FOLHA
DIOCESANA INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG
ANO XX | Nº 245 | Março de 2017
O Instituto das Cooperadoras da Família está em festa!
É com o coração em festa que as Cooperadoras da Família e Formanda louvam e agradecem a Deus pelos cinquenta anos de presença evangelizadora nas famílias, com as famílias e pelas famílias, na diocese de Guanhães e na arquidiocese de Diamantina — Brasil. PÁGINAS 4 e 5
Ser ou não ser hipócrita PÁGINA
3
Qual a importância da criança ou adolescente participar de um Grupo de Catequese?
Dom Jeremias assessora momento de espiritualidade com catequistas
PÁGINA
PÁGINA
6
7
Calendário Diocesano
Editorial
FOLHA
2 DIOCESANA março2017 Cooperadora da Família Arminda Jesus Batista partilha conosco “Foi, há 50 anos. Quando cinco jovens Cooperadoras partiram de Portugal rumo ao Brasil. E hoje agradecemos continuamente pela vocação e missão de todas as Cooperadoras da Família e Formandas, que se esforçam por levar a todas as famílias o Evangelho da Família nas obras próprias do Instituto e em articulação com as Pastorais e Movimentos que já existem nas respectivas paróquias / dioceses”. Com o término do período de férias, iniciam-se também os traba-
A
DAREDAÇÃO lhos da catequese. O texto de Eliana Alvarenga, da Comissão Diocesana de catequese, nos ajuda a entender “Qual a importância da criança ou adolescente participar de um Grupo de Catequese?”. Marlene Mateus, da Paróquia São José Paulistas, fala sobre a alegria na crisma na paróquia São José de Paulistas no dia 12 de fevereiro de 2017. E Vera Pimenta escreve sobre o momento de espiritualida-
de assessorado por Dom Jeremias com catequistas da paróquia São Miguel e Almas; reforça que o catequista precisa beber na fonte, precisa de formação. Precisa de espiritualidade. Estamos no tempo favorável da quaresma, por isso nos é oportuno conhecer a mensagem sobre a Campanha da Fraternidade enviada por Papa Francisco. Nesta edição contamos também com a contribuição de Evandro Alvarenga e de Juliano Nunes. Neste mês celebramos os 22 anos da morte de nosso primeiro bispo, Dom Felippe. E manifestamos aqui nossa saudade e gratidão!
MARÇO 01- CINZAS – Campanha da Fraternidade. Abertura da Quaresma e CF nas paróquias 04 e 05- RCC, Formação para Ministério de Intercessão, Guanhães 04- Pastoral Vocacional, reunião Catedral, 9h 07/03 a 07/04- Mutirão de Confissões 18- Escola de Teologia: Bíblia VI (Evangelho de Mt, Lc, At) – Pe. Bruno 18- Pastoral Carcerária formação 21- Encontro temático 21 a 24- 2º CONASPAR, Aparecida SP 21 -23, Encontro da Pastoral do Dízimo do Regional, local a definir 23- Reunião coordenação Pastoral- Coord. De Áreas, 9h. 28 - Reunião do Clero
ABRIL (Semana Santa)
04- Reunião Colégio consultores, 09h 06- Missa da Unidade e bênção dos óleos, Catedral, 19h 08- ECC formação para equipe dirigente em Guanhães 09 a 16 – Semana Santa (coleta para Terra Santa, dia 14) 16- Sta. Maria Suaçuí, 100 anos ord. Cônego Lafayette, 10h 18-25- Férias coletivas do Clero 21 a 23- Past. Criança, encontro diocesano em Guanhães 22-23- PJ, 2º encontro diocesano de formação para líderes jovens, Guanhães 22- Escola de Teologia – Diretrizes da Ação Evangelizadora – Pe. José Aparecido Santos 26/04 – 05/05- Assembleia da CNBB, em Aparecida SP 29 e 30- 1º Mutirão Regional de Comunicação no Auditório da PUC em BH
expediente
FOLHA
DIOCESANA
Conselho Editorial: Padre Adão Soares de Souza, padre Saint-Clair Ferreira Filho, Padre Bruno Costa Ribeiro Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim Jornalista Responsável: Luiz Eduardo Braga - SJPMG 3883 Endereço para correspondência: Rua Amável Nunes, 55 - Centro Guanhães-MG - CEP: 39740-000 Fone:(33) 3421-1586
E-mail: folhadiocesana@gmail.com Editora Folha Diocesana de Guanhães Ltda CNPJ: 11.364.024/0001-46 www.diocesedeguanhaes.com.br Produção Gráfica: Geração BHZ - 31 99305-1127 Av. Francisco Sales, 40/906 Floresta - Belo Horizonte - MG E-mail: geracaobhz@gmail.com
O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.
a m o c a u b i r t n o c A N A S E C O I D FOLHA A FOLHA DIOCESANA PRECISA DE VOCÊ
Dados para depósito bancário: Editora Folha Diocesana de Guanhães Cooperativa: 4103-3 Conta Corrente: 10.643.001-7 SICOOB-CREDICENM
COMEMORAÇÃO - MARÇO e ABRIL de 2017 Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães MARÇO 2 Pe Wanderlei Rodrigues dos Santos 2 Guilherme Soares Lage 4 Pe José Martins da Rocha 11 Pe Josemar Inácio da Rocha 15 Dom José Maria Pires 29 Pe João Carlos de Sousa
Nascimento Nascimento Ordenação Presbiteral Nascimento Nascimento Ordenação
ABRIL 06 Pe. Ivani Rodrigues 19 Dom Emanuel Messias de Oliveira 21 Dom Emanuel Messias de Oliveira 28 Pe. José Aparecido dos Santos
Nascimento Ordenação Episcopal Nascimento Ordenação
Fé & Política
ARTIGOS
FOLHA qualquer hora e lugar e têm velocidade de transmissão de conteúdo muito maior. Mudança número 3 (a favorita deste articulista): está aberto o espaço para o gestor. Em tempos de sustentabilidade em alta, recursos em baixa, internet nas mãos dos cidadãos, esse perfil faz a diferença em qualquer organização, seja empresa ou governo. Por que nomes como João Dória Jr e Donald Trump foram alçados ao hall do executivo da cidade de São Paulo e da Casa Branca, respectivamente? Dória sucede uma gestão petista questionada e pouco eficiente e eficaz, enquanto Trump recebe um país acostumado a ser grande, mas com problemas em vários setores, como a mítica indústria automotiva. Os métodos e palavras do magnata norteamericano não são discutidos nestas palavras, apenas o contexto global. Outros países da América Latina e Europa caminham para isso. Não significa, necessariamente, que empresários sejam melhores e políticos piores. Mudanças são consequência de
um processo em apodrecimento e, em política, isso fica mais evidente. Decisões tomadas nas prefeituras, sedes de governos estaduais e no Palácio do Planalto afetam a vida de todos nós. Estamos cansados de pagar a maior carga tributária do mundo e ver nosso dinheiro ir pelos ralos dos gastos excessivos e corrupção. O ex-presidente Lula, quando disse “a esperança venceu o medo”, nos deu um sopro de ar fresco em direção a outros tempos, contudo, não passou de seu primeiro mandato. Houve avanços inegáveis, todavia, hoje, vê-se ter havido mais ações para conquistar votos por meio de assistência governamental do que um choque de eficiência na máquina pública. Ao final desse período de reflexões e mudanças na política veremos como estarão o Brasil e o mundo. Não estranhemos se um nome novo aparecer na disputa pela presidência e ser eleito. Arrisco: nem Lula, nem Aécio, Marina, Bolsonaro têm chances. Alckmin está em alta, Serra ainda tenta, mas podem ser preteridos.
Ser ou não ser hipócrita
Juliano Nunes Jornalista/Palestrante-nunesjuliano@outlook.com
POLÍTICA NA QUARESMA Eu não exageraria se dissesse que nossa política está na quaresma. Evidente, essa não em apenas 40 dias, mas mudanças profundas, uma puxando a outra, vêm sendo percebidas no Brasil e no mundo nos últimos anos. Se o nobre leitor não notou nada diferente, calma, tudo em seu tempo. Algumas novidades levam certo tempo para serem vistas. Mudança número 1: com as investigações da “Operação Lava Jato”, hoje, o maior patrimônio do Brasil, estão vindo à tona as artimanhas dos velhos políticos, eleitos ou não, para se perpetuarem no poder. Nenhum partido está isento de investigação, por maior ou menor resistência de
alguns e isso está colocando em xeque uma forma ultrapassada de fazer política. As eleições municipais de 2016 tiveram teto de gastos e foram proibidas doações de empresas; agora, só pessoa física pode doar, mesmo assim, com limite em relação à última declaração de Imposto de Renda. Mudança número 2: as redes sociais ganharam força e, em 2016, diante do tempo menor na TV e campanha mais curta, muitos candidatos foram para a tela dos computadores e smartphones. Aplicativos como Whatsapp, Facebook, Instagram e Snapchat, febre entre públicos de várias idades, foram as plataformas políticas do último pleito. São gratuitas, acessíveis a
3
de perseguidor passou a ser perseguido. Que sofreu naufrágios e prisão… Que se não tivesse sido preso, talvez muitos princípios cristãos não seriam conhecidos por nós hoje, por meio das cartas ou epístolas que ele escreveu no cárcere. Ouso dizer que é impossível alguém afirmar que é Cristão (seguidor de Cristo, independente da forma como manifesta isso) sem ter, pelo menos ouvido falar de algum dos ensinamentos transmitidos por Paulo. Sendo assim, por que ele se tornou tão importante para o mundo cristão? Não quero discutir tais questões históricas ou bíblicas, nem mesmo sua teologia. O que quero dizer, ao mencionar o ateu que se tornou cristão de forma tão radical, é que aquele ser fez tudo com a mais extrema dedicação, fidelidade. Tanto o perseguidor, quanto o perseguido se fizeram com a mesma massa corpórea, sempre na raiz, no fundamento de um ponto de vista. Foi fiel acima de tudo, jamais um hipócrita. Um falso… Alguém que tentava convencer alguém do que não era. Desde os relatos do livro de Atos dos Apóstolos, quando conhecemos o terrível Saulo até a sua derradeira carta, em momento algum, deixamos de perceber os traços da personalidade daquele ser. Talvez você discorde de mim, mas eu, este cronista Evandro José de Alvarenga, entendo que Paulo só se tornou o apóstolo que foi – mesmo não tendo sentado à mesa com Jesus, justamente, por não ser hipócrita. As qualidades do ateu Saulo, tais como, coragem, instrução, intrepidez, fidelidade… fundamentaram o caminho do pregador Paulo, do verdadeiro pregador das multidões… Digo mais: o encontro com Cristo fez Saulo abrir seus horizontes como ser humano. Ele entendeu bem o que recebeu de graça, a salvação. Que nada que fizesse poderia conseguir tal graça. Sua pregação então era fiel não para perseguir os antigos perseguidores, ou para condenar ateus ou pagãos. Queria viver para Cristo, não pela glória, mas pela alegria que os novos horizontes lhe trouxeram. Não por dinheiro, poder, nem por aparência. Hoje talvez Paulo seria um “divergente”, justamente pelos fundamentos da mensagem do evangelho à qual foi fiel até a morte. Tentou viver então sem hipocrisia os fundamentos de sua fé, como antes vivia sua descrença. A diferença: onde abundou o pecado, superabundou a graça! Isso não veio dele, é dom de Deus.
cronista/apresentador do Dedo de Prosa na Rádio Vida Nova FM
Papa está desestimulando os católicos ou os cristãos?” A palavra no contexto em que foi anunciada, mesmo essencialmente “evangélica” falava da necessidade de ter a sinceridade e o comportamento de uma criança. Do exemplo do amor vivido na prática, não apenas na aparência fingida de quem apenas se preocupa com a aparência, com o crescimento perante a opinião pública de uma instituição religiosa. Neste espaço, eu, o cronista, sei que estou longe da autenticidade dos verdadeiros mestres cristãos. Sou praticamente um ateu. Não falo de não frequentar missas ou cultos ou cerimônias religiosas. Não falo de professar publicamente que acredito em Deus ou que tenho a convicção de coisas que não se veem… Falo de viver o sim, sim e o não, não! Falo de amar o próximo e o distante… Até chegar no inimigo, que não nada mais que “eu”, um ser como eu mesmo, cujas razões eu desconheço, ou não compreendo. Falemos de um dos mestres que a bíblia nos mostra. Um ateu chamado Saulo que perseguia os Cristãos e era terrível. Fazia um trabalho exemplar para o grupo ao qual pertencia. Via nos seguidores de Cristo uma ameaça para os governantes… Era poderoso e temido por que tinha grandes qualidades pela forma que foi criado e educado. Era fiel, convicto aos extremos. Um radical! Um homem culto, forte, corajoso e acima de tudo convicto, autêntico. Hipócrita? Ah! Isso não… Alguém diria que ele seria hoje um grande líder político, do tipo “salvador da pátria” seja num país das maravilhas ou numa nação em crise. O fato de perseguir os cristãos não era exatamente o grande defeito desse “ateu”. Hoje, pelo susto que esta palavra provoca, tenho a impressão de que os ateus, ou os que não creem é que são perseguidos, até mesmo pelas imposições dos religiosos até nas cartas magnas das nações. Não quero ser advogado de Saulo. Mesmo por que Saulo, depois de seu encontro com algo muito superior a seus conhecimentos, preparação e convicção, passou a se chamar Paulo. Mas não podemos dizer que Saulo (o ser como nós) tenha deixado de existir. Afinal, nascer de novo não é voltar ao ventre materno. Não é deixar de ser… é mudar de atitude. ATITUDE! Não somente de discurso, ou de grupo, nem de maneira de se vestir ou se alimentar… Penso eu que o líder Cristão, que espalhou o evangelho para todo o mundo. Que
março2017
Então, quando leio entrevistas do Papa Francisco, mesmo quando noto que algumas de suas afirmações, por um mundo unido, chegam a assustar muita gente arraigada demais em costumes, percebo ali que os Paulos ainda existem. Da mesma forma, quando leio a obra do “ateu” José Saramago (Levantados do Chão, Ensaio sobre a Cegueira, Evangelho segundo Jesus Cristo…) tenho vontade de gritar: aleluia glória a Deus! Os Saulos, os autênticos ainda existem! Poucos cristãos conseguiram me ensinar de forma tão poderosa sobre humanidade, amor, aceitação, solidariedade, ética e democracia como Saramago, um ateu português. Caio Fábio, um pastor cristão dos dias de hoje, chegou a dizer que deixou de ser “evangélico” para viver e pregar o evangelho. Assustou muita gente. Só quem percebeu que não se tratava de ação midiática, pode compreender e notar a autenticidade disso. O título dessa crônica, aliás é inspirado pela fala do papa Francisco que já citei acima. Boa parte dos católicos e dos cristãos não católicos perceberam a fala somente como fundamento de um “igrejismo exacerbado” quase tolo. Apenas faço a você, leitor, a pergunta que já me fiz antes de escrever esse comentário: a questão é ser católico? É ser cristão? É ser ateu? Ou ser hipócrita? Sinto que o Papa, como vários outros anunciadores de Cristo neste mundo dito moderno estão nos convidando para fugir da hipocrisia. Ela é fruto da mentira, da corrupção do ser humano. Chamam todos nós (você, eu e eles) para multiplicar os dons e características que recebemos de Deus e sejamos autênticos. Sem imitar, sem fazer cara de santo. Tudo isso me fala de ser criança e assim viver um “Cristianismo puro e Simples”, como já diria em seu famoso livro, o escritor C.S.Lewis autor de Crônicas de Nárnia, aliás, um outro “ateu” que nos indica que a questão é ser autêntico, antes de tudo. Fala daquela pergunta da criança sorridente, da canção do Padre Zezinho que “… perguntou no meio de um sorriso, o que é preciso para ser feliz?”. A resposta? Você a tem… todos nós, talvez, mesmo que não a adotemos. A questão que importa é SER humano e não TER título, posição, status… Então façamos perguntas e questões que nos levem a fugir da demagogia, dos preconceitos e da imposição dos poderosos. Para você que me acompanhou até aqui nessa crônica, e pensa em tudo isso, sugiro um conselho interessante do livro do Eclesiastes: “O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria”. (Eclesiastes 9:10 – Bíblia na Nova Versão Internacional). Então, voltemos à velha indagação do teatro Shakesperiano: Ser ou não ser, eis a questão!
Evandro Alvarenga - Jornalista guanhanense - servidor público federal,
Ser ou não ser hipócrita Sei muito bem que, no mais profundo do meu coração, trago comigo muita coisa que se não vivesse em sociedade não traria, nem com o orgulho de quem tem uma riqueza incomensurável, nem como “um espinho na carne” do qual tento me livrar. Eu, neste caso, sou um ser humano como todos os outros. Eu, neste caso, sou o que redige, ou o que lê, o que edita esse texto… Enfim, “eu somos nós”, criaturas do “Grande Eu Sou”, com tudo aquilo que temos de semelhança e diferença, que herdamos do criador e dos nossos genitores. Uma mistura fina de genética, energia, cultura e exercício. De teoria e prática. Fé e sentimento, contato e carinho, dor e cura. Então, “eu” sei que se não tivesse nascido na família que nasci, se não tivesse sido educado e instruído, na teoria e na prática pela minha família e pela minha sociedade, dificilmente seria “eu”, como sou hoje. Nem por isso gosto nem defendo o pensamento de que somos produto do meio. Há sempre um momento para o livre arbítrio. Há sempre o momento em que assumo a tal mistura fina e com ela abro meu caminho. É nessas horas que individualmente trilhamos rumo a salvação ou à condenação de nossas almas. Se temos uma dúzia de ovos (independente de como esses ovos chegaram até nós) podemos produzir omeletes, ou bolos, ou gemadas, claras em neve, doces, cremes, podemos também jogá-los em alguém, ou podemos não fazer nada disso. Podemos também deixar que sejam chocados e perpetuem a sua espécie, pensando em produção e riqueza… Podemos todas as coisas, somos livres! Podemos até fazer e dizer que não fizemos. Podemos também não fazer nada e assumir a dor ou a delícia de ser o que não somos. Ser ou não ser hipócrita? Eis a questão de agora. “Quantas vezes já ouvimos na rua ou em outros locais alguém dizer: ‘Para ser católico como aquele é melhor ser ateu!’ É isto o escândalo que destrói, que manda abaixo.” Eis um trechinho de uma homilia recente do Papa Francisco numa missa no Vaticano. Essa semente foi acolhida por diversos tipos de solos. Dos mais férteis aos mais áridos e desérticos. Muitos acolheram a mensagem, entenderam imediatamente a questão da autenticidade da vida cristã. Outros assustaram-se, sentiram-se acusados e perguntavam: “então é melhor ser ateu que cristão hipócrita?” ou “então o
Fé & Política
DIOCESANA
pag4e5 2016_PAG1N.QXD 09/03/2017 10:34 Página 1
COOPERADORAS50ANOS
DIOCESANA
FOLHA
FOLHA
4 DIOCESANA março2017
março2017
35
O Instituto das Cooperadoras da Família está em festa!
É com o coração em festa que as Cooperadoras da Família e Formanda louvam e agradecem a Deus pelos cinquenta anos de presença evangelizadora nas famílias, com as famílias e pelas famílias, na diocese de Guanhães e na arquidiocese de Diamantina – Brasil. Esta gratidão a Deus e às comunidades onde estão inseridas as Cooperadoras da Família se manifestou através da oração, que iniciou com um Tríduo de Adoração Vocacional; marcando os 50 anos da chegada das Cooperadoras à diocese de Guanhães. No dia 16 de fevereiro, na capela Nossa Senhora do Carmo repleta de fieis, as Cooperadoras da Família e o povo presente cantaram as maravilhas de Deus e fizeram memória da sua trajetória evangelizadora, refletindo o tema da vida consagrada com foco na consagração secular. Estava presente o casal Dalva e Wanderley que completava 34 anos de vida matrimonial, recordando a todos que apesar dos desafios enfrentados pela família nos tempos atuais a fidelidade conjugal e matrimonial é possível quando Deus é o centro da vida conjugal e familiar. No dia 17 de fevereiro, na igreja matriz, a adoração teve como tema principal: “Para que a Família seja o berço das vocações”. As Cooperadoras da Família e o povo de Deus agradeceram, louvaram e glorificaram a Deus pelo dom das famílias, famílias que se esforçam por viver a santidade no seu cotidiano e fazem da sua família uma comunidade de vida e amor e, simultaneamente, colocaram no coração de Deus todos os modelos de famílias e todas as famílias com problemas de relacionamento conjugal e familiar, com
dificuldades econômicas e outros desafios que precisam enfrentar com confiança e coragem para se transformarem em famílias evangelizadas e evangelizadoras. No terceiro dia do Tríduo, 18 de fevereiro, na catedral, louvaram e agradeceram ao Senhor por todas as vocações com o tema: “Vocações testemunho da verdade”, suplicando ao Senhor da messe que envie operários para a Sua messe, porque a messe é grande e os trabalhadores são poucos. No domingo, 19 de fevereiro foi a grande oração de ação de graças ao Pai, na catedral de Guanhães com a celebração da Santa Missa, presidida pelo bispo da diocese de Guanhães, Dom Jeremias Antônio de Jesus e concelebrada pelo Pe. Hermes Firmiano Pedro e pelo Pe. Valter Guedes de Oliveira. Durante a homília Dom Jeremias lembrou os desafios, culturais, sociais, econômicos, grastonômicos, enfrentados pelas Cooperadoras da Família há 50 anos atrás. Após ter feito memória dos desafios enfrentados pelas primeiras Cooperadoras que chegaram a Guanhães acrescentou: “mas apesar das dificuldades e desafios as Cooperadoras desde a primeira hora demonstraram grande zelo missionário e apostólico despertando novas vocações. As Cooperadoras são um sinal de Deus, um sinal do amor de Deus presente no lugar onde elas moram. Por isso nós elevamos a Deus nossa gratidão, nosso louvor pela vocação delas, pelo trabalho que elas realizam em prol das famílias. A família que precisa de uma atenção toda especial, sempre precisou (...), mas nos últimos tempos a família como instituição é totalmente pressionada; nos últi-
mos dias quantos modelos de família têm sido apresentados a todos nós seja pela mídia, seja pelos canais de comunicação social, pela cultura atual. As Cooperadoras da Família somam esforços a todos aqueles que zelam pela integridade da família; pela família enquanto projeto de Deus; pela família enquanto vontade de fé: aquilo que Deus diz: ‘O que Deus uniu o homem não separe. O homem deixa seu pai e sua mãe, une-se à sua mulher para formar uma só carne’. E um dia Jesus confirmou que esta união é um sacramento, porque o que Deus uniu o homem não tem o poder de separar(...)”. Após a homília as Cooperadoras: Maria das Neves de Matos – Morro do Pilar – ao contemplar 25 anos de vida institucional renovou os seus compromissos. Do mesmo modo Ana Castanheira de Souza e Rita Maria de Jesus Lopes ao celebrarem as Bodas de Ouro no Instituto também renovaram seus compromissos. Antes da benção final a Pastoral Familiar em nome de todas as famílias fizeram seu agradecimento pelo trabalho evangelizador desenvolvido pelas Cooperadoras da Família na paróquia e na diocese de Guanhães e para marcar esse momento ofereceram um quadro com uma foto do encerramento de um dos muitos estudos realizados na paróquia de Guanhães. A Pastoral do Dízimo ofereceu uma placa evocativa às Cooperadoras da Família relembrando o seu trabalho evangelizador. Seguiuse a palavra de agradecimento da Secretária Greal, Maria Henriqueta a todos os presentes. Após a celebração as Cooperadoras da Família e todos os fieis presentes na catedral foram agra-
ciados por um saboroso lanche oferecido pela paróquia São Miguel e Almas e pela Pastoral do Dizimo com a colaboração das outras pastorais, movimentos e outras pessoas amigas do Instituto. A todos que direta e ou indiretamente, de modo especial o grupo coral, participaram ativamente para abrilhantar nossa festa que Deus derrame sobre todos e cada um as suas mais profícuas bênçãos. “A messe é grande e os trabalhadores são poucos. Peçamos ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” e agradeçamos continuamente pela vocação e missão de todas as Cooperadoras da Família e Formandas que se esforçam por levar a todas as famílias o Evangelho da Família nas obras próprias do Instituto e em articulação com as Pastorais e Movimentos que já existem nas respectivas paróquias / dioceses. P/ Cooperadoras da Família Arminda Jesus Batista
Mensagem da Secretária Geral - Maria Henriqueta Baptista Exmo. e Revmo. D. Jeremias António de Jesus, Bispo da Diocese de Guanhães Exmo. e Revmo Pároco Herme Firmiano Pedro, Revmo Pe Valter Guedes de Oliveira Todos os amigos e demais pessoas presentes nesta celebração É com muita alegria, esperança e profundo sentimento de gratidão que em nome do Instituto Secular das Cooperadoras da Família, dirijo a todos uma palavra de saudação e de agradecimento por celebrarem conosco um momento tão significativo na vida do Instituto e de toda a obra do Venerável Pe. Joaquim Alves Brás, nosso Fundador - o 1º cinquentenário da presença das Cooperadoras da Família no Brasil em Minas Gerais. Foi, há 50 anos atrás!... Era domingo, dia 12 de fevereiro de 1967!... quando 5 jovens Cooperadoras partiram de Portugal rumo ao Brasil. Na bagagem transportavam um misto de sonhos, expectativas, anseios missionários e carismáticos, projetos institucionais, receios, dúvidas… próprio de quem parte para o desconhecido tendo no horizonte os desafios da missão. Integrava este 1º grupo a Mª Otília Nave Tourais, que se encontra entre nós. Depois de uma breve estadia no Rio de Janeiro e passagem por Belo Horizonte chegaram à cidade de Guanhães no dia 16 do mesmo mês, onde foram calorosamente acolhidas por todo o povo e pelas forças vivas da cidade. Um gesto simbólico marcou este momento – o Sr. Prefeito Muinicipal Alberto Caldeira Lott depois de dar as boas-vindas às Cooperadoras entregou-lhes as chaves da cidade. Para além da homenagem e da consideração que o símbolo encerrava, para as Cooperadoras recém-chegadas foi como que um dizer “as portas estão abertas…, sintam-se em casa….”
Mas a sua apresentação oficial, foi na celebração eucarística, presidida pelo Sr. Arcebispo de Diamantina, D. Geraldo Proença Sigaud, no dia 19 de Fevereiro, domingo. Faz hoje, precisamente, 50 anos… O coração do “Apóstolo da Família” - Venerável Pe. Brás, a acutilância na leitura dos sinais dos tempos, o pragmatismo na ação, ancorados na fé, revigorados na esperança e permeados pela fidelidade dinâmica ao espírito de Fundador impulsionaramno sempre a sair de si próprio, para rasgar ao mundo o dom de um carisma todo ele voltado para a promoção e dignificação integral da mulher e da família, em ordem à realização plena dos indivíduos e ao equilíbrio das sociedades. Afirmava o Pe. Brás “A família é a pedra angular do edifício social; é a nascente de onde brota a humanidade. Se ela está doente e desorientada, é porque lhe tem faltado os meios de preparação e formação dos seus membros.” A expansão do Instituto Secular das Cooperadoras da Família para o Brasil, um ano após a morte do Fundador é a concretização e a continuidade de um sonho por ele há muito acalentado, rezado, refletido nos seus íntimos colóquios com Pai. No encalço do Fundador, as Cooperadoras, focadas nos objetivos do carisma e da missão, num espírito de cooperação com a Igreja e a sociedade civil, que lhes permitiu conhecer a realidade local - suas potencialidades e necessidades, começaram a estruturar e a desenvolver múltiplas ações, em instalações cedidas pela paróquia, orientação de um lar para meninas estudantes em regime de internato, formação doméstico-familiar, na educação, na pastoral catequética, litúrgica e familiar. A normal mutação ocorrida no tecido familiar, eclesial, político e social, ao longo do tempo, desafiou o Institu-
to a sucessivas adaptações. No acontecer dos dias, as Cooperadoras à semelhança do seu Fundador, eram e são chamadas a reler os “sinais” para captar as realidades profundas que imergem nos diferentes contextos do meio envolvente – qual espaço privilegiado que estimula a criatividade do carisma, a profecia, a esperança e a experiência de abandono na vontade de Deus, pilares capazes de suster respostas criativas e eficazes adequadas para superar necessidades concretas e urgentes. É, sim uma História de "50 anos" tecida de sonhos, projetos, conquistas, canseiras, dificuldades e algum sofrimento, mas essencialmente de paixão, de alegria, de fé e de esperança, a qual se torna, para nós, o espelho no qual nos vemos e passamos a compreender melhor o carisma e a missão do Instituto Secular das Cooperadoras da Família, e sobretudo da intuição do Venerável Pe. Brás: “Salvemos a família e salvaremos a humanidade”. Antes de terminar, permitam-me que reitere em nome do Instituto, um profundo agradecimento a Vossa Excia Revma, D. Jeremias António de Jesus, e Revmo Pe Hermes, Revmo Pe. Valter que apesar dos seus múltiplos afazeres, quiseram honrar-nos com a sua presença, presidindo a esta celebração eucarística e pelo acolhimento e disponibilidade com que nos abriram a porta da Igreja de Guanhães. Muito obrigado a todos os que vieram trazer o brilho de sua presença a esta celebração evocativa e a todos os sacerdotes amigos que em suas paróquias, se uniram a nós, celebrando na intenção do Instituto Secular das Cooperadoras da Família. Guanhães, 19 de fevereiro de 2017
pag4e5 2016_PAG1N.QXD 09/03/2017 10:34 Página 1
COOPERADORAS50ANOS
DIOCESANA
FOLHA
FOLHA
4 DIOCESANA março2017
março2017
35
O Instituto das Cooperadoras da Família está em festa!
É com o coração em festa que as Cooperadoras da Família e Formanda louvam e agradecem a Deus pelos cinquenta anos de presença evangelizadora nas famílias, com as famílias e pelas famílias, na diocese de Guanhães e na arquidiocese de Diamantina – Brasil. Esta gratidão a Deus e às comunidades onde estão inseridas as Cooperadoras da Família se manifestou através da oração, que iniciou com um Tríduo de Adoração Vocacional; marcando os 50 anos da chegada das Cooperadoras à diocese de Guanhães. No dia 16 de fevereiro, na capela Nossa Senhora do Carmo repleta de fieis, as Cooperadoras da Família e o povo presente cantaram as maravilhas de Deus e fizeram memória da sua trajetória evangelizadora, refletindo o tema da vida consagrada com foco na consagração secular. Estava presente o casal Dalva e Wanderley que completava 34 anos de vida matrimonial, recordando a todos que apesar dos desafios enfrentados pela família nos tempos atuais a fidelidade conjugal e matrimonial é possível quando Deus é o centro da vida conjugal e familiar. No dia 17 de fevereiro, na igreja matriz, a adoração teve como tema principal: “Para que a Família seja o berço das vocações”. As Cooperadoras da Família e o povo de Deus agradeceram, louvaram e glorificaram a Deus pelo dom das famílias, famílias que se esforçam por viver a santidade no seu cotidiano e fazem da sua família uma comunidade de vida e amor e, simultaneamente, colocaram no coração de Deus todos os modelos de famílias e todas as famílias com problemas de relacionamento conjugal e familiar, com
dificuldades econômicas e outros desafios que precisam enfrentar com confiança e coragem para se transformarem em famílias evangelizadas e evangelizadoras. No terceiro dia do Tríduo, 18 de fevereiro, na catedral, louvaram e agradeceram ao Senhor por todas as vocações com o tema: “Vocações testemunho da verdade”, suplicando ao Senhor da messe que envie operários para a Sua messe, porque a messe é grande e os trabalhadores são poucos. No domingo, 19 de fevereiro foi a grande oração de ação de graças ao Pai, na catedral de Guanhães com a celebração da Santa Missa, presidida pelo bispo da diocese de Guanhães, Dom Jeremias Antônio de Jesus e concelebrada pelo Pe. Hermes Firmiano Pedro e pelo Pe. Valter Guedes de Oliveira. Durante a homília Dom Jeremias lembrou os desafios, culturais, sociais, econômicos, grastonômicos, enfrentados pelas Cooperadoras da Família há 50 anos atrás. Após ter feito memória dos desafios enfrentados pelas primeiras Cooperadoras que chegaram a Guanhães acrescentou: “mas apesar das dificuldades e desafios as Cooperadoras desde a primeira hora demonstraram grande zelo missionário e apostólico despertando novas vocações. As Cooperadoras são um sinal de Deus, um sinal do amor de Deus presente no lugar onde elas moram. Por isso nós elevamos a Deus nossa gratidão, nosso louvor pela vocação delas, pelo trabalho que elas realizam em prol das famílias. A família que precisa de uma atenção toda especial, sempre precisou (...), mas nos últimos tempos a família como instituição é totalmente pressionada; nos últi-
mos dias quantos modelos de família têm sido apresentados a todos nós seja pela mídia, seja pelos canais de comunicação social, pela cultura atual. As Cooperadoras da Família somam esforços a todos aqueles que zelam pela integridade da família; pela família enquanto projeto de Deus; pela família enquanto vontade de fé: aquilo que Deus diz: ‘O que Deus uniu o homem não separe. O homem deixa seu pai e sua mãe, une-se à sua mulher para formar uma só carne’. E um dia Jesus confirmou que esta união é um sacramento, porque o que Deus uniu o homem não tem o poder de separar(...)”. Após a homília as Cooperadoras: Maria das Neves de Matos – Morro do Pilar – ao contemplar 25 anos de vida institucional renovou os seus compromissos. Do mesmo modo Ana Castanheira de Souza e Rita Maria de Jesus Lopes ao celebrarem as Bodas de Ouro no Instituto também renovaram seus compromissos. Antes da benção final a Pastoral Familiar em nome de todas as famílias fizeram seu agradecimento pelo trabalho evangelizador desenvolvido pelas Cooperadoras da Família na paróquia e na diocese de Guanhães e para marcar esse momento ofereceram um quadro com uma foto do encerramento de um dos muitos estudos realizados na paróquia de Guanhães. A Pastoral do Dízimo ofereceu uma placa evocativa às Cooperadoras da Família relembrando o seu trabalho evangelizador. Seguiuse a palavra de agradecimento da Secretária Greal, Maria Henriqueta a todos os presentes. Após a celebração as Cooperadoras da Família e todos os fieis presentes na catedral foram agra-
ciados por um saboroso lanche oferecido pela paróquia São Miguel e Almas e pela Pastoral do Dizimo com a colaboração das outras pastorais, movimentos e outras pessoas amigas do Instituto. A todos que direta e ou indiretamente, de modo especial o grupo coral, participaram ativamente para abrilhantar nossa festa que Deus derrame sobre todos e cada um as suas mais profícuas bênçãos. “A messe é grande e os trabalhadores são poucos. Peçamos ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” e agradeçamos continuamente pela vocação e missão de todas as Cooperadoras da Família e Formandas que se esforçam por levar a todas as famílias o Evangelho da Família nas obras próprias do Instituto e em articulação com as Pastorais e Movimentos que já existem nas respectivas paróquias / dioceses. P/ Cooperadoras da Família Arminda Jesus Batista
Mensagem da Secretária Geral - Maria Henriqueta Baptista Exmo. e Revmo. D. Jeremias António de Jesus, Bispo da Diocese de Guanhães Exmo. e Revmo Pároco Herme Firmiano Pedro, Revmo Pe Valter Guedes de Oliveira Todos os amigos e demais pessoas presentes nesta celebração É com muita alegria, esperança e profundo sentimento de gratidão que em nome do Instituto Secular das Cooperadoras da Família, dirijo a todos uma palavra de saudação e de agradecimento por celebrarem conosco um momento tão significativo na vida do Instituto e de toda a obra do Venerável Pe. Joaquim Alves Brás, nosso Fundador - o 1º cinquentenário da presença das Cooperadoras da Família no Brasil em Minas Gerais. Foi, há 50 anos atrás!... Era domingo, dia 12 de fevereiro de 1967!... quando 5 jovens Cooperadoras partiram de Portugal rumo ao Brasil. Na bagagem transportavam um misto de sonhos, expectativas, anseios missionários e carismáticos, projetos institucionais, receios, dúvidas… próprio de quem parte para o desconhecido tendo no horizonte os desafios da missão. Integrava este 1º grupo a Mª Otília Nave Tourais, que se encontra entre nós. Depois de uma breve estadia no Rio de Janeiro e passagem por Belo Horizonte chegaram à cidade de Guanhães no dia 16 do mesmo mês, onde foram calorosamente acolhidas por todo o povo e pelas forças vivas da cidade. Um gesto simbólico marcou este momento – o Sr. Prefeito Muinicipal Alberto Caldeira Lott depois de dar as boas-vindas às Cooperadoras entregou-lhes as chaves da cidade. Para além da homenagem e da consideração que o símbolo encerrava, para as Cooperadoras recém-chegadas foi como que um dizer “as portas estão abertas…, sintam-se em casa….”
Mas a sua apresentação oficial, foi na celebração eucarística, presidida pelo Sr. Arcebispo de Diamantina, D. Geraldo Proença Sigaud, no dia 19 de Fevereiro, domingo. Faz hoje, precisamente, 50 anos… O coração do “Apóstolo da Família” - Venerável Pe. Brás, a acutilância na leitura dos sinais dos tempos, o pragmatismo na ação, ancorados na fé, revigorados na esperança e permeados pela fidelidade dinâmica ao espírito de Fundador impulsionaramno sempre a sair de si próprio, para rasgar ao mundo o dom de um carisma todo ele voltado para a promoção e dignificação integral da mulher e da família, em ordem à realização plena dos indivíduos e ao equilíbrio das sociedades. Afirmava o Pe. Brás “A família é a pedra angular do edifício social; é a nascente de onde brota a humanidade. Se ela está doente e desorientada, é porque lhe tem faltado os meios de preparação e formação dos seus membros.” A expansão do Instituto Secular das Cooperadoras da Família para o Brasil, um ano após a morte do Fundador é a concretização e a continuidade de um sonho por ele há muito acalentado, rezado, refletido nos seus íntimos colóquios com Pai. No encalço do Fundador, as Cooperadoras, focadas nos objetivos do carisma e da missão, num espírito de cooperação com a Igreja e a sociedade civil, que lhes permitiu conhecer a realidade local - suas potencialidades e necessidades, começaram a estruturar e a desenvolver múltiplas ações, em instalações cedidas pela paróquia, orientação de um lar para meninas estudantes em regime de internato, formação doméstico-familiar, na educação, na pastoral catequética, litúrgica e familiar. A normal mutação ocorrida no tecido familiar, eclesial, político e social, ao longo do tempo, desafiou o Institu-
to a sucessivas adaptações. No acontecer dos dias, as Cooperadoras à semelhança do seu Fundador, eram e são chamadas a reler os “sinais” para captar as realidades profundas que imergem nos diferentes contextos do meio envolvente – qual espaço privilegiado que estimula a criatividade do carisma, a profecia, a esperança e a experiência de abandono na vontade de Deus, pilares capazes de suster respostas criativas e eficazes adequadas para superar necessidades concretas e urgentes. É, sim uma História de "50 anos" tecida de sonhos, projetos, conquistas, canseiras, dificuldades e algum sofrimento, mas essencialmente de paixão, de alegria, de fé e de esperança, a qual se torna, para nós, o espelho no qual nos vemos e passamos a compreender melhor o carisma e a missão do Instituto Secular das Cooperadoras da Família, e sobretudo da intuição do Venerável Pe. Brás: “Salvemos a família e salvaremos a humanidade”. Antes de terminar, permitam-me que reitere em nome do Instituto, um profundo agradecimento a Vossa Excia Revma, D. Jeremias António de Jesus, e Revmo Pe Hermes, Revmo Pe. Valter que apesar dos seus múltiplos afazeres, quiseram honrar-nos com a sua presença, presidindo a esta celebração eucarística e pelo acolhimento e disponibilidade com que nos abriram a porta da Igreja de Guanhães. Muito obrigado a todos os que vieram trazer o brilho de sua presença a esta celebração evocativa e a todos os sacerdotes amigos que em suas paróquias, se uniram a nós, celebrando na intenção do Instituto Secular das Cooperadoras da Família. Guanhães, 19 de fevereiro de 2017
EVANGELIZAÇÃO
FOLHA
6 DIOCESANA março2017
Qual a importância da criança ou adolescente participar de um Grupo de Catequese? catequese é a responsável por introduzir, iniciar os cristãos na vivência e na fé cristã. Sua finalidade é educar e aprofundar a fé de um modo sistemático. Os Pais são os primeiros catequistas de seus filhos. A educação cristã começa no berço. Não por ensinamentos e “aulas”, mas pelas atitudes dos pais ou responsáveis. Com eles, as crianças aprendem as primeiras orações e a participar da vida da Igreja. Ao menos, assim deveria ser. Porém, os pais precisam de uma ajuda na educação cristã dos filhos. Aí entram os catequistas. Ser catequista é ser chamado pelos pais e pela comunidade à delicada missão da educação da fé. Na Igreja, o bispo é o pri-
A
meiro responsável pela catequese. Ele é o catequista por excelência. Logo após os bispos, os padres que, como educadores da fé, são responsáveis principalmente pela formação e acompanhamento dos catequistas. Assim, os padres e o bispo devem possibilitar para que haja catequistas preparados para a missão. Às vezes, nós catequistas somos interpelados por alguns pais “ Minha criança não precisa participar de encontros da catequese, nós a ensinamos rezar em casa, ela já participa de tantas atividades: escola, cursos de inglês, aula de instrumentos musicais, esporte...” Uma boa reflexão para eles é que são atividades excelentes para os filhos, mas educar o filho na fé também é. E para tal, faz-se necessário abrir mão de algumas atividades. Deus
não tira férias de cuidar de seus filhos, mas é preciso que cada um faça sua parte. E por que participar de um grupo de catequese? Porque é no grupo que se faz experiência de convivência fraterna, aprofunda a fé, celebra , reza, compartilha, festeja... E mais, a criança aprende, desde pequena, que ela vive em comunidades: a familiar, a vizinhança, a escolar... E é participando do grupo da catequese, comunidade catequizadora, que ela irá adquirir o sentimento de “pertença do ser Igreja”! Eliana Alvarenga - Da Comissão Diocesana de catequese
ALEGRIA NA CRISMA NA PARÓQUIA SÃO JOSÉ DE PAULISTAS NO DIA 12 DE FEVEREIRO DE 2017 Depois de uma caminhada em preparação na Sede Paroquial e nas Comunidades, noventa jovens e adultos receberam o sacramento do Crisma, num dia maravilhoso, durante uma sublime celebração silenciosa e harmoniosa. Ouvindo os crismados recebemos uma nova luz para nossa missão: Ana Luiza Costa Barbosa, assim se expressou: “ A crisma foi uma experiência incrível... Já faço parte da igreja há alguns anos, como coroinha, atualmente como acolita... me senti imensamente feliz em renovar o meu amor pela Igreja com a realização do crisma. Valorizo muito os sete sacramentos ... A Crisma é um sacramento muito importante para o cris-
tão, pois parte da nossa vontade, é a expressão do nosso desejo de estarmos renovados pelo Espírito Santo, pois o Batismo , o recebemos pela vontade dos nossos pais, agora o renovamos impulsionados pelo nosso desejo de continuar
vivenciando os ensinamentos da nossa igreja e seguir a caminhada com Cristo. Estamos todos felizes em podermos renovar nosso amor por Deus e em recebermos o Espírito Santo” A exemplo de Ana Luíza nota-se em todos crismados, uma alegria sem par, uma leveza bonita depois da unção, as palavras de Dom Jeremias nos confortou e despertou igualmente a todos os presentes. Em nome daqueles 90 crismados agradecemos a Dom Jeremias pela sua forte presença espiritual, ao Padre Ivani pela dedicação, acolhimento e carinho e aos catequistas pelo serviço à Deus e disponibilidade. Marlene Mateus Paróquia São José Paulistas
Iniciação Eucarística na Comunidade de Nossa Senhora Aparecida do Morro do Pilar
Aconteceu no dia 18 de fevereiro, na capela Nossa Senhora Aparecida, da paróquia do Morro do Pilar, a iniciação Eucarística de 29 crianças e adolescentes. Turminha preparada pela catequista Maria do Socorro Damasceno.
RELIGIOSIDADE
FOLHA
DIOCESANA março2017
37
Dom Jeremias assessora momento de espiritualidade com catequistas da paróquia São Miguel e Almas e reforça que o catequista precisa beber na fonte, precisa de formação… Precisa de espiritualidade A catequista Vera Pimenta participou do encontro e reproduziu alguns trechos das palavras de Dom Jeremias e ela também fez memória de assuntos referentes à formação de catequistas, extraídos da revista virtual Catequese Hoje, da Catequese do Regional do Regional Leste II ( Minas e Espírito Santo). Para iniciarmos os nossos trabalhos catequéticos, Dom Jeremias convidou-nos a ter outro olhar ao evangelho da samaritana. Aprender com Jesus à luz do ícone da Samaritana (Jo 4,125.39,42). Leitura do evangelho sob outra ótica! “Dá-me de beber”. Quem é esse que faz este pedido singelo a esta mulher? Jesus tinha como expectativa, apenas um simples gesto de cortesia da parte daquela mulher samaritana que se surpreendeu com o pedido. O autor do evangelho nos ajuda a compreender o contexto e a situação daquele encontro. “… era preciso passar pela Samaria”. A expressão “era preciso” quando empregada pelos evangelistas, aponta para um desígnio de Deus. Ele quer, portanto que seu Filho passe por lá, justamente pela região em que viviam os que estão distantes. Um simples pedido de beber enseja um impressionante diálogo sobre a água do posso, revelando um outro significado da água e, também, outro significado a “maridos” e ao verdadeiro culto a ser prestado a Deus. Seguindo os passos do evangelista, o leitor pode observar Jesus, cansado da viagem, sentar-se junto à fonte. Era meio dia, hora em que o sol está escaldante, que ninguém estaria no poço. Os discípulos tinham ido à cidade providenciar o almoço. Justamente naquela hora, chega uma samaritana a buscar água. Mas, por que ela fora buscar água justamente neste horário? Este poço, desde o antigo testamento, é um lugar de encontros que suscitaram belas experiências de comunhão amorosa. Não é comum um homem pedir de beber a uma mulher, muito menos a uma samaritana.
Mas, a necessidade de beber, as diferenças cedem lugar à igualdade. São muitas as barreiras: sociais, culturais, religiosas, políticas, presentes naquele encontro. E dar de beber é símbolo de acolhimento. Este é o pedido do Filho de Deus endereçado àquela mulher estrangeira. O evangelista se serve de todas estas circunstâncias para conferir evidência à disposição de Jesus em revelar-se àquela mulher. Ele se apresenta reconhecendo, primeiramente, que ela pode oferecer-lhe algo de que está precisando. A necessidade humana é, sim, de água, mas o grande interesse de Jesus é que ela “conheça o dom de Deus”. Era preciso que eu fosse catequista. É preciso que eu beba na fonte. É preciso que eu faça formação. É preciso que se tenha espiritualidade, consciência dessa missão que é a força motriz. À medida que abandonamos a escuta, a Palavra, a oração, a fé, perde-se no caminho. E, nestes momentos em que nos perdemos, é quando devemos voltar à fonte para nos abastecer e adquirir forças para mantermos firmes, resolutos no coração de Deus. Era preciso que Jesus passasse por Samaria. Jesus é um missionário, tem sede, tem fome. Isto é humano. Sentado à beira
do poço, qual é a minha maior sede? O Poço é um lugar de encontro, se enamoravam. Jesus era o esposo. A samaritana precisa se revestir, se converter. Precisamos valorizar as diferenças; dar de beber é acolhimento. O evangelista São João se serve de detalhes, de evidências para revelar, mostrar a disposição de Jesus. O que posso pedir ao catequizando para que perceba a revelação do rosto de Jesus? O que podemos fazer para que barreiras ( conceito de Deus que traz de casa, acesso à educação, família dilacerada, vida conjugal em crise, dentre outras) entre catequistas e seus interlocutores sejam vencidas? Todas as barreiras sugerem abandono, todavia enquanto catequistas, temos que perseverar na missão pedindo o dom de Deus. O que tenho para oferecer aos catequizandos? Em que momento preciso fazer o papel da samaritana? Em que momento preciso fazer o papel de Jesus? É preciso beber na fonte, superar as barreiras, promovendo o encontro da necessidade humana (sede) e gratuidade de Deus. Você é catequista porque tem algo muito importante para oferecer ao catequizando. Então, o catequista é convidado a “viver sua experiência cristã e sua missão dentro de um grupo de catequistas. O grupo de ca-
tequistas expressa o caráter comunitário da tarefa catequética”. CR 151. É no grupo que se faz experiência de convivência fraterna, onde se aprofunda a fé, se celebra e reza junto. Participando do seu grupo, o catequista já está em processo formativo. O grupo ajuda a desfazer medos, inseguranças no início da caminhada e ao longo dela. É uma verdadeira comunidade, dentro da comunidade maior que é a paróquia, onde se vivem as características de uma verdadeira comunidade cristã. Mas fica um alerta! Não é isolar-se no grupo, fazer um grupo de seletos, fechado e sem integração com a comunidade. Quando o grupo de catequistas amadurece, a comunidade também amadurece, e vice-versa. Os apóstolos cresceram na fé seguindo Jesus e evangelizando como ele. Também o catequista, ao evangelizar, é evangelizado; enquanto dá, recebe; enquanto faz os outros caminharem na fé, dá largos passos no crescimento da própria fé. O lugar eclesial mais importante do catequista é no seu grupo de catequistas. É no grupo que se pode crescer, relacionarse, caminhar junto. Aí se aprende, pela vivência, a analisar com mais profundidade e a transformar a realidade com mais eficácia e celebrar a vida com mais autenticidade. É no grupo de catequistas que vai vivenciar, experenciar Jesus. É preciso passar pelo processo de amadurecimento da fé para o encontro íntimo e pessoal com Jesus. Quem bebe desta fonte vai borbulhar a vida inteira. Quem não conhece esta água viva vai ser água parada. Receber desta nova água, ir até ao poço, conhecer os vários caminhos, tomar consciência dos novos caminhos é conversão. Ouvir é adesão. Para ser discípulo é preciso ouvir, escutar a mensagem de Jesus. Vera Pimenta Da Comissão Diocesana de Catequese
Papa Francisco envia mensagem sobre a Campanha da Fraternidade “O Criador foi pródigo com o Brasil”, afirma o papa. “Concedeu-lhe uma diversidade de biomas que lhe confere extraordinária beleza”, continua. Mesmo reconhecendo essa riqueza, papa Francisco chama atenção para outra realidade: “os sinais de agressão à criação e degradação da natureza também estão presentes” no Brasil. A Campanha da Fraternidade, criada na década de 1960, sempre apresenta essas situações em que se pede maior conversão do país para uma vida mais digna. O papa reconhece o mérito desse tipo de iniciativa: “Entre vocês, a Igreja tem sido uma voz profética no respeito e no cuidado com o meio ambiente e com os pobres. Não apenas tem chamado a atenção para os desafios ecológicos, como tem apontado suas causas e, principalmente, tem apontados caminhos para a sua superação”. Sobre o tema deste ano, papa Francisco reforça que entre os objetivos da Igreja com a Campanha da Fraternidade estão as seguintes atitudes: “contemplar, admirar, agradecer e respeitar a diversidade natural que se manifesta nos diversos biomas”. E destacou o exemplo dado pelos povos que vivem nesses biomas e que é preciso aprender com eles: “os povos originários de cada bioma ou que tradicionalmente neles vivem nos oferecem um exemplo claro de como a convivência com a criação pode ser respeitosa, portadora de plenitude e misericórdia”. Lembrando a sintonia profunda da vivência da espiritualidade e da liturgia da Quaresma, enquanto se realiza a Campanha da Fraternidade, o papa recomenda: “Trata-se de um convite a viver com mais consciência e determinação a espiritualidade pascal. A comunhão na Páscoa de Jesus Cristo é capaz de suscitar a conversão permanente e integral que é, ao mesmo tempo, pessoal, comunitária, social e ecológica”. O Papa termina a mensagem manifestando
seu desejo de um tempo de vivência significativo para as comunidades do Brasil durante a Quaresma deste ano: “desejo a todos uma fecunda caminhada quaresmal e peço a Deus que a Campanha da Fraternidade 2017 atinja seus objetivos”. Leia a Mensagem: Queridos irmãos e irmãs do Brasil! Desejo me unir a vocês na Campanha da Fraternidade que, neste ano de 2017, tem como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, lhes animando a ampliar a consciência de que o desafio global, pelo qual toda a humanidade passa, exige o envolvimento de cada pessoa juntamente com a atuação de cada comunidade local, como aliás enfatizei em diversos pontos na Encíclica Laudato Si’, sobre o cuidado de nossa casa comum. O criador foi pródigo com o Brasil. Concedeu-lhe uma diversidade de biomas que lhe confere extraordinária beleza. Mas, infelizmente, os sinais da agressão à criação e da degradação da natureza também estão presentes. Entre vocês, a Igreja tem sido uma voz profética no respeito e no cuidado com o meio ambiente e com os pobres. Não apenas tem chamado a atenção para os desafios e problemas
ecológicos, como tem apontado suas causas e, principalmente, tem apontado caminhos para a sua superação. Entre tantas inciativas e ações, me apraz recordar que já em 1979, a Campanha da Fraternidade que teve por tema: “Por um mundo mais humano” assumiu o lema: “Preserve o que é de todos”. Assim, já naquele ano a CNBB apresentava à sociedade brasileira sua preocupação com as questões ambientais e com o comportamento humano com relação aos dons da criação. O objetivo da Campanha da Fraternidade deste no, inspirado na passagem do Livro do Gêneses (cf. Gn 2, 15), é cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho. Como “não podemos deixar de considerar os efeitos da degradação ambiental, do modelo atual de desenvolvimento e da cultura do descarte sobre a vida das pessoas” (LS, 43), esta Campanha convida a contemplar, admirar, agradecer e respeitar a diversidade natural que se manifesta nos diversos biomas do Brasil – um verdadeiro dom de Deus – através da promoção de relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles vivem. Este é, pre-
cisamente, um dos maiores desafios em todas as partes da terra, até porque as degradações do ambiente são sempre acompanhadas pelas injustiças sociais. Os povos originários de cada bioma ou que tradicionalmente neles vivem nos oferecem um exemplo claro de como a convivência com a criação pode ser respeitosa, portadora de plenitude e misericordiosa. Por isso, é necessário conhecer e aprender com esses povos e suas relações com a natureza. Assim, será possível encontrar um modelo de sustentabilidade que possa ser uma alternativa ao afã desenfreado pelo lucro que exaure os recursos naturais e agride a dignidade dos pobres. Todos os anos, a Campanha da Fraternidade acontece no tempo forte da Quaresma. Trata-se de um convite a viver com mais consciência e determinação a espiritualidade pascal. A comunhão na Páscoa de Jesus Cristo é capaz de suscitar a conversão permanente e integral, que é, ao mesmo tempo, pessoal, comunitária, social e ecológica. Reafirmo, assim, o que recordei por ocasião do Ano santo Extraordinário: a misericórdia exige “restituir dignidade àqueles que dela se viram privados” (Misericordia vultus, 16). Uma pessoa de fé que celebra na Páscoa a vitória da vida sobre a morte, ao tomar consciência da situação de agressão à criação de Deus em cada um dos biomas brasileiros, não poderá ficar indiferente. Desejo a todos uma fecunda caminhada quaresmal e peço a Deus que a Campanha da Fraternidade 2017 atinja seus objetivos. Invocando a companhia e a proteção de Nossa Senhora Aparecida sobre todo o povo brasileiro, particularmente neste Ano mariano, concedo uma especial Bênção Apostólica e pelo que não deixem de rezar por mim. Vaticano, 15 de fevereiro de 2017. Fonte: CNBB
GERAL
FOLHA
8 DIOCESANA março2017 22 anos da morte de nosso de nosso primeiro bispo, Dom Felippe. Saudade e gratidão! Simone Mendanha Um homem de pulso firme, olhar penetrante e cativante como o olhar de Jesus. Tinha uma visão clara e objetivos realistas do caminho que iria seguir. Dizer que viveu a santidade já aqui na terra é repetir o que está claro para todos, mas mesmo assim, faço este lembrete: foi um santo que habitou entre nó ; sua partida só nos ajudou a compreender melhor o mistério do Amor de Deus por nós. Sabia olhar o ser humano a partir de suas características peculiares, sem generalizar ou julgamento precipitado. Rogue ao Pai por nós, querido mestre! Seu sacerdócio nos inspira e nos enriquece neste momento tão difícil da evangelização. Foi um homem atualizado vivendo e atualizando o Evangelho em cada realidade. Deus seja louvado! Pe José Aparecido dos Santos Como esquecer este grande homem e hoje acho que posso dizer Santo Dom Felipe. Foram tantos encontros pastorais junto com ele! A minha primeira missão foi junto a ele; fomos de casa em casa visitar as famílias no meu bairro Expansão. O quanto aprendi naqueles fins de semana abençoado! E o nosso passeio à Serra da Piedade! Tantos momentos de oração, onde oramos e agimos! E uma frase que nunca esqueci e nem esquecerei, foi para meu primeiro filho. “Uma criança que não tem uma cicatriz na testa nunca foi criança. Deixa a criança ser criança”. Dom Felipe foi e sempre será especial e lembrado com carinho por minha família e em homenagem a ele, meu sobrinho ganhou o seu nome. Falar dele é difícil e emocionante! Jussara Ventura (Guanhães) Eu conheci Dom Felippe e fiquei muito próxima dele. Quando ele veio fazer visita pastoral, ele ficou conosco vários dias. Minha avó e eu tomávamos conta da capelinha de nossa Senhora de Lourdes lá no Canga. Ele ficou conhecendo o local e celebrou a missa de despedida lá, foi maravilhoso um bispo celebrando em uma capela dentro do mato! Socorro ( Morro do Pilar)
pastoral da juventude e outros com a presença super animada do dom Felippe. Maria Aparecida Silva (Frei Lagonegro) Dom Felippe, nosso primeiro pastor sempre soube conduzir suas ovelhas com carinho e amor; sempre dizia que não podámos perder nem o rumo nem o prumo Zulmira (Guanhães) Falar de Dom Felippe é muito fácil, porém a emoção atrapalha o raciocínio e a gente se perde nas palavras . Estou aqui tentando escrever e fico vendo um filme passar em minha cabeça. Quanta coisa boa! Quanta lição de vida e aprendizado! Só posso dizer: Obrigada, Senhor, por mais este presente : ter me dado a chance de ter conhecido e convivido com esse homem de Deus que passou por aqui. Um dia ele disse para mim e Helena Pires coordenadoras da catequese e pastoral da criança que nós éramos as suas “Maria Beiú”. Que saudade! Lembrome como se fosse hoje! De seu acenou despedindo-se de nós duas, depois de deixar-nos no Regional Leste II, para o encontro anual das coordenadoras Diocesanas de catequese, onde chegou carregando nossas malas sozinho, para o encanto de todos, e, em seguida a tristeza, quando anunciou que não era mais bispo. Isso em fevereiro. Uns dez dias antes de falecer. Deus o tenha em sua Glória! Por aqui passou um homem de Deus, homem simples, humilde, leal, franco, amigo e cheio de caridade fraterna. Como verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, com a presteza de Maria, sempre esteve do lado dos mais fracos, dos oprimidos e rejeitados. Com que firmeza empunhou a luta pela justiça, pelas causas sociais. Ele não só anunciava o Evangelho como denunciava o que estava errado. Não se calava diante das injustiças. Com facilidade anunciava o Evangelho, entrando na cultura do outro, mas respeitando o seu jeito de ser. Tinha uma voz calma, firme e serena! Que saudades! Com certeza, está no Céu enchendo-o de alegria! Edelveis ( Guanhães)
Dom Felippe faz parte do meu conceito de fé. Tive a oportunidade de conhecer este maravilhoso homem. Sua forma de agir, sua maneira de pensar, sua maneira de falar me mostraram uma maneira nova de ver Jesus no irmão. Seu jeito simples mostrou-me um novo jeito de ser igreja. Ainda hoje, todos os dias, me lembro dele em minhas orações. Sempre peço sua intercessão, pois acredito que sua santidade o levou para junto do pai. Ele se fez homem de Deus em nosso meio, pois soube se fazer pequeno junto aos pequenos. José Geraldo Ventura (Guanhães)
Faça-nos uma visita! Divulguem!
"Não podemos perder nem o rumo nem o prumo"; O rumo é Jesus Cristo e o prumo e a comunidade. Frase que ficou pra sempre marcada. Madalena (Comunidade do Taquaral)
WWW.DIOCESEDEGUANHAES.COM.BR
"Um olho na Bíblia, outro na vida". “Unidos e organizados o caminho se faz". Saudades dos encontros em Guanhães:
Dr. Marco Aurélio de Assis Otorrinolaringologista/Alergologista
Dra. Renata Coelho Argolo Assis Endodontista/ Tratamento de canal
CRM-MG: 29104
CRO-MG: 23126
Dra. Georgia R. Oliveira Carvalhaes Fonoaudióloga
'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)
#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.
A Pastoral da Juventude exerce sua missão de evangelizar os jovens também através do #Programa Nova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em www.vidanovafm.com.br. Curta e acompanhe a nossa página no facebook e nos dê sua opinião e sugestão!
Pastoral da Juventude Diocese de Guanhães/MG
CRFA-MG 8.160
Dr. Fábio de Morais Ramos Endocrinologista CRM-MG: 29753
Dr. Marco Lino do Carmo Vieira Gastroenterologia clínica/ Endoscopia digestiva
Dra. Marina Coelho Argolo Vieira Dermatologista
CRM-MG: 47248
CRM-MG: 47459
Dr. Rodrigo Magalhães Otorrinolaringologista/Cirurgia de cabeça e pescoço CRM-MG: 46174
Rua das Flores, 43 Centro – Capelinha/MG CEP: 39680-000 Fone: (33) 3516.1556 Cel.: (33) 99146.5453
Praça Batista Lopes, 30 Centro – Santa Maria/MG CEP: 39780-000 Fone: (33) 3431.1360
Rua Dr. Odilon Behrens, 164 – 2 andar Centro – Guanhães/MG CEP: 39740-000 Fone: (33) 3421.1804 (33) 3421.1645