Folha do Sul Gaúcho Ed. 1015 (30/08/2013)

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DESENVOLVIMENTO Leilão de Energia A-5 não contempla nenhuma das propostas de mineração de carvão Novo pregão previsto para dezembro pode trazer dificuldade e setor avalia possibilidade de não vencer novamente Página 9

POLÊMICA Afonso Hamm explica ausência durante votação que manteve o mandato do deputado presidiário Donadon Página 7

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Gaúcho

FOLHA SUL

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BAGÉ, SEXTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2013 - Ano 3 - N° 1015

Pesquisa do Conselho Federal de Medicina aponta redução geral de 2.534 vagas no RS

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Fotos: Arquivo/FS

Bagé aumentou 38 leitos do SUS de 2005 para 2013

CINEMA Prefeitura prepara organização para préestreia de O Tempo e o Vento SAÚDE Secretária Teia Pereira garante que Posto Sá Monmany não vai fechar, mas ampliar funções

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ESPETÁCULOS Militão recebe alvará e está oficialmente aberto aos grandes eventos

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O Conselho Federal de Medicina divulgou dados fornecidos pelas agências governamentais apontando uma redução geral de leitos do SUS em todo o país de 2005 até 2012. Embora a estratégia seja uma medida para criticar a falta de investimentos na saúde e a contratação de médicos estrangeiros, os dados são reais e conferem um aspecto de alerta para a falta de estrutura de atendimento nos hospitais. Na contramão do Rio Grande do Sul, que teve redução de mais de 2,5 mil vagas do Sistema Único de Saúde, Bagé ampliou os espaços disponíveis aos pacientes do SUS.

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SEGURANÇA Pouca luminisidade pode ser um dos motivos de onda de assaltos em quada da General Osório

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O TEMPO HOJE Bagé - RS Sol com algumas nuvens. Não chove.

23º


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SEXTA-FEIRA 30 de agosto de 2013

OPINIÃO

Editorial Glauber Pereira

glauber.pereira@hotmail.com

Uma cidade na contramão: que bom

A principal reação do Governo Federal às manifestações de rua que puxaram a popularidade da presidente Dilma a patamares alarmantes foi voltada à saúde. Negociado o pepino das tarifas do transporte público com os Estados, restou ao comando político e da campanha presidencial direcionar aos médicos o foco do problema na área de saúde. Assim, surgiram o projeto Mais Médicos, a contratação de profissionais cubanos e a grande polêmica alimentada na Internet. Enquanto o tema é simplificado à presença de médicos estrangeiros no Brasil, o que se esconde debaixo desta grande cortina de fumaça midiática é o fato de que o país deixou de investir o suficiente para manter um padrão aceitável dentro do Sistema Único de Saúde. O Conselho Federal de Medicina (CFM), que hoje está às turras com o governo por causa de questões ligadas ao regime de trabalho dos estrangeiros, emitiu na semana passada o resultado de uma pesquisa nos dados gerados pelas próprias agências encarregadas de nutrir as informações do Ministério da Saúde. O CFM abre a apresentação do estudo alertando que na rede pública de saúde, quase 42 mil leitos foram desativados nos últimos sete anos. Dentre as especialidades mais atingidas com o corte

estão psiquiatria (-9.297 leitos), pediatria (-8.979), obstetrícia (-5.862), cirurgia geral (-5.033) e clínica geral (-4.912). As informações integram análise do Conselho Federal de Medicina sobre os aspectos que dificultam o trabalho do médico, como a falta de investimento e de infraestrutura. Analisados sob a ótica dos recursos públicos aplicados na saúde, os dados do CFM evidenciam que, onde o setor público investe proporcionalmente mais que o privado, há a tendência de melhores resultados em indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Dentre os países com sistema universal de saúde, o Brasil aparece com o menor percentual de participação do setor público (União, estados e municípios) no investimento per capita em saúde. Talvez por isso, o país apresente também desempenho inferior em todos estes indicadores. Conforme reportagem de Niela Bittencourt, publicada na edição de hoje, Bagé contraria a tendência de baixa apontada para o Rio Grande do Sul, cuja contabilidade de 2005 até 2013 indica a diminuição de 2.534 leitos. Enquanto isso, no mesmo período, a Rainha da Fronteira teve um aumento de 38 leitos do Sistema Único de Saúde – todos na Santa Casa de Caridade de Bagé. Josias Borges

Alta da taxa de juros mexe com mercado Está definido: taxa Selic está em 9% ao ano. Esta notícia traz uma nova realidade para o mercado financeiro. Avalie algumas informações interessantes sobre o momento atual: 1 – Poupança: de acordo com a nova regra da poupança, com a taxa Selic no patamar de 8,5% ao ano ou mais, o rendimento atinge seu teto, ou seja: 6% ao ano. O detalhe é que a taxa Selic já está em 9%. Significa que os títulos indexados à Selic já podem oferecer rentabilidade superior à poupança; 2 – Títulos pré-fixados: com a alta da taxa de juros, fica cada vez mais interessante comprar títulos pré-fixados, tendo em vista que uma compra agora garantiria rentabilidade superior à poupança; 3 – Fundos imobiliários: os fundos imobiliários podem recuar um pouco, tendo em vista que com a alta desta taxa, fica cada vez melhor o investimento em renda fixa. O momento pode ser ótimo para adquirir bons ativos de fundos imobiliários, a preços menores;

4 – Ações: o mercado acionário já recuou nos últimos dias, muito deste recuo deve-se à alta da taxa Selic. A máxima do mercado é: taxa Selic em alta, mercado de ações em baixa; 5 – Empréstimos e financiamentos: obviamente fica mais caro qualquer tipo de financiamento e empréstimo, desde a compra parcelada em lojas, até crédito pessoal e capital de giro; 6 – Inflação: esta está em alta. A elevação da taxa de juros tem como objetivo fazer com que a taxa de câmbio (dólar) volte a recuar e também com que a inflação fique sob controle, através da desaceleração do consumo. P.S.: A desaceleração da inflação se daria mediante à redução do consumo. Esta redução ocorreria devido ao fato do crédito ter ficado mais caro, reduzindo, consequentemente, a circulação de recursos dentro da economia.

Coluna do Mainardi

Ainda é cedo

No momento em que escrevo esta coluna ainda não temos elementos para falar sobre números da 36ª Expointer. Apesar da chuva intensa dos primeiros quatro dias, estamos confiantes de que obteremos bons resultados financeiros, que consolidarão o excelente momento que vive o setor primário do Rio Grande do Sul. No início da Expointer, o Cláudio Bier, presidente do Sindicato da Indústria de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers), setor responsável pelo maior volume de vendas das últimas edições do maior evento da agropecuária da América, estimava um crescimento da ordem de 25% nas vendas em relação ao ano passado, que ultrapassaram os dois bilhões de reais. E os primeiros números sinalizavam neste sentido.

Mais do que números

A cada ano, mais me convenço de que a Expointer é superior aos números. Neste ano, enquanto organizadores, propusemos o tema “festejar o crescimento”. A partir de quarta-feira, depois que o sol voltou a brilhar na região Metropolitana e, fundamentalmente no município de Esteio, um dos mais afetados e com maior número de desabrigados, onde está localizado o Parque Assis Brasil, o que se viu foi uma verdadeira comemoração. Definitivamente, a Expointer é uma das maiores festas que o Rio Grande promove, pois ultrapassa a fronteira dos negócios e serve de palco para uma integração entre os homens do campo e os da cidade, de reencontro daqueles que vivem nas zonas urbanas com suas raízes rurais.

Mais motivação

Mais de 400 eventos, entre palestras, cursos e conferências; mais de cinco mil animais com o melhor da genética de cada raça; dezenas de modelos de máquinas com a tecnologia mais avançada que existe e a presença forte do governo com seus programas e várias linhas de crédito motivam os que tiram do campo o sustento e, com isso, ajudam a fortalecer a economia gaúcha. Alguns decidem na hora por novos investimentos. Outros, voltam para casa sonhando com a modernização, fazendo contas e percebendo que é possível trilhar o caminho do futuro, o que origina negócios pós-Expointer que não fazem parte da contabilidade oficial, mas são expressivos e determinantes do continuado crescimento das cadeias ligadas às atividade primárias. Um novo Rio Grande surge após cada Expointer.

Balanço prévio

Mas já é possível um balanço prévio daquelas questões que não envolvem números. Promovemos debates importantes que nos apontam caminhos, que reforçam algumas certezas dos passos que trilhamos até aqui. Reforçamos nossa parceria com o Uruguai após a presença do ministro Tabaré Aguerre liderando grande comitiva. Firmamos parceria importante com o Estado de Santa Catarina ao definirmos a implantação do corredor sanitário na BR-101, a partir do posto de Torres. Proporcionamos negócios importantes do setor de máquinas com países da África e da América do Sul. Quenianos adquiriram material genético da nossa pecuária de corte. Empresários da Grã Bretanha vieram em busca de negócios. Só para citar alguns casos. Enfim, estou convencido de que temos muitos motivos para continuar festejando a reafirmação da economia primária do Rio Grande do Sul.

josias.borges@gbinvestimentos.com.br

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Direção

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Administrativa: Jônio Tavares Ferreira de Salles Neto Comercial: Leisa Soria Marketing e eventos: Fabiano Marimon Circulação: Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul e Pinheiro Machado

Repórter Fotográfico: Antonio Rocha Colunistas Colaboradores: Afonso Hamm - Dom Gílio Felício -Edgar Muza - Josias Borges - Léo Vieira - Luiz Fernando Mainardi Luís Augusto Lara - Sérgio Meth - Waldir Alves Ramos - Eurico Salis - Fernando Velloso

REDAÇÃO - Editor Geral: Glauber Pereira Subeditor Geral: Felipe Valduga - Chefe de Redação: Marcelo Pimenta Coordenadora Comercial: Camila Estagiária: Giuliana Bruni Diagramação comercial: Diego Almeida Soares Gerente de Circulação: Daniel Guasque Comercial: Fabiana Rodrigues Diagramação: Cristiano Lameira e Vinícius Silva Revisão: Taisa Soares Reportagem: Emanuel Müller - Fernanda Mendonça Gilmar de Quadros - José Higino Gonçalves - Juliana Andina - Marcos Pintos - Niela Bittencourt - Rochele Barbosa - Stela Vasconcellos - Marcelle Ceolin


EMPRESARIAL

Indicadores econômicos INDICADORES Salário Mínimo Salário Regional TJLP SELIC IPCA IPC IGP-M INPC

Valor R$ 678,00 R$ 770,00 5% a.a. 9% + 0,03% - 0,13% + 0,26% - 0,13%

Atualização 2013 2013

julho 2013 julho 2013 julho 2013 julho 2013 julho 2013

MOEDAS Dólar Comercial

SEXTA-FEIRA

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30 de agosto de 2013

Compra

Venda

2,372

2,373

Dólar turismo (em R$)

2,367

2,483

Euro (em R$)

3,143

3,144

Libra (em R$)

3,680

3,677

Pesos arg.(em R$)

0,419

0,419

Pesos Ur.(em R$)

0,1067

0,1056

Sicredi inaugura segunda unidade Stela Vasconcellos de atendimento em Bagé Antonio Rocha

Nova estrutura Sicredi beneficia pessoas jurídicas Antonio Rocha

Ott, Tavares, Lopes e Vieira acompanharam últimos detalhes de instalação na tarde de ontem

por Stela Vasconcellos A Cooperativa Sicredi Fronteira Sul realiza, hoje à noite, a cerimônia de inauguração da segunda unidade de atendimento de Bagé. A partir das 10h, de segunda-feira, a agência estará em funcionamento. A estrutura ampla e moderna, adaptada para receber pessoas com necessidades especiais, está localizada na avenida General Osório, 735, e vai atender associados da cidade e região. O presidente da Cooperativa Sicredi Fronteira Sul, Geraldo Ott Filho, vai coordenar a solenidade, ao lado do vice-presi-

dente, João Eduardo Tavares, e do gerente da unidade, Joamar Vieira, bem como do superintendente regional, Luiz Alberto Lopes, e de outras autoridades do Sistema Sicredi. “O Sicredi oferece não apenas produtos e serviços financeiros, mas também o compromisso com o desenvolvimento regional. Como o associado é dono do negócio, os resultados retornam em forma de serviços e desenvolvimento pessoal e local. Os resultados de uma cooperativa de crédito são reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo

a economia da região”, destaca Ott. Atualmente, a cooperativa atende 11 municípios da região, onde os associados do Sicredi têm acesso a produtos financeiros, como conta corrente, poupança, cartões de crédito e débito, investimentos, seguros, consórcios, previdência, além de facilidades como caixas eletrônicos e serviços pela internet. Ao utilizar esses serviços, são beneficiados com o repasse dos resultados pela cooperativa de crédito, proporcionalmente ao volume de suas operações.

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,4 milhões de associados e 1.222 pontos de atendimento, em 10 estados do país (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do

Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás). Organizado em um sistema com padrão operacional único, conta com 107 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais – acionistas

da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios.

Porte

Onde: Av. General Osório, 735 | Telefone: 3242-1300

Belo prédio alugado foi construído especialmente para Sistema O novo Sicredi vai abrir ao público na segunda-feira, destacando, inicialmente, seis caixas eletrônicos novos, mesas e caixas de atendimento ao público. A estrutura foi montada exclusivamente para atender pessoas jurídicas e seus colaboradores. Dessa forma, as folhas de pagamento serão pagas na nova unidade. Seguindo o mesmo sistema da sede, a agência da avenida General Osório terá, logo na entrada, um sistema de emissão de senhas, no qual o cliente pode escolher exatamente o que deseja. Depois de informar se é cliente ou usuário à estatística interna da Sicredi, ele indica a opção de balcão ou caixa. Se for caixa, vai acrescentar a informação se pertence ou não ao grupo de atendimento prioritário, como idosos, gestantes, pessoas com criança no colo ou com dificuldades de locomoção. O atendimento escolhido pode ser genérico ou com determinado gerente, por exemplo. O prédio da nova agência é alugado e tem 400 metros quadrados de área construída. Ele foi projetado especialmente para a agência Sicredi. Quatorze novos colaboradores vão trabalhar, com treinamento especializado e produtos focados em pessoas jurídicas. A agência sede ficará focada nos produtores rurais e associados que residem nas proximidades da avenida Marechal Floriano.

Superintendência

A Sicredi Fronteira Sul se diferencia dos demais bancos não só pela relação com seus associados, mas também pela proximidade da Superintendência, que tem sede em Bagé. Em 32 anos de atividades, o projeto que começou com 30 produtores fundadores, tem 23,6 mol associados hoje, nos 11 municípios da região. O superintendente regional Luiz Alberto Lopes tem a satisfação de trabalhar na instalação da segunda agência local.


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Mercado agrícola PRODUTOS

RURAL

Acompanhamento de preços recebidos pelos produtores do Rio Grande do Sul UNIDADE MÍNIMO MÉDIO Valores em reais

Arroz em Casca Feijão Milho Soja Sorgo Granífero Trigo Boi para Abate Cordeiro para Abate Suíno Tipo Carne Vaca para Abate Leite (valor líq. recebido)

50 Kg 60 Kg 60 Kg 60 Kg 60 Kg 60 Kg Kg vivo Kg vivo Kg vivo Kg vivo Litro

33,00 120,00 21,00 58,00 17,60 33,50 3,30 3,70 2,30 3,00 0,77

MÁXIMO

33,95 140,00 23,09 62,35 19,53 35,05 3,44 4,03 2,39 3,09 0,88

19.08.2013 a 23.08.2013

37,00 180,00 26,50 64,00 21,00 37,00 3,50 4,30 2,50 3,20 1,00

Fonte: EMATER/RS-ASCAR

Governo do Estado lança comitê para Cabanha Da Maya conquista cinco prêmios combate do abigeato e abate irregular Grande Campeonato e Divulgação FS

Um dos crimes mais tradicionais no Estado e que traz severos prejuízos econômicos para produtores rurais e também para o restante da sociedade gaúcha que pode consumir carne proveniente de abigeato - abate irregular de animais - será enfrentado pelo Governo do Estado com a iniciativa de unir diversas secretárias. O anúncio foi divulgado ontem, em Esteio, durante a Expointer. O Comitê de Gestão da Transversalidade das Ações de Combate ao Abigeato e Abate Irregular surgiu, segundo o secretário de Segurança Pública, Aírton Michels, devido à grande demanda de reclamações de produtores rurais, principalmente da região da Campanha e Fronteira Oeste. “Percebemos que ações isoladas como policiamento ou forçatarefa não resolverão o problema. Precisamos trocar as informações entre as secretarias para que todas conheçam as ferramentas de cada uma”, diz. Michels ainda destacou que, além do prejuízo financeiro, o abigeato é uma questão de segurança e saúde pública.

Estima-se que 600 mil cabeças de bovinos são abatidas irregularmente por ano, de acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. “O Estado deixa de arrecadar cerca de R$ 60 milhões em ICMS com isso”, detalha o secretário-adjunto da Seapa, Cláudio Fioreze. As ações integradas do Comitê vão desde o controle de estoque do rebanho, trânsito do animal,

passando pela fiscalização sanitária das condições de abate e comercialização da carne. Após as reuniões dos Grupos de Trabalho, começam as ações práticas, como fiscalização. No dia 26 de setembro, ocorre a primeira reunião em cidade da Fronteira Oeste a ser definida. No dia 27, será em Bagé. A Secretaria da Segurança Pública, por meio do Programa RS na Paz, coordenará os trabalhos.

O Estado já trabalha na questão da repressão e enfrentamento a este tipo de crime, porém, agora, as ações serão integradas, com trocas de informações entre os órgãos, resultando no fortalecimento da rede. Haverá um banco de dados único, em parceria com os municípios. “Agentes das cinco secretarias, que integrarão os Grupos de

Trabalho, farão cursos para tomarem conhecimento de todos os dados”, revela o delegado coordenador do RS na Paz, Carlos Sant’Ana. “Durante uma blitz, por exemplo, o transporte pode estar dentro da lei para o meio ambiente, mas talvez não para a saúde ou para a fiscalização tributária. Por isso a importância da troca de informa-

ções e da atuação conjunta”, salienta. As secretarias detectaram, em reuniões preliminares, que existem muitas estradas vicinais e acessos a propriedades que não estão mapeados. “O Comitê também fará o levantamento cartográfico e georreferenciamento desses locais”, garante o representante da SEMA, João Paulo Steigleder.

O projeto

Reclamações de produtores foram determinantes para ações como o anúncio de decreto contra o abigeato, em maio deste ano

Cidades afetadas pelo abigeato Santana do Livramento é a cidade gaúcha onde mais ocorre abigeato,

com 102 registros, de janeiro até o dia cidade com mais ocorrências desse tipo 30 de junho deste ano. Bagé é a segunda de crime. São 87 ocorrências neste ano.

Leilão de Matrizes Jersey movimenta a Expointer

Pelo segundo ano, a cabanha Terra Santa do município de Parobé leva o grande campeonato na Expointer. Dessa vez, o expositor Paulo Zamchi comemorou a conquista com a grande campeã Jersey da 36ª Expointer, com o título obtido pela vaca Responser CM90 Counciller do Munaretto. No ano passado, o título veio com Estrela Wait do FR. De acordo com Zamchi, o campeonato deste ano não era previsto. “O resultado foi uma grande surpresa. Sabíamos que a vaca era de excelente qualidade, no entanto, havia muitas outras no mesmo patamar”, diz ele, que afirmou, ainda, que a cada ano o concurso está mais disputado, “os produtores têm investido na raça, então os animais que vêm para a Expointer estão cada vez mais preparados, o que torna o resultado do campeonato incerto”. Entre os machos, o grande campeão foi o touro Wal Sabino Jade Request (T.E), da Agropecuária Fortaleza, da cidade de Salvador do Sul, de propriedade de Carlos Jacob Wallauer, que também levou o título de Melhor Expositor. Já o Melhor Criador foi para a Cinco Salsos P.A.P, de Aceguá. A cabanha também conquistou o título de Reservado de Grande Campeão: Box 2304, Gema Herói Bagagem Minister TE. Na avaliação do presidente

da Associação de Criadores de Gado Jersey do Rio Grande do Sul, Cláudio Nery Martins, a participação da raça na Expointer foi extremamente satisfatória. “Os animais que participaram, tanto do concurso leiteiro quanto dos julgamentos, apresentaram excelente preparo, além de indiscutível qualidade. De modo geral, estamos bastante contentes com a edição deste ano”, afirma Martins. Bagé conquistou cinco troféus com animais da Cabanha Da Maya. Foram eles: Reservada de Grande Campeã: Box 2414, Quincy Fusion Nancy dos Confins; Campeã Vaca Jovem: Box 2387, Violet Valentim Nogueira Montanhes; Terceira Melhor Vaca Jovem: Box 2370, Idalia 933 Iatola da Maya; Reservada de Campeã Júnior: Box 2358, Impala 951 Shyster da Maya; Terceira Melhor Júnior: Box 2327, Joeele 1082 Getaway da Maya. Com o fim dos julgamentos, que ficaram a cargo do médico veterinário Altair Valloto, e do remate, a Associação prossegue com sua programação na 36 ª Expointer. Nesta sexta-feira, às 11h, entrega de prêmio para o melhor corredor e, às 15h, palestra com o supervisor de originação de leite, da BRF, Marcos Antônio Nedel, que vai falar sobre “O papel da indústria no pagamento do leite por qualidade”.

Leilão de matrizes Jersey A 36ª Expointer também sediou o leilão de matrizes Jersey. O evento lotou o Pavilhão de Gado Leiteiro do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Dos 21 animais que foram à venda, 14 foram rematados. O mais valorizado foi a campeã do concurso leiteiro até 36 meses, o Box 2378 Fazendeira Raider do Cinco

Salsos 858, da Cinco Salsos P.A.P, de Aceguá, que foi comercializado por R$ 18.200,00 para Adroaldo Alves Macedo, da Cabanha Rota dos Tropeiros, de Caxias do Sul. De acordo com o escritório responsável pelo leilão, o total em vendas alcançou os R$ 135.520,00, com uma média de R$ 9.680,00 por animal.


RURAL Irrigação pauta debates na Expointer Durante a 36ª Expointer, o Governo do Estado pretende dobrar a área irrigada no Rio Grande do Sul. Hoje, no Estado, são aproximadamente 1,2 milhão de hectares e o potencial de área mecanizável irrigável está entre 2,3 a 6 milhões de hectares. O tema foi debatido no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social durante o evento “Água na agricultura: desafios para o desenvolvimento rural”.

De acordo com o Governo do Estado, são mantidos três programas de estímulo à irrigação: o Mais Água, Mais Renda, com 1.741 projetos aprovados ou em análise, abrangendo 35 mil hectares; Irrigando a Agricultura Familiar, com 1.106 projetos concluídos ou em andamento; e o PróIrrigação, com 600 projetos executados desde 2011. Todos eles operados por três secretarias de governo. Os recursos são destinados tanto para pequenos,

médios como grandes produtores. As políticas de irrigação executadas pelo Governo do Estado foram apresentadas pelo secretário extraordinário da Coordenação de Assessoramento Superior do Governador, João Vitor Domingues. O dirigente afirmou que os desafios neste tema são assegurar os usos múltiplos da água em quantidade e qualidade adequadas e ampliar o acesso à tecnologia para os diversos públicos, atividades e regiões.

Domingues anunciou o envio de um novo projeto de lei à Assembleia Legislativa previsto para hoje, que substitui o PL 60 protocolado em março no Legislativo. O projeto organiza a gestão dos três programas de fomento à irrigação, estabelecendo diretrizes, prioridades e instrumentos. Entre os instrumentos estão o Plano Diretor de Irrigação e o Fundo Estadual de Irrigação. Também presente no evento, o economista da Farsul, Antônio da Luz,

apresentou os resultados do estudo a respeito do impacto da estiagem na agricultura gaúcha. Já o assessor técnico da entidade, Eduardo Condorelli, explanou sobre meio ambiente e irrigação, apresentando comparações entre os investimentos realizados no Brasil e nos Estados Unidos. “Se tivéssemos uma área irrigada como a americana, que é mais de sete vezes maior que a nossa, nossa produtividade aumentaria significativamente”, diz.

O vice-presidente do Sistema Farsul e conselheiro do CDES-RS, Gedeão Pereira, finalizou mencionando o programa Mais Água, Mais Renda, do Governo do Estado, cujo objetivo é incentivar e facilitar a expansão da irrigação, viabilizando a prática entre os agropecuaristas do Estado. “Queremos mais eficiência e rapidez, pois o agronegócio é o setor mais importante para a economia brasileira. Reservar água não se trata de uma política agrícola, mas de Estado”, destaca.

A Farsul apresentou, também, na quarta-feira, estudo inédito sobre a necessidade de investimentos pesados do Governo do Estado para a área de irrigação, visto que a renda per capita do Rio Grande do Sul poderá ficar abaixo da média nacional em 2040. A análise feita pela assessoria econômica da entidade aponta a estiagem como principal responsável pelo baixo crescimento da economia gaúcha nos últimos anos. “As estiagens de 2005 e 2012 causaram um atraso de 13 anos no desenvolvimento do Estado”, calcula o

economista do Sistema Farsul, Antônio da Luz. Com esses dois anos de seca, o Rio Grande do Sul cresceu a uma média anual de 1,67% desde 2002. Se não fossem os anos de queda no PIB por conta das perdas na safra causadas pelo clima, esse percentual teria sido de 2,4%, semelhante à média nacional. “Nesse ritmo, o Estado deverá dobrar sua renda per capita apenas no ano de 2054, atingindo R$ 55,028 mil. Nesse ano, a renda per capita brasileira deverá ser de R$ 61,157 mil, ou seja, quase 11%

superior à gaúcha. Sem estiagem, nesse mesmo ano, a renda do Rio Grande do Sul atingiria R$ 74,499 mil, 35% superior do que aquela com estiagem”, aponta o estudo. Para o presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, os números demonstram que estratégias para evitar perdas causadas pelo clima, como irrigação e seguro rural, devem ser uma preocupação permanente dos governos, dos produtores e de toda a sociedade, já que a economia inteira sofre quando a agropecuária tem perdas.

PL 60 será substituído contemplando sugestões de conselheiros

Estudo sobre a estiagem

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POLÍTICA Emanuel Müller

emamuller@gmail.com

Iniciativa de Omar Ghani é considerada inconstitucional, mas vereador não desiste de tentar aprovação

Projeto do fim do voto secreto na Câmara vai ter que aguardar Depois da repercussão negativa sobre a absolvição do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO) durante votação secreta na Câmara dos Deputados, a expectativa ficara ainda maior em relação à proposta de Omar Ghani (PT) na Câmara de Bagé. O vereador apresentou projeto de lei que altera o Regimento Interno do Legislativo e termina com as votações secretas. A alegação de Ghani é que a população tem direito a saber

como pensam seus representantes e a forma como atuam deve ser totalmente transparente. Entretanto, a proposta vai ficar algum tempo “hibernando” no Legislativo. A vereadora Cláudia Souza (PR) solicitou vistas ao projeto há cerca de duas semanas. O argumento de inconstitucionalidade baseia-se no princípio da simetria - já que tanto Câmara Federal, Senado e as assembleias legislativas têm votações secretas. Entretanto, Ghani

afirma que não vai desistir da iniciativa. No caso do deputado Natan Donadon, ele fora condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 13 anos de prisão pelos crimes de peculato e formação de quadrilha. Na votação para cassação do mandato seriam necessários 257 votos, porém, apenas 233 deputados votaram a favor da perda do mandato. Outros 131 votaram pela manutenção e 41 se abstiveram. Tudo em rito secreto.

de Bagé. “A vereadora Cláudia pediu vistas para verificar a situação do projeto do senador Paim. Tão logo a iniciativa tramite no Senado iremos reapresentá-la aqui”, afirma Ghani. O petista confessa estar frustrado com toda a situação. O parlamentar garante que a situação de Donadon o motiva para tentar aprovar o fim da votação secreta no

município. “Os deputados não estão sintonizados com a voz das ruas, que querem uma reforma política. Tiveram uma ótima oportunidade e não aproveitaram, indo na contramão da história”, pondera. “Eu não vou desistir do projeto. Tenho certeza que havendo base constitucional nós conseguiremos aprovar o fim do voto secreto em Bagé também”, ressalta.

Divulgação/FS

Justificativa Ghani salienta que sua proposta ia ao encontro de iniciativa semelhante apresentada pelo senador Paulo Paim (PTRS), para acabar com votações secretas no Congresso Nacional. Entretanto, a ideia de Paim ficou parada nos trâmites do Senado, o que tornaria válida a proposta. O fim do voto secreto havia recebido parecer favorável da Mesa Diretora da Câmara

Audiência pública debate retomada das obras no Anel Rodoviário

Hoje, a partir das 14h, na Câmara de Vereadores, acontece uma audiência pública para tratar sobre a possibilidade de retomada das obras do Anel Rodoviário. A proposição é da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Transporte. Devem participar do evento lideranças comunitárias e políticas, como a presidente da Associação de Moradores da Vila Gaúcha, Estela Mara Pereira Machado, além de representantes da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Seinfra) e Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do RS (DAER). Outras duas presenças confirmadas são do deputado federal Afonso Hamm e do secretário estadual de Trabalho e Desenvolvimento Social, Luis Augusto Lara. Para o vereador Geraldo Saliba (PTB), que tem atuado junto com a colega Cláudia Souza (PR) no tema, o encontro promoverá discussões importantes para o progresso da obra. “Estamos há meses trabalhando nesta causa, e unindo cada vez mais lideranças para mobilizar a população e tornar realidade essa obra”, sustenta. “Com certeza esse é um projeto que merece atenção de toda a nossa comunidade”, reitera Cláudia

Milena Farias - Especial/FS

Divulgação/FS

Ghani defende transparência embora reconheça dúvida quanto à constitucionalidade da proposta

Jaburu em verso e prosa na tribuna A estreia de Wilson de Christo Machado - conhecido na campanha eleitoral como “Vovô Jaburu” - na tribuna da Câmara foi ao melhor estilo do petista: simples e com versos. Jaburu recebeu 800 votos na eleição passada e assume a vaga no PT após a renúncia de Ivan Lima e os licenciamentos de Janise Collares e Guto Nadal. Em seu primeiro pronunciamento, Jaburu disse que exercer a vereança “é uma bênção de Deus”. Agradeceu à família, especialmente à neta Tanise, que é autora da frase “vote no Vovô Jaburu”. O petista afirmou estar disposto a conversar com vereadores para encontrar soluções para a população, independentemente de partido. “Duas palavras que prezo muito na minha vida são ‘sim’ e ‘não’. E podem ter certeza que não vou enrolar ninguém que me procurar”, reiterou.

Aplauso Saliba mobiliza comunidade para participar do ato

Cláudia trata sobre tema desde a legislatura passada

Souza - que trata sobre o assunto desde a legislatura passada. Boa parte dos vereadores na sessão de ontem utilizou um pouco do tempo na tribuna para convocar a população para a audiência pública. A construção do Anel Rodoviário começou em 1980, com a meta de viabilizar a retirada do tráfego pesado do centro

da cidade, formando um círculo em torno do perímetro urbano. A obra tem cerca de 22 quilômetros, com abrangência de cerca de 50 bairros. Entre os locais por onde passa o Anel Rodoviário estão a Universidade Federal do Pampa, Instituto Federal Sul-rio-grandense, além das BRs 153 e 293.

Emanuel Müller

Petista considera exercício da vereança bênção divina

Após ser cumprimentado pelo colega Lelinho Lopes (PT), este pediu para que Jaburu declamasse um verso - já que o novo parlamentar é tradicionalista e conhecido pela capacidade de

improviso. E o “vovô” não se fez de rogado, declamando e, ao sair da tribuna, foi aplaudido pela plateia - que, na realidade, não pode se manifestar, conforme o Regimento Interno da Câmara.

Com a renúncia de Ivan Lima, houve um novo sorteio do gabinete número nove, que era ocupado pelo petista. Alguns vereadores se habili-

taram a concorrer. Rafael Fuca (PT) foi o sorteado. Com isso, Jaburu irá ocupar o que, até ontem, era o gabinete de Fuca.

Sorteio de gabinete


POLÍTICA

SEXTA-FEIRA 30 de agosto de 2013

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Edgar Abip Muza Hamm explica ausência na votação Muza que manteve mandato de Donadon Visão Geral

O dia de ontem para o deputado federal Afonso Hamm (PPRS) foi bastante corrido. Além de cumprir agendas do mandato, o parlamentar precisou dar explicações à imprensa estadual sobre o motivo de sua ausência na votação secreta da Câmara Federal que manteve o mandato do deputado federal de Rondônia, Natan Donadon (PMDB). Donadon foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato e formação de quadrilha. Fim do voto secreto O deputado bageense defende o fim do voto secreto na Câmara. Hamm considera o voto aberto uma tendência. “Hoje, temos votação secreta por um critério de legislação. Mas é importante o voto aberto. Quanto mais transparente for o processo, melhor

Para cassação do mandato seriam necessários 257 votos, porém, apenas 233 deputados votaram a favor da perda do mandato, 131 pela manutenção e 41 se abstiveram. O deputado bageense não compareceu. Aliás, dos 31 deputados gaúchos, 14 não participaram da sessão. Hamm revela que estava com passagem de avião comprada para ir a Brasília participar da votação, mas os compromissos durante a Expointer, em Esteio, o atrasaram. “Dei

azar. Já tinha passagem comprada, mas me atrasei e perdi o voo. Foi um prejuízo porque não consegui retornar à Câmara”, admite o deputado. Hamm destaca, entretanto, que se tivesse participado da votação optaria pela cassação do mandato de Donadon. “Eu sempre estabeleci como critério a recomendação do Conselho de Ética. Foi assim no caso dos acusados de participar do Mensalão e seria assim novamente”, ressalta.

para a sociedade”, afirma. A situação de Donadon foi, no mínimo, curiosa. Após o resultado, o deputado agradeceu a Deus. Em seguida, voltou para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Donadon foi condenado pelo desvio de R$ 8,4 milhões da

Assembleia Legislativa de Rondônia à época em que era diretor financeiro da Casa. Como o voto é secreto, o corporativismo legislativo absolve um político legalmente considerado corrupto. E enfraquece a já abalada credibilidade da Câmara Federal.

Vereadores erram procedimento de voto e terão que apreciar título de cidadania novamente O fato passou despercebido na sessão de ontem da Câmara. Mas um procedimento equivocado na votação da proposta de Omar Ghani (PT) que concede o título de Cidadania Bageense ao ex-presidente da Câmara, Nasser Yussuf, irá fazer com que os parlamentares tenham de votar novamente a proposta. Como trata-se de um projeto de Decreto Legislativo, o artigo 85, parágrafo primeiro, inciso I, estabelece a necessidade de aprovação por maioria absoluta e em votação secreta. O problema é que a votação foi aberta. Nenhum dos vereadores presentes percebeu o fato - estavam ausentes Paulinho Parera, Márcia Torres (ambos do PT), Edimar Fagundes (PRB) e Divaldo Lara (PTB). A bem da verdade, a resolução

do problema é simples. Basta no momento da elaboração da ata da sessão a inserção da votação do projeto na Ordem do Dia para a próxima sessão. Como o projeto de lei 125/13, de autoria de Sônia Leite (PP), que dá denominação de Santa Sara Khali a uma via pública já iria ser apreciado em plenário, basta incluir o projeto de Ghani novamente. Um dos casos mais curiosos em relação a votações secretas para títulos de Cidadania Bageense aconteceu com o prefeito Dudu Colombo. O fato ganhou repercussão porque a proposta de Rafael Fuca (PT) teve um voto contrário - até hoje não assumido por nenhum parlamentar. Também foram aprovados, na sessão de ontem, mais duas iniciati-

vas. A primeira, de Sônia Leite (PP), que proíbe a utilização de explosivo de qualquer espécie em locais fechados no âmbito do município - tendo em vista o ocorrido na Boate Kiss, em Santa Maria, que causou o incêndio que matou 242 pessoas. A outra, de Uílson Morais (PMDB), que dá nova redação ao artigo terceiro da Lei Municipal 5267/2013. O projeto troca a unidade de referência (UFIR por URP) no caso de multas das instituições financeiras que não cumprirem o novo tempo de espera nas filas dos bancos (que agora é de de 15 minutos e, em véspera ou após feriados prolongados e em dias de pagamento de funcionalismo público, o tempo máximo de espera de ser de 20 minutos).

Lelinho destaca atuação de Frente Parlamentar para garantir passe livre intermunicipal A audiência pública, ocorrida no último dia 28, para tratar sobre o passe livre intermunicipal, foi tratada na sessão de ontem pelo vereador Lellnho Lopes (PT). O parlamentar lembrou a luta para criação da Frente Parlamentar pelo Passe Livre Estudantil Intermunicipal na região da Campanha. A iniciativa contou com a adesão de vereadores dos municípios de Bagé (onde começou o movimento), Aceguá, Candiota, Hulha Negra, Pinheiro Machado, Lavras do Sul e Dom Pedrito. Lelinho lembrou que o projeto inicial do governo estadual era incluir apenas duas regiões. A mobilização da Frente Parlamentar, entretanto, fez com que a proposta fosse alterada e estendida a todas as regiões

gaúchas. “Fomos a única Frente Parlamentar do Estado que lutou para sua região ser contemplada”, destacou o petista. O projeto de lei de criação do passe livre - que no caso de Bagé e outras regiões será feito por meio de um convênio entre Estado e prefeituras - deve ser votado em setembro pela Assembleia Legislativa. A iniciativa tramita em regime de urgência. A atuação dos vereadores envolvidos no tema não vai parar. Há solicitações para realização de audiências públicas sobre o passe livre intermunicipal em Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Pinheiro Machado. “O projeto é um grande avanço para estudantes da região que precisam se deslocar de suas cidades para conseguir estudar”, registra Lelinho.

Rodrigo Sarasol/EspecialFS

Vereador assinala que quatro municípios da região devem promover audiências públicas sobre o tema

Alguém sempre “inova” nas decisões Mas uma vez sou obrigado a recorrer da memória para comparar fatos. O caso de hoje é o deputado Donadan, condenado e preso, e que foi a julgamento na Câmara. Ali seria decidida a sua permanência com mandato de deputado. Até acho que pelo resultado, que não obteve a maioria mais 1 pela cassação, seu lugar seria mesmo na Câmara. Segundo o Lula, mais de 300 deputados são suspeitos. Ou seja, a Câmara tem maioria (repito, segundo o Lula que usou o termo “aloprados”) de deputados desviados da moral (este termo é meu, “desviados da moral” he, he, he). Então, o resultado de ontem optou pela não cassação do condenado pela Justiça. Isto quer dizer que acabamos de criar mais um slogan na figura do “deputado presidiário”. No Brasil, tudo é possível. Pois bem, acontece que alguns não compareceram. Outros votaram contra a cassação. E os que votaram pela perda do mandato não atingiram a maioria exigida pelo regimento interno ou pela lei que regulamenta o processo. Aqui cabe a informação: o voto foi secreto. E isso me levou à comparação com fato idêntico que aconteceu no passado. Lembram da cassação do Collor? Por pressão popular a votação que seria secreta passou a ser aberta. Então, ao botar a cara para bater, em transmissão acompanhada por toda a imprensa brasileira e transmitida ao vivo pela Televisão do Congresso, muitos legisladores mudaram seu voto. Quando foi anunciado o voto aberto, Fernando Collor resolveu renunciar para evitar ser cassado. Não adiantou, foi cassado. Para alegria geral da nação. Ali foi dado o exemplo que votação de congressistas, eleitos por nós, tem que ser aberta. Temos que ver a “cara” de quem está votando. Qual a comparação que quero fazer do Collor e do Donadan? Simples. Lá foi aberta, aqui foi fechada. Duvido que alguém tivesse a coragem de votar contra a cassação se o voto fosse aberto. Um que outro talvez. Como aconteceu no caso Collor. Aliás, a maioria dos partidos de esquerda fizeram movimento muito grande no caso Collor. Não só pela cassação como, principalmente, para abrirem o voto. Caso contrário, até o Collor teria sido absolvido. Como ele sentiu que seria cassado resolveu renunciar. Mas o fato mais marcante naquela época, cuja pressão contra o então presidente era muito forte, inclusive e principalmente, pela imprensa, foi a denúncia de que o “time” do Collor estava comprando a maioria dos deputados e senadores. Em um noticiário de televisão apareceu malas cheia de dinheiro, que seria, na época, ao redor de quinhentos mil cruzeiros. Perguntei no Visão Geral Rádio, quanto haviam pago para que os deputados e senadores virassem o jogo? Negócio é negócio. Aí os defensores do “moralismo” contestaram afirmando que a votação foi aberta, portanto seria desnecessário o pagamento. Ri muito, no programa, com a tentativa de me chamar de idiota. Apenas dei uma “dica”: compraram os legisladores para abrirem a votação. Viu Pedro Bó? Depois, quando o Lula assumiu o governo, o Collor deixou de ser mau, passou a fazer parte do governo. Lugar que ele ocupa até hoje. Pois bem, no caso Donadan, há jurista que tem convicção que condenação pelo Supremo é uma coisa e cassação é outra. Mas cá para nós, se um preso comum perde o direito de votar, seu título é suspenso, por que um deputado condenado não tem seus direitos políticos cassados após transitar em julgado? Ou segundo outros juristas, o processo da cassação seria determinado pelo presidente da Casa e sua mesa diretora. Não seria necessário passar pelo plenário. Ao final, quando o deputado encarcerado não foi cassado pelo plenário, simplesmente o presidente da Câmara (outro que o trem não pega) resolveu não aceitar o veredito. Ele vai confirmar a cassação. Se é que ainda não fez. Ora se ele tem poder para não aceitar o voto secreto e determinar dentro de sua autoridade a cassação, é sinal que ele poderia ter tomado a decisão sem enviar ao plenário. É o óbvio ululante, como diria Nelson Rodrigues. Agora, o que mais eu vou ficar atento é sobre os deputados que fizeram “forfait” e não compareceram para votar. Estes, com raras exceções, estão sob suspeita. Eu prefiro quem vote, mesmo contra aquilo que a sociedade pensa, aos que se omitem de votar. Para finalizar, todo o texto de hoje se refere ao processo de votação: Collor, aberto. Donadan, secreto. Aí tem coisa! Ou não?


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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS DE BAGÉ - SICREDI FRONTEIRA SUL RS CNPJ/MF nº 88.530.142/0001-01

Ao findarmos mais um semestre, prestamos contas aos senhores associados dos resultados obtidos, bem como das atividades e ações desenvolvidas no primeiro semestre de 2013 na Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Bagé Sicredi Fronteira Sul RS. 1. Situação Econômico-Financeira e Patrimonial Seguindo os principais balizadores do cooperativismo, em especial a “transparência na gestão”, esclarecemos aos nossos associados a situação econômico-financeira e patrimonial da Cooperativa, onde buscamos voltar o nosso trabalho para o crescimento e expansão. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Bagé Sicredi Fronteira Sul RS encerrou o semestre de 2013 com ativos totais de R$ 211.033 mil, aumento de 23,19% em relação ao mesmo período do exercício anterior, destacando-se: I - Operações de Crédito O saldo das operações de crédito totalizaram, em junho de 2013 R$ 126.581 mil, com evolução de 45,24% em relação ao mesmo período de 2012. A classificação da carteira por níveis de risco, que abrange além das operações mencionadas no parágrafo anterior, as operações relativas a outros créditos, seguindo os procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional. Em junho de 2013, as operações classificadas como “risco normal”, que abrangem os níveis “A” até “C”, somaram R$ 111.403 mil, representando 87,04% do total da carteira. As operações classificadas como “risco 1”, que incluem os níveis “D” a “G”, totalizaram R$ 13.892 mil, compondo 10,85% da carteira. O “risco 2”, formado exclusivamente por operações de nível “H” e que exigem 100% da provisão, totalizou R$ 2.700 mil ou 2,11% do total (NE 05c). II - Recursos Captados e Administrados Os recursos captados e administrados formados pelo total de depósitos, convênios, arrecadações e patrimônio líquido, totalizaram R$ 153.167 mil em junho de 2013, com incremento de 12,47% em relação ao mesmo período de 2012. O saldo de depósitos a prazo atingiu o valor de R$ 79.193 mil, com crescimento de 12,93% em relação a junho de 2012. Os depósitos à vista tiveram uma variação de 9,09% em doze meses e alcançaram o valor de R$ 37.408 mil. III - Patrimônio Líquido A Cooperativa registrou em junho de 2013 um patrimônio líquido de R$ 36.310 mil, tendo um aumento de 14,81% em relação ao mesmo período do ano anterior. 2. Controles Internos e Compliance O Sicredi está continuamente aprimorando o seu sistema de controles internos, face à complexidade dos serviços e produtos ofertados e à crescente demanda por parte dos associados. Com a implantação de políticas, procedimentos, normas e ferramentas de monitoramento, a Instituição busca assegurar a conformidade com leis e regulamentos, prevenir e reduzir riscos inerentes às atividades exercidas no seu campo de atuação.

I - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A política de controles internos estabelece diretrizes que procuram reforçar, periodicamente, o alinhamento do sistema de controles internos com os objetivos fixados pela Instituição relacionados às estratégias globais do negócio e às demais políticas institucionais. Da mesma forma, as atividades de controles são avaliadas sistematicamente assegurando a observância quanto às regulamentações emitidas pelas autoridades fiscalizadoras. 3. Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo - PLD/CFT O Sicredi adota processos e sistemas específicos de prevenção, com a finalidade de assegurar que suas atividades sejam conduzidas em ambiente de controles adequados à prevenção de riscos relacionados aos crimes de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. Atentos à legislação e às normas dos órgãos reguladores, buscamos constantemente adequar-nos aos novos procedimentos exigidos, especialmente em atendimento à Circular nº 3.461/09 e Cartas-Circulares nº 3.409/09, nº 3.430/10 e nº 3.542/12 do Banco Central do Brasil. Nesse contexto, a instituição mantém investimentos em treinamentos contínuos para todos os colaboradores a fim de reforçar as melhores práticas de controles internos. 4. Gerenciamento de Riscos O Sistema Sicredi considera o gerenciamento de riscos prioritário na condução de suas atividades e negócios, adotando práticas em absoluta consonância com os preceitos do Acordo de Basileia II. Dessa maneira, possui áreas especializadas para o gerenciamento destes riscos, centralizadas no Banco Cooperativo Sicredi S.A. Entre os principais riscos gerenciados pela instituição, destacam-se o operacional, o de mercado e o de crédito, cujas estruturas são apresentadas a seguir: I - Risco Operacional A política de gerenciamento do risco operacional constitui um conjunto de princípios, procedimentos e instrumentos que proporcionam uma permanente adequação dos dispositivos de monitoramento, controle e mitigação, definindo as responsabilidades dos envolvidos de acordo com a natureza e complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas. As atividades de gerenciamento do risco operacional no Banco Cooperativo Sicredi S.A. e empresas controladas estão sob responsabilidade da Superintendência de Controles Internos, Compliance e Risco Operacional, vinculada diretamente à Presidência Executiva, conforme dispõe a Resolução CMN nº 3.380/06. II - Risco de Mercado A gestão dos riscos de mercado consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle, conduzidos através da adoção de limites consistentes com as

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROCEDIDAS EM 30/06/2013 II - BALANÇO PATRIMONIAL (EM MILHARES DE REAIS) ATIVO DESCRIÇÃO DAS CONTAS

PASSIVO 30/06/2013

30/06/2012

DESCRIÇÃO DAS CONTAS

30/06/2013

30/06/2012

171.468 116.601 37.408 79.193 46.739 2.913 43.826 256 256 3.096 3.096 4.776 21 456 428 3.871

137.608 104.413 34.290 70.123 27.122 1.431 25.691 148 148 2.352 2.352 3.573 25 363 359 2.826

3.255 3.255 3.255 3.255

2.072 2.072 2.072 2.072

36.310 25.429 25.448 (19) 8.295 2.586

31.625 22.566 22.589 (23) 6.335 2.724

CIRCULANTE ........................................................................ 169.966 144.698 CIRCULANTE ........................................................................ DEPÓSITOS....................................................................... DISPONIBILIDADES (NOTA 19) ........................................ 1.834 1.230 Depósitos à Vista............................................................ APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS Depósitos a Prazo .......................................................... DE LIQUIDEZ (NOTA 04) .................................................. 237 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS .................................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ...................... 237 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar........................ RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS .................................... 75.645 78.098 Repasses Interfinanceiros (NOTA 10) ............................ Pagamentos e Recebimentos a Liquidar........................ 1.266 1.009 RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS ................................ Tesouro Nacional – Recursos Crédito Rural .................. 74 Recursos em Trânsito de Terceiros ................................ Correspondentes no País ............................................... 263 168 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMO (NOTA 11) ................ Centralização Financeira - Cooperativas (NOTA 19) ..... 74.116 76.847 Empréstimos País - Outras Instituições ........................ OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 05) ............................ 88.936 62.614 OUTRAS OBRIGAÇÕES ................................................... Operações de Crédito .................................................... 94.188 67.653 Cobrança e Arrecadação de Tributos ............................. (Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (5.252) (5.039) Sociais e Estatutárias ..................................................... OUTROS CRÉDITOS......................................................... 3.395 2.176 Fiscais e Previdenciárias ................................................ Rendas a Receber.......................................................... 362 411 Diversas (NOTA 12)........................................................ Diversos (NOTA 06)........................................................ 3.143 1.921 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) . (110) (156) OUTROS VALORES E BENS ............................................ 156 343 Outros Valores e Bens (NOTA 07) .................................. 158 336 (Provisão para desvalorização) ...................................... (39) (20) Despesas Antecipadas (NOTA 08) ................................. 37 27 NÃO CIRCULANTE ............................................................... 41.067 26.607 NÃO CIRCULANTE ............................................................... EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ....................................... 30.526 17.808 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS .................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS Repasses Interfinanceiros (NOTA 10) ............................ DE LIQUIDEZ (NOTA 04) .................................................. 48 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ...................... 48 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 05) ............................ 30.526 17.760 Operações de Crédito .................................................... 32.393 19.499 (Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) ................................................... (1.867) (1.739) PERMANENTE................................................................... 10.541 8.799 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ......................................................... CAPITAL SOCIAL (NOTA 15) ............................................. INVESTIMENTOS (NOTA 09a) .......................................... 7.067 5.643 De Domiciliados no País ................................................ Outros Investimentos...................................................... 7.067 5.643 (Capital a Realizar) ......................................................... IMOBILIZADO DE USO (NOTA 09b).................................. 2.340 2.303 RESERVAS DE LUCROS .................................................. Imóveis de Uso ............................................................... 880 879 SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS............................. Outras Imobilizações de Uso.......................................... 4.547 4.356 (Depreciação acumulada) .............................................. (3.087) (2.932) INTANGÍVEL (NOTA 09c) ................................................... 1.134 853 Outros Ativos Intangíveis ................................................ 1.867 1.278 (Amortização acumulada)............................................... (733) (425) TOTAL DO ATIVO .................................................................. 211.033 171.305 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................. As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

211.033

171.305

estratégias de negócios, de políticas e processos de gestão e de metodologias voltadas a sua administração e à alocação de capital econômico compatível. A atividade de gerenciamento dos riscos de mercado é regulamentada pela Resolução CMN nº 3.464/07. A estrutura sistêmica responsável por este gerenciamento é a área de Análise Econômica e Riscos de Mercado do Banco Cooperativo Sicredi S.A., subordinada à Diretoria de Recursos de Terceiros, Economia e Riscos da mesma instituição. A referida área elabora as políticas e diretrizes aplicadas a todas as entidades filiadas ao Sistema Sicredi - Centrais, Cooperativas singulares, empresas ligadas e Banco. III - Risco de Crédito A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituições financeiras. No Sicredi o gerenciamento do Risco de Crédito é realizado por uma estrutura centralizada e pelas áreas e colegiados locais. A Área centralizada, sob a responsabilidade da Gerência de Políticas e Projetos de Crédito e Risco do Banco Cooperativo Sicredi S.A. e subordinada à Diretoria de Crédito da mesma instituição, responde pelo conjunto de políticas, estratégias e metodologias voltadas ao controle e gerenciamento das exposições ao risco de crédito das empresas que compõem o Sistema. Essa unidade tem como principais atribuições: responder pelas políticas corporativas de gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco de crédito, inclusive por meio de modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de capital para cobertura de risco de crédito assumido; e realizar o monitoramento constante das exposições sujeitas ao risco de crédito de todas as empresas do Sicredi. As áreas e colegiados locais são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, observando as políticas e limites pré-estabelecidos sistemicamente. O gerenciamento do risco de crédito nas instituições financeiras é regulado pela Resolução CMN nº 3.721/09 e a estrutura estabelecida pelo Sicredi está em conformidade com o referido normativo. IV - Informações Adicionais A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento de riscos, assim como das políticas e práticas comuns ao Sistema Sicredi podem ser acessadas por meio do sítio www.sicredi.com.br, no caminho: “Conheça o Sicredi \ Segurança\Estrutura \ Banco Cooperativo Sicredi”. Conselho de Administração e Diretoria V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (EM MILHARES DE REAIS) 01/01/2013 01/01/2012 a 30/06/2013 a 30/06/2012 RESULTADO DO SEMESTRE AJUSTADO .................... 4.819 3.879 Resultado do semestre................................................... 2.586 2.724 AJUSTES AO RESULTADO DO SEMESTRE ............... 2.233 1.155 (Reversão) Provisão para operações de crédito .......... 1.868 684 (Reversão) Provisão para desvalorização de outros valores e bens ............................................ 17 Depreciação do imobilizado de uso.............................. 255 274 Amortização do intangível ............................................ 136 149 Baixas do ativo permanente ......................................... 46 30 (Reversão) Provisão para passivos contingentes ........ (5) 93 Absorção de dispêndios pelo FATES ........................... (84) (75) VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS ............................ 17.478 10.810 (Aumento) Redução em direitos junto a participantes de sistemas de liquidação ....................... (1.265) (959) (Aumento) Redução em créditos vinculados .................. (74) (Aumento) Redução em relações com correspondentes (13) (168) (Aumento) Redução em operações de crédito ............... (9.743) 9.435 Aumento (Redução) em relações interfinanceiras passivas .............................................. 9.749 (11.508) (Aumento) Redução em outros créditos ......................... (664) 333 (Aumento) Redução em outros valores e bens .............. 123 (131) Aumento (Redução) em depósitos ................................. 18.380 13.075 Aumento (Redução) em relações interdependências passivas .......................................... (197) (143) Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses ............................................... 599 364 (Redução) Aumento em outras obrigações .................... 509 586 ATIVIDADES OPERACIONAIS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) ................................................. 22.297 14.689 (Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez ........................................... 29 (266) Aquisição de Investimentos ............................................ (1.424) (477) Aquisição de Imobilizado de Uso.................................... (314) (453) Aplicações no Intangível ................................................. (469) (286) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) ................................................. (2.178) (1.482) Integralização de capital ................................................. 748 542 Baixa de capital .............................................................. (510) (358) Distribuição de Sobras ................................................... (1) Dividendos SicrediPar .................................................... 50 136 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) ................................... 287 320 AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA.......................................... 20.406 13.527 Caixa e equivalente de caixa no início do período (NOTA 19) ..................................................... 55.544 64.550 Caixa e equivalente de caixa no fim do período (NOTA 19) ..................................................... 75.950 78.077 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

III - DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS (EM MILHARES DE REAIS) Resolução CFC Nr.1.013/05 01/01/2013 a 30/06/2013

Descrição das contas

Cosif

Resolução CFC Nr.1.013/05 01/01/2012 a 30/06/2012

Cosif

Ato Cooperativo

Ato Não Cooperativo

Total

Ato Cooperativo

Ato Não Cooperativo

Total

INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .......................................................................................................................................

12.555

1

12.556

10.027

37

10.064

Operações de Crédito...........................................................................................................................................................................................................

12.554

1

12.555

10.019

37

10.056

Resultado Títulos e Valores Mobiliários ................................................................................................................................................................................

-

-

-

8

-

8

Resultado das Aplicações Compulsórias..............................................................................................................................................................................

1

-

1

-

-

DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .....................................................................................................................................

(5.282)

Operações de Captação no Mercado ................................................................................................................................................................................... Operações de Empréstimos e Repasses ............................................................................................................................................................................. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ..................................................................................................................................................................

(1.868)

(68)

(5.350)

(4.679)

(2.279)

(1)

(2.280)

(1.135)

(67)

(1.202) (1.868)

(684)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA................................................................................................................................................

7.273

OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS .......................................................................................................

(67)

-

(74)

(4.753)

(2.754)

(7)

(2.761)

(1.241)

(67)

(1.308)

7.206

5.348 (2.967)

(37)

(684) 5.311

(5.063)

685

(4.378)

489

(2.478)

Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços ..................................................................................................................................................................

1.003

993

1.996

920

812

1.732

Rendas de Tarifas Bancárias ................................................................................................................................................................................................

576

-

576

516

2

518

Dispêndios e Despesas de Pessoal .....................................................................................................................................................................................

(4.069)

(235)

(4.304)

(3.983)

(208)

(4.191)

Outros Dispêndios e Despesas Administrativas ...................................................................................................................................................................

(2.733)

(357)

(3.090)

(2.555)

(373)

(2.928)

Dispêndios e Despesas Tributárias ......................................................................................................................................................................................

(7)

(45)

(52)

(10)

(47)

2.599

435

3.034

4.215

Outros Dispêndios e Despesas Operacionais (Nota 17) ......................................................................................................................................................

(2.432)

(106)

(2.538)

(2.070)

2.210

618

2.828

2.381

452

30

-

30

2.411

452

2.863

RESULTADO OPERACIONAL .............................................................................................................................................................................................. RESULTADO NÃO OPERACIONAL .....................................................................................................................................................................................

(13)

(1)

(14)

386

(57)

Outros Ingressos e Receitas Operacionais (Nota 16) ..........................................................................................................................................................

(83)

4.601 (2.153) 2.833

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...............................................................................................................................................

2.197

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .............................................................................................................................................................

-

(228)

(228)

-

(139)

(139)

Provisão para Imposto de Renda .........................................................................................................................................................................................

-

(136)

(136)

-

(82)

(82)

Provisão para Contribuição Social........................................................................................................................................................................................

-

(92)

(92)

-

(57)

SOBRAS OU PERDAS DO SEMESTRE ...............................................................................................................................................................................

2.197

617

389

2.814

2.586

2.411

313

(57) 2.724

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Continua


REGIÃO

SEXTA-FEIRA

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30 de agosto de 2013

Eletrosul vai avaliar potencial Feira do Livro de Dom Pedrito é lançada eólico de Lavras do Sul

Divulgação

A Eletrosul e a Prefeitura de Lavras do Sul assinarão, hoje, às 11h, no Sindicato Rural do município, um termo de compromisso que vai permitir a realização de estudos de prospecção e viabilidade técnica para o desenvolvimento de projetos de geração de energia eólica na região. O acordo será firmado durante o encontro “Diálogos”, promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do estado (CDES-RS). O termo de compromisso prevê a instalação de uma torre anemométrica, de 100 metros de altura, para medição da intensidade e constância dos ventos do município. Dados da velocidade, direção, pressão, temperatura e umidade das correntes de ar serão atualizados a cada 10 minutos e armazenados em um equipamento eletrônico (datalogger), que é alimentado por energia solar. As informações serão coletadas e analisadas mensalmente por técnicos da Eletrosul e de empresas certificadoras. O levantamento ocorrerá por um período de três anos, verificando possíveis soluções ambientais e de en-

Divulgação

Autoridades prestigiaram o lançamento a nona edição da Feira do Livro

Lavras do Sul apresenta condições de vento favoráveis para geração de energia eólica

genharia para implantação de um parque eólico, como o melhor arranjo, posição e modelo de aerogeradores. Ainda serão definidos o local e a data para instalação da torre. “Caso os números apontem a viabilidade técnica e ambiental para a

implantação de um parque eólico na região, a empresa iniciará estudos para identificar as perspectivas de aproveitamento econômico de um futuro empreendimento”, detalhou o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio.

Entre 2005 e 2013, a Eletrosul instalou 16 torres em nove municípios gaúchos, incluindo Santana do Livramento, cujo estudo de viabilidade técnica, concluído em 2009, apontou o alto potencial energético da região e resultou na implantação do primeiro complexo eólico da empresa: Cerro Chato, com 90 megawatts (MW), em operação desde 2011. O empreendi-

mento vai receber mais cinco parques eólicos, com 78 MW, que deve entrar em operação nos próximos meses. Outros dois complexos eólicos – Geribatu (258 MW), em Santa Vitória do Palmar, e Chuí (144 MW), no município de mesmo nome, entrarão em operação em 2014. Juntos, os complexos somam 570 MW, suficiente para abastecer mais de 3,5 milhões de habitantes.

A 9ª Feira do Livro de Dom Pedrito foi lançada na última quartafeira, em evento que ocorreu nas dependências do salão de atos da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC). Na ocasião, foram apresentadas

as atividades da edição deste ano, que contará com palestras, apresentações artísticas e culturais, além da programação tradicional da feira. A Feira do Livro de Dom Pedrito ocorre de 1º a 6 de outubro e tem como patrono o médico Quintiliano Vieira.

Desafio Candiotense de Skate premia atletas da região Divulgação

Potencial energético De acordo com o Atlas Eólico do Rio Grande do Sul, Lavras do Sul apresenta condições de ventos favoráveis ao desenvolvimento de projetos de geração por essa fonte de energia. A Eletrosul já tem uma torre anemométrica instalada na região mais alta do município, chamada Meia Lua, que, desde 2012, registra bom desempenho eólico.

Empreendimento da termelétrica de Seival não é contemplado no Leilão de Energia A-5 O 1º Leilão de Energia A-5 promovido pelo Governo Federal, nesta quinta-feira, com o objetivo de suprir a demanda por energia do Brasil, resultou na contratação de 19 empreendimentos de geração somando a capacidade instalada de 1.265 megawatts (MW). No leilão, nenhuma térmica a carvão saiu vencedora. Entre os 36 projetos concorrentes, estava o projeto da UTE Seival, da MPX Energia, empreendimento da termelétrica de Seival, em Candiota. O empreendimento gaúcho era um dos únicos no certame com utilização

de carvão mineral como combustível. A usina foi projetada para 600 MW de capacidade instalada. O destaque no leilão foram os estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul com 494,1 e 233 megawatts conquistados respectivamente. Ambos os estados garantiram a maior quantidade dos projetos. O preço médio do Leilão ficou em R$ 124,97/MWh – um deságio de 10,74% em relação ao preço inicial. O investimento na construção dos projetos será de aproximadamente R$ 5 bilhões e a energia deverá ser distribuída a

partir de 2018. Está previsto um segundo certame programado para o mês de dezembro com a participação de outros projetos do Estado, com um investimento total de R$ 8 bilhões. No entanto, à agência Reuters, fontes ligadas ao carvão já haviam destacado, na quarta-feira, dúvidas sobre a possibilidade de vender energia de seus projetos no leilão, diante do preço máximo estabelecido pela Empresa de Pesquisa Energética de R$ 140 por megawatt/hora, valor que é considerado baixo.

Campeonato reuniu cerca de 200 pessoas e contou com quatro categorias de disputa

No último final de semana, o município de Candiota recebeu atletas de diversas cidades da região para o Desafio Candiotense de Skate 2013, que ocorreu durante toda a tarde no Ginásio Domingues de Nunes Moura, mais conhecido como Domingão, localizado na Vila Operária. O campeonato que reuniu em torno de 200 pessoas de Pelotas, Bagé, Pinheiro Machado, Rio Grande, Dom Pedrito e Livramento, foi dividido em quatro categorias: kids, mirim, iniciante e amador open. De acordo com o coordenador da juventude, Adilson Garcia, a atividade foi realizada em clima de muita descontração. “Todo mundo esteve bem integrado e os competidores deram um verdadei-

ro show para o público presente, fico feliz em poder fomentar essa atividade no município”, destacou Garcia. Para o presidente da Associação Bageense de Skate (ABSKT), Rodrigo Sarasol, o evento foi bem positivo. “Mesmo com todo o frio do final de semana contamos com um bom público. O nosso próximo passo agora é lançar o projeto oficial da pista de skate do município, a qual passará por uma reforma”, destacou Sarasol. O evento, que é promovido pela Secretaria de Cultura, Esporte, Turismo e Juventude, ainda contou com as apresentações artísticas do grupo de rap TNC, Dj Pedrinho e a banda de rock The Plur.


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SEXTA-FEIRA 30 de agosto de 2013


GERAL Dedicação e estudo são essenciais para alcançar título

Concurso para prenda dos Festejos Farroupilhas tem baixa adesão

Antonio Rocha

SEXTA-FEIRA 30 de agosto de 2013

Prefeito afirma que data para pré-estreia de “O Tempo e o Vento” está em negociação por Juliana Andina

Com a pré-estreia do longa-metragem “O Tempo e o Vento” confirmada pela Nexus Cinema e Vídeo em parceria com a Prefeitura de Bagé, a data para as duas sessões ainda está sendo programada. Na noite de ontem, o prefeito Dudu Colombo, reunido com o secretário de Cultura, Sapiran Brito, definiu a estratégia do evento. De acordo com Colombo, a reprodução do filme na cidade já está garantida, estando pendente ainda a data. “Estamos em processo para definir a data da exibição para os bageenses. O longa-metragem tem duração de duas horas e será exibido no Cine 7, isto já está certo. Precisamos agora definir a data certa”, destaca. Segundo Serginho Gonçalves, proprietário do Cine 7, a produtora já entrou em contato, porém ele ainda espera uma confirmação oficial. “Já fui procurado para ter a sala liberada para a exibição do filme O Tempo e o Vento. Mesmo com esta informação, ainda aguardo a confirmação oficial”, relata.

Responsável pela organização do evento na cidade, Marcos Marinho, da Nexus Cinema e Vídeo, informa que já está confirmada a pré-estreia. “Este evento é um gerenciamento entre Prefeitura de Bagé e Nexus. Já a distribuidora Downtown é a responsável pela distribuição do filme nas grandes praças de cinema”, explica. O prefeito garantiu que o filme será exibido em duas sessões. “A nossa sala de cinema tem capacidade para 200 pessoas. Não definimos ainda o horário, mas provavelmente será à noite. Com as duas exibições, oportunizaremos 400 lugares para convidados”, pontua. Ele acrescentou que a lista de convites ficará pronta nos próximos dias. Colombo salientou que a Prefeitura busca a exibição da pré-estreia durante a Semana Farroupilha. “O filme veio colocar Bagé definitivamente dentro do cenário cinematográfico e, com certeza, a nossa cidade cenográfica será um grande atrativo turístico”, encerra. Jayme Monjardim/EspecialFS

Diéllen diz que principal dica para quem quer ser prenda é estudar Com a chegada dos Festejos Farroupilhas, muitos eventos estão previstos: desfiles, acendimento da chama, seminários e bailes. Para cumprir toda essa agenda, é preciso escolher representantes da cidade, prendas e peões. Porém, para chegar até o título é necessário passar por diversas etapas que exigem dedicação e estudo. O presidente da Comissão do Concurso de Prendas, Gilberto Silveira, explica que as prendas são selecionadas por categorias: mirim, dos 10 aos e 12 anos; juvenil, dos 13 aos 17 anos; adulta, dos 18 aos 27 anos. Para ser a prenda dos Festejos Farroupilhas é preciso enfrentar algumas provas, entre elas a de redação, além de teórica, oral e artísticas. “Tem que cantar, declamar e saber a história e a geografia do Estado”, diz. Como o volume de matérias a ser estudado é muito grande, Silveira comenta que poucas candidatas se interessam em participar do concurso. Este ano, foram cinco inscritas. Para tentar chamar mais interessadas, houve a diminuição das exigências na seleção, mas mesmo assim o número foi pequeno.

Quem já foi prenda, sabe do esforço feito para chegar lá. Diéllen Soares, que já foi prenda da 18ª Região Tradicionalista e, atualmente, é jurada em concursos, conta que para se preparar é preciso estudar bastante, já que a maioria esbarra na prova escrita. “Não é fácil estar com a faixa. Até chegar lá é preciso estar focada e estudar muito”, conta. Especificamente para a data comemorativa, Diéllen diz que é preciso saber como e quando aconteceu a Revolução Farroupilha, do ângulo histórico e geográfico. Além da teoria, é necessário um preparo para se apresentar diante do público, pois a prenda conversa com pessoas de todas as faixas etárias. “Temos contato desde as creches até os asilos”, destaca. Quanto à trajetória da participante no Centro de Tradições Gaúchas (CTG), a jurada comenta que é relativo, já que ela entrou para o CTG em 2005 e, em 2007, começou a participar de concursos, enquanto outras que estão desde crianças no Movimento nunca concorreram. “É preciso ter perfil e habilidade para comunicação”, salienta.

Dudu Colombo garante que Bagé receberá duas sessões

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SOCIAL “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. Carlos Drummond de Andrade

Moinhos de Vento: o life style de um bairro sem igual

Eis que o sol volta a brilhar no firmamento do Rio Grande! Aqui em Porto Alegre, o dia amanheceu lindo, com temperatura amena e super agradável. Ao abrir as janelas do apartamento onde estou hospedado, no bairro Moinhos de Vento, fiquei admirando como os porto-alegrenses usam o frio a favor do bem vestir. Na rua, mulheres e homens desfilam apressados em looks impecáveis guarnecidos por luvas e mantas harmoniosamente combinados. Reconhecido como um dos bairros mais tradicionais e elegantes da cidade – inicialmente em razão do conjunto de mansões que abrigavam as famílias mais abastadas –, é região que implementou grandes inovações comportamentais na Capital. Recebeu uns dos primeiros salões de cabeleireiros masculino do Brasil (de Fernando Mendes), na rua Quintino Bocaiúva, assim como a instalação da Academia do Parque, na rua 24 de Outubro, que deu início ao período “geração saúde”, incentivando o culto ao corpo e a prática de exercícios físicos – depois do trabalho, não há porto-alegrense que não malhe. O Moinhos possui ampla área arborizada e compõe-se de ruas pitorescas que agregam arquitetura antiga e contemporânea; requinte e informalidade; sossego e agitação. O nome do bairro faz referência aos moinhos trazidos pelas famílias açorianas que aqui se estabeleceram plantando e moendo trigo. Trata-se de uma área relativamente pequena, de ruas e avenidas que concentram aclamados cafés, lojas e restaurantes. Dentre diversas outras não menos graciosas, algumas vias merecem destaque. A rua Fernando Gomes, conhecida como “Calçada da Fama”, é o epicentro da badalação, perfeita para a happy hour com a turma. Bares, cafés e restaurantes com cardápio variado estão dispostos lado a lado nas duas calçadas que constituem a rua – ideal para curtir a noite porto-alegrense, por onde passam os chiques e famosos. Mas, atenção: a mais conhecida rua do bairro Moinhos é a Padre Chagas. Guarnecida de bares, cafés, restaurantes, floriculturas e lojas de grife. Além de excelentes profissionais e serviços, a Padre Chagas é uma autêntica “Sunset Boulevard” dos Pampas. Nesse clima delicioso onde elegância e apuro apresentam-se como estilo de vida, que me despeço de Porto Alegre depois de uma semana prá lá de revigorante. Amanhã, desembarco em Bagé com a alma devidamente formatada e alimentada pelo Belo que constitui a capital dos gaúchos.

O presidente da Associação e Sindicato Rural de Bagé, Aluízio Santos da Silva Tavares; o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado, Luiz Fernando Mainardi; o vice-presidente da Farsul, Gedeão Silveira Pereira e o empresário Jônio de Salles fotografados pela coluna no lançamento da 101ª Expofeira de Bagé, em Esteio

A arte contemporânea gaúcha aterrissa em Bagé

A partir do dia 6 de setembro, Bagé vai receber a aclamada exposição “A Medida do Gesto – Um panorama do acervo do MACRS” que recentemente recebeu o Prêmio Especial do Júri do 7º Açorianos de Artes Plásticas. A mostra é uma realização conjunta do Arte SESC e do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS). Simultaneamente à exposição, irão acontecer interessantes atividades educacionais, coordenadas pelo curador educativo do da Maya Espaço Cultural, Igor Simões. O coquetel de abertura está marcado para o dia 5 de setembro, às 19h. A visitação estará aberta de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h30min, e aos sábados, das 15h às 19h no da Maya Espaço Cultural.

Releitura dos irmãos Ramil no Atelier Coletivo

Hoje à noite, o músico Tiago Cesarino, junto com convidados, apresenta, no Atelier Coletivo, o espetáculo “Releitura da obra dos irmãos Ramil”. No repertório “A Canção da Meia-Noite” e outros sucessos. A entrada custa R$ 10 até a meia-noite. O atelier fica na avenida General Mallet, 765.

Silvana Nogueira num clic de Diones Alves durante a colação do curso de Direito


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SOCIAL

Happy birthday list

A coluna canta os parabéns neste mês de agosto para: Cláudia Magalhães (2), Camila Gonçalves (4), Inaiara Azambuja (5), Letícia Dachery (5), Filipe Teles (5), Eduardo Loureiro de Souza (5), Grêmio Esportivo Bagé (5), Maria Moglia (6), Queli Vidal (6), Marília Fara (6), Clarisse Collares (6), Adriana Cleary (7), Francisco Thompson Flores (7), Patrícia Machado (8), Marcelo e Guilherme Batistella (9), Eulália Anselmo (10), Fernando Medeiros (11), Geraldo Almeida (11), Amanda Kader (11), Leandro Lignon (12), Lula Barros (12), Raquel Barvachan (12), Bia Lamego (13), Helton Gafrée (13), Khota Calvete (13), Daniel Vasconcellos (14), Rinaldo Carvalho (15), Berta Barbachan (15), Isabella Kalil (15), Ana Alice Parera (16), Heloísa Beckman (16), Ana Luisa Aranha (17), Mariana Vidal (17), Mauro Messias (18), Taís Navarro (18), Simone Kluwe (19), Cristina Moglia (19), Silvia Moglia (20), Léo Salles (21), Tati Pacheco (22), José Frederico Gomes Neto (22), Giuliana Bruni (23), Suzana Borba (23), Mael Sacco (23), Mario Moglia (23), Jaque Moglia (24), Duda Fleck (24), Gustavo Faller (26), Luciene Carneiro (27), Thêmis Sebolt (28), Eurico Salis (29), Suzana Grillo (29), Laura La-Rocca (29), Alexandre Brose (29), Luciana Duarte (30), Ana Maria Ceolin (30), Cláudia Dalmolin (30), Ana Dolores Contreiras Rodrigues (30), Mauren Dalé (31), Maria Ximena Ferrer (31), Simone Ebert (31), Gilberto Alagia (31), Bianca Blanco (31), Tao Dias (31). #Parabéns!

Aguerrido, dom Manuel (Lito) Rossel Sarmento ao lado do filho Marcelo Benevenga Sarmento. A Estância São Francisco, de propriedade da família, gerou o grande campeão e a grande campeã Romney Marsh da Expointer

Luísa Sarmento e Pedro Moglia estiveram no lançamento da 101ª Expofeira de Bagé, na Casa Rural, Parque Assis Brasil, Esteio

O jornalista Nando Farinha é presença confirmada nos principais eventos da agenda social/rural da Expointer

Flash news · Ao melhor estilo “viagem mãe & filha”, Sandra Mara Araújo e Alice Araújo Salis desembarcaram na Europa para uma semana de muita arte e cultura em Paris. · Entre os points mais concorridos da Expointer, destaque à movimentação no restaurante da ABCCC. Na happy hour, o restô bomba de gente conhecida afinada ao dress code rural/chic. · Em 14 de setembro, o Rotary Club de Bagé Campanha promove a primeira reunião do Rotaract Club de Bagé Campanha – clube que vai reunir jovens de 18 a 30 anos de idade. · O engenheiro Wagner Brasil enviou “fotos nevadas” à coluna. Nos clics, a bela propriedade dele e de José Wilson Coronel, em Canela, aparece coberta pela neve em cenas que mais lembram o inverno alpino. · Hoje e amanhã, em Esteio, acontece o Freio Jovem, prova que evidencia a nova geração de ginetes sob organização da ABCCC. Na disputa, um bageense de 15 anos está entre os favoritos: Luis Gustavo Ruas, montando Dormida Cala Bassa. · Em comemoração aos 11 anos da La Gitana Shows & Eventos, Nando Reis e “Os Infernais” apresentam-se amanhã, a partir das 23h, no Ginásio Militão. #Imperdível. · Dois shows movimentam a sexta universitária da San Carlo. No palco, Chico Padilha manda ver com o seu pop rock seguido de Celinho e Banda. Na pista, é Flavinho Rodrigues quem comanda a picape e, no pátio, Felipe Marrero manda ver no rap/hip hop.


14 horóscopo

SEXTA-FEIRA

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ENTRETENIMENTO novelas

Seu regente, Marte, começa a caminhar através de Leão e sua energia vital aumenta consideravelmente. A paixão é renovada e seu relacionamento de amor melhora sensivelmente. A semana segue menos pesada que a anterior.

Sua vida social ganha um grande movimento e, mesmo que você queira ficar na sua, não conseguirá. Vênus em seu signo começa a caminhar sem a pressão de Plutão e as energias em seu entorno melhoram significativamente.

Seu regente começa a caminhar mais livre, agora sem a pressão de Plutão. Questões relacionadas ao amor e finanças começam a melhorar sensivelmente. A fase de perdas começa a ficar para trás. Alerta para problemas domésticos.

Marte começa a caminhar através de Leão e você coloca toda sua força e energia nos projetos profissionais. O trabalho vira primeiro plano. Cuidado apenas com o excesso de energia que pode gerar ansiedade.

Vênus começa a caminhar livre da pressão de Plutão e isso faz com que dificuldades mais intensas relacionadas ao amor fiquem para trás. Marte caminha através de Leão e coloca em pauta sua vida social, viagens e amizades.

Marte começa a caminhar através de Leão e seus projetos de médio e longo prazo ganham um novo movimento. A fase é ótima para programar ou realizar viagens longas. Energia bastante alta, com melhoras na fé e no otimismo.

Marte começa a caminhar através de Leão e pede cuidados com seus gastos. Não se envolva em investimentos de risco. Vênus caminha sem a pressão de Plutão e problemas relacionados à sua vida doméstica ficam para trás.

Problemas que fizeram parte de sua vida profissional nas últimas semanas começam a ficar para trás. A fase de perdas termina e algumas mudanças positivas podem começar a ocorrer, especialmente em suas finanças.

Marte entra em seu signo trazendo de volta sua energia vital. A saúde melhora consideravelmente. Você só precisa tomar cuidado com a agressividade que estará bastante presente em todas as suas ações.

Marte começa a caminhar através de Leão e o foco das próximas semanas será o relacionamento. Cuidado apenas com brigas e discussões desnecessárias, pois sua energia estará muito alta. Mantenha a calma e o controle.

Marte começa a caminhar através de Virgem e você deve estar mais atento à sua saúde, pois seu campo de energia está mais aberto e sujeito a vírus e bactérias. Lentamente, suas finanças começam a retomar certo equilíbrio.

Suas emoções começam a retomar o equilíbrio e os problemas de relacionamentos começam a ficar para trás. Marte em Leão intensifica o dia a dia, especialmente o trabalho. Você pode ser convidado para um novo projeto.

HOJE NA TV

Cassiano avisa a Alberto que ele não pode aparecer em sua casa sem avisar. Dionísio fica furioso ao saber por Yvete que a mina que vendeu para o Duque tem turmalina da Paraíba. Dionísio diz a Alberto que ele não tem condições de ficar à frente dos negócios. Castro mente para Hélio, seguindo orientação de Alberto, e diz que Dionísio não quer depositar o dinheiro antes que ele saia da prisão. Hélio confessa ao delegado que Dionísio é o mandante do sequestro e da tentativa de assassinato a Samuel. Guiomar fica assustada ao ver que Alberto está fora de si e tenta ajudar o filho, que a expulsa de seu quarto.

Amora convence Bento de que Malu está mentindo. Fabinho ouve Madá e Emília falarem sobre o incêndio na Toca do Saci e foge assustado. Charlene explica para Tina por que Lucindo beijou Isaura. Tito é chamado para fazer uma campanha na Class Mídia. Renata aceita trabalhar com Wilson. Tina flagra Lucindo com Bárbara, e as duas se enfrentam. Sueli vê o vídeo feito por Brenda e decide publicá-lo. Tábata se desespera ao ver o vídeo de Filipinho na internet. Wilson compra o apartamento de Maurício para morar com Charlene e Pedrinho. Amora descobre que Bento foi à Toca do Saci. Paulinha se recusa a seguir a trilha com Ninho e Alejandra. Alejandra ameaça jogar Paulinha de um precipício. Rafael se recusa a conversar com Félix sobre um possível divórcio entre seus pais, e ele decide pedir ajuda a Silvia. Márcia decide continuar com o processo contra Atílio, ao saber que ele mantém relações com Gigi. Bruno e Paloma resgatam Paulinha. Márcia tenta encontrar alguém para entrar com Valdirene na igreja. Perséfone resolve emprestar o apartamento para Michel e Patrícia. Félix pensa em como conseguir provas da traição de César. Bruno pede Paloma em casamento.

ANIVERSÁRIOS

Eduardo Brum Donatti, Gabriela Lameira, filha filho de Ana Paula Brum de Cristiano Lameira e Gustavo Donatti, e Eliane Narciso, completa 1 aninho hoje. aniversaria hoje. Parabéns! Parabéns! - Antônio Tavares - Tânia Cantarelli - Teles Costa Martins - Elena Pereira - Ana Aleluia P. da Silveira - Valdemar Cartez Raman - Dion Lenon Leite - Felicissimo Franco de Jesus - Mauricio Leal Machado - Miriane Vidart - Matheus Ferreira Werner

Jurema Oliveira Lucas

GLOBO

00:30 Jornal da Globo 01:00 Programa do Jô 02:15 Programete Judô 02:20 Castle 03:00 Grand Prix de Vôlei Feminino: Itália x Brasil 05:00 Telecurso Educação Básica 06:00 Globo Rural 06:30 Bom Dia Rio Grande 07:30 Bom Dia Brasil 08:30 Mais Você 09:55 Bem Estar 10:35 Encontro com Fátima Bernardes 12:00 Jornal do Almoço 12:50 Globo Esporte 13:20 Jornal Hoje 13:50 Vídeo Show 14:40 O Cravo e a Rosa 15:40 Sessão da Tarde 17:45 Malhação 18:15 Flor do Caribe 19:05 RBS Notícias 19:25 Sangue Bom 20:30 Jornal Nacional 21:10 Amor à Vida 22:25 Globo Repórter 23:20 Saramandaia

BAND 00:00 Agora é Tarde 01:00 Jornal da Noite 01:45 Claquete 02:45 Minuto da Copa 02:50 Oscar 04:00 Igreja Mundial 06:50 Popeye 07:00 1º Jornal 08:00 Dia Dia 09:10 Bondi Band 09:35 Victorious 10:00 Tartarugas Ninjas 10:25 Supah Ninjas 10:50 iCarly 11:10 Jogo Aberto 13:30 Os Donos da Bola 14:00 Ponto de Luz 15:00 Só Risos 15:15 Bayern de Munique x Chelsea - Vivo 17:40 Brasil Urgente 18:50 Band Cidade 19:20 Jornal da Band 20:25 Minuto da Copa 20:28 Show da Fé 21:20 Zoo 21:30 Os Simpsons 22:30 Pânico na Band - Reapresentação

SBT

Deise Veiga

cinema programação FILMES EM CARTAZ SEXTA-FEIRA Meu Malvado Favorito 2 [DUB] - 18:00 Minha Mãe é Uma Peça - 20:00

00:15 Conexão Repórter 01:15 Jornal do SBT 02:00 Dois Homens e Meio 02:30 The Big Bang Theory 03:00 Chase 03:30 Suburgatory 04:00 Jornal do SBT 06:00 Jornal SBT Manhã 07:00 Rio Grande Manhã 07:30 Jornal SBT Manhã 09:00 Bom Dia & Cia 12:10 SBT Rio Grande 12:45 Três é Demais 13:30 As Visões da Raven 14:30 Marimar 15:30 Cuidado com o Anjo 16:30 Rubi 17:30 O Privilégio de Amar 18:15 Clube do Carrossel 19:20 Eu, A Patroa e as Crianças 19:45 SBT Brasil 20:30 Chiquititas 21:15 O Fenômeno Rebelde 22:00 Programa do Ratinho 23:00 Te Amarei Para Sempre

RECORD 00:00 House 01:15 Programação IURD 06:30 Direto da Redação 07:15 Rio Grande No Ar 08:40 Fala Brasil 10:00 Hoje em Dia 12:00 Balanço Geral 14:30 Programa da Tarde 17:15 Cidade Alerta 19:55 Rio Grande Record 20:40 Jornal da Record 21:15 C.S.I. NY 22:15 Dona Xepa 23:00 A Fazenda


GERAL Crônica

O Rei Costureiro

SEXTA-FEIRA 30 de agosto de 2013

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Filme

Antônio Almeida

Ricardo Belleza

A arte de costurar não é nova e tem lá, talvez, alguns milhares de anos. Essa pratica, milenar, no início, não tinha outro objetivo que não fosse o de unir algumas peças de couro para, com isso, manter o corpo aquecido e protegido das intempéries climáticas que tanto açoitavam nossos antecessores. O tempo foi acrescentando algumas facilidades a essa arte, nobre até então. A agulha, acessório de luxo, feita de osso ou marfim era a responsável pela junção das peças, e já naquele tempo dava umas espetadas, até então somente nos dedos do artífice. Muito posteriormente chegou a tesoura, que se tornou íntima da agulha, para cortar de tudo um pouco. Por coincidência, ou não, recebo agora nova carta de moD ogoiD, oriunda de égaB. Conta ele que alguns pesquisadores descobriram, entre os arquivos pessoais do rei uduD, uma série de documentos, relatos e acordos. Nesse ponto ele abre um parênteses para narrar que naripaS, importante colaborador e destacado agitador cultural foi sacado do cargo despertando, assim, indignados sentimentos em considerável parcela dos habitantes do reino. Quiseram falar com o rei, mas ele nada disse e nuvens de silêncio pairaram sobre o castelo. Continua moD ogoiD. “Agora que sabes o que por aqui ocorreu, lê com atenção algumas preciosidades encontradas. O que descrevo agora é um relato catalogado como importante e confesso que o mesmo que aconteceu comigo irá também se suceder contigo.” Diz ele: “Esta é a transcrição do fragmento de um documento no qual constava uma estranha narrativa, atribuída ao monarca que, confesso, não entendi de imediato. Temos no reino uma situação que me causa extrema apreensão. Fortes rajadas de vento carregadas de uma frieza assustadora aconselham prudência. Para enfrentar esta intempérie, precisamos tecer uma grande colcha. Há muitos retalhos espalhados e, se juntarmos todos, costurando-os, teremos força suficiente para enfrentar os maus dias que se avizinham”. Meu missivista tinha razão, eu não estava entendendo absolutamente nada. Afinal, o que uma simples costura e a confecção de uma colcha tinha a ver com a situação em égaB vivida e a demissão de naripaS? Felizmente moD ogoiD continuou: “A colcha, referida, foram os acordos e coligações que uduD fez para garantir mais um período sentado na principal e mais desejada cadeira do reino. O monarca prometeu mundos e fundos, cargos e funções. Garantido o pleito, chegou o momento do acerto de contas e, naripaS, que não fizera parte da grande costura, foi descosturado”. Irônico, moD ogoiD termina a carta afirmando que bom mesmo era o tempo em que as costuras se resumiam apenas à junção de peças para o vestuário e não à releitura que fizeram dessa arte na distante e agora culturalmente, sombria, égaB. av_almeida@yahoo.com.br

O Corvo

The Raven (Espanha, Hungria, EUA - 2012) Reprodução/FS

Suspense policial dirigido por James McTeique. Edgar Allan Poe (John Cusack) é um escritor de renome na cidade de Baltimore em 1849. Poe tem problemas com bebida e não está em boas condições financeiras. Como se isso não bastasse, começam a surgir assassinatos semelhantes aos descritos nos seus contos. Esse filme vem dessa safra estranha de Hollywood que usa personagens reais em histórias de ficção. Devo dizer que não sou muito fã deste gênero porque, a meu ver, parece um tipo de exploração barata visando altos lucros, que transforma gênios da literatura ou presidentes americanos em protagonistas de histórias que não chegam aos pés da vida ou da obra que estas personalidades ilustres tiveram. Mas tudo tem uma exceção à regra. No caso de “O Corvo”, o filme é bem feitinho, com os figurinos e cenários da época e um roteiro que utiliza alguns dos artifícios que o escritor criava para atormentar a mente de seus leitores. John Cusack se sai bem, interpretando um Poe apaixonado nos seus últimos dias de vida. O escritor Edgar Allan Poe ficou conhecido mundialmente pelos seus contos de terror como “Os Assassinatos da Rua Morgue” e por seus poemas como “O Corvo”.

Léo Leguísamo Vieira

Descaminho e influência do poder A influência e o poder de autoridades sempre predominou na sociedade através de perseguições contra os profissionais da imprensa. Sob o ponto de vista do arbítrio e da repressão contra os jornalistas tudo pode acontecer pelas denúncias noticiadas que contrariam seus interesses. Ora, na verdade, os personagens de grande influência seriam esses envolvidos nos escândalos de corrupção desta obscura vida dos brasileiros. Certamente, eles são pessoas que enodoam e desonram

este país, não podendo ficar esquecidos pelos seus compatriotas. A propósito, guardo na memória os dias tristes de 64 a 85, quando os jornalistas sofreram perseguições por denunciar as mazelas da sociedade. Naquela ocasião, diariamente, eu andava preocupado por encarar uma questão de segurança da minha família, tendo em vista a pressão sofrida de parte do delegado de Polícia Federal em Bagé pelos artigos escritos e lidos na Rádio Difusora. De certo modo, estaria comprome-

tendo a direção da rádio por permitir que eu continuasse falando sobre os acontecimentos e fatos daquela ocasião. O doutor Gaudêncio, delegado da Polícia Federal, me perguntava diariamente qual seria o assunto do dia; por interferência e instrução do saudoso jornalista e presidente da ARI, doutor Alberto André, fui instruído a não falar nada sobre o tema a ser abordado. Talvez, até por influência do meu saudoso e amado pai, diga-se, vizinho de porta com o doutor Gaudêncio, ambos

moradores do edifício Salim Kalil na cidade de Bagé, recebi um tratamento respeitoso com lhaneza de trato: “Olha Léo, em tuas crônicas fala sobre o clima, sobre as florestas e rios deste país, na beleza da flora e fauna brasileira, nos símbolos sagrados da nação, na beleza da poesia desta cidade, dos prédios antigos que é um patrimônio da cidade, no vastíssimo horizonte dos campos da fronteira”. Na verdade, eu presenciei naquele homem uma pessoa boa, visto que ele estaria

cumprindo ordens de cima. Nunca mostrou sequer pressão pelo poder que possuía. De fato, eu compreendi que não devia, no exercício jornalístico, criar polêmica ou indisposição no sentido de complicar ou dificultar uma situação difícil que o nosso país estava atravessando. Na verdade, foram tempos duros aqueles, mormente, para os que trabalhavam nas redações e rádios deste país. Na capital, fui repórter no Correio do Povo e Rádio Guaíba; guardo boas e más notícias do passado.


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SEXTA-FEIRA 30 de agosto de 2013

GERAL Arquivo/FS

Comissão dos Festejos Farroupilhas realiza reunião para definir desfile

Arquivo/FS

Primeiro grupo vai rumo a Caçapava na terça-feira

Cavalarianos bageenses programam busca da Chama Crioula

por Juliana Andina A Chama Crioula dos Festejos Farroupilhas 2013 contará com dois grupos neste ano. A Comissão da Chama Crioula e a Associação de Cavalarianos Rainha da Fronteira terão a missão de trazer a centelha da chama do município de Caçapava do Sul. Os dois grupos que sairão de Bagé em datas distintas, devem se encontrar no CTG Família Nativista, retornando à cidade no dia 8 de setembro, segundo a presidente da Comis-

são da Cavalgada, Elza do Couto. “A Associação dos Cavalarianos Rainha da Fronteira percorrerá todo o trajeto a cavalo, como faz todos os anos. Já o grupo da Cavalgada virá a cavalo de Caçapava para Bagé”, explica. O representante da Associação, João Pinheiro, diz que o grupo saíra no dia 3 do Complexo Agroindustrial (antiga Casa do Produtor), na avenida Santa Tecla. “Entre apoio e cavalarianos devemos ter um grupo

de 18 pessoas. Vamos sair na terçafeira pela manhã, bem cedo, e temos a chegada prevista para o dia 7 de setembro”, comenta. Ao todo, os grupos devem percorrer até o CTG Família Nativista, onde a centelha será colhida, 145.800 km. O retorno dos cavalarianos está previsto para o dia 13 de setembro, às 16h30min, quando acontece a solenidade de abertura oficial da Semana Farroupilha.

Último encontro entre entidades ocorre dia 16 de setembro

por Juliana Andina Na noite de quarta-feira, a Comissão dos Festejos Farroupilhas realizou reunião no CTG Pampa e Minuano para acertar o desfile do dia 20 de setembro. Estiveram reunidos os representantes da comissão e também das entidades tradicionalistas. Foi definida a nomeação de um responsável a cada três entidades na ordem do desfile por data de fundação, como explica o presidente da comissão, Jorge Abott (Liquinho). “O grupo que irá organizar o desfile será o mesmo responsável pela cavalgada que buscará a Chama Crioula em Capaçava do Sul”, fala. O objetivo de nomear um responsável é de descentralizar a responsabilidade. Então, por ordem de fundação na sequências das entidades, será escolhido um subcoordenador que fica responsável por controlar e coordenar as três entidades na sequência do desfile. “A comissão irá coordenar todas as

entidades, porém esses subcoordenadores auxiliam na organização do desfile, para que tudo saia como o imaginado”, complementa Gilberto Silveira, representante da comissão. A data da última reunião para o desfile e entrega do número de participantes acontece dia 16 de setembro. “Neste dia, às 20h30min, ocorre a última reunião entre comissão e entidades tradicionalistas, quando cada uma deverá passar as informações do número de cavalarianos e participantes”, assinala Silveira. Quanto ao desfile temático, Liquinho aponta que não será realizado. “Cada CTG ou entidade poderá realizar um desfile temático com os seus participantes, mas a organização deste por parte da comissão não será feita”, garante. Na oportunidade, foram informadas e convidadas as entidades para o concurso de prendas, que acontece hoje, e o seminário cultural realizado na próxima segunda-feira.


SEXTA-FEIRA

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30 de agosto de 2013 Continuação IV--DEMONSTRAÇÕES DEMONSTRAÇÃO DAS IV DASMUTAÇÕES MUTAÇÕESDO DOPATRIMÔNIO PATRIMÔNIOLÍQUIDO LÍQUIDO(EM (EMMILHARES MILHARESDE DEREAIS) REAIS) CAPITAL SOCIAL

RESERVA LEGAL

SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS

TOTAL

22.253

6.335

129

28.717

129

-

Saldos no início do período em 01/01/2012 .................................................................................................................................... Destinação resultado exercício anterior Distribuição de sobras para associados ........................................................................................................................................ Capital de associados Aumento de capital ........................................................................................................................................................................ Baixas de capital............................................................................................................................................................................ Resultado do período ....................................................................................................................................................................... Saldos no fim do período em 30/06/2012 ........................................................................................................................................ Mutações do Período ........................................................................................................................................................................ Saldos no início do período em 01/01/2013 .................................................................................................................................... Destinação resultado exercício anterior Distribuição de sobras para associados ........................................................................................................................................ Destinações para reservas ............................................................................................................................................................ Outras destinações ........................................................................................................................................................................ Capital de associados Aumento de capital ........................................................................................................................................................................ Baixas de capital............................................................................................................................................................................ Resultado do período ....................................................................................................................................................................... Saldos no fim do período em 30/06/2013 ........................................................................................................................................ Mutações do Período ........................................................................................................................................................................

542 (358) 22.566 313 24.709

(129)

6.335 7.812

482 -

2.724 2.724 2.595 966

483 -

748 (510) 25.429 721

542 (358) 2.724 31.625 2.908 33.487

(482) (483) (1)

8.295 483

(1)

2.586 2.586 1.620

748 (510) 2.586 36.310 2.824

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis VI - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 30 DE JUNHO DE 2013 NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Bagé - Sicredi Fronteira Sul RS é uma cooperativa de crédito singular, filiada à Cooperativa Central de Crédito do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Central Sicredi Sul. Instituição financeira não bancária, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que iniciou as atividades em 17/08/1981 e tem por objetivos principais: i) Desenvolver programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; ii) Prestar, através da mutualidade, a assistência financeira aos associados em suas atividades específicas; iii) Atuar na formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo. A execução das atividades obedece ao disposto na legislação pertinente, assim como aos atos regulamentares oficiais, ao Estatuto Social, e às normas internas do Sicredi. A Cooperativa é parte integrante da Sicredi Fundos Garantidores, empresa sem fins lucrativos cuja formação de reservas advém de contribuições mensais e extraordinárias de cooperativas associadas ao fundo. O objetivo deste fundo é fornecer ao associado cobertura similar à oferecida pelo FGC aos clientes dos bancos, ou seja, garantia de seus depósitos à vista e a prazo e seus saques mediante aviso prévio. Utiliza-se também dos mesmos limites operacionais do FGC das demais instituições financeiras, como a cobertura de depósitos em até R$ 70 mil e destinações promovidas objetivando ações preventivas ou corretivas visando sempre à estabilidade econômico-financeira da Cooperativa. Estes Fundos são compostos na sua maioria entre Fundo Garantidor de Solidez e Fundo Garantidor de Depósitos. NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas, e estão sendo apresentadas, na forma da legislação societária e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, especificamente aquelas aplicadas às entidades cooperativas, as disposições das Leis nº 4.595/64 e nº 5.764/71, com alterações da Lei Complementar nº 130/09 e às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional – CMN, Banco Central do Brasil – Bacen, e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. O CPC, desde o ano de 2008, emite normas e interpretações contábeis alinhadas às normas internacionais de contabilidade. A Cooperativa aplicou os seguintes pronunciamentos, já recepcionados pelo Bacen: CPC 01 (Redução ao valor recuperável de ativos), CPC 03 (Demonstração dos fluxos de caixa), CPC 05 (Divulgação sobre partes relacionadas), CPC 23 (Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro), CPC 24 (Eventos subsequentes) e CPC 25 (Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes). Os demais pronunciamentos serão aplicáveis a partir de sua aprovação pelo órgão regulador. A autorização para a conclusão destas demonstrações contábeis foi dada pela Diretoria em 02 de agosto de 2013. NOTA 03 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. As operações de crédito com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro rata die” e calculados com base no modelo exponencial, exceto aqueles relativos a títulos descontados, que são calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. De acordo com a Lei nº 5.764/71, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas entre si, para a consecução de seus objetivos estatutários, e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados. b) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. c) Componentes de caixa e equivalentes de caixa Para fins da Demonstração dos Fluxos de Caixa, Caixa e Equivalentes de Caixa correspondem aos saldos de disponibilidades, relações interfinanceiras – centralização financeira, com conversibilidade imediata ou com prazo original igual ou inferior a noventa dias. d) Operações ativas e passivas Pré-fixadas: as operações ativas e passivas contratadas com rendas e encargos prefixados contabilizam-se pelo valor presente, registrando-se as rendas e os encargos a apropriar em subtítulo de uso interno do próprio título ou subtítulo contábil utilizado para registrar a operação. Pós-fixadas: as operações ativas e passivas contratadas com rendas e encargos pósfixados ou flutuantes contabilizam-se pelo valor do principal, a débito ou a crédito das contas que as registram. Essas mesmas contas acolhem os juros e os ajustes mensais decorrentes das variações da unidade de correção ou dos encargos contratados, no caso de taxas flutuantes. e) Depósitos em garantia Existem situações em que a Cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. f) Operações de crédito e provisão de crédito As operações de crédito, e outros créditos com características de concessão de crédito são classificados nos respectivos níveis de risco, observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do CMN, que requerem a sua classificação de riscos em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são considerados os períodos de atraso definidos na Resolução no nº 2.682/99 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos associados da seguinte forma: Período de atraso (1) Classificação do associado de 15 a 30 dias ........................................................ B de 31 a 60 dias ........................................................ C de 61 a 90 dias ........................................................ D de 91 a 120 dias ...................................................... E de 121 a 150 dias .................................................... F de 151 a 180 dias .................................................... G superior a 180 dias .................................................. H (1) Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses é realizada a contagem em dobro dos períodos de atraso, conforme facultado pela Resolução nº 2.682/99 do CMN. As operações de crédito com cláusula de atualização monetária pós-fixada estão registradas pelo valor do principal, acrescido dos rendimentos auferidos ou encargos incorridos, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. As operações de crédito com encargos financeiros prefixados estão registradas pelo valor de face, retificadas por conta de rendas a apropriar. A provisão para perdas com as operações de crédito é constituída em montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, contemplando todos os aspectos determinados na Resolução CMN n° 2.682/99, que determina a classificação das operações por nível de risco. g) Permanente Investimentos: estão demonstrados ao custo de aquisição. Imobilizado de uso: corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. Está demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método linear, com base nas taxas anuais mencionadas na Nota “Permanente”,

item “b”, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens. Intangível: está representado por investimentos em tecnologia para desenvolvimento de softwares que já estão em uso pela Cooperativa, bem como investimentos para aquisições de imobilizado na Confederação Sicredi, os quais são contabilizados nas Centrais e repassados às cooperativas, sendo amortizado com base nos benefícios econômicos futuros incorporados aos ativos quando consumidos pela entidade, por meio do seu uso. h) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). i) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (“impairment”) O Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução nº 3.566/08, determinou a adoção do Pronunciamento Técnico - CPC 01, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, referente ao reconhecimento, mensuração e divulgação de redução ao valor recuperável de ativos. O referido pronunciamento institui o teste de recuperabilidade de ativos, também previsto na Lei nº 11.638/07, cujo objetivo é assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. O imobilizado e bens não de uso próprio, são revistos anualmente em outubro para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. A adoção desta norma produziu efeitos apenas sobre os bens não de uso, relativamente as demonstrações contábeis do semestre findo em 30/06/2013. j) Relações interfinanceiras – Centralização financeira Os recursos captados pela Cooperativa não investidos em suas atividades são centralizados através de repasses interfinanceiros para a Cooperativa Central, os quais são por ela utilizados para aplicações financeiras. Essas operações são caracterizadas como atos cooperativos, pela Lei nº 5.764/71 que define a política nacional do cooperativismo. k) Outros créditos - Títulos e créditos a receber - Operações com cartão de crédito Os valores a receber representam os valores a faturar dos usuários de cartão de crédito pela utilização em estabelecimentos conveniados às bandeiras Visa e Cartões Sicredi. Para pagamentos efetuados pelo valor mínimo da fatura (rotativo), as operações são reclassificadas para Operações de Crédito no grupo de Empréstimos. A partir de janeiro de 2013 os saldos das operações de associados da cooperativa com cartões Sicredi e cartões Visa estão apresentadas nas contas patrimoniais da cooperativa para fins de evidenciação do fluxo de direitos e obrigações dessa, com as empresas administradoras de cartões. l) Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. m) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”). n) Passivos contingentes - Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provisionados com base em opinião de assessores jurídicos, através da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor de desfecho da causa. A Cooperativa provisiona integralmente o valor das ações cuja avaliação é classificada como provável. A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais. A seguir o critério utilizado segundo a natureza da contingência: Provisões para riscos trabalhistas - Constituídas quando da notificação judicial e cujo risco de perda é considerado provável. O valor é apurado conforme subsídios recebidos dos assessores jurídicos. Provisões para riscos cíveis - Constituídas quando da notificação judicial, e ajustadas mensalmente, pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores jurídicos que considera a jurisprudência, os subsídios fáticos levantados, as provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, quanto ao grau de risco de perda da ação judicial. Provisões para riscos fiscais e previdenciários - Referem-se basicamente a exigíveis relativos a tributos cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação administrativa ou judicial. o) Demais passivos circulantes e não circulantes Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias em base “pro rata die”, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. p) Estimativas contábeis As estimativas contábeis são determinadas pela Administração e revisadas a cada semestre, considerando fatores e premissas estabelecidos com base em julgamento. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. NOTA 04 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 30/06/2013 Cir- Não Circulante culante

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez CDI Banco Cooperativo Sicredi S.A. ............ Total das Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................

-

-

c) Composição da carteira de créditos por níveis de risco

Níveis de Risco Nível A Nível B Nível C Nível D Nível E Nível F Nível G Nível H Total (i)

Carteira 30/06/2013 30/06/2012

..................... ..................... ..................... ..................... ..................... ..................... ..................... ..................... .....................

34.975 29.878 46.550 9.684 2.865 965 378 2.700 127.995

22.951 21.038 28.658 6.949 3.176 1.399 533 2.852 87.556

Provisão para operações de Crédito 30/06/2013 30/06/2012 175 299 1.396 968 860 483 265 2.700 7.146

115 210 860 695 953 699 373 2.852 6.757

valores em milhares de Reais As provisões sobre coobrigações assumidas pelas singulares na realização de operações de seus cooperados junto ao Banco Cooperativo Sicredi S.A., estão registradas na rubrica 4.9.9.35.90-9 – Provisão para Passivos Contingentes - Outros Passivos, e foram constituídas com base nos mesmos critérios preconizados na Resolução 2682/99 do Conselho Monetário Nacional – CMN. (i) Estão inclusos na base de cálculo da provisão para operações de crédito valores relativos a outros créditos, assim compostos: Outros créditos Títulos e créditos a receber .......................... Total ..............................................................

30/06/2013 Cir- Não Circulante culante 1.414 1.414

-

30/06/2012 Total

Total

1.414 1.414

404 404

valores em milhares de Reais d) Operações renegociadas e em prejuízo Em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99, artigo 11º, III, os montantes de operações renegociadas, lançadas contra prejuízo e recuperadas de prejuízo estão assim compostos: Operações

30/06/2013

30/06/2012

1.023 1.864 498

1.117 1.426 295

Renegociadas................................................................... Lançadas contra prejuízo ................................................. Recuperadas de prejuízo .................................................

valores em milhares de Reais NOTA 06 – OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS Os créditos diversos, classificados no grupo de outros créditos do ativo, estão assim compostos: Outros Créditos - Diversos Adiantamentos e antecipações salariais ...... Adiantamentos para pagamentos de nossa conta* ............................................ Devedores por depósitos em garantia .......... Impostos e contribuições a compensar ........ Títulos e créditos a receber .......................... Devedores diversos - País ** ........................ Total ..............................................................

30/06/2013 Cir- Não Circulante culante

30/06/2012 Total

Total

145

-

145

128

578 45 3 1.414 958 3.143

-

578 45 3 1.414 958 3.143

508 25 4 404 852 1.921

valores em milhares de Reais * O saldo de R$ 578 mil da conta de Adiantamentos para pagamentos de nossa conta refere-se a projetos em andamento. ** A conta Devedores Diversos está assim composta: Devedores Diversos - País Pendências a regularizar ............................................... Valores honrados ........................................................... Pendências a regularizar - extrato ................................. Pendência - processos centralizados ............................ Outros devedores .......................................................... Pendência - Cartão Visa ................................................ Valores pendentes conciliação cartão ........................... Saques redes externas a receber................................... Parcelado lojista para postagem futura - cartão Visa ... Transitória saques - Cartão Sicredi ............................... Sobras orçamentárias a receber Central ........................ Estabelecimento credenciado cartão múltiplo a receber .. Cartão múltiplo a receber - Cooperativas ...................... Cartão múltiplo a receber - Poupança ........................... Transferência de Sistemas - Compras crédito cartão múltiplo.................................................. Outros devedores cartão múltiplo .................................. Total .................................................................................

30/06/2013

30/06/2012

356 131 38 4 146 7 8 1 1 40 65 136 -

9 299 84 163 27 1 124 139 1

25 958

5 852

valores em milhares de Reais

30/06/2012

NOTA 07 – OUTROS VALORES E BENS Total

Total

-

285

Bens não de uso próprio

30/06/2013 Valor do bem

30/06/2012 Líquido

Imóveis ........................................................................... 185 285 Veículos e afins .............................................................. 33 valores em milhares de Reais Máquinas e equipamentos.............................................. 71 35 NOTA 05 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE Bens em regime especial .............................................. 87 83 LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA Total Outros Valores e Bens ............................................ 158 336 A carteira de créditos está assim composta e classificada: Provisão (Redução do valor a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação recuperável - Bens não de uso) .................................... (39) (20) 30/06/2013 30/06/2012 valores em milhares de Reais Operações de crédito Cir- Não CirConforme determinações previstas no CPC 01, foi constituída provisão no montante culante culante Total Total de R$ 39 mil de forma a assegurar que os ativos não estejam registrados por um valor Empréstimos e títulos descontados............... 34.557 15.837 50.394 38.259 superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Financiamentos ............................................ 7.305 10.620 17.925 7.604 NOTA 08 – DESPESAS ANTECIPADAS Financiamentos rurais e agroindustriais ........ 52.326 5.936 58.262 41.289 30/06/2013 30/06/2012 Carteira total ................................................. 94.188 32.393 126.581 87.152 Despesas Antecipadas Cir- Não Cirvalores em milhares de Reais culante culante Total Total b) Composição da carteira de créditos segregada por tipo de cliente, atividade Prêmios de seguros ...................................... 6 6 econômica e faixas de vencimento Contribuição sindical .................................... 9 9 8 30/06/2013 30/06/2012 Contribuição cooperativista .......................... 22 22 19 Vencidas a A vencer 37 37 27 Setor partir de Até 90 De 91 a Acima de Total da Total da Total ............................................................... Pessoas Físicas .... Pessoas Jurídicas - Ramo Rural ....... Pessoas Jurídicas - Ramo Industrial .. Pessoas Jurídicas - Ramo Comércio Pessoas Jurídicas - Outros Serviços . Total ......................

-

15 dias

dias

360 dias

360 dias

Carteira

Carteira

2.219

32.832

43.490

25.372

103.913

73.912

-

140

222

112

474

297

-

264

419

242

925

171

3.704

4.953

4.110

12.938

198 2.588

2.455 39.395

3.121 52.205

2.557 32.393

8.331 126.581

valores em milhares de Reais

NOTA 09 – PERMANENTE a) Investimentos Registrados ao custo de aquisição

792 Cooperativa Central Sicredi ............................................. Sicredi Participações S.A. ................................................ 7.645 Outras Participações e Investimentos ............................. Sicredi Fundos Garantidores ......................................... 4.506 Outras Participações ..................................................... 87.152 Total ................................................................................

valores em milhares de Reais

30/06/2013

30/06/2012

4.246 2.817 4 1 3 7.067

3.357 2.281 5 1 4 5.643

valores em milhares de Reais Continua


18

SEXTA-FEIRA 30 de agosto de 2013

Continuação VI - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 30 DE JUNHO DE 2013 Conselho Monetário Nacional – CMN. Taxas ** A conta Credores Diversos - país, está assim composta: 30/06/2013 30/06/2012 anuais Credores Diversos - País 30/06/2013 30/06/2012 Imobilizado de Uso Custo Depreciação de depre- Sobras de caixa .............................................................. 7 11 corrigido acumulada Líquido Líquido ciação % Consórcios a pagar ........................................................ 1 13 Imobilizações em curso .. 402 402 207 - Pendência - processos centralizados ............................ 20 259 Edificações ..................... 880 (323) 557 593 4% Banco Cooperativo Sicredi S.A. Visa Electron .............. 39 Instalações ..................... 1.508 (1.223) 285 491 10% Pendências a regularizar ................................................ 2 5 Móveis e equipamentos Credores - Cartões Banco Cooperativo Sicredi S.A. ..... 68 de uso ............................ 826 (388) 438 505 10% Credores - ADM Cartões Banco Cooperativo Sicredi S.A. 7 Sistema de comunicação 74 (38) 36 30 10% Pendências a regularizar - extrato ................................. 1 Sistema de processamento Valores custodiados vinculados a operação de crédito . 26 de dados ........................ 1.490 (963) 527 350 20% Consignação crédito folha de pagamento ..................... 11 Sistema de segurança .... 133 (108) 25 35 10% Valores pendentes conciliação cartão ........................... 1 Sistema de transporte .... 114 (44) 70 92 20% Parcelado Lojista ............................................................ 482 Total ................................ 5.427 (3.087) 2.340 2.303 - Saldo credor - cartão Visa ............................................. 12 1 valores em milhares de Reais Repasse IOF internacional - cartão Visa ....................... 190 153 Tomando por base as determinações do pronunciamento técnico CPC 01, a entidade Obrigação nacional Redecard - cartão Sicredi .............. 6 6 não identificou a necessidade de adequação do valor dos ativos contabilizados, uma Saldo credor - cartão Sicredi ......................................... Pagamento rejeitado cartão Sicredi ............................. 2 4 vez que os bens registrados no imobilizado apresentam valor residual inferior aos Agenda cartão Visa a pagar .......................................... 508 praticados pelo mercado. Transitória de pagamento cartão Visa ......................... 71 c) Intangível Transitória compras cartão Sicredi Redecard ............. 13 7 30/06/2013 30/06/2012 Transitória contas a pagar local - Terminal Financeiro . 1 3 Intangível Custo Amortização 40 corrigido acumulada Líquido Líquido Outros credores ............................................................. Estabelecimento credenciado - Cartão Múltiplo ............ 283 296 Intangível ........................................... 1.867 (733) 1.134 853 Compras cartão múltiplo - Cooperativas ....................... 36 50 Outro Ativos Intangíveis ..................... 1.867 (733) 1.134 853 Transitória de sistema - compras débito Total ................................................... 1.867 (733) 1.134 853 cartão múltiplo Sicredi .................................................. 11 1 valores em milhares de Reais Outros credores - Cartão Múltiplo .................................. Saques nacionais Tecban a liquidar ............................... 1 Valores reclassificados de “Adiantamentos para pagamentos de nossa conta” para 156 63 “Outros Ativos Intangíveis”, no subgrupo Intangível, referente aos investimentos em Contas a pagar - empresas do grupo ............................ 211 103 tecnologia para desenvolvimento de softwares que já estão em uso pela Cooperativa, bem Contas a pagar - demais fornecedores ......................... Intercâmbio cartão Sicredi a pagar ................................ 1 1 como investimentos para aquisições de imobilizado na Confederação, sendo amortizado 2.094 1.089 com base nos benefícios econômicos futuros incorporados aos ativos quando consumidos Total .................................................................................. pela entidade, por meio do seu uso. valores em milhares de Reais NOTA 10 – OBRIGAÇÕES POR REPASSES INTERFINANCEIROS NOTA 13 – PASSIVOS CONTINGENTES As obrigações por repasses interfinanceiros são apresentadas a seguir: Esta Cooperativa possui passivos contingentes em andamento, sendo que os valores 30/06/2013 30/06/2012 estimados e suas respectivas movimentações e provisões estão demonstrados no quadro a seguir, conforme a natureza dos passivos. Obrigações por repasses interfinanceiros Cir- Não CirSaldo inicial do Aumento Baixa/Reversão Saldo Final do culante culante Total Total Natureza Período 01/01/2013 Provisão de Provisão Período 30/06/2013 Recursos do Crédito Rural ........................... 43.813 3.253 47.066 27.736 390 30 (35) 385 Banco Cooperativo Sicredi S.A. ................. 43.813 3.253 47.066 27.736 Trabalhista . Cível ........... 11 11 Outros Recursos .......................................... 13 2 15 27 Total ............. 401 30 (35) 396 Banco Cooperativo Sicredi S.A. .................. 13 2 15 27 Total .............................................................. 43.826 3.255 47.081 27.763 Natureza Probabilidade Vlr. estimado Vlr. Provisionado Vlr. Provisionado valores em milhares de Reais de de Saldo em Saldo em NOTA 11 – OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS Perda , perda 30/06/2013 30/06/2012 Os empréstimos são apresentados a seguir: Trabalhista .. Provável 385 385 375 30/06/2013 30/06/2012 Trabalhista .. Possível 65 Obrigações por empréstimos Cir- Não CirCível............ Provável 11 11 3 culante culante Total Total Cível............ Possível 42 503 396 378 Empréstimos no país - outras instituições ..... 3.096 3.096 2.352 Total ............. Cooperativa Central Sicredi ........................ 3.096 3.096 2.352 valores em milhares de Reais Total .............................................................. 3.096 3.096 2.352 NOTA 14 – COOBRIGAÇÕES EM GARANTIAS PRESTADAS valores em milhares de Reais As garantias prestadas pela Cooperativa sob a forma de aval, fiança ou outras coobrigações estão assim compostas: NOTA 12 – OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS As obrigações diversas, classificadas no passivo no grupo de outras obrigações estão Coobrigações em garantias prestadas 30/06/2013 30/06/2012 assim compostas: Garantias prestadas em operações de associados (i) .... 12.807 11.237 30/06/2013 30/06/2012 BNDES - Automático, Caminhões, Produsa, Procap-Agro 1.043 1.210 Outras obrigações - diversas Cir- Não CirCarta aval / fiança .......................................................... 238 15 culante culante Total Total Consórcio Sicredi ........................................................... 717 5.818 4.152 Obrigações por convênios oficiais ................ 5 5 4 FINAME - Agrícola, Banco Sicredi, BRDE ..................... LEF agrícola .................................................................. 54 68 Obrigações por prestação de 173 251 serviço de pagamento .................................. 13 13 4 Moderagro ..................................................................... 174 400 Provisão para pagamentos a efetuar ........... 1.043 1.043 977 Moderfrota ..................................................................... 16 36 716 752 Moderinfra ...................................................................... Provisão para passivos contingentes * ......... 716 101 Credores diversos - país ** ........................... 2.094 2.094 1.089 Procaminhoneiro ............................................................ 7 Total .............................................................. 3.871 3.871 2.826 Proinsa ........................................................................... Pronaf ............................................................................ 5.190 4.381 valores em milhares de Reais Coobrigações Inadimplência ........................................... 8 138 *A conta ‘Provisão para passivos contingentes’ recebe, além dos registros detalhados Total ................................................................................. 12.815 11.375 na nota explicativa seguinte (Passivos Contingentes), o registro das provisões sobre as valores em milhares de Reais Coobrigações da Cooperativa no valor de R$ 320 mil. As provisões sobre coobrigações assumidas pelas singulares na realização de operações (i) Nas garantias prestadas estão inclusas as operações com recursos recebidos de de seus cooperados junto ao Banco Cooperativo Sicredi S.A., estão registradas na instituições financeiras e repassados aos associados via Banco Cooperativo Sicredi rubrica 4.9.9.35.90-9 – Provisão para Passivos Contingentes - Outros Passivos, e foram S.A., em que a Cooperativa é intermediária e garantidora solidária por força de contrato constituídas com base nos mesmos critérios preconizados na Resolução nº 2682/99 do firmado entre as partes. b) Imobilizado de uso

VII- RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração, Administração e Cooperados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Bagé – Sicredi Fronteira Sul RS Bagé – RS Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Bagé – Sicredi Fronteira Sul RS, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do

auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Bagé – Sicredi Fronteira Sul RS em 30 de junho de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Porto Alegre (RS), 22 de agosto de 2013. Pedro Joel Utzig Contador - CRC- RS 61759/O-1 CNAI 2179

NOTA 15 – CAPITAL SOCIAL O capital social é dividido em quotas-partes de valor unitário equivalente a R$ 1,00 (um real), sendo que cada associado tem direito a um voto, independente do número de suas quotas-partes, e está assim composto: 30/06/2013

30/06/2012

25.429

22.566

Capital Social ...................................................................

valores em milhares de Reais 30/06/2013

30/06/2012

22.511

20.219

Total de associados ..........................................................

NOTA 16 – OUTROS INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS Este item na Demonstração de Sobras ou Perdas apresenta saldo de R$ 3.034 mil (R$ 4.601 mil em junho de 2012), sendo que deste valor, R$ 1.921 mil (R$ 3.098 mil em junho de 2012) refere-se à receita com administração financeira, que é resultante da aplicação dos recursos captados, junto à Cooperativa Central de Crédito do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Central Sicredi Sul. NOTA 17 – OUTROS DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS Este item na Demonstração de Sobras ou Perdas apresenta saldo de R$ 2.538 mil (R$ 2.153 mil em junho de 2012), sendo que deste valor, R$ 1.060 mil (R$ 851 mil em junho de 2012) refere-se ao rateio das despesas da Confederação Sicredi; R$ 210 mil (R$ 190 mil em junho de 2012) refere-se ao valor de Contribuição à Sicredi Fundos Garantidores e R$ 144 mil (R$ 154 mil em junho de 2012) refere-se ao rateio das despesas da Cooperativa Central de Crédito do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Central Sicredi Sul. NOTA 18 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas referem-se a saldos de depósitos (à vista e a prazo) e operações de crédito mantidas na instituição por seus administradores (diretores e conselheiros de administração), assim como a remuneração recebida pelas pessoas chave da administração. As operações de crédito e captações de recursos com partes relacionadas foram contratadas em condições semelhantes às praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias e alienação fiduciária. % em relação Detalhamento das operações ativas e passivas 30/06/2013 ao total 30/06/2012 Depósitos à vista ............................................... Pessoas físicas ................................................. Depósitos a prazo ............................................. Pessoas físicas - taxa pós-fixada ..................... Operações de crédito .......................................

421 421 636 627 1.754

1,13%

186 186 397 397 1.774

0,80% 1,39%

valores em milhares de Reais Pessoas-chave da administração são as que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro dessa entidade). Nestes dados estão inclusos todos os benefícios de curto prazo e pós-emprego concedidos pela entidade aos cargos de Presidente, Vice-Presidente ou outros que venham a substituir os mesmos. Benefícios

30/06/2013

30/06/2012

280

421

Pessoas-chave da administração.....................................

valores em milhares de Reais NOTA 19 – COMPONENTES DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, foram considerados como caixa e equivalentes de caixa os seguintes ativos: Inicial: Final: Caixa e equivalentes de caixa 01/01/2013 30/06/2013 Variação Caixa ................................................................... Centralização financeira em Cooperativa Central Total .......................................................................

1.748 1.834 86 53.796 74.116 20.320 55.544 75.950 20.406 valores em milhares de Reais Na determinação da composição dos itens de caixa e equivalentes de caixa foram considerados os seguintes critérios para classificação dos ativos: i. Ter como finalidade atender compromissos de curto prazo; ii. Possuir conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa; iii. Estar exposto a reduzido risco de mudança de valor; iv. Ter prazo de vencimento igual ou inferior a noventa dias na data da aquisição. NOTA 20 – SEGUROS CONTRATADOS Em 30 de junho de 2013, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores e bens de propriedade da Cooperativa. NOTA 21 – EVENTOS SUBSEQUENTES Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2013. DIRETORIA Geraldo Ott Filho Presidente CPF: 155.085.950-15 João Eduardo Costa da Silva Tavares Vice-Presidente CPF: 250.383.700-04

CONTADOR Leandro Fraga Pacheco Contador CRC-RS: 050614/O-6 CPF: 425.732.460-00

VIII - PARECER DO CONSELHO FISCAL Bagé / RS, 22 de agosto de 2013. Na qualidade de membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Bagé Sicredi Fronteira Sul RS e no exercício das atribuições legais e estatutárias, examinamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração de Sobras ou Perdas, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Notas Explicativas e demais demonstrativos, e o respectivo relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, documentos estes relativos ao semestre findo em 30 de junho de 2013. Com base nos nossos exames e no Relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis dos auditores independentes, emitido pela Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac), somos da opinião de que as mencionadas demonstrações apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da instituição. Atenciosamente, José Carlos Garcia Cougo Conselheiro

Luiz Felipe Motta Meirelles Conselheiro

Rolf Edgar Martens Conselheiro


Número de leitos pelo SUS aumentou em Bagé nos últimos anos

Gleider Ayres / Especial FS

Perspectivas também são positivas para Santa Casa

por Niela Bittencourt

Uma análise do Conselho Federal de Medicina apontou queda no número de leitos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde no Brasil. O Rio Grande do Sul, nos últimos oito anos, teria uma diferença negativa de 2.532 leitos, ou seja, passou de 25.279 para 22.715 leitos. Esses índices, porém, não se confirmam em Bagé. Conforme destacou a secretária de Saúde, Aura Stella Pereira, “estamos

em um mar de rosas” em relação a outras cidades do Estado. O titular da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde, Gilson Machado, confirma tal informação. De acordo com ele, o Hospital Universitário possui 79 leitos pelo SUS, que são os mesmos de cinco anos atrás, por exemplo. “Há um projeto aprovado na Consulta Popular 2013 para construção de 25 novos leitos pelo SUS”,

aponta o coordenador, falando sobre as perspectivas para a casa hospitalar. Já a Santa Casa de Caridade de Bagé, há cinco anos, contava com 96 pelo Sistema Único de Saúde. Hoje, esse número passou para 134, 38 leitos a mais. “Sendo que tal acréscimo de leitos se deu com a diminuição de leitos para convênios e aumento dos leitos do SUS”, explica o coordenador.

Estão sendo concluídos 16 novos leitos pelo SUS para a área cardiovascular da Santa Casa de Bagé, assim como dois novos leitos neo-natais, dois pediátricos e seis para a UTI adulto. Há, também, um

projeto em análise na Secretaria Estadual de Saúde para acréscimo de 20 leitos oncológicos. Ainda há tratativas com o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde para a reorganização dos serviços

regionais de saúde da Santa Casa, onde consta a construção de uma edificação de seis andares, que comportará mais 90 leitos e uma unidade para tratamento de dependentes químicos com mais 20 leitos.

Perspectivas

GERAL

SEXTA-FEIRA 30 de agosto de 2013

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Secretária de Saúde diz que Sá Monmany não fecha e receberá reformas

UPA é confirmada para final de setembro por Niela Bittencourt

Conforme a secretária de Saúde do município, Aura Stella Pereira, o início das atividades da Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas – está confirmado para o final do mês de setembro, ainda que a inauguração oficial esteja prevista para outubro. Outra afirmação da titular é que o posto de saúde Sá Monmany, localizado no bairro Getúlio Vargas, não irá fechar. Pelo contrário, conforme ela, a ideia é aumentar os serviços. O prédio, inclusive, passará por uma reforma. Trata-se de um posto que conta com médicos especialistas: apenas o pronto-atendimento deixará de ocorrer no local, devido à proximidade com a UPA. Em reunião com o Conselho Municipal de Saúde, na manhã de ontem, Aura Stela apresentou as fases de instalação da unidade. Lembrou que há exigências legais para habilitação e qualificação. Na primeira fase, os repasses oriundos do Ministério da Saúde e do Governo do Estado serão de R$ 260 mil – R$ 175 mil da União e R$ 85 mil do Estado. Já habilitada, esse montante passa para R$ 450 mil por mês – R$ 300 mil do Governo Federal e R$ 150 mil do Estado. Para que seja possível avançar para a segunda fase, será necessário tempo e muitas avaliações do serviço prestado – poderá levar, em média, seis meses para isso, como apontou a secretária. Vale destacar que a UPA começará a funcionar com 80 profissionais, mas passará a contar com 120, na segunda fase. O treinamento dos profissionais já começou em busca da padronização do atendimento. Eles estudam o sistema que será utilizado, os protocolos, ou seja, como atender a população, a forma de acolhimento. A contratação dos servidores ocorrerá por nomeação. Os médicos, porém, serão licitados, processo que já está em andamento. O pessoal da limpeza e da portaria serão terceirizados. A UPA funcionará 24

Cristiano Lameira

Téia informa que posto terá ampliação de serviços

horas, com plantões de 12 horas, e outros de seis horas. O atendimento da UPA é diferenciado. É por qualificação de risco, ou seja, é avaliado a urgência da doença. Os médicos e profissionais capacitados não atenderão de acordo com a ordem de chegada. “É um atendimento eletivo: os casos mais urgentes e agudos terão a preferência”, diz. Aura Stela lembra que, antes do início das atividades, o município quer conscientizar a população sobre esse diferencial, a fim de gerar reclamações futuras, após a implantação. Em relação aos equipamentos, apenas Raio-X ainda não está disponível. Mas a secretária garante que isso não impedirá a abertura da unidade. Ela pensa em utilizar o Raio-X disponível no posto Sá Monmany. O Raio-X não foi comprado porque a licitação foi deserta. Também é necessária a aprovação do chamado enxoval, itens que serão utilizados pelos profissionais da saúde durante os atendimentos. Esse projeto entraria na pauta da reunião de ontem, porém a secretária optou por alterá-lo. Assim, a avaliação ocorrerá em outro encontro.


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SEXTA-FEIRA 30 de agosto de 2013

GERAL

Condições das avenidas Narciso Suñe e Atilla Taborda causam transtornos à população Duas vias públicas em pontos diversos da cidade trazem transtornos e riscos à população. A avenida Narciso Suñe é asfaltada, mas continua com buracos. Já a avenida Dr. Attila Taborda não tem pavimentação e também há falta de sinalização, o que acarreta em poeira e imprudência dos motoristas. O comerciante José Luiz Rodrigues e sua esposa Maria de Fátima Alves Rodrigues, têm um minimercado, há 14 anos, instalado na Áttila Taborda. Eles recordam que já viram muitos acidentes na via, alguns com vítimas fatais no mesmo local que foi palco de um acidente na última terça-feira. A curva acentuada não possui sinalização e oferece perigo aos motoristas, principalmente nas horas de pico e durante à noite, quando a iluminação também deixa a desejar. “A curva é perigosa e tem pouca iluminação”, pontua Rodrigues. Além dos acidentes com vítimas, o comerciante diz que já perdeu a conta das capotagens que ocorreram na rua. De acordo com os moradores, os carros e os ônibus abusam da velocidade, . A alta velocidade mais a poeira formam uma cortina, o que tira a visibilidade dos condutores. “Os ônibus passam correndo por aqui e acaba saltando pedras que quebram os vidros”, diz. A moradora também relata que é impossível secar roupa na rua, pois elas acabam ficando sujas ainda no

varal. Os aparelhos de televisão e até mesmo a balança usada no comércio acaba danificada. Na Narciso Suñe, os buracos já são reclamação antiga e, segundo relatos de residentes do local, começaram a aparecer um dia depois da via ter sido pavimentada. Um dos buracos quase derrubou o aposentado Genaldo Lima, morador das proximidades. Ele estava em sua moto quando foi passar por uma das crateras. “Eu achei que o buraco não fosse tão fundo, quase me desequilibre e cai”, destaca. Ele conta que tem carro, mas que há mais de um ano não trafega pela avenida. “Quando estou de carro, uso a estrada de chão”, salienta. Outro residente da via, Paulo Pereira, fala que já viu inúmeros carros danificados na frente da sua casa. “Eu acho que acaba quebrando o eixo dos veículos”, afirma. Ele conta que a via ainda oferece risco de acidente aos motoristas, pois eles têm que mudar de pista para desviar dos buracos e podem acabar colidindo. Pereira chama atenção para a falta de manutenção. “O último tapaburacos aconteceu em novembro, e foi mau feito”, garante. O morador relata que quando é feito a recuperação do asfalto é colocado o material sem retirar a água das lacunas, portanto o local não fica resistente.

Cristiano Lameira

Poeira impede que motoristas tenham visibilidade adequada

O que diz o Poder Público O secretário de Atividades Urbanas, Eduardo Mendes, informa que a Narciso Suñe deve ser a próxima via da cidade a receber a operação tapaburacos. Apesar de não ter dado data exata, Mendes informou que a operação está sendo concluída na avenida Padre Abílio Sponchiado e, após, deve deslo-

car a equipe de trabalho para lá. Em relação à Attila Taborda, o secretário afirmou que não existe nenhum projeto municipal de pavimentação para a via, porém lembrou que a rua seria contemplada no projeto do Anel Rodoviário, de responsabilidade do Governo do Estado, sem data para

ser executado. Já o secretário de Trânsito e Circulação, Antônio Arla da Silva, relatou que não há sinalizações previstas para o local, porém disse que pode fazer um estudo da rua para saber se há necessidade da instalação de placas de aviso de curva e de limite de velocidade.


SEGURANÇA

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Fotos: Antonio Rocha

Bombeiros devem fornecer alvará a cada novo espetáculo

Militão é liberado para grandes eventos

a

por Rochele Barbosa Na tarde de ontem, o Corpo de Bombeiros de Bagé realizou a última vistoria para liberação do Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio do Ginásio Presidente Médici, o Militão. Segundo os responsáveis pela vistoria, sargento Gusmão e sargento Floriano, do Corpo de Bombeiros, alguns detalhes estavam pendentes. “Exigimos a iluminação de emergência, extintores de incêndio, sinalização e saídas de emergência. Com as obras concluídas, estamos expedindo o alvará para o evento deste final de semana, o que será o procedimento padrão para todos os espetáculos”, explica o sargento Gusmão. O alvará provisório foi assinado pela capitã do Corpo de Bombeiros, Sulenir Abreu da Rosa, e entregue na tarde de ontem para o prefeito Dudu Colombo. De acordo com o secretário de Coordenação e Planejamento do município, Gustavo Morais, o trabalho dos técnicos foi com empenho

Assinatura de recebimento do alvará de liberação

OBITUÁRIO Valdir da Silva, 54 anos, trabalhador rural, solteiro. Residia na rua Santo Souza, nº 99. Não deixa filhos. Última vistoria libera Ginásio Presidente Médici para funcionamento

de proporcionar a maior segurança e realizar todas as exigências do Corpo de Bombeiros. “Estamos ainda em processo de adequação. Realizamos as obras emergenciais, mas estaremos sempre inovando, dando prioridade para o Militão porque é o lugar dos grandes eventos de Bagé”, relata o secretário. Morais conta que há projetos como um telão, que irá mostrar para todos os participantes de eventos

onde ficam as saídas de emergência. “Sempre enfatizando as melhorias e a segurança”, salienta. O prefeito Dudu Colombo destacou o trabalho do Corpo de Bombeiros que visa à segurança da população. “Sabemos que todas as exigências são necessárias para garantir a segurança. Estamos empenhados, pois o Ginásio Militão é o local dos bageenses, é o local de lazer e de grandes projetos”, finaliza.

Onda de assaltos no centro gera investigação da Defrec

Desde a última segunda-feira, vários roubos a pedestres são registrados na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento e, por este motivo, a Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) abriu investigação aprofundada para averiguar os suspeitos. Os assaltos mais frequentes são na rua General Osório, quadra 400, onde os ladrões aproveitam a pouca luminosidade e realizam o delito. Os moradores da rua estão assustados. Dois comerciantes, Vivian Oliveira e Márcio Azevedo, relatam que, desde 2012, mais de 10 assaltos aconteceram nesta quadra. “Próximo ao contêiner, no meio da rua, nas calçadas. Os idosos são as principais vítimas. Os estabelecimentos comerciais também. É impressionante a maneira de abordagem”, relata Vivian. A comerciante destaca que,

na última segunda-feira, dois jovens abordaram outro morador e, pelo grito da vítima, houve agressão. “Sabemos quem são os suspeitos, conhecemos, sempre chamamos a polícia. A Brigada Militar comparece e até deixam celulares para a gente comunicar, pois é grande a onda de

assaltos aqui”, garante. Os moradores destacam que no local há grande fluxo de dependentes químicos e a iluminação também é precária. “Tem a luz, mas estão escuras, amareladas, e as árvores não possuem poda, o que deixa a via mais escura”, encerra Azevedo.

Os investigadores da Defrec já têm suspeitos dos crimes e alguns inquéritos já foram enviados para

o Poder Judiciário com pedidos de prisão preventiva. Os policiais civis destacam

que os suspeitos são conhecidos e todos são jovens. As investigações terão prosseguimento.

Defrec

Quadra 400 da rua General Osório é a mais visada para assalto

Sezefredo Eduino Conde, 72 anos, motorista inativo, casado com Odete Carbonel Pereira Conde. Residia na rua João Manoel Budó, nº 442. Não deixa filhos.


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ESPORTES

Derrota no zonal, tempo de Inter, Malafaia e Stand lideram no amador projetar Sapucaiense Utilizando um time formado na maioria por titulares dos últimos jogos e alguns jovens, o Bagé chegou a ter situações claras de gol no jogo de anteontem, no estádio Boca do Lobo, contra o Pelotas, pela Copa Regional, zonal Sul/ Fronteira. Mas o Pelotas, aproveitando as situações ofensivas, soube definir um jogo equilibrado e acabou chegando aos 2x0, resultado que o mantém na liderança do grupo, com nove pontos, em quatro partidas. O jalde-negro ainda não pontuou em dois jogos. Na chave, que tem também a participação do Brasil, Farroupilha e São Paulo, os quatro primeiros classificam-se para as semifinais, quando haverá os cruzamentos olímpicos, 1x4, 2x3, com jogos de ida e volta. Na próxima semana, o Bagé terá duas partidas sucessivas em casa, contra o Brasil e Farroupilha, respectivamente, dias 4 e 8 de setembro. No jogo de anteontem, o Pelotas abriu o escore no primeiro tempo, com Élton, e consolidou a vitória na etapa final, com Edson Borges. As chances mais claras do Bagé foram em conclusões de Alexandre Matão. No domingo, o Bagé, pela última rodada da fase classificatória do primeiro turno da segunda divisão de profissionais, jogará fora de casa, em Sapucaia do Sul, na região Metropolitana de Porto Alegre, contra a Associação Sapucaiense, do treinador bageense Luciano Corrêa, que começou sua carreira como atleta com a camisa jalde-negra.

Carlos Queiroz – Diário Popular Pelotas – Especial FS

Jalde-negro voltou a perder na Copa Regional

Ficha técnica Pelotas 2x0 Bagé Copa Regional, zonal Sul/Fronteira Estádio Boca do Lobo, em Pelotas Arbitragem – Bruno Mattos Criscuoli, com os assistentes Luis Euclides Castiglione Silveira e Ilson Marcus Soares Pelotas - Paulo Sérgio, Régis (Michel), Pedrão, Edson Borges e Digão (Carlinhos); Jovane, Tiago Gaúcho (Paraná), Élton (Ramon) e Fabiano Gadelha; Jéfferson Luís (Mithuyê) e Felipe Garcia. Treinador: Paulo Porto Bagé – Fernando Costa, Pedro Júnior (Diego Rocha), Rafael, Luís Gustavo e Diego Gouveia (Alex); Rodrigo Dias (Altiere), Tiago Rocha, Vinícius Costa (Fernandinho) e Luís Fernando; Javier (Diêisson) e Alexandre Matão. Treinador: Rinaldo Costa (Badico) Detalhe: na Copa Regional, são permitidas até cinco substituições por jogo

Última rodada no domingo A sétima rodada do primeiro turno da segunda divisão de profissionais está programada para domingo, com todos os jogos previstos para às 15h, diante da definição de posições. Duas equipes de cada chave passam para as semifinais, disputando dois jogos: 1º de A x 2° de B, 1° de B x 2° de A. Os vencedores desses cruzamento classificam-se para a decisão do turno. O campeão garante, automaticamente, o acesso à Série A2 na próxima

temporada, enquanto o vice estará classificado para a decisão de uma vaga contra o segundo colocado do returno na decisão da terceira vaga. A segunda vaga será do campeão do segundo turno, fase em que os clubes enfrentam-se nos respectivos grupos. Num deles, Guarany, Sapucaiense, Marau, 14 de Julho, Garibaldi, Palmeirense e Associação Nova Prata. Na outra chave, Bagé, Rio Grande, Três Passos, Tupi de Crissiumal,

Milan de Júlio de Castilhos, 15 de Novembro de Campo Bom e Guarani de Venâncio Aires. Os quatro primeiros de cada chave classificam-se para a fase seguinte, com os seguintes cruzamentos: 1°de A x 4° de B, 2° de A x 3° de B, 1° de B x 4° de A, 2° de B x 3° de B. O mata-mata continua, em duas partidas, até que seja conhecido o campeão do returno, garantindo vaga na Série A2 de 2014. O vice do segundo turno decide a terceira vaga com o vice da primeira fase.

A quarta rodada do primeiro turno do campeonato citadino de futebol amador, primeira divisão, promovido pela Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer, tem oito jogos programados para a tarde de domingo. No Complexo Esportivo Presidente Médici, Vasco da Gama x Camillo Gomes, campo 2; Bangu x Ponte Preta, 3; Porto x Fortaleza, 4; Pedra Branca x São Martim, 5; Malafaia x Fluminense, 6, e Passo das Pedras x Prado Velho, 7, enquanto Industrial x Nacional será na Vila Industrial. A partida Stand 0x0 Internacional teve sua realização antecipada. Na chave A, em titulares, In-

ternacional (um jogo a menos), 7 pontos; São Martim, 6; Industrial e Camillo Gomes, 5; Prado Velho, 4; Fluminense, 3; Ponte Preta, 2; Fortaleza, 1 ponto. Reservas: Camillo Gomes, 7 pontos; Ponte Preta, 6; São Martim, 4; Internacional, 3; Fortaleza, 2; Fluminense e Prado Velho, 1 ponto; Industrial, zero. Na chave B, titulares, Stand (um jogo a mais) e Malafaia, 6 pontos; Passo das Pedras e Vasco da Gama, 5; Pedra Branca, 4; Nacional, 2; Porto, 1; Bangu, zero. Reservas: Passo das Pedras, 9 pontos; Stand, 8; Vasco da Gama e Malafaia, 7; Nacional, Pedra Branca e Bangu, 4; Porto, zero.

Tênis com programação de luxo O 2º Open de Tênis Clínica Dr. Jorge Kaé será uma atração especialíssima no contexto do fim de semana esportivo da cidade. Organizada pelo Bagé Tênis Clube, presidido por João Azambuja, sendo coordenador geral o diretor Bruno Pichler, a programação começa nesta sexta-feira, estendendose até domingo, quando haverá o ato de entrega de prêmios aos vencedores.

As categorias em disputa são primeira, segunda, terceira e quarta classes, feminino (A e B), iniciantes (A e B), além do festival infantil, que reunirá crianças de 5 a 9 anos de idade. Tenistas de Bagé, Dom Pedrito, Pelotas, Rio Grande e também do Uruguai emprestam seu prestígio à promoção.


ESPORTES

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Taekwondo: evento de caráter internacional Novo horário para jogos A Associação de Taekwondo do Rio Grande do Sul, por seu representante em Bagé, o faixa preta 5º dan Fabrício Vianna, está anunciando para este domingo um megaevento. Trata-se da 10ª Copa Fronteira Sul Open que, além de atletas de Bagé, Pelotas, Rio Grande, Capão do Leão, Rosário do Sul, Aceguá, Pinheiro Machado, Arroio Grande, Jaguarão, Canguçu, Porto Alegre, Flores da Cunha e Gravataí, trará a nossa cidade representações uruguaias de Melo e Rivera e argentina de Córdoba. As disputas acontecerão no ginásio da Escola São Pedro, na avenida Santa Tecla, reunindo cerca de 200 atletas. O evento tem apoio da administração municipal, pelas secretarias da Juventude, Esportes e Lazer e de Educação.

Divulgação FS

da categoria master

Os campeonatos da Liga Bageense de Futebol de Veteranos terão programação intensa, no Complexo Esportivo Presidente Médici. As atrações começam na tarde de sábado, com a categoria master, 50 anos, que terá os confrontos Hulha Negra x Brasil, Grêmio dos Subtenentes x União Ferroviário, Juventus x Três Corações, Nacional x São Pedro, Palmeiras x São Luiz, Santa Flora x São Carlos. Em vista da desistência do Arvorezinha e Caixeiral, Gente Bem e Gente Bem-B folgam no fim de semana, automaticamente ganhando os respectivos pontos. A novidade fica por conta do novo horário: 13h30min, com meia hora de tolerância. Já computados os pontos ganhos por Gente Bem e Gente Bem-B contra os desistentes, a classifica-

ção indica Hulha Negra, 30; Gente Bem, 25; São Pedro, 24; São Luiz, 22; Nacional, 21; Grêmio e São Carlos, 19; Juventus, 18; União Ferroviário, 17; Três Corações, 14; Gente Bem-B, 11; Santa Flora, 8; Palmeiras, 4; Brasil, um ponto. Domingo pela manhã, sênior, segunda divisão, quinta rodada do returno, terá Valério Doce (9 pontos na classificação geral) x Aimoré (15), Unidos do Povo Novo (10) x São Simão (2), Caieira (17) x Prado Velho (18), Caixeiral (22) x Gaúcho (23). Na primeira divisão, Stand (11) x Arvorezinha (12 pontos), 2º Esquadrão (17) x Asa Branca (21), São Sebastião (5) x Fiorentina (17), São Pedro (19) x Hulha Negra (22), São Martim (17) x Industrial (4), Nápoli (13) x Mascarenhas de Morais (líder, 26 pontos).

Modalidade tem números expressivos em Bagé

Resumo esportivo

o higinobage@yahoo.com.br a s ,COPA DO BRASIL – Classificados às quartas de final o Estrela, Lajeadense 0x0 Juventude. sGrêmio (2x0 contra o Santos, gols de Souza e Werley, no SEGUNDA DIVISÃO – 15 de Novembro 0x3 Sapu-

segundo tempo), Goiás (2x0 no Fluminense), Botafogo -(2x2 com o Atlético Mineiro), Corinthians (2x0 diante odo Luverdense), Atlético Paranaense (3x0 no Palmeiras), àFlamengo (ganhou por 1x0 do Cruzeiro). COPA DO BRASIL (II) – O adversário do Grêmio nas quartas de final será o Corinthians Paulista, com os jogos acontecendo no mês de outubro. COPA WILLY SANVITTO – Grêmio sub-20 1x0 Cruzeiro, São José 1x0 Inter sub-23, Riopardense 6x1

caiense, Três Passos 0x0 Nova Prata, Milan 0x4 Marau. Ontem à tarde: Tupi 2x1 Palmeirense, Rio Grande 2x1 14 de Julho. COPA REGIONAL – Pela região Serrana, hoje, Cerâmica de Gravataí x Aimoré de São Leopoldo. CONFRATERNIZAÇÃO – Alvirrubro de quatro costados e muito relacionado na comunidade, o empresário Belisário Nunes comemora aniversário, recepcionando hoje amigos.

28/8/13

FEDERAL

1º 64.581 2º 85.265 3º 17.302 4º 05.747 5º 53.591 MEGA-SENA Nº 1525

LOTOFÁCIL Nº 950 02 04 05 07 08 09 12 13 14 17 18 19 20 21 25 QUINA

02 26 30 35 46 54

3277 08 12 25 47 79

LOTOMANIA

DUPLA-SENA

Nº 1378 09 16 17 23 24 32 35 39 43 45 49 61 64 69 70 72 82 83 93 96

Nº 1206 Primeiro sorteio 03 10 15 18 30 39 Segundo sorteio 04 12 19 37 40 50


www.jornalfolhadosul.com.br

BAGÉ, SEXTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2013

Gaúcho

FOLHA SUL


BAGÉ, SEXTA- FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2013 - Ano 1 - N° 59

CONTEMPORÂNEO


MP

Redação

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H

oje, escrevo este papo com a emoção à flor da pele. Nesta sexta-feira, caros amigos, depois de uma linda e ascendente caminhada, deixo a editoria de Contemporâneo para seguir novos caminhos. Não pensem que se trata de uma escolha fácil, pois o caderno foi – e continuará a ser – um dos mais lindos projetos já realizados por mim junto a uma equipe de notáveis profissionais. Na próxima semana, a jornalista Marcelle Ceolin assume o timão de Contemporâneo que chegará até vocês recheado de novidades, com novos conteúdos, diagramação moderna e impressão impecável. Claro, não vou me afastar por completo: continuarei a assinar uma coluna onde life style, dicas de viagem e street style darão o tom da narrativa. Deixo a editoria geral por escolha própria, para me dedicar 100% à maior paixão da minha vida: a

Bagé, 30 de agosto de 2013

Dica de Etiqueta Papo com MP editoria social e projetos que, em breve, darão o que falar... Agradeço aos caps da FOLHA – Jônio, Leisa e Marimon – pela confiança depositada em mim em todo esse período. Agradeço aos leitores que, a cada sexta-feira, me deram a honra de estarmos juntos através dessa troca tão linda que é a leitura. Agradeço, ainda, às lojistas que depositaram confiança e amizade no meu trabalho fazendo do caderno o que ele é hoje: a miscelânea fashion das principais lojas da cidade. Quando a vida exige de nós que façamos escolhas, temos que ponderar com a razão os caminhos a seguir. O meu caminho, a minha história por aqui, não chega ao final, apenas renasce em si mesma. As lembranças serão o meu melhor troféu. O carinho, a mais bonita de todas as recordações. Obrigado, mais uma vez. Fiquem todos com Deus e... Au revoir!

Capa

BAGÉ, SEXTA- FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2013 - Ano 1 - N° 59

CONTEMPORÂNEO

CONTEMPORÂNEO

A duplinha que ilustra a capa de hoje para Madalena Kids é formada por Sara Robaina Feijó, de 10 anos, e Tallis Quadros Brião, de 8. No look de abertura, Sara veste blusa Colcci + calça jeans resinada D’Viller + sapatilha Bibi. Tallis, camiseta Tholokko + bermuda jeans Akiyoshi + tênis Bibi.

A revista que você quiser tem sempre na Casa das Revistas Decorar mais por menos destaca as formas geométricas na decoração. Dicas bacanas para renovar seus ambientes gastando pouco

Casa e Jardim apresenta as tendências de moda que invadiram a decoração. A edição deste mês traz as estampas que estão em alta

Etiqueta à mesa e boas maneiras - parte I ConteMPorâneo traz, hoje, dicas básicas de etiqueta à mesa que vão ajudá-lo a aproveitar jantares e festas com apuro, respeitando as boas maneiras. Afinal, a beleza não está somente nas roupas que vestimos, em nossa higiene pessoal ou nos cuidados com o corpo, está, ainda, na forma como nos comportamos; na elegância de cada movimento. 1. Comer sempre de boca fechada, sem ruído e sem nunca a encher por completo. 2. Nunca se parte o pão com a faca e, menos ainda, com os dentes. O pão que vem à mesa ou já está partido ou vem inteiro. Em qualquer dos casos, parta um pouco do pão com os dedos em cima do prato respectivo e leve-o à boca pedaço a pedaço. 3. Os cotovelos nunca devem pousar à mesa, claro que também não deve ter uma postura tipo estátua como se estivesse em pânico. 4. Ao aceitar ser servido de algo, nada deve dizer, no entanto, se não desejar ser servido, deve agradecer pela negativa: “Não, muito obrigado”. 5. Não se deve emitir opiniões sobre o que está a comer, especialmente pela negativa; se não gosta, pode sempre deixar no prato. 6. Nunca deve apanhar um talher ou um guardanapo que tenha caído ao chão.

Viagem

Especial museus do mundo: Hermitage Iniciamos mais uma série direcionada aos amantes da arte e da cultura. A partir de hoje, os leitores terão ao dispor informações sobre os principais museus do mundo – templos que guardam a história das civilizações com suas relíquias de valor incalculável. Abrindo a série, o lendário Hermitage... O museu está localizado às margens do rio Neva, em São Petersburgo, na Rússia. Trata-se de um dos maiores museus de arte do mundo com uma coleção que possui itens de praticamente todas as épocas, estilos e culturas da história russa, europeia, oriental e do norte da África, e está distribuído em 10 prédios, situados ao longo do rio Neva, dos quais sete constituem por si mesmos monumentos artísticos e históricos de grande importância. Neste conjunto, o papel principal cabe ao Palácio de Inverno, que foi a residência oficial dos Czares quase ininterruptamente desde sua construção até a queda da monarquia russa. Organizado ao longo de dois séculos e meio, o Hermitage possui, hoje, um acervo com mais de três milhões de peças. O museu mantém ainda um teatro, uma academia musical e projetos subsidiários em outros países. O núcleo inicial da coleção foi formado com a aquisição, pela imperatriz Catarina II, em 1764, de uma coleção de 225 pinturas flamengas e alemãs.

Pequena fashionista

EXPEDIENTE Jornal FOLHA do SUL Editor Geral Glauber Pereira Edição e Reportagem Marcos Pintos

Fotografia Editorial Diones Alves

Estagiária Giuliana Bruni

Diagramação Cristiano Lameira

Gerenciamento Comercial Leisa Soria

Revisão Taisa Soares

Este caderno é um suplemento do Jornal FOLHA do SUL, não pode ser vendido separadamente.

Inspirados pelo editorial Madalena Kids, mergulhamos no mundo das informações de moda direcionadas aos pequenos e descobrimos uma notícia que vem bombando nas revistas do mundo inteiro: a pequena Suri Cruise, de apenas 7 anos, filha de Tom Cruise e Katie Holmes, assinou um contrato de mais de dois milhões de dólares para lançar uma linha de roupas, nos Estados Unidos. A primeira coleção assinada pela pequena deve chegar às lojas americanas em 2014. A linha vai contar com peças variadas, como blusas, vestidos, calças, sapatos e acessórios. Nas fotos, confira os looks usados pela pequena estilista!


Transparência: elegância e sensualidade na medida certa

A trend das transparências surgiu no final de 2011. De lá para cá, teve seus altos e baixos, voltando com tudo na temporada primavera/verão 2014. Ela aparece em blusas, saias, vestidos, calças e até acessórios. Entre as principais dicas de ConteMPorâneo está o cuidado na hora de montar o look com uma peça que traga essa informação. Se for usar uma camisa com transparência, por exemplo, opte por saias ou calças com tecidos mais pesados, como o couro ou a lã. Já se a opção for uma peça como calças ou saias, a blusa deve ser sem decotes. Confira as sugestões contemporâneas e arrase!

Te n d ê n c ia

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MP Fotos: Giuliana Bruni

A blusa da Carlota Costa com transparência é puro estilo. Ela pode ser usada com regata ou com sutiã da mesma cor (nude). #Ficadica Essencial

A blusa Matuta une a transparência ao poá. Ela pode ser usada com um sutiã da mesma cor ou, para quem prefere não arriscar, uma blusinha regata. #Ficadica ASM

A transparência aparece também nos detalhes. Neste vestido, a transparência chega em preto. #Ficadica Lumina

O sapato vermelho ganha ainda mais personalidade na telinha Tendência também para as pequenas! Na blusa preta com Kiko Xodó a transparência transparência. aparece nas mangas. #Ficadica Picorrucho #Ficadica Madalena Calçados

O tênis segue a tendência da transparência nos detalhes. O modelo Hellbander da Adidas vem com o clima cool. #Ficadica Madalena Sports

A transparência na parte superior da blusa traz sensualidade à peça. Ela pode ser usada com calças ou saias mais sequinhas. #Ficadica Solaetela

O rosa neon está entre as tendências da próxima temporada. A blusa Farm alia estilo e bom gosto com o mix transparência + neon. #Ficadica Strelitza


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Moda

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Na maior estileira, Tallis veste calça PUC + camiseta COLCCI + tênis ALL STAR

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Madalena Kids pega a onda peças que farão a cabeça da

Camisa HERING KIDS + calça COLCCI FUN + tênis PINK CATS


aprimavera/verão e apresenta as agarotada na próxima temporada

Camisa PUC + camiseta HERING KIDS + bermuda HERING KIDS + tênis KIDY

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Cheia de estilo, Sara apresenta conjunto de blusa + short CARINHOSO + sapato PAMPILI

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Reaproveitamento e espaço norteiam projetos de quartos infantis

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os projetos de dormitórios infantis sempre observamos a predominância de cores que caracterizam o sexo da criança e trazem alto astral para os pequenos, além de um espaço para brincar e estudar. Pensando nisso, a edição de hoje apresenta dois ambientes (feminino e masculino) que visam o reaproveitamento e a dimensão de espaço. No dormitório masculino, como as dimensões são acima do normal, teve espaço para montar o layout conforme o programa de necessidades: áreas de dormir, vestir, brincar e de estudo. O quarto foi intitulado pela arquiteta Carol Sá de “quarto do skate”, pois os papéis de parede contam uma história de personagens “skatistas”. Já no dormitório feminino foi feito mais a parte de layout e decoração. A arquiteta reutiliza os móveis existentes do irmão, só troca os puxadores.

Um espaço para leitura e estudos foi projetado. Os dois armários são unidos e pintados com tinta automotiva branca. A lateral da junção do antigo e novo é usada como quadro branco para desenho

A parede da cabeceira ganha ilustração como se fosse o próprio menino no skate, com o seu nome ao lado. As cores escolhidas para o quarto são azul e branco, exceto a cabeceira e o painel, onde optou-se por um tom marrom escuro para quebrar o azul. Na cabeceira, tem-se a opção de trocar o tecido preso com velcro. A poltrona inflável é opcional, não fazia parte do projeto inicial


Neste dormitório, foi colocado papel de parede com motivo de fada

Optou-se por espelho com moldura, lustre de cristal e tapete redondo na cor rosa. Com estes itens, o quarto é aproveitado a longo prazo, porque foge da aparência de quarto de bebê propriamente dito

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MP Fotos: Giuliana Bruni

O teto foi rebaixado com gesso e projetada uma sanca. Pintado de um tom de azul, recebe um jogo de luminárias embutidas de tamanhos diferentes

Am b ie n te e Deco r a ç ã o

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CONTEMPORÂNEO


fashion ople

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Fotos: Divulgação

Luíza Taschetto com o simpático consultor de moda Marcos Sfchynberg, na Solaetela

Mariana Rodrigues Rivas e a simpática Rebeca Almeida, na Madalena Calçados

Rafaela Magalhães Ceolin no maior charme, vestindo look Kids e Co.

Alessandra Taschetto e Rose Rocha que veste look Essencial, no 1º Bagé Fashion Hair

Amanda e Lerna Von Eye de Pereira dando o chic na Sela e Salto

Ana Gabriela Baison em momento shopping na MG Carolina Silveira usa vestido animal print da nova coleção Missbella verão 2014 - by Strelitza

Miriam Kaé foi presença no workshop do preview primavera/verão Núria Roupas e Acessórios

A simpática Camila Brasil em tarde de compras na Loja Exclusiva


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