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#3 FERRAMENTAS
Para te ajudar a fazer a reflexão pessoal e a saberes qual a história que queres contar sobre ti, vamos apresentar-te algumas ferramentas. Para que estas sejam mesmo úteis, consulta o capítulo sobre Exercícios e responde a todas as questões. De certeza que te vais sentir muito mais preparado para a fase seguinte.
Janela de Johari
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A primeira ferramenta que te apresentamos tem a ver com as diferentes facetas de cada pessoa. O que tu conheces sobre ti e o que os outros conhecem (ou desconhecem) sobre ti. Este é, portanto, o primeiro exercício que te propomos para responderes à questão “Quem sou eu?”
Este conceito Janela de Johari é representado através de uma tabela de dupla entrada (janela ou matriz) subdividida em quatro áreas: “Eu Público”, “Eu Cego”, Eu Secreto” e “Eu Desconhecido”.
O que é a Janela de Johari?
A Janela ou Matriz de Johari é uma ferramenta criada por Joseph Luft e Harrington Ingham em 1955, com o objetivo de auxiliar a compreensão das relações interpessoais em várias situações, nomeadamente entre indivíduos, grupos ou organizações. A palavra Johari tem origem dos pronomes dos seus criadores Jo(seph) e Hari(rington).
Estas 4 facetas do EU significam: n Eu aberto/público - zona que integra o conhecimento que tens de ti mesmo e também o conhecimento que os outros têm sobre ti; n Eu cego - zona de conhecimento sobre ti que apenas os outros têm, ou seja, desconhecido de ti; n Eu secreto - zona de conhecimento que apenas tu conheces e que não partilhas com os outros; n Eu desconhecido - zona em que nem tu nem os outros têm consciência ou conhecimento.
Num processo de seleção e recrutamento, tu escolhes qual a informação do teu “Eu Secreto” que queres contar. Numa sessão de entrevista, há uma série de informação não dita que é percepcionada pelo recrutador, mesmo que não a verbalizes – o teu “Eu Aberto”. Necessitas de ter cuidado com o teu “Eu Cego”, uma vez que, pela experiência do recrutador, ele pode ver em ti aquilo que não contaste porque não te apercebeste por não teres refletido o suficiente que, portanto, faz parte do “Eu Desconhecido”.
Desta forma, deves concentrar-te em cada um destes teus “eus” e perceber que características, competências ou momentos consegues identificar em cada um deles e de que forma te podem ajudar na procura de emprego.