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Licenciatura em Educação Básica Aprender a crescer com as crianças

A licenciatura em Educação Básica do Ispa – Instituto Universitário tem características que a tornam única. Estudantes e docentes contam-nos porquê.

Na altura de escolher uma instituição de ensino superior, Inês Pais sabia querer estudar Educação Básica. A partir daí, decidiu comparar planos de estudos entre cursos – uma análise que a ajudaria a tomar uma decisão. Em particular, reparou que a licenciatura do Ispa continha um foco especial na componente das expressões artísticas. “Escolhi o Ispa porque achei que isso seria reflexo de uma abordagem pedagógica que valoriza a expressão livre da criança, a sua participação, a sua voz e o seu direito a brincar”, conta, antes de acrescentar: “Assim que o curso começou percebi que estava certa. A experiência tem sido muito boa”

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A centralidade da expressão da criança como marca distintiva desta licenciatura é também destacada pela docente do Ispa, Ana Teresa Brito: “O curso distingue-se pelo projeto educativo forte, em que pensamos o que é uma criança com o respeito profundo pelo seu crescimento”. Por outro lado, acrescenta, “se queremos que os estudantes vão ao encontro das crianças com o sentimento de escuta, respeito e capacitação, isso tem que existir também na instituição de ensino – essa é outra marca que também é muito forte, a relação que temos com os alunos e o conhecimento singular que temos de cada um” Para Inês Pais, hoje estudante do mestrado em educação pré-escolar e ensino do primeiro ciclo do ensino básico, essa é uma marca do ensino praticado que tem feito a diferença. “A relação entre alunos e professores é outro ponto forte”, explica, uma vez que os estudantes sentem que “cada professor se importa muito connosco e dá um apoio muito individualizado”

A mesma ideia é partilha pela estudante Tatiana Parreira, atualmente no mestrado de educação pré-escolar. “A relação e proximidade com os professores é essencial, para não nos sentirmos sozinhos e conseguirmos aprender melhor”, conta, garantindo que “entre alunos também existe um grande apoio, nomeadamente com a associação de estudantes”

Os caminhos para a evolução

Os percursos de Inês e Tatiana revelam um ponto em comum. Depois de terminada a licenciatura em Educa-

Inês Pais ção Básica, optaram por aprofundar conhecimentos através da frequência de diferentes mestrados no Ispa. Esta possibilidade é destacada por Ana Teresa Brito: “A licenciatura em Educação Básica é a base, os mestrados vão dar continuidade num caminho mais específico dentro da abertura que a licenciatura tem”

O mestrado é ainda uma via para a profissionalização enquanto educador/a de infância ou professor/a de primeiro ciclo. A licenciatura em Educação Básica, por sua vez, prepara os estudantes para trabalhar no apoio ou acompanhamento a crianças e jovens em vários contextos como serviços educativos, autarquias ou componentes de apoio à família, por exemplo.

No final da licenciatura em Educação Básica, o Ispa disponibiliza aos estudantes duas vias para o prosseguimento de estudos – o mestrado em educação pré-escolar ou educação pré-escolar e ensino do 1.º ciclo do ensino básico. “A licenciatura dá essa fundação, esse caminho, com um diálogo muito grande a teoria e a prática, graças aos estágios presentes ao longo de todo o curso”, explica a do- cente. Graças a estas características, é possível aos estudantes crescer à medida das suas ambições e necessidades: “Não se trata de conhecer por conhecer, trata-se de conhecer para nos modificarmos, para irmos ao encontro dos resultados que queremos na vida. Isso também é uma marca desta licenciatura”

Para Ana Teresa Brito, este interesse no conhecimento como forma de evolução é também uma marca do Ispa enquanto instituição de ensi“Esperamos que os estudantes cresçam, que se desenvolvam, que se sintam cada vez mais entusiasmados e desafiados, porque estas são profissões de grande responsabilidade”, salienta, destacando a importância dos primeiros 1000 dias de vida para o desenvolvimento de uma criança e de proporcionar um ambiente seguro e propício ao seu crescimento. “No outro dia, uma estudante que trabalha num espaço de tempos livres de apoio às crianças na natureza partilhou comigo um momento da sua prática, quando foi confrontada com uma situação inesperada”, revela a docente. “Disse-me: ‘eu sabia, antes de mais, que era uma criança e eu estava ali para aprender com ela’”, conta, antes de concluir: “Este é o nosso compromisso e ouvi-lo enche-nos de um profundo respeito pelo aluno. É isto que queremos”

Sabe mais aqui sobre a licenciatura do Ispa em Educação Básica

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