Educação com futuro

Mais do que nunca, a importância da educação como fator promotor de igualdade e crescimento social é uma realidade inegável. Uma melhor educação precisa de alunos mais atentos, mas também de professores cada vez mais preparados para lidar com as novas gerações. Artes, Tecnologias, Intervenção Social, Ensino. Está tudo na Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx).

A viagem pelo campus de Benfica continua. Uma vez chegados à ESELx, encontramos um edifício que, na época da sua inauguração, era de grande modernidade. Hoje, parece um edifício histórico (e é mesmo), mas nele faz-se a formação para o futuro. Esta casa começou a ser construída em 1916 para nela funcionar a Escola Normal Primária de Lisboa, hoje Escola Superior de Educação de Lisboa. Como refere Nuno Martins Ferreira, esta escola surge como “símbolo da importância atribuída aos professores e à sua formação pela pedagogia republicana”. Num presente feito de muitos passados, a ESELx oferece cursos de licenciatura em Animação Sociocultural, Artes Visuais e Tecnologias, Educação Básica, Música na Comunidade e Mediação Artística e Cultural, 2.º ciclos de Ensino Básico. Podem ainda ser frequentados mestrados não profissionalizantes e pósgraduações em várias áreas.

Cooperação e proximidade Pedro Lopes tem 25 anos e é diplomado pela Escola Superior de Educação de Lisboa. Aquilo que mais destaca é o espírito de

Educação = Integração

No seu Projeto de Formação, a Escola define-se “como um espaço público de educação/formação, no sentido da valorização das culturas e das aprendizagens”, não deixando de reconhecer “o seu serviço à cidadania e à democracia, com a preocupação da inserção profissional dos seus estudantes e da criação de uma comunidade com os seus ex-alunos”. Porque a educação só faz sentido se servir todos por igual.

cooperação e proximidade vivido no seio da comunidade. “Sentimos que temos uma boa ligação entre alunos, professores e um grande espírito participativo em todas as atividades que um ensino superior tem para oferecer”, ressalva o jovem. No projeto formativo da ESELx, está patente o tipo de alunos que se pretende formar. Alunos autónomos, capazes de colocarem a si próprios algumas das seguintes questões: “Quem é esta criança, jovem ou adulto com quem estou a trabalhar? Qual o seu contexto? Como posso ajudar no seu crescimento? Como posso eu garantir a sua plena integração social?”. Assim, a ligação a contextos de intervenção social, cultural e educacional é permanente. É “serviço público”. A missão da ESELx é garantir que isso mesmo continua a acontecer. Ano após ano.