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Fama GROGNation em entrevista

GROGNation

“É em cima do palco que nos sentimos bem”

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Lançado a 4 de abril, o álbum “Anatomia de GROG” é, como descrevem, possivelmente o “projeto mais forte a nível de sons” dos GROGNation. Este álbum, produzido totalmente pelo Sam the Kid, esperou a altura certa para ser construído e conta com 6 músicas referentes ao corpo e a partes dele. O grupo conta com mais de 10 anos de existência e admite que “o melhor é ainda podermos estar juntos com o mesmo objetivo, que é fazer música”.

Papillon Prizko

O que é que significa o álbum “Anatomia de GROG”?

Nastyfactor: Este é um projeto que estamos para fazer há algum tempo, todo produzido pelo Sam the Kid. Lembro-me que, em 2014 houve o primeiro contacto nesse sentido. Só que, na altura, estávamos a fazer outro projeto – no qual o Sam até produziu algumas faixas. Ficámos sempre naquela de na próxima fazemos, depois veio o próximo e não fizemos. Era um projeto inevitável e, em 2019, começamos a perceber que era a fase das nossas vidas em que fazia sentido.

Porque é que era um projeto inevitável?

Nastyfactor: Todos nós temos o Sam como uma referência, todos crescemos a ouvir o Sam. E teres a oportunidade de fazer um trabalho todo produzido por ele, sentires que ele tem interesse em trabalhar contigo, é uma coisa que é inevitável, vais ter que fazer isso. Nós podíamos ter feito logo em 2014, só que se calhar não era a altura certa e esta foi a altura certa.

A primeira música a sair foi a “Pescoço”. Tinham muita vontade que essa saísse em primeiro?

Nastyfactor: Desde o início, sabíamos que íamos lançar aos pouquinhos. Nunca tínhamos feito e queríamos experimentar este modelo de lançamento. Não foi a primeira música a estar pronta. Foi, basicamente: “temos

“É em cima do palco que nos sentimos bem”

Harod Nasty Neck

músicas, esta música está boa, vamos lançar”. Eu não sei se há uma única música que dá o sentido ao projeto, acho que são todas.

Qual é a parte do corpo – neste caso, a música – preferida de cada um de vocês?

Neck: A nível pessoal, eu gosto de todas, mas aquela de que gosto mais é o “Orelhas”, pela forma como nós trabalhámos a dinâmica do som. Nastyfactor: Eu gosto de todas as músicas também. Principalmente neste projeto, é um bocado difícil, porque sinto que é possivelmente o nosso projeto mais forte a nível de sons, do primeiro ao último.

No início, quantas vezes ouvem a mesma música num dia?

Neck: Uma vez ou duas. Eu não ouço muito os sons para não me cansar e, inclusive, nem vi o videoclipe do “Coração” antes de sair, para haver efeito surpresa.

«O objetivo é sempre chegar à outra pessoa e conseguir que ela se identifique - seja a chorar, a rir ou em modo festivaleiro»

Nastyfactor: Eu, por acaso, ouço, principalmente no estúdio quando acabamos de gravar o som. Ouço vezes demais, fico a curtir o som, para perceber que é isto mesmo. Em sessões à noite, já cheguei a sair do estúdio às 3 ou 4 da manhã, só a ouvir em loop as coisas que estávamos a fazer. Acho que é importante tu também seres teu fã.

Sendo cinco, é fácil convergirem e fazerem sons de que os cinco gostem ou com os quais se identifiquem?

Neck: Eu acho que aqui na GROG é uma coisa muito natural. Nós sempre tivemos a liberdade de entrar nos sons que queremos e a capacidade de sentir quando estamos a mais num som. A nossa química funciona muito bem nesse aspeto, porque já fazemos músicas há mais de 10 anos e conhecemo-nos bem. Nastyfactor: Já não temos aquela cena de ter de entrar em tudo. Consegues perceber no que é que tu te enquadras e se tens alguma coisa interessante para dizer naquela música.

Em retrospetiva, o que é que acham que mudou no mundo do Hip Hop desde que começaram até agora?

Neck: A nível nacional, mudou muito, o estilo afirmou-se. Quando nós começámos, ainda havia muita gente que não sabia o que era rap e Mcs. Nestes últimos 10 anos, vês um crescimento grande, tens rap em todo lado. O crescimento do YouTube ajudou muito para teres uma plataforma onde podes divulgar a tua música de forma independente.

Nastyfactor: Na altura em que começámos, nós tivemos a sorte de ter algum público e de começar a dar concertos, mas da nossa geração eram muito poucos aqueles que conseguiam efetivamente tocar, porque houve uma fase muito estranha no Hip Hop em Portugal. Agora há muito espaços onde podes comunicar a tua música, muitos eventos, festivais, concertos, muita gente a ouvir a nossa música, e foi mais isso que mudou. E, sem dúvida, o material, há mais acesso ao material.

«A nossa química funciona muito bem [...] já fazemos músicas há mais de 10 anos e conhecemonos bem»

«É em cima do palco que todos nós nos sentimos bem. Se há sítio onde sou feliz é em cima do palco»

Voltando ao álbum, o que é que vocês querem despertar em quem vos ouve?

Nastyfactor: Nunca vou esquecer um tweet que vi há muitos anos, de uma miúda a dizer que não conseguia ouvir um som específico da GROG sem chorar. Eu achei isso lindo, como é que nós conseguimos com uma música despertar esse tipo de sentimentos. Desde então, a minha cena é tentar ao máximo despertar algum sentimento. Eu tenho essa preocupação quando estou a escrever, porque as palavras têm a força que tu lhes dás. Neck: No fundo, o objetivo é sempre chegar à outra pessoa e conseguir que ela se identifique - seja a chorar, a rir ou em modo festivaleiro. É importante criar sentimento nas outras pessoas, se não, não estás a fazer um bom trabalho.

Hoje, passados mais de dez anos, onde é que vocês gostam mais de estar? Em estúdio, a escrever, em palco a atuar…

Nastyfactor: O sítio mais divertido é, sem dúvida, o palco. Mas não é só o palco, o palco é a cereja no topo do bolo. O divertido é o caminho para lá, a viagem, o estarmos juntos, depois do concerto estarmos todos no hotel à conversa, na brincadeira. Neck: A melhor cena é ao final de 10 anos ainda podermos estar juntos com o mesmo objetivo, que é fazer música. É em cima do palco que todos nós nos sentimos bem. Se há sítio onde sou feliz é em cima do palco.

O que é que têm reservado para os próximos tempos?

Nastyfactor: Vamos ter alguns concertos. Dia 14 de Maio temos a nossa apresentação no Hard Club, no Porto, e no dia 21 de Maio vamos ter no Time Out, em Lisboa. Esses vão ser concertos especiais, mas obviamente o pessoal vai poder apanhar-nos noutros sítios.

OPTO regressou a Albufeira para “apoiar as decisões” dos estudantes

A oitava edição do OPTO – Fórum de Educação e Formação do Algarve contou com expositores representantes do ensino superior, secundário, profissional, entre outros, incluindo a Forum Estudante, no Pavilhão Desportivo de Albufeira.

O OPTO – Fórum de Educação e

Formação do Algarve deu vida ao

Pavilhão Desportivo de Albufeira, nos dias 27, 28 e 29 de abril. Em comunicado, a organização do evento revela que o objetivo da feira passou por “apoiar

as decisões familiares no âmbito do percurso escolar, académico e profissional, dos jovens estudantes”.

De acordo com a mesma fonte, o OPTO acolheu representantes “do

ensino superior, ensino secundário e profissional, línguas, mobilidade

e study abroad, bem como outras

entidades, incluindo as militares e de

socorro”. O programa de animação do evento dividiu-se por quatro espaços: palco, zona de demonstrações culinárias, zona exterior e o interior do Pavilhão. Todos os anos, são realizadas cerca de 80 atividades, como parede de escalada ou demonstrações gastronómicas. Durante estes três dias, palco nunca esteve vazio. Por aí passaram ações

como partilha de testemunhos, sessões de perguntas e respostas, palestras, espetáculos musicais e até uma sessão de aeróbica/step, entre outras. “Os jovens, com a sua natural audácia e fome de futuro, são os alicerces renovados do espaço onde vivem. [...] Cabe-nos a nós, enquanto Município, oferecer-lhes a possibilidade de escolherem os caminhos que querem para as suas vidas, pois não existem dois futuros iguais. A possibilidade de escolha é um dos fundamentos

da Educação”, disse o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Martins Rolo, a propósito da realização do evento. O OPTO é organizado pelo Município de Albufeira, em conjunto com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, Direção de Serviços da Região Algarve, e o IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional).

Politécnico de Portalegre. Tempo de viver esta experiência

Composto por quatro escolas superiores, o Politécnico de Portalegre aposta num ensino assente em valores de “excelência, responsabilidade e proximidade”. Sabe mais, ao longo das próximas páginas, sobre aquilo que caracteriza esta instituição de ensino superior.

“Tempo de viver esta experiência” é uma das frases fortes do Politécnico de Portalegre. No final de abril, durante a Qualifica, no Porto, esta era a mensagem em destaque no stand desta instituição de ensino superior. Presente no espaço para interagir com os visitantes, o recém-diplomado pelo Politécnico de Portalegre e hoje membro da equipa do seu Gabinete de Comunicação, Diogo Aragonez, explicou à FORUM em que consiste a experiência referida: “Estudar

no Politécnico de Portalegre é conseguir conciliar relações humanas com um ensino de qualidade orientado para um percurso profissional. É uma experiência incrível”.

Presente em duas históricas cidades alentejanas – Portalegre e Elvas – o Politécnico

de Portalegre é composto por O Politécnico de Portalegre em números 18

cursos de licenciatura

13

cursos de mestrado

18

cursos de CTeSP

2500

estudantes

Taxa de empregabilidade 97%

quatro escolas superiores: a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão, a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior Agrária. A oferta formativa – que podes conhecer no QR Code abaixo – inclui cursos de licenciatura

Conhece aqui os cursos do Politécnico de Portalegre!

e mestrado, bem como pós-graduações e cursos técnicos superiores profissionais

(CTeSP). De forma a dar corpo à sua aposta num ensino prático, de proximidade e com uma forte componente internacional, o Politécnico de Portalegre integra ainda várias estruturas que trabalham para oferecer as melhores condições aos seus estudantes. São exemplos a

incubadora de base tecnoló-

gica (BioBIP), o Gabinete de Investigação e Inovação (GII), o Gabinete de Empreendorismo e Emprego (GEE), o Centro de Línguas e Culturas (CLIC) e o Gabinete de Relações Inter-

nacionais (GRI).

Ao longo das próximas páginas, vais poder descobrir aquilo que caracteriza esta instituição de ensino superior, com destaque para uma das suas apostas mais importantes – a sustentabilidade ambiental. Esta preocupação ganha forma na investigação e projetos realizados em áreas

como energias renováveis, energia ou produção sustentável.

A aposta estratégica no tema da sustentabilidade tem também impacto direto nos vários cursos frequentados pelos seus estudantes. Isto porque

todos os cursos do Politécnico de Portalegre estão orientados para os Objetivos de Desenvolvimento Susten-

tável (ODS), mostrando aos estudantes, nas palavras do Presidente do Politécnico de Portalegre, Luís Loures, “como

podem contribuir, de forma individual e coletiva para um mundo melhor”.

As escolas superiores do Politécnico de Portalegre

Escola Superior de Educação e Ciências Sociais

Criada em 1979, a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais inclui cursos nas áreas de Jornalismo e Comunicação, Educação, Turismo, Serviço Social, Animação Sociocultural ou Gerontologia. No seu site, a ESECS descreve o ambiente que a caracteriza como sendo de grande proximidade, destacando a sua componente internacional. Os seus estudantes podem dar forma à sua criatividade através de estruturas como os estúdios de televisão, fotografia e áudio, um laboratório pedagógico e um laboratório de ciências, bem como salas de artes e de cerâmica, entre outros.

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

As seis licenciaturas e cinco mestrados da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre caracterizam-se por uma grande diversidade. É possível encontrar formações em áreas como Marketing, Design, Comunicação, Engenharia Informática, Contabilidade ou Gestão, por exemplo. No seu site, a escola destaca a qualidade das suas instalações que oferecem aos alunos “todas as condições” e incluem laboratórios especializados, meios informáticos, salas de aula audiovisuais e salas de trabalho equipadas, entre outros. A ligação ao mercado de trabalho, através de estágios ou projetos aplicados, é também destacada como uma marca distintiva desta instituição.

Escola Superior de Saúde

Inicialmente denominada Escola de Enfermagem de Portalegre, a Escola Superior de Saúde foi inaugurada em novembro de 1972. Atualmente, o seu âmbito é mais vasto, passando a integrar outras áreas da Saúde, para além da Enfermagem, incluindo formações ligados à Higiene Oral, à Gerontologia ou Proteção Civil, por exemplo. Em 2019, a Escola Superior de Saúde mudou de instalações, ficando sediada no campus do Politécnico de Portalegre juntamente com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

Escola Superior Agrária

Localizada em Elvas, a ESAE situa-se num “espaço histórico privilegiado” – um Quartel do Trem do século XVII. É aqui que os estudantes realizam as suas atividades, em cursos de áreas como Agronomia, Equinicultura ou Enfermagem Veterinária. A escola destaca o “saber-fazer e o contacto com a prática” como prioritários no seu ensino, contando com estruturas para esse efeito como os laboratórios de química agrícola, biologia vegetal, tecnologia alimentar, microbiologia e veterinária. No mesmo sentido, vários protocolos e parcerias permitem ter contacto com a prática, realizando estágios ou atividades experimentais e de investigação.

7 Razões para estudar no Politécnico de Portalegre

Que motivos podem levar um estudante a escolher a região de Portalegre como o local para obter a sua experiência no ensino superior? Fica a saber tudo aqui.

#1Estuda em proximidade A palavra “proximidade” é a das mais utilizadas pelo Politécnico de Portalegre e os seus estudantes para descrever uma experiência nesta instituição de ensino superior. Há várias razões que explicam esta escolha. Por um lado, destaca-se a união da comunidade académica, construída por amizades entre estudantes de várias áreas e cursos. Por outro, a abertura e disponibilidade dos docentes é também apontada como uma marca distintiva.

#2Encontra um ensino prático Ensinar aos estudantes o “saber fazer” de várias profissões é uma das prioridades assumidas pelo Politécnico de Portalegre. Como tal, a aposta recai num ensino prático, realizado em laboratórios com equipamentos de excelência. Ao mesmo tempo, a instituição aposta na estratégia de criar turmas de dimensão reduzida, sobretudo no que diz respeito às aulas práticas, de forma a facilitar as aprendizagens dos estudantes.

#3Experiencia a diversidade Há várias formas através das quais a diversidade ganha forma no Politécnico de Portalegre. Deste logo, nas suas quatro escolas superiores convivem muitas áreas do saber: da Educação à Tecnologia, passando pela Saúde ou Ciências Agrárias. Por outro lado, o Politécnico de Portalegre conta com uma das maiores taxas de alunos internacionais do país, o que resulta num ambiente verdadeiramente multicultural. Neste ponto, destaca-se o Centro de Línguas e Culturas (CLiC) como estrutura que promove ativamente esta diversidade.

#4Muda o mundo! O tema da sustentabilidade é prioritário para o Politécnico de Portalegre que, ao longo dos últimos anos, se tem destacado pelo trabalho feito nesta área. Por essa razão, toda a sua oferta formativa está orientada para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), mostrando aos estudantes como podem, de forma individual ou coletiva, construir um mundo melhor. Os alunos podem ainda participar em vários projetos e ações nesta área como investigações científicas ou projetos de literacia.

#5Liga-te à inovação e às empresas

Contando com estruturas dedicadas à criação de conhecimento em áreas como energia e sustentabilidade (como o VALORIZA ou o CoLAB BIOREF), o Politécnico de Portalegre oferece aos seus estudantes a possibilidade de se envolver na vanguarda da inovação. Essa possibilidade é também oferecida através da incubadora de empresas e projetos integrada no campus – a BioBIP.

#6Garante qualidade de vida Ao ser uma cidade calma e

segura, Portalegre oferece as condições para uma experiência académica inesquecível. Também muito importante é o custo de vida reduzido, em comparação com outras localidades do país, que permite aos estudantes ultrapassar obstáculos e preocupações financeiras. E porque qualidade de vida também se mede pelo contacto com a natureza, podes encontrar na região atrações como o Parque Natural de Serra de São Mamede ou a barragem de Montargil.

#7Aposta na Internacionalização

Para além de uma das maiores taxas de estudantes estrangeiros, o Politécnico de Portalegre desenvolve esforços para possibilitar aos seus alunos experiência internacional. Esta possibilidade pode ser garantida através do programa Erasmus+ e das dezenas de projetos e protocolos de parceria assinados com instituições de vários pontos do globo. O Gabinete de Relações Internacionais apoia os estudantes na procura das oportunidades mais adequadas ao perfil e objetivos.

O Politécnico de Portalegre pela voz dos estudantes

Fica a saber o que contam os estudantes do ensino superior que escolheram o Politécnico de Portalegre.

Maria Garcia, estudante de 3.ª ano do curso de licenciatura em Administração e Publicidade de Marketing

«Voltaria a escolher 100 vezes o Politécnico de Portalegre»

Sempre me disseram que esta era uma escola onde nos dariam os materiais e condições necessários para a nossa vida profissional, mantendo um relacionamento próximo entre estudantes e alunos. Foi o que encontrei e isso marca a diferença para as restantes instituições do país. Ao ser um meio mais pequeno, a comunidade académica é mais próxima. Isso facilita muito o nosso trabalho. Penso que tomei uma boa decisão, voltaria a escolher 100 vezes o Politécnico de Portalegre.

Anita Ciolpan, estudante de 2.º da licenciatura em Enfermagem

«Encontrei muito mais do que aquilo que esperava»

Decidi entrar no Politécnico de Portalegre por achar que seria uma boa oportunidade de futuro. As minhas expectativas foram superadas e encontrei muito mais do que aquilo que esperava, em todos os sentidos. Uma das principais surpresas foi a exigência que caracteriza esta instituição. Quanto maior a exigência, maior o nosso empenho e o nosso crescimento. Por isso, sei que vou sair preparada para o mercado de trabalho.

Ilda Almeida, estudante do 3.º ano do curso de licenciatura em Jornalismo e Comunicação João Ferreira, Presidente da Associação Académica do Politécnico de Portalegre

«Existe um ambiente estudantil completamente diferente»

Tenho uma amiga que me falou do Politécnico de Portalegre e soube que seria uma boa experiência. As minhas expectativas foram superadas, ainda assim. O facto de ser uma cidade mais pequena resulta num ambiente estudantil completamente diferente, com uma proximidade grande entre estudantes e com os professores. Por outro lado, a componente prática dá-nos um contacto com o mundo do trabalho muito importante.

«O nosso trabalho é trazer alegrias aos estudantes»

Quem escolher o Politécnico de Portalegre pode esperar coisas muito positivas. Desde logo, pode contar com um custo de vida bastante baixo e grandes experiências. A nossa associação trabalha durante o ano para realizar várias atividades, o nosso trabalho é trazer alegrias aos estudantes. Podem esperar uma associação académica sempre do seu lado, ajudando a que os anos aqui passados fiquem com eles para o resto da vida.

Giovana Figueiredo dos

Santos, estudante de 1.º ano do curso de Design de Comunicação

«Encontrei o curso perfeito para mim»

Sempre quis ter uma experiência de estudar fora do Brasil. Foi a minha irmã que encontrou o Politécnico de Portalegre, depois de uma pesquisa. Achei que seria uma boa oportunidade, uma vez que é das instituições com maior percentagem de estudantes internacionais do país. Até agora, todas as experiências que tive foram positivas – surpreendeu-me muito que a adaptação tenha sido tão fácil. Quanto ao curso, o facto de ser uma formação mais abrangente, fez com que tenha encontrado o curso perfeito para mim.

No dia da Terra, Portalegre foi o centro da economia verde

Nos dias 21 e 22 de abril, o Politécnico de Portalegre acolheu o Energy & Climate Summit. A iniciativa está inserida no projeto GUARDIÕES, que procura chamar a atenção da sociedade para o impacto das alterações climáticas.

“Necessitamos de uma grande sensibilização, de baixo para cima. É assim que se consegue a força política para

fazer a mudança”. As palavras são do Presidente do Fórum de Energia e Clima, Ricardo Campos, proferidas durante o Energy & Climate Summit – o evento que, durante dois dias, reuniu no Politécnico de Portalegre especialistas nacionais e internacionais em áreas como Ciência, Educação e Energia. A realização do evento insere-se no projeto GUARDIÕES, uma iniciativa do Politécnico de Portalegre, do Fórum da Energia e Clima e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA). Ricardo Campos explica que esta é uma iniciativa com “uma grande vocação de sen-

sibilização, de criação de conteúdos para chegar a todos os públicos”.

Um novo caminho

Para além servir para a partilha de boas práticas, este evento corporiza aquele que é um dos principais objetivos do projeto – apresentar soluções. Numa altura em que o impacto da crise climática se torna cada vez mais visível, explica Ricardo Campos, o GUARDIÕES procura “ir mais além e dizer qual é o caminho”. O conhecimento

e propostas produzidos procuram mostrar que a mudança é possível, apostando na descarbonização, na promoção das energias renováveis e

na economia circular, por exemplo. Durante o evento foram assinados novos acordos de cooperação entre universidades de vários países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para criação de novas ofertas formativas na área da economia verde, incluindo cursos e programas de investigação. “A crise

climática precisa de união das nações

do mundo”, destaca Ricardo Santos, antes de acrescentar ter uma certeza quanto a esse esforço coletivo: “A

maior esperança vem dos jovens. É aos jovens que o futuro pertence e serão os mais afetados por este lega-

do”. “O grito dos jovens que vem das ruas faz toda a diferença”, conclui.

“É aos jovens que o futuro pertence e serão os mais afetados por este legado. O grito dos jovens que vem das ruas faz toda a diferença”

Evento contou com a participação musical de Tito Paris

Entrevista ao Presidente do Politécnico de Portalegre, Luís Loures

«Somos capazes de colocar os estudantes no caminho que ambicionam»

Em entrevista, o presidente do Politécnico de Portalegre, Luís Loures, conta-nos tudo sobre o que um estudante pode esperar de uma experiência nesta instituição de ensino superior. A proximidade, a ligação à sustentabilidade e o cariz prático do ensino são alguns dos pontos destacados.

O que é que um estudante que escolha o Politécnico de Portalegre pode esperar da sua experiência no ensino superior?

Pode esperar, acima de tudo, uma experiência que é diferenciadora, focada no estudante e vocacionada para os seus objetivos. Essa é uma prática que apenas é possível fazer numa instituição da nossa dimensão. Quando o estudante chega, tentamos perceber quais os seus objetivos. É por isso que somos capazes de oferecer uma experiência que habitualmente descrevemos como “para a vida”. Somos capazes de colocar os estudantes no caminho que eles próprios ambicionam.

Esse acompanhamento dos objetivos é feito ao longo de todo o trajeto?

Ao longo deste tempo, encontramos algumas alterações. Existem estudantes que, quando chegam ao segundo ano, por exemplo, nos dizem “aquilo que disse já não é bem o que quero” (risos). Podem, por exemplo, passar a querer fazer investigação, apostar em formação avançada ou passar diretamente para o mercado de trabalho. Este processo permite-nos ter um acompanhamento muito próximo.

E como pode descrever a oferta formativa do Politécnico de Portalegre?

É uma oferta formativa global, muito centrada em domínios emergentes. Os nossos cursos estão, por exemplo, alinhados com os novos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com os novos paradigmas ambientais – da transição climática à transição energética. Este é um tema que abordamos em todas as formações. Um aluno que está prestes a escolher um curso, independentemente da área em que se pretende formar, pode encontrar no Politécnico de Portalegre formações muito voltadas para a cidadania e para os paradigmas da nossa geração – cursos que mostram como é que nós, de forma individual e coletiva, podemos contribuir para um mundo melhor. Por isso, penso que o Politécnico de Portalegre é seguramente a escolha certa.

Quanto à abordagem ao ensino, há alguns fatores distintivos?

Temos capacidade de fazer as coisas de forma diferente de outras instituições de ensino superior, porque mantemos turmas relativamente pequenas, nomeadamente no que diz respeito à componente prática – que é sempre muito aplicada. É muito difícil, quando temos turmas muito grandes, ter uma componente prática e aplicada que conduza ao saber fazer. Em todas as formações, os estudantes do

Politécnico de Portalegre têm acesso a uma formação prática, com uma vocação para aprender a fazer. E isso nota-se depois no trajeto dos nossos diplomados.

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