Boletim Paroquial Nº 225 - 14 Julho 2013 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252458339
16º Domingo Comum - 21 Julho 1ª Leit. Gen 18, 1-10a Ergueu os olhos e viu três homens de pé diante dele. Logo que os viu, deixou a entrada da tenda e correu ao seu encontro. Salmo Responsorial: 14 Quem habitará, Senhor, no vosso santuário? 2ª Leit. Col 1, 24-28 Nós O anunciamos, advertindo todos os homens. Evang. Lc 10, 38-42 Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha ajudar-me».
Maria escolheu a melhor parte.
UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS As leituras deste Domingo convidam-nos a reflectir o tema da hospitalidade e do acolhimento. Sugerem, sobretudo, que a existência cristã é o acolhimento de Deus e das suas propostas; e que a acção (ainda que em favor dos irmãos) tem de partir de um verdadeiro encontro com Jesus e da escuta da Palavra de Jesus. É isso que permite encontrar o sentido da nossa acção e da nossa missão. A primeira leitura propõe-nos a figura patriarcal de Abraão. Nessa figura apresenta-se o modelo do homem que está atento a quem passa, que partilha tudo o que tem com o irmão que se atravessa no seu caminho e que encontra no hóspede que entra na sua tenda a figura do próprio Deus. Sugere-se, em consequência, que Deus não pode deixar de recompensar quem assim procede. No Evangelho, apresenta-se um outro quadro de hospitalidade e de acolhimento de Deus. Mas sugere-se que, para o cristão, acolher Deus na sua casa não é tanto embarcar num activismo desenfreado, mas sentar-se aos pés de Jesus, escutar as propostas que, n’Ele, o Pai nos faz e acolher a sua Palavra.
calendÁrio das celebraÇÕes TER. 16, N. Sra. do Carmo, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Avelino Moreira Barbosa, 30º dia Alzira Alice Padrão Loureiro Armando Manuel Furtado Arminda Azevedo Silva Camilo Miranda Gonçalves e sogra Diamantino Nogueira Silva e família Família e colegas de trabalho de Lina Barranhas Joaquim Arnaldo Martins Silva Joaquim Marques Campos e família José Maia Pinto e José Silva Torres Maria da Silva Campos Maria Inês Oliveira Dias Pais e sogros de Alberto Gonçalves Furtado Pe. José Hermínio Moreira Marinho Pinto e família
António Augusto de Azevedo Costa e esposa António Lopes da Silva e sogros Deolinda Azevedo Ferreira, marido e pais Florinda Silva Pereira, marido e filho Joaquim José Gomes Carneiro e mãe Jorge Ricardo Oliveira Azevedo e bisavós Maria da Silva Lemos, marido e genro Maria Rosa Moreira Dionísio
QUI. 18, B. Bartolomeu dos Mártires, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Camilo Xavier e filho Joaquim Guilhermina Santos Silva e pais Maria Amélia da Costa Ferreira Maria Urânia Ferreira dos Santos, marido e mãe Ventura Gomes Ferreira, esposa e filho
Deolinda Alves Costa e família Deolinda da Costa Ferreira Francelina Gomes Reis Joaquim Pereira da Silva Xavier José da Silva Torres e família Manuel Santos Silva Maria Ilda Costa Pereira Sousa e pais Pais e sogro de José Carneiro Costa
Adoração Eucarística e Vésperas
SÁB. 20, S. Apolinário, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. Sta. Luzia, Sta. Catarina e Beata Alexandrina Albina Ferreira Peniche Alexandrina Silva Oliveira, pais e irmãos QUA. 17, B. Inácio de Azevedo e Avelino Osório Fonseca companheiros, 18h30 Rosário, 19h Deolinda Torres Costa Araújo e família Eucaristia Joaquim Fernandes, pais, sogros, Abílio Pereira dos Santos e esposa cunhado e família Adelino da Costa Santos Joaquim Paixão, esposa e filhos Alcino da Costa Azevedo e família José do Jerónimo e esposa António Ferreira Araújo Laurindo Oliveira Dias e irmã Inês Maria Urânia Ferreira dos Santos, Armando Manuel Furtado Carlinda Lage Azevedo Costa e marido mãe, marido e Maria das Dores Mário Martins Dias, pais e sogros Joaquina Maria dos Santos Rui Duarte Costa Ferreira, tio e avô Maria do Céu Silva e pais Zulmira Azevedo Costa e marido DOM. 21, 8h Eucaristia
SEX. 19, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia 9h Rosário Alexandrina Rosa da Costa e Silva 11h Eucaristia
agenda Atendimento / cartório - Sexta-feira: 14h30-18h. Obras da Capela do Espírito Santo - No dia 17, Quarta-feira, às 21h, haverá uma reunião para todas as pessoas que estão a ajudar no peditório para as obras. Confissões - Quinta-feira, em Lousado, das 9h30 às 12h. Ordenações sacerdotais - No próximo Domingo, dia 21, no Santuário do Sameiro, numa celebração que terá início às 15h30, serão ordenados três novos padres para a nossa Arquidiocese. Com a nossa oração e, se possível, com a nossa presença, acompanhemos estes três novos sacerdotes que Jesus Cristo, Bom Pastor, oferece à Sua Igreja! Festa dos avós - No dia 26 de Julho celebramos a festa litúrgica de Santa Ana e S. Joaquim, os pais da Virgem Maria. Celebraremos a Eucaristia às 20h, seguida de jantar no Salão Paroquial. Apelamos à presença de todos os avós da nossa paróquia, acompanhados de seus netos, nesta celebração! Para melhor organizar o convívio, pedimos às pessoas que façam a sua inscrição gratuita na sacristia. Convívio inter-paroquial - Desejo partilhar com todos os meus paroquianos a alegria que senti, que todos sentimos, neste convívio das duas comunidades. Foi uma experiência de alegria, criatividade e também experiência de fé! Um dia grande, que apesar do muito calor exterior, trouxe às nossas vidas paz esperança… Também quero agradecer a todas pessoas, movimentos e grupos das duas paróquias a ajuda que deram para o sucesso deste encontro. Muita gente ajudou para que este encontro anual se realizasse. Passeio/peregrinação a Roma - De 19 a 23 de Agosto. Lembro as inscrições e a oportunidade de participarmos, em Ano da Fé, numa viagem que é sobretudo uma peregrinação ao túmulo de S. Pedro. E, claro, também uma visita demorada à cidade eterna, com todos os seus monumentos e referências cristãs… Passeio a Fátima - A Junta de Freguesia de Fradelos informa que o Município de Vila Nova de Famalicão vai organizar um passeio-convívio a Fátima no dia 6 de Setembro. Este passeio destina-se a pessoas a partir dos 65 anos e a reformados a partir dos 60 anos, podendo fazer-se a acompanhar pelos respectivos cônjuges. As inscrições são aceites até ao dia 24 de Julho. Para fazer a inscrição é necessário nome, morada e data de nascimento.
sugestÃo da semana O filme: “CINEMA PARAÍSO” ("Nuovo Cinema Paradiso", de Giuseppe Tornatore. Drama, Itália, 1988, 118’. M/12 ano). ‘Alfredo está a morrer’. Esta notícia surpreendeu Salvatore, um conceituado realizador de cinema, levando-o a relembrar a sua infância e o tempo que passou na sala de projecção do cinema da sua vila, o Cinema Paraíso. Alfredo (Philippe Noiret), proprietário do cinema e projeccionista, foi um amigo inseparável do pequeno Salvatore, conhecido por ‘Toto’, à medida que este crescia na sua terra natal, uma vila devastada pelos horrores da guerra. O cinema oferecia fantasia e evasão aos habitantes da pequena vila, fazendo esquecer a dura realidade da fome e da pobreza.Esta obra-prima é um olhar nostálgico sobre a vida de um jovem na Itália do pós-guerra e o seu fascínio pelo cinema.
Igreja, sindicatos e direito à greve A Doutrina Social católica reconhece a legitimidade da greve quando se apresenta como “recurso inevitável, senão mesmo necessário”, tendo em vista um “benefício proporcionado”, como se pode ler no Catecismo da Igreja. Portugal vive hoje uma greve geral, convocada pelas duas centrais sindicais e apoiada, entre outros, pela Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos e a Juventude Operária Católica. Segundo o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, “a greve, uma das conquistas mais penosas do associativismo sindical, pode ser definida como a recusa colectiva e concertada, por parte dos trabalhadores, de prestarem o seu trabalho, com o objectivo de obter, por meio da pressão assim exercida sobre os empregadores, sobre o Estado e sobre a opinião pública, melhores condições de trabalho e da sua situação social”. A greve deve ser sempre um método pacífico de reivindicação e de luta pelos próprios direitos e torna-se “moralmente inaceitável quando acompanhada de violências, ou com objectivos não directamente ligados às condições de trabalho ou contrários ao bem comum” indica ainda o referido Compêndio. A carta apostólica ‘Octogesima Adveniens’, escrita em 1971 pelo Papa Paulo VI, ressalva que, no caso dos serviços públicos “necessários para a vida quotidiana de toda uma comunidade, dever-se-á saber determinar os limites, para além dos quais o prejuízo causado se torna inadmissível”. A ‘Gaudium et Spes’, constituição pastoral aprovada durante o Concílio Vaticano II (1962-1965), declara no n.º 68 que os parceiros sociais envolvidos numa paralisação devem “retomar o mais depressa possível o caminho da negociação e do diálogo da conciliação”. João Paulo II, na sua encíclica sobre o trabalho, indicava que os sindicatos “cresceram a partir da luta dos trabalhadores, do mundo do trabalho e, sobretudo, dos trabalhadores da indústria, esforçando-se pela defesa dos seus justos direitos, em confronto com os empresários e os proprietários dos meios de produção” (‘Laborem Exercens’, 20). Para a Igreja Católica, as organizações sindicais, “perseguindo o seu fim específico ao serviço do bem comum, são um factor construtivo de ordem social e de solidariedade e, portanto, um elemento indispensável da vida social”. “O reconhecimento dos direitos do trabalho constitui desde sempre um problema de difícil solução, porque se actua no interior de processos históricos e institucionais complexos, e ainda hoje pode considerar-se incompleto. Isto torna mais que nunca actual e necessário o exercício de uma autêntica solidariedade entre os trabalhadores”, assinala o Compêndio da Doutrina Social. À luz desta concepção, a doutrina social “não pensa que os sindicatos sejam somente o reflexo de uma estrutura ‘de classe’ da sociedade, como não pensa que sejam o expoente de uma luta de classe, que inevitavelmente governe a vida social” (‘Laborem Exercens’, 20). O Compêndio da Doutrina Social, no seu número 308, refere, por outro lado, que “os sindicatos são chamados a actuar de novas formas, ampliando o raio da própria acção de solidariedade”.