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Leiria-In A reportagem no terreno

O regresso da Academia da Indústria

Depois de uma paragem de um ano devido à pandemia da Covid-19, a Academia Leiria-In regressou para a sua 7.ª edição, de 5 a 9 de julho. Numa semana recheada de atividades, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o Politécnico de Leiria e a região de Leiria. Sabe aqui como tudo se passou.

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Dia #1 Regressar em segurança

Este primeiro dia para uns começou mais cedo do que para outros, mas o ponto de encontro às 11h30 na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais deu início às atividades da semana com a realização de testes à Covid-19, garantindo a segurança de todos os participantes. A seguir ao almoço e à instalação nas residências do Politécnico de Leiria, os 24 estudantes foram recebidos no Castelo da cidade pelo Alcaide Mor que, acompanhado de outras personagens da história nacional e a coordenadora de serviços do Castelo, Isabel Brás, guiou a visita. “As Histórias do Castelo” é uma encenação protagonizada por um grupo de teatro da região que pretende fazer uma introdução histórica à vida do Castelo nos antepassados. A visita incluiu a passagem pelos principais pontos emblemáticos do Castelo de Leiria, durante a qual foi notável a renovação de alguns dos espaços, após o Castelo ter estado fechado durante quase dois anos. Marcavam 17h30 quando se iniciou a sessão oficial de acolhimento na NERLEI, Associação Empresarial da Região de Leiria. Com a presença

Semana da Indústria

de representantes das entidades promotoras e parceiras da Leiria-In, deu-se as boas-vindas à cidade e destacou-se o esforço de todos os envolvidos para a realização deste evento, sublinhando que este ano é a única semana temática presencial existente no país. A fechar, o Presidente do Politécnico de Leiria, Rui Pedrosa, agradeceu a todos os inscritos por terem escolhido esta Academia e realçou que “é importante apostar na indústria e na inovação”, dando a “conhecer as empresas para atrair novos talentos”. Antes do jantar e do merecido descanso, houve ainda tempo para atividades de “quebra-gelo” e integração de todos os participantes. Esta foi também uma semana que serviu para os participantes

conhecerem e fazerem novas amizades com outros jovens de todo o país.

Dia #2 Profissões do passado e do futuro

O relógio ainda não marcava as 10h quando os 24 estudantes que participam na Leiria-In, divididos em grupos, chegaram às várias empresas visitadas durante a manhã de hoje: Ribermold, Tecnimoplás,

TJ Moldes, Planimolde, SOCEM,

Moldoeste e DRT. Com o intuito de promover a região e cativar novos talentos para a indústria, os participantes puderam conhecer as instala-

e ao aço da região, com visitas ao Museu do Vidro e à Coleção Visi-

tável “Esculpir o Aço”. O lapidário José Medeiros demonstrou como era a arte de trabalhar o vidro à moda antiga, à mão e com ajuda da pouca maquinaria existente na época, contando ainda que já trabalha com vidro desde os 11 anos de idade: “como não havia muita coisa para

fazer, para brincar, íamos para as fábricas aprender a mexer no

vidro”. A fechar o dia, os participantes foram desafiados para algumas atividades típicas de um estudante da ESECS. Desde jogos de desporto inclusivo, comuns nas aulas da licenciatura de Desporto e Lazer, ao

ções das fábricas de moldes, percebendo que produtos desenvolvem.

“Nós precisamos de mão-de-obra”, referiu uma das representante da DRT, no final da visita, realçando a importância de academias como esta que dão a conhecer a região de Leiria e o que de bom nela se faz. A parte da tarde foi reservada para conhecer o passado histórico e o presente da indústria do vidro

estúdio de TV e rádio da escola, utilizados nos vários cursos da área de comunicação. Questionada sobre como foram estes primeiros dois dias, uma das participantes, Leonor Amado, confirmou o entusiasmo vivido: “já não estáva-

mos juntos com pessoas que não conhecíamos há bastante tempo, devido à pandemia. É importante termos estas atividades presen-

ciais”.

Dia #3 Conhecer oportunidades

À semelhança do segundo dia da academia, a manhã de hoje foi dedicada a visitar empresas da região de Leiria e Oeste. Um total de 7 empresas - ARFAI, AOC, Diamantino Perpétua, inCentea, La Redoute, Martos e PRF, S.A. –, dedicadas a setores que vão desde a cerâmica, à informática e à construção de peças para várias áreas do mercado, foram visitadas pelo grupo de estudantes do secundário e profissional, que assim puderam vivenciar de perto o dinamismo e tecnologia que distingue a região. Estas visitas proporcionam novas experiências aos participantes da Leiria-In, dando-lhes a conhecer novas realidades, destaca uma das participatnes. “É mais complexo do que eu pensava”, admite a participante Rita Capela, após visitar os armazéns de stock da La Redoute. A inovação existentes nas empresas sediadas na região de Leiria deve-se também ao CDRSP (Centro para o

Desenvolvimento Rápido e Sus-

tentado de Produto), uma unidade de investigação do Politécnico de Leiria focada na criação e desenvolvimento de produtos, materiais e metodologias, contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico. Desde a construção de mobiliário urbano à criação de próteses biodegradáveis e à impressão e scanner humano em 3D, há várias áreas de inovação trabalhadas pelo CDRSP. Durante duas horas, os estudantes passaram por vários laboratórios, onde conheceram tecnologias que desconheciam, através de atividades que despertaram a sua curiosidade. Para Tiago Rocha, que considera a área da investigação um possível caminho a seguir profissionalmente, estas atividades "foram muito

interessante". "A área da investi-

gação tem futuro”, reforça. Em anos normais, sem situação pandémica presente para alterar os

planos, a noite de quarta-feira do Leiria-In seria dedicada às corridas com a Brisas do Lis Night Run. Este ano, foi preciso inovar. A noite do terceiro dia de academia ficou marcada por uma caminhada pela cidade de Leiria até à zona histórica, separada por equipas e dinamizada pelos monitores, terminando com um desafio de team building para ser apresentado por cada equipa no final da semana.

Dia #4 Estudar e sentir o IPLeiria

O Politécnico de Leiria dispõe de cinco escolas, duas delas fora da cidade de Leiria. Foram essas mesmo o palco do quarto dia do Leiria-In. Divididos por dois grupos, os 24 estudantes viajaram para as duas escolas, uns passando a parte da manhã nas Caldas da Rainha e outros em Peniche, trocando depois do almoço nas cantinas da respetiva escola. O primeiro grupo a chegar à ESAD. CR (Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha) foi recebido por Andreia Sil, do Gabinete de Comunicação e Eventos, que os guiou até às oficinas onde iriam passar o resto da manhã. Numa altura em que a tecnologia está em todo o lado e constantemente no dia-a-dia de cada um, as atividades desenvolvidas nas oficinas da ESAD.CR foram um desafio à criatividade e a oportunidade de colocar as “mãos na massa”. Na oficina de cerâmica, os estudantes foram recebidos pela formadora Rita Frutuoso, antiga aluna da

escola, e puderam participar num workshop de gesso e cerâmica. Mais à frente no mesmo corredor, outro grupo de estudantes realizava um workshop de serigrafia e gravura, conduzido pela formadora Vera Gonçalves. No final das duas atividades, os participantes puderam levar para casa as suas criações como recordação do workshop e também da academia Leiria-In.

Na cidade mais ocidental da Europa Continental, Peniche, também conhecida como a Capital da Onda, os estudantes estiveram em contacto com o culto do mar. Realizou-se uma visita à empresa Omnifish e ao centro de investigação CETEMARES. Na primeira paragem, os participantes descobriram como é organizado e como se desenrola todo o processo de distribuição de peixe. Começando pela descarga, passando pela confirmação do estado do pescado e pelo armazenamento nas câmaras frigoríficas, até chegar à etapa de embalamento e distribuição para as grandes superfícies. Foi de notar o especial interesse e consciência dos jovens participantes pela questão da sustentabilidade e desperdício alimentar. No CETEMARES, centro de investigação científica, de desenvolvimento tecnológico e de inovação em ecossistemas aquáticos, foi possível conhecer as instalações e alguns projetos a serem desenvolvidos na área alimentar, nomeadamente com a intenção de “introduzir na

alimentação algo que não costumamos consumir. Ao comer uma cavala não comemos carapau ou sardinha, que são espécies que

estão saturadas”, explicou Carmen Elias, investigadora do centro. Para terminar o dia, houve tempo para uma noite de serenatas. Três tunas do IPLeiria - Trovantina, Instituna e Tum’Acanénica - de vozes afinadas e trajes vestidos, certificaram-se que o espírito académico foi conhecido pelos 24 participantes da academia Leiria-In.

Dia #5 Até para o ano!

No último dia, foi tempo de rumar a duas escolas do Politécnico de Leiria: a ESTG (Escola Superior de Tecnologia e Gestão) e a ESS (Escola Superior de Saúde). Na primeira paragem, a ESTG, os grupos foram recebidos pelo coordenador do curso de Engenharia Automóvel, Luís Serrano, que conduziu uma tour que os levou pelos espaços dedicados à prática deste curso e em que puderam conhecer o projeto Formula Student, uma competição universitária de criação de carros de Fórmula 1 que acontece a nível internacional. A atividade seguinte levou os estudantes até ao Laboratório de Robótica para “conhecer o futuro desta área”, como explicou o professor Carlos Neves. A tecnologia surpreendeu os participantes, mas o centro das atenções foi o “jogo do galo 4.0”. Um robô programado para jogar o tradicional jogo do galo contra quem o quisesse desafiar. Escusado será dizer quem saiu como o grande vencedor… Do outro lado do campus 2 do Politécnico de Leiria, na Escola Superior de Saúde, surgiu uma das novidades do Leiria-In: uma atividade prática sobre nutrição e alimentação saudável. Recebidos por docentes da área, os estudantes do secundário refletiram sobre os seus próprios hábitos de consumo, conhecendo a importância dos rótulos e a forma de os interpretar. Antes de todas as despedidas, entre dedicatórias escritas nas t-shirts e cadernos do Leiria-In, realizou-se o encerramento da academia, em que cada equipa apresentou o seu hino, que tinham vindo a desenvolver desde quarta-feira. Foram também entregues os certificados de participação, mais uma das recordações que levam desta semana. Para terminar em grande, o resto da tarde foi passado na praia de São Pedro de Moel. Apesar do tempo menos favorável, houve tempo para um último convívio e muitas fotografias.

Quando fazer turismo é fazer agricultura

Fazer turismo é compatível com fazer atividades agrícolas. A ideia é antiga, mas o seu crescimento em Portugal relativamente recente. Sabe mais sobre o Agroturismo.

E se as tuas férias incluíssem participar numa vindima? Ou ordenhar leite fresco logo pela manhã? Estas hipóteses são já realidade para milhares de turistas em Portugal, para todos os que queiram conciliar o relaxamento do meio rural com a participação em trabalhos agrícolas. Bem-vindo ao mundo do Agroturismo. A Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) define vários tipos de empreendimentos turísticos no Espaço Rural. Para além de “Casa de Campo”, “Turismo de Aldeia” e “Hotel Rural”, conta-se entre as possibilidades o “Agroturismo”. Estes são os empreendimentos, informa a DGADR, que “prestem

serviços de alojamento a turistas e permitam aos hóspedes o acompanhamento e conhecimento da atividade agrícola ou a participação nos trabalhos aí desenvolvidos”.

De acordo com as estatísticas, a opção tem registado uma procura crescente. Em 1989, os estabelecimentos de

Empreendimentos de Agroturismo duplicam em 20 anos

De acordo com a Pordata, em 2018, existiam em Portugal 248 estabelecimentos de Agroturismo, um número que ultrapassa as modalidades “Turismo de Habitação” (226) e “Hotel Rural” (87). Em 2000, por comparação, existiam 119 empreendimentos de Agroturismo, face a 229 de “Turismo de Habitação”. Agroturismo representavam 5% do universo do Turismo em regiões rurais. Hoje, 30 anos passados, esse valor cresceu para 17%. Os dados mostram um crescimento do turismo rural, de forma geral, mas também desta modalidade turística: se o número de estabelecimentos, em geral, cresceu cerca de 700%, durante as últimas três décadas, os empreendimen-

tos de Agroturismo apresentam uma das maiores subidas, com um crescimento na ordem dos 2500%

(ver caixa). Estes empreendimentos turísticos podem ter dimensões muito diversificadas (de antigas mansões ou palacetes a construções mais humildes como bungalows ou anexos), espalhando-se um pouco por todo o País. Por essa razão, alguns especialistas têm destacado o papel desta modalidade turística no desenvolvimento regional e no combate à desertificação. “O Agroturismo pode con-

tribuir significativamente para o desenvolvimento da economia local, gerando receita, emprego e fixando a população em meios

com défice populacional”, sublinham Ilda Paixão e Pedro Carvalho, num caso de estudo de Agroturismo na região de Castelo Branco.

Nos últimos 30 anos, o número de empreendimentos de Agroturismo cresceu 2500%.

O peso dos agroturistas

De forma geral, revela o Turismo de Portugal, em 2017, os estabelecimentos de turismo no espaço rural registaram 795 mil hóspedes, num total de 1,7 milhões de dormidas.

As regiões com a maior procura foram o Norte (30,2%), o Alentejo

(24,8%) e o centro (22%). Esta dispersão geográfica mostra o papel importante que a modalidade poderá desempenhar na coesão dos territórios.

O Agroturismo pode contribuir significativamente para o desenvolvimento da economia local, gerando receita, emprego e fixando a população em meios com défice populacional.

Mas qual a representatividade da oferta de Agroturismo, face ao contexto geral do Turismo em Espaço Rural? No âmbito das várias modalidades, durante o mesmo ano, acrescenta o Turismo de Portugal, o Agroturismo foi a que

alcançou o terceiro melhor resultado (15% das dormidas), sendo apenas ultrapassada pelos Hóteis Rurais (23,3%) e as Casas de Campo (42,6%).

O crescimento, de resto, poderá não ficar por aqui. Em declarações a publicação sobre turismo Publituris, a diretora da Faculdade de Turismo e Hospitalidade da Universidade Europeia, Antónia Correia, destaca que, a nível internacional, o turismo rural representa 58% do fluxo total de turistas. Em Espanha, esse valor fixa-se nos 27%, sendo que em Portugal ele é “muito reduzido”, avança. Por essa razão, a especialista não tem dúvidas: “estas formas de

turismo, se complementadas com o turismo de saúde, constituirão uma das formas mais procuradas do século XXI”.

Cofinanciado por: parceiro s

Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte

uma iniciativa

Justiça para Tod@s está de volta

Em 2021, a Forum Estudante volta a dinamizar o projeto Justiça para Tod@s, em parceria com a Abreu Advogados. Iniciativa dá a conhecer o funcionamento da Justiça, através de jogos de simulação e conta com novidades para a nova edição.

É para te dar a conhecer, por dentro, todo o funcionamento da Justiça, que a Forum Estudante dinamiza mais uma edição do projeto Justiça para Tod@s. Para participar, deves criar uma equipa e escolher um dos 14 casos propostos para julgamento. Depois, chega a altura de encarnar as diversas personagens – vítimas, acusados, advogados ou testemunhas. Apenas o papel de juiz não será atribuído, uma vez que será desempenhado por um juiz verdadeiro que, no final, dará a sua sentença e explicará todos os detalhes e procedimentos envolvidos. Os casos são variados e ligam-se a temas como a violência no namoro, o bullying ou as redes sociais, mas também a assuntos como a linguagem e os crime de ódio/intolerância, o tráfico de seres humanos e a liberdade religiosa. Durante as atividades, vais poder desenvolver várias competências (ver caixa), apurar o teu sentido da Justiça, compreendendo o processo legislativo e o papel dos tribunais, por exemplo. Depois da preparação do caso e dos papéis a desempenhar pelos vários intervenientes do julgamento, chega a hora de colocar em prática. A simulação do julgamento será realizada em tribunal ou por videoconferência, dependendo dos constrangimentos colocados pela pandemia da Covid-19. Ao longo dos últimos anos, milhares de estudantes já participaram nesta iniciativa. A edição de 2021 arranca no início do ano letivo 2021/2022, contando com alguns recursos adicionais – para além da publicação de artigos na revista Forum Estudante sobre vários elementos da Justiça, será ainda publicado um glossário em vídeo no site do programa que explica alguns dos principais conceitos e ideias desta área. Para saber mais sobre o Justiça para Tod@s, clica aqui.

PORQUE DEVO PARTICIPAR NO JUSTIÇA PARA TOD@S?

Contacta com a realidade do sistema jurídico

Para além de ficares a conhecer na teoria como funcionam os tribunais em Portugal, podes ter a oportunidade de visitar um tribunal, assistir a um julgamento real e ter contacto com juízes que estarão presentes na última fase do projeto – a apresentação da simulação de julgamento –, presidindo os trabalhos e interrompendo sempre que seja necessária uma explicação.

Aprende, fazendo

Uma das grandes diferenças do Justiça Para Tod@s é a possibilidade oferecida aos estudantes de “colocar as mãos na massa” e experimentar o conceito learn by doing. A turma será dividida em várias personagens para que todos desempenhem os vários papéis de um julgamento: arguido, testemunhas, advogados, juízes e funcionários judicial. É a oportunidade perfeita para entrares na tua série de crime favorita e seres um dos protagonistas!

Desconstrói mitos sobre o sistema judicial português

Alguns profissionais da área destacam a “contaminação da televisão”, que colocou no imaginário coletivo características próprias do sistema judicial americano. Depois de todas as fases do projeto, vais desconstruir algumas ideias erradas do que é a justiça, saber como ela funciona em Portugal e assim tornares-te um cidadão mais informado e consciente.

Encontra uma nova carreira

Ao participares neste projeto podes vivenciar e conhecer o mundo da Justiça na primeira mão, percebendo se será uma possível encontrar nesta área uma carreira ideal para ti e descobrindo novas profissões. Se já pensaste em ser advogado/a ou juíz, ainda melhor, podes tirar as tuas dúvidas e confirmar se é realmente algo que queres fazer para o resto da vida.

Desenvolve novas competências

Toda a preparação do caso escolhido em turma envolve bastante pesquisa, debate sobre a temática e o funcionamento das leis. Estas atividades vão ajudar-te a desenvolver novas competências relevantes para o teu futuro profissional e pessoal, tais como capacidade de análise de um problema e de argumentação de um ponto de vista. Fala com a tua turma e vem descobrir os mitos e verdades do sistema judicial.

Justiça para Tod@s

OBJETIVOS DO PROGRAMA JUSTIÇA PARA TOD@S

#1 REFORÇAR O VALOR DA PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA #2 PROMOVER VALORES DEMOCRÁTICOS ATRAVÉS DA COMPREENSÃO DO ESTADO-DE-DIREITO #3 APROXIMAR OS JOVENS

E O SISTEMA JUDICIAL

#4 DESPERTAR A CONSCIÊNCIA PARA A IMPORTÂNCIA DOS DIREITOS HUMANOS

A história da Semana Europeia da Mobilidade

Sabe mais sobre esta campanha europeia que se celebra anualmente, de 16 de setembro a 22 de setembro, e durante a qual se realizará o lançamento da Cascais Capital Jovem da Segurança Rodoviária.

CASCAIS

Promotores Apoios

EDUCAÇÃO

Será no dia 16 de setembro que a Cascais Capital Jovem da Segurança Rodoviária vai ser oficialmente inaugurada, por altura da abertura do ano letivo 2021/2022. A escolha da data coincide com o início da Semana Europeia da Mobilidade (SEM) – a

campanha europeia dedicada à

mobilidade sustentável (cujo tema este ano se liga às áreas da Segurança e Saúde), reforçando o compromisso global com o tema da segurança na estrada. A história desta semana começa na viragem do milénio, quando, em 1998, surge em França o Dia Sem Carros – uma iniciativa em que o trânsito automóvel era cortado em algumas ruas. O objetivo passava

por levar os cidadãos e cidadãs a refletir sobre os meios de mobilidade que utilizavam e os que ti-

nham à sua escolha, equacionando

escolhas mais amigas do ambien-

te. O sucesso da ação fez com que fosse adotada noutros países – entre os quais Portugal – e integrada oficialmente pela União Europeia em 2000, enquanto Dia Europeu Sem Carros. Dois anos depois, depois de duas edições bem sucedidas, a Comissão Europeia decide dar um novo passo, alargando a celebração para sete dias. A 19 de abril de 2002 era lan-

çada oficialmente a campanha Se-

mana Europeia da Mobilidade, uma parceria entre a Comissão Europeia e várias entidades e autoridades locais. A cerimónia de lançamento contou com a assinatura de uma declaração europeia por parte de vários países que se comprometiam a participar na iniciativa. Portugal foi um dos países que assinou o documento. Desde então, anualmente, de 16 a 22 de setembro, a Semana Europeia da Mobilidade tem sido uma realidade em toda a Europa. Neste dia, são realizadas atividades que procuram aumentar a consciência da população para a mobilidade urbana sustentável. Desta forma, o

seu objetivo último é “promover uma mudança comportamental que leve a uma mobilidade ativa, através de transportes públicos e outras soluções de transporte

limpas e inteligentes”, pode ler-se no site oficial da iniciativa. O Dia Europeu Sem Carros continua a estar integrado na celebração, realizando-se no último dia da campanha, a 22 de setembro. Durante os sete dias da Semana Europeia da Mobilidade, as autoridades locais são encorajadas a experimentar medidas inovadoras, a promover novas infraestruturas e tecnologias e a realizar ações de celebração ou sensibilização diversas. O site da SEM inclui um portal que agrega todas as ações agendadas para 2021. Nele, é possível verificar que estão registadas futuras centenas de ações em áreas como transportes públicos ou outras formas de transporte sustentável.

O QUE É A CAPITAL JOVEM DA SEGURANÇA RODOVIÁRIA?

A Capital Jovem da Segurança Rodoviária (CJSR) é uma iniciativa anual, promovida desde 2013 pela Forum Estudante, em parceria com a BP Portugal, Automóvel Club de Portugal (ACP) e Brisa. Depois de Braga, Aveiro, Coimbra, Porto, Viseu, Castelo Branco e Lisboa, será agora a vez de Cascais acolher esta iniciativa anual que volta a organizar várias atividades de sensibilização e prevenção rodoviária, com um especial foco no público jovem. O ano de 2021 marca uma mudança no modelo desta iniciativa que, ao longo dos últimos oito anos, tem espalhado a mensagem da segurança nas estradas por vários pontos do país. A Capital Jovem da Segurança Rodoviária passa agora a ser realizada em anos letivos, de forma a garantir uma melhor coordenação com os calendários escolares e, assim, facilitar a comunicação com os estudantes. Para a edição 2021/2022, está já prevista a realização de atividades presenciais, nas ruas e em escolas. Por outro lado, aproveitando a experiência digital da edição de 2020, algumas das ações serão realizadas a nível nacional, através de meios e recursos online. Seja na estrada, na escola ou digitalmente, no próximo ano letivo, a segurança vai passar por Cascais!

BP Segurança ao Segundo 2021 Conhece os vencedores

Já foram reveladas as cinco equipas vencedoras da edição de 2021 do BP Segurança ao Segundo. Conhece os trabalhos aqui!

Foi no dia 14 de junho que foram conhecidas as cinco equipas que venceram a edição de 2021 do concurso promovido pela BP Portugal e pela Forum Estudante, com o objetivo

de colocar os estudantes a espalhar a mensagem de segurança rodoviária.

O desafio lançado aos alunos do ensino secundário e profissional de todo o país, em mais uma edição do BP Segurança ao Segundo, foi simples: criar um vídeo inspirador que

reforce essa mesma mensagem de prevenção e segurança nas es-

tradas. Com liberdade de formato e géneros a utilizar, a criatividade dos estudantes portugueses foi colocada à prova. Os cinco trabalhos vencedores recebem agora vários prémios que vão de Airpods Apple a vales Amazon, passando por colunas portáteis e vales Spotify. O BP Segurança ao Segundo realiza-se desde 2012, tendo já en-

volvido mais de 11 mil estudantes

e 400 escolas de todo o país, ao longo da sua existência.

Fica a conhecer os vencedores da edição de 2021!

O que é o BP Segurança ao Segundo?

Desde 2012, mais de 11 mil estudantes já participaram no BP Segurança ao Segundo, mostrando a sua criatividade e trabalho de equipa. O objetivo final é produzir um vídeo de sensibilização para os perigos existentes nas estradas. Desta forma, este concurso promovido pela BP Portugal e pela Forum Estudante procura dar aos estudantes um papel ativo no combate à sinistralidade rodoviária, acreditando que serão capazes de encontrar a forma mais eficaz de chegar aos seus colegas. Desde a sua primeira edição, o foco do BP Segurança ao Segundo são os cinco principais fatores de risco associados à morte de jovens nas estradas portuguesas: cansaço, consumo de álcool ou drogas, não-utilização do cinto de segurança, uso do telemóvel e excesso de velocidade. São estas as razões que fazem com que o risco de morte nas estradas para os jovens seja cerca de 30% superior. Por isso, os vídeos criados pelos estudantes sensibilizam para os perigos associados a estes comportamentos.

#5 #4

5.º classificado Éme Éme Cê Bê

Escola Secundária de Mira Daire

Com um vídeo intitulado “A experiência não te torna invencível”, a equipa “Éme Éme Cê Bê”, da Escola Secundária de Mira Daire, apostou numa história ficcional que acompanha o gosto de um jovem pelos motociclos e a forma como vai adquirindo experiência enquanto condutor. O vídeo evidencia o perigo do excesso de confiança nas capacidades, enquanto fator causador de acidentes. Vê o vídeo aqui!

4.º classificado The Golden Writers

Agrupamento de Escolas D. Dinis (Lisboa)

A equipa “The Golden Writers”, do

Agrupamento de Escolas D. Dinis,

em Lisboa, explorou o tema da segurança dos peões, ilustrando os perigos resultantes da falta de atenção ao ambiente rodoviário envolvente. O trabalho “O jovem e a música” acompanha ainda as sequelas e consequências que poderão resultar de um atropelamento. Vê o vídeo aqui!

#3 #2 #1

3.º classificado No rules

Colégio de Lamas

A equipa “No rules” do Colégio de

Lamas, em Santa Maria de Lamas, focou uma das cinco principais causas de morte de jovens nas estradas nacionais: a condução sob o efeito do álcool. No vídeo “Do sonho à realidade”, a equipa explora este tema, deixando a mensagem final: “Dá

prioridade à vida e não à bebida”.

Vê o vídeo aqui!

2.º classificado Alpha

Escola Secundária de Arouca

Através do trabalho “Em um fechar de olhos” o grupo de estudantes da equipa “Alpha”, da Escola Secundária de Arouca, explorou outra das principais causas de morte dos jovens portugueses na estrada: a condução sobre efeito do cansaço e fadiga. O vídeo realça como um pequeno momento pode trazer consequências graves. Vê o vídeo aqui.

1.º classificado AEAAV Vida Segura

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha

“Há sempre uma vida nas nossas mãos” é a mensagem principal da equipa grande vencedora do BPSS 2021. Através do seu trabalho, os “AEAAV VIDA SEGURA”, do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha, focaram o contraste entre os sonhos e aspirações que caracterizam a juventude e a realidade que pode nascer de um acidente rodoviário. Vê o vídeo aqui.

Parceiros

O verão é como uma formiga com febre: quente e pequeno

Sabem aquelas coisas que, de tanto ansiarmos, parece que nem conseguimos aproveitar? Como se, a cada dia que passa, sentíssemos um novo tic, um novo tac, um risco no calendário, o sentimento de que há mais um dia de verão que já não volta. Sabem? Essencialmente, isso é um exagero. Sentem-se na vossa cadeira de praia, reforcem o protetor na planta dos pés e acompanhem as minhas previsões de verão.

Virgem

(23 de agosto – 22 de setembro)

Todos conhecemos a situação. Um grupo avança pela berma da estrada, num agradável passeio de verão. A berma não é propriamente larga, o que faz os elementos do grupo seguirem muito juntos. Neste ponto, surge sempre o “elemento toupeira”, o membro do grupo que fura entre as pessoas, procurando estar perto de toda a gente. Muitas vezes, apontando a lanterna do telemóvel a olhos alheios. Este verão, nativos de virgem, não sejam “toupeiras”.

Balança

(23 de setembro – 22 de outubro)

Sinto que alguns nativos de Balança tentaram, recentemente, comunicar comigo no plano astral, procurando, sem sucesso, influenciar as minhas intocáveis e fidedignas previsões. Em resposta, conferenciei com o ascendente de Orion e com os feiticeiros da constelação de Camelopardalis. Como castigo, durante uma hora, este verão, vão sentir aquela impressão irritante, depois do banho, de que ainda têm areia nas orelhas.

Escorpião

(23 de outubro – 21 de novembro)

Os nativos de Escorpião continuam a acreditar que o Euromilhões é um bom investimento para as férias, tendo em conta que, efetivamente, recebendo o prémio, as férias se tornariam definitivas e eternas, provavelmente. Continua a acreditar, Escorpião. Não te esqueças é de aproveitar as férias provisórias, just in case.

Sagitário

(22 de novembro – 21 de dezembro)

Temos de conversar, Sagitários. Continuam a achar que os concursos de salto para a piscina são uma boa ideia. O que não está nada mal, a não ser que nos recordemos d’O Incidente de 2014, quando um mortal à retaguarda te custou umas costas em brasa e a risada geral. Certifica-te apenas, antes de saltar, que não há telemóveis a gravar.

Capricórnio

(22 de dezembro – 19 de janeiro)

Só para vocês, Capricórnios. Regras para uma boa aplicação do protetor solar: aplique o protetor com pele limpa e seca, espalhe o creme em movimentos circulares. Não esqueça partes como peito do pé, mãos ou orelhas Reaplique o protetor a cada 2 horas e sempre que for mergulhar. De nada.

Aquário

(20 de janeiro – 18 de fevereiro)

Os nativos de Aquário prometeram a si mesmos um verão “radical”. A palavra é habitualmente utilizada pelo primo quarentão durante os jantares de Natal [“isso é bué radical, men!”], quando quer ser “fixe”. Os nativos de Aquário, contudo, estão a pensar em desportos radicais. Atirem-se de cabeça no desafio! Sem esquecer a aterragem, contudo.

Peixes

(19 de fevereiro – 20 de março)

Quando chega o verão, os nativos de Peixe começam a denotar uma certa tendência para as conversas longas. Desabafos sentimentais, sermões, considerações gerais sobre a vida, considerações específicas sobre a vida – tudo isso é muito positivo e bem-vindo, quando o nosso interlocutor está interessado em ouvir. Começa a contar os “hum-hum” distraídos e avalia a situação caso a caso.

Leão (23 de julho – 22 de agosto)

Os nativos de Leão tem um perfil curioso. São aquele tipo de pessoa que costuma dizer, com uma cara muito séria, “no verão, praticamente não como carne – é só peixe e salada”. Tudo isto, claro, enquanto degustam um bife do lombo enrolado em bacon, com acompanhamento de soufflé de enchidos e presunto crocante. Prevejo que, este verão, quase vais conseguir trocar a pizza barbecue pela salada grega. Quase.

Carneiro

(21 de março – 19 de abril)

Alguém disse um dia que o chapéu é a única peça de roupa que quando se usa, não se sente na cabeça, e quando se tira, ainda se sente na cabeça. Serve isto para dizer que o mundo dos chapéus é complexo e misterioso, tal como é a forma como os continuamos a perder, em variadas situações. Fica a dica: se estiver vento, perto de uma falésia, segura o chapéu com uma das mãos.

Touro

(21 de abril a 20 de maio)

Estás a ver aquela situação em que o teu melhor amigo ou amiga marcou um café com dois ou três pessoas e não te convidou, e depois viste um post do instagram na vossa esplanada preferida, e depois viste os comentários do “pessoal” a dizer “ganda tarde #gandatarde”, e depois sentiste que estavas sozinho ou sozinha no Mundo e que nada fazia sentido? Esquece isso. De certeza que já te esqueceste de alguém, uma vez na vida. Agora, foi a tua vez de ser alvo de um esquecimento momentâneo.

Gémeos

(21 de maio – 20 de junho)

Os nativos de Gémeos são, por natureza, irrequietos. Por essa razão, quando na praia, começam a assumir-se como verdadeiros artistas circenses. Queres ver eu a fazer a espargata? E a roda? E o salto encarpado à retaguarda com saída em dupla pirueta? Nada contra, amigos e amigas de Gémeos. Mas acho que poderiam começar a variar os números como fazer malabarismo com seis embalagens de protetor. Salta menos areia.

Caranguejo

(21 de junho – 22 de julho)

O caranguejo ficou para o fim, ainda que esta seja uma altura do ano em que ele se evidencia. Os nativos deste signo têm uma tendência natural para brilhar na praia, tal a quantidade de óleos de coco, fórmulas de coco, auto-bronzeadores e coisas afins que espalham pela pele. Ao ponto de dois astronautas se terem queixado à comunidade científica internacional do reflexo que emanava de uma certa cidade portuguesa. Repensem os cremes que colocam no corpo, amigos caranguejos. O factor 50 é sempre mais seguro.

INST

ÊNCIAS

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