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COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE ENSINO ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR CONCURSO DE ADMISSÃO AO

1 o ANO

DO CPCAR 2004

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA 13 de agosto de 2003 Transcreva estes dados para seu cartão de respostas:

VERSÃO: A

ANO: 1 A

ATENÇÃO! ESTA PROVA CONTÉM 30 QUESTÕES.

Leia, com atenção, os Textos I e II. Em seguida, responda às questões a eles referentes. Texto I

ONDE HÁ DEMOCRACIA NÃO HÁ GUERRA Fascismo, comunismo, nazismo e todos os outros ismos totalitários produziram ao longo dos tempos algumas das mais pavorosas cenas de intolerância perpetradas pelo homem contra alguém que ele julga diferente. "Fogueiras, patíbulos, decapitações, guilhotinas, fuzilamentos, extermínios, campos de concentração, fornos crematórios, suplícios dos garrotes, as valas dos cadáveres, as deportações, os gulags, as residências forçadas, a Inquisição e o índex dos livros proibidos", descreveu o jurista italiano Italo Mereu, são algumas das mais bárbaras manifestações de ódio adotadas por quem julga "possuir a verdade absoluta e se acha no dever de impô-la a todos, pela força". A praga da intolerância só atinge esse patamar de perversidade quando um outro valor já não vigora mais há muito tempo: a democracia. É mais ou menos assim que as coisas funcionam. Aniquila-se a democracia em nome de um ideal revolucionário que promete semear a liberdade e o fim da opressão dos mais fracos. Essa é a promessa, mas o que se colhe jamais é a libertação, apenas abuso e intolerância. Numa primeira fase, o abuso é interno e concentrado contra os inimigos políticos do regime. Depois, todos se tornam inimigos em potencial e até a delação de vizinhos vira uma arma de controle social. Na fase seguinte, surgem as guerras contra os inimigos externos. No Iraque de Saddam Hussein, a intolerância matou pelo menos 100 000 pessoas nos porões do regime. A seguir, vieram as invasões do Irã e do Kuwait. Nada disso teria acontecido num país democrático. Sempre que se argumenta que a democracia é o único detergente eficaz contra os abusos, surge uma voz discordante alegando que não é bem assim. Que o princípio democrático do direito à expressão e à liberdade política se subordina ao direito à alimentação e à saúde. O que se quer dizer com isso? Que democracia é um valor secundário. Saddam adoraria ouvir isso. Para colocar a discussão num terreno que contorna as posições ideológicas, o ex-ministro da Suécia Per Ahlmark foi buscar números para enfrentar o debate de forma fria, sem paixão. E descobriu estatísticas fabulosas. O resultado pode ser conferido num artigo que integra o livro A Intolerância, publicado no Brasil pela Editora Bertrand Brasil. De acordo com o levantamento apresentado por Ahlmark, durante os primeiros oitenta anos do século passado, 170 milhões de pessoas foram mortas em situações de não-beligerância. Isso significa que os próprios dirigentes dos países resolveram eliminar seus opositores. Desse total, 99% das mortes ocorreram em regimes totalitários e autoritários. Mais de 100 milhões de pessoas foram massacradas por ditaduras comunistas. Na China, morreram 35 milhões. A União Soviética matou 62 milhões de pessoas. Esses números impressionantes levam a uma conclusão: nas democracias, os governos representam seu povo. Nos regimes autoritários, massacram-no. Além de diferenças evidentes no tratamento que reservam aos seus cidadãos, países democráticos e não democráticos se comportam de forma distinta também em tempos de guerra. Eles estão sempre em lados opostos. De 1815 até hoje, Per Ahlmark catalogou a ocorrência de 353 guerras no mundo. Dessas, 198

levaram ao campo de batalha apenas países não democráticos. Nas 155 ocasiões em que democracias pegaram em armas, entraram em campo para enfrentar um país não democrático. Não há caso em que duas democracias tenham guerreado. As duas guerras mais abrangentes da história servem de exemplo. Participaram da I Guerra Mundial 33 países. Entre eles, dez eram democracias  e não lutaram umas contra as outras. A II Guerra Mundial envolveu 52 países, entre os quais quinze democracias que também não brigaram entre si. A superioridade da democracia fica inquestionável quando se analisam os dados apresentados por Per Ahlmark. A dúvida que atormenta os estudiosos é sobre o papel do mundo democrático para conter o avanço da intolerância, característica maior do autoritarismo. Cabe aos países democráticos, que normalmente não matam ninguém fora do âmbito de guerra, impedir a barbárie nos regimes que convivem com outra realidade? Segundo um estudo realizado em 2001 pela organização não-governamental Freedom House, três quartos das 145 nações não-muçulmanas são democracias. Enquanto isso, no mundo islâmico, os pesquisadores classificaram apenas onze regimes como democracias  ou precisamente 23% do total dos 47 países que adotam essa religião como a predominante. Vale repetir a conta: 75% das nações não-muçulmanas são democracias, contra apenas 23% dos países do mundo islâmico. Os países democráticos têm o direito de tentar mudar esse quadro? Há um quase consenso de que a resposta é não. A realidade desses países diz respeito apenas aos seus habitantes, e a ninguém mais. Tudo muda, no entanto, quando o exercício da intolerância ultrapassa as fronteiras nacionais. Em 1935, quatro anos antes de a II Guerra começar, Adolf Hitler reiniciou a produção de armamentos e restabeleceu o serviço militar obrigatório na Alemanha, ações que desrespeitavam o Tratado de Versalhes. Um ano depois, Hitler ocupou a Romênia, um sinal inequívoco de sua política de expansão. Apesar dos recados enviados pelo líder alemão, o mundo ocidental não se deu conta do perigo. Deixou a tirania de Hitler ganhar corpo. Em 1939, a Alemanha invadiu a Polônia e deu início à II Guerra Mundial. Diante disso, é razoável perguntar: a ação de Hitler poderia ter sido evitada se os países democráticos não tivessem sido tolerantes? Até que ponto se deve tolerar o intolerável? De acordo com Per Ahlmark, a passividade das democracias diante de tiranias é um comportamento que a humanidade deve evitar. As nações livres e democráticas têm uma enorme responsabilidade na manutenção da paz mundial (...). Ahlmark diz que a tolerância só prevalecerá se os países democráticos forem intolerantes diante de governos que praticam a violência e a opressão. O problema que os estudiosos do assunto observam nessa questão é definir o que é de fato intolerável. A existência da ONU facilita o debate, pois a entidade é o fórum certo para analisar, caso a caso, os níveis de transgressão. (...) Acatar as decisões da ONU é uma obrigação das nações democráticas. Foi o que os Estados Unidos se recusaram a fazer nesta guerra ao Iraque. (Amauri Segalla. Revista Veja, 16 de abril de 2003.)

Texto II CONGRESSO INTERNACIONAL DO MEDO Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, não cantaremos o ódio porque esse não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte, depois morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

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Carlos Drummond de Andrade


CPCAR 2004

01 -

Analise estas afirmações sobre o Texto II, de Carlos Drummond.

I-

Democracias e regimes autoritários tratam o povo de maneira inteiramente oposta. II - O livro A intolerância, de Per Ahlmark, argumenta apaixonadamente contra o avanço da intolerância. III - O autor da reportagem transcrita é contra a intervenção dos países democráticos nos sistemas totalitários.

I-

Trata-se de uma poesia, pois o texto está organizado em versos. II - Não há preocupação com o ritmo dos versos, o que se verifica também pela ausência de rimas. III - As figuras empregadas são marcas características de um texto literário.

Está(ão) correta(s) apenas

Está(ão) correta(s) c) II. d) I e II.

a) I apenas. b) I e II somente.

Da leitura do Texto II, só NÃO é possível inferir que a) b) c) d)

03 -

07 -

o medo domina a vida. já não existe amor no planeta. o fruto do medo é pálido e sem vida. somos fruto do medo.

Ironia, personificação, antítese. Anacoluto, sínquise, paradoxo. Metonímia, personificação, hipérbato. Comparação, paradoxo, repetição.

Em seu texto, Amauri Segalla sustenta que

Relacione a segunda coluna com a primeira e, em seguida, marque a alternativa correspondente. A – Texto I B – Texto II ( ( ( (

09 -

) A crueldade é fruto do medo. ) Onde impera a força, o amor deixa de frutificar. ) A intolerância existe e é responsável por verdadeiras atrocidades catalogadas ao longo da história. ) O medo é causa e também conseqüência nas barbaridades perpetradas por ditadores.

a) no título do poema, a expressão “do medo” é um adjunto adnominal. b) o substantivo concreto “medo” tem seu sentido complementado por várias expressões, dentre elas: “dos sertões”, “dos mares” e “dos desertos”. c) o adjetivo “medrosas” formou-se pelo processo de composição por aglutinação. d) no penúltimo verso, a expressão “de medo” expressa o modo como o eu-lírico irá morrer.

Em relação à acentuação gráfica, assinale a opção que contém ERRO. Juízes, júri, córtex, órgão. Pacaembú, ruído, hífens, esôfago. Vírus, atraí-lo, hífen, pára-brisa. Perdôo, atrás, têxtil, Brasília.

Leia este texto com atenção.

c) B – B – A – B d) B – A – A – A

Analise as afirmações sobre o poema Congresso Internacional do Medo, de Carlos Drummond. I-

Na antítese empregada no texto, a intenção do poeta é mostrar uma realidade em que o amor e o ódio dominam. II - Repetindo a palavra “medo”, o poeta intensifica a preocupação com o problema e o mostra presente em toda parte. III - Nem mesmo a morte é vista como solução, pois o medo do homem volta para o mundo personificado numa flor. IV - Pessimista, o poeta vê os homens, no desespero, repetirem as mesmas atitudes, utilizando os mesmos caminhos.

Estão corretas apenas a) I e II. b) II e IV.

Da análise do Texto II, é correto afirmar que

a) b) c) d)

10 a) A – A – B – A b) A – B – A – B

05 -

c) I e III apenas. d) I, II e III.

Dentre as alternativas abaixo, assinale a que apresenta apenas recursos estilísticos utilizados no poema Congresso Internacional do Medo. a) b) c) d)

a) o direito à alimentação e à saúde se sobrepõe ao direito à 08 expressão e à liberdade. b) as democracias são boas para os seus seguidores, mas guerreiras em relação a outras nações. c) ditadores acreditam ser portadores da verdade absoluta e tutores inquestionáveis do povo. d) embora em número reduzido, há exemplos de regimes totalitários em que imperam a justiça e a paz.

04 -

2

Leia as afirmativas abaixo, referentes à reportagem Onde há 06 democracia não há guerra.

a) I. b) II e III.

02 -

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – 1º ANO – VERSÃO A

Avião A Audi acaba de exibir sua aposta de carro para o futuro. O Audi Nuvolari usa o conceito “by-wire”, em que os tradicionais sistemas mecânicos são substituídos por sensores e comandos eletrônicos. O carro batizado em homenagem ao lendário piloto italiano Tazio Nuvolari tem 600 cavalos de potência, alcança velocidade máxima de 250 Km/h e acelera de 0 a 100 Km/h em quatro segundos. Assinale a alternativa em que as palavras recebem, respectivamente, o acento gráfico pelas mesmas regras das palavras destacadas no texto acima. a) b) c) d)

Partículas – caíste – violência – índice. História – asteróide – repórter – acúmulo. Infância – disponível – apóio – doméstico. Acadêmico – malícia – vícios – esferóide.

c) I, II e IV. d) II, III e IV.

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CPCAR 2004

11 -

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – 1º ANO – VERSÃO A

Leia atentamente os trechos abaixo, retirados de letras de 14 música. I)

II)

“Quero sua ri__ada mais gostosa. Esse seu __eito de achar que a vida pode ser maravilho__a.” “Volta pra casa, me tra__ na bagagem tua via__em sou eu.”

III) Se é amor, que tal agir e não radicali__ar? Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas acima. a) b) c) d)

12 -

Rizada, geito, maravilhosa, trás, viagem, radicalisar. Risada, jeito, maravilhosa, traz, viagem, radicalizar. Rizada, geito, maravilhosa, traz, viajem, radicalizar. Risada, jeito, maravilhoza, trás, viajem, radicalisar.

Marque a opção em que o emprego da vírgula é facultativo, 15 visto que depende da intenção semântica do autor. a) “Sempre que se argumenta que a democracia é o único detergente eficaz contra os abusos, surge uma voz discordante alegando que não é bem assim.” b) “Tudo muda, no entanto, quando o exercício da intolerância ultrapassa as fronteiras nacionais.” c) Além das diferenças evidentes no tratamento que reservam aos seus cidadãos, países democráticos e não democráticos se comportam de forma distinta também em tempos de guerra. d) “(...) cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, / não cantaremos o ódio porque esse não existe”.

13 -

Com relação ao Texto I, analise e julgue cada uma destas 16 afirmativas como verdadeira (V) ou falsa (F). (

(

(

(

(

(

) Nas palavras “fascismo” e “comunismo”, os afixos sublinhados são sufixos nominais indicadores de um sistema político. ) Na frase “A praga da intolerância só atinge esse patamar de perversidade quando um outro valor já não vigora mais há muito tempo: a democracia.”, a expressão em negrito é um aposto, pois amplia o significado do substantivo “valor”. ) Neste período composto apenas por coordenação: “Essa é a promessa, mas o que se colhe jamais é a libertação, apenas abuso e intolerância.”, o pronome “se” é índice de indeterminação do sujeito. ) No período: “A seguir, vieram as invasões do Irã e do Kuwait.”, as palavras destacadas compõem o objeto direto do verbo “vieram”. ) Nesta passagem: “Que o princípio democrático do direito à expressão e à liberdade política se subordina ao direito à alimentação e à saúde.”, as expressões negritadas são 17 termos regidos pelo substantivo “direito”, exercem, pois, a função de complemento nominal. ) No trecho: “Desse total, 99% das mortes ocorreram em regimes totalitários e autoritários.”, o verbo deve se flexionar na terceira pessoa do singular, já que o núcleo do sujeito é um número percentual.

A seqüência obtida é: a) V, V, F, F, V, F. b) V, V, F, F, V, V.

c) F, V, F, V, V, F. d) V, F, F, V, F, F.

3

Marque a opção em que as palavras ou locuções em negrito estão respectiva e corretamente classificadas de acordo com o contexto no qual estão inseridas. a) “Há um quase consenso de que a resposta é não. A realidade desses países diz respeito apenas aos seus habitantes, e a ninguém mais.”  ADVÉRBIO, ADVÉRBIO, PRONOME INDEFINIDO. b) “Diante disso, é razoável perguntar: a ação de Hitler poderia ter sido evitada se os países democráticos não tivessem sido tolerantes?”  PRONOME, LOCUÇÃO ADVERBIAL, PRONOME. c) “Provisoriamente não cantaremos o amor, / que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.”  ADVÉRBIO, CONJUNÇÃO, ADVÉRBIO. d) Em 1935, quatro anos antes de a II Guerra Mundial eclodir, Adolf Hitler reiniciou a produção armamentista e restabeleceu o serviço militar obrigatório na Alemanha, ações que desrespeitavam o Tratado de Versalhes.  NUMERAL, SUBSTANTIVO, SUBSTANTIVO.

Em cada um dos trechos abaixo, há pelo menos uma conjunção, EXCETO na alternativa: a) “A dúvida que atormenta os estudiosos é sobre o papel do mundo democrático para conter o avanço da intolerância (...).” b) “A superioridade da democracia fica inquestionável quando se analisam os dados apresentados por Per Ahlmark.” c) “Segundo um estudo realizado em 2001 pela organização não-governamental Freedom House, três quartos das 145 nações não-muçulmanas são democracias.” d) “Tudo muda, no entanto, quando o exercício da intolerância ultrapassa as fronteiras nacionais.”

Considere a seguinte situação: O Cadete Antônio dirigiu-se a um Juiz de Direito, a um Reitor de Universidade, a um Brigadeiro e, por fim, a um Coronel. Sabendo-se que esse cadete é um conhecedor da norma culta da Língua Portuguesa, assinale a opção que apresenta os pronomes de tratamento por ele utilizados para iniciar diálogo com essas autoridades. (Os pronomes foram associados, respectivamente, ao enunciado). a) Vossa Eminência, Vossa Reverendíssima, Vossa Eminência, Vossa Excelência. b) Vossa Reverendíssima, Vossa Eminência, Vossa Senhoria, Vossa Senhoria. c) Vossa Meritíssima, Vossa Magnificência, Vossa Excelência, Vossa Senhoria. d) Vossa Magnificência, Vossa Eminência, Vossa Magnificência, Vossa Meritíssima.

Quanto à flexão e ao uso dos verbos semear, guerrear e refugiar, assinale a opção correta. a) Na primeira pessoa do pretérito perfeito, esses verbos flexionam-se, respectivamente, da seguinte forma: semeei, guerriei, refugiei. b) As formas semeie, guerreie e refugie estão no presente do indicativo. c) “Não semeies tu” está no imperativo negativo, assim como “guerreias tu” está no imperativo afirmativo. d) Semear, guerrear e refugiar são formas coincidentes do infinitivo com a primeira pessoa do futuro do subjuntivo desses verbos.

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18 -

Assinale a frase que apresenta adjetivo no grau comparativo de 22 superioridade. a) b) c) d)

19 -

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – 1º ANO – VERSÃO A

4

Leia atentamente esta tira.

O abacateiro é a mais alta árvore do pomar. Entre os colegas, o mais alegre era Ramon. Ele é o menor aluno de sua turma. A lua é menor do que a Terra.

Reflita com os versos de Bertolt Brecht. I

Da violência Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas As margens que o comprimem.

II

III

IV

Analise as afirmativas quanto à sintaxe. I-

O termo amar, no 2º quadrinho, é um caso de derivação imprópria. II - Ainda no quadrinho II, os termos com a vida, com as pessoas, os animais são complementos nominais. III - No 3º quadrinho, o verbo ser exige como complemento um objeto direto. IV - No quadrinho IV, os pés é objeto direto do verbo tirar.

A oração destacada “que tudo arrasta” tem:

a) b) c) d)

20 -

valor de substantivo adjetivo advérbio substantivo

função sintática de objeto direto adjunto adnominal adjunto adverbial aposto

Está(ão) correta(s) apenas

a) “Fonte, flor em fogo, que é que nos espera por detrás da noite?”

23 -

Leia o texto com atenção.

Ao analisar a caixa de gravação do Columbia, os investigadores sugeriram que o defeito que levou ao acidente de 1º de fevereiro ocorreu antes da reentrada na atmosfera. Cada vez aperta mais o cerco na direção das espumas que se soltaram no lançamento do ônibus espacial, que se desintegrou, levando à morte seus sete tripulantes. (Revista ISTOÉ, 9/4/2003.)

c) “Muito bom dia, senhora, que nessa janela está; sabe dizer se é possível algum trabalho encontrar?”

Analise estas afirmações referentes a ele, de acordo com a norma culta.

d) “Nuvens, caravela branca no ar azul do meio-dia:  quem te viu como eu te via?”

I-

No excerto abaixo, de Guimarães Rosa: “Sertão. Sabe o senhor: o sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar. Viver é muito perigoso.” o núcleo dos termos sintáticos destacados classificam-se corretamente como: a) b) c) d)

c) III. d) I, II e IV.

Columbia

b) “Conheço todas as roças que neste chão podem dar: o algodão, a mamona, a pita, o milho, o caroá.”

21 -

a) I. b) II, III e IV.

Assinale a alternativa que NÃO possui aposto.

objeto direto, predicativo, predicativo, sujeito. adjunto adverbial, adjunto adnominal, sujeito, predicativo. objeto direto, adjunto adverbial, objeto direto, predicativo. sujeito, predicativo, sujeito, sujeito.

“Ao analisar a caixa de gravação do Columbia”, essa oração expressa, com relação ao texto, uma noção de tempo. II - O primeiro “que” é uma conjunção integrante que concorre para a coesão textual. III - A expressão “cada vez... mais”, no 2º período, não exerce função sintática no texto. Está(ão) correta(s) apenas a) I e II. b) II e III.

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c) I. d) I e III.


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24 -

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – 1º ANO – VERSÃO A

Leve em consideração o seguinte conceito de frase:

27 -

a) b) c) d)

Pode-se concluir, a partir dele, que só NÃO existe(m) frase(s) 28 na alternativa:

Identifique a alternativa INCORRETA, observando a concordância verbal.

a) Rio na sombra (fragmento)

a) b) c) d)

O longo som do rio frio.

Rio sombrio.

(Cecília Meireles)

29 -

b) “(...) a menina não fazia outra coisa senão chupar jabuticaba...”

Os Estados Unidos declararam guerra ao Iraque. Voltou, ao acampamento, o tenente e a tropa. O mundo e eu reivindicam a paz. A guerra são as vergonhas da humanidade.

Assinale a opção correta quanto ao uso e à colocação do pronome.

b) “Se lembra da fogueira Se lembra dos balões Se lembra dos luares dos sertões A roupa no varal Feriado nacional E as estrelas salpicadas nas canções...” (Chico Buarque)

d) Diálogo desencontrado

c) Nunca houve acordo entre eu e ele.

Um garoto pergunta para o outro:  Você nasceu em Pelotas?  Não, eu nasci inteiro.

d) Me dará um cigarro, não é?

(Platão et Fiorin. Lições de texto: leitura e redação, ed. Ática: São Paulo.)

Identifique a alternativa em que a oração subordinada tenha a mesma classificação da oração sublinhada na seguinte manchete: Livro mostra como a noção de cidadania evoluiu da Antigüidade aos tempos atuais.

a) b) c) d)

Muito obrigadas — agradeceram os meninos. Estou quites com as dívidas — declarou o rapaz. Eu mesmo ajudarei vocês — prontificou-se a menina. Nós próprios fizemos aquilo — disseram os jovens.

a) “Imagino-te já idosa, Frondosa toda folhagem, Multiplicada a ramagem de agora, Tendo tudo transcorrido, Flores e frutos da imagem Com que faço essa viagem Pelo reino do teu nome, oh! Flora!” (Gilberto Gil)

c)

26 -

Assinale a alternativa correta quanto à concordância nominal.

É a unidade mínima de comunicação lingüística. Na fala, a frase apresenta uma entoação que indica claramente seu início e seu fim. Na escrita, esses limites são indicados pelas iniciais maiúsculas e pelo emprego do ponto (final, de exclamação ou interrogação) ou das reticências.

Som frio.

25 -

5

É necessário que se extinga a violência no mundo. O turista queria que lhe indicassem o hotel mais próximo. A Mongólia tem 30% da população vivendo como nômade. Todos agiram como o diretor mandou.

30 -

Leia atentamente o texto abaixo e, a seguir, assinale a afirmativa correta em relação a ele. Graças a um de seus filhos, grande fisioterapeuta, logo se afastou o risco de paralizia, que parecia eminente. Filho pródigo! Foi fundamental para sua recuperação e para economizar um bom dinheiro. As despesas com médicos, nesses casos, costumam ser vultuosas. a) Todos os vocábulos do referido excerto estão grafados corretamente. b) Eminente significa que está prestes a acontecer. c) O vocábulo pródigo apresenta a mesma relação sinonímica de prodígio. d) Deve-se substituir o vocábulo vultuosas por vultosas.

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas abaixo. III III IV V-

a) b) c) d)

O motorista ________ paguei a corrida era inglês. A recepcionista ________ eu me informei foi atenciosa. O médico atendeu a todos ________ estavam na fila. Este é o projeto ________ ele participou desde o início. Os funcionários ________ crachás foram entregues podem sair.

a quem, com a qual, quantos, de que, cujos o qual, a qual, que, o qual, de cujos do qual, que, aqueles que, que, cujo os que, de quem, os quais, cujo, dos quais

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