Folha de Águas Claras - 11 a 17 de março de 2023

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DORALICE GOES

de Águas

Escritora

Claras recupera-se de doença rara

Doralice Goes é autora de um livro sobre o comportamento dos gatos, e a paixão pelos animais a ajudou a superar um grande desafio: ela desenvolveu um caso raro de botulismo, muito difícil de ser diagnosticado, após consumir um molho pesto artesanal em conserva. Doralice passou todo o ano de 2022 internada em dois hospitais, agora ao recuperar-se, ainda que lentamente, retoma a convivência com três gatos, coma família e volta a dedicar-se a escrever. Os planos voltar ao trabalho e escrever a experiência de luta contra o botulismo. Ela também nutre uma vontade de dar palestras e congressos para a área médica, mostrar o lado e o sentimento do paciente que sofre de doenças raras e pouco conhecidas pelos profissionais técnicos. “Eu sinto que tenho um dever de alertar os médicos e conscientizar as pessoas sobre a doença”.

Batuco e Danço nas escolas

Projeto leva oficinas de percussão e dança para 6 mil crianças com idade entre 6 e 12 anos de escolas públicas do de Vicente Pires, Águas Claras, Taguatinga, Guará e Arniqueira. A oficina de dança será conduzida pela cantora e bailarina Isabella Rovo.

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Cumbuco Saladeria chega a Águas Claras

A marca, exclusiva no delivery, aposta em um cardápio variado e criativo de saladas. PÁGINA 5

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 11 A 17 DE MARÇO DE 2023 ANO 9 - EDIÇÃO 251
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DORALICE GOES Sobrevivendo ao botulismo

Doença rara paralisa músculos e ameaça vida de moradora de Águas Claras; molho pesto causou grave – e raro – botulismo

POR VINÍCIUS NEVES

Era para ter sido apenas mais uma ida ao trabalho comum, rotina normal na vida da servidora pública Doralice Carneiro Sobreira Goes quando, durante a condução do carro, ela começou a sentir fortes dores no corpo e paralisia muscular – que fizeram com que ela alterasse o trajeto e fosse apressadamente até um hospital. O que ocorreu exatamente a tempo dela estacionar o carro e ser levada, em cadeiras de rodas e com urgência, para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital, onde começaram a investigação sobre a doença que viria a paralisar os músculos – e a vida –– de Doralice por mais de um ano: o botulismo, uma doença rara, que pode ser fatal e requer cuidados emergenciais. “Eu pensei estar tendo um AVC devido à fraqueza”, relembra ela. “Vim dirigindo da Asa Norte até Águas Claras e, quando cheguei, minhas pernas não estavam funcionando mais”. Ela celebra ter conseguido chegar a tempo ao hospital e ter evitado uma tragédia ainda maior: “Já pensou se eu fico paralisada enquanto dirijo?”, questiona.

No hospital, Dora fez tomografia com contraste e, durante o procedimento, começou a sofrer com vômitos e sua respiração parou,

o que a fez ser entubada. “Se eu não tivesse ido ao hospital ou tivesse ido para a casa, eu teria morrido. Minha respiração parou por completo”, relatou. Por causa disso, ela foi entubada no mesmo dia que chegou ao hospital, meia hora depois de dar entrada na unidade. “Nada no meu corpo mexia”. Após ficar 14 dias entubada, foi submetida a uma traqueostomia, que a fez ficar nove meses respirando por aparelhos: “Não tinha força para respirar”.

“FUI SALVA POR UM ANJO”

Ela disse ter sido abençoada por um milagre: enquanto os médicos não tinham certeza sobre o que ao certo ela tinha, um neurologista de São Paulo foi chamado para visitá-la na UTI para emitir um parecer. “Ele foi a única pessoa, ao fazer o exame clínico, que desconfiou que eu estivesse com botulismo. Ninguém acreditou nele”, contou a servidora pública. Outros médicos – cardiologistas, neurologistas – não acreditaram, inicialmente, no diagnóstico. “Esse médico vindo de São Paulo disse ter estudado a doença por dez anos e nunca ter visto um caso com os próprios olhos”.

Ele, então, acionou a Vigilância Sanitária do Centro-Oeste para que Dora tomasse o soro anti-botulínico. Ela suspeita que o médico perspicaz foi desacreditado devido à sua aparência jovem, algo que é

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

ISSN 2357-8823

Editor: Alcir Alves de Souza (DRT 767/80)

Reportagem: Rafael Souza (DRT 10260/13)

Endereço: SM IAPI ch. 27 lotes 8 e 9 71070-300 • Guará • DF

Comercial: Vanessa Castro - (61) 986191821

frequentemente associado à inexperiência – muitas vezes interpretado como desconhecimento. A equipe regular do hospital só teria acreditado na palavra do neurologista de SP quando a Vigilância Sanitária recolheu amostras de alimentos guardados na geladeira de Dora (que pudessem estar contaminados) e o Instituto Adolfo Lutz, em SP – o único que faz essa análise no país –, concluiu, dois meses depois: botulismo alimentar no molho pesto consumido por ela.

Acompanhado de uma taça de vinho, sua bebida favorita, ela se alimentou uma porção de torradas com um molho pesto em conserva que tinha comprado, há alguns dias, em uma feira de produtos artesanais que aconteceu no Lago Sul. Foi aí o começo do que Dora classificou como um “seu maior pesadelo”: o envenenamento que causou a paralisia de todos os músculos do corpo, órgãos e o sistema respiratório. “Só não parou o coração e o cérebro”, relatou Dora. O botulismo cresce nos ambientes – e recipientes – que não são adequados à conservação, e é mais observado no caso de embutidos e conservas. Em 2018, foi registrado um caso em um paciente que consumiu salsicha. No Rio de Janeiro, em uma pizza de palmito. Já em São Paulo, na água de coco.

O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, rara,

"Eu não queria ficar tetraplégica, em cima de uma cama, aos 46 anos. Chegou a ser indiferente para mim viver ou morrer, mas os meus gatos me fizeram querer viver. Queria passar mais tempo com os meus gatinhos”, conta Dora

não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida por uma bactéria que se forma, geralmente, em produtos em conserva como

palmito, salsichas, mel e molhos – o que envenenou Dora.

“Fui tratada por dois meses como se estivesse com outra doença, fiz nove proce-

Circulação

A Folha de Águas é um produto da Editora Jornal do Guará, há 34 anos no mercado de comunicação comunitária. A edição impressa semanal da Folha de Águas Claras e distribuída aos sábados gratuitamente no comércio da cidade, em padarias, prédios comercias, agências bancárias e grandes condomínios residenciais. Editada por jornalistas profissionais compromissados com o desenvolvimento da cidade, a Folha de Águas Claras acredita no protagonismo do jornalismo comunitário.

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UM PRODUTO

dimentos de limpeza do sangue e vários exames” relatou ao complementar: “Começaram procedimentos de fazer novas conexões neurais no meu corpo, que foram perdidas por causa do botulismo”. Diariamente, ela fez sessões de fisioterapia três vezes, fonoaudióloga duas vezes, além de tomar banho no leito e continuar respirando por aparelhos. “Tive até sinusite que me fez passar por cirurgia”. Foi submetida também ao procedimento de broncoaspiração – para limpar o catarro e secreções – várias vezes.

“Se você estiver ouvindo, mexa qualquer parte do seu corpo”, teria dito o médico a ela. “Eu mexi dois dedos do pé direito – nesse momento ele percebeu que eu estava consciente e orientada, presa dentro do meu próprio corpo”, contou a moradora de Águas Claras. “Compreendia e escutava tudo, apesar de ter sentido algumas alucinações durante esses quase um ano inteiro de internação”. Ela passou e acompanhou todo o período eleitoral e Copa do Mundo de dentro das unidades médicas. Dora ficou em hospitais (dois deles) de 25 de janeiro a 5 de dezembro de 2022. Esse período foi extremamente turbulento: “Eu tomava laxantes, injeções musculares e urinava via sonda. Não tinha movimentos voluntários e me alimentava

por sonda gastrointestinal, que vazou e trouxe outras complicações, como uma quase infecção generalizada. Os meus tratamentos e exames não paravam nem por um dia. Fiz dois meses de hemodiálise por causa dos rins, que pararam. Colocaram também uma bolsa de colonoscopia”, relatou a brasiliense. Além das dolorosas sessões de fisioterapia, ela passou ainda por quatro transfusões de sangue, além de contrair KPC (superbactéria) e Covid-19 nas dependências do hospital. Mas o baque maior foi quando a equipe abordou a possibilidade de perda permanente dos movimentos das pernas e braços: “Nessa época eu nem abria os olhos, mas ouvia tudo. Eles disseram que eu estava tetraplégica”.

“EU SÓ PENSAVA EM SOBREVIVER”

Ela relatou ter quase morrido no dia que chegou ao hospital – e quando vazou a sonda gastrointestinal. “Todas as noites passava mal e sentia dificuldades para respirar. Eu tomava quatro remédios para dormir e não dormia”, contou.

Apaixonada por gatos, ela tem muito amor por seus três pets, já tendo, inclusive, trabalhado como cuidadora de bichanos em necessidade, o que a motivou a escrever um livro sobre o comportamento dos felinos – um guia para

adestrar os companheiros felpudos e os tornarem mais confortáveis dentro de seus lares. Estar novamente com seus companheirinhos a fizeram ter força para lutar contra a doença. A moradora de Águas Claras também é entusiasta de vinhos (um de seus gatos se chama Malbec em homenagem à marca de bebida alcoólica à base de uvas).

Kiwi, Apple Alaska e Ayo Malbec, os seus três gatos, ficaram aos cuidados da irmã durante as internações. Os bichanos tiveram autorização para visitá-la no hospital, onde ela também pode matar a saudade de tomar uma taça de vinho. Até “visitou” uma praia do Caribe por meio de óculos de realidade virtual, pôde assistir Netflix e escutar músicas internacionais dos anos 80 da programação da rádio Antena 1. “Passou a ser menos árdua a jornada”, relembra.

BOTULISMO NO DISTRITO FEDERAL

Além de ser rara e gravíssima, a bactéria que causa o botulismo também é muito desconhecida por muitos profissionais de saúde, segundo Dora. “Nem os médicos que me trataram já tinham visto um caso de botulismo”, alegou. No DF, apenas três casos foram registrados (2001, 2018, e nela, em 2022). “Os médicos não estão preparados para lidar com a doença", afirma. “Acharam que eu estava com alguma forma do vírus do Covid-19 ou alguma complicação por causa da vacina”, ressaltou. “Dos casos no DF, eu fui a pessoa que ficou mais tempo no hospital”, contou Dora, que impressiona com o quanto se informou sobre a doença que a acometeu.

Além dos danos à saúde, doença trouxe prejuízo financeiro

Além de todo esse sofrimento passado por Dora, ela teve que adotar uma série de medidas para conciliar o tratamento com as contas e despesas: entregou o apartamento que alugava, doou os móveis e foi morar, junto com seus gatos, na casa da irmã, que sempre deu o maior apoio em toda essa jornada pela vida.

“Estou devendo mais de

1 milhão ao meu plano de saúde, por conta dos meses na UTI e quarto individual”, lamenta.

Ela ainda não descarta entrar com medidas judiciais contra o estabelecimento que comercializou o molho pesto envenenado que quase lhe tirou a vida: “Eles têm responsabilidade nisso”, afirma.

CAMINHANDO RUMO À MELHORA

Em suas redes sociais, a cada vez mais recuperada Dora registra os momentos que passou na prolongada rotina hospitalar que a acompanhou por quase um ano inteiro, os progressos no tratamento e novos passos dados rumo a uma vida normal. Participou, utilizando seu andador, de um desfile em que representou os excluídos.

Ela saiu do hospital dois dias antes de seu aniversário: “Foi muito boa a sensação de voltar à vida, de ver o pôr do sol, tomar um vinho e estar em casa com meus gatos”, comemorou.

Agora, ela planeja passar por uma operação de catarata, que foi acelerada por con-

ta do botulismo e recuperar a habilidade de salivar, outra sequela da doença.

EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE INSPIRA ESCRITA DE NOVO LIVRO

Agora, os planos para o futuro incluem melhorar cada vez mais, continuar com os tratamentos fisioterápicos, voltar ao trabalho que está afastada (e tem um prazo apertado para retornar) e escrever um livro sobre a experiência de quase um ano na luta contra o botulismo, além de começar um tratamento na Rede Sarah Kubitschek, hospital em Brasília que é referência internacional em neuro-reabilitação e recuperação de movimentos corporais em pacientes.

Ela também nutre uma vontade de dar palestras e congressos para a área médica, mostrar o lado e o sentimento do paciente que sofre de doenças raras e pouco conhecidas pelos profissionais técnicos. “Eu sinto que tenho um dever de alertar os médicos e conscientizar as pessoas sobre a doença”.

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“Antes de ser entubada só deu tempo de mandar uma mensagem à minha irmã avisando que eu estava no hospital”. Dora e dois de seus gatos: Kiwi e Apple Alaska, que o ajudaram a se motivar durante o prolongado e incerto período de tratamento.

INFORMAÇÃO ÀS CLARAS

OPORTUNIDADE

em Samambaia

AUDIOVISUAL

Projeto Vamos ao Cinema será lançado nesta sexta-feira

No próximo dia 17 de março, uma das salas do Espaço Itaú de Cinema do CasaPark será palco do lançamento da edição 2023 do “Vamos ao Cinema”. E para marcar a ocasião serão projetados seis filmes premiados pelo projeto em 2022, que foram produzidos por alunos do ensino médio de escolas públicas do Distrito Federal. Após a sessão, o cineasta convidado Fáuston da Silva fará uma palestra sobre o uso do celular em produções de baixo custo, mas mantendo sempre a criatividade e qualidade do produto final. Criado em 2009, por Valéria Marcondes da VêCultura Produções, o projeto vem se aprimorando, a cada ano. Em 2022 passou a integrar disciplinas eletivas do Novo Ensino Médio em escolas públicas do DF conquistando cada vez mais o interesse dos alunos nas cinco instituições por onde passou. Foram realizadas oficinas de audiovisual, jornalismo cultural, design para redes sociais, elaboração de projetos, oficinas sobre a Agenda 2030 e produção de 11 filmes, abrindo um novo caminho profissional para os jovens que queiram trabalhar no segmento de cinema ou audiovisual. Além disso, foram realizadas quatro idas ao cinema para assistir aos filmes: Medida Provisória, Thor Amor e Trovão, Marte Um e Pantera Negra: Wakanda pra Sempre. Quem quiser saber mais sobre o projeto, ou ter acesso ao conteúdo, é só acessar o site www. vamosaocinema.org.br.

SESSÃO DE LANÇAMENTO

DO PROJETO “VAMOS AO CINEMA” 2023

17 de março, a partir das 9h

Espaço Itaú de Cinema - CasaPark

A Carreta Olho no Futuro – programa itinerante com apoio do Ministério da Cultura, Governo Federal – abre inscrições até o dia 31 de março, para cursos nas áreas de comunicação e audiovisual. Os cursos serão realizados em Carreta Móvel totalmente equipada, estacionada no canteiro central das quadras 208/408, de Samambaia Norte, em frente ao Supermercado CAÍQUE. As aulas presenciais iniciam no dia 3 de abril. Poderão se inscrever toda comunidade em geral, a partir de 14 anos, até 120 anos. O projeto oferece cursos gratuitos de Fotografia, Operador de Áudio, Produção Audiovisual, Jornalismo, Atuação para Teatro e Cinema. As aulas presenciais são com profissionais da área e apresenta conteúdo prático e teórico. A carga horária é de 18 horas e possui certificado. As inscrições estão abertas, e as vagas são limitadas. Para se inscrever basta acessar o site ou se inscrever presencialmente onde a Carreta Olho no Futuro está estacionada, em frente ao Banco do Brasil e Supermercado CAIC, em Samambaia Norte. Serão oferecidas até 30 vagas por curso com aulas no período matutino e vespertino. Inscrições: www. olhonofuturo.com.br até o dia 31 de março.

GASTRONOMIA Happy Hour Oriental

Um balcão descolado, mesas na calçada, vendo o movimento das ruas e música boa. Gostou da proposta? Que tal um happy hour com essa vibe? No Noru Sushi, restaurante japonês com pegada brasiliense, localizado no Noroeste, é assim. Além do disputado balcão da casa que fica de frente para o sushiman, o restaurante tem mesas viradas para a rua, o que dá um ar de descontração ao romper com os protocolos dos tradicionais restaurantes fechados. Para quem curte happy hour, a casa tem opções deliciosas, como os Djos (a partir de R$ 27,81) e as Duplas especiais (a partir de R$ 22,81); o Edamame Spicy (R$ 22,81), soja verde com molho de pimenta e o Noru Ebi Spyci (R$ 49,81), camarões envoltos em massa crocante e molho picante cremoso. Outros petiscos deliciosos e diferentes, já que muita gente sempre associa comida japonesa apenas aos pescados, é o Trio Noru Pork Belly (R$ 39,81), panceta de porco crocante com caramelo de missô; as Robatas de frango (R$ 37,81) e o Tempura de milho (R$ 24,81).

GASTRONOMIA Cumbuco Saladeria chega a Águas Claras

Águas Claras acaba de ganhar mais uma novidade: a Cumbuco Saladeria. A marca, exclusiva no delivery, aposta em um cardápio variado e criativo de saladas. “Águas Claras é um lugar que respira novidade. O público da cidade é sedento por uma gastronomia sofisticada e de alta qualidade. Aqui é um dos lugares certos para investir. Chegamos com essa proposta diferente e que, com certeza, vai encantar os paladares mais rigorosos”, destaca a restauratrice Mariana Miranda. Já disponíveis para saborear, entre as sugestões do menu, a clássica salada Caesar (R$38,90): alface americana, frango grelhado, ovo de codorna, croutons, queijo parmesão e molho caesar; e a salada verde (R$37,90): mix de folhas, brócolis, pepino, queijo gorgonzola, amêndoas carameladas e molho de mostarda e mel são uma boa pedida. O horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 22h. Instagram: @cumbuco_saladeria

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FLAVIORESENDE@GMAIL.COM
POR FLÁVIO RESENDE
Inscrições abertas para cursos gratuitos de comunicação e audiovisual

Especialista alerta sobre danos de

óculos de

sol falsificados para os olhos

Studio de mega hair Mychely Fernandes celebra 3 anos

Em março o studio especializado em extensões capilares, Mychely Fernandes completa 3 anos. Com dois ambientes, oferece tratamentos capilares, corte, mechas e colorações. Os cabelos usados nas extensões capilares são da região sul do Brasil.

Gestor explica como fazer a previsão

Os óculos solares são importantes aliados à saúde visual. Seja para proteger os olhos ou ainda compor o visual, o acessório está no rosto de homens, mulheres e também crianças.

Segundo dados da Associação Brasileira de Indústria Óptica, 30% de todos os óculos vendidos no Brasil são falsificados ou ilegais. Ou seja, não apresentam as condições necessárias para proteger os olhos por conta do material utilizado.

E uma pessoa que faz uso desses óculos de sol sem a devida proteção, está sujeita a apresentar doenças, como câncer no olho e nas pálpebras, além de catarata e outros problemas visuais.

A médica e cirurgiã oculoplasta Patrícia Rocha explica que “Se certificar sobre a presença de proteção contra raios UVA e UVB em óculos solares é fundamental. O paciente está exposto a danos severos, nos olhos, nas pálpebras, além de catarata e outros problemas”, explica.

Os óculos de sol com proteção solar, reduzem a luminosidade sob os olhos, atenuando sintomas de fotofobia e protegendo as pálpebras e

os olhos dos efeitos nocivos dos raios solares, graças à cobertura ultravioleta aplicada nas lentes.

A médica criou uma linha óculos solares que está disponível na Clínica Códigos da Beleza e em breve, estará disponível no site para todo o Brasil. Conta com mais de 20 modelos para homens e mulheres, em diferentes cores e modelos atendendo aos mais variados formatos de rosto.

PATRÍCIA ROCHA

Patrícia Rocha é medica especialista em pálpebras e plástica ocular pelo HRAN (Hospital Regional da Asa Norte). Oftalmologista pelo Visão Instituto Oftalmológico, é ainda membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular.

CEO do espaço de saúde e beleza, Códigos da Beleza em Águas Claras. O espaço conta com um Centro Cirúrgico, e com vários profissionais visando atender a estética de homens e mulheres. A Clínica conta com tratamentos e protocolos faciais e corporais, e também para a estética íntima.

orçamentária

condominial de 2023

Realizar uma previsão orçamentária de qualidade é a base para garantir a administração eficiente das contas do condomínio ao longo do ano. Com um planejamento correto, evita-se o déficit nas contas durante os meses e proporciona transparência.

Nos primeiros três meses do ano, o síndico deve analisar as contas do ano anterior e tomar conhecimento do reajuste das principais contas como, conservação e limpeza, tarifa de energia, água, elevadores e outras e desta forma é possível desenvolver um plano orçamentário visando evitar taxas

extras ao longo do ano, bem como trabalhar com as contas no vermelho.

Francisco Marques CEO da Focus Gestão Condominial explica que “Aqui na Focus, nossa plataforma tecnológica possibilita uma metodologia baseada em indicadores, o que nos proporciona a agilidade na geração da previsão, e de forma colaborativa com o sindico, propormos uma gestão financeira efetiva e sem sobressaltos de déficit negativo, trazendo transparência e qualidade para gestão do condomínio”, conclui.

A Focus Gestão Condominial atenta a este

contexto, proporciona apoio completo ao síndico, trazendo tranquilidade em todas as ações e processos. Nossa missão é proporcionar segurança, transparência e resultados de excelência a toda comunidade condominial, com investimentos contínuos em tecnologia e gestão de pessoas.

com.br

5 @folhadeaguasclaras 11 A 17 DE MARÇO DE 2023
@VANESSACASTROJOR
POR VANESSA CASTRO
HOLOFOTE
focuscondominios.
@focuscondominios (61)
3037-0700

A DENGUE NÃO PARA DE MATAR. NÃO PODEMOS PARAR DE CUIDAR.

O que você deve fazer:

• Não juntar lixo. Com a chegada das chuvas, ele se torna o principal criadouro do mosquito da dengue;

• Impedir o acúmulo de água em recipientes como vasos de plantas, baldes, pneus, calhas, garrafas, caixas-d’água ou piscinas sem manutenção;

• Manter lixeiras e caixas-d’água sempre tampadas;

• Denunciar, pelo 160, a existência de casas e terrenos abandonados que possam servir de criadouro para os mosquitos.

O que o GDF está fazendo:

• O GDF está indo de casa em casa, instalando armadilhas e checando os possíveis focos do mosquito;

• O GDF está limpando terrenos e recolhendo entulhos;

• O GDF aumentou a frota de fumacês que hoje circulam pelas nossas cidades;

• O GDF comprou produtos e insumos para combater o mosquito.

DENUNCIE 160

Apartir de segunda-feira (13), durante um mês e meio, 6 mil crianças com idade entre 6 e 12 anos de escolas públicas do Distrito Federal participarão de oficinas teóricas e práticas de percussão e dança do projeto “Batuco e Danço!”. As unidades de ensino atendidas pela iniciativa são de Vicente Pires, Águas Claras, Taguatinga, Guará e Arniqueira.

O idealizador do projeto, o violonista Nelson Laif, destaca que o projeto nasceu em 2017 devido à necessidade de levar cultura às escolas.

“Nossa expectativa é de que todos se envolvam muito”, afirma Laif. O objetivo é dar oportunidade de acesso às linguagens artísticas com referências históricas da cultura popular brasileira.

“Este projeto proporciona uma vivência artística muitas vezes inédita para o público infantil das regiões periféricas. O contato com um instrumento ou com os movimentos coordenados da dança chegam como novida-

de e com potencial enorme de transformações nas vidas dos estudantes”, pontuou o músico.

Idealizado e formatado pelo Coletivo Educação pela Arte (Cepa), o projeto recebeu R$ 95 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). A iniciativa é conduzida por uma equipe formada por professores, bailarina, músicos e arte-educadores.

O percussionista do Batuco e Danço!, Sandro Alves, ressalta a importância do elo de comunicação estabelecido com as crianças durante as oficinas. “No cenário atual, onde elas [crianças] têm sido mais punidas do que ouvidas, é especial envolvê-las numa atividade que as deixam livres. A forma como cada criança se expressa com a música ou com a dança revela muito sobre como ela é. E nós sempre aprendemos muito com os alunos”,

O objetivo é levar a crianças e adolescentes na faixa etária entre 6 e 12 anos uma oportunidade de acesso às linguagens artísticas da música e da dança, com arremate feito pelas referências históricas da cultura popular brasileira

afirma Alves.

A cantora, arte-educadora e bailarina Isabella Rovo, que vai comandar a oficina de dança, escancara sua paixão por esse trabalho: “Me encan-

ta apresentar o Brasil desconhecido dentro das escolas e ver que é possível despertar as crianças e adolescentes para a riqueza cultural de seu país, entendendo a di-

mensão dessa diversidade. É uma questão de identificação cultural, de enraizamento e de pertencimento, o que faz a criança ter orgulho de ser brasileira”.

7 @folhadeaguasclaras 11 A 17 DE MARÇO DE 2023 www.thaisimobiliaria.com.br 1978 DESDE 3031-2200 Projeto leva oficinas de dança e percussão a 6 mil alunos da rede pública A partir desta segunda-feira (13), estudantes de 6 a 12 anos de Vicente Pires, Águas Claras, Taguatinga, Guará e Arniqueira mergulham na cultura por meio de atividades de arte
C M Y CM MY CY CMY K anuncio Square garden impressão.pdf 1 27/05/2022 09:47:34

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