Boletim nº 263

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Boletim Paroquial Nº 263 - 20 Abril 2014 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

2º Domingo de Páscoa - 27 Abril 1ª Leit. Act 2, 42-47 Os irmãos eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações. Salmo Responsorial: 117 Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia. 2ª Leit. 1 Ped 1, 3-9 Isto é para vós fonte de uma alegria inefável e gloriosa, porque conseguis o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas. Evang. Jo 20, 19-31 Colocou Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco».

Não sejas incrédulo, mas crente.

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A liturgia deste Domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição. Na primeira leitura temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração e na Eucaristia, que vive na partilha, na doação e no serviço e que testemunha – com gestos concretos – a salvação que Jesus veio propor aos homens e ao mundo. No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.


calendÁrio das celebraÇÕes TER. 22, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Maria Amélia Gomes Moreira, 7º dia Adelina Gonçalves de Sá Alzira Alice da Silva Padrão Loureiro Ana Gonçalves e filhos António Sá Gomes e família Camilo Salgado, esposa e família Deolinda Augusta Costa Azevedo Joaquim da Costa e Silva e família Joaquim da Silva Oliveira Joaquim Fernandes, mãe e família José da Silva Torres e família José Pereira Lopes e esposa Júlia Gonçalves da Silva, marido, filho e neto Maria Alice Costa Ruas e família Salvina Dias dos Santos QUA. 23, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Camilo Gonçalves de Sá, esposa, filhas e neto Ermelinda Lopes da Costa, marido e pais Joaquim Dias de Oliveira e família de Jaime Oliveira Joaquina Marques da Silva José Gomes de Almeida José Joaquim Silva Carvalho Laurindo Oliveira Dias Manuel da Silva Ferreira e esposa Manuel Silva Figueiredo e pais Maria das Dores Araújo Campos e marido Pais e sogros de Henrique Furtado Rosa Ferreira da Silva e filhos Valentim Ferreira da Costa, pai e Isaltina Zulmira Azevedo Costa e família QUI. 24, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. N. Sra. de Fátima Adelina Martins da Silva e família Adelino Cunha e Pereira e esposa Américo da Silva Campos e esposa António Augusto de Azevedo Costa e esposa Avelino Osório Fonseca e família Conceição Pereira da Silva e marido Falecidos do lugar da Boavista Francisco Assis Ferreira dos Santos Idalino Gonçalves e mãe Manuel Azevedo Santos Manuel Joaquim Sousa Santos Maria Glória Ferreira Fernandes Castro e família

SEX. 25, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia António Ferreira de Almeida Bernardina Azevedo Costa Eduardo da Silva e Sá e pais Florinda Ferreira Campos Henrique Barreiras Joaquim José Gomes Carneiro e mãe José Azevedo Gonçalves e família Lucília Azevedo Costa, marido e filha Manuel da Costa Santos e esposa Maria da Conceição da Silva Ferreira Maria Oliveira Reis Zulmira da Silva e família SÁB. 26, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Eduardo Pereira Azevedo, 7º dia Susana Dias Moreira, 30º dia Adão Carneiro de Oliveira e esposa Alexandrina Silva Oliveira, pais e irmãos Américo Ferreira da Silva António Santos Silva Deolinda Pereira Azevedo Fernando Pereira Campos, esposa e família João Reis, esposa e nora Delfina Joaquina Lopes da Costa, irmãs e cunhado Jorge Ricardo Oliveira Azevedo e bisavós Maria Joaquina Gonçalves Oliveira e filho Maria Pereira Azevedo Pai e afilhado de Isabel Maria Paulina Rosa da Costa e filho Susana Dias Moreira Zulmira da Silva e família DOM. 27, 8h Eucaristia Ana da Costa Azevedo e marido Ana Ferreira de Sousa António Costa Ferreira António Cunha Arminda dos Santos Azevedo, marido, genros e netos Fernando Pereira Campos e esposa Joaquim Ferreira dos Santos e família Joaquim Silva Raposo e pais Joaquina Alves dos Santos e marido Manuel Rodrigues Ferreira e esposa Manuel Silva Carneiro e esposa Manuel Veloso, esposa e filho Maria Amélia Loureiro da Costa Silva e mãe 9h Rosário 11h Eucaristia


agenda Atendimento / cartório - Quinta-feira: 10h-11h30. Sábado: 10h-11h30 (Diogo). Reunião de catequistas - Quinta-feira, às 21h. Contributo Penitencial - A caixa para a colocação das nossas renúncias quaresmais vai continuar frente junto ao altar até ao próximo Domingo. Mais uma semana para que ainda venhamos a tempo de entregar o fruto da nossa partilha. A Diocese de Pemba (Moçambique) e o Fundo Solidário Diocesana agradecem. E seremos recompensados pela nossa generosidade. Terço da Misericórdia - Até Sábado, dia 26, será 30 minutos antes das Eucaristias. Na Segunda-feira, será às 18h30. Termina em Braga no Seminário de Monteriol Franciscanos no Domingo, dia 27. Bênção das casas - As famílias das nossas paróquias que tenham casas para benzer, podem fazê-lo ao longo de todo o Tempo Pascal: desde a Páscoa até ao Pentecostes. Para tal, é importante que contactem o pároco. Passeio/peregrinação aos Picos da Europa (Astúrias) - A data da viagem aproxima-se: será em 24 e 25 de Maio. Não deixemos as inscrições para o fim. Passeio - 14 de Julho, a Dornes, Ferreira do Zêzere. O preço por pessoa é de 20 Euros. Contactar o senhor Queirós pelo número 252 314 908. Precisa-se - Empregada de confecção. Contactar 918 385 407.

Sugestão da semana Rezar na Páscoa: Um livro de orações, para o tempo de Páscoa. Integralmente a cores e com um design apelativo, o livro ajuda a manter viva a alegria da Ressurreição. A partir da liturgia, sugere um breve momento de oração através de uma meditação, de uma oração e de uma imagem para contemplar. Podemos adquirir na sacristia pelo valor de 1 euro.

Para rezar - Breviário A versão portuguesa do iBreviary, aplicação que permite o acesso através de um smartphone ou tablet à Liturgia das Horas, a todos os textos da liturgia diária, principais orações católicas e rituais dos sete sacramentos, está disponível desde Sábado. A aplicação gratuita, que pode ser instalada no iPhone (a única disponível até agora em português), iPad, Android, Windows Phone 7 e 8, Blackberry 5 e Kindle Fire, permite também rezar em árabe, espanhol, francês, inglês, italiano, latim, romeno e turco. Os conteúdos estão também disponíveis em português para quem não tem nenhum daqueles equipamentos na página http://www.ibreviary.org, que também oferece a possibilidade de colocar o iBreviary num site ou blogue, oferecendo aos visitantes a possibilidade de rezar.

Votos A todos meus paroquianos desejo uma Santa Páscoa, com aquela Alegria que só Jesus Cristo Ressuscitado pode oferecer! Aproveitemos o Tempo Pascal para amadurecermos e aprofundarmos a nossa Fé.


O Círio A palavra círio vem do latim, cereus, de cera (produto das abelhas). Na Liturgia cristã, ao falar-se das «velas», alude-se ao uso humano e ao sentido simbólico que os círios produzem. O círio mais importante é o que se acende na Vigília Pascal, como símbolo de Cristo-Luz, e que se coloca sobre uma coluna elegante ou candelabro adornado. O Círio Pascal é, desde os primeiros séculos, um dos símbolos mais expressivos da Vigília. No meio da escuridão (toda a celebração se faz de noite e começa com as luzes apagadas), de uma fogueira previamente preparada acende-se o Círio, que tem uma inscrição em forma de cruz, acompanhada da data do ano e das letras Alfa e Ómega – a primeira e a última do alfabeto grego –, para indicar que a Páscoa de Cristo, princípio e fim do tempo e da eternidade, nos atinge com força sempre nova, no ano concreto em que vivemos. Tem menor importância a pinha de incenso que também se pode incrustar na cera, simbolizando as cinco chagas de Cristo na cruz. Este Círio, «pela verdade do sinal, deve ser de cera, novo cada ano, único, relativamente grande, nunca artificial, para poder evocar que Cristo é a luz do mundo» (CFP 82: EDREL 3192). Na procissão de entrada da Vigília, canta-se por três vezes a aclamação ao Círio: «A luz de Cristo. Graças a Deus», enquanto, progressivamente, se vão acendendo as velas dos presentes e as luzes da igreja. Depois, coloca-se o Círio na coluna ou candelabro, que vai ser o seu suporte, e proclama-se à sua volta, depois de o incensar, o solene Precónio Pascal. Além do simbolismo da luz, tem também a de oferenda, como cera que se gasta em honra de Deus, espalhando a sua luz: «Aceitai, Pai santo, este sacrifício vespertino de louvor, que, na solene oblação deste círio, pelas mãos dos seus ministros Vos apresenta a santa Igreja. Agora conhecemos o sinal glorioso desta coluna de cera, que uma chama de fogo acende em honra de Deus […] Nós Vos pedimos, Senhor, que este círio, consagrado ao vosso nome, arda incessantemente para dissipar as trevas da noite.» O mesmo que vão anunciando as leituras, orações e cânticos, di-lo o Círio com a linguagem diáfana da sua chama viva. A Igreja, a esposa, sai ao encontro de Cristo, o Esposo, com a lâmpada acesa na mão, gozando com Ele na noite vitoriosa em que se anunciará – no momento culminante do Evangelho – a grande notícia da sua Ressurreição. O Círio estará aceso em todas as celebrações, durante as sete semanas da Cinquentena, ao lado do ambão da Palavra, até à tarde do Domingo de Pentecostes. Uma vez concluído o Tempo Pascal, convém que o Círio se conserve dignamente no baptistério, e não no presbitério (cf. CFP 99: EDREL 3209). Durante a celebração do Baptismo deve estar aceso, para tomar dele a luz das velas dos novos baptizados. Também se acende o Círio Pascal, junto ao féretro, nas exéquias cristãs, para indicar que a morte do cristão é a sua própria Páscoa. Assim, utiliza-se o simbolismo deste Círio, no Baptismo e nas exéquias, no princípio e na conclusão da vida: o cristão participa da luz de Cristo, ao longo de todo o seu caminho terreno, como garantia da sua definitiva incorporação na Luz da vida eterna.


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