Jesus
A nossa diocese se faz presente no IRPAC- Instituto Regional de Pastoral Catequética Aconteceu em janeiro, de 02 a 14 de janeiro o curso Especialização Catequética – IRPAC , na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte . “O curso do IRPAC nasceu em janeiro de 1987, com a aprovação dos bispos e a inspiração de Inês Broshuis, Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, padre Alberto Antoniazzi, Bernardo Cansi e dom Mário Gurgel. Numa época de extrema carência de formação das coordenações de catequese do Regional Leste 2, o curso ajudou a melhorar o “rosto” da catequese nas dioceses de Minas e Espírito Santo. Para a coordenação de Catequese do Regional Leste 2, o IRPAC é uma tentativa que deu certo, de oferecer um espaço de formação mais densa e profunda, com uma metodologia envolvente, além do cuidado especial com o acompanhamento dos alunos e com o cultivo da espiritualidade”. Da Diocese de Guanhães participaram quatro coordenadoras paroquiais: Bernardina (de Ferros), Eni Menezes (de Carmésia), Neide Fernandes e Sônia Peixoto (de Santa Maria), Vera Pimenta ( São Miguel e Almas- Guanhães) e o seminarista André Lomba. Ao concluírem as aulas, eles enviaram para a equipe da Folha Diocesana, os seguintes depoimentos: "Banhados em Cristo, somos uma nova criatura." E é assim que me sinto, uma nova criatura, percebendo, ainda
mais, este Jesus amoroso através da leitura da vida humana e divina sob a luz da Palavra de Deus, tornando-me uma catequista mais consciente deste processo de amadurecimento da fé. Somos eternos neófitos que, inundados pela luz da fé, buscamos a conversão a cada dia, fazendo a (re)iniciação da vida cristã.
“O cristianismo em Jesus não é uma resposta, é uma busca, é esvaziar-se para dar lugar no coração para o outro caber.” "Ninguém ama aquilo que não conhece".
vra de Deus, da pessoa de Jesus e do pensar teológico da Igreja; é uma experiência vivencial, interativa e criativa que humaniza os catequistas na dinâmica da catequese renovada com inspiração catecumenal.
Neide Fernandes (Paróquia de Santa Maria)
André Lomba (Seminarista – Estágio Pastoral em Peçanha)
Vera Pimenta (Paróquia São Miguel e Almas)
"A IGREJA É SACRAMENTO". Essa afirmativa levou-me a refletir sobre a questão sacramental, recolocando-a em seu lugar original, trazendo de volta a fonte da vida cristã, a Palavra de Deus em Jesus Cristo. Através da experiência do mistério pascal, o cristão é inserido num itinerário de fé e lhe possibilita adentrar no sentido da própria existência, a partir da escuta, da contemplação da vida de Cristo, na sua história pessoal e comunitária. O desafio do cristão é contemplar o ser humano “aos olhos de Deus". Urge então, buscar compreender um modo novo de relação humanidade-divindade em Jesus, abrir o abismo para uma vivência de amor. Como catequistas, nossa tarefa é nos possibilitar mergulhar nesse mistério, num processo de movimento, um novo jeito de ser Igreja, tornando o serviço e a doação, numa experiência do amor pleno.
Estar participando do Curso de Especialização em Catequética é algo até difícil de explicar. A cada módulo sinto-me pequenina em meus conhecimentos catequéticos. Fico, às vezes, extasiada diante do conhecimento dos professores. Para mim, está sendo uma grande oportunidade de crescimento na fé em Jesus Cristo através da Palavra de Deus. A cada conhecimento adquirido, sinto aumentar mais a responsabilidade que irá cair sobre os nossos ombros. Espero contar com a ajuda dos coordenadores mais experientes e com a luz do Espírito Santo para colocarmos em prática o que vimos e o que ouvimos. Estou muito radiante, vislumbrada e espero corresponder à altura a confiança a que me foi atribuída. Agradeço a Deus, aos coordenadores da Comissão Diocesana e ao Pe Alípio, administrador paroquial de minha comunidade. Deus os abençoe!
Mediante as aulas do Irpac, ficou claro que o que devemos perceber e mudar é o jeito de pensar e que não somos nós que procuramos por Deus; é Ele que é revelado a nós, que vem nos procurar. Deixar que o Senhor atravesse nossa vida por inteiro, por seus múltiplos modos de presença. Na catequese, devemos cuidar desse aprofundamento, dando clareza e razões da nossa fé, assim vamos tomando posse do ser cristão, iluminando e fortificando a fé, nutrindo a vida segundo o Espírito, o que nos leva a uma participação consciente e ativa do momento litúrgico. Não é tarefa fácil, mas o desafio de anunciar, testemunhar e viver como Jesus viveu deve ser mais humano do que pensávamos. Para seguir Jesus como "caminho, verdade e vida" importa, antes de tudo, conhecê-Lo melhor e amá-Lo mais ainda. “Deus tem maneiras de salvar e vai muito mais além do nosso conhecimento. Ele é maior e vai muito além do sacrário."
Eni Menezes – (Carmésia)
É uma excelente oportunidade de amadurecimento na fé, à luz da Pala-
Bernardina (Ferros)
GERAL
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8 DIOCESANA fevereiro2017
Seminarista André é enviado para Peçanha
comunidade paroquial do Rio Vermelho celebrou no dia 17 de janeiro o envio do seminarista André para a Paróquia Santo Antônio, de Peçanha e Cantagalo, onde ele realizará seu estágio pastoral-missionário com o padre José Aparecido dos Santos. No rito de envio presidido pelo padre Salomão, André recebeu a cruz, símbolo da missão de Jesus, e a bênção de envio. No final da celebração, ele manifestou seu sentimento de gratidão a toda comunidade que o incentivou em seu discernimento vocacional. “Minha ida para as comunidades de Peçanha e Cantagalo demonstra que somos uma Igreja missionária, capaz de partilhar um de seus filhos no desejo de que a Boa Nova de Jesus chegue a muitos corações. Que o bom Deus abençoe a todos. Muito obrigado.” Finalizou André.
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