Revista 02 Fotomaniacos - Jan.2012

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nº 02 janeiro de 2012!

FOTOMANIACOS Aprender a fotografar Fogo de Artifício e Neve Moda A importância do Mak-up Inês Mocho Modelos Joana Franco

Fotografia Animal Eduardo Barrento

Portugal Fotográfico Douro Bussaco National Geographic Foto do dia O Nome das Coisas Histograma e Fotómetro

Portfólios Vera Pereira Fátima Condeço Nuno Sousa Tutorial HDR Mercado Canon 550D vs. Canon 60D


FOTOMANÍACOS PHOTO MAGAZINE – nº 02 janeiro de 2012!

02 Índice 03 Editorial Aprender a fotografar 04 Na neve 06 Fogo de Artifício O Nome das Coisas 08 Histograma 10 Fotómetro 11 Tutorial Fazer HDR 13 Exposições dos membros

Participações:

Mercado 46  Canon 550D Vs. Canon 60D

Fernando Bagnola Nuno Nóbrega Luís Garção nunes Fátima Condeço Ângela Silva Carlos Silva Nuno Sousa António Leão de Sousa Laura Sarmento Anita Nunes Paula Cristina Carlos Filipe Judite C, Pires Alexandra Palma Eduardo Barrento

National Geographic 49 Foto do Dia Moda na Fotografia 50 Para elas 51 Para eles Humor 52 Photo & Cartoon Vida Animal 53 Eduardo Barrento

14 Galeria Fotográfica dos Membros 21 Fotos em Publicações Externas Portefólios 26 Fátima Condeço 30 Nuno Sousa 34 Vera Pereira

Edição e Grafismo: Pedro Sarmento

Textos e Reportagens:

Moda 37 Joana Franco Make up 40 Inês Mocho

Pedro Sarmento Nuno Nóbrega José Moura

Portugal Fotográfico 42 Bussaco 44 Douro

Para participar: fotomaniacos.fb@gmail.com

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! by Pedro Sarmento A nossa Revista têm hoje aquilo que muitos de nós já não temos...... os 3..... Primeiros números já estão nas bancas virtuais junto de cada um de nós. Este mês e porque Janeiro é um mês complicado para muitos de nós a Revista encurtou em termos de “peso” (número de páginas) mas nem por isso na qualidade dos temas abordados. Parece-me até que enriqueceu em termos de conteúdos com Tutoriais e vários ensinamentos sobre algumas Técnicas. Falamos ainda dos nomes das coisas, o básico que está em todas as nossas máquinas e muitos de nós nem sabemos como as usar ou ler os dados que colocam nossa disposição Em Janeiro também trouxemos a moda para a ribalta da nossa revista através de entrevistas a profissionais da área. Passeámos pelo país fotográfico do Douro ao Bussaco e muito ainda ficou por ver e fotografar. Este é um projeto feito para um Grupo de pessoas apaixonado pela Fotografia, e é uma pena que morra ainda tão novo, e digo será uma pena porque apesar das inúmeras mensagens de apoio que recebemos dos dois primeiros números, não só o nível de participação que tanto solicitamos como até ao nível de espontaneidade e da vontade própria dos membros participarem quer com trabalhos fotográficos quem com outro tipo de participações está muito longe do desejado na nossa opinião. Talvez até o formato/modelo e a periocidade da revista venham a sofrer mudanças, tudo depende de cada um de vós e da disponibilidade de quem se coloca à vossa disposição para apresentar a Revista pronta, mas também na vida só os burros não mudam. Saudações Fotomaníacas

A Administração Paulo Serrano Pedro Sarmento José MG Pereira Luís Garção Nunes Judite C. Pires Gonçalo Porfírio Fotografia de Alexandra Palma - Bem perto do Céu...

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Aprender a fotografar – fogo de artifício! Por Pedro Sarmento

Fotografar espetáculos de fogos-de-artifício pode ser uma experiência bastante recompensadora para um fotógrafo, mesmo até estando em família. Contudo é algo que vai merecer alguma preparação para que o resultado seja satisfatório. O ideal será um espetáculo que dure bastante tempo e com uma grande variedade de lançamentos, que irá garantir resultados ‘bastante explosivos’. Deverá tentar chegar o mais cedo possível ao local para que possa escolher um local onde não vá ser incomodado pelos espectadores e onde possa fazer alguns ajustes no enquadramento. Um local à frente de toda a gente poderá ser uma boa opção, mas considere também a possibilidade de afastar-se bastante para que possa incluir algum fundo aos registos e torná-los mais interessantes. Se o local incluir alguma água, como um rio, lago ou mar, experimente utilizá-los para obter alguns reflexos das explosões. Se estiver a tirar fotos bastante próximas utilize uma lente de 18mm até aos 50mm para que todo o céu fique enquadrado. Se pretender tirar fotos a algum detalhe recorra a uma lente de zoom entre 100mm e 300mm, dependendo da distância que está do objecto em causa. Nos primeiros lançamentos vai ter que tentar adivinhar o local onde vão acontecer as explosões, mas se o evento for grande, alguns dos lançamentos seguintes aconteceram no mesmo local pelo que terá que ser rápido a recompor a fotografia e enquadrá-la corretamente. Para que os registos fiquem nítidos a utilização de um bom tripé é essencial. Um controlo remoto ou um cabo de disparo também é uma boa opção pois vão facilitar a redução de pequenos abanões na câmara. Utilize o modo RAW e AWB para que o registo de cores seja o mais correto. Isto dá-lhe também a possibilidade de posteriormente fazer algum ajuste que julgue necessário nos registos. A utilização do modo manual é bastante importante pois o auto-focus terá muita dificuldade em focar um céu escuro e poderá obter imagens completamente desfocadas das explosões. Procure focar um ponto bastante distante em modo automático, nalgum objecto que existe e em seguida passe para o modo manual e enquadre a fotografia. É normal que tenha que fazer algum ajuste por isso esteja preparado para reagir rapidamente. A utilização correta de (ISO, abertura e velocidade do obturador, vai ser fundamental para um resultado excelente. Deverá optar por um valor ISO 100, já que o fogo-deartifício é bastante brilhante e é o objecto principal. Valores de abertura entre f/13 e f/ 22 são os que normalmente obtêm melhores resultados, mas poderá ter que utilizar valores de f/11 se a explosão não for tão brilhante. Deixe a máquina determinar a velocidade de obturação. É necessário ter consciência que não vai conseguir captar todo o espetáculo de uma forma correta, por isso é necessário estar constantemente atento ao LCD e compensar rapidamente qualquer defeito observado. A melhor forma de o fazer é mantendo a máquina em modo manual.

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Deverá ter um bom conhecimento da forma de funcionamento da máquina e particularmente da sua forma manual para poder controlar os imprevistos que irão resultar quando se está a fotografar este tipo de espetáculos. Poderá optar antes pelo modo de controlo da velocidade de obturação em função do número de explosões que deseja captar. Se pretender uma fotografia com múltiplas explosões comece com uma exposição de 2’’ e vá ajustando em função do resultado. Numa situação extrema poderá utilizar o modo Bulb para manter o obturador aberto por mais de 30’’ e desta forma captar uma infinidade de rebentamentos.

Aprender a fotografar – fogo de artifício!

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Aprender a fotografar – Neve! Por Pedro Sarmento

Todos temos uma estação do ano preferida, até para fotografia. No Inverno a neve é uma mais valia para grande fotografia, mas ao contrário daquilo que se possa pensar, não basta pegar na câmera e fazer uns disparos: Prepare seu equipamento As condições climáticas podem exigir que a nossa máquina trabalhe no limite da capacidade. Um dos ponto mais importantes é lembrar que as baterias podem descarregar muito mais depressa no frio, portanto nada como levar reservas. Uma dica é por exemplo em vez de ter duas baterias na máquina, (máquina+ Grip) é ter uma segunda bateria totalmente carregada num bolso interno do casaco, assim o calor do meu corpo ajuda a mantê-la protegida. Se a bateria em uso parar e funcionar, ás vezes basta trocar de lugar e a descarregada ressuscita . Ajustes para neve Quando levar a sua câmera ao mundo maravilhoso do inverno, lembre-se que a neve é algo bem diferente da maioria das coisas normalmente fotografadas. Ela é extremamente reflexiva e pode confundir os sensores do aparelho. Resumindo: na presença de muita neve, provavelmente a sua câmera tentará fazer uma foto com pouca exposição à luz. Há diversas formas de contornar o problema. A mais simples é configurar a câmera para o modo neve ou praia, se esse modo existir na sua máquina. Essa definição de exposição pré-configurada leva em consideração matérias brilhantes e altamente reflexivas como a neve e a areia e compensa a exposição da fotografia automaticamente. A alternativa é usar manual e aumentarmos nós a exposição. Faça experiências e por exemplo aumente o controle de exposição, por exemplo, em +1, o que significa que a fotografia receberá o dobro da luz ao ser registada. Atenção ao horário Todos sabemos que a cor e a intensidade da luz varia ao longo do dia. Essa realidade é especialmente verdadeira em ambientes com neve. Se sairmos para fotografar muito cedo ou no final dia, acabaremos por fazer fotos mais quentes, com a neve a mostrar tons avermelhados. Já se for perto do meio-dia, as fotos serão mais frias e azuladas.

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Experimentar fotos em close-up É claro que a maiorias das fotos na neve, são feitas quase por instinto, serão de árvores com os galhos branquinhos e casas com os telhados cobertos de neve. Daí não vêm nada de mal, mas por exemplo muito interessante é experimentar fazer uns “ closes” de detalhes parcialmente congelados. Usando o modo macro da câmera, por exemplo para quem não tiver conhecimentos para usar outro tentar captar se possível cristais de gelo. Como fazer então estas imagens? Um bom principio é usar um tripé. Como estas fotos são feitas de muito perto do objeto, qualquer pequeno tremer acabará por estragar a fotografia. Além disso, com o frio, será ainda mais difícil segurar a câmera sem tremer as mãos. Outra dica é experimentar algumas versões com e sem flash. Com o flash ligado, a iluminação extra ajuda a capturar detalhes, mas adiciona um aspecto um pouco artificial. Se tentarmos com luz natural, uma boa opção pode ser aumentar o ISO da câmera para reduzir o tempo de exposição. Cuidados a ter Algumas pessoas perguntam se há risco de condensação nas lentes e na câmera. Alguns fotógrafos até colocam as suas máquinas em sacos plásticos para evitar esse problema. A realidade, porém, é que tal condensação não pode formar-se quando a máquina sai de um lugar quente para o frio, portanto estamos em segurança em ambientes abertos. Claro que há que ter cuidado para quem não têm equipamentos resistentes a condições atmosféricas adversas, e ter o cuidado de não deixar cair a máquina na neve ou protegê-la nas habituais brincadeiras de bolas de neve. Esse problema pode eventualmente acontecer exatamente ao contrário quando se vêm da neve para um ambiente quente e há que ter os cuidado habituais até a temperatura estabilizar. Uma boa opção é ao terminar de fotografar, fechar a câmera num saco plástico selado e deixá-la dentro de casa, por duas ou três horas, a humidade ficará concentrada no saco, e não na câmera. Boas fotos e divirtam-se!!!

Aprender a fotografar – Neve! 7


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Os nomes das coisas! Por Pedro Sarmento!

Histograma – O que é e para que serve O histograma é uma das ferramentas mais úteis que existe numa máquina fotográfica digital. Apesar disso é muitas vezes a ferramenta menos compreendida pelos utilizadores amadores. Neste artigo vou tentar explicar a informação que a câmara nos dá e como podemos utilizar essa informação da forma mais correta. Todas as câmaras digitais têm a capacidade de exibir o histograma da fotografia que foi tirada, no mínimo, no display da máquina, nem que seja quando estamos a fazer a revisão da mesma. Muitas das DSLR permitem que se veja em simultâneo a imagem e o histograma. Quando estamos a fotografar é muito habitual depois de tirarmos as fotografias verificarmos no display como é que ficaram e caso seja possível corrigir alguma coisa que tenha ficado menos bem. Mas das coisas mais importantes que deveríamos verificar é o histograma e muitas das vezes (para não dizer, em alguns casos, na totalidade) nem para ele se olha. histograma não é mais do um gráfico que regista todos os níveis de brilho da cena, captados pela máquina, desde o mais escuro até ao mais claro. O eixo vertical dá-nos a quantidade de pontos com aquele brilho que podemos identificar na imagem.

gora que começa a ser mais fácil compreender o histograma, este fornece-nos uma visão rápida da qualidade da exposição que a máquina está a fazer para aquela fotografia, mesmo sem sermos uns profissionais a ler o histograma e dizermos especificamente qual é a quantidade de pixéis com este ou aquele brilho. Como é evidente, não existem nem bons nem maus histogramas (tirando os casos limites em que os valores estão todos encostados a um dos lados) já que eles apenas representam o que captamos com a máquina e cabe-nos depois a decidir o que fazer com aquela fotografia.

Nos três exemplos apresentados, o primeiro histograma apresenta uma grande concentração de pontos na zona mais à direita indicando uma fotografia onde uma boa parte está ”estourada”, sobre-exposta. Mesmo sem vermos a fotografia sabemos desde logo que este registo, em princípio terá algum erro de exposição. No segundo exemplo temos exatamente a situação contrária, ou seja, um registo sub-exposto, devido à grande concentração de pontos no lado esquerdo e quase total ausência de pontos no intervalo médio do histograma. No terceiro exemplo, apesar de termos alguns pontos na zona mais escura do histograma, temos a grande maioria dos pontos espalhados pela zona intermédia do histograma, dando a entender que será uma fotografia com uma exposição muito mais equilibrada. Espero que desta forma possam ter uma ideia mais correta do que é o histograma e comecem a fazer uma maior utilização deste.

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Os nomes das coisas! Por Pedro Sarmento!

Qual é a função do fotômetro? O fotômetro (metering mode, em inglês) serve para nos auxiliar a medir a quantidade e a intensidade da luz que será capturada através da lente. Sua escala de medição varia entre -2EV e +2EV, sendo que 0EV representa a exposição ideal. Existem modelos de fotômetros externos ou embutidos na própria câmera, bem como modelos manuais (imagem ao lado). MODOS DE MEDIÇÃO Medição média: é o ajuste automático padrão de todas as câmeras compactas. Leva-se em consideração a quantidade de luz disponível em toda a cena, e é de acordo com esse valor que será feita a calibração do obturador e do diafragma. Recomenda-se esse modo de medição para cenas bem iluminadas e com baixo contraste. Medição centralizada média: um pouco mais precisa do que a anterior, prioriza a luz presente na área central. Essa medição é indicada para situações em que a iluminação do objeto central da cena é um pouco diferente da iluminação do fundo. Ideal para retratos. Medição central ou Spot: para cenas em que a diferença entre a iluminação do objeto central e a do fundo são muito diferentes (como shows ou peças teatrais onde o palco é iluminado por holofotes, por exemplo). A fotometria é medida pela parte central do visor da câmera , descartando-se as informações do resto do cenário. O importante nesse modo é mirar o ponto central (spot) no objeto a ser medido, que não necessariamente precisa estar no centro do enquadramento (dei essa dica nesse artigo). FOTÔMETRO MANUAL O site Câmara Obscura disponibilizou uma versão para impressão do um mini-guia que desvenda os mistérios do fotômetro manual. COMPENSAÇÃO DE EXPOSIÇÃO Todas as câmeras fotográficas possuem esse recurso. Como o próprio nome sugere, ele serve para compensar exposições incorretas, que podem ser causadas por inúmeros fatores. Mas ele não serve exclusivamente para corrigir: você também pode fazer uso desse recurso para criar diferentes climas em suas fotos. Através da regulação desse valor, é possível programar sua câmera para que ela absorva uma maior ou menor quantidade de luz e evitar que a imagem fique super ou sub-exposta. Grosso modo, pode-se dizer que de -0.3EV até -2EV = a câmera absorverá menos luz de +0.3EV até +2EV = a câmera absorverá mais luz Ao compensar a exposição, estamos a informar a câmera que a medição de luz em determinada cena não é adequada e que ela deverá, portanto, capturar uma maior ou menor quantidade de luz.

Para que as sombras ficassem mais acentuadas nesta foto, Compensou-­‐se a exposição com -­‐0.7EV

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Tutorial - HDR! Por Pedro Sarmento!

Fotos HDR (parte I): o método tradicional Msa que raio são fotos HDR? Essa sigla é a abreviação de high dynamic range photos (em português: fotos com alto alcance dinâmico ). A maneira tradicional de conseguir uma HDR é fotografando em RAW, além disso é preciso conseguir três imagens exatamente iguais, mas com diferentes tempos de exposição: uma sub-exposta, uma normal e uma super-exposta Uma vez que se tem as fotos, é preciso juntá-las com um programa específico - veja o exemplo abaixo:

•  MÉTODO TRADICIONAL Antes de mais nada, certifique-se de que sua câmera possui tudo que é preciso para conseguir esse efeito da maneira tradicional. Geralmente isso só é possível com câmeras D-SLR, mas algumas automáticas também oferecem as opções necessárias. A sua câmera precisará: 1º permitir o ajuste manual do tempo de exposição 2º salvar o arquivo em RAW (o processo pode ser feito com arquivos JPEG também, mas com RAW a qualidade da imagem final será melhor) 3º Tripé ou uma superfície estável para apoiar sua câmera. 4º Escolha um assunto imóvel, pois serão necessárias três imagens idênticas (o ideal é começar com landscapes). Verifique também se sua câmera possui a função AEB (Auto Exposure Bracketing): esse recurso programa a câmera para tirar as fotos com diferentes exposições sem precisar refazer de novo os ajustes ou seja com apenas um disparo, a máquina irá tirar uma foto sub-exposta, uma normal e uma super-exposta). Caso a sua câmera não tenha a função AEB, precisará fazer os ajustes manualmente entre uma foto e outra. Na primeira, o tempo de exposição deve ser-2 ou -1 (sub-exposição); na segunda, o tempo de exposição deve ser 0 (exposição normal); e na terceira, o tempo de exposição deve ser de +2 ou +1 (superexposição). Com a câmera no tripé faça as fotos com os diferentes tempos de exposição. É aconselhável fazer mais alguns "trios" de fotos por precaução, afinal, o menor movimento pode prejudicar o resultado final. Agora que você já tem as fotos, podemos passar para a edição.

Editando as imagens

Mas não existe apenas uma maneira de conseguir um efeito parecido com o da foto acima e ainda bem! Sendo assim, resolvemos dividir o assunto em duas partes: a primeira mostrando a maneira tradicional de conseguir esse efeito, e a segunda ensinando a transformar qualquer arquivo JPEG em uma "falsa HDR".

O programa mais utilizado para editar e criar fotos HDR é o Photomatix (faça o download da versão de testes em http://www.hdrsoft.com/). Se você preferir, também pode utilizar o Photoshop. Neste tutorial mostraremos passo-a-passo utilizando o Photomatix. Abra o programa e escolha a opção Generate HDR Image:

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O Photomatix vai pedir para você selecionar os arquivos-fonte. Vá em Browse para escolher as fotos:

Selecione as três fotos com diferentes exposições (utilize Shift ou Ctrl para selecionar mais de uma por vez):

Clique em OK. Agora serão exibidas as opções de alinhamento e correção.

Clique em OK e espere até o programa criar sua HDR. Align source images Ao selecionar essa opção, o programa alinhará as suas fotos. Mas se você utilizou um tripé e o modo AEB, provavelmente não será preciso porque as fotos já estarão perfeitamente alinhadas. Se não utilizou AEB, selecione a opção By correcting horizontal and vertical shifts. Se você não utilizou nem tripé nem a função AEB, o ideal é selecionar a opção By matching features, pois a probabilidade de as fotos terem ficado com algumas diferenças entre si é grande. Attempt to reduce ghosting artifacts Essa opção é para corrigir qualquer coisa que possa ter-se movido na foto entre uma exposição e outra. Moving objects/people: para corrigir pessoas ou outros objetos que se movimentaram entre as fotos. Background movements movimentos na própria foto (como nuvens e água). Ao utilizar fotos em RAW, também pode mudar algumas opções do formato (mas não há problema nenhum se deixar como está). Tutorial – HDR!

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Após isso, você verá uma foto bem feia - mas tenham caaalma! É apenas a vossa HDR, mas nenhum monitor consegue “ver” a profundidade de cores de uma HDR; por isso só vemos um preview muito limitado. Agora que a HDR foi criada, vamos para a parte mais importante: o Tone mapping.

- White point: opção que define um ponto de luminosidade, clareando a cena. - Black point: opção que define um ponto de sombra, escurecendo a cena. - Gamma: possui uma característica diferente das opções de gamma que nos são familiares. Essa opção utiliza a luminosidade da foto para mostrar mais detalhes. - Process: após fazer as edições desejadas, clica nesse botão para processar a imagem e transformá-la em num arquivo que pode ser exportado (salvo) em noutros formatos. Assim pode continuar a editar a foto noutros programas, como o Photoshop.

O Tone mapping fica na palete à esquerda. Nesse momento, configuramos a HDR para que ela possa ser transformada numa foto com profundidade de cor menos abrangente, mas já com a aparência desejada. Existem várias opções de Tone mapping, e a melhor forma de descobrir como funcionam é criando diferentes HDR's e... mexer nos botões! Se não sabe por onde começar, dá para conseguir uma boa edição usando as opções da aba Details enhancer: - Strength: é a força da HDR, ou seja: o quanto quer misturar das diferentes exposições numa única imagem. Quanto menor é o valor, mais discreta será sua HDR; quanto maior, mais forte será a edição. - Color saturation: saturação. Quanto maior é o valor, mais colorida (cores mais saturadas) ficará sua imagem. - Light smoothing: uma das opções mais importantes. Note que, ao selecionar a primeira “bolinha”, a foto ficará um tanto forçada e cheia de halos nas bordas. A última “bolinha” significa máxima suavização do efeito.

Recoemndamos esta site para tirar qualquer dúvida sobre como fazer HDR http://www.howtotakehdrphotos.com/tips-and-tricks/category/digitalcameras/

Tutorial – HDR!

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Exposições de janeiro!

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Fotos dos membros! António Leão de Sousa Fozz Farol de Felgueiras – Porto

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Pedro Sarmento Orvalho na Pateira de Fermentelos Pentax K5 – Pentax 100mm F2,8 WR F8 – ISO 200 1/160s

Fotos dos membros!

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Anita Nunes Tom sobre Tom Nikon d90 - Nikon 18-105 - f/9 1/100seg - iso-200- Distancia Focal 67 mm

Fátima Condeço Singela f/9 ; 1,500s

Laura Sarmento Fotografando o amanhecer na Pateira Pentax K20 – Pentax 18-55 WR F8 ISO 200 1/3000

Fotos dos membros!

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Luis Garção Nunes Olympus E1 Lente Zuiko 50-­‐200 (f/3.5) Program: Manual Velocidade: 1/500 Abertura: f/5,0 Focal: 59mm ISO: 100

Fotos dos membros!

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Fátima Condeço Alinha com que nos cosemos f/6.3 ; 1,8s

Fotos dos membros!

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Nuno Nóbrega Nikon 300D F4 Nikon AF-­‐S DX 85mm/3,5 G ED VR Micro 1/40seg ISO 800 Distância Focal 85mm

Paula Cris2na Auto Retrato Samsung ES25 Guarda-­‐me um segredo

Fotos dos membros!

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Judite Coquenão Pires Don't think and don't look...just do it!

Fotos dos membros!

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Publicações externas de Fotomaníacos!

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Publicações externas de Fotomaníacos!

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Publicações externas de Fotomaníacos!

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Publicações externas de Fotomaníacos!

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Publicações externas de Fotomaníacos!

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Portefólio dos membros – Fátima Condeço!

Fátima Condeço “Sou professora de Ciências Naturais do 3º Ciclo. Na fotografia sou autodidata. Neste momento utilizo uma Nikon D90 com uma objetiva 18-250 mm que me permite fazer o todo terreno que o meu sentir “vê”. “

Pedro Sarmento - Fátima temos seguido a tua fotografia e parece-nos que ela vai já mais além do que o amadorismo, como te defines como fotografa? Fátima Condeço - Sou mesmo amadora. Ao longo do tempo tenho sido cada vez mais observadora do trabalho dos outros. Atenta ao que surge nas revistas da especialidade. Tenho frequentado alguns workshops dos quais tento retirar conhecimentos técnicos que me permitam evoluir. PS - Como é que te defines o teu estilo de fotografar? FC- Fotografo muito com o sentir. Tento transmitir estórias. Muitas vezes junto palavras ao que fotografo …porque fotografo algo mais do que aquilo que estou a ver. PS - Como começaste a fotografar, foi um impulso, foi o seguir de alguém na família que já o fazia, o que te levou a decidir pegar numa máquina? FC - Comecei a fotografar para lembrar. Com o meu primeiro vencimento adquiri a minha primeira máquina, aquela que já era só minha e não da família. Era uma compacta da Canon. No entanto as despesas que tinha com a revelação não deixavam que me expandisse muito a clicar. Mesmo assim foram muitos os rolos que entreguei para revelar. Com a primeira máquina digital em 2003 clicar deixou de ser problema. Já podia experimentar vários enquadramentos, composições… PS - Com as novas tecnologias, os novos softwares, as partilhas de informação, como é que a vês a Fotografia nos dias de hoje tendo em conta também os milhares de novos fotógrafos que todos os dias aparecem FC - Para mim, apesar de ter descoberto inúmeros álbuns fotográficos em papel, a fotografia “começou” com estas novas tecnologias e a vontade de retratar o que sentia vendo foi sendo espicaçada com esta possível e fácil partilha na web. A partilha de saberes juntamente com as criticas construtivas (que nem sempre existem) ajudam quem quer aprender e fazer um pouco mais na arte fotográfica. Vejo a fotografia como uma forma de expressão e penso que o avanço tecnológico e a fotografia digital veio possibilitar o uso dessa arte por um maior número de pessoas. PS - Como classificas a importância da edição no resultado final das tuas fotografias? FC - Gosto de apreciar fotografia com os mínimo de edição ( contraste, levels …). No entanto nas minhas fotografias uso muitas vezes filtros do software que utilizo, e “abuso” da edição. Acontece sobretudo em fotos que não apaguei mas que passado algum tempo eu vejo com outros “olhos”, com outro sentir.

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PS - O que gostas mais de fotografar, nas tuas fotos vemos muita água... alguma paixão especial pelo tema? FC - Adoro pormenores…insignificâncias, como lhes costumo chamar. No entanto na natureza a água, nomeadamente o mar, e as árvores fascinam-me. O movimento da água, as nuances do seu colorido, os inúmeros reflexos que se podem obter são um íman para a minha objetiva. Gosto daquele sempre o mesmo que é sempre diferente. PS - Tal como muitos de nós, usas o Facebook como forma de mostrar as tuas fotografias, esta plataforma de divulgação ajudou-te a evoluir tendo em conta aquilo que também vemos de outros amigos e desconhecidos? FC - Sem dúvida que ajudou. Os grupos dos quais faço parte, como os Fotomaníacos, têm uma componente de partilha de saberes que ajuda a querer fazer mais e melhor. Há sempre alguém que nos ensina algo. Acho que isso é realmente muito bom quando não há qualquer formação mais aprofundada em fotografia. Claro que também é preciso querer aprender. PS - Gostas mais de fotografar, paisagem, animais, pessoas, por que caminho a tua inspiração puxa mais? FC - Eu tenho um lente “todo o terreno” porque tudo me atrai, desde a macro até à paisagem. No entanto em qualquer situação primeiro de tudo há o pormenor e depois vem então o todo. Nas pessoas o retrato snapshot é aquele que mais gosto. PS - Seres fotografa a tempo inteiro seria algo que gostarias de poder fazer? Se sim e tendo em conta que as contas não se pagam com fotografia “de brincar” se me permites a expressão, haveria algum área que gostasse de abraçar, Moda, Casamentos, desporto etc? FC - Gosto de fotografar sem ser por obrigação. Nunca pensei numa área que pudesse abraçar como uma forma de trabalho. Mas a fotografia de viagens era sem duvida a que poderia ser mais apelativa, talvez porque teria contacto com a natureza que tanto me atrai na minha área de formação PS - Que outros fotógrafos admiras, ou que tipo de fotografia mais admiras nos outros? FC - A fotografia monocromática sempre me atraiu e fico encantada com a obra de Sebastião Salgado e de Ansel Adams. Nos fotógrafos que encontro nas galerias online elejo os que mostram originalidade e irreverência nos seus trabalhos mas sempre aliada a uma qualidade de imagem. PS - Estás com algum projeto em andamento ou pensando em fazer algum no momento? FC - Neste momento participo numa exposição coletiva dos Fotógrafos Amadores do Ribatejo, e estou a planear uma exposição individual que deve acontecer no início do próximo ano. Adorava um dia poder publicar um livro com as minhas fotografias aliadas à escrita. Já escolhi a autora dos poemas, falta o fator monetário. PS - O que é uma boa fotografia? Aquela que cumpre as regras que alguém um dia disse deverem existir, ou aquela que tu olhas e não consegues deixar de olhar independentemente das regras? FC - Sem dúvida que uma boa fotografia é aquela que capta a minha atenção independentemente de cumprir as regras ou não. Existem excelentes fotos completamente fora das regras.

Portefólio dos membros – Fátima Condeço!

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PS - Achas que de algum modo a fotografia deveria ser usada para alertar a sociedade dos “males” que a consomem?? FC - Sinceramente acho que já o faz, muitas vezes não queremos é ver a mensagem que é transmitida. PS - Exposições fotográficas, livros de fotografia, já fizeste alguma coisa ou tens algo em mente para o teu futuro FC - Já participei em várias exposições coletivas e já fiz duas exposições individuais. Participei em dois livros de fotografia, “Fragmentos de Emoção” e “Olhar a Urbe”. Como participante no concurso de Fotografia “Emoções Fotográficas” do Atrium Saldanha, vi uma das minhas fotos publicadas no livro que saiu dessa exposição. PS - Para terminar parece-me interessante perguntar-te qual é a tua opinião sobre a Formação em Fotografia? FC - Acho muito importante a formação em fotografia. No entanto quando olho para uma fotografia quero sempre algo mais do que uma boa técnica, gosto que me transmita algo, sensações, histórias…é precisa também muita sensibilidade por parte do fotógrafo.

Portefólio dos membros – Fátima Condeço!

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PS - Para seguir o teu trabalho além do Facebook tens mais algum local onde até com mais qualidade possamos espreitar? FC - Neste momento o meu trabalho está sobretudo em galerias online como é o caso do Flickr http://www.flickr.com/photos/30571939@N07/ Ou do Reflexos Online http://www.reflexosonline.com/reflexos.php?gp_utilizador=1800

Portefólio dos membros – Fátima Condeço!

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Portefólio dos membros – Nuno Sousa!

Nuno Sousa Sou natural da cidade do Porto. fotógrafo amador que apenas descobriu o gosto pela fotografia no ano 2005. Desde aí vou vendo trabalhos de outros fotógrafos (em especial por meio de sites de partilhas de fotos) e tentando colocar em prática o que vou vendo e aprendendo. Por isso me considero um autodidata, que tenta aprender a cada dia com os meus erros. Em especial a partir do ano 2008 o meu interesse pela fotografia aumentou, o que me levou a comprar a minha primeira câmara digital SLR, a qual me ajudou explorar e melhorar alguns aspectos da fotografia, o que resultou em algumas das minhas fotos terem sido publicadas em revista da especialidade e vencedoras de alguns prémios de fotografia. Além disso também tenho participado em diversas exposições colectivas e individuais e já participei em 3 livros de fotografia. Sou cofundador do GAFA (Grupo de Amigos Fotógrafos Amadores), um projeto que procura promover a fotografia, apoiar instituições de solidariedade social e fomentar o turismo cultural, através do desenvolvimento de exposições, publicações e outras atividades culturais. No ano passado decidi investir em novo equipamento e neste momento tenho os seguintes corpos: 1 Canon 400D, 1 Canon 50D. Nas lentes uso 1 Canon 17-55mm IS f2.8 e uma Canon 70-200mm f4 L. Pedro Sarmento - Quando começou o teu interesse pela fotografia? Nuno Sousa- Tudo começou no ano 2005 quando me foi oferecida pela minha esposa a minha primeira máquina digital compacta. Como não havia custos de revelação comecei a fotografar tudo e mais alguma coisa. Como as pessoas diziam que até tinha algum jeito comecei a me interessar mais pela fotografia e a dedicar tempo a observar o trabalho de outros fotógrafos. Mas o verdadeiro "bichinho" só começou a crescer no ano 2008 quando comprei a minha primeira DSLR e comecei a participar em sites de partilhas de foto (CanalFoto, Olhares e mais tarde o Flickr onde ainda mantenho a minha galeria). PS - Como qualquer fotografo estás com certeza atento ás novidades do mercado, em quantas máquinas já vais desde que te iniciaste? NS - Comecei por ter uma Sony compacta (que na altura custavam um fortuna). Depois investi numa Panasonic FZ20 uma máquina que ainda usei uns 2 anos até que as DSLR começaram a baixar o preço e investi na primeira DSLR que ainda tenho, uma Canon 400D. À cerca de 1 ano e meio adquiri uma Canon 50D. Gostava de ter uma Canon 5D Mark II, mas o dinheiro não dá para tudo e no ano passado investi em lentes. PS - O que mais gostas de fotografar? Pessoas, objetos, animais? Nuno Sousa- Gosto de fotografar de tudo um pouco, mas normalmente fotografo pessoas, arquitetura e paisagens. PS - De alguma forma sentes-te estranho quando fotografas junto de outras pessoas? Ou preferes fazê-lo sozinho? NS - Por norma gosto de fotografar acompanhado. Raramente fotografo sozinho.

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PS - Quais são os cenários favoritos para boas fotos na tua opinião? NS - Todos os cenários são excelentes. Depende do que pretendemos fotografar. Eu fotografo na grande maioria em grandes cidades, mas espero conseguir mudar isso em breve. Infelizmente tenho pouco tempo livre para a fotografia e fotografo o que tenho mais à mão, ou seja, a minha cidade o Porto. No entanto acho que os cenários rurais são excelentes para se fotografar. Também gosto muito de locais abandonados. PS - As tuas fotos do Farol de Felgueiras são por demais conhecidas, aquele lugar diz-te mais alguma coisa do que apenas um farol para se fotografar? NS - Eu cresci não muito longe daquele farol e sempre gostei muito dele. Atualmente, vejo-o quase todos os dias, porque trabalho muito perto dele. Mas curiosamente, e ao contrário do que muitos pensam, raramente lá vou fotografar. Mas quando vou tento aproveitar ao máximo a sua beleza e depois vou “gerindo” as fotos que tiro. Espero um dia realizar uma vontade que tenho, que é fotografar todos os faróis de Portugal. Quem sabe um dia arranjo tempo e dinheiro para um projeto desses. PS - Usas o Photoshop para dar aquele “toque” nas tuas fotos, ou preferes as tuas fotos o mais perto possível daquilo que viste no momento em que a tiraste. NS - Eu sou muito mau no uso de Photoshop ou qualquer outro programa de edição. Não quero dizer que sou um purista. Tento sempre melhor um pouco as cores, luz, contraste afins. No entanto não sou de alterar o que vejo. Posso é eliminar algo que aparece e que não devia e pouco mais do que isso. No entanto não sou nada contra a manipulação fotográfico. Aliás vejo isso como uma arte dentro de uma arte. PS - Em que lugar ficas mais à vontade pra tirar a câmera da mochila e fotografar? NS - Todos os lugares são bons para isso. Onde raramente perco a oportunidade de ir rapidamente à mochila tirar a máquina é quando vejo um velhinho (a) cheios de rugas. Aí é que me dá um enorme prazer. PS - Tens participado em várias exposições fotográficas, depois de vividos esses momentos o que te fica deles? NS - Fica a vontade de fazer mais e melhor. Tenho feito vários projetos colectivos e 2 individuais nestes últimos 2 anos em que exponho. Tenho algumas ideias para projetos pessoais e espero um dia conseguir levá-los avante e depois ter a oportunidade de expor o resultado dos mesmos. PS - Pertences a vários Grupos de partilha e discussão de fotografia, aprende-se alguma coisa nesses “lugares virtuais” ou nem por isso. NS - Já estive em diversos sites de partilha, mas neste momento quase que me fico pelo Flickr. Além disso tenho usado a minha p á g i n a n o F a c e b o o k ( https://www.facebook.com/NunoSousaFotografia) e o meu site (http://www.nuno-sousa.com) para partilhar os trabalhos que mais gosto. No entanto os sites de partilha ajudaram-me muito e evoluir. Primeiro a tomar o gosto por áreas na fotografia que nunca tinha experimentado, depois por conhecer pessoas que me ajudaram a evoluir. Aliás muitas das pessoas que conheci são atualmente minhas amigas e com quem já tive o prazer de desenvolver alguns projetos na área da fotografia. Portefólio dos membros – Nuno Sousa!

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PS - Quando decides fotografar, programas os teus destinos em função do teu tipo de fotografia ou preferes partir à procura do desconhecido e fazer coisas diferentes? NS - Não sou muito de tomar iniciativas de ir à procura do desconhecido. Mas se me convidarem a ir eu vou. Ainda no ano passado fiz um projeto muito interessante com a autarquia da Figueira da Foz porque aceitei um convite de uns amigos para explorar uma zona pouco conhecida. A autarquia viu as minhas fotos e apresentaram-me um convite para um projeto sobre esse local. Nas férias tento sempre arranjar o que fotografar, no entanto não é uma preocupação. Por vezes guardo um ou outro fimde-semana para conhecer algum local de onde já tenha visto fotos com o objectivo de ir lá conhecer e fotografar. PS - Já tiveste alguma situação caricata enquanto fotografaste? NS - Por vezes vou até ao parque da cidade fotografar aves e dar uma volta por lá. Uma dessas vezes tinha ido com um amigo que por norma me acompanha nas saídas fotográficas e uma senhora veio ter connosco. Disse-nos que tinha ido ao parque para fazer umas fotos da filha dela mas que se tinha esquecido de carregar a máquina e pediu-nos para fazer uma pequena sessão com a criança. Só me lembro que ficamos sem saber bem como reagir. Bem, lá fizemos as fotos algo simples só mesmo para recordação e no final deu-nos a morada para lhe enviar as fotos. Como nos comprometemos, enviamos as fotos, no entanto ainda hoje me custa a acreditar nisto. Com tantos casos que se vê na televisão e jornais pedir a 2 desconhecidos para tirar fotos a uma menor e ainda nos dar a morada foi muito arriscado. Mas valeu pela experiência de fazer algo diferente. PS - Na tua forma de ver a fotografia, entendes que é mais importante ter bom material ou um bom “olhar” pode resolver a questão do Equipamento xpto que não está ao alcance de muitas carteiras? NS - Sem o “olhar” o resto não se consegue. No entanto, e da mesma forma que uns óculos nos podem ajudar a ver melhor, uma boa máquina e lente podem nos ajudar a mostrar melhor esse “olhar”. Mas se formos fotograficamente “cegos” o resto nada faz.

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PS - - Formação?? Fizeste cursos, aperfeiçoamentos ou tudo aquilo que sabes vêm da já larga experiencia? NS - Sou um autodidata que aprende a cada dia com os seus erros. Infelizmente não tenho muito tempo para gastar a fotografar, pois se tivesse com certeza que já teria evoluído mais. No entanto não ponho de lado a hipótese de um dia fazer alguns workshops para melhorar em algumas áreas. PS- Quem quiser seguir os teus trabalhos onde pode fazê-lo? NS - Podem fazer isso no meu site http://www.nuno-sousa.com. Lá podem encontrar links para outros sítios ondem podem ver o meu trabalho de uma forma mais detalhada.

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Portefólio dos membros – Vera Pereira! Vera Pereira “Nasci na Nazaré e vivo perto de Leiria. Neste momento sou freelancer, comecei a trabalhar neste ramo há muito pouco tempo, em Abril do ano passado fiquei no desemprego e daí eu agarrar este meu sonho que me acompanha já há muitos anos. Neste momento tenho uma Canon EOS 500D com a objectiva de 18-55mm.”

Pedro Sarmento - Vera para começar, diz-nos o que foi que te fez apaixonar pela fotografia? Vera Pereira - A minha paixão pela fotografia começou ainda eu tinha 6 anos pelo menos que me lembre. Ninguém em casa tinha uma máquina fotográfica, sempre que a madrinha de batismo de minha irmã vinha a casa eu maravilhava-me com a máquina dela e queria tocar, tirar fotos….mas ela só me permitiu fazer de modelo. Quando eu comecei a trabalhar comprei a minha primeira máquina e desde aí que o sonho ganhou asas. Mais tarde comprei uma Sony Cyber-Shot, ainda hoje me acompanha. Mas foi desde Agosto passado que eu adquiri a minha Canon EOS 500D. Agora é trabalhar muito e comprar mais equipamentos.

PS - Quando fotografas, quando sais por aí de máquina na mão sentes-te como? Livre, inspirada, comprometida com a tua máquina?? VP - Quando saio com a máquina sinto-me muito bem, livre e inspirada, é um sentimento muito bom e confortante. Quando chego a casa sinto como se o mundo fosse muito mais lindo do que antes. É paixão mesmo! PS - Para tu, achas que tu vais á procura daquela foto, ou ela vem ter contigo?? VP - Eu acho que é “aquela foto’’ que vem ao meu encontro . PS - Existe algum sentimento que tu entendes que as tuas fotos devam transmitir?? VP - Eu quero sempre transmitir o que vejo na realidade, procuro sempre a paz e harmonia pintados no mesmo quadro junto com a felicidade que o pincel quis delinear. PS - Ao contrário de muitos fotógrafos, tu parece-me que gostas de ser também fotografada, existe de facto muita cumplicidade entre ti e a máquina? VP - Sim é uma realidade, gosto de ambos os lados de uma máquina, uma rapariga que eu encontrei muito recentemente falou-me que eu sinto um há vontade muito grande com a objectiva e que a trato de igual para igual e sem receio algum. Para mim a máquina é como se fosse parte de mim! PS - Tens algo que te inspire para criares as tuas fotos, uma paixão, outro fotografo uma emoção?? VP - Um fotógrafo que sempre me fascinou pela maneira de ser, estar e pela forma de ter começado a carreira fotográfica “Daniel Pedrogam”, ele foi quem me fascinou com as tão belas fotos e está de parabéns. Tenho um outro fotógrafo que admiro imenso pelos excelentes trabalhos surreais que tem que é o André Boto, grande profissional!

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PS - Qual é o tipo de fotografia que mais gostas de fazer ou aquela em que te sentes mais à vontade? VP - Adoro fotografar paisagens, fascina-me imenso foto “macro” e abuso um pouco nisso. Fotografia a modelos também é paixão. PS - Se pudesses utilizar apenas uma palavra para definires “Fotografia” qual seria?? VP - Amor seria a palavra escolhida para descrever “fotografia” PS - Fotografia como arte? Ou apenas Fotografia?? VP - Para mim a “fotografia” é arte. PS - Quando decides fotografar na rua, como o fazes? Planeias os teus percursos, estudas possibilidades ou gostas de ir à aventura? VP - Quando saio para tirar fotos planeio o percurso embora a aventura me fascine! PS - Como em muitas outras atividades na sociedade Portuguesa sentes que na rua que te olham de forma diferente do que olham para um fotografo / homem? VP - Bem fizeste me pensar agora Pedro….tento não me aperceber que haja essa diferença de sexos mas sem dúvida que há sempre uma pessoa que possa ter essa ideia! Mas para mim tudo me passa ao lado …. PS - Tens algum sonho pro realizar em fotografia? VP - Sim tenho um grande sonho, ter o meu estúdio. “Um desejo” é ir ao encontro da aventura nos países menos favorecidos e abusar da minha máquina .

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PS - Referências, tens “mentores” “icons” que gostes de seguir pensamentos sobre fotografia, ou preferes seguir a tua própria inspiração? VP - Sigo a minha própria inspiração, para mim a fotografia é um simples pedaço da eternidade, é um parar no tempo e ter nas mãos o que vemos e sentir que tudo é bonito e importante. PS - Referências, tens “mentores” “icons” que gostes de seguir pensamentos sobre fotografia, ou preferes seguir a tua própria inspiração? VP - Sigo a minha própria inspiração, para mim a fotografia é um simples pedaço da eternidade, é um parar no tempo e ter nas mãos o que vemos e sentir que tudo é bonito e importante. PS - Em termos de áreas fotográficas qual aquela em que te sentes mais realizada, preferes pessoas, paisagem, animais, conceptual etc. VP - Sinto-me realizada ao tirar fotos a paisagens e a pessoas. Fotografia animal também me convida muito a usar a minha máquina. PS - Se pudesses de alguma forma “futurar” os próximos 5 anos da tua vida, em termos fotográficos onde gostarias de estar em 2017? VP - Bem se eu pudesse “futurar” a minha vida em 2017 estaria nas pirâmides do Egipto, sempre me fascinou imenso o Egipto e toda a civilização. PS - Exposições, tens feito, tens algum projeto em andamento nesse sentido? VP - Não fiz até hoje nenhuma exposição, mas muito em breve quero fazer uma aqui na zona de Leiria. PS - Como situas a fotografia nos dias de hoje tendo em conta o binómio Amadorismo/Profissionalismo, tendo em conta que existe imensos fotógrafos sem espaços próprios e até com pouca experiencia a fazer trabalhos pagos? VP - É difícil responder a esta pergunta, pelo facto de eu nunca ter tirado um curso superior neste ramo e querer fazer da fotografia o meu futuro, também conheço alguns profissionais que só têm nome porque o trabalho não é como eu digo “5 estrelas” e diferente. Os profissionais de hoje já foram os amadores de ontem! Deus deu o mundo para todos de igual forma e só temos de agradecer e respeitar, todos podemos ter essa mesma oportunidade e seguir o sonho. “O sonho comanda a vida” PS - Para seguir o teu trabalho onde o pudemos fazer?? VP -Podem seguir o meu trabalho na minha página do facebook . http://www.facebook.com/pages/Vera-Pereira-Photography/217862588239195

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Moda – Joana Franco! Por Nuno Nóbrega!

“Joana Franco - Tenho 26 anos e sou da Linhaceira (Tomar). Estou licenciada em Gestão Turística e Cultural, mas neste momento estou desempregada infelizmente. Sou uma rapariga simples, e como quase todas as raparigas adoro moda, adoro fazer desporto, viajar, jogar playstation 3, desenhar, gosto de ver um bom filme e uma boa série de Anime. Sou uma pessoa que sonha muito, tenho os meus objectivos de vida e espero a vir concretizá-los. Sou uma moça porreira, pelo menos é o que dizem.” Nuno Nóbrega- Como começou a tua vida como modelo fotográfico? Joana Franco- Posso dizer que comecei mesmo sem nenhum objectivo, tudo começou com um convite para uma sessão fotográfica tinha eu acabado de fazer 19 anos, e depois disso foram surgindo convites para outras sessões e quando dei por mim já estava à 8 anos no mundo da fotografia, com um portfólio imenso e com aparições em várias revistas e jornais, algo que nunca pensei chegar a fazer. Não estou em nenhuma agência, nunca quis, sempre pediram muitos requisitos e eu não os tenho, por isso posso dizer que sou modelo de conta própria, sou modelo e agente. Tenho pena de não ter as oportunidades que as modelos agenciadas têm, mas luto para o que posso conseguir concretizar. NN - Até agora qual foi o trabalho que fizeste na área que gostaste mais? JF- Tenho vários que gostei, é difícil dizer um que tenha gostado mais, todos os fotógrafos com que trabalhei foram bastante profissionais e muito porreiros. Mas posso falar de um trabalho que foi um dos primeiros que tive pagos, que foi com o Erik Reis, onde tive que personificar várias personagens, gosto de desafios e não fazer só as típicas fotos de moda, mas também gosto de as fazer. NN - Para o futuro qual será o trabalho que gostarias de fazer como modelo fotográfico? JF- Adoro editorais, é um tipo de foto que adoro ver, mas trabalhos mesmo, adorava aparecer em mais revistas, pena que Portugal acabou com boas revistas onde adoraria aparecer. Espero pelo convite de outras que ainda existam, qualquer modelo fotográfico tem o sonho de aparecer em revistas. NN - Quais são os teus hobby’s? JF - Não posso viver sem o desporto, fui jogadora federada de futsal durante 7 anos, já pratiquei equitação durante 3 anos, neste momento ando num ginásio à já 6 anos. Também adoro desenhar e jogar playstation 3, posso dizer que é um vício. NN - Qual a tua comida e bebida favorita? JF- Sushi sem dúvida, bebida é a água.

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NN - O que fazes para manter o teu corpo em forma? JF- Muito desporto e muitos cremes, tenho 3 cremes diferentes para usar em cada zona do corpo. Mas a nível de alimentação não tenho muito cuidado, infelizmente sou muito gulosa, adoro doces. NN - Onde gostarias de viajar e qual o género de fotografia que gostarias de fazer nessa viagem? JF- Adoraria ir à Polinésia Francesa ou Japão. Mas uma sessão que adoraria fazer era em Paris, já fui lá e acho que a Torre Effel é bastante fotogénica e ficava bem numa foto comigo. NN - Algum conselho que gostarias de dar a quem esta a começar neste ramo? JF- O meu conselho é terem paciência e muito cuidado, nos dias de hoje é muito fácil enganar quem quer começar nesta vida. Cuidado com os fotógrafos que escolhem e agências, se tiverem ideias de ir para alguma, mas isso não recomendo, só quem quer fazer isto de carreira e tiver o perfil para isso, que sabemos que só algumas é que têm o que as agências pretendem. Se querem fazer isto como hobbie e ganhar alguns trocos, é treinar muito as poses o olhar e depois de saberem qual "o vosso melhor lado" estão prontas para fazer sucesso. Boa sorte. Moda – Joana Franco!

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moda – a importância do makeup! Por Inês Mocho!

Inês Mocho Make up Artist Sou maquilhadora formada pela Make Up For Ever com a especialização em Moda/Beleza. Tenho também formação no Atelier Patrícia Lima e workshops em variadas marcas. Formadora certificada com CAP. Clientes como SIC, Sephora, Academia contemporânea do espetáculo, Olhares, Optimus, Noticias Magazine, entre outros. Recentemente com o curso de Estilismo de Pestanas. Normalmente descrevo-me como "Maquilhadora profissional, formadora de maquilhagem e apaixonada pela vida!" Pedro Sarmento - Qual foi o teu percurso para seres maquilhadora ? Foi sempre esse o teu sonho? Inês Mocho - Desde sempre que a maquilhagem se encontra presente na minha vida. Lembro-me de ser muito nova e de pintar os lábios com “pintarolas” porque a minha mãe não me deixava usar maquilhagem. A maquilhagem simplesmente fascina-me. No entanto nunca pensei que um dia fosse esta a minha profissão. A minha formação inicial foi em Design de Comunicação. Adorei o curso, mas não me trazia “aquela” emoção especial. Num momento de loucura (bendita sejas) larguei tudo e fui atrás do que me trazia “aquela” emoção, o que me fazia (e faz) sentir um formigueiro no coração: a maquilhagem. Formei-me em maquilhagem profissional (especialidade moda/beleza) e o resto….o resto tem sido uma aventura apaixonante! PS- Qual o segredo de uma boa maquilhagem? IM- Acho que o melhor segredo é ter um bom senso. É ele que vai ser responsável pelas nossas boas decisões (esperemos nós). (Risos) PS- Quais são na tua opinião os três produtos de maquilhagem que todas as senhoras deveriam trazer na sua mala? IM- Blush, gloss e máscara de pestanas. PS- Quais são os teus cosméticos e marcas favoritas para cuidar da pele? IM- Não consigo responder a esta questão pois simplesmente são demais para falar. Sou completamente fascinada por maquilhagem/produtos de maquilhagem/marcas de cosméticos, por isso para mim ter de escolher alguns é uma tarefa cruel! (Risos) PS- Tens alguma preferência em maquiagem? Suavidade ou looks mais dramáticos? IM- Não, não tenho qualquer preferência. Ambos podem ser escolhas muito certas ou muito erradas. A escolha entre um look mais natural ou um look mais dramático baseia-se na natureza do trabalho, na linguagem pretendida e na morfologia e tipologia do rosto do/a modelo.

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PS- Depois de uma longa noite, qual é a melhor maneira de ter um look "fresco”? IM - Em primeiro lugar nunca podemos ir dormir sem nos desmaquilharmos primeiro. Uma correta limpeza de pele é meio caminho andado. Se mesmo assim acordarmos com uma cara “menos boa” podemos sempre fazer umas máscaras revitalizantes (à base de cafeína). PS- Qual é a tendência maquiagem deste ano ? IM - As tendências todos os anos mudam, por isso acho errado “agarrarmo-nos” demasiado às tendências. Para mim o mais correto e que nunca saí de moda é usarmos o que nos faz feliz, o que nos faz sentir bem na nossa pele! PS- A determinada altura da tua carreira, passaste a estar muito inserida na mundo da moda e da fotografia, esse era também um sonho ou foi apenas uma opção que surgiu? IM - Sempre foi um objectivo para mim visto que a minha formação inicial foi em maquilhagem moda. PS- Como consideras a importância do teu trabalho no resultado final de uma sessão fotográfica? IM - Uma sessão fotográfica é um trabalho em equipa, por isso o trabalho de um/a maquilhador/a é imprescindível. Uma boa fotografia não se “cria” no computador através da edição, mas sim no estúdio. PS- Quando te pedem para participar num trabalho fotográfico, dás também uma opinião em termos das roupas, tendo em conta a tua forma de maquilhar? IM - Sempre que me é pedida dou a minha opinião, mas com muito respeito ao trabalho do responsável de styling/ produtor de moda. Tal como referi em cima acredito no trabalho em equipa e sei bem o meu “lugar”. Se gosto que respeitem o meu trabalho também respeito o trabalho e cargo dos restantes membros de equipa. PS- Tens trabalhado com vários nomes ligados à fotografia, nomeadamente o Fernando Bagnola. Como é trabalhar com uma pessoa que sabe a sério de fotografia?? IM - É claro que é sempre estimulante e motivador trabalhar com uma pessoa tão apaixonada e tão alegre como o Fernando. É sempre um dia de trabalho com muitas risadas pelo meio. PS- Além da fotografia e da moda, que outro tipo de trabalhos fazes e com quem se podemos saber? IM - Neste momento as minhas áreas de trabalho são: a maquilhagem (eventos, fotografia, casamentos, tv, teatro, etc.), a caracterização, a formação (dou formação a público profissional e geral) e mais recentemente o estilismo de pestanas. Trabalho com as mais variadas equipas nas diferentes áreas. PS- Que conselho darias ás pessoas que querem fazer o mesmo trabalho na industria da moda ? IM - Para trabalhar nesta área é preciso muito amor e dedicação. O resto vem por acréscimo! moda – a importância do make up!

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Portugal fotográfico – Bussaco! Por José moura!

A Mata Nacional do Bussaco foi doada em 1628 pelo então Bispo de Coimbra D. João Manuel à Ordem dos Carmelitas Descalços que começaram a criar este maravilhoso jardim de 105 hectares e que hoje é a Mata. Em 1630 terminaram as obras de construção do Convento de Santa Cruz. Os religiosos cuidaram desta maravilha até à extinção das Ordens Religiosas em 1834. A Mata é toda cercada existindo Portas de acesso . Para além da flora Monumental encontramos grande património arquitectónico. O Palace Hotel do Bussaco é um desses exemplos, bem como as Capelas de Devoção as Ermidas e a Via Sacra cópia da de Jerusalém. Esta Maravilha paisagística de beleza impar e única no Mundo é neste Momento gerida pela Fundação Mata do Buçaco que a vem pouco e pouco a recuperar e tentado trazer aos dias de Ouro . Fotografar a Mata do Bussaco é um privilégio pois a sua beleza é imensa. O ano tem 365 dias mas todos dentro da Mata são diferentes ,a luz muda constantemente as cores tomam outras formas é sempre uma novidade. As cores de Outono são as minhas preferidas, os tons quentes que o Sol faz realçar as folhas das árvores, segue-se as flores da Primavera, o verde do Verão e por fim o Inverno com as árvores já despidas mas quando os raios de Sol as rasgam a beleza é muita. A Mata é um paraíso para quem gosta de fotografar, por isso meus companheiros de luta aqui deixo alguns locais para quem não conhece:

1º Palace e jardins

- 2º Portas de Coimbra - 3º Cascata de Santa Teresa - 4º Cruz Alta - 5º Adernal

6º Via Sacra - 7º Vale dos Fetos - 8ºFonte Fria e lagos

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José António Duarte Moura, 58 anos, trabalhador da Água de Luso, amante do Todo Terreno, BTT e claro da Fotografia, material de fotografia marca Olympus desde 1980 Nascido, criado e habitante do Luso

Portugal fotográfico – Bussaco!

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Portugal fotográfico - Douro! Por Pedro Sarmento!

O novo portal para a promoção do Douro, apresentado esta terça-feira, representa um investimento de 580 mil euros. O site, cujo desenvolvimento demorou dois anos, foi financiado em 70% por fundos comunitários. O objectivo, refere-se em nota de imprensa, passa por “reforçar notoriedade da região, proporcionar novas oportunidades de negócio e facilitar a vida de turistas”. Neste portal são apresentadas notícias, eventos, pontos de interesse e itinerários num total de cerca de 4 mil conteúdos, com fotografias e vídeos ilustrativos dos principais atrativos da região. O portal conta ainda com a aplicação geográfica geoDouro, que possibilita ao utilizador a navegação por pontos de interesse e itinerários visualizados no mapa, definir a sua localização para calcular distâncias em linha recta a outros pontos e estabelecer um roteiro composto pelos pontos de interesse ou itinerários selecionados, bem como identificar e reservar diretamente alojamento no Douro, através de uma parceria estabelecida com o site Booking. Para já, o site está apenas disponível em português, sendo que, no próximo mês de Fevereiro, ficarão disponíveis as versões em inglês e espanhol. O projeto é promovido pelo Centro de Inovação de Trás-os-Montes e Alto Douro (CITMAD), em parceria com o INESC TEC – INESC Tecnologia e Ciência (entidade coordenada pelo INESC Porto), a Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro (UTAD), a Universidade do Porto (através da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Economia), com o apoio da Estrutura de Missão do Douro, sendo cofinanciado pelo programa ON.2 – O Novo Norte. O CITMAD e parceiros asseguraram o desenvolvimento da plataforma e os conteúdos, enquanto o webdesign e gestão de conteúdos está a cargo da Wiremaze.

Uma

boa ferramenta para passeios fotográficos e na preparação de encontros para Fotografia http://www.dourovalley.eu/PageGen.aspx

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Entretanto foi também lançado um novo website c o m i m e n s a s possibilidades de aventura e claro muito fotografia no Douro: http://www.sabordouro.com/

Uma

boa ferramenta para passeios fotográficos e na preparação de encontros para Fotografia http://www.dourovalley.eu/PageGen.aspx

Portugal fotográfico - Douro!

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MERCADO – CANON VS CANON! Canon 550D ou Canon 60D A Canon 550D, é uma câmera para quem deseja a qualidade de imagem e vídeo da Canon 7D, numa embalagem mais barata. A Canon 60D, é uma câmera que, por um pouco mais, lhe dará tudo que a Canon 550D dá e ainda, um corpo mais resistente e mais rapidez. Se tiver de escolher entre uma outra nós diríamos que: Se vai usar a câmera prioritariamente para vídeo, não há por que pagar mais pela Canon 60D Se pretende usar a câmera prioritariamente para fotografia, compre a Canon 60D, que por pouco mais dinheiro, lhe dará mais conforto, velocidade e resistência Se pretende usar as câmera para as duas coisas: vídeo e foto, compre a Canon 60D, pelos mesmos motivos referidos acima. Em relação à Canon 7D, ambas representam uma economia considerável. Ambas são uma escolha economicamente mais inteligente se tudo que você deseja é filmar. Além disso você deve saber que na prática o que ganha quando compra a 7D no lugar da Canon 550D ou da Canon 60D: Mais velocidade. 8 fotos por segundo contra 5.3 da 60D e 3.7 da 550D. Sistema de autofoco mais moderno: 19 sensores de autofoco da 7D, contra 9 da 550D e 60D Qualidade de construção superior, e flash embutido que pode controlar flashes Canon EX a distância Tendo em conta que provavelmente você não fará um projeto sério de vídeo com uma câmera só, a Canon 550D e a Canon 60D podem significar a oportunidade que você precisava para tocar a sua máquina analógica de filme sem ir a falência.

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Canon 550D A 550D acerta em quase tudo relativo à qualidade de imagem. É definitivamente um avanço em termos de ergonomia comparado com o que a Canon produziu no passado, entretanto, está longe do conforto e da disposição maravilhosa dos comandos de uma Nikon ou uma Contax. No requisito qualidade de construção a Canon 550D parece um brinquedo de plástico. Não é feita para aguentar muita pancada e se você tem necessidade de equipamento que aguente algum abuso é melhor então comprar a 50D ou 60D. Contudo, se você é um turista bem comportado, que guarda o equipamento na caixinha, tudo direitinho e não deixa ninguém chegar mexer na sua companheira, aí a história é outra e a 550D dá e sobra. A capacidade de vídeo desta câmera impressiona e, para todos os fins práticos resume a necessidade de 99% dos usuários. Full HD com arquivos de até 30min ou 4G de tamanho, dispondo de plug para a conexão de um microfone externo. Suficiente para confecção de clipes, cinema, pequenas entrevistas e todo o tipo de material para o qual alguém em juízo perfeito usaria uma câmera DSLR como máquina de filmar. Claro que se você quiser usar uma DSLR como a sua câmera primária para documentário, você então é doido e não deveria ser levado a sério.

Canon 60D A câmera reposiciona, para baixo, o segmento "semiprofissional" da Canon - que fez história com câmeras como a 30D, 40D. O que fez a Canon? Fez uma câmera que é mais barata e que em comparação com o histórico do seguimento xxD, é mais modesta. Entretanto, como toda a câmera nova, ela traz novidades interessante e promete melhoria na qualidade de imagem. Características gerais: Sensor CMOS de 18 Megapixéis vídeo full HD (1920 x 1080), formato 16:9, com velocidade de frame nativo de 24p, 25p ou 30p. vídeo HD (720), com formato de 4:3 e velocidade de frame de 50p ou 60p velocidade máxima de 5.3 fotos por segundo (contra 6.3 da Canon 50D) ISO 100-6400. Expansível até 12800. Auto ISO programável Sistema de auto foco com 9 sensores. (mesmo da 50D) Fotometria de 63 zonas, dupla camada (mesmo da 7D) Visor de 96% de cobertura memória: cartões SD, SDHC, SDXC LCD vari angle de 3 polegadas com 1040.000 pontos. O que eu acho dela? A 60D tem um bom sensor e um bom processador, preso num corpo de qualidade de construção "inferior", mas com botões bem pensados. O que você ganha com a 60D

A câmera pode ser comprada em kit, acompanhada da lente 18-55mm f/ 3.5-5.6 IS. Essa lente tem excelente qualidade de imagem se você conseguir trabalhar com ela no seu ponto ótimo, entre f/8.0 e f/11. Se você precisa de algo que entregue um resultado superior em aberturas maiores, aí você tem de abrir o bolso e comprar a Canon 17-55mm f/2.8 IS que é a lente EF-S top da Canon, ou uma Tamron 17-55mm f/2.8 que sai por quase metade do preço da Canon e faz 99% do que essa lente faz.

Melhor ergonomia até que com a 50D Melhor qualidade de imagem, Vídeo O que você perde? Qualidade de construção do corpo Velocidade Não é compatível com a sua coleção de cartões Compact Flash Para quem é essa câmera:

A 550D vale a pena? A qualidade de imagem é excelente, especialmente pelo preço. Agora, antes de comprar covinha pegar na câmera com as suas próprias mãos para ver se a ergonomia, qualidade de construção e sensação geral de operar essa máquina são suficientes para si.

Amador que querendo uma Rebel, agora vai poder comprar algo muito melhor, sem ter de pagar muito mais. Qualquer um que precisa de uma câmera com capacidade de vídeo sem gastar muito dinheiro Para quem não serve: Profissionais que queriam fazer o upgrade da 50D ou da 40D. Para esses, desculpa, vocês terão de ir direto para a 7D. MERCADO – Canon VS Canon!

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Canon 60D "Muito bom desempenho com pouca luz, com baixos níveis de ruído e boa retenção de pormenor" dpreview.com | sobre falar da câmera ISO-ruído "Pode ter virado as costas para o semi-pro, mas a 60D ainda é uma câmera que deve entusiasmar os adeptos". dpreview.com | falando sobre o desempenho geral-da câmera "Excelente qualidade de imagem até no, ISO impensável em configurações apenas uma geração atrás" dpreview.com | falando da câmera em termos de qualidade de imagem

MERCADO – Canon VS Canon!

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National geographic – foto do dia!

JANUARY 31, 2012 Asiago Plateau, Italy P h o t o g r a p h b y ViXorio Poli, Your Shot This Month in Photo of the Day: Travel Photos T h e s m a l l t o w n where I live (Asiago plateau, Italy) is shrouded in fog in this image taken from the top of a mountain

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Moda na Fotografia – Para elas!

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Moda na Fotografia – Para eles!

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Fotografia animal – Eduardo barrento! Por Pedro Sarmento!

Eduardo Barrento “Desde muito cedo descobri o desenho, depois a pintura. Costumava rabiscar no papel de embrulho da mercearia/café dos meus pais. Influenciado pelas gentes do campo, aprendi a gostar de bichos e da natureza em geral. Mais tarde entrei para a faculdade de Belas Artes de Lisboa e descobri a fotografia. Vai dai, juntei as duas paixões: a fotografia e a vida animal. Comecei a comprar algum material, trabalhando como portageiro na auto-estrada, enquanto ia acabando a licenciatura. Publiquei os primeiros trabalhos ainda enquanto estudante e mesmo antes de terminar o curso, comecei a colaborar com os jornais desportivos, o que me serviu para comprar a minha primeira grande teleobjetiva: uma 300mm f/2.8 que ainda hoje uso. Mas não ligo muito ao material: a fotografia é luz e o saber olhar é que faz o fotógrafo. A minha primeira influência talvez tenha sido o Peter Beard. “ Pedro Sarmento - Quais os principais requisitos para se tornar um bom fotografo da natureza? Eduardo Barrento - Sobretudo respeitar a própria natureza, ser um pouco biólogo e ter bons conhecimentos de fotografia. PS - Qual a principal característica para haver integração entre o fotógrafo e o meio ambiente? EB - Ser conhecedor, estudar o meio ambiente, ser dedicado à causa ambiental. Numa palavra: respeito. Uso sempre camuflagem. Nas espécies mais sensíveis, uso abrigos, colocados estrategicamente, passo a passo. Infelizmente conheço muitos casos de fotógrafos da natureza(!?) que fazem qualquer coisa para obter a foto. Umas vezes por desconhecimento, outras por pura ganância. Abundam por ai fotos das caudas dos bichos... a fugir da máquina! Muitos querem apenas apanhar o animal, fazer uma coleção de cromos, como se de caçadores se tratassem.

Paul do Boquilobo. É um dos meus locais de eleição para fotografar. Mas, como sempre, temos de o conhecer bem e respeitar para dele tirarmos o máximo. ISO 200; 1/125; f/8; 75-300mm; tripé; abrigo

PS - Acredito que tenhas especiais cuidados ambientais nas tuas saídas para fotografar ou estarei errado? Quais serão esses cuidados e como te sentiste motivado para essas preocupações. EB - Além do já referido conhecimento do meio, do respeito pelas espécies é preciso evitar poluir o menos possível. Já cheguei a ir de comboio para certas zonas, evitando andar de carro. Por vezes divido carro com amigos, o que, além de mais ecológico sai também mais barato. PS - Tens muito trabalho na fotografia de aves, porquê?? O que é que te fascina nessa área? EB - Fascinam-me os animais, a vida selvagem, nem tanto as aves. Acontece que em Portugal é extremamente difícil fotografar mamíferos, por exemplo, especialmente os carnívoros que são quase todos noturnos e muito esquivos (talvez devido às pequenas dimensões do nosso país e ao grande número de caçadores por metro quadrado). As aves são, regra geral, mais fáceis de fotografar, além de existirem muitas mais espécies. E claro, têm a sua graciosidade. Colhereiro (Platalea leucorodia). Castro Marim. Acordei na tenda-abrigo e dei com este colhereiro à minha frente. Sem tempo para colocar a lente no tripé, improvisei com a mochila. O estabilizador de imagem também contribuiu para que a imagem não ficasse tremida. ISO 400; 1/6; f/2.8; 300mm; abrigo

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PS - Para este tipo de trabalho, usas o material comum, que todos usamos ou precisaste de te apetrechar com equipamento especializado? EB - A excessiva preocupação com o material é uma caraterística de quem ainda dá os primeiros passos na fotografia. É claro que ele é necessário e, para alguns trabalhos, temos de nos munir do melhor material possível, por vezes coisas muito especializadas. Tenho por exemplo, células foto-elétricas, disparadores à distância, material para macro, etc. Já quanto às teles, eu tenho apenas uma 300mm! Algo que espanta muita gente. Como é uma 2.8 posso usar conversor. Não estou a dizer que, por vezes, não gostaria de ter uma 500mm ou mesmo 600mm. Apostar na camuflagem, além de servir para que os animais tenham uma pose mais relaxada (quando não fogem), permite que nos aproximemos mais e não tenhamos tanta necessidade de distância focal. Por outro lado, a fotografia com distâncias focais mais curtas, permite dar uma ideia do habitat do animal. PS - Tens ambições fotográficas a medio/longo prazo? EB - Estou a meio de vários projetos. A ideia sempre foi viver da fotografia, deste ramo da fotografia, mas tenho a consciência de que são poucos, mesmo a nível mundial que hoje me dia vivem da fotografia da natureza em exclusividade. No nosso país o panorama é ainda mais pessimista. Nem creio que seja por não haver mercado, mas por haver uma certa falta de vontade, nomeadamente dos próprios fotógrafos que não se unem. PS - Já correste algum risco para conseguir alguma fotografia em especial que queiras partilhar connosco? EB - Já passei algumas peripécias, desde ficar atolado em lama ao ponto de ter de me descalçar para não ficar no local, até ser confundido com coelhos por caçadores que, felizmente, tinham pouca pontaria... mas a situação mais caricata passou-se no Paul do Boquilobo, há uns anos atrás: eu estava a fotografar numa carroça-abrigo que lá existia quando apareceu uma série de miúdos que decidiram pegar nos varais da carroça e tentar virá-la de pernas para o ar. Apesar de ouvirem os meus gritos do lado de dentro (a carroça em madeira era toda tapada, só com aberturas para observação) os miúdos não pararam quando um adulto, presumivelmente da família se aproximou e os mandou parar! Como segurei o material, não tive mãos para proteger e ainda fiz uns galos na cabeça. PS - Já fizeste alguma viagem inesquecível para fotografares a natureza e a vida animal? EB - Todas as viagens para fotografar animais têm o seu quê de aventura e são quase sem exceção inesquecíveis. Mas recordo uma viagem pelo sul de Portugal, com 3 amigos. Fiquei a conhece ruma zona do país que conhecia mal, tirei algumas fotos interessantes e também foi importante pela camaradagem. PS - Dos locais onde ainda não foste e doa quais já ouviste relatos, qual escolhe 3 por ordem de preferência onde gostarias de ir, e já agora porquê a cada um deles. EB - Há três locais onde já fui mas que quero explorar melhor: O Gerês, Montezinho e o Cabo Sardão. PS - Em termos animais, há algum “bicahrouco” pelo qual darias a tudo para poder fotografar? Ou seja qual foi a foto que ainda não fizeste mas gostarias muito de fazer? EB - Fotografar linces em liberdade no nosso país!

Mocho-d'orelhas (Otus scops). Alcobaça. Acompanhei um ninho desta bela espécie durante uma série de anos. Para dar conta do caráter citadino do mocho, enquadrei este exemplar contra um candeeiro de rua, tendo o cuidado de expor para a silhueta. ISO 400; 1/250; f/3.5; 300mm; tripé

Fotografia animal – Eduardo barrento!

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PS - Falando do presente, até hoje qual foi o teu melhor momento fotográfico, e já agora se achas que já fizeste “ A foto” mostras-nos qual é na tua opinião a tua melhor foto EB - Não tenho uma melhor foto. Sou completamente incapaz de escolher uma. Lembro-me das emoções que algumas delas me causaram, da adrenalina de estar perto de determinado animal em determinada situação, mas mais pelo encontro com em si, do que pela foto. Por vezes uma boa foto sai de algo vulgar, e momentos inesquecíveis não quer dizer que deem fotos invulgares. Estou-me a lembrar de uma foto de uma garça-vermelha, num dia terrível de nevoeiro e frio à beira de água, sem ver nada à frente. Ao fim de muitas horas de frustração, o nevoeiro levantou um pouco e à minha frente lá estava a bela garça. A única foto do dia foi também o meu primeiro prémio em fotografia. PS - Tens alguma espécie animal da tua preferência, ou seja existe alguma espécie a que te gostasses de dedicar, ou estar no meio da natureza já te preenche? EB - As espécies mais raras puxam mais por mim, como o lince ou o lobo, mas estar na natureza é sempre bom, ainda que, por vezes, difícil. PS - Concursos, exposições, prémios tens alguma coisa para partilhar neste área com os leitores da Revista ? EB - Penso que concorrer a concurso e fazer exposições podem ser duas maneiras de aprender mais e melhorarmos a nossa fotografia. Por vezes exponho os meus trabalhos e costumo concorrer a concursos (não tanto quanto deveria) e já ganhei alguns prémios. Destaco o Prémio Visão/BES de 2008: foi a única vez que a fotografia de um animal selvagem ganhou a categoria Natureza daquele prémio.

Mocho-d'orelhas (Otus scops). Retrato de um adulto da espécie à entrada do ninho. Quando ouvi o canto desta espécie, muni-me de uma lanterna para encontrar a ave. Operação demorada devido às pequenas dimensões da ave noturna e à sua bela camuflagem. Ainda antes de eu descobrir a ave, fui interpelado pela polícia que se interrogara o que andava um indivíduo à noite de lanterna na mão à apontar para as árvores junto a carros estacionados. ISO 100; 1/250; f/5.6; flash; 300mm x1,4 Fotografia animal – Eduardo barrento!

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PS - Além da fotografia, o que mais te prende a atenção?? EB - Eu comecei pelas Belas Artes, pela pintura, o desenho e outras artes. Além do gosto pelos animais. Mas gosto de tudo o que seja arte e ciência. Agora ando a fazer umas “coisas” com vídeo... PS - Numa palavra, tenta definir o teu trabalho como fotografo. EB - Sempre à procura... PS - Inspiração?? Acreditas ou nem por isso? EB - Existe. Mas nada se faz sem (muito) trabalho. E quanto mais se trabalhar, mais nos inspiramos. PS - Onde podemos seguir o teu trabalho? EB - Nos meus sites: http://www.barrento.com mais dedicado à natureza, e http://www.eduardobarrento.com/wordpress onde tenho outras fotografias e obras artísticas.

Búteo (Buteo buteo) à chuva na seara alentejana. Tirar partido dos elementos é outra das minha motivações em fotografia. Mais do que o retrato, fascina-me mostrar a interação entre espécies e entre estas e o meio. ISO 400; 1/100; f/ 5.6; 300mm x2

Narceja-comum (Gallinago gallinago). Paul do Boquilobo. Tirar partido da cor, bem como escolher bem a composição, são aspetos fundamentais em fotografia. Um abrigo, permitiu que a ave se aproximasse de mim. ISO 100; 1/400; f/5.6; 300mm x2; Tripé; abrigo

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Abelharuco (Merops apiaster). Para retratar esta ave, (imagem inteira, sem crops) e com apenas 300mm e conversor, foi preciso um abrigo, bem montado por um amigo meu. Descrição para não perturbar a ave foi fundamental. ISO 400; 1/500; f/5.6; 300mm x2; tripé; abrigo

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Mocho-d'orelhas (Otus scops). Alcobaça. Retrato da prole do ano: 3 crias que viriam a sair a voar! Resolvi passar a foto para preto e branco e assim consegui vencer o prémio Visão/BES. Foi a primeira e única vez que a fotografia de uma animal selvagem venceu a categoria Natureza! ISO 400; 1/250; f/11; Flash; 300mm x2; tripé

Águia-de-bonelli (Aquila fasciata). Juvenil. Fotografar ninhos, especialmente de espécies sensíveis, requer muito mais cuidados que o normal. Um dia encontrei este ninho, onde tinha montado um abrigo perto (para outras espécies). Com calma, de noite, ia aproximando o abrigo cada vez mais do ninho, até estar a uma distância confortável. A entrada para o abrigo deve ser feita antes de o sol nascer e a saída apenas depois de o sol pôr. Se notarmos algum comportamento estranho nas aves, devemos afastar o abrigo e não retomar ao local durante uns dias. ISO 320; 1/125; f/5.6; 300mm x2; Tripé; abrigo Fotografia animal – Eduardo barrento!

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Garça-vermelha (Ardea purpurea). Paul do Boquilobo. Um dia de nevoeiro e frio, uma única foto e o meu primeiro prémio de fotografia. Abrigo

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