O Pedroso entrevista
Análise:
José Silva Sobre a interrupçom voluntária da gravidez ou a escassa atençom no serviço galego de saúde
Dirigente da Associaçom
Modelo turístico municipal teima em converter a capital galega num parque de diversons
Ano IX • nº 34 • Julho, Agosto e Setembro de 2008
vozeiro comarcal de NÓS-Unidade Popular da comarca de Compostela
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oPedro o
vicinal As Marias
e d a d i C
a r u t l u da C
Evitemos novo disparate de Bugalho
Teleférico em Compostela? Nom há muitos anos o anterior presidente compostelano, Gerardo Esteves, apresentara um projecto para construir no monte Pedroso umha torre-miradouro que combinasse a funcionalidade como antena de telecomunicaçons e o seu uso turístico. Tal projecto fora encarregado na altura a um dos arquitectos com mais “nome” do momento, o británico Norman Foster. Por razons diversas a questom nunca passou de ser umha maqueta que se mostrou em diferentes exposiçons sobre o planeamento urbanístico da cidade e que agora estará guardando pó nalgum dos armazéns do concelho. Vem à memória a torre de Foster neste momento, nom por um acaso mas pola sensaçom de déjà vu que nos atacou quando por vez primeira começamos a escuitar novas sobre o projecto do teleférico da Cidade da Cultura. Lembrámos como o projecto apadrinhado por Esteves fora criticado na altura como excessivo e megalomanía-
co, sendo umha das últimas contribuiçons do presidente-aparelhador que semeou Compostela com auditórios, CGAC’s e estádios. E fora paulatinamente esquecido como um projecto sem futuro. Lamentavelmente a história nom tem porque repetirse, e os disparates que nalgum momento som anulados pola combinaçom do bom siso e a restriçom orçamentar podem achar no futuro a cumplicidade necessária para saírem avante. E mesmo instalaçons que deixam a nomeada torre de Foster como um simples capricho sem maldade, como é o caso da Cidade da Cultura, podem ser aperfeiçoadas na sua dimensom disparatada com a adiçom de adornos da magnitude de um teleférico. Porque disso é do que se trata. A dia de hoje a ninguém com um mínimo de capacidade crítica lhe pode escapar que a insistência em pujar para a frente com a Cidade da Cultura nom responde a que fique alguém nas instituiçons encarregadas da sua posta em andamento que acredite no projecto, mas à simples necessidade de gerir Continua na página 2
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o que vulgarmente se conhece como o “morto” que Fraga deixou a Tourinho e Quintá. Os políticos que nos tocou sofrer som incapazes de reconhecer publicamente o que já fai muito tempo é umha evidência, que a Cidade da Cultura é um projecto sem pés nem cabeça, embora sejam totalmente conscientes de que essa é a realidade. E na sua infatigável fugida cara a nom se sabe onde, cada dia afrontam com maior decisom o descenso na espiral do disparate. O último episódio notável desta estrepitosa descida está em relaçom com o anúncio da possível instalaçom de um teleférico que ligue a Cidade da Cultura com a Cidade Velha e a estaçom ferroviária. As primeiras novas sobre dita questom começárom a fazer-se públicas polos começos do presente ano 2008. E nom está a mais reconhecer que num primeiro momento a cousa soava mais a brincadeira que a autêntica possibilidade. Porém, mais umha vez a realidade superou a mais incrível ficçom, e toda a vizinhança de Compostela tomámos consciência de que a cousa ia a sério quando em finais do mês de Setembro a imprensa lançava à luz pública um relatório elaborado por um organismo assessor da UNESCO, o ICOMOS, em que se avaliava a viabilidade do projecto do teleférico em relaçom com a categoria de Compostela como cidade património da humanidade. Dito informe fora solicitado polo próprio concelho como passo prévio
à posta em andamento da construçom do teleférico, e nele o ICOMOS mostrava que para alívio de muitas ainda ficava algures um mínimo de racionalidade. Assim neste relatório nom só se colocava umha objecçom taxativa à contruçom do teleférico, mas era questionada a totalidade do projecto da Cidade da Cultura e chamava-se a atençom sobre a nefasta política patrimonial da cámara municipal compostelana que parece estar obsessionada por converter Compostela num parque de diversons. Aliás, tal relatório serviu para animar umha azeda polémica entre os jornais El Correo Gallego, infatigável defensor da Cidade da Cultura, e La Voz de Galicia, “radicalmente crítica” com a obra do Gaiás desde que em 2005 mudasse o ocupante do cadeirom da presidência da Junta. Esta polémica permitiu conhecer qual é o estado de opiniom das “forças vivas” deste país e da nossa cidade em relaçom à questom, o que nom fijo mais que acrescentar a já por si deplorável sensaçom que nos provocam estas personagens e instituiçons. Temos que reconhecer que se bem a hipocrisia de La Voz de Galicia, que até a chegada do bipartido era um corifeu mais entre os que defendiam a idoneidade da Cidade da Cultura, resulta nojenta; o certo é que é difícil encontrar qualificativos para descrever a atitude de El Correo Gallego. Realmente resultaria cómico, se nom for terrível, lembrar como para o jornal conservador compostelano nom tenha importáncia algumha o que poda dizer a UNESCO sobre a conservaçom patrimonial em Compostela. A fim de contas, que é a UNESCO?...
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oPedro o
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Em definitiva o teleférico terá a funçom de transferir visitantes a um sítio que ninguém quereria visitar de nom ter que empregar tam “pitoresco” meio de transporte. Mas se calhar o mais terrível nom é que um organismo encarregado da avaliaçom patrimonial seja totalmente contrário à instalaçom do teleférico, e mostre duras críticas contra a política patrimonial no concelho de Compostela. Críticas que se vem reforçadas polo facto de que foi esta mesma instituiçom a que elaborou o informe favorável para que a UNESCO outorgasse a categoria de património da humanidade à nossa cidade no passado. O realmente terrível e que tenha que ser alguém de fora, estranho a nossa cidade, quem tenha que exercer o papel do neno do conto e dizer-nos que “o imperador vai nu”.
cabeça instalar um teleférico para ir à Cidade da Cultura quando a capital do país sofre um problema de transporte crónico? Como se esbanjam milhons e milhons de euros em alimentar o monstro do Gaiás quando existe um défice de serviços evidente para a maioria da cidadania? Até que ponto está desmobilizada a nossa sociedade para nom dar umha reposta contundente a quem anda a brincar com o nosso dinheiro. Ontem decide construir umha Cidade da Cultura, hoje pom um teleférico e amanhá pode querer cobrir as cabinas com encaixe de Camarinhas. Porém parece que a racionalidade continua a ser um bem escasso entre os políticos que nos dim representar, e é mui possível que o ditame negativo inicial do ICOMOS seja descartado por umha UNESCO que depende para a sua subsistência da injecçom de fundos que lhe achegam os estados membros da ONU. Polo que nom é para nada impensável que dentro duns anos tenhamos que somar um novo disparate urbano à nossa maltratada cidade. Seja como for, de NÓS-Unidade Popular nom nos cansaremos de apelar nom já por um modelo de cidade mais justo mas simplesmente minimamente racional.
Até que extremo chegou a degeneraçom intelectual e moral entre a casta política galega e compostelana para que nem tam sequer lhes passe pola
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Especialmente temos que agradecer do surgimento deste debate público que o próprio Bugalho tivesse que reconhecer em público algumhas das grandes deficiências da Cidade da Cultura. Porque o teleférico tem duas razons de ser: Em primeiro lugar serviria como via de chegada de visitantes a um espaço concebido como atracçom turística mas carente de vias de comunicaçom eficientes. Em segundo lugar, mas em nengum caso menos importante, o próprio teleférico teria que servir como pólo de atracçom para umha Cidade da Cultura que de por si carece de alicientes para ser visitada.
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Enquanto isto sucede o desemprego na cidade e na comarca nom deixa de incrementar. A finais de Outubro no Concelho de Compostela eram mais de 6.000 o número de desempregadas e desempregados, superando os 15.000 na comarca. Uns dados dramáticos e arrepiantes pois num só mês fôrom mais de mil o número de trabalhadoras e trabalhadores que perdêrom o seu posto de trabalho. Enquanto isto sucede PSOE e BNG continuam a contribuir ao enriquecimento do grande capital esbanjando recursos públicos na Cidade da Cultura. Por se isto nom for suficiente agora apostando polo novo disparate de Bugalho: o teleférico que pretende unir a cidade histórica com o monte Gaiás.
Que se quer dizer com isto? Que a falta de pam, ponhamos mais circo para que assim estejam entretidas as pessoas e nom tenham que pensar, nom duvidem de nós. E nom só isso, senom que somos nós quem temos de correr com o gasto, quem devemos sofrer as conseqüências de tam irracional acto. Nom podemos ficar em silêncio e permitir que sejamos nós quem corramos com os caprichos dos ricos que em nada sofrem, por agora, a crise. Porque estes políticos mostram-se mais umha vez alheios as problemáticas de trabalhadoras e trabalhadores que luitam por ter algo que comer, por ter onde viver.
E o que menos lhes preocupa é se há luzes de Natal ou nom. Enquanto o nosso dinheiro serve para sufragar os gastos que eles mesmos provocam, e venhem provocando, querem que fiquemos em silêncio. Pretendem pagar as dívidas dos bancos, empresas que se aproveitam conjuntamente com os estados capitalistas da precaridade do povo trabalhador. Mas, para os governos, escravos do capital, nada fam pola saúde pública, onde há listagens de espera intermináveis; tampouco contra as empresas, que incumprem contratos e realizam despedimentos massivos, sobretodo contra os sectores mais marginalizados: pessoas jovens, imigrantes, mulheres...; ou a educaçom, em que a insuficiência de capital fai que se tenham que vender aos bancos. E esta listagem é muito mais longa, em definitiva todas as cousas que estejam entre as necessidades primárias e que nom forem dinheiro, poder e manipulaçom. Mas nem só isso, porque, aparte do enorme custo económico que tem de pagar a cidadá/ao, supom um grandíssimo gasto de energia que nem podemos nem queremos afrontar. Nom queremos polo feito em si de dano ecológico que supom isso. Nom podemos porque a situaçom de escasseza das energias nom renováveis supom que para dentro de trinta anos sejam necessários dous planetas como este para poder manter tam louco gasto irresponsável. Aliás, tendo
o p i n i o m em conta que o papel dos estados, dos governos locais, nacionais, supom que além de manejarem o nosso dinheiro tenhem que dar exemplo; o primeiro fam-no mui bem, campanhas contra a poluiçom, de consciencializaçom de gasto energético...; mas o segundo..., como vemos nom é no que som melhores. E isto deve surpreender-nos? Pois nom, porque já vam anos de governo de concelhos, da naçom galega, no caso do Bloque, onde se está galega do capitalismo e que nom duvidam ante este tipo de medidas com tal de obter apoios. E do PSOE? Pois tampouco, mas isso já o sabemos desde há muitos mais anos e mesmo agora que continuam a apoiar e aplicar medidas similares às de qualquer governo neofascista da Europa; veja-se por exemplo que para poder acudir à reuniom dos países mais ricos do mundo, tenhem que vender-se e mendigar perante o governo francês, que todas sabemos qual é a sua política social...
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Crise de Luzes e Cores Mais um ano o governo do bipartido municipal nom duvida em utilizar os fundos públicos da vizinhança de ComCésar Campos Carvalhude postela para mostrar um aparente bem-estar da populaçom. Com tal fim, gastam o dinheiro em luzes e cores de Natal para garantirem o tam conhecido desejo de pam e circo. No entanto, se isto resulta insustentável em condiçons normais para o capitalismo, já que reduz a cidadania a um elemento automático, sem maiores preocupaçons que a comida e diversom, e nom o atende como pessoa autónoma, muito mais é no contexto que estamos a viver, um contexto em que, para mais, falta o pam.
Editorial >>
NÓS-Unidade Popular e a esquerda independentista no seu conjunto posicionou-se desde o início das obras, em 2001, denunciando durante todo este tempo a corrupçom que acompanhou o processo de construçom do complexo. Agora, a sua entrega ao grande capital privado culmina umha operaçom tipicamente neoliberal rubricada polos dous partidos que em 2005 se apresentárom como alternativa “de esquerda” ao reaccionário Partido Popular. O sistema reproduz-se através dos partidos institucionais que o representam, obrigando-nos a construir forças próprias, anticapitalistas e independentistas, para fazer frente a quem nos vende sem pudor ao capitalismo espanhol. Como nom podia ser de outro jeito o presidente da Cámara Municipal de Compostela aplaude esta decisom. Sanches Bugalho volta a manifestar a sua adesom incondicional a um modelo de cidade ao serviço das elites. O BNG, sócio no governo municipal, como vem sendo habitual nom se opom a este disparate do neoliberalismo.
oPedro o
Os neoliberais PSOE e BNG privatizam a Cidade da Cultura e situam um banqueiro como porta-voz. Sem nengum dissimulo, o banqueiro Juan Manuel Urgoiti, presidente de Banco Gallego, já exerce como porta-voz da entidade mista, com maioria privada, que gerirá a Cidade da Cultura segundo já tinham anunciado o presidente Peres Tourinho e a conselheira Ángela Bugalho. O descomunal projecto financiado polo Povo galego com 500 milhons de euros será, segundo Urgoiti, “mui representativo do tecido e dos interesses empresariais da Galiza”, o que a converterá, dixo o banqueiro, em “satisfatório para todos”. O elitismo do projecto, contrário a umha política cultural ao serviço da maioria social, confirma-se nom só na focagem material das instalaçons e serviços previstos, como também na privatizaçom da gestom (só 49% da Fundaçom Cidade da Cultura terá titularidade pública) anunciada polo presidente da Junta e pola conselheira da Cultura no passado mês de Julho. De facto, por volta de 15 grandes empresas da Galiza integrarám essa Fundaçom, maioritariamente privada e ao serviço dos interesses financeiros dos seus promotores. Toda umha declaraçom de princípios da política cultural do bipartido, com destaque para o BNG, titular da Conselharia da Cultura, e que nos últimos anos passou de umha morna oposiçom ao projecto a um apoio incondicional, privatizaçom incluída. Se qualquer entrega a maos privadas da gestom da política cultural é em si mesma aberrante, situando o lucro como critério da actividade e formaçom cultural, neste caso a operaçom constitui o sacrifício de umhas infra-estruturas desmedidas, fruto de um investimento público milionário, em favor dos interesses de empresas privadas.
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Este problema nom o devemos ver como algo actual e por pressons, como alguns pretendem mostrarnos pois já há tempo, nos governos “socialistas” de Felipe González havia quem cantava “é socialista?, é operário?, ou é espanhol simplesmente”. Apenas mais umha cousa que é umha chamada à reflexom: se trocarmos espanhol por galego nom nos soa a algo...? César Campos Carvalhude é membro da Direcçom Comarcal de NÓS-UP de Compostela
Entrevista >>
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O Pedroso entrevista
José Silva Como surgiu a iniciativa de criar umha associaçom vicinal no bairro, e por qué se chama “As Marias”? O nosso bairro fica no meio da Cidade Velha e da Almáciga, que contam também com associaçom vicinal, assim que depois de falá-lo entre algumhas vizinhas e vizinhos, vimos a necessidade de nos constituirmos como associaçom para apresentar os problemas do bairro de forma organizada no Concelho. O nome “As Marias” nom é mais que umha homenagem a Maruja e Corália, conhecidas por todo o mundo e que fôrom vizinhas do bairro.
falta de contentores para a recolha selectiva do lixo. Além de outros problemas típicos de qualquer bairro de Compostela.
Quais som os problemas mais importantes que tem o bairro? O nosso maior problema é que, ainda que o Cámara municipal insista na nossa pertença à Cidadea Velha, nom nos beneficiamos das vantagens que isso traz. Pola contra, sim sofremos os seus inconvenientes, por exemplo o mal estado das ruas, esgotos e acometidas de águas, ou a
instituçons para
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oPedro o
Dirigente da Associaçom vicinal As Marias
A recuperaçom das festas semelha ser um dos maiores logros da vossa entidade. Depois de três anos de experiência, como valorizas este festejo? Mui positivo, já que ano a ano juntam-se mais pessoas que querem
“Imos continuar a pressionar as conseguirmos as melhorias que o nosso bairro merece”
colaborar com as festas e portanto, com a associaçom. Conseguimos que voltem a ser um referente na cidade, como ocorria há anos. A abertura do centro social O Pichel tem sido um acontecimento significativo? É claro. As pessoas que trabalham nele encarregárom-se desde o princípio de dinamizar umha parte da cidade que já praticamente desaparecera como bairro. Claro está que sem a colaboraçom deste colectivo nunca se teriam recuperado as festas e, possivelmente, nunca se teriam constituído “As Marias”. Muitas pessoas de toda Compostela achegam-se agora até aqui. Que pensas da repercussom do trabalho do centro entre a gente que vive no bairro? Num primeiro momento, a abertura do Centro Social causou bastante desconfiança entre a vizinhança do bairro. Pouco a pouco ganhárom o afecto de todo o mundo. Hoje, muitas vizinhas e vizinhos participam das actividades, converte-se assim este lugar numha parte importante da vida social e cultural da zona. Como som as vossas relaçons com a instituiçom municipal? Com a Concelharia de Relaçons
“O mal estado das ruas, esgotos e acometidas de águas, ou a falta de contentores para a recolha selectiva do lixo som alguns dos nossos principais problemas” Vicinais damo-nos bem, mas com o resto do Cámara as relaçons som praticamente nulas. Nem sequer se molestam em responder as nossas chamadas. Para o único que se ponhem em contacto connosco é para convidar-nos aos actos propagandísticos das concelharias. Que projectos e iniciativas tendes para o futuro? Além de continuar com os nossos actos anuais como as festas ou o magusto, temos em mente organizar alguns cursos polos que os vizinhos mostrárom interesse e algumha que outra excursom. Além de, claro está, continuar a pressionar às instituçons para conseguir as melhorias que o nosso bairro merece.
A ESCASSA ATENÇOM NO SERVIÇO GALEGO DE SAÚDE
Todo isto é compreensível pola L.O. 9/1985 que tam só conclui, restringe, a três supostos a interrupçom da gravidez, por saúde e perigo para a nai, por ser a gravidez fruto de um acto criminoso, por que o feto poda ter graves taras. E mais umha vez, onde fica a nossa soberana vontade? Onde fica a livre decisom? Somos as mulheres tuteladas, pouso da época franquista? Se todo for bem, com a autorizaçom da profissional psicóloga que nos recebeu, entom enviarám-nos a um centro de saúde privado, concertado com o SERGAS, no qual nos sentiremos gado, já que é nula a atençom que aí se dá. E isso será assim, se estivermos de 12 semanas ou menos. E se estivermos com mais? Pois toca sair além, em geral a Madrid, na procura de um serviço
Quando chegar da clínica privada com um protocolo de seguimento das atençons médicas que deve ter, arranjará, esta vez sim, a porta do SERGAS fechada. A razom se foi a uma clínica privada vaia a umha outra privada já que o SERGAS nom vai atender. Solicitará hora, e darám, como já é conhecedora, para dentro de 8 ou 10 meses! E que fai o SERGAS? Anunciou o 18 de setembro a secretária geral da Conselharia da Saúde, Pilar Fernandes Romeiro na sua intervençom na comissom 5ª do Parlamento da Galiza que no ano 2009, no segundo trimestre, todas os Hospitais públicos galegos oferecerám e realizarám o processo da interrupçom voluntária da gravidez. Voluntária quando podemos escolher livremente só entre três supostos?? Que medo há se a competência é plena em sanidade ter uma legislaçom nom fechada? Pois bem, falta valentia, coragem de saber que se o SERGAS quer, pode. Nom somos pessoas com anseios de fazer per se uma interrupçom da gravidez mas que quando o decidimos é consciente a nossa decissom. E desculpem a minha, a nossa decisom é soberana, se nom é na Casa parlamentar é-a no meu próprio corpo, é de justiça, mais nada. Chega de tanta hipocrisia, de tanto verniz castrador e castrante, dessa rançosa tradiçom judaico-cristá. Se o corpo é nosso, nós decidimos e nenguma outra pessoa é quem de avaliar as nossas decisons.
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Hoje umha mulher na Galiza que desejar interromper a sua gravidez, acudirá ao seu centro de saúde, ao doutor/a de medicina geral quem a derivará ao COF (Centro de Orientaçom Familiar). A primeira estranheza é que nos derivem ao COF, umha vez que é orientaçom familiar. Isto já tem um certo carácter condutista, semelha umha prática maternalista, tanto polo que é de orientaçom à mulher, que já sabe o que deseja fazer, como familiar que é precisamente o que nom deseja.
que dê esta prestaçom roubada na Galiza. Em Madrid, prévio pagamento, arranjar umha clínica. Talvez uma melhor que a outra, mais tem.
oPedro o
A nível galego assistimos atónitas as mulheres à escassa atençom por parte do Serviço Galego de Saúde das IVGs. O actual quadro desenhado pola Lei orgánica 9/1985, de 5 de Julho, que a data de hoje é insuficiente e incapaz, ao tempo que constringe os direitos das mulheres a decidir sobre o seu próprio corpo, tem na nossa naçom umha aberrante caricatura do que em outras latitudes do Estado espanhol tenhem as mulheres que “decidem” interromper a sua gravidez.
Análise >>
SOBRE A INTERRUPÇOM VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ, OU
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Laura Bugalho é pedagoga, desenvolve o seu trabalho de sindicalista dirigido ao colectivo de pessoas emigrantes na comarca de Compostela. Activista nos movimentos sociais do país, comprometida especialmente com o feminismo e o movimento LGBT galego.
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NÓS-Unidade Popular manifestou-se contra a crise capitalista Militantes e simpatizantes da esquerda independentista e socialista participámos activamente na mobilizaçom convocada pola CIG contra a crise económica 13 de Novembro reivindicando um novo modelo socioeconómico de corte socialista. As palavras de ordem entoadas assinalárom a responsabilidade do poder financeiro e empresarial, denunciando a cumplicidade institucional na manutençom de um sistema em crise estrutural. Achamos positivo o passo à
frente dado pola CIG num contexto de crise sistémica em que a luita de classes deverá intensificar-se. É fundamental continuar com umha dinámica mobilizadora que faga frente desde já aos projectos antioperários que o poder espanhol e a sua sucursal autonómica tentarám impor nos próximos meses. Nessa dinámica, a militáncia operária da esquerda independentista galega estará, junto ao resto de sectores da nossa classe, onde se defendam os direitos do nosso povo trabalhador.
NÓS-UP homenageou em Meirás as luitadoras galegas, no VIII Dia da Galiza Combatente A esquerda independentista concentrou-se 11 de Outubro ao pé do Farol de Meirás, no concelho de Valdovinho, para comemorar o Dia da Galiza Combatente, dedicado às mulheres que, ao longo da história da Galiza, luitárom em defesa das classes populares, dos direitos nacionais e de género no nosso país.
NÓS-UP quijo reconhecer assim as mui diversas expressons de luita que, em diferentes etapas, assumírom posiçons libertadoras no campo popular: mulheres operárias, mulheres comunistas, mulheres guerrilheiras, mulheres feministas... mulheres independentistas. O lugar nom foi escolhido por acaso: a paróquia onde se encontram
enterrados os restos da luitadora Lola Castro, Meirás de Valdovinho, com o imenso Oceano Atlántico como pano de fundo. Após diversas intervençons @s assistentes deslocárom-se até o cemitério de Meirás onde fôrom depositadas umhas flores no túmulo de Lola Castro, Mariana.
Dixemo-lo pouco antes do julgamento decorrido nos dias 3 e 4 de Novembro na Audiência Nacional espanhola: Giana Gomes e Ugio Caamanho deviam ser postos em liberdade, pois sabíamos, como umha parte do nosso povo já sabe, que no Estado espanhol nom se cumprem os mínimos exigíveis a um Estado que se di democrático no tratamento de casos de violência política como este. Finalmente, a própria Audiência Nacional, tribunal de excepçom para casos políticos, reconheceu na sua sentença que as mensagens emitidas polos meios de comunicaçom sobre o carácter “terrorista” da e do compatriota presos era mais do que um excesso. Porém, a própria maquinaria legal espanhola mantivo Giana Gomes mais tempo do que a sentença estabelece, devido às arbitrariedades da prisom preventiva.
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oPedro o
NÓS-Unidade Popular expressa a sua satisfaçom pola liberdade de Ugio Caamanho e Giana Gomes Um e outra sofrêrom também, durante mais de três anos, os rigores da desumana política de dispersom, que sofrêrom ainda mais as respectivas famílias e amizades. É este o modelo de justiça que o “democrático” Estado espanhol oferece às galegas e aos galegos? O caso de Ugio Caamanho e de Giana Gomes exemplifica os défices democráticos da monarquia bourbónica e deve encorajar os democratas e as democratas galegas a trabalharem firmemente polos direitos colectivos do nosso povo, incluída a denúncia da repressom contra expressons políticas nom digeríveis polo regime surgido da reforma do franquismo. NÓS-Unidade Popular fai pública a sua satisfaçom pola libertaçom de Giana Gomes e Ugio Caamanho.
A defesa da liberdade de expressom é sem lugar a dúvidas umha das mais importantes e sistemáticas luitas desenvolvidas pola esquerda independentista compostelana. Na última década dúzias de activistas e simpatizantes do soberanismo galego tenhem sido perseguidas, detidas e condenadas a milhares de euros em multas e penas de prisom por defenderem o exercício da liberdade de expressom. A recente sentença judicial que declara ilegal a instalaçom de videocámaras por parte da Cámara Municipal compostelana é umha boa notícia que confirma como justa a reivindicaçom que de forma constante e incansável vimos defendendo. Sob a falsa justificaçom da salvaguarda do património, reduçom do “vandalismo” e defesa da segurança cidadá Rajói confirmou no verao de 1999 a instalaçom de cinco cámaras de vídeo-vigiláncia nas principais praças da Cidade Velha. Imediatamente foi constituída umha plataforma popular contra esta decisom e fôrom desenvolvidas numerosas iniciativas para conseguir a sua retirada, destacando a greve de fame realizada por dúzias de pessoas filiadas a NÓS-UP em Novembro de 2002. Dous anos antes centos de vizinhas e vizinhos da cidade que
secundavam umha concentraçom convocada por NÓS-UP fôrom violentamente agredidos pola polícia espanhola. Enquanto todo isto sucedia o BNG, que já formava parte do governo municipal, optava pola hipocrisia e o cinismo: publicamente manifestava-se contrário às videocámaras, mas primeiro tanto Encarna e Néstor, como agora Socorro, nada faziam para evitar ou lograr a sua retirada. Frente ao descarado oportunismo de entidades virtuais subsidiadas polo sistema que aparentam defender os direitos democráticos básicos e na prática nom passam de exercer umha lavagem de cara do regime, a esquerda independentista está orgulhosa de ter sido pioneira numha reivindicaçom estratégica na qual continuamos envolvidas e envolvidos. Porém, nom devemos deixar-nos levar polo triunfalismo nem pola ingenuidade. A recente sentença judicial vem de ser recorrida polo governo municipal do PSOEBNG, polo que a batalha nom está ganhada. E embora os tribunais ratificassem a sua ilegalidade a luita continua pois a cidade continua inçada de cámaras privadas e públicas (tanto as que teoricamente só controlam o tránsito, como as empregues para proteger instalaçons institu-
cionais) que vulneram o direito a intimidade da vizinhança. Mas nom só: é necessário continuar a combater a “Ordenança Municipal de publicidade estática e dinámica” exigirmos a derrogaçom de todos aqueles artigos lesivos com a liberdade de expressom. Ao igual que a denúncia popular evitou a recuperaçom da anacrónica figura fascista do sereno, agora esta sentença favorável dá razom a quem manifestamos a ilegalidade das videocámaras. É necessário continuarmos a luitar sem trégua contra toda forma de controlo social. Nom podemos consentir nem legitimar o modelo social do grande irmao apoiado no fomento do “medo” que as três forças políticas municipais compartilham e defendem. Nom podemos assumir com resignaçom as cíclicas campanhas de intoxicaçom e manipulaçom do movimento popular, de criminalizaçom da juventude, promovidas polos meios de comunicaçom e os poderes mais reaccionários da cidade. É imprescindível garantir a plena liberdade de expressom e o direito à intimidade para toda a vizinhança, organizaçons e entidades de Compostela. Continua a ser a hora da luita. Nom há outro caminho.
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Municipal >>
Luita popular impinge severa derrota ao Concelho de Compostela: Tribunais confirmam ilegalidade da vídeo-vigiláncia
Porque o autocarro de “Galicia Bilingüe” ocupa espaço que nom podem utilizar outras viaturas? Porém nesta ocasiom, como em muitos outros lugares do país, houvo umha concentraçom para denunciar a presença dos ultras de “Galicia Bilingüe” na capital da Galiza. Novamente frente ao silêncio cúmplice do regionalismo e a intimidatória presença policial foi a esquerda independentista quem defendeu a dignidade e o orgulho de sermos galegas e galegos e contarmos com umha cultura e umha língua própria.
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Com a complacência do governo municipal compostelano a associaçom anti-galega “Galicia Bilingüe” instalou 30 de Outubro na praça de Vigo da nossa cidade o autocarro com que difunde impunemente os seus insultos e mentiras contra a língua nacional da Galiza. Mas como é possível que a umha organizaçom que procura o apartheid contra as pessoas galego-falantes e o extermínio da nossa língua poda gozar de espaços públicos cedidos polo governo local para as suas actividades?
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Governo municipal PSOE-BNG permite que “Galicia Bilingüe” insulte a língua galega
A paulatina perda de poder aquisitivo, o retrocesso nas conquistas e direitos laborais, e nas liberdades fundamentais que levamos anos denunciando agrava-se agora pola ofensiva do burguesia europeia de pretender impor jornadas laborais de 65 horas, e polos nefastos efeitos de umha das maiores crises que padece o capitalismo nas últimas décadas.
O modelo neoliberal do Estado espanhol, sustentado polo conjunto das forças políticas institucionais –desde o PSOE e o PP até o BNG e IU– tem enormes similitudes com o norteamericano. Daí que as conseqüências da crise económica gerada nos EUA já comecem a deixar-se sentir. A economia do cimento e do tijolo, das imobiliárias, está em declí-
nio e som centenas os operários da construçom com rescisom de contratos. As cada vez maiores dificuldades para chegar a fim de mês provoca a queda do consumo e, portanto, o fechamento de empresas ou despedimento de parte do seu pessoal.
Sem lugar a dúvida som os ricos os responsáveis por esta situaçom e som eles, e só eles, que tenhem que resolvê-la
Nem a burguesia, nem a casta política que, como cans guardians, defendem os seus interesses nas suas instituiçons, estám dispostos a perder ou ceder nos seus privilégios. Por isso optam por congelar salários, aumentar as jornadas de trabalho e despedir trabalhadoras/es.
Chegou a hora de luitar
A casta política profissional, independentemente da sigla e da retórica –PP, PSOE, BNG e IU– defende interesses similares, enriquece-se e obtém enormes privilégios à custa do povo trabalhador, legislando para Amáncio Ortega, Manuel Jove, Tojeiro ou Carmela Arias.
Mas o conjunto dos governos capitalistas, entre eles o espanhol, optam por tirar as castanhas do lume desviando imensos fundos públicos dos bancos nacionais para cobrir o enorme buraco. Mas os ricos cada vez som mais ricos, amassam mais e maiores fortunas. Os bancos, indústrias, grandes empresas de serviços, anunciam ano após ano maiores benefícios. Sem pudor e com absoluta impunidade, a burguesia nom oculta os seus obscenos lucros à custa da nossa sobreexploraçom.
Som horas de mudarmos esta situaçom. É necessário deter a voracidade ilimitada da burguesia. O patronato só pode ser freado mediante a luita unitária e organizada da nossa classe. As trabalhadoras e trabalhadores galegos, o conjunto dos sectores populares, nom podemos continuar impassíveis e ancorados na resignaçom paralisante. Há que mobilizar-se, protestar, reivindicar, exigir responsabilidades. Há que participar activamente nas luitas das empresas e centros de trabalho, implicar-se nelas, evitar que sejam instrumentalizadas polas burocracias sindicais para favorecer interesses políticos espúreos.
Podemos pará-los!!
Nom nos enganemos!! Vam ser tempos duros. Sabemos que nom som momentos de vinho e rosas, mas tampouco de resignaçom e fraqueza. Toca defender com decisom e firmeza o nosso presente e o nosso futuro. A classe obreira e o conjunto do povo trabalhador galego nom pode seguir depositando confiança nas promessas incumpridas das forças políticas burguesas, nem nas de ámbito espanhol nem nas autonomistas, tampouco nos dirigentes sindicais entreguistas e vende-obreiros. Resulta siginificativa a falta de disponibilidade para convocar urgentemente umha jornada nacional de luita, umha greve geral, quando enfrentamos umha das maiores agressons à classe trabalhadora das últimas décadas.
Chegou pois a hora de luitar. É o momento da unidade de classe, de confiar na nossa imensa força e potencialidade. Evitemos despedimentos, reduçom de salários, aumentos de jornadas, incrementos da energia, transportes e bens de primeira necessidade!! Preparemos as condiçons para o êxito de umha jornada nacional de luita que obrigue a mudar de rumo!
ADIANTE COM A GREVE GERAL NACIONAL CONTRA A CRISE ECONÓMICA
Dirám que nom há dinheiro. Mas há, e há muito! O que esta é mal repartido! Umha das primeiras medidas a adoptar nom é a congelaçom salarial dos políticos: é reduzir os seus salários obscenos. ·Por que razom Tourinho ganha mais de 80.000 mil euros por ano e Quintana acima dos 71 mil dos Conselheir@s? ·Por que razom altos funcionários do regime, como a presidenta do parlamentinho, superam os 110 mil euros, os conselheiros da CRTVG cerca de 120 mil? É impostergável suprimir o plus dos altos cargos, esses 15.000€ anuais de carácter vitalício que recebem os funcionários que tiverem ocupado cargos na Administraçom autonómica.
E porque Juan Carlos de Bourbon e família recebem fundos públicos sem baterem pancada? ·Há que desviar os mais de 25 milhons de euros que o Estado dá à Casa Real para fomentar o emprego e combater a precariedade laboral. Que os Bourbons se ponham a trabalhar. Basta de parasitas sociais!! Nom tem o mais mínimo sentido comum seguir investindo mais de 1% do PIB em armas e militares. ·Devemos exigir a supressom do gasto militar. O Estado espanhol ocupa o posto 15 no ranking de investimento em armamento. O PSOE aumentou em mais de 5.5% com respeito ao ano
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oPedro o vozeiro comarcal de NÓS-Unidade Popular da comarca de Compostela
passado o gasto militar!! Para comprar avions Eurofighter e tanques leopard Zapatero tem dinheiro! ·Porque temos as trabalhadoras e os trabalhadores galegos que contribuir para sanear mediante dinheiro público as empresas e entidades financeiras com problemas de liquidez quando os seus donos amassárom com o nosso suor e sangue fortunas milionárias? Ou nos tempos de fartura os oligarcas distribuírom entre nós o ganho das suas fabulosas fortunas? Nom podemos apoiar que magnates como Amáncio Ortega, Tojeiro ou Jacinto Rei –os verdadeiros donos deste País– se burlem de nós.
Para os responsáveis directos da nossa precariedade e empobrecimento, nem água!! ·Nom podemos consentir seguir enterrando mais dinheiro na Cidade da Cultura. Centos de milhons de euros tenhem, e seguem a ser investidos, nesta obra faraónica completamente inútil para os interesess e necessidades da maioria social. Primeiro o PP e agora BNG e PSOE injectam umha boa parte do orçamento autonómico no disparate do monte Gaiás. Este ano, os orçamentos da Junta dedicam mais de 40 milhons de euros na obra para simultaneamente entregarem a gestom deste negócio ao capital privado.
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