Boletim nº 265

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Boletim Paroquial Nº 265 - 4 Maio 2014 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

4º Domingo de Páscoa - 11 Maio 1ª Leit. Act 2, 14a. 36-41 Pedro ergueu a voz e falou ao povo: «Saiba com absoluta certeza toda a casa de Israel que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes». Salmo Responsorial: 22 O Senhor é meu pastor: nada me faltará. 2ª Leit. 1 Ped 2, 20b-25 Cristo sofreu também por vós, deixando vos o exemplo. Evang. Jo 10, 1-10 Eu sou a porta. Quem entrar por Mim será salvo: é como a ovelha que entra e sai do aprisco e encontra pastagem.

Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida.

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste Domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe hoje à nossa reflexão. O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é libertar o rebanho de Deus do domínio da escravidão e levá-lo ao encontro das pastagens verdejantes onde há vida em plenitude (ao contrário dos falsos pastores, cujo objectivo é só aproveitar-se do rebanho em benefício próprio). Jesus vai cumprir com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas. A segunda leitura apresenta-nos também Cristo como “o Pastor” que guarda e conduz as suas ovelhas. O catequista que escreve este texto insiste, sobretudo, em que os crentes devem seguir esse “Pastor”. No contexto concreto em que a leitura nos coloca, seguir “o Pastor” é responder à injustiça com o amor, ao mal com o bem. A primeira leitura traça o percurso que Cristo, “o Pastor”, desafia os homens a percorrer: é preciso converter-se, ser baptizado e receber o Espírito Santo.


calendÁrio das celebraÇÕes SEG. 5, 20h Eucaristia, seguida do Rosário TER. 6, 20h Eucaristia, seguida do Rosário Adelina Ferreira Lima e marido Adriano Sousa Moreira António Azevedo e Joaquim Gonçalves António Sousa Moreira e família Ascensão Torres e família Baltazar Sousa Lima Deolinda Augusta Azevedo e Cândido Ferreira Joaquim Pereira da Silva Xavier e neta Maria Ilda Costa Pereira, pais e família Rui Duarte Costa Ferreira, avô e tio Virgílio dos Santos Martins Zulmira Azevedo Costa e marido QUA. 7, 20h Eucaristia, seguida do Rosário Amélia Sousa Ferreira e marido Delfina Campinho Edgardo Sá Malheiro Joaquim Reis, pais e sogros José Elísio Barreiras e esposa José Santos e esposa Leopoldina Azevedo Maia Manuel António Sousa Azevedo Maria Alice Ferreira de Almeida e família Pais, sogros e cunhados de Eva Faria Salbina Gomes de Almeida

SEX. 9, 19h30 Adoração Eucarística 20h Eucaristia, seguida do Rosário Ac. Gr. N. Sra. de Fátima Adelina Ferreira Lima e marido Alfredo Alves Azevedo e filha António Santos e Silva Camilo Salgado, esposa e filho Carminda Dias Azevedo, marido, filho e genro Joaquim Gonçalves Macedo e avós Joaquim Oliveira Silva Fonseca e mãe José Oliveira Carvalho, Laurentino António Jesus e Guilhermina Silva Manuel da Costa Ferreira SÁB. 10, 19h Eucaristia, seguida do Rosário Abílio Domingos da Silva e esposa Adelina Araújo dos Santos e marido António dos Santos Furtado Eulália Martins e marido Firmina Ferreira dos Santos e família Joaquim da Costa e Silva e família Joaquim José Gomes Carneiro e mãe Joaquina Lopes da Costa e irmã Justa Lino Fernandes da Costa, esposa e família Manuel Rodrigues Ferreira e esposa Maria Augusta Ferreira Silva, marido e família Maria Goretti Lima e filho Bruno Serafim Oliveira e Silva e Emília Oliveira

QUI. 8, 20h Eucaristia, seguida do Rosá- DOM. 11, 8h Eucaristia Ana Santos e Sá, marido e filho rio António Matias e pais Ac. Gr. N. Sra. de Fátima e Beata AlexanAntónio Quintinha, esposa e genro drina Cândida Conceição Ribeiro António Correia e Sá e pais Francisco de Assis Xavier Arminda dos Santos Azevedo, marido e Isolina Rosa de Azevedo e família família Joaquim da Silva Oliveira Avelino Moreira Barbosa e família José Matias e esposa Felisbina Oliveira e Silva Laurentino António de Jesus e esposa Francisco Assis Ferreira dos Santos Maria Otília Santos Carneiro Silva e família Manuel Azevedo Cunha Pereira e família Manuel da Silva Ferreira, esposa e genro Pai, sogro e filha de Carolina Xavier Manuel Ferreira da Silva e esposa Paulina Rosa da Costa Manuel Santos Silva Vivos e falecidos da Conf. Sra. Rosário Maria Reis Costa, pais e sogros 11h Eucaristia Maria Urânia Ferreira dos Santos e marido 15h Rosário Sogro e pais de Álvaro Alves


agenda Atendimento / cartório - Sexta-feira: 10h-11h30. Sábado: 10h-11h30 (Diogo). Reunião de catequistas - Quinta-feira, às 21h. Esta reunião é para formação para os Catequistas das duas comunidades. Adoração Eucarística - Como indicado na semana passada, será na Sexta-feira, das 19h30 às 20h. Reunião MMF - Sábado, dia 10, às 15h. Peditório da Festa de S. João - A comissão de festas de S. João da paróquia de Vilarinho vai realizar na nossa paróquia um peditório, de casa em casa, nos dias 11 e 18 de Maio, com o objectivo de angariar fundos para as festas de S. João, que se realizam no próximo mês de Junho. Apelamos à partilha, dentro das nossas reais possibilidades. Passeio/peregrinação aos Picos da Europa (Astúrias) - As inscrições terminam no próximo Sábado para esta viagem (a realizar em 24 e 25 de Maio). Grupo Desportivo de Fradelos - Informa que membros ligados à direcção do clube irão vender rifas a partir do próximo fim-de-semana, 10 e 11 de Maio, com o objectivo de recolher fundos destinados à inscrição das equipas na próxima temporada e para a implementação do novo piso sintético. Agradecemos o vosso contributo!

Dia Arciprestal dos Movimentos Juvenis No próximo dia 10 de Maio, em Famalicão. Esta actividade, intitulada de “Bem Aventurar-te” destina-se, particularmente, aos jovens e adolescentes (aqueles que se encontram em fase de discernimento vocacional), destinando-se, assim, também à Catequese da adolescência (do 7º ao 10º anos) que neste dia com o seu catequista farão a catequese no contexto desta actividade. Este ano, a partir da Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial da Juventude - «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3) -, a equipa organizadora optou pela realização de um conjunto de actividades que promovem o sentido do voluntariado e do serviço, como fonte da verdadeira felicidade entre os jovens. A concentração de todos os participantes está marcada para as 15h, no Parque da Devesa, em V. N. Famalicão, com um momento de acolhimento, seguindo-se depois um conjunto de diferentes actividades. No final do dia realizar-se-á um jantar partilhado. Para o mesmo, cada catequizando deverá levar consigo os alimentos que desejar. A actividade termina com um espectáculo / concerto no anfiteatro do Parque da Devesa. A Equipa organizadora solicita aos jovens que, entre si e com o pároco, se coordenem de modo a recolher, neste fim-de-semana (3 e 4), bens alimentares e de higiene aquando das celebrações eucarísticas. Os bens serão entregues à equipa arciprestal no dia 10 de Maio no início actividade e serão posteriormente entregues à Comissão Vicentina. Para facilitar a logística, devem comunicar antecipadamente o número de pessoas que irão participar no dia 10 de Maio para o mail: pastoraljuvenil.vnf@gmail.com.


O Altar O altar é o centro do espaço celebrativo, seu princípio de unidade e ponto de referência mais imediato. O seu primeiro sentido foi o sacrifício: a ara onde se sacrificavam as vítimas à divindade. Por isso, a etimologia do nome latino altare parece que vem de adolere, arere (arder: o lugar onde pelo fogo se queima a vítima do sacrifício). Também poderia provir de altus (alto), porque os altos (sobretudo as colinas e montes) sempre se consideraram lugar de encontro dos humanos com a divindade. No AT, erigem-se altares para oferecer culto a Deus. Assim se lê, no livro do Génesis, de Noé, Abraão, de Isaac, etc. É particularmente expressiva a cena de Ex 24, quando Moisés levanta um altar e sobre ele realiza o rito da aspersão com sangue de animais, selando a Aliança entre Deus e o seu povo. No Templo de Jerusalém, o altar era o espaço principal de todo o seu culto: o altar dos perfumes e o altar dos holocaustos. Os sacerdotes eram chamados «ministros do altar». No NT, continua a referência, tanto quanto se designa o altar normal como quando já se refere ao próprio Cristo. Nós, os cristãos, temos um culto, um sacrifício e um altar próprios, centrados em Jesus Cristo: Ele é para nós ao mesmo tempo sacerdote, vítima e altar. No Apocalipse fala-se também do altar que está entre o trono de Deus, onde se oferecem os perfumes e sacrifícios dos justos. Para os cristãos, o altar tem, antes de mais, uma conotação sacrificial: «o altar da Nova Aliança é a Cruz do Senhor, donde dimanam os sacramentos do Mistério Pascal. Sobre o altar, que é o centro da Igreja, é tornado presente o sacrifício da Cruz sob os sinais sacramentais» (CIC 1182). Mas predomina o sentido de refeição eucarística: «o altar […] é também a mesa do Senhor, na qual o povo de Deus é chamado a participar quando é convocado para a Missa» (IGMR 296). Junto ao carácter de «ara», acentua-se o de «mesa», porque o sacrifício único da Cruz (do «altar da Cruz») torna-se agora sacramentalmente presente, no seu memorial comunitário, em forma de refeição eucarística. Por isso, especifica-se: «o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística» (IGMR 73). «O altar, à volta do qual a Igreja se reúne na celebração da Eucaristia, representa os dois aspectos de um mesmo mistério: o altar do sacrifício e a mesa do Senhor, e isto, tanto mais que o altar cristão é o símbolo do próprio Cristo, presente no meio da assembleia de seus fiéis, ao mesmo tempo como vítima oferecida para a nossa reconciliação e como alimento celeste que se nos dá» (CIC 1383). Por isso, o altar é único, como símbolo de Cristo, nosso único sacerdote e vítima. Ao princípio, esta mesa era de madeira: um trípode para os dons eucarísticos. Mas mais tarde, preferiu-se que fosse de pedra. Nesta opção parece ressaltar a linguagem simbólica de Cristo, como rocha viva ou como pedra angular. Agora, recomenda-se que seja de pedra, mas admite-se outra matéria digna e sólida (cf. IGMR 301). Nos primeiros séculos, o altar era independente. Na Idade Média, encostou-se à parede ou ábside do fundo, e agora de novo se pede que esteja separado da parede, para poder celebrar de frente para a comunidade e rodear processionalmente o altar (cf. IGMR 299). Os altares «dedicam-se», segundo o Ritual da Dedicação da Igreja e do Altar, em cujos textos se exprime o simbolismo e a finalidade celebrativa do altar. O altar só se dedica a Deus e não aos Santos, como a Eucaristia só se oferece a Deus (cf. CB 921).


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