Jornal Folha do Sul, 10 de fevereiro de 2016

Anderson Ribeiro

NA REGIÃO

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Comandado por blocos, carnaval de Lavras do Sul mantém tradição e atrai foliões da Campanha gaúcha pág. 11

Francisco Bosco

FOLIA NA SETE Quem permaneceu na Rainha da Fronteira para pular o carnaval viu uma folia para lá de agitada. A tradicional descida do Galo do Meio-Dia pela avenida Sete de Setembro, realizada na manhã do sábado, proporcionou imagens em que a animação coletiva era o retrato mais visível. Mas também houve espaço para manifestações. pág. 12

POLÍTICA Pós-feriado inicia com expectativa pela confirmação de sessões extraordinárias na Câmara

RURAL Após reconhecimento, Embrapa de Bagé poderá ampliar área de pesquisas com forrageiras

pág. 4

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SEGURANÇA Polícia investiga caso de jovem de 18 anos encontrado morto no município de Hulha Negra

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Predomínio de sol, apenas com pouca variação de nuvens

2 FOLHA DO SUL

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

WALDIR ALVES RAMOS Engenheiro civil

ÀS VEZES

E

ra pura bondade a dona Glorinha! Sempre associarei a ela o dia 2 de fevereiro, consagrado a Nossa Senhora dos Navegantes. Já com bisnetos chegando à adolescência, e com seus movimentos exigindo cautela, ainda considerava obrigatória sua presença na tradicional Festa dos Navegantes. Em seus primórdios, a procissão era naval, transportando-se a imagem da santa da Igreja do Rosário até os Navegantes, nome também dado ao bairro da capital que abriga o templo católico. Meu irmão José, que fora marinheiro, dela participou como remador do Grêmio Náutico Gaúcho, que tinha sede junto ao Guaíba, onde inicia a Demétrio Ribeiro, rua em que residíamos. Era habitual as pessoas se convidarem para saborear uma melancia lá na festa dos Navegantes, por ser uma das frutas da estação, bem própria para os quentes dias de verão; todavia, neste 2 de fevereiro, em que escrevo estas nostálgicas linhas, a temperatura até que está bem amena.

Dona Glorinha era mesmo especial. Contava que não chegou a ser escrava, por ter sido beneficiada pela Lei do Ventre Livre, de 1871, também conhecida como Lei Rio Branco, importante na evolução do movimento

abolicionista, que culminou em 1888. Tal fato histórico nos permitia estimar a idade da bondosa “velhinha”, possivelmente menor que a minha hoje, chegando aos oitenta e um. Seu tratamento era sempre formal, com os “siôs e siás” remanescentes à época; em nossa casa o único que ela tratava mais informalmente era eu, e quando falava era toda amor; jamais a ouvimos levantar a voz, ou falar asperamente. Morou com minha madrinha, e mais de uma vez integrou a nossa família. Sempre com a bisneta Marli, e uma das vezes também com seu irmão menor, Jairo; deparei-me, um dia destes, com a foto da primeira comunhão da Marli. Embora tenha encontrado dificuldades na vida,jamais demonstrou amargura –sempre dócil e prestativa – um verdadeiro coração de ouro.

A partir de minha vinda para Bagé, em 1963, nunca mais tive notícias da tão querida criatura; acredito que tenha ido para o Rio de Janeiro, onde residia o neto Aquiles, pai da Marli e do Jairo. Ela era um desses exemplos de nosso sincretismo religioso; orava bastante, fazia promessas voltadas para nossos estudos e nossos sucessos, meus e de meus irmãos. Também, espiritualista, dava passes.

Quantas conquistas eu sinto que devo às suas orações, e ela sempre, certamente, incluir-se-á nas minhas.

SÉRGIO METH

Professor da Universidade Federal do Pampa

A peste

D

esde tempos imemoriais o mundo tem encolhido em termos de comércio e deslocamento das populações.

Separados pela imensa massa de terra asiática, os impérios romanos e chinês se desenvolveram no mundo antigo com muito pouco contato entre si. Com a Idade Média, o mundo parece ter ficado trancado em si mesmo com praticamente nenhuma troca comercial.

As cruzadas nos séculos XI a XIII trouxeram um reinício desse fluxo comercial, possibilitando uma troca, não só de mercadorias como também de pessoas e ideias, numa escala nunca vista antes. Desde então, até os dias atuais, cada vez mais tivemos um aumento impressionante desse movimento de pessoas e mercadorias. O que chamamos de globalização na verdade tem raízes mais que milenares.

Mas se pagou um preço nesse fluxo de gente.

Doenças contagiosas viajaram com as pessoas. Em um mundo fechado com pouca, se alguma, troca comercial, dificilmente uma doença contagiosa iria se estender além dos limites da aldeia de origem. Com o fim do isolamento das comunidades, a situação muda completamente. Os exemplos são inúmeros: epidemias de varíola, tifo, gripe, etc. sempre dizimaram o mundo antigo, desde aonde nos chegam os registros históricos, e, certamente, até antes. Aparentemente uma epidemia de varíola varreu o Império Romano, sendo uma das prováveis causas para o seu desaparecimento (junto às invasões bárbaras).

A peste negra, no final da Idade Média, dizimou entre um terço e metade da Europa. Particularmente, a peste negra foi trazida do Oriente por ratos que viajaram em navios que tinham como destino portos italianos.

Com a descoberta da América pelos europeus, ficaram expostos os povos nativos, que pouca resistência tinham contra as doenças do Velho Mundo. Apenas a varíola, que viajou com os espanhóis, matou cerca de 90 por cento dos povos astecas e incas. Aqui no Brasil, tivemos um verdadeiro massacre dos índios por doenças que, para os europeus, eram apenas “doença de criança”, tais como sarampo e varicela. Em fluxo contrário, a sífilis,

FOLHA DO SUL

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Endereço: Rua Bento Gonçalves, 49-E Fones: Assinaturas: (53) 3242-1020 Redação: (53) 3311-3915 jornalismo.folhadosul@gmail.com anunciosfs@gmail.com www.jornalfolhadosul.com.br Impressão Gráfica Jornal Zero Hora

antes inexistente no Velho Mundo, dissemina-se rapidamente após o retorno de Colombo depois de sua primeira viagem. Em poucos anos, graças exatamente ao comércio mundial que os europeus iniciaram, a sífilis, antes restrita ao continente europeu, passa a ser endêmica em vários lugares no mundo todo.

Mesmo nos tempos recentes, tivemos o aparecimento de novas doenças, mas com a característica de disseminação dada também pelo fluxo de pessoas. Aids, dengue, ebola e agora zika são exemplos concretos de que estamos longe de termos imunidade contra essas epidemias. Muito pelo contrário, a impressão que se tem pelo noticiário é que estamos tanto ou até mais vulneráveis, mesmo com todo o aparato técnico e científico.

As responsabilidades dos governos mundo afora, incluindo-se ai o governo federal do Brasil são evidentes.

Os recursos empregados no isolamento, prevenção e formas de tratamento significam também recursos que serão economizados devido à contenção destas doenças, existentes ou novas. É digno de nota o esforço que está sendo feito para se conter o zika, pelo controle do mosquito. Ainda mais com a proximidade das olimpíadas, ficamos expostos aos holofotes do mundo e seria vexaminosa uma situação de doenças contagiosas exatamente na época dos jogos, com gente do mundo inteiro. Isso faz lembrar a época antes do sanitarista Osvaldo Cruz, em que navios estrangeiros evitavam os portos brasileiros devido às doenças que aqui grassavam.

Numa época de poucos recursos estatais, prioridades devem ser estabelecidas, e a área da saúde pública é uma das mais importantes, se não a prioritária. Tem ocorrido notícias de falta de vacinas, algumas das quais as mais básicas. Não é apenas o zika, mas toda uma gama de doenças infectocontagiosas que precisam ser monitoradas e controladas para que não tenhamos de volta do passado coisas que viraram apenas recordação. Diga-se de passagem, que idosos (“a memória do passado”) e crianças (“o investimento para o futuro”) são particularmente vulneráveis, e tanto um grupo como o outro são de de um valor inestimável para qualquer comunidade.

GEORGE

TEIXEIRA GIORGIS

Advogado

DIVERSAS

N

esta nossa cidade de Bagé encontraremos a Rua Profª Noca Brasil de Souza e a Rua Vereador Luiz Augusto Moraes lá na Vila Bruno. As Ruas Domingo Mattos (comerciante), Joaquim Gasso Borges (funcionário do extinto Samdu) e Abraham Lincoln (um dos maiores estadistas de Norte América) estão situadas no Loteamento Pedras Brancas. As Ruas Dr. Camilo Gomes (médico e ex-prefeito), Dr. Mário Aguiar Moura (advogado, escritor e lente universitário) e Dr. Nazeazeno d’Almeida (advogado) ficam no Bairro Ivone (que se confunde com a chamada Vila Dolores). -*-*-*- Em francês, “coiffeur” = cabeleireiro. E “glisser” = escorregar, resvalar. Na língua inglesa, “mug” = caneca. E “full” = repleto, cheio. -*-*-*- Pelo novo Código de Processo Civil (lei 13.105, de 16/3/15), a entrar em vigência em dezessete de março vindouro, a conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados pelos lidadores do processo, como os juízes, os promotores de justiça, os advogados e os defensores públicos, inclusive se o processo judicial já estiver em andamento. Ver art. 3º em seu parágrafo terceiro. Entre outros aspectos (mesmo Código) o Ministério Público agirá nos processos que envolvam interesse público ou social; quando estiver em jogo o interesse de incapazes; e naqueles litígios coletivos pela disputa de terras urbanas ou terras rurais. É o art. 178 do mesmo. -*-*-*- Que diferença, em Bagé, dos tempos do Carnaval de antigamente e dos movimentos que hoje aqui se registram! Em décadas idas não havia vaga nos hotéis. Bageenses moradores em outras plagas para aqui se deslocavam. Forasteiros “aos montões” para cá rumavam. Eram quatro noites (para adultos) e dois bailes infantis no Recreativo, no Caixeral e no Comercial. As sedes respectivas ficavam superlotadas. As mesas e os convites eram disputados palmo a palmo. O entusiasmo nos salões (onde imperavam orquestras e conjuntos) saia pela Av. Sete afora. E também “as brigas” e os “conflitos” pessoais e coletivos. E hoje? *-*-*-Segundo escreveu Joaquim Nabuco in “Minha formação”: “o juízo da multidão, que hoje nos eleva, ou nos deprime, esse representa apenas a poeira da estrada”. -*-*-*- Quando o marechal Deodoro da Fonseca, em 1.889, após proclamar a República, formou seu Ministério provisório, este foi constituído pelos cidadãos Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva, Ruy Barbosa, Aristides Lobo, Campos Sales, Eduardo Wandekolk e Demétrio Ribeiro (este era filho do RGS). -*-*-*- In “Getúlio – 1.930/1.945”, o escritor Lira Neto inseriu: “Getúlio não gostava de atender o telefone nem de atar os sapatos”. -*-*-*- Foi na eleição parlamentar de 1.933 que, no Brasil, as mulheres tiveram seu direito de votar concretizado pela primeira vez, bem como puderam ser votadas. *-*-*- O político José Maria Velasco Ibarra(Equador) foi um caso único na política sulamericana: pelo voto popular, foi cinco vezes eleito presidente da República e, por quatro vezes, foi derrubado pelos militares de seu país! *-*-*- Profª Maria Contreiras Rodrigues: eis uma cidadã dinâmica e idealista que bem poderia candidatar-se (em outubro) a uma cadeira em nossa Câmara de Vereadores. *-*-*- Dom José Ivo Lorscheiter foi nosso professor de “Dogma” no curso de Letras Clássicas (à tardinha, na PUC em POA). Mais adiante, foi Bispo de Santa Maria, RS, doutorou-se em Roma e em 1.979 foi presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil. *-*-*- Em 2.015, em todo o Brasil, a Receita Federal apreendeu contrabando no valor de um bilhão e 880 milhões de reais! *-*-*- Lei federal recente (nº 13.228, de 28-12-15), aumentou para até 10 anos de prisão as penas para os criminosos que praticarem assaltos contra idosos ou os enganarem. Já era tempo! Em POA, no ano ido, registraramse 2.500 ocorrências contra idosos, sendo que 890 deles foram vítimas de estelionato. *Texto revisado pelo autor

Direção Geral: Leisa Soria REDAÇÃO - Editor Geral: Felipe Valduga Subeditor Geral: Marcelo Pimenta- Chefe de Redação: Niela Bittencourt Coordenadora Comercial: Cláudia Jardim Gerente de Circulação: Carlos Henrique Gerzson Neto Comercial: Fabiana Rodrigues Revisão: Marialda Silveira Monteiro Reportagem: Gilmar de Quadros - José Higino Gonçalves - Marcos Pintos - Niela Bittencourt - Marcelle Ceolin - Rochele Barbosa Repórteres Fotográficos: Francisco Bosco - Fernando Moura Colunistas Colaboradores: Dom Gílio Felício - Edgar Muza - Waldir Alves Ramos - César Jacinto - Ricardo Belleza -Antônio Almeida - Luis C.Albano -Andrea Muller - George Teixeira Giorgis - Leo L.Vieira - Sérgio Meth - Luiz Fernando Mainardi Estagiários: Anderson Ribeiro, Yuri Cougo e Fernando Moura Diagramação Comercial, Social e Entretenimento: Maria Zabala Diagramação: Cristiano Lameira e Vinícius Silva

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Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

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FOLHA DO SUL 3 INDICADORES ECONÔMICOS

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4 FOLHA DO SUL

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

POLÍTICA

EDGAR MUZA

por Felipe Valduga

Expectativa por sessões extraordinárias na Câmara

C

omo diz a gíria popular, o ano, no Brasil, começa somente depois do carnaval.

E não que o verso tenha sentido prático, mas a expectativa para o início da tramitação de projetos no Legislativo bageense era somente para após a folia.

Como noticiado pela coluna ao longo das últimas edições, a previsão é de que até o final desta semana seja divulgada, ao menos, a data para a realização de sessões extraordinárias. Isso para que determinados projetos possam ser votados, mesmo o parlamento estando em período de recesso – o que termina somente em março.

Uma mudança, contudo,

deve ser a não inclusão – ao menos agora – das matérias que tratam sobre os reajustes salariais dos servidores municipais e do magistério.

Inicialmente, porque o primeiro ainda está em fase de elaboração e carece, ainda, de uma conversa com os representantes do Sindicato dos Municipários; o segundo, que já tem anunciada a elevação de 11,36% - conforme a adequação ao piso nacional – porque será protocolado no Legislativo junto à proposta do funcionalismo. Ou seja, em tese, um depende do outro.

Mesmo com a indefinição quanto às matérias do reajuste, as extraordinárias poderão ser convocadas para outras pautas.

Em especial a que autoriza o

Festa da irreverência

município a leiloar uma série de imóveis e, assim, incrementar sua receita. O prefeito Dudu Colombo (PT), em recente conversa com a coluna, reiterou que se trata de uma proposta essencial para a administração local.

O acerto do dia da votação, contudo, ainda depende de uma conversa entre o prefeito e o presidente do Legislativo, Divaldo Lara (PTB). O petebista havia comentado com a coluna que se reuniria com líderes de bancada para tratar das extraordinárias, mas evidenciou que aguardava a chegada das matérias dos reajustes.

Como isso ainda não ocorreu, as previsões, para o momento, são somente perspectivas.

Francisco Bosco

O retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras, mais conhecida como CPMF, proposto pelo governo federal para reequilibrar o caixa da União, teve seu espaço na tradicional descida do Galo do Meio-Dia, pela avenida Sete de Setembro, em Bagé. Marcada pelas fantasias e pela irreverência, a festa na Rainha da Fronteira, em meio a uma multidão de presentes, reservou espaço para um folião que, mesmo no carnaval, aproveitou para se manifestar.

Extinta há quase uma década, a medida do governo federal estimava arrecadar em torno de R$ 64,9 bilhões ao longo 2016. O orçamento do ano, aprovado pelo Congresso Nacional, no Vale lembrar que a contribuição, se entrar em entanto, traz uma previsão de R$ 10,3 bilhões, vigor, atingirá todas as pessoas físicas e empresas que ao pressupor a instituição do tributo até maio, a transferirem qualquer valor por meio dos bancos e tempo de começar a ser cobrado em setembro. instituições financeiras.

Incentivo curioso A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, um projeto de lei (1195/15) que cria um programa de incentivo ao plantio de uma muda de árvore para cada nascimento de criança na rede pública de saúde.

A proposta permite parcerias da iniciativa privada com o poder público para a doação de mudas. O plantio deve ocorrer de

forma municipalizada, ou seja, o número de árvores em cada cidade utilizará como base a quantidade de crianças nascidas.

Os municípios que aderirem ao projeto receberão o título de Cidade Amiga da Natureza. Já as famílias participantes receberão o certificado de Criança Amiga da Natureza, no qual constará a data de nascimento do filho e a data do plantio da árvore, com o nome da espécie vegetal.

De autoria do deputado federal Antônio Goulart (PSD), a matéria recebeu parecer favorável do relator Nilto Tatto (PT). Uma emenda estabelecendo que a muda de árvore a ser plantada seja de espécie nativa, de acordo com o bioma onde a criança nasceu, foi incluída no texto – que agora tramitará em caráter conclusivo na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania.

VISÃO GERAL

Como é bom estar no outro lado

A

crítica é algo salutar para quem gosta do sistema democrático. Eu pelo menos aprendo mais com a crítica do que com os elogios. Este foi meu segundo ano fora do carnaval. Como um dos responsáveis por esse evento magnífico. E como aprendi. A partir de 66, não tive mais tempo para assistir a outros carnavais. Meu tempo era ocupado com o nosso carnaval. Muito criticado, em todos os sentidos. Carnaval pobre afirmavam alguns. Carnaval desorganizado, afirmavam outros. Estão matando o carnaval. Os que dirigiam o carnaval - uma equipe muito coesa -, sempre de cabeça no lugar, escutavam de tudo e faziam a autocrítica. Uma das decisões mais polêmicas, que segue até hoje, foi a transferência do evento da Sete para o sambódromo. Levou mais de 15 anos para que as entidades, e foram elas, por unanimidade, decidissem pela transferência. Aí começou a “guerra da lagosta”. Primeira “paulada”foi a falta de estrutura no local escolhido. A prefeitura não tinha dinheiro para investir em iluminação e arquibancadas. Fechamento do sambódromo nem pensar.Vai ser uma esculhambação, diziam os metidos a entendidos. Os motivos que levaram as entidades a optar pelo local estão presentes até hoje. Rua mais larga, sem canteiro central, facilitando a evolução. Sem fiação aérea, o que permitia a construção de carros alegóricos mais altos. Aliás, vimos este problema no sábado, por ocasião do “Galo do Meio-Dia”. O trio elétrico dos “Fora da Casinha”, para que não trancasse na fiação, trouxe canas para levantar fios. A avenida Sete, com descida íngreme, era a preocupação maior. Se fugisse do controle, poderia causar acidente na assistência que se posicionava nas calçadas. Certa feita aconteceu, mas foi controlada com auxílio do próprio público. O primeiro ano de sambódromo, para os dirigentes, foi um sucesso. Mas não para todos que lá compareceram. A primeira crítica foi a“invasão”da pista pelo público, atrapalhando a evolução das entidades. Após o carnaval, respondemos todas as críticas com exemplos práticos. A pergunta como contraponto: e na Sete não havia invasão? Depois foi a iluminação fraca.

E na Sete a iluminação era forte? Após, o governo conseguiu uma parceria para asfaltar o sambódromo. Lá veio a crítica. Por que não asfaltaram na frente do centro administrativo? Nos desfiles, o carro de som sempre foi a “bola da vez”. Que som horroroso. Não se escuta o que diz o intérprete.

Como demora para deslocar. Como demora para retornar. E alguns dirigentes concordavam e incentivavam a crítica. Muito mais pelas suas falhas do que pelas falhas do som. Tudo era levado na esportiva. Nada de briga.

Carnaval é festa, não é briga. Quem tem que resolver os problemas são os próprios carnavalescos. Façam as avaliações e mudem no ano seguinte.

Uma das coisas que sempre defendi foi a liberdade de criticar. Mas quem o faz tem que ter algum conhecimento de causa. Quem nunca“empachou” um tambor; quem nunca ajudou a confeccionar uma fantasia; quem nunca comprou uma rifa para ajudar a sua entidade... muitos que nunca foram ao sambódromo, porque lá tem que gastar uns pilas para assistir comodamente sentado, não podem ser levados em consideração em qualquer tipo de crítica. Escutei muitas pessoas instigadas por repórteres a afirmar: “Eu não vou a carnaval em Bagé porque é uma bagunça”. Mas se não vai, como sabe que é uma bagunça? Pois bem, estou contando alguns fatos para justificar o título da coluna de hoje: eu estou no outro lado. E, assistindo parte do carnaval do Rio, deparei-me com algo que o público não viu: a falha no carro de som que fez com que um dirigente agredisse o profissional. Carro que quebrou e/ou trancou antes do desfile.

Destaque que caiu do carro alegórico. Notas de jurado que “vazaram” na internet. A Liga das Escolas de Samba lavou “as mãos” e deixou para os jurados decidirem. Claro está que os jurados ficam encerrados em cabine individual, sem contato com o público e proibidos de escutar rádio e ver televisão, não devem ter notado o que aconteceu. Suas notas serão atribuídas sobre o que viram. No nosso caso, aqui em Bagé, fazia parte do regulamento que a falha no som interromperia momentaneamente o julgamento dos quesitos: samba de enredo e intérpretes. Então, são pequenos exemplos que trago a público após acompanhar o carnaval de 2016. São fatos. Concordam?

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

FOLHA DO SUL 5

GERAL

Carnaval SAC agita foliões no Cassino

J

aneiro e fevereiro são os meses em que os cidadãos mais procuram as praias, como forma de oportunidade para lazer. O feriado de carnaval é a época com maior fluxo, pelo fato de o período conceder quatro dias de descanso. Mas a data comemorativa simboliza, especificamente, a festa do momo, que é celebrada há décadas, no Brasil. As primeiras folias foram marcadas por ocorrer dentro dos clubes, frequentados por integrantes da sociedade. Como forma de resgate desse momento de congregação, porém com uma atualização para a época, a Sociedade Amigos do Cassino (SAC), em parceria com a La Gitana, NYX Cassino e Dado Som e Luz, realizou, durante o período, quatro bailes de carnaval, na praia do Cassino.

O balneário é conhecido por ser o principal destino dos bageenses. As principais justi-

ficativas são pela proximidade e pelo costume já estabelecido. Por conta disso, a La Gitana trabalha na produção dos bailes de carnaval, na praia, há três anos. É o que conta um dos organizadores da festa, Flávio Rodrigues. “Cada vez mais os bageenses vêm para o Cassino nesta época. Este ano, inclusive, houve um aumento de aproximadamente 30%. Outro fator que fortalece o evento é o desejo do público de resgatar os bailes, que eram uma tradição no passado. Muitas pessoas nos parabenizam pela iniciativa”, destaca.

Mas houve necessidade de algumas modificações. Em vez das “marchinhas”, que predominaram na folia entre as décadas de 20 e 60, a música preferida é a eletrônica. Ou seja, o públicoalvo são os jovens. Os dois bailes adultos ocorreram nas noites de sábado e segunda-feira. O primeiro dia contou com a par-

ticipação da DJ Karine Larré e os DJs Felipe Ratto e Flavinho Rodrigues. Já o segundo dia teve, novamente, Ratto e o acréscimo do DJ Nei Irazoqui.

O ritmo do samba também teve um espaço especial no salão da festa. As duas noites foram embaladas pelo grupo bageense de pagode Som da Cor, e pelos blocos carnavalescos “37,5 Não é Febre” e “Bloco do Buteco”. A SAC também realizou dois bailes infantis, no domingo e ontem.

Para Rodrigues, o evento ganha cada vez mais popularidade no Rio Grande do Sul. “Com certeza, é o maior carnaval de salão do interior. Sempre primamos pela organização. Cabe salientar que menores de 18 anos não entram na festa à noite. Os bailes foram ótimos. No final da tarde, todos os ingressos já haviam sido vendidos. Temos grandes perspectivas para 2017”, finaliza.

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6 FOLHA DO SUL

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

RURAL Banco Ativo de Germoplasma de Forrageiras do Sul

Embrapa de Bagé comemora novo reconhecimento

A DO SUL

ASSINE E GANHE BRINDES NA HORA

32421020

Embrapa Pecuária Sul, desde o ano passado, teve o seu Banco Ativo de Germoplasma de Forrageiras do Sul (BAG) elevado à categoria de Fiel Depositário de Subamostras de Componentes do Patrimônio Genético. Nele, estão reunidas espécies forrageiras da região Sul do Brasil. Esse credenciamento ocorreu após uma série de relatórios e comprovações junto ao Ministério do Meio Ambiente e trará à unidade de Bagé maior visibilidade e novas possibilidades de pesquisa na área de forrageiras.

Conforme a pesquisadora da unidade de Bagé, e curadora do

banco, Ana Mazzocato, a elevação a essa categoria significa que não será mais necessário enviar amostras aos demais bancos, pois o material, agora, poderá ficar na Embrapa local.

Além disso, a Embrapa Pecuária Sul ficará responsável pelo recebimento de material genético dos bancos mais próximos, podendo estudar e conservar espécies forrageiras de interesse.

De acordo com a pesquisadora, esse credenciamento não só irá trazer maior visibilidade e importância para a unidade, mas também trará benefícios na área técnica. Até 2015, o BAG recebia, anualmente, R$ 15 mil provenientes de projeto da Rede

Nacional de Recursos Genéticos.

Agora, em 2016, como fiel depositário, e também pela ampliação e renovação do projeto, o valor a ser recebido será de R$ 68 mil, permitindo, com isso, ampliar o acervo em material genético.

“Com mais recursos, será possível não só reunir maior variabilidade genética, mas também estudá-la, o que resultará em mais possibilidades de pesquisa, principalmente na área de melhoramento genético e na busca de novos materiais para cruzamentos e geração de linhagens e cultivares de plantas forrageiras”, destaca Ana Mazzocato.

a campo. Destacam-se especialmente as dos gêneros Bromus L. e Paspalum L. Somente da espécie B. auleticus (conhecida como cevadilha vacariana) estão catalogadas 21 amostras, já com relação aos “paspaluns”, são

mais de 300 amostras coletadas.

Segundo a curadora, existem vários acessos, distribuídos em espécies de Paspalum, como P. notatum, a grama forquilha e P. lepton, a grama cinzenta, dentre os outros.

germoplasma a uma ‘arca de Noé vegetal’, que garantirão o futuro.

No BAG temos representadas amostras de plantas, sementes ou pedacinhos da planta in vitro, o que pode garantir o futuro da alimentação dos humanos e animais, e até da questão ornamental e de

interesse farmacológico. Assim, em casos específicos, nós poderíamos recorrer a esses BAGs na busca de amostras, por exemplo, para recuperar uma planta que não encontramos mais ou encontramos com certa dificuldade na natureza”, enfatiza.

Espécies nativas No BAG da Embrapa de Bagé há uma coleção de espécies forrageiras nativas que podem ser encontradas na forma de sementes em refrigerador, com temperatura e umidade adequadas, plantas em casa de vegetação e

Arca de Noé vegetal Atualmente há na Embrapa Pecuária Sul dois bancos ativos de germoplasma, o de Forrageiras do Sul e o Banco Ativo de Germoplasma de Alfafa, sendo este último coordenado pelo pesquisador Maurício Köpp. “Em uma reportagem, compararam estes bancos de

Fetag leva reivindicações ao governador A direção da Fetag, junto ao secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, e ao deputado estadual Elton Weber, teve audiência, recentemente, com o governador do Estado, José Ivo Sartori.

Na pauta do encontro, o pedido de continuidade dos programas para a agricultura familiar e o fim da nota fiscal eletrônica.

Em relação ao Programa

Forrageiras, a Fetag pediu ao governo a liberação de R$ 3,5 milhões para atender a demanda e aguarda resposta até o dia 15, mas o governador já assegurou a continuidade ao programa. O prazo é para definir o montante de recursos a ser liberado. Conforme o presidente da entidade, Carlos Joel da Silva, a partir do dia 16 de fevereiro os pedidos devem ser liberados no sistema.

Outra reivindicação da Fetag dá conta da garantia da continuidade do Programa Troca-Troca de Sementes de Milho, o que foi confirmado pelo governador Sartori. Até o final do mês de fevereiro, conta o presidente, o governo quer formular acordo com as empresas sementeiras para o pagamento dos valores em atraso, a fim de garantir o fornecimento para o ano de 2016/2017.

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Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016 Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

SOCIAL

Camila Simões Pires, Raiane Simas e Suelem Vieira n

A bela bageense Tayná Pires fazendo bonito no carnaval de Porto Alegre

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

FOLHA DO SUL Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

FOLHA DO SUL 9

SOCIAL

Natália Dias e Marcelle Ceolin em Atlântida

na praia do Cassino

Rafael Martins e Dóris Soria

Carlinha Oliveira em Xangri-lá

10 FOLHA DO SUL FOLHA DO SUL

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Andrelli Meneses Fialho Camila Kidrycki Pinto Cleusa Soares Cristiane Silveira Alves Daniel Dummer

LIBRA

Giga (símbolo) Bronco (fig.)

Infecções (?): afligem o paciente com Aids Terra do Tio Sam

Bebida inglesa Deus, em inglês

A de convidados é checada à entrada na festa Sílvio Luiz, locutor Realizadas em etapas

País andino das Linhas de Nazca

Produto da compostagem

Green (?), sonho do imigrante ilegal

Tempestade sobre o mar Setor (?): agricultura, pesca e caça (Econ.)

23/10 a 21/11

D

Precede o nome de médicos (abrev.)

UN I

Green (?), sonho do imigrante ilegal

C O R T U A I S T E A L P U L A P D U B O L O O R A R E A L T S P R E C E O R A N

Tempestade sobre o mar Alimentação do notebook

O P E L E S P A U A D C A V E L

Produto da compostagem

Pedido da plateia ao final de shows

Setor (?): agricultura, pesca e caça (Econ.)

Ellen Roche, atriz paulista

3/god — oui. 4/card — éter — peru — time. 6/lúpulo. 8/borrasca.

Solução

Sentir profunda aversão por

69

69

BANCO

epois que a situação na cadeia se acalma, José conta a verdadeira história que resultou em sua prisão. Ele fica radiante quando sua amada revela que desistiu de ser uma sacerdotisa.

Número inteiro indeterminado (Mat.)

Primata nativo de Bornéu e Sumatra

Efeito do trabalho manual contínuo

Número inteiro indeterminado (Mat.)

Monograma de "Tânia"

D

(?) Cruise, ator de "No Limite do Amanhã"

Expressar alegria através da face

Ondas Médias (abrev.)

(?) de abóbora: é temperado com cravo Símbolo de e canela resistência elétrica Ernesto Nazaré, pianista carioca

Substância que remove a cola de curativos

(?) Eliot, Ritual que poeta e Noprecede a bel (EUA) refeição do fiel

Sentir profunda aversão por

Característica do faminto

Qualidade da amizade entre Watson e Holmes (Lit.)

Substância que remove a cola de curativos

Solução

Continua firme a onda forte que conecta você a grupos, associações e coletividades. Júpiter protege seus relacionamentos.

(?) Cruise, ator de "No Limite do Amanhã"

R

Qualidade da amizade entre Watson e Holmes (Lit.) (?) Eliot, Ritual que poeta e Noprecede a bel (EUA) refeição do fiel

Característica do faminto

Tenha um tempinho para se conectar consigo.

Aproveite o Carnaval para descansar bastante, pois depois será mais difícil.

21/02 a 20/03

Ondas Médias (abrev.)

Efeito do trabalho manual contínuo

omeu afirma a Quinzinho e Cunegundes que comprará a fazenda.

Ernesto garante a Sandra que a levará ao evento de arte. Diana finge estar apaixonada por Severo.

Expressar alegria através da face

21/01 a 20/02

Pedido da plateia ao final de shows

Monograma de "Tânia"

AQUÁRIO

Ellen Roche, atriz paulista

(?) de abóbora: é temperado com cravo Símbolo de e canela resistência elétrica Ernesto Nazaré, pianista carioca

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01 Você sonha, mas sabe que tem de andar até a realização do que quer. Júpiter traz sínteses interessantes.

Alimentação do notebook

F

lorisval gosta quando sua falsa mãe declara a Maristela que seu filho é adotado. Leila tenta consolar Jonatas, mas ele rejeita. Jamaica dá em cima de Lu e ela finge não gostar, mas não consegue disfarçar.

Primata nativo de Bornéu e Sumatra

22/11 a 21/12

As finanças estão em destaque: novidades estão chegando, e são boas! Valorização pessoal é segredo de sucesso amoroso.

PEIXES

Cada apêndice no dorso de Pégaso

BANCO

SAGITÁRIO

LOTOMANIA 06.02.16 08 13 15 16 18 21 26 34 35 42 43 48 49 50 LOTOFÁCIL 53 58 1320 65 84 91 96 02 03 04 05 09 11 12 13 15 DUPLA-SENA 16 17 21 1461 22 23 25 1º PRÊMIO MEGA-SENA 08 10 1788 12 13 03 13 42 33 42 45 56 59 2º PRÊMIO QUINA 01 15 4004 18 19 24 27 37 21 24 45 69 FEDERAL 06.02.2016 1º 14274 2º 65456 3º 75119 4º 45599 5º 95914

Precede o nome de médicos (abrev.)

Dia importante para conversar assuntos sérios com alguém próximo.Viagens e relacionamentos estão entre os temas importantes do dia.

Relações com irmãos em destaque. Astros anunciam necessidade de maior controle das finanças nestes dias. Parcimônia é algo bom!

LOTERIAS

Citou como prova Sufixo de "luneta"

Ingrediente que dá amargor à cerveja

23/09 a 22/10

ESCORPIÃO

Até que a Sorte nos Separe 3 [10 anos -106min ] 21h

Material do asfalto Varredor de rua

3/god — oui. 4/card — éter — peru — time. 6/lúpulo. 8/borrasca.

23/08 a 23/09

R

omero é resgatado por um grupo que não se identifica.

Juliano e Tóia se declaram um para o outro. Dante é levado para o hospital.

Belisa volta para casa.

Vai que Dá Certo 2 [14 anos -90min ] 19h

T A S I CH E M G E GO U D R AS O A R D A E B I S D A D E T O M D E P R I R I E T A N GO

VIRGEM

Além de persistir, precisará estabelecer prioridades. Mesmo no Carnaval, este é o segredo do seu contentamento.

PROGRAMAÇÃO

E S P E L U N C A

22/07 a 22/08

compromisso interessante entre você e seu amor. Um filho pode ter a ver com isso também. Seja cuidadoso com as palavras.

RESUMO DE NOVELAS

Bar Assistência financeira "caindo aos temporária concedida pedaços" ao trabalhador sem Tempo, em inglês ocupação

O amigo mudo de Branca de Neve (Cin.)

E S T A S P I CH E E M G L E GO U U D R O N AS C A R D A A E B I S D A D E T O M D E P R I R I E T A N GO

21/06 a 21/07

Abertura para entender as pessoas como elas são, sonhos e ilusões precisam ser novamente equacionados.Atualize-se!

LEÃO

É indicada pelo acento grave (Gram.)

Resultado do uso do filtro solar associado Sim, em à boa alimentação e francês à ingestão de água

D T UN I G T A G A A P E R A T I D A O P E R A C I O M L D A R E I N G O

21/05 a 20/06

Ou bem você entra para valer numa relação amorosa ou sai de uma vez! A escolha não é sua apenas.

CÂNCER

Rubem Ânderson Schmit Sandra Julieta Cardoso Minho Sandra Magalhães de Souza Santos Valesca Morales Lima Vítor Cassão

© Revistas COQUETEL

21/04 a 20/05

Com os olhos postos no futuro e altos ideais ou sonhos, você sabe que não se chega lá se não mantiver os pés do chão.

GÊMEOS

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G A G A E R T I A P E R C I O M D A R I G O

21/03 a 20/04

Em qualquer área da vida, organização e praticidade serão essenciais. Sensualidade a mais no amor.

TOURO

Lizete Severo Maria de Lourdes Colman Matheus Paiva Machado Murilo Freitas do Amaral Rita Gomes

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

HORÓSCOPO ÁRIES

Florência Dantas Gilmar Moraes Duarte Ivi Garcia Barreto Juan Rocha Stefani Lívia Cassão

C O P O R E U A L I S E E S L P A U L U P A D U B C A L O V O R E R L E A T S P R E C O R A

ANIVERSÁRIOS

ENTRETENIMENTO

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

FOLHA DO SUL 11

GERAL Em Lavras do Sul

CarnaBlocos 2016 reúne centenas de foliões em sedes particulares por Anderson Ribeiro

C

onsiderado o evento mais expressivo da Terra do Ouro, o carnaval de Lavras do Sul também é referência da Campanha gaúcha. E, diferentemente do ano passado, quando o evento reuniu cerca de 10 mil foliões, em 2016 a versão oficial foi cancelada devido à crise econômica que atingiu todo o país.

Neste ano, mais de 10 blocos carnavalescos da cidade se reuniram para viabilizar o CarnaBlocos 2016. As mais tradicionais entidades de Lavras do Sul, como Grupo dos Relaxados, Vira-Lata, Vae de Qualquer Geito (VG), bloco Baita Fogo, Os Bartira e Escola de Samba Pérola Negra, realizaram carreatas, passeatas e shows em suas sedes particulares.

Mesmo sem nenhum atrativo con-

centrado na Praça Licínio Cardoso, foliões que não participaram de nenhum bloco foram prestigiar as atividades que havia. Na noite de segunda-feira, foi a vez do tradicional bloco Marilu, que há 15 anos presta homenagem às mulheres.

Para isso, centenas de homens desfilam na rua Pires Porto, maquiados e em trajes femininos.

Fotos: Anderson Ribeiro

Clube Comercial Há três anos sob a direção de um grupo de amigos, que se juntou para não deixa o prédio ir a leilão, o Clube Comercial de Lavras do Sul recebeu os foliões durante todas as noites de carnaval.

Com o presidente Ricardo Bayard de Carvalho Teixeira e a vice, Carmem Lília Teixeira, o clube ofereceu promoções e diversas festas para a população.

“Queremos dar continuidade aos 100 anos de história deste clube. Este ano, estamos com parceria com todos os blocos, tivemos descontos para quem viesse com abadás. Garantimos uma festa bonita e com segurança para os foliões”, relata Carmem.

Entidades As entidades realizaram suas festividades normais, segundo o presidente do bloco Vira-Lata, Eduardo de Oliveira Luongo. “Na nossa sede recebemos os membros do bloco com cerveja, refrigerante e água durante todas as noites. Oferecemos uma grande festa”, completa. Entre as bandas que fizeram a folia, estão os grupos Quinteto Universitário e Eh Tudo Nosso.

O bloco Vira-Lata, este ano, também conquistou os prêmios de 1º lugar no Interblocos, futebol de areia, nas categorias masculino e feminino.

Bailes adulto e infantil foram alternativas

Presentes Os amigos Bruno Fernandes, Inês Marques e Fabiana Souto colocaram fantasia para comemorar o carnaval e prestigiar a festa no Clube Comercial.

Fabiana comenta que comemora a festa de momo há 20 anos, sendo, destes, 19 em Lavras do Sul. “Mesmo não acontecendo o carnaval oficial eu vim prestigiar e rever os amigos”, completa.

Amigos se fantasiam para a festa

Praia do Paredão Os veranistas aproveitaram o feriado para participar do CarnaBlocos e curtir uma praia. Com camping, energia elétrica, água e banheiros disponíveis para os visitantes, a praia do Paredão lotou no final de semana.

O aposentado Mário Cândido Ferraz comenta que gosta muito do local. “Eu e minha família sempre somos muito bem recebidos. É a terceira vez que venho. O camping é organizado, tem as churrasqueiras disponíveis, sem falar na segurança, que é o principal atrativo”, salienta.

Veranistas aproveitam as dependências do balneário

12 FOLHA DO SUL

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

GERAL Desfile do meio-dia tem data marcada para os próximos quatro anos

Galo Caixeiro encantou bageenses

C

Fotos: Francisco Bosco

om o cancelamento do carnaval competitivo, os foliões concentraram as atenções para o desfile do meio-dia, que ocorreu no sábado. A festa é apontada como uma nova tendência em Bagé, devido ao não repasse de verbas pelo poder público municipal. E essa expectativa se confirmou na avenida Sete de Setembro. Por conta disso, o evento já tem data marcada para os próximos quatros anos, sempre no sábado: 2017 (25 de fevereiro), 2018 (10 de fevereiro), 2019 (2 de março) e 2020 (22 de fevereiro).

Mais de dois mil participantes desceram a avenida Sete de Setembro

Manifestos Mesmo que o carnaval seja marcado como sinônimo de festa, um desfile pode conter elementos de protestos sobre a situação politica e socioeconômica do país, como é o caso de um folião do Galo Caixeiro, que se caracterizou como o “fantasma da CPMF”.

Destaque também para o aposentado Jorge Luís Etcheverry, 60

anos, que carregava uma placa com a seguinte descrição: “Não existe a peste do mormo. Sim para a festa do momo”. Ele explica: “Essa doença que os políticos estão falando está acabando com o tradicionalismo. Mas a festa do momo sempre permanecerá firme.

Aproveitei essa situação e fiz um trocadilho”, salienta.

Evento já é tradicional na cidade

A festa Mais de dois mil foliões, de variadas idades, desfilaram na avenida Sete de Setembro, no já tradicional bloco “Galo Caixeiro”, que tem presença marcada no carnaval bageense há mais de 20 anos.

O diferencial, neste ano, foi a maior adesão de entidades carnavalescas. Após o Galo, desceram a avenida outros blocos, como Se Colá, Colô, Aí Vem o Garrafão, Amigos do Trago, Banda da Alegria, Fagundes e Cia., Aí Vem a Cobra, Mimosas do Jacaré e Os Gatões.

O desfile do meio-dia teve repercussão positiva na comunidade e junto aos carnavalescos.

A tendência é de que o evento se fortaleça nos próximos anos. É o que aponta o diretor de harmonia do bloco Se Colá, Colô, Tiago Malaquias. Ele afirma que a entidade já havia optado pelo horário, antes mesmo do anúncio do carnaval competitivo.

“O principal fator é a violência.

Nesse horário, é mais difícil ocorrer crimes. Com isso, mais famílias vêm prestigiar. O outro motivo é o custo. No participativo, o valor é menor e podemos arcar as despesas com as vendas dos abadás”, ressalta.

O Galo Caixeiro fez jus ao nome e, ao meio-dia, começou o trajeto, entre o clube Caixeiral e a praça Silveira Martins. “É samba. Tenho amor pelo carnaval. Quero levar essa alegria para todos que precisam e que estão doentes. Muita folia para todos”, comenta Maria de Lourdes Goulart, 80 anos. A idade não foi empecilho para ela, que desfilou animadamente do início ao fim do percurso.

Ao som das marchinhas, de músicas atuais de cantores sertanejos, como Wesley Safadão e Luan Santana, e de hits, como Balão Mágico, a festa animava os presentes na Sete de Setembro.

“Meio-dia é ótimo. O carnaval desse horário é bem mais divertido e atrai mais famílias. Está muito bom”, enaltece a cuidadora de idoso, Ana Mareta Rocha, 57 anos.

A alegoria do Galo Caixeiro ficou sob a responsabilidade do funcionário público Paulo Ollé, 43 anos. “Carnaval representa a alegria, a paz e a amizade.

Todos se reúnem para festejar esse momento”, relata.

Com 95 anos, mas com a alma de uma de “guria”. É assim que se autodescreve Wanda Castelo. Enquanto o bloco passava, a idosa dançava na calçada, com um sorriso estampado no rosto.

“Carnaval é tudo de bom”, observa. A filha Marina Castelo, 74 anos, detentora do título de “Rainha da Terceira Idade”, conta que Wanda desfila até hoje com as escolas de samba.

“Ela é passista. Sai todo ano”, frisa.

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

FOLHA DO SUL 13

GERAL

Mesmo com público menor

Clubes mantêm tradição dos bailes

O

s bailes de carnaval nos clubes são uma tradição bem antiga. Entretanto, os eventos diminuíram gradativamente e, hoje, servem como alternativa para

quem não viaja no feriadão. Mesmo com essa perspectiva e com um público bem menor em relação ao passado, os bailes, em Bagé, animaram alguns foliões.

Terceira Idade

Fotos: Francisco Bosco

Com 80 anos de vida, a Sociedade Cultural e Recreativa “Os Zíngaros”, em parceria com o Grupo do Coração, 25 anos, realizou o Baile da Terceira Idade. Na ocasião, foi feito um concurso de fantasias, que teve como campeã Alverinda Alves Machado, 79 anos. O segundo lugar ficou com Cármen Regina dos Santos, 65 anos, e o terceiro, com Neuza Maria Costa, 58 anos.

De acordo com o diretor financeiro do Zíngaros, Flávio Marques, o baile mostra a disposição dos idosos. “Podemos ver senhoras com 80 anos que dançam como meninas. Para elas, é uma vitória. Porém, o evento não se restringe apenas à terceira idade. O nosso objetivo é oportunizar um ambiente familiar, com a participação de filhos e tis, no domingo e ontem. O primeiro contou com a presença do bloco Sobrinhos do Tio Dedeco. Já o netos”, conta.

O clube também realizou dois bailes infan- segundo ficou por conta da Art & Som Sonorização.

Caixeiral O principal destaque do carnaval bageense foi o Galo Caixeiro do Meio-Dia, que desfilou na avenida Sete de Setembro. Mas o clube Caixeiral realizou, também, na sede campestre, três bailes entre domingo e ontem. A folia foi conduzida pela banda do mestre Nonoca.

Bagé Tênis Clube O clube realizou, entre domingo e ontem, três bailes voltados para o público infantil. A animação ficou por conta do DJ Flávio Silveira e Mantra Sonorização. “Buscamos uma confraternização familiar.

Os bailes infantis são sadios e retomam momentos AABB bons de cada um. Exemplo disso é que as crianças se A Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) também prosentam e os pais ficam dançando”, relata o presidente moveu duas festas: a primeira, no sábado, para o público adulto; já a do clube, Paulo Vieira. segunda foi para as crianças, no domingo.

14 FOLHA DO SUL

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

SEGURANÇA Tentativa de homicídio Jovem é morto a em Candiota facadas em Hulha Negra

Às 15h30min de sábado, um homem de 52 anos sofreu tentativa de homicídio, na estância Três Lagoas, em Passo do Tigre, no município de Candiota. A vítima relata que estava no seu quarto no momento em que foi atingido por dois tiros nas pernas, disparados por dois indivíduos. Os criminosos estariam em um carro branco, o qual capotou a dois quilômetros da

propriedade.

Após a denúncia, a polícia conseguiu encontrar um dos acusados, que foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de ProntoAtendimento (DPPA) de Bagé, assim como a vítima. O veículo usado no crime havia sido furtado anteriormente na cidade de Montenegro. O caso seguirá sob investigação da Delegacia de Candiota.

N

a madrugada de segunda-feira, na rua Laudelino da Costa Medeiros, em Hulha Negra, Paulo Antônio Pinheiro de Quadros, 18 anos, foi esfaqueado. A Brigada Militar atendeu o chamado do ProntoSocorro e, ao chegarem ao local, encontraram a vítima caída no chão, com sinais de degola.

Em contato telefônico

com o pai de Quadros, ele afirmou à Brigada Militar que o filho estaria acompanhado da namorada durante a noite.

Mais tarde, os policiais colheram depoimentos dela, como testemunha do delito. O jovem morava em Bagé e trabalhava em uma empresa de turismo rural. Ainda não há suspeitos. O caso será investigado pela Delegacia de Polícia de Candiota.

Fotos: Reprodução/FS

Quadros trabalhava em uma empresa de turismo rural

Trio é preso por tráfico de drogas no residencial Charrua Às 21h10min de sexta-feira, no residencial Charrua, localizado na rua Barão do Itaqui, no bairro Getúlio Vargas, Luan Machado Nogueira, 20 anos, Patrick Simões Domingues, 18, e Mirela Barbosa, 25, foram presos em flagrante por tráfico de drogas. A operação foi conduzida pelo setor de Inteligência da Brigada Militar e Policiamento Ostensivo, em parceria com a Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, En-

torpecentes e Capturas (Defrec).

Segundo a ocorrência, o Serviço de Inteligência e a Defrec já monitoravam o local há algum tempo e, na noite da apreensão, a equipe envolvida foi avisada de que uma negociação do entorpecente ocorreria no espaço. Para constatar o delito, os policiais se infiltraram na parte interna do residencial e avistaram Patrick conduzindo uma motocicleta, com Luan, na carona, portando

uma mochila.

Na ocasião, foi feito o flagrante e dada a voz de prisão para ambos. Após, os policiais se dirigiram à casa de Mirela, que teria confirmado o fornecimento da droga. Os três foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA).

Os indiciados portavam cerca de cinco quilos de maconha, uma balança, uma bucha de cocaína e R$ 55.

Bageense morre afogado no rio Camaquã Na tarde de sábado, o bageense Luís Fernando Lacerda Weissheimer, 27 anos, trabalhador rural, morreu de afogamento, no rio Camaquã, em Caçapava do Sul. A irmã da vítima relatou que estava junto com Weissheimer no momento em que ele caiu em um buraco e não conseguiu sair.

Por orientação do Corpo de Bombeiros de Caçapava do

Sul, a família utilizou uma linha de pesca para retirar o corpo do rio, momento em que foi confirmado o óbito. O Instituto Geral de Perícias (IGP) de Sant’Ana do Livramento foi contactado, mas por se tratar de afogamento e, pelo corpo já ter sido resgatado, informou que não havia a necessidade do comparecimento ao local. Weissheimer era solteiro e não deixa filhos.

Weissheimer era trabalhador rural

ÓBITOS Cercelina Soares Prelebe, 88 anos, aposentada, viúva. Residia na rua Félix da Cunha, 510, centro. Não deixa filhos.

João Pedro Pedroso, 82 anos, aposentado, viúvo. Residia na rua Besigno Sabedra, 389, bairro Parque Silveira Martins. Deixa os filhos Beto, Gelson, Manoel Vanderlei, Luiz Vanderlei, José Adir, Loiraci, Sirlei, Tássia, Diva Helena, Loreni e Ana Lúcia.

Dirceu Resende Nunes, 67 anos, aposentado, casado com Maria de Lourdes de Lima Nunes. Residia na rua Odilon Alvares, 489, bairro Getúlio Vargas. Deixa os filhos Alessandro, Rodrigo e Rafael.

Firmina Vaz de Moraes, 88 anos, aposentada, viúva. Residia na rua Lili Lucas Pinto, 361, bairro Jardim do Castelo. Deixa os filhos Antônio Carlos, Joaquim Pedro e Sandra Adelaide.

Luís Fernando Lacerda Weissheimer, 27 anos, trabalhador rural, solteiro. Residia na rua Loureiro da Silva, 169, bairro São Jorge.

Não deixa filhos.

Elenara Paz Garcia, 64 anos, aposentada, divorciada. Residia na rua Amâncio Amaral, 950, Tramandaí. Deixa os filhos Diego, William e Cindy.

Ivo Larroza, 77 anos, aposentado, casado. Residia na rua Hélio Oliveira, 701, bairro Pedra Branca. Deixa os filhos Ivo Alberto e Eva Alcinda.

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

ESPORTES

FOLHA DO SUL 15

por Higino Gonçalves

Santo Ângelo anuncia Tainã

Na abertura oficial da temporada de 2016, projetando o campeonato gaúcho da Divisão de Acesso, o Santo Ângelo anunciou uma série de reforços. Entre eles, o meia-atacante bageense Tainã Couto Nogueira, de 23 anos.

Tendo despontado na base jalde-negra, o atleta teve passagens pelo Atlético de Medelin (Colômbia) e, também, pelas

categorias menores do São Paulo e Palmeiras. Em 2014, chegou a ser anunciado como jogador do Internacional de Santa Maria, mas acabou ficando em Bagé, como atleta do Guarany. No segundo semestre, transferiu-se para o Pedra Moura. Em 2015, continuou no Bagé e teve temporada de destaque na segunda divisão de profissionais, inclusive, marcando

quatro gols.

A notícia da transferência de Tainã Nogueira para o Santo Ângelo foi recebida com surpresa pelos dirigentes do Bagé. “É um jogador que estava em nossos planos”, disse o presidente jaldenegro, Carlos Alberto de Macedo Ducos, revelando contatos com o clube santo-angelense para definir a situação.

Liga confirma noite dos campeões Será no dia 24 de fevereiro, às 21h, no Salão Comemore, na rua Caetano Gonçalves, o jantar promovido pela Liga Bageense de Futebol de Veteranos para entrega dos prêmios aos destaques da temporada passada.

Na categoria master, 50 anos, serão premiados o cam-

peão, Hulha Negra; vice, São Pedro; terceiro, Gente Bem; equipe mais disciplinada, Grêmio dos Subtenentes e Sargentos. No torneio paralelo, campeão o São Martim, vice o Manchester.

A sênior, primeira divisão, terá como premiados: 2º Esquadrão Independente, campeão;

Mascarenhas de Morais, segundo; Hulha Negra, terceiro; São Pedro, equipe mais disciplinada.

Na segunda divisão, Cosmos foi o vencedor, seguido, pela ordem, por Estrela Vermelha e Roma/Pedra Branca, enquanto o título da disciplina ficou com o Caieira.

Rodada cheia no Gauchão Três partidas foram realizadas no fim de semana, pelo campeonato gaúcho da Série A. Em jogos atrasados, o Internacional, no Beira-Rio, ganhou ajustadamente do Ypiranga de Erechim por 3x2, com Rodrigo Dourado, Paulão e Ailon marcando para os colorados, descontando Danilo e Wesley.

Em casa, o Aimoré perdeu por

2x1 para o Lajeadense. Já pela terceira rodada, o São José venceu por 2x0 o Cruzeiro, gols de Heliardo, ambos de pênalti.

A terceira rodada prevê para hoje, às 20h30min, Juventude x Aimoré, Brasil x Ypiranga, Novo Hamburgo x Glória, Lajeadense x São Paulo; 21h45min, Veranópolis x Grêmio, ao vivo pela RBS TV.

O complemento será amanhã, às 19h30min, com Internacional x Passo Fundo. Vale ressaltar que o Brasil jogará em casa, depois que a inspeção dos bombeiros liberou a arquibancada das sociais, com público máximo de 4 144 torcedores.

Na sexta-feira, às 19h30min, jogo antecipado, na Arena, Grêmio x São José.

FUTEBOL SETE - Hoje, às 20h, no Centro Social Urbano Dr. Áttila Taborda, no bairro Pedras Brancas, zona leste da cidade, acontecerá a reunião preparatória ao Campeonato Outono-Inverno, promovido por aquele órgão municipal. Será o prazo definitivo para a confirmação de presença, com a entrega de fichas (15 por clube), mediante pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 30. O início da competição está programado para o dia 12 de março, com jogos aos sábados à tarde.

TEMPO DE DECISÃO – São Sebastião x Nápoli, domingo, às 10h, no Militão, o jogo decisivo da categoria 40 anos, promovida pela Liga Independente de Arbitragem. Na definição do terceiro lugar, o confronto Fiorentina x Asa Branca.

Nas duas situações, empate no tempo normal conduzirá aos pênaltis.

LIBERTADORES – Na fase classificatória, a pré, São Paulo, que empatou em um gol com o César Vallejo, no Peru, define vaga para a fase de grupos, hoje, às 21h45min, no Pacaembu. Empate em zero classifica o tricolor paulista.

LIBERTADORES (II) – Já a estreia do Grêmio será no México, dia 17 , contra o Toluca. O jogo começará às 23h45min, pelo horário brasileiro de verão.

PREÇO DA RIVALIDADE – O Conselho Deliberativo do Pelotas, depois de uma tensa reunião que durou três horas e meia, decidiu que o clube não emprestaria o estádio Boca do Lobo ao arquirrival Brasil para jogos pela Série B do Brasileirão. No lado de fora, torcedores do Lobão mantinham-se atentos para que a cessão não fosse concretizada.

PREÇO DA RIVALIDADE (II) – Em 1993, na administração presidida por Carlos Alberto Larini, na renovação do gramado do estádio Antônio Magalhães Rossell, o Guarany centralizou seus jogos no Bento Freitas, em Pelotas, mas também utilizou o Pedra Moura, do rival Bagé. Situação que se inverteu em 2001, quando Alencar Dalmolin presidiu o clube jalde-negro.

PREÇO DA RIVALIDADE (III) – Foi no Pedra Moura que o Guarany perdeu para o Veranópolis e não chegou às finais em 1993. Como ocorreu em 2001, quando, no Estrela Dalva, o Bagé foi eliminado na derrota de 2x1 para o São Gabriel.

ANÚNCIO – Entrevistado pelo mestre Nonoca, da Rádio Clube, durante o baile carnavalesco, no dia 5, no Pedra Moura, João Carlos Rodrigues, o Jairo, bageense, 53 anos, revelou que vai se aposentar, nesta temporada, como preparador de goleiros do Bagé. Como atleta, defendeu o Guarany, 14 de Julho de Livramento, São Borja, Cruzeiro de Porto Alegre, Grêmio Santanense e Gabrielense, onde encerrou a carreira, em 1999.

PRIMEIRA LIGA – Grêmio 1x0 Coritiba, Figueirense 2x1 Atlético Mineiro. Próximos jogos, dia 17, Internacional x Avaí, Cruzeiro x Fluminense Flamengo x Atlético Mineiro; 18, Atlético Paranaense x Criciúma.

VETERANOS - Amistoso, dia 14, pela manhã, no Militão, Arvorezinha x Malafaia, 35 anos.

VETERANOS (II) – No dia 21, também no Complexo Esportivo Presidente Médici, Arvorezinha, do incansável Aguinaldo Miranda (Tatu), comemora aniversário com torneio de confraternização.

ESPANHOL – Mesmo como visitantes, as duas principais forças venceram: Levante 0x2 Barcelona, Granada 1x2 Real Madri.

REFORÇO IMPORTANTE – Grêmio apresenta oficialmente, hoje, o atacante equatoriano Miller Bolaños, de 25 anos, como contratação de peso para a Libertadores da América.

FOLHA DO SUL

Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

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