Dica de Livro Ano IX - Edição n° 396 Sul Fluminense, 16 a 22 de abril 2011 redacao@folhadointerior.com.br www.folhadointerior.com.br Distribuição Dirigida
Interior forte, Estado forte!
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RODOVIA DO SEXO
Prostituição na Dutra avança e preocupa saúde pública Margens da rodovia mais importante da América Latina se transformam em pontos de prostituição e comércio de drogas; na luta pelos clientes, sobretudo caminhoneiros, travestis e prostitutas protagonizam cenas de rivalidade; em entrevista exclusiva ao Jornal Folha do Interior, "Rainha da Dutra", profissional do sexo há 14, anos conta sua história de vida, dá detalhes da relação com a família e revela: "Minha mãe sugeriu que eu virasse prostituta". Páginas 4 e 5
SEMANA SANTA
Lojas de B.Mansa vão funcionar no feriadão Comércio abrirá nos dias 21 e 23 de abril; presidente do Sicomércio garante que direitos dos comerciários serão preservados; lojistas esperam aumento de 30% nas vendas. Página 3
Dupla Julinho Marassi e Gutemberg comemora 20 anos de sucesso Página 10 - Entretenimento
Fast Broker pretende investir R$ 4 milhões em V.Redonda Página 2 - Geral
Sindicato dos Metalúrgicos promove Festa do Trabalhador Evento terá show com Chitãozinho e Xororó, MC Naldo (Volta Redonda) e Fábio Júnior (Resende), além de outras atrações, como Jorge Guilherme e Banda, Dito e Feito e DJ Gustavo Micareteiro. Página 10 - Entretenimento
CSN completa 70 anos e anuncia novos investimentos Histórias da criação da Usina e do município se confundem. Página 8 e 9
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AGORA É QUE SÃO ELAS!
Carla Caravieri é a nova presidente da ACIAP-BM Em 77 anos de fundação, entidade elege pela primeira vez uma mulher para comandar a diretoria executiva; empresária promete focar sua gestão no desenvolvimento da Região Leste e atrair novas empresárias para a Casa Vitor Rocha
Barra Mansa Momento histórico na ACIAP Barra Mansa. Pela primeira vez, em quase oitenta anos de fundação, uma mulher vai comandar a Casa. Trata-se da empresária Carla Magna Moreira Caravieri, de 43 anos, eleita para ocupar a vaga deixada por José Francisco Medeiros, presidente no biênio 2009/2011. A nova presidente ocupa desde 2007 a diretoria da pasta Comercial da ACIAP-BM e sempre esteve comprometida com os temas e projetos debatidos pela entidade. Seu olhar feminino para questões que envolvem os mais variados temas, desde economia e política, passando por desenvolvimento e segurança, levou seu nome a ser lançado para a presidência da entidade. “Sei que não será uma tarefa fácil, mas conto com o apoio e o trabalho de diretores comprometidos com os ideais da Casa”, afirma Carla, que ocupa a
presidência até abril de 2013. Ao anunciar seus planos, a nova presidente diz que planeja aumentar a grade de serviços da entidade para os 450 associados. “Vamos buscar parcerias para diversificar os serviços prestados e trazer os empresários para dentro da Casa”, garante Carla, destacando o trabalho de seu antecessor. “O José Francisco profissionalizou a Casa, controlou as despesas, promoveu grandes eventos como o Melhores do Ano e a Feconstrusul. Fez um maravilhoso trabalho, que espero continuar e aprofundar”, ressalta. Além da presidente, Tamara Ferreira de Carvalho, Juliane Dantas Amante e Daniela Sodré Alvarenga também compõem a nova diretoria da associação. “Nos últimos 10 anos, somente quatro diretoras fizeram parte da equipe que comanda a ACIAP-BM. A participação feminina tem aumentado, precisamos de mais empresárias aqui na Casa”, destaca.
Carla: “Região Leste é a menina dos olhos da ACIAP-BM” Promover o desenvolvimento social e econômico da Região Leste é, segundo a presidente, seu maior objetivo no comando da entidade. “Precisamos acreditar naquela população. São cerca de 40 mil habitantes, com muitas demandas e carências, mas também com potencialidades. Pretendo intensificar nossa parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e outras organizações para identificar as maiores necessidades dos bairros e legalizar pequenos empreendedores”. Ainda de acordo com Carla, o Poder Público tem investido pou-
co no desenvolvimento econômico de Barra Mansa. “Temos que criar um ambiente de negócios em nosso município. A ACIAP defende que a cidade tenha uma espécie de departamento comercial, assim como as empresas privadas. Esse departamento seria responsável por prospectar investimentos em Barra Mansa. Mas só vamos conseguir isso quando tivermos um Fundo de Desenvolvimento Econômico eficiente, que tenha recursos e que funcione realmente. Já perdemos a Nestlé, a Votorantim está demitindo muitos trabalhadores, isso não pode acontecer”, finaliza.
Fast Broker pretende investir R$ 4 milhões em VR
Perfil – Carla Caravieri Nascida em Barra Mansa, Carla Magna Moreira Caravieri começou ainda jovem a ajudar o pai no negócio da família, a Cerâmica Vale do Paraíba (CEVAPA). Entre contas a pagar e receber, ela aprendeu – sob a supervisão atenta do pai – a administrar a loja, que funciona há 35 anos no bairro Boa Sorte. Com a morte do patriarca da família em 2004, Carla assumiu a empresa junto com o irmão. Foi quando em 2007, recebeu o convite do então presidente da ACIAP Barra Mansa, Abílio Rezende Pedra, para integrar a diretoria da entidade. O primeiro pensamento foi recusar o convite, mas foi convencida de que sua atuação na pasta comercial iria contribuir para fortalecer o segmento na cidade. Foi a única mulher a integrar o quadro de diretores naquela época. Mesmo envolvida em grandes projetos profissionais – desde o final de 2010 ela administra a CEVAPA sozinha e está aumentando o negócio – Carla aceitou o desafio de ser a primeira mulher presidente da ACIAP Barra Mansa em 77 anos.
O prefeito Antônio Francisco Neto confirmou nesta semana a permanência da Fast Broker em Volta Redonda. A definição só foi possível pois o prefeito enviou uma mensagem à Câmara Municipal baixando a alíquota do ISS (Imposto Sobre Serviços) do segmento de brokers de 5% para 2%. Como o ISS é um imposto exclusivamente municipal, o Poder Público pode definir a sua alíquota por legislação própria. Inicialmente, a empresa vai gerar 150 empregos, com previsão da geração de mais 150 novos postos de trabalho em até 12
meses. O investimento total da Fast Broker chega a R$ 4 milhões, incluindo a construção de um galpão de 10 mil metros quadrados, na Rodovia dos Metalúrgicos. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Jessé de Hollanda Cordeiro Júnior, a ideia do Governo Municipal é que outras empresas sejam atraídas pela nova lei de incentivo fiscal. “Se um empresário é representante comercial e deseja transformar o negócio em um broker, terá grande vantagem se instalando em Volta Redonda”, afirma o secretário.
Expediente Empresa Jornalística Folha do Interior Redação: R. Jose Marcelino de Camargo, 1.041, sala 801, Centro – Barra Mansa – RJ CNPJ – 05.587.149/0001-32 Insc. Estadual: 77.531.688 – Insc. Mun.: 525.218 Telefones: (24) 33248666 / (24) 92936572 E-mail: redacao@folhadointerior.com.br Site – www.folhadointerior.com.br
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SEMANA SANTA
Lojas de Barra Mansa vão funcionar no feriadão Comércio abrirá nos dias 21 e 23 de abril; presidente do Sicomércio garante que direitos dos comerciários serão preservados; lojistas esperam aumento de 30% nas vendas Marcus Modesto
Barra Mansa Os consumidores de Barra Mansa terão mais tempo de ir às compras na Semana Santa. O comércio da cidade funcionará normalmente nos dias 21 e 23 de abril, Dia de Tiradentes e São Jorge, respectivamente. Desde que foi instituído o feriado de São Jorge, em 2008, o Sicomércio de Barra Mansa, em parceria com a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), realiza uma campanha de abertura das lojas para estimular as vendas nesta data. No ano passado, o sindicato decidiu ampliar a campanha, incluindo o Dia de Tiradentes. A decisão é amparada na Lei Federal nº. 10.101, de 19 de dezembro de 2000, que autoriza o comércio em geral a funcionar
aos domingos e feriados. O comércio funcionará normalmente das 8h30min às 18h30min nos dias 21 e 23 de abril, exceto na sexta-feira santa, dia 22, quando as lojas estarão fechadas.
Segundo o presidente do Sicomércio, Magno Andrade, os comerciantes estão sendo orientados pelas entidades a fazerem promoções, divulgação, decoração interna das lojas e treinamento dos funcio-
nários. “Estamos trabalhando no sentido de sensibilizar o comerciante a oferecer promoções e condições de pagamento especiais nestes dias”, diz, acrescentando que esperam um grande movimento, considerando que os dias antecedem a Páscoa, comemorada este ano no dia 24. “Nossa expectativa é a melhor possível, pois com a experiência dos anos anteriores esperamos uma abertura em massa do comércio lojista da cidade. Comércio de rua foi feito para funcionar, não para ficar fechado. Com as portas fechadas todos perdem, o empresário, o comerciário e principalmente o consumidor”. Segundo ele, os prejuízos em manter as lojas fechadas são incalculáveis. Este ano,
por exemplo, se não houvesse essa campanha, o comércio ficaria fechado três dias, já que no dia 22 é Sexta-feira da Paixão e as lojas não abrem. Isso sem contar o domingo, que as lojas não abrem. “Além de deixar de vender, o lojista pode perder o consumidor para um concorrente que esteja aberto. Isso se potencializa sendo quatro dias fechados (incluindo o domingo)”, ressaltou, lembrando que, com as lojas abertas, a previsão é de um aumento de 30% nas vendas em relação ao ano passado. O presidente do Sicomércio fez questão de frisar que a abertura do comércio nas duas datas está prevista na convenção coletiva e que, portanto, os direitos dos comerciários estão sendo preservados.
GESTÃO DE NEGÓCIOS
Empreendedores Individuais de BM serão capacitados Barra Mansa Nos dias 18 e 19 de abril e 2 e 3 de maio os 1.567 trabalhadores por conta própria de Barra Mansa terão informações sobre como administrar seus negócios. Por meio de parceria entre a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), prefeitura de Barra Mansa e Sebrae/RJ, será realizado o curso Me Formalizei, e Agora? Na capacitação, além de adquirir conhecimentos sobre a gestão do negócio e a gestão financeira, o Empreendedor Individual recebe informações relevantes para a administração de sua empresa, como emissão de notas fiscais
(AIDF e DARJ), complementação da contribuição previdenciária, alterações no cadastro, registro de empregados, nome fantasia, registro da marca, entre outros temas. O curso, que será ministrada pelo Sebrae/RJ, tem carga horária de oito horas, dividida em dois dias, e será realizada na sede da CDL/Barra Mansa. Nos cursos dos dias 18 e 19 de abril e 2 e 3 de maio, há opção de horários pela manhã e à noite. O investimento é de R$ 20 por pessoa. Mais informações sobre o curso na Sala do Empreendedor, na Prefeitura de Barra Mansa, ou pelos telefones (24) 3323-5782 / 3323-7127/ 2106-3471.
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ESTRADA DO SEXO
"Entrei na vida por sugestão da minha mãe" Margens da rodovia mais importante da América Latina se transformam em pontos de prostituição e comércio de drogas; na luta pelos clientes, sobretudo caminhoneiros, travestis e prostitutas protagonizam cenas de rivalidade; em entrevista exclusiva ao Jornal Folha do Interior, "Rainha da Dutra", profissional do sexo há 14, anos conta sua história de vida, dá detalhes da relação com a família e revela: "Faço programas até no mato" Vitor Rocha
Sul Fluminense Carlos Jefferson Mais do que ligar os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, a Rodovia Presidente Dutra, BR-116, é cenário de pontos de prostituição que chamam atenção de quem costuma utilizar a rodovia, mesmo durante o dia. Na altura de Porto Real, o ruído dos milhares de veículos que cruzam a Dutra nos dois sentidos não inibe as "Felinas da Rio-São Paulo", como são conhecidas as cerca de 15 prostitutas e travestis que trabalham no acos-
tamento da rodovia, ao lado de um motel. A maioria das profissionais do sexo prefere não ser identificada, seja por medo da violência urbana ou por receio de serem reconhecidas por familiares. "A gente sofre assaltos e agressões, não quero me expor", comenta uma das moças, à espera de clientes. O temor das prostitutas se justifica. Diariamente, elas são alvo da violência dos motoristas. "Alguns malucos xingam e chegam a jogar pedras, garrafas, pedaços de pau e até a tirar fino da gente". A denúncia é difícil porque os carros passam em disparada.
"Vendo corpo pelas minhas filhas"
"Prefiro transar por dinheiro do que de graça", dispara prostituta Única profissional do sexo que aceita conversar com a reportagem do Jornal Folha do Interior, P. S. (nome fictício), de 30 anos, moradora de Barra Mansa, é conhecida entre os motoristas como a "Rainha da Dutra". Aos 30 anos e 14 de batalha em Floriano, P. surpreende por sua postura na beira da rodovia. Provocante, sensual, trajando saia curta e com maquiagem carregada, P. não costuma ter dificuldades para atrair os clientes. No dia da entrevista, por volta de 11h30min, 30 minutos após a chegada de P. ao local onde costuma atuar, ela já havia feito a felicidade de um freguês. "O ritmo de trabalho é frenético. Geralmente marco ponto de 11h às 14h, faço cinco pro-
gramas por dia Meus preços são fixos. O programa feito na Dutra, num matagal próximo daquele encosto ou dentro de caminhões e carros eu cobro R$ 30. Já para ir ao motel, só saio por mais de R$ 50", explica S., avisando que só aceita dinheiro vivo e que fica com o cliente por cerca de trinta minutos. A prostituta, que estudou até a 5ª série, relata que entrou na vida por sugestão da mãe. "Sempre fui muito danadinha, saía com vários meninos pra farra, sem pudor nenhum. Só minha família sabe como eu dava trabalho. Um dia, cansada de tanto sofrimento e vergonha, minha mãe me sugeriu passar a cobrar pelo sexo, que eu estava oferecendo de graça a tantos garotos.
Assim, resolveríamos nossos problemas financeiros. Desde então, peguei gosto pela coisa e só penso em ganhar dinheiro fácil. Minha profissão é vender meu corpo", lembra. Caminhoneiros, homens casados e até mulheres formam o perfil dos clientes atendidos por P. Ela garante que não saí com pessoas drogadas e sempre se preserva usando camisinha. "Trabalho com muitos clientes certos, que semanalmente passam por aqui. Casais também são comuns. Aqui na Dutra aparece de tudo, homens que pedem para serem passivos, inclusive são esses que pagam melhor. Uma coisa é certa: não transo sem camisinha. Sempre vou no posto de saúde e pego preserva-
tivos femininos e masculinos, não dou bobeira", ressalta S. Ainda de acordo com a profissional do sexo, ela pratica sexo oral e vaginal. Em contrapartida, nada de sexo anal, por nemhum valor, o assunto nem é negociado com o cliente. P. confirma que existe forte rivalidade entre as prostitutas e travestis que "dão pinta" na rodovia. "Aqui é cada uma no seu quadrado. A Dutra é grande, há espaço para todas. As meninas trabalham duro, de certa forma nos respeitamos. Só tenho problema de convivência com umas duas moças, mas procuro evitar brigas. Só peço que me respeitem e que não mexam comigo, sou escandalosa e barraqueira quando preciso", alerta.
Isso mesmo. P. é mãe de quatro meninas, que sempre souberam da opção da mãe de se prostituir. Os cerca de R$ 600 reais que ganha por semana com os programas são usados para sustentar a casa, já que S. é mãe solteira e ainda precisa ajudar outros membros da família. "Tudo que faço é pelas minhas filhas. Cada vez que saio com um homem sujo e estranho, é por elas que faço esse sacrifício. Se elas resolverem seguir um caminho parecido com o meu, terei que respeitar, porém quero que elas estudem e encontrem uma profissão melhor", confessa. P. diz que teve oportunidades de ir para a Itália se prostituir. Entretanto, o amor pelas filhas falou mais alto e a decisão de ficar no Brasil prevaleceu. "Minha família precisa de mim. Há contas para pagar e, principalmente, filhas para manter. Meu lugar é aqui, levando prazer aos clientes e tornando meu nome respeitado no mercado do sexo da região", finaliza a "Rainha da Dutra".
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Inspetor: "PRF não pode prender prostitutas" Orientação aos policiais é que só abordem as prostitutas quando elas estiverem desnudas A Polícia Rodoviária Federal, assim como as outras polícias, nada pode fazer em relação às mulheres e travestis que se prostituem na Dutra. É o que informa o Inspetor Sérgio Ferreira, chefe do núcleo de policiamento e fiscalização da PRF. Segundo ele, a ação dos agentes rodoviários se concentra no combate a exploração infantil. "São realiza-
das ações em toda a extensão da rodovia, com o objetivo de fiscalizar postos de gasolina, bares e motéis. A orientação aos nossos policiais é que só abordem as prostitutas quando elas estiverem desnudas, ou seja, cometendo crime contra o art. 233 do Código Penal Brasileiro. Do contrário, nossa ação se caracterizaria como abuso de autoridade, cons-
Vitor Rocha
trangimento ilegal", explica. Ferreira ressalta que se a exploração infantil for constatada, os pais ou responsáveis são acionados e o caso é comunicado aos órgãos de defesa da criança. "Vale lembrar que, ao contrário da prostituição, a exploração sexual visando o lucro praticado por cafetões e agenciadoras é crime", diz o inspetor.
Saúde vai promover conscientização no Dia do Caminhoneiro Segundo o psicólogo do programa de DST/AIDS da prefeitura, Miguel Ângelo Mello, a Secretaria de Saúde prepara ações para conscientizar os motoristas e as prostitutas quanto à necessidade de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis (DST). "Vamos realizar abordagens na Dutra no dia 30 de junho, Dia do Caminhoneiro, eles são os
principais clientes das prostitutas. Queremos alertar para a exploração infantil, HIV, violência, além de outros temas fundamentais. Essa conscientização será muito importante, afinal, os cerca de dois milhões de caminhoneiros que circulam pelo Brasil conhecem as estradas melhor do que ninguém", diz. O psicólogo também lembra que preservativos
são disponibilizados gratuitamente nos postos de saúde do município. "É importante que, além de se prevenir contra as doenças, as profissionais do sexo sigam dicas fundamentais como nunca trabalhar sozinha, não entrar em carro com mais de um ocupante e rejeitar fregueses que estiverem embriagados ou visivelmente drogados".
"Na mão certa" combate exploração sexual nas estradas A Childhood Brasil, instituto que trabalha pela proteção da infância, em parceria com a CCR Nova Dutra, concessionária que administra a rodovia, promove campanhas sobre
abuso sexual e exploração de menores nas estradas. O "Na mão certa" articula governos, empresas e terceiro setor e forma caminhoneiros como agentes de proteção à infância.
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Gigante do aço completa 70 anos e anuncia novos investimentos Histórias da criação da Usina e do município se confundem Vitor Rocha
Volta Redonda As lembranças ainda estão registradas na memória da aposentada Ana Amélia Siqueira Ferreira. Em 1946, com apenas 15 anos mudou-se de Divinópolis, município de Minas Gerais para o pequeno povoado de Volta Redonda, à época distrito de Barra Mansa. Na bagagem, a adolescente trazia a esperança de construir uma família, ao lado do marido Carlos Antônio Ferreira, hoje já falecido, e uma vida com menos sofrimento e mais fartura, que seria proporcionada pela criação da Companhia Siderúrgica Nacional. Neste mesmo ano, o então presidente Getúlio Vargas, inaugurou oficialmente a Usina, embora a criação da mesma havia sido decretada em 1941. A CSN foi fruto de uma aliança entre o Governo Federal e li-
deranças americanas, como explica o historiador Luiz Augusto Mury. “Os Estados Unidos precisavam de um país que ficasse estrategicamente localizado próximo ao Atlântico Sul para garantir o sucesso das suas operações na Segunda Guerra Mundial.
Mãe dos operários Embora formalmente a CSN tenha sido criada como uma empresa de direito privado, pertencendo à categoria de sociedade de economia mista, na prática construiu uma empresa de propriedade e direção governamentais. Então, os padrões trabalhistas na Usina deveriam seguir o que Getúlio Vargas acabara de propor com a criação das Consolidações das Leis do Trabalho (CLT) e garantir os direitos propostos por ele. Talvez por isso a CSN tenha sido considerada tanto a base da industrialização no Brasil, quanto um grande projeto de equilíbrio social, que possibilitaria condições de benefícios sociais. Os pais que trabalhavam na indústria incentivavam os filhos a seguir o mesmo caminho, pois a ideia que se tinha na época era de uma CSN quase “maternal” e a possibilidade de garantia de futuro. Mas esse conceito começou a cair, a par-
tir da privatização da CSN, em 1993. Dados da época revelaram que até mesmo a criminalidade no município aumentou diante das demissões. Porém, aqueles que permanecem no grupo garantem que embora não siga mais a linha maternal, a CSN continua garantindo as melhores oportunidades de trabalho no setor, como explica o operador de ponte rolante, Mario de Souza Gonçalves. “Na época de nossos pais nós ganhávamos brinquedos no Natal e outros brindes e quem trabalhava na usina era considerado alto escalão sim. Perguntavam onde meu pai trabalhava e eu afirmava que era na CSN. Muita coisa mudou, mas eu ainda acho que a CSN é um dos melhores locais deste setor para se trabalhar na região. A gente trabalha muito, mas tem o salário garantido no final do mês. E isso dá tranquilidade para quem como eu é pai de família”, disse.
Além disso, a situação do Brasil parecia indefinida, uma vez que Vargas não se pronunciava nem a favor nem contra os nazistas – inimigos dos norte-americanos. A preocupação dos Estados Unidos e a necessidade de apoio possibilitaram a instalação da Usina
por meio de uma liberação de empréstimo e assistência de técnicos para garantir o sucesso da construção – explicou. Os alemães chegaram a ser consultados sobre a possibilidade de serem os grandes financiadores do projeto, porém tudo
indica que perderam a concorrência porque não puderam garantir a entrega imediata dos equipamentos e porque exigiam que metade dos pagamentos fosse efetuada a curto prazo e em matérias-primas, antes da entrega dos equipamentos ao governo brasileiro. Sobre a escolha da localidade de Volta Redonda, historiadores contam que os envolvidos no processo de instalação, levaram em consideração os fatos como que em época de guerra não era recomendável que a construção fosse realizada ao litoral e que na região do Vale do Paraíba do Sul os salários eram, na época, cerca de 30% mais baixos do que na capital. Apresentava ainda a vantagem de poder contar com os serviços da Estrada de Ferro Central do Brasil, que obteria bons rendimentos com os fretes pagos pela usina e a utilização do Rio Paraíba do Sul.
Mudança urbanística Para ser construída e para planejar aquela que mais tarde seria considerada uma das cidades mais importantes da economia do Sul Fluminense, um importante projeto urbanístico foi colocado em prática. A área que representa o patrimônio da Companhia Siderúrgica Nacional, na qual foram construídos a usina e os bairros para seus operários e funcionários, foi formada por algumas fazendas desapropriadas pelo Governo Federal em março de 1941 e pelas fazendas Santa Cecília e Retiro, adquiridas pelo Governo do Estado do Rio e por ele doadas à empresa. Eram basicamente dois núcleos urbanos definidos, ambos localizados às margens do Paraíba do Sul. O núcleo instalado na margem esquerda corresponde ao atual bairro de Niterói e o núcleo situado na margem direita compreende o atual centro de comércio da avenida Amaral Peixoto e contava em 1890 com alguns
Walace Feitosa
equipamentos urbanos, como uma estação ferroviária, uma agência de correios, duas escolas, uma linha de bondes de tração animal e algumas casas comerciais. Antes da instalação da Siderúrgica, em 1940, a população não chegava a três mil habitantes, dedicados em sua maior parte a atividades agropecuárias. Logo após a criação da CSN, ainda em 1941, foram iniciados os
trabalhos de construção da usina. No início de 1942, começaram as obras das vilas residencial e comercial, projetadas pelo arquiteto Atílio Correia Lima. O plano previa loteamentos bem cuidados, estrutura viária hierarquizada, amplos espaços abertos com grandes áreas e jardins, equipamentos urbanos centralizados, além de um cinturão verde de preservação (Mata da Cicuta). Nos bairros residenciais, foram estabelecidas diferenças quanto ao tamanho dos lotes, às taxas de ocupação e aos tipos de residências, criando espaços divididos por categorias profissionais e por faixas salariais. Portanto, os bairros voltados para as categorias profissionais superiores foram Vila Santa Cecília, Laranjal e Bela Vista. Já os funcionários e trabalhadores menos qualificados, ficaram com Conforto, Jardim Paraíba, Nossa Senhora das Graças, Sessenta e Monte Castelo.
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Cultura proporcionada e outros patrimônios Grupo Gacemss, criado em 1945, é peça fundamental para o desenvolvimento artístico Divulgação
Dentre os muitos avanços que a CSN proporcionou a Volta Redonda e região, estão: a criação de patrimônios, como por exemplo, o Hospital da CSN, Escola Técnica Pandiá Calógeras, Hotel Bela Vista, Recreio do Trabalhador, entre outros. A instalação da CSN também foi peça fundamental para o desenvolvimento cultural no município. Vicente Melo era o presidente do Gacemss entre 1980 e 1984, época em que o teatro foi aberto, após ter sido construído por meio de um incentivo de Edmundo de Macedo Soares e Sil-
va - que daria o nome posteriormente a uma das Redes de Colégios mais tradicionais do Estado do Rio de Janeiro – e cons-
trutoras da época. Melo conta que o grupo Gacemss antes mesmo de existir o espaço teatral atuava como importante
Novos investimentos O principal empreendimento da Companhia Siderúrgica Nacional atualmente no setor de infraestrutura diz respeito às obras de construção da ferrovia Transnordestina, que ligará os portos Pecém (CE) e Suape (PE) ao cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já no início de
2011 a CSN firmou parceria com a Gerdau e a Petrobrás para que juntas construam um píer para atracação de navios a serviço das empresas. Gerdau e CSN já estão pensando em expandir a exportação de minério de ferro e a Petrobrás usará o local como base para pré-sal. Além disso, há a previsão para a inauguração da Usina de Aços Longos, que está
sendo construída em Volta Redonda, em terras da Usina Presidente Vargas. A previsão anunciada recentemente pela diretoria da empresa é de que em 2012 a usina esteja em operação. Para tanto, estão sendo investidos cerca de R$630 milhões e durante este período da construção, estima-se que estejam sendo gerados cerca de 600 empregos.
Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BM Rua Imprensa, 120 - Ano Bom - Barra Mansa-RJ
O Sindicato dos Rodoviários está disponibilizando uma profissional no ramo de nutrição para seus associados às terças-feiras, a partir das 8 horas, na sede da entidade, no bairro Ano Bom. 32,80 30,80
Em breve a sede campestre estará totalmente reformada em julho, no Dia dos Rodoviários, com salão de festas, quatro represas para pesque pague e muitas atrações. Sindicalista visite a sede campestre no Km 4 Estrada Barra Mansa/Bananal
Sindicato dos Rodoviários do Sul Fluminense
(Seg a Sáb)
agente da cultura no município. - Quando o meu pai junto com outros funcionários começaram a identificar as aptidões artísticas e culturais que tinham, cada um a sua maneira, criaram o grupo Gacemss, em 1945. Eles conseguiram movimentar o cenário cultural da cidade formada basicamente por operários, e era um movimento cultural popular. Eles se apresentavam no grupo Grupo Escolar Trajano de Medeiros, hoje Manoel Marinho, no auditório da Escola Técnica, no Umuarama e no salão do Bela Vista. A CSN dava o maior incentivo, porque se preocupava em manter os operários ocupados após saírem do serviço. Prova disso é que os pontos culturais foram estrategicamente instalados próximos aos portões de saída dos operários. Desta forma, a cultura na época foi pensada para o que é hoje a Vila Santa Cecília”, explicou, destacando que atualmente com a expansão das periferias, o cenário cultural adapta-se de outra forma, seguindo a tendência da descentralização.
Diferenças entre Volta Redonda e Barra Mansa A emancipação político-administrativa do distrito entre 1954 e 1967, e a consequente criação do município de Volta Redonda, possibilitou a expansão “natural” da cidade, que ganhou novo ímpeto, ao mesmo tempo em que a CSN continuou mantendo sob controle seu vasto patrimônio urbano. E a partir de 1967, a Companhia dá início à transferência de seu patrimônio e encargos urbanos à Prefeitura Municipal. É neste momento que a matriarca, Barra Mansa perde um dos investimentos que seriam indispensáveis para o desenvolvimento do município. Num salto de 44 anos, chegamos a 2011 e podemos perceber a falta que o recurso gera a Barra Mansa. A arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) prevista para o município em 2011 é de quase R$ 5,5 milhões. Em Volta Redonda, essa receita chega 38.808,402,00 e a CSN é responsável pelo repasse de R$ 21.120.423,75 desse total. Embora o valor corresponda a mais da metade da arrecadação, boa parte do que é arrecadado em outros áreas está ligada ao que a CSN representa e atraiu nesses 70 anos, sendo fator determinante para que a cidade conseguisse chegar ao patamar em que se encontra. Acompanhe nosso jornalismo on line diariamente e fique bem mais informado. www.folhadointerior.com.br
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Dupla Julinho Marassi e Gutemberg comemora 20 anos de sucesso Show em comemoração será no sábado, dia 16, na Boate Appaloosa Sul Fluminese Conhecido como MPB Universitário, o som e uma parceria que dura há 20 anos dentro e fora dos palcos marcam os trabalhos da chamada A Dupla, formada pelos músicos e sócios Julinho Marassi e Gutemberg, que garante uma agenda de pelo menos 120 shows por ano. O encontro dos dois se deu num bar em Barra Mansa. Enquanto Julinho tocava profissionalmente, Gutemberg acompanhava o som ao lado de uma amiga que sugeriu a Marassi a parceria daquela noite. Desde então, muitos encontros informais foram proporcionados até que surgiu o convite de Julinho a Gutemberg, para que com seus instrumentos, violão e atabaque, passasse a fazer parte da história que mais tarde se tornaria uma sociedade que rende sucesso até os dias de hoje. A comemoração pelos 20 anos será no sábado, dia 16, na Boate Appaloosa.
Sindicato dos Metalúrgicos promove Festa do Trabalhador Volta Redonda
Mas se engana quem pensa que a dupla só se apresenta pela região. Na bagagem dos músicos, experiências fascinantes em shows por cidades dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e inclusive nas capitais deste estado, Porto Alegre (RS) e Salvador (BA). Diante do sucesso e da carreira que crescia a cada ano, a dupla lançou CDs e DVD independentes. Em 1998 "Questão de Tempo". Em 2002, "Marassi
Parceria além dos placos Dois dos principais projetos da Dupla são as casas noturnas em que são sócios: Cana Café, em Volta Redonda, e Appaloosa, em Quatis. Para 2011, além dos shows regionais, os músicos Julinho Marassi e Gutemberg programam apresentações na baixada Fluminense, interior de São Paulo e no Nordeste do Brasil. E como sócios, têm em vista intensas obras de reestruturação nas duas casas noturnas. Ao falar das boates, a dupla explica a importância que os estabelecimentos representam. "O Appaloosa representa a nossa vitória pro-
fissional, pois o começo da dupla foi carregando caixas de som e equipamentos e tocando de bar em bar, inclusive se apresentando no próprio Appaloosa, onde o sucesso de público nos dias de nossos shows levou os antigos proprietários a nos propor arrendamento. Já com o Cana Café sempre foi um sonho da dupla ter um Pub localizado dentro de Volta Redonda", explicou Julinho, agradecendo pelo carinho dos fãs e pedindo que continuem divulgando o trabalho. "Obrigado por tudo que nos deram até aqui", concluiu.
Confira a programação das boates no site: www.folhadointerior.com.br
e Gutemberg ao Vivo". Em 2005, o primeiro DVD "Julinho Marassi e Gutemberg ao Vivo". E em 2010 "Aos Meus Heróis". No histórico dos músicos, cabem ainda os shows internacionais. Julinho Marassi e Gutemberg se apresentaram em Lima, no Peru, três no Pub Terra Brazilis e na Embaixada Brasileira. Além disso, se apresentaram em Cruzeiros Europeus em 2009 por Roma, Grécia e Turquia e em 2010 por Noruega e Holanda.
Raízes O sucesso, porém não apagou nem escondeu aquelas que seriam as grandes características da carreira que começou com uma parceria entre amigos. "Acreditamos que o nosso sucesso seja em decorrência de três conceitos. Em primeiro lugar, humildade. Em segundo, procurar fazer do trabalho um hobbie e em terceiro, a cumplicidade da dupla", destacou Gutemberg. Julinho ressaltou que a constante renovação da dupla, com composições inéditas é um elemento importante na carreira. "Como compositor preciso ter "tesão" em compor e subir ao palco para mostrar a obra para todos ouvirem", disse.
O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense realiza no dia 30 de abril, na Ilha São João, em Volta Redonda, e no dia 1° de maio, no parque de exposições, em Resende, a Festa do Trabalhador. Haverá sorteio de prêmios para os sócios, show com Chitãozinho e Xororó e MC Naldo (Volta Redonda) e Fábio Júnior (Resende), além de outras atrações, como Jorge Guilherme e Banda, Dito e Feito e DJ Gustavo Micareteiro. Segundo o presidente do sindicato, Renato Soares, a escolha dessas atrações per-
mite que a festa contemple todas as faixas etárias e gostos. “Os trabalhadores poderão levar suas famílias, pois as atrações agradarão a todos no evento, e curtir o dia com tranqüilidade e segurança” disse o presidente. Entre os prêmios estão dois carros zero quilômetro, duas motos, prêmios em dinheiro e muito mais. “A direção do sindicato não mede esforços para garantir uma excelente premiação na festa, pois acreditamos que os nossos sócios merecem. E é muito gratificante poder proporcionar esse momento de lazer e entretenimento para os companheiros” afirmou Renato.
O Manto (Marcia Tiburi) Depois de 20 anos, um marido volta para casa. A mulher, sem saber o que fazer, se esconde no armário e começa a gravar o que sente. A gravação, caótica como retalhos de uma manta, é remontada aqui por Marcia Tiburi, neste romance que fecha a série Trilogia Íntima, composta por livros interconectados porém independentes que exploram o mesmo território: o íntimo. Um lugar em extinção, que só pode ser preservado por meio de outro elemento cada vez mais raro, a solidão.
Autor: Márcia Tiburi Gênero romance brasileiro Páginas: 624 Formato: 14x21cm Editora: Record Preço: R$ 59,90
Social
16 a 22 de abril 2011
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Por Angélica Leal
Saxofonista do Altas Horas em Penedo. Sábado, 16, a saxofonista da banda do programa Altas Horas, Daniela Spielmann fará uma apresentação no Village Jazz, em Penedo. Vale a pena conferir!
Família no Pestisco e Cia
Amigos Reunidos no Petisco e Cia
Celebrare em Valença neste sábado Neste sábado, 16, tem Celebrare no Clube dos Coroados, em Valença. A apresentação será às 22h.
Por aí...
Por aí..
Jorge Guilherme e Santana & Maldonado em Volta Redonda No sábado, 16, tem Jorge Guilherme e Santana & Maldonado no Studio 54, em Volta Redonda. Dj Fabiano nos intervalos.
Show da Elba Ramalho em Volta Redonda
Charles e Lenilton do Sistema Sul Fluminense de Comunicação
Espaço Kids
Carla e Jose Francisco 02
Os garçons mais famosos de Barra Mansa... Cabeça, João Paulo e Ceará. Quem ainda não conhece é só ir lá no Gaia Grill que você com certeza será muito bem atendido
Elba Ramalho no show do Projeto Cultura para todos. Casa lotada...
Ele arrasou com beleza, simpatia e talento no show da Elba Ramalho
O Espaço Kids da semana é do Luciano. Um gatinho né!
Esporte
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16 a 22 de abril 2011
Especial Los Roques: paraíso no Caribe Venezuelano
O calvário do América
Os amantes da pesca esportiva vão conhecer um pouco da Venezuela, no arquipélago de Los Roques, uma ilha no meio do mar do Caribe onde existem varias espécies de peixes brutos. O sabalo (tarpon), parente do nosso robalo, o campeão dos mares, o marlin azul (agulha azul), vários xareus gigantes, muitos bone fish (peixe tão pequeno de 4 a 5 kg, mas tão brigador como os grandes). Ano passado, em setembro, tivemos o prazer de passar 12 dias no paraíso, um mar de cores. Muitas lagostas, frutos do mar e, claro, muito peixe! A ilha esta bem preservada, parecida com a nossa Ilha Grande, em Angra dos Reis. Algumas dicas para quem quer conhecer Los Roques. Saindo de São Paulo, num vôo direto para Caracas, na Venezuela, dura 5 horas, (existem operadoras que trocam milhas). Chegando a Caracas você pega um avião menor para Los Roques (30 minutos ate o arquipélago) . O local tem várias pousadas, algumas bem aconchegantes e a maioria com refeições incluídas. As pousadas oferecem guias especializados em pesca e boas embarcações.
O América, segundo time dos cariocas e fluminenses, mais uma vez decepcionou sua torcida que já não é tão numerosa e empolgante como nas décadas passadas. Caiu para a segunda divisão, ainda na penúltima rodada do returno do Estadual deste ano. Exatamente três anos e quatro dias depois da primeira vez, o Mequinha, como é conhecido, teve decretado o segundo rebaixamento de seus 106 anos de história. O América, de tantas glórias, ganhou vários títulos em sua história. Campeão Estadual em 1913, 1916, 1922, 1928, 1931, 1935 e 1960 (Campeão dos Campeões), campeão da Taça Guanabara em 1974 e Taça Rio de 1982. Que sina! Para reconstruir o América é necessário limpar a casa e buscar parcerias. Quem não consegue um bom patrocinador é fadado ao insucesso. Principalmente clubes que tem várias atividades. Hoje em dia sem dinheiro não se faz futebol. No Brasil existem times de empresários que investem em jogadores, centros de treinamentos e estádios com pequena capacidade, com expectativa de ser ampliado futuramente. Os empresários não investem em outras modalidades esportivas (remo, basquete, vôlei e outros). Por isso, os grandes clubes estão lutando, pois a receita é pequena para bancar outras atividades. O América não é diferente dos grandes clubes do futebol do Rio, com Flamengo Vasco, Fluminense e Botafogo.
Lembrete: a ilha é toda de coral, leve botas de mergulho, item que não pode faltar. Uma ótima pousada é a Malibu, no meio da ilha com uma gastronomia espetacular. Tel:. 58-412-384237. É isso meus amigos, semana que vem continuo o especial LOS ROQUES. Pratique pesque e solte e nos ajude a preservar nossos mares, rios e lagos.