Boletim nº 260

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Boletim Paroquial Nº 260 - 30 Março 2014 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

5º Domingo da Quaresma - 6 Abril 1ª Leit. Ez 37, 12-14 «Haveis de reconhecer que Eu sou o Senhor, quando abrir os vossos túmulos e deles vos fizer ressuscitar». Salmo Responsorial: 129 No Senhor está a misericórdia e abundante redenção. 2ª Leit. Rom 8, 8-11 Se Cristo está em vós, embora o vosso corpo seja mortal por causa do pecado, o espírito permanece vivo por causa da justiça. Evang. Jo 11, 1-45 Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido».

«Lázaro, sai para fora.»

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS Neste 5º Domingo da Quaresma, a liturgia garante-nos que o desígnio de Deus é a comunicação de uma vida que ultrapassa definitivamente a vida biológica: é a vida definitiva que supera a morte. Na primeira leitura, Jahwéh oferece ao seu Povo exilado, desesperado e sem futuro (condenado à morte) uma vida nova. Essa vida vem pelo Espírito, que irá recriar o coração do Povo e inseri-lo numa dinâmica de obediência a Deus e de amor aos irmãos. O Evangelho garante-nos que Jesus veio realizar o desígnio de Deus e dar aos homens a vida definitiva. Ser “amigo” de Jesus e aderir à sua proposta (fazendo da vida uma entrega obediente ao Pai e um dom aos irmãos) é entrar na vida definitiva. Os crentes que vivem desse jeito experimentam a morte física; mas não estão mortos: vivem para sempre em Deus. A segunda leitura lembra aos cristãos que, no dia do seu Baptismo, optaram por Cristo e pela vida nova que Ele veio oferecer. Convida-os, portanto, a ser coerentes com essa escolha, a fazerem as obras de Deus e a viverem “segundo o Espírito”.


calendÁrio das celebraÇÕes TER. 1, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia Ana da Conceição Tão Cirne, marido e família Deolinda Augusta Azevedo Francisco da Silva Pereira, pais e sogro Ilídia Maria Gomes e família Joaquim Pereira da Silva Xavier e família

Missa Penitencial Cursilhos de Cristandade Vivos e falecidos da Assoc. Sagrado Coração de Jesus

SÁB. 5, S. Vicente Ferrer, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. N. Sra. do Parto Adriano Eiró QUA. 2, Francisco de Paula, 7h30 RosáCândida Santos Cruz e marido rio, 8h Eucaristia Carlos Alberto Silva, pais e cunhado Ac. Gr. N. Sra. de Fátima e da Boa Viagem Felisbela da Silva Leituga, marido, filho e António Brandão e esposa neto Ilídia Maria Gomes Florinda Santos Silva e marido Maria Alves da Silva e pais Joaquim Arnaldo e sogros de Salvina Maria Lúcia Campos da Silva Xavier José da Silva Azevedo e esposa Mário Agostinho Carvalhosa e avós José de Sá e família QUI. 3, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia Maria Inês Oliveira Dias Alberto Ferreira da Costa e pais Pais e sogra de Manuela Reis Isabel Casa Nova e irmão José Paulina Rosa da Costa e filho José Ferreira da Silva e família DOM. 6, 8h Eucaristia Maria Adelina Costa Silva e Campos e pais Amélia Sousa Ferreira e marido Maria Ferreira Almeida e família Ana Santos e Sá, marido e filho Pais e sogra de Olindina Carvalho Celestino Silva Azevedo, filha e genro SEX. 4, S. Isidoro, 18h30 Via-Sacra, 19h Deolinda da Adriana Eucaristia Ermelinda Lopes da Costa e marido Adriano Sousa Moreira Francisco Alves da Costa Lemos e família Avós de Sandra Flores Joaquim de Azevedo Cruz Delfim Pereira Araújo e esposa José Oliveira e Silva, esposa e filho Deolinda Pereira da Silva e marido Manuel da Silva Vila Nova Francisco Moreira de Figueiredo, esposa Manuel Silva Carneiro e esposa e filho Manuel Silva Moreira e família Manuel Joaquim da Costa Neves, esposa Vivos e falecidos da Conf. SS. Sacramento e filha 9h Rosário Maria Ilda Costa Pereira, pais e família Maria Otília Santos Carneiro Silva e família 11h Eucaristia

Contributo Quaresmal (Renúncia Quaresmal) É sempre o fruto das renúncias que fizemos ao longo da quaresma e que depois partilhamos com os mais pobres. Por muito pouco que seja o que ofereceremos como sinal da nossa conversão interior, esse pouco acrescentado a outros “poucos” de muitos irmãos do diocese, vai fazer milagres e gerar alegria e esperança na vida de muitos irmãos nossos mais necessitados. Na nossa Arquidiocese de Braga o Contributo Penitencial vai reverter este ano para o ‘Fundo Partilhar com Esperança’, que “responde às necessidades materiais dos mais carenciados”, e para a Diocese de Pemba em Moçambique. Somos convidados a entregar a nossa oferta, fruto das nossas renúncias, nas Eucaristias de Ramos (Sábado e Domingo)!


agenda Atendimento / cartório - Sexta-feira: 15h30-17h. Confissões - Terça-feira, em Palmeira: 18h-20h. Quarta-feira, em Cabeçudos: 17h-20h. Quinta-feira, em Lousado: 9h30-12h e 17h-20h. Informação - Dado que na próxima semana (primeira semana de Abril) temos na nossa Zona um programa de Confissões bastante preenchido, as Adorações Eucarísticas mensais são adiadas para a próxima semana. Assim: 8 de Abril em Fradelos e 10 de Abril em Vilarinho. Mudança de Hora - Não esqueçamos que neste fim-de-semana, de 29 para 30 de Março, entramos na designada “Hora de Verão”, que na prática significa adiantarmos os nossos relógios uma hora! Via-Sacra - Aos Domingos, às 15h, teremos a dinamização pelos vários grupos da paróquia. Neste Domingo, será junto da Capela do Espírito Santo; no dia 6 de Abril, será no lugar do Sapugal, perto do Restaurante Azevedo; no dia 13 de Abril, regressaremos à Igreja Paroquial. Todos estão convidados a participar! Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h. Legião de Maria - Terá um encontro com os adolescentes-jovens que foram convidados a formar parte deste Movimento no Sábado, às 10h. Reunião de preparação para o Baptismo - Sábado, às 14.30h na Residência Paroquial de Fradelos. Reunião Movimento Mensagem de Fátima - Sábado, às 15h. Reunião da LIAM - Sábado, às 17h30. Caminhada Quaresmal - Para os 1º, 2º e 3º Anos de Catequese, Domingo, às 9h. Passeio/peregrinação aos Picos da Europa (Astúrias) - Vai realizar-se em 24 e 25 de Maio. Insistimos na inscrição para que tenhamos lugar garantido e não percamos a visita a lugares de beleza única e sítios históricos e de peregrinação!

(Continuação da pág. 4) A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói. Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!


Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma (Conclusão do texto da semana passada) O nosso testemunho - Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d'Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo. À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha. Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus. O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana. Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. (Continua na pág. 3)


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