FOLHA
DIOCESANA INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG
ANO XXII | Nº 253 | Novembro/Dezembro de 2017
PÁGINAS 4 e 5
PODER: Um Desejo Escondido
Seminaristas se preparam para “Ministérios”
comunicadores da Diocese de Guanhães
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Encontro dos 7
DAREDAÇÃO
Editorial
FOLHA
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Ano do Laicato: “sal da terra e luz do mundo” Dia Nacional dos Cristãos leigos é celebrado de forma especial na Solenidade de Cristo Rei do Universo. Esse
Calendário Diocesano
O
ano que inicia – Ano Litúrgico – essa data também dará início ao Ano Nacional do Laicato. O objetivo é: “Animar a todos os cristãos leigos e leigas a compreenderem a sua própria vocação e missão e atuarem como verdadeiros sujeitos eclesiais nas diversas realidades em que se encontram inseridos, reconhecendo o valor de seus trabalhos na Igreja e no Mundo, numa ‘Igreja em saída’ a Serviço do Reino”. Há cristãos que são professores, empresários, políticos,
DEZEMBRO 11 - Confraternização dos padres e seminaristas (Pe. Hermes vai ver local) 12 - Estudo sobre a CF 2018, com deputado Durval Ângelo 12 - Reunião do colégio de Consultores
juristas, médicos, cientistas, sociólogos, comunicadores, psicólogos, artistas, entre outros setores da sociedade. Ali devem se destacar pela “sua competência, sua fé e seu humanismo”. Vivem a sua fé no cotidiano, nos trabalhos de cada dia, no anonimato e – dilatando sua capacidade de amar – são voluntários, atuam nas pastorais e animam a vida das comunidades. São fermento na massa. E assim estão contribuindo com a ação evangelizadora da Igreja e o crescimento do Reino de Deus. Onde estiver um batizado, aí está o Reino de Deus. Cada leigo – entenda como aquele que é cristão, ou ainda aquele que é batizado – é embaixador do Reino de Deus. Deverá ser “sal da terra e
luz do mundo”. Anunciadores do Evangelho, na família, na comunidade, no mundo do trabalho e na sociedade. É tempo de nos empenhar para que seja realizada a conversão necessária que nos ajuda a entender o verdadeiro significado do ser leigo. Deixando para trás a conotação pejorativa “aquele que não sabe” ou “não tem conhecimento sobre algo”, criada ao longo dos anos, e perceber que somos todos Povo de Deus (Laós tou Theou), assembleia de fiéis, de batizados, e assim protagonistas da evangelização, construtores do Reino de Deus. Pe Bruno Costa Ribeiro, colaborador
a m o c a u b i contr A N A S E C O I D A H L O F A FOLHA DIOCESANA PRECISA DE VOCÊ
Dados para depósito bancário: Editora Folha Diocesana de Guanhães Cooperativa: 4103-3 Conta Corrente: 10.643.001-7 SICOOB-CREDICENM
25 - NATAL
COMEMORAÇÃO - DEZEMBRO de 2017 e JANEIRO de 2018 Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães
JANEIRO 01 - Sta MARIA MÃE DE DEUS e dia da PAZ 07-19 - Curso do IRPAC, Casa de Retiro São José 08-14 - PJ Missões, Santa Maria do Suaçuí/MG 09-14 - Ministério Jovem/RCC, em Janaúba/MG 23-27 - 14º Intereclesial das CEBs em Londrina/PR 27 - Reunião da coord. diocesana de catequese com Irpaquianos 2018
expediente
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Conselho Editorial: Padre Adão Soares de Souza, Padre Saint-Clair Ferreira Filho, Padre Bruno Costa Ribeiro Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim Jornalista Responsável: Luiz Eduardo Braga - SJPMG 3883 Tiragem: 5.000 exemplares Endereço para correspondência: Rua Amável Nunes, 55 - Centro Guanhães-MG - CEP: 39740-000
Fone:(33) 3421-3331 folhadiocesana@gmail.com Editora Folha Diocesana de Guanhães Ltda CNPJ: 11.364.024/0001-46 www.diocesedeguanhaes.com.br Produção Gráfica: Geração BHZ - 31 3243-3829 Av. Francisco Sales, 40/906 Floresta - Belo Horizonte - MG E-mail: geracaobhz@gmail.com
O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.
DEZEMBRO 03 Ir. Neuza Alves dos Santos (Clarissa Franciscana - CMD) 04 Pe. Alípio José de Souza 08 Pe. Itamar José Pereira 08 Maria Raquel Mendes Soares (Coop. Família Guanhães) 10 Pe. João Evangelista dos Santos 10 Dom Jeremias Antônio de Jesus 11 Pe. Amarildo Dias da Silva 12 Pe. Luiz Maurício Silva 13 Pe. Ismar Dias de Matos 17 Dom Marcello Romano 21 Sem. André Luiz Eleotério Lomba
Nascimento Nascimento/Ord. 1963 Ordenação Consagração Ordenação Ordenação Presbiteral Nascimento 1975 Ord. Diac. 1998 e Presb. 1999 Nascimento Ordenação Presbiteral Nascimento
JANEIRO 06 Maria das Neves de Matos (Morro do Pilar – Coop. Família) Carmen Helena P. de Oliveira (Guanhães – Coop. Família) 10 10 Maria Célia A. Andrade (Santa Mª Suaçuí – Coop. Família) 13 Pe. Eduardo Dornelas da Cruz 14 Pe. Adão Soares de Souza 14 Pe. Salomão Rafael G. Neto 22 Maria Otília Nave Tourais (Guanhães – Coop. Família) 28 Pe. Hermes Firmiano Pedro 29 Pe. Adão Soares de Souza 30 Ir. Joanagélica de Mattos (C. Mato Dentro – Clarissa Francisc) 31 Pe. Osmar Batista Siqueira
Profissão Religiosa Profissão Religiosa Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Nascimento
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Advento:
preparação para o aros irmãos Presbíteros, Religiosas, Consagradas, Seminaristas, Animadores de comunidades, Agentes de Pastoral, Grupos e todo o povo de Deus presente na Diocese de Guanhães. Saudações fraternas! Mais um ano litúrgico chegou ao fim. Nossos afazeres e preocupações contribuem para que não percebamos o tempo passar! Tudo parece ou está mais acelerado! A Liturgia nos convida a celebrar o tempo. Ela nos permite parar, sentir, refletir, meditar, rezar, viver e atualizar o Mistério! Por meio da Liturgia nós entramos no Tempo de Deus que por sua vez entra no nosso tempo e na nossa história! Com a celebração do Advento, iniciamos este novo tempo
PODER:
C
Natal
e este novo ano. É o tempo que abre para a Igreja a grande celebração da manifestação do Salvador em nossa humanidade. É um tempo de preparação para as festas epifânicas, para que possamos receber o Senhor que vem e se manifesta a nós. É tempo de Alegria! Deus pisou a nossa terra e estabeleceu entre nós a sua morada! Se é belo o Tempo do Advento, muito mais o tempo do Natal, com os símbolos, músicas, cantos, a família reunida, os amigos, as confraternizações, as celebrações, a fé e a espiritualidade que nos enche de alegria e esperança de dias melhores. É a festa mais querida do ano! A mais esperada! “O Filho de Deus se faz um de nós! Deus entra na história dos homens para fazer dela uma história de salvação, de vida, de
paz, de justiça, de fraternidade”. Sendo assim, requer de todos nós um alegre esforço na preparação das nossas celebrações. Não nos preocupemos só com os textos e os cantos. Preocupemo-nos também com os gestos, os símbolos e sinais: coisas para se ouvir, ver e fazer. Um acontecimento assim tão marcante deve ser muito bem celebrado. Desejo a todos um Santo e Feliz Natal e um Ano repleto de Graças e Bênçãos. Desejo também santas e belas celebrações que possam expressar e traduzir o quanto possível a grandeza e a beleza do Mistério e, ao mesmo tempo, sua pequenez e simplicidade. Que o Bom Deus abençoe a todos e a Bem-Aventurada Virgem nos
acompanhe sempre com a sua maternal intercessão. Em Cristo Jesus,
Dom Jeremias Antonio de Jesus, Bispo Diocesano.
Das Orientações Pastorais e Litúrgicas para o tempo do Advento e do Natal
Um Desejo Escondido urge no século XVI o filósofo político Nicolau Maquiavel que, em sua obra ‘O Príncipe’, expõe a respeito de questões relacionadas ao poder e à dominação por parte dos impérios, mas ao mesmo tempo revela muito sobre os nossos desejos. Esse filósofo, complexo e enigmático, dá um salto objetivo na história e a transforma deixando de lado concepções que visam ao “ser” e passa a concentrar-se no “dever ser”, ou seja, a utopia política dá espaço para a realidade do fato. “O “dever ser” do príncipe de Maquiavel é, portanto, concreto, é ato criador” (ARANHA, 1993, p. 48). Em suas observações sobre o poder dos governantes ele che-
S
ga à conclusão de que para se manter no poder é preciso, em alguns momentos, deixar de lado alguns valores tanto éticos quanto religiosos. Assim, Maquiavel é o primeiro a quebrar com paradigmas religiosos da Idade Média, tornando-se o pai da modernidade política. Maquiavel recebe injustamente os deméritos, devido aos mitos que recaem sobre sua obra ‘O Príncipe’. A máxima “os fins justificam os meios” tornou-se meio de apropriação errônea, “contrariando essa conclusão reducionista; o que Maquiavel empreende, de fato, é um severo ataque à tradição e à utopia, parecendo-lhe mais apropriado interpelar a dimensão política a partir do viés da realidade do fato e não de imaginação” (ARANHA,
“é, pois, uma condição fundamental da política desenvolver-se na aparência”. (PONTY apud BIGNOTTO, 1991, p. 140).
1993, p. 62). Newton Bignotto comenta que a existência do príncipe se concretiza por meio da imagem de poder criada pelos outros, assim, torna-se prisioneiro de um jogo de aparência. Só detém de todo o poder porque há uma representação do mesmo como tal. Mostrar-se religioso, ético, virtuoso, são algumas dentre as várias formas de aparentar igualdade ao povo. Este espera do príncipe uma aparência para que o faça acreditar. Há uma supervalorização da superficialidade. A aparência precede a ação. Assim, sempre que se fala em poder é visível a repulsa que a maioria ou todos sentem, mas que na verdade é uma repulsa de pura representação, pois todos nós, seres humanos, gostamos do poder e o buscamos, mesmo que seja um poder para o progresso ou então para a dominação, desde a família até os governos. Após a análise da personificação num con-
texto político, pode-se pensar que “é, pois, uma condição fundamental da política desenvolver-se na aparência”. (PONTY apud BIGNOTTO, 1991, p. 140). Portanto, poder e desejo estão interligados quando se estuda a obra ‘O Príncipe’ sem esquecer, é claro, de toda a história da humanidade. Maquiavel nos ensina que, para se chegar ao poder, não há a necessidade de ser o tempo todo bom e amoroso ou religioso, basta apenas saber administrar o desejo de glória com a carência do povo. REFERÊNCIAS ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Maquiavel: A Lógica da Força 1. ed. São Paulo: Moderna, 1993 BIGNOTTO, Newton. Maquiavel Republicano 2. ed. São Paulo: Loyola, 1991. Vinícius Lucas Diocese de Guanhães 3º Ano de Filosofia
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LAICATO
Folha Entrevista
DIOCESANA
FOLHA
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Um dos compromissos gerados pelo documento 105, aprovado na 54ª. Assembleia Geral em Aparecida - SP (2016) é o de realizar o Ano do Laicato, iniciando na solenidade de Cristo Rei de 2017 e com término na solenidade de Cristo Rei de 2018. Por isso, nesta edição, nós, da Folha Diocesana, pedimos Sônia Gomes de Oliveira, da arquidiocese de Montes Claros, presidente do CNLB – Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Regional Leste II, Minas-Espírito Santo -, e Mariza C. Pimenta Dupim, da área de comunicação da Diocese de Guanhães, para nos ajudar a entender e celebrar esta proposta da CNBB.
Sônia Gomes de Oliveira, da arquidiocese de Montes Claros, presidente do CNLB – Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Regional Leste II, Minas-Espírito Santo
FOLHA DIOCESANA: O que se pretende com a proposta do Ano nacional do Laicato? SÔNIA: São vários objetivos para o Ano Nacional do Laicato; resumindo é o ano que nos coloca numa expectativa de caminhar juntos com um olhar para os Cristãos leigos e leigas, para juntos escutar o que o Espírito Santo nos pede e, às pressas, ir para a missão de transformação na Igreja e na sociedade.
MARIZA: A Diocese de Guanhães ainda não tem Conselho de Leigos, mas já há uma movimentação para conhecimento e conscientização do que seja um Conselho de Leigos. Cristãos da Diocese já participam das Assembleias e Reuniões do CNLB-Leste II desde 2014, por iniciativa do bispo diocesano; e a partir de então, vêm estudando os documentos da Igreja que abordam o tema: Doc. 62, Concílio Vaticano II e depois o Doc. 105. FOLHA DIOCESANA: Existe alguma proposta do documento 105 para ajudar na conscientização dos leigos sobre sua missão? MARIZA: O serviço do leigo é voluntário; o cristão doa seu tempo e o dom ao serviço do Anúncio da Boa Nova de Jesus. Para isso é preciso ouvir o “chamado” e se “encantar” pela “missão” de seguir o Mestre, testemunhar seus ensinamentos.
FOLHA DIOCESANA: A política seria um ambiente privilegiado, no sentido de ser o campo principal de atuação dos leigos e leigas?
Também será o momento de refletir sobre a nossa vocação, identidade e missão para que possamos trabalhar para expandir o Reino, construir a Igreja e dar testemunho na sociedade.
Mariza C. Pimenta Dupim,
FOLHA DIOCESANA: Existe missão do leigo?
da área de comunicação da Diocese de Guanhães
SÔNIA: Sim, primeiro é descobrir a nossa vocação; a partir desta nos levará a descobrir a nossa missão, nosso carisma. Como Cristão leigo, somos discípulos de Cristo e do seu Evangelho, por isso temos que viver com plenitude tudo aquilo que Jesus nos pede: levar o Evangelho e o projeto do Reino de Deus na Igreja e no Mundo, sendo fermento. Precisamos entender que, para sermos sujeitos eclesiais, precisamos viver uma fé encarnada, promover ações transformadoras na defesa da vida e na defesa da justiça e solidariedade. FOLHA DIOCESANA: Qual é o ambiente da missão leigo? SÔNIA: O primeiro lugar da missão do leigo sendo sal da terra e luz é na Família, no trabalho, na política, na educação, economia, nas artes, culturas, campo e cidade, além do tempo
FOLHA DIOCESANA: Como celebrar o Ano do Laicato? SÔNIA: Além das celebrações Eucarísticas ou da Palavra nas comunidades, também será momento de formação, de retomar aos estudos da Igreja sobre os Leigos e Leigas, como a Exortação Chistifideles Laici, que completa 30 anos; aprofundar o estudo do Documento 105, Documento 100 , Doc. de Aparecida e o Doc. 62 - Missão e Ministérios dos cristãos leigos. Também será o momento de fazer memórias de tantos leigos e leigas que passaram pelas nossas comunidades, paróquias; rezar pelos santos leigos e até descobrir quem são estes que fizeram história e poderão nos estimular nesta nossa época; será o momento de criar escolas de formação de ministérios leigos para atuarem nas
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entendendo a importância do CNLB em uma diocese, porque ele não é um conselho de Pastoral, mas um animador do Laicato assumir a sua ação na sociedade. Então o conselho é um espaço de articulação entre as diversas pastorais e movimentos de uma diocese, por isso creio ser importante ter um conselho.
na Igreja. Temos que ter a coragem e liberdade de sermos leigos e leigas maduros, com consciência bem clara da nossa vocação. Sermos capazes de ir, não ficar esperando respostas prontas; mas arriscar, sujando os nossos pés e mãos, conhecendo a realidade da sociedade que grita e precisa da missão do leigo. Especialmente na fiscalização das câmaras municipais, atuando nos conselhos de direitos, no combate à corrupção, em defesa da moradia, contra os agrotóxicos, na defesa da casa comum; defender a criatura humana e tudo o que lhe é de direito. Precisamos ter olhos abertos, saber olhar o pobre nos olhos, saber olhar os problemas dos mais pobres.
SÔNIA: De acordo com o Doc. 62 da CNBB, “É missão do Povo de Deus assumir o compromisso sócio-político transformador, que nasce do amor apaixonado por Cristo. Desse modo, se incultura o Evangelho. A atuação cristã no social e no político não deve ser considerada ‘ministério’, mas ‘serviço cristão ao mundo’, respeitando a legítima autonomia das realidades terrestres e do cristão nelas envolvido”. Assim, a participação consciente e decisiva dos cristãos em movimentos sociais, entidades de classe, partidos políticos, conselhos de políticas públicas e outros, sempre à luz da Doutrina Social da Igreja, constitui-se num inestimável serviço à humanidade e é parte integrante da missão de todo o Povo de Deus.
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comunidades; diálogo entre leigos de toda a Igreja; buscar o incentivo dos ministros ordenados para juntos motivar este ano; buscar direcionar o nosso olhar e ação na mesma direção a do Papa Francisco. MARIZA: Na Diocese de Guanhães, como proposto pelo Doc. 105 da CNBB, celebrou-se o Tríduo de preparação para a celebração do Dia Nacional dos Cristãos Leigos em quase todas as paróquias. Na catedral de São Miguel, em Guanhães, nosso bispo diocesano dom Jeremias Antonio de Jesus presidiu o 3º dia do tríduo e a Abertura solene do Ano Nacional do Laicato, na solenidade de Cristo Rei. Percebeu-se o envolvimento de grande número de cristãs e cristãos leigos inseridos nas várias pastorais e movimentos espalhados por toda a diocese, como também o empenho dos padres e bispo para o exercício da proposta do Doc. 105 da CNBB. FOLHA DIOCESANA: O que se pretende com o protagonismo do leigo numa igreja em saída?
SÔNIA: Penso que na pergunta anterior já respondi, mas outra coisa que penso ser o protagonismo do leigo será quando nós, leigos e leigas, vencermos o Clericalismo, assumindo uma missão na sinodalidade, agindo sendo nós mesmos sem ficar dependendo do padre pedir; a partir da necessidade da minha comunidade eu posso sugerir e trabalhar em conjunto , sendo capaz de propor. FOLHA DIOCESANA: Existe necessidade de um conselho de leigos na diocese? SÔNIA: Este é um legado que uma diocese poderá deixar após o Ano Nacional do Laicato,
SÔNIA: O Doc. 105, por exemplo, propõe o envolvimento dos regionais, dioceses, paróquias, organismos, pastorais e as diversas expressões laicais na reflexão e aplicação deste documento; celebrar o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas na solenidade de Cristo Rei, a cada ano; estimular que, no decorrer do mês de novembro de cada ano, haja uma programação com momentos de reflexão, de espiritualidade e de gestos concretos envolvendo as comunidades, paróquias e todas as formas organizativas do laicato; celebrar o dia 1º de maio – São José Operário – e outras datas significativas para as diversas profissões, como valorização do trabalho e denunciando tudo o que contradiz a dignidade da pessoa. FOLHA DIOCESANA: Algo mais a acrescentar? Mariza: Papa Francisco alerta que “Apesar de se notar a participação de muitos nos ministérios laicais, este compromisso não se reflete na penetração dos valores cristãos no mundo social, político e econômico; limita-se muitas vezes a tarefas no seio da Igreja, sem um empenhamento real pela aplicação do Evangelho na transformação da sociedade” (EG, n. 102). Mariza: Necessitamos de momentos/oportunidades de formação, conforme proposto na 5ª Assembleia Diocesana, em 2016; há muitos e muitos leigos engajados nas pastorais e movimentos diocesanos e não podemos limitar nossa atuação apenas na Igreja, mas ser Sal da Terra e Luz do Mundo no mundo. Espero que este tempo de reflexão sobre nossa missão laical produza frutos em nossa comunidade cristã, em nossa família, em nossa Igreja. Dizem os Bispos, conforme o Doc. 105: “Queremos reconhecer os diferentes rostos dos cristãos leigos e leigas, irmãos e corresponsáveis na evangelização. São para nós motivo de alegria e de ânimo na vivência do ministério ordenado”.
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Folha Entrevista
DIOCESANA
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Um dos compromissos gerados pelo documento 105, aprovado na 54ª. Assembleia Geral em Aparecida - SP (2016) é o de realizar o Ano do Laicato, iniciando na solenidade de Cristo Rei de 2017 e com término na solenidade de Cristo Rei de 2018. Por isso, nesta edição, nós, da Folha Diocesana, pedimos Sônia Gomes de Oliveira, da arquidiocese de Montes Claros, presidente do CNLB – Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Regional Leste II, Minas-Espírito Santo -, e Mariza C. Pimenta Dupim, da área de comunicação da Diocese de Guanhães, para nos ajudar a entender e celebrar esta proposta da CNBB.
Sônia Gomes de Oliveira, da arquidiocese de Montes Claros, presidente do CNLB – Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Regional Leste II, Minas-Espírito Santo
FOLHA DIOCESANA: O que se pretende com a proposta do Ano nacional do Laicato? SÔNIA: São vários objetivos para o Ano Nacional do Laicato; resumindo é o ano que nos coloca numa expectativa de caminhar juntos com um olhar para os Cristãos leigos e leigas, para juntos escutar o que o Espírito Santo nos pede e, às pressas, ir para a missão de transformação na Igreja e na sociedade.
MARIZA: A Diocese de Guanhães ainda não tem Conselho de Leigos, mas já há uma movimentação para conhecimento e conscientização do que seja um Conselho de Leigos. Cristãos da Diocese já participam das Assembleias e Reuniões do CNLB-Leste II desde 2014, por iniciativa do bispo diocesano; e a partir de então, vêm estudando os documentos da Igreja que abordam o tema: Doc. 62, Concílio Vaticano II e depois o Doc. 105. FOLHA DIOCESANA: Existe alguma proposta do documento 105 para ajudar na conscientização dos leigos sobre sua missão? MARIZA: O serviço do leigo é voluntário; o cristão doa seu tempo e o dom ao serviço do Anúncio da Boa Nova de Jesus. Para isso é preciso ouvir o “chamado” e se “encantar” pela “missão” de seguir o Mestre, testemunhar seus ensinamentos.
FOLHA DIOCESANA: A política seria um ambiente privilegiado, no sentido de ser o campo principal de atuação dos leigos e leigas?
Também será o momento de refletir sobre a nossa vocação, identidade e missão para que possamos trabalhar para expandir o Reino, construir a Igreja e dar testemunho na sociedade.
Mariza C. Pimenta Dupim,
FOLHA DIOCESANA: Existe missão do leigo?
da área de comunicação da Diocese de Guanhães
SÔNIA: Sim, primeiro é descobrir a nossa vocação; a partir desta nos levará a descobrir a nossa missão, nosso carisma. Como Cristão leigo, somos discípulos de Cristo e do seu Evangelho, por isso temos que viver com plenitude tudo aquilo que Jesus nos pede: levar o Evangelho e o projeto do Reino de Deus na Igreja e no Mundo, sendo fermento. Precisamos entender que, para sermos sujeitos eclesiais, precisamos viver uma fé encarnada, promover ações transformadoras na defesa da vida e na defesa da justiça e solidariedade. FOLHA DIOCESANA: Qual é o ambiente da missão leigo? SÔNIA: O primeiro lugar da missão do leigo sendo sal da terra e luz é na Família, no trabalho, na política, na educação, economia, nas artes, culturas, campo e cidade, além do tempo
FOLHA DIOCESANA: Como celebrar o Ano do Laicato? SÔNIA: Além das celebrações Eucarísticas ou da Palavra nas comunidades, também será momento de formação, de retomar aos estudos da Igreja sobre os Leigos e Leigas, como a Exortação Chistifideles Laici, que completa 30 anos; aprofundar o estudo do Documento 105, Documento 100 , Doc. de Aparecida e o Doc. 62 - Missão e Ministérios dos cristãos leigos. Também será o momento de fazer memórias de tantos leigos e leigas que passaram pelas nossas comunidades, paróquias; rezar pelos santos leigos e até descobrir quem são estes que fizeram história e poderão nos estimular nesta nossa época; será o momento de criar escolas de formação de ministérios leigos para atuarem nas
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entendendo a importância do CNLB em uma diocese, porque ele não é um conselho de Pastoral, mas um animador do Laicato assumir a sua ação na sociedade. Então o conselho é um espaço de articulação entre as diversas pastorais e movimentos de uma diocese, por isso creio ser importante ter um conselho.
na Igreja. Temos que ter a coragem e liberdade de sermos leigos e leigas maduros, com consciência bem clara da nossa vocação. Sermos capazes de ir, não ficar esperando respostas prontas; mas arriscar, sujando os nossos pés e mãos, conhecendo a realidade da sociedade que grita e precisa da missão do leigo. Especialmente na fiscalização das câmaras municipais, atuando nos conselhos de direitos, no combate à corrupção, em defesa da moradia, contra os agrotóxicos, na defesa da casa comum; defender a criatura humana e tudo o que lhe é de direito. Precisamos ter olhos abertos, saber olhar o pobre nos olhos, saber olhar os problemas dos mais pobres.
SÔNIA: De acordo com o Doc. 62 da CNBB, “É missão do Povo de Deus assumir o compromisso sócio-político transformador, que nasce do amor apaixonado por Cristo. Desse modo, se incultura o Evangelho. A atuação cristã no social e no político não deve ser considerada ‘ministério’, mas ‘serviço cristão ao mundo’, respeitando a legítima autonomia das realidades terrestres e do cristão nelas envolvido”. Assim, a participação consciente e decisiva dos cristãos em movimentos sociais, entidades de classe, partidos políticos, conselhos de políticas públicas e outros, sempre à luz da Doutrina Social da Igreja, constitui-se num inestimável serviço à humanidade e é parte integrante da missão de todo o Povo de Deus.
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comunidades; diálogo entre leigos de toda a Igreja; buscar o incentivo dos ministros ordenados para juntos motivar este ano; buscar direcionar o nosso olhar e ação na mesma direção a do Papa Francisco. MARIZA: Na Diocese de Guanhães, como proposto pelo Doc. 105 da CNBB, celebrou-se o Tríduo de preparação para a celebração do Dia Nacional dos Cristãos Leigos em quase todas as paróquias. Na catedral de São Miguel, em Guanhães, nosso bispo diocesano dom Jeremias Antonio de Jesus presidiu o 3º dia do tríduo e a Abertura solene do Ano Nacional do Laicato, na solenidade de Cristo Rei. Percebeu-se o envolvimento de grande número de cristãs e cristãos leigos inseridos nas várias pastorais e movimentos espalhados por toda a diocese, como também o empenho dos padres e bispo para o exercício da proposta do Doc. 105 da CNBB. FOLHA DIOCESANA: O que se pretende com o protagonismo do leigo numa igreja em saída?
SÔNIA: Penso que na pergunta anterior já respondi, mas outra coisa que penso ser o protagonismo do leigo será quando nós, leigos e leigas, vencermos o Clericalismo, assumindo uma missão na sinodalidade, agindo sendo nós mesmos sem ficar dependendo do padre pedir; a partir da necessidade da minha comunidade eu posso sugerir e trabalhar em conjunto , sendo capaz de propor. FOLHA DIOCESANA: Existe necessidade de um conselho de leigos na diocese? SÔNIA: Este é um legado que uma diocese poderá deixar após o Ano Nacional do Laicato,
SÔNIA: O Doc. 105, por exemplo, propõe o envolvimento dos regionais, dioceses, paróquias, organismos, pastorais e as diversas expressões laicais na reflexão e aplicação deste documento; celebrar o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas na solenidade de Cristo Rei, a cada ano; estimular que, no decorrer do mês de novembro de cada ano, haja uma programação com momentos de reflexão, de espiritualidade e de gestos concretos envolvendo as comunidades, paróquias e todas as formas organizativas do laicato; celebrar o dia 1º de maio – São José Operário – e outras datas significativas para as diversas profissões, como valorização do trabalho e denunciando tudo o que contradiz a dignidade da pessoa. FOLHA DIOCESANA: Algo mais a acrescentar? Mariza: Papa Francisco alerta que “Apesar de se notar a participação de muitos nos ministérios laicais, este compromisso não se reflete na penetração dos valores cristãos no mundo social, político e econômico; limita-se muitas vezes a tarefas no seio da Igreja, sem um empenhamento real pela aplicação do Evangelho na transformação da sociedade” (EG, n. 102). Mariza: Necessitamos de momentos/oportunidades de formação, conforme proposto na 5ª Assembleia Diocesana, em 2016; há muitos e muitos leigos engajados nas pastorais e movimentos diocesanos e não podemos limitar nossa atuação apenas na Igreja, mas ser Sal da Terra e Luz do Mundo no mundo. Espero que este tempo de reflexão sobre nossa missão laical produza frutos em nossa comunidade cristã, em nossa família, em nossa Igreja. Dizem os Bispos, conforme o Doc. 105: “Queremos reconhecer os diferentes rostos dos cristãos leigos e leigas, irmãos e corresponsáveis na evangelização. São para nós motivo de alegria e de ânimo na vivência do ministério ordenado”.
GERAL
FOLHA
6 DIOCESANA nov/dez2017
Sacristia da Matriz de Conceição do Mato Dentro é reinaugurada legria, música e emoção para celebrar um patrimônio barroco de Minas pouco conhecido. Na tarde de 7 de novembro, depois de 12 anos de muita expectativa, moradores de Conceição do Mato Dentro conheceram parte do restauro da Igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição, do século 18, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Admirado com o resultado da restauração, o bispo de Guanhães, dom Jeremias Antonio de Jesus, ressaltou que a obra ficou simplesmente maravilhosa e valoriza o patrimônio de Conceição do Mato Dentro, de Minas e do Brasil. “Foi recuperada uma joia que estava
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perdida. Ver esta sacristia é como ir ao céu e voltar”. A cerimônia teve a participação de autoridades e houve uma apresentação da Orquestra Jovem da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes de Belo Horizonte. Segundo pesquisas, a edificação da Matriz de Nossa Senhora da Conceição começou por iniciativa do bandeirante paraguaio Gabriel Ponce de Leon, que chegou à região em 1702. “No ano seguinte, a mulher dele mandou vir de Itu (SP) a imagem da padroeira”, conta Rosângela Domingues, integrante da Cantaria, destacando que, em sinal de agradecimento por ter encontrado ouro, o desbravador pediu para ser enterrado na frente do altar-mor da igreja. Em 1722, o
templo já realizava cultos, mas as obras se estenderam por todo o século 18, devido à falta de recursos para terminá-la. Só em 1722, o auxílio real permitiu que fosse dado prosseguimento às intervenções, concluídas há 210 anos. O valor histórico e cultural é ressaltado pela comunidade, e as pinturas internas, representando cenas da Paixão de Cristo, foram consideradas “das mais encantadoras e delicadas do patrimônio de arte religiosa do país” pelo primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898-1969). Texto: Portal UAI Fotos: PASCOM Diocese de Guanhães
Seminaristas se preparam para “Ministérios” Os seminaristas Daniel Bueno Borges e Guilherme Lage participaram nos dias 1º e 2 de novembro do retiro espiritual no Santuário da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento em Caratinga/MG, em preparação para receberem os ministérios de Leitor e Acólito no dia 10 de dezembro na Catedral de Guanhães. O pregador do retiro foi o Pe. Ademilson Tadeu Quirino, concluinte de mestrado sobre Sagrada Liturgia em São Paulo, na pontifícia faculdade Nossa Senhora da Assunção. Que Deus abençoe a caminhada de nossos seminaristas e que o Senhor da messe envie mais operários! Entenda o que sejam estes ministérios: Conforme o código de direito canônico, os ministérios (da Palavra e do Altar) são degraus a serem percorri-
Guilherme Lage, Pe Ademilson, Daniel Bueno
dos no caminho da ordenação sacerdotal; no caso destes dois jovens: “Antes de alguém ser promovido ao diaconato permanente ou temporário, requer-se que tenha recebido os ministérios de leitor e de acólito e os tenha exercido por tempo conveniente”.
(1035 § 1). Aquelas ordens que até então eram chamadas de “menores” – tradição herdada de longa data pela igreja -, agora são chamados de ministérios. Apesar de não ser sacramento, exigem um rito litúrgico de colação. Aqui
falaremos somente do leitorato e acolitato. O leitorato é a ordem pela qual é comunicada a especial missão de ler a Escritura Sagrada, entre outros serviços. Já que a Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, como também o próprio corpo do Senhor (Dei Verbum 21), é justo que haja um ministro cuja finalidade seja de, ao invés de ler, proclamar a Palavra de Deus favorecendo para que assim seja acolhida e vivida como tal. (Verbum Domini 7). Por meio do acolitato o candidato recebe bênção especial para ajudar na Santa Missa e se aproximar do altar. Dos múltiplos ofícios antigos, a Igreja hoje confere só uma parte aos acólitos, entre eles, o de preparar o altar para o sacrifício e de apresentar o vinho e a água na missa. Pascom Diocese de Guanhães
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Encontro dos comunicadores da Diocese de Guanhães ealizou-se no dia 28 de outubro mais um encontro de espiritualidade e formação dos comunicadores da Diocese de Guanhães. Pe Saint-Clair acolheu a todos os participantes, assim como ao Pe João Evangelista, reitor do Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, de Conceição do Mato Dentro, agradecendo por aceitar o convite para assessorar o encontro. Participaram do encontro pessoas que já trabalham na área da comunicação, se interessam pela Pascom ou evangelizam através dos variados meios de comunicação na diocese e nas paróquias: Guanhães (São Miguel E Almas e Nossa Senhora AparecidaPito), São João Evangelista (Paróquia São João Evangelista), São Sebastião
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do Maranhão (Paróquia São Sebastião), Senhora do Porto (Nossa Senhora do Porto), Rio Vermelho (Paróquia Nossa Senhora da Pena), Sabinópolis (Paróquia São Sebastião), Conceição do Mato Dentro (Paróquia Nossa Se-
nhora da Conceição) e São Pedro do Suaçuí (Paróquia São Pedro). E os padres: Adão, Bruno, Saint-Clair e Wanderlei Rodrigues. Padre João Evangelista abordou diversos textos bíblicos como forma de
se comunicar por meio dos ensinamentos de Cristo Jesus e sintetizou, de forma simples e esclarecedora, o conteúdo básico do Documento 107 da CNBB -Iniciação à Vida Cristã- Itinerário para formar discípulos missionários. Foi uma manhã muito proveitosa, excelente oportunidade para cada pessoa presente repensar a sua prática, na função de comunicador(a) cristão(ã): “O que eu comunico?” “O que eu devo comunicar?”. Como expressou Pe Saint-Clair, no grupo Rede de Comunicadores (do WhatsApp) “Grande dia. Ótimo encontro. Sejamos comunicadores de Jesus Cristo e de sua Igreja. Deus abençoe e ilumine a todos!” Texto: Eliana Maria de Alvarenga Guimarães Fotos: Rádio Vida Nova FM 91,7
Dom Jeremias preside Celebração Eucarística e agradece seminário de Caratinga Na manhã de 09 de novembro de 2017 esteve presente no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, o reverendíssimo e excelentíssimo Bispo Diocesano Dom Jeremias Antonio de Jesus e o Vigário Geral e formador dos seminaristas da diocese de Guanhães, Padre José Aparecido de Pinho. Vendo as necessidades pastorais e também de acesso, a Diocese retorna com seus seminaristas para a Província Eclesiástica, onde estudarão a partir do ano de 2018 no Seminário Provincial da Arquidiocese de Diamantina. Por essa ocasião, houve uma celebração eucarística no seminário de Caratinga em ação de graças pelos 27 anos que esta diocese acolheu os seminaristas da nossa Diocese de Guanhães e agora se encerra esse ciclo de união fraternal. Dom Jeremias, na celebração da Festa da Dedicação da Basílica de Latrão,
em sua homília disse: “devemos ser homens do sagrado, pois na dedicação pelo ministério ordenado se faz presente também a manifestação de amor pelo povo e pela Igreja.” No final da celebração
Padre José do Carmo, Reitor do Seminário, expressou sua gratidão pela presença da diocese e disse do carinho dos padres de Guanhães pelo seminário de Caratinga; agradeceu e desejou muitas felicidades para a nova etapa e pelo novo futuro da Diocese a partir do ano que vem em Diamantina. Agradecemos de modo especial a todos do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário: à equipe formativa padres e professores, as Irmãs Gracianas - pe-
los cuidados para com cada um de nós e pelo carinho maternal, às paróquias de Caratinga onde fizemos nossos trabalhos pastorais, enfim, nossos amigos e colegas de seminário tanto da Diocese de Caratinga, como também da Diocese de Araçuaí pela convivência fraterna e amiga durante todos esses anos. A todos, o nosso MUITO OBRIGADO e um até breve, pois nossa caminhada continua e as orações serão constantes. Que São Miguel Arcanjo, nosso padroeiro diocesano, rogue a Deus por cada um de nós e que sempre tenhamos em mente que a escola do evangelho continua onde quer que estejamos a serviço da Igreja de Cristo. Tharley Kelves Borges de Oliveira Seminarista do 2° ano de Filosofia Diocese de Guanhães
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Pe. José Aparecido é homenageado com a medalha Desembargador Hélio Costa, em Peçanha
Pe. José Aparecido dos Santos foi homenageado na comarca de Peçanha-MG com a medalha Desembargador Hélio Costa, no dia 24 de novembro de 2017. Com a presença do prefeito municipal Dr. Eustáquio; Fernanda Dourado, delegada da polícia civil e demais autoridades. O juiz Dr. Roberto Troster Rodrigues Alves, diretor do fórum de Peçanha, entregou a honraria ao pároco da Paróquia de Santo Antônio de Peçanha
Pe. José Aparecido dos Santos. Instituída pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a Medalha Desembargador Hélio Costa contempla, de dois em dois anos, pessoas que prestam relevantes serviços à Justiça de Primeira Instância e faz homenagem ao Desembargador por seu empenho na magistratura. Pe. José Aparecido dos Santos nasceu no município de Frei Lago Negro, MG, em 27 de novembro de 1971 e foi ordenado
presbítero na diocese de Guanhães, MG, em 28 de abril de 2001. Concluiu seus estudos filosóficos e teológicos no seminário Nossa Senhora do Rosário em Caratinga – MG. Como presbítero, já esteve à frente das paróquias de São Sebastião do Maranhão – MG; Nossa Senhora da Pena, em Rio VermelhoMG, São José de Jacuri-MG, paróquia de São Pedro do SuaçuíMG e paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Mater-
lândia – MG. Atualmente é o coordenador diocesano de pastoral. Dos trabalhos prestados à comunidade de Peçanha, destaca-se o atendimento às inúmeras comunidades rurais e o atendimento semanal aos doentes do hospital do município, que recebe pessoas de várias cidades da região, assim também como a visita ao presídio local, onde vem realizando um trabalho de evangelização com os irmãos presi-
diários dessa comarca. A comunidade civil e judiciária, também como os paroquianos de Santo Antônio de Peçanha, agradecem com esta homenagem ao seu pároco, pela sua dedicação, amor e trabalho pautados no respeito e no comprometimento, sobretudo, com os mais pobres e marginalizados de nossa sociedade. Seminarista Daniel Bueno Borges.
Adultos da APAC, em Santa Maria foram batizados, crismados e participaram do Banquete do Senhor, pela primeira vez No dia 15 de novembro, em Santa Maria, alguns adultos da APAC (Associação de proteção e assistência aos condenados) foram batizados, crismados (por pe Dilton, que recebeu a autorização de Dom Jeremias) e fizeram a Iniciação Eucarística. Que bênção! Segundo Pe Dilton, o administrador paroquial da paróquia Santa Maria Eterna, eles foram preparados na própria APAC, pelas catequistas Miria (Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão Eucarística, que dá assistência à APAC) e Maria da Conceição (Pretinha). Elas usaram um Roteiro de catequese para Adultos com textos bíblicos (vários en-
'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)
#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.
contros) e a segunda parte sobre os mandamentos da Lei de Deus, da igreja e sobre os Sete Sacramentos, com reflexões sobre cada um. Na véspera fizeram o Sacramento da Penitência e o padre conversou em particular com os que receberiam o Batismo. Foi muito gratificante esse trabalho na APAC, afirma pe Dilton. Para a Celebração da Santa Missa, os próprios detentos cuidaram da liturgia e cânticos. Deus seja louvado! Parabéns, catequistas, pe Dilton e paroquianos! Fotos e informações de Pe Dilton.
A Pastoral da Juventude exerce sua missão de evangelizar os jovens também através do #Programa Nova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em www.vidanovafm.com.br. Curta e acompanhe a nossa página no facebook e nos dê sua opinião e sugestão!
Dr. Marco Aurélio de Assis Otorrinolaringologista/Alergologista
Pastoral da Juventude Diocese de Guanhães/MG
CRM-MG: 29104
Dra. Renata Coelho Argolo Assis Endodontista/ Tratamento de canal CRO-MG: 23126
Dra. Georgia R. Oliveira Carvalhaes Fonoaudióloga CRFA-MG 8.160
Dr. Fábio de Morais Ramos Endocrinologista CRM-MG: 29753
Dr. Marco Lino do Carmo Vieira Gastroenterologia clínica/ Endoscopia digestiva
Dra. Marina Coelho Argolo Vieira Dermatologista
CRM-MG: 47248
CRM-MG: 47459
Dr. Rodrigo Magalhães Otorrinolaringologista/Cirurgia de cabeça e pescoço CRM-MG: 46174
Rua das Flores, 43 Centro – Capelinha/MG CEP: 39680-000 Fone: (33) 3516.1556 Cel.: (33) 99146.5453
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