Boletim nº 275

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Boletim Paroquial Nº 275 - 20 Julho 2014 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

17º Domingo do Tempo Comum - 27 Julho 1ª Leit. 1 Reis 3, 5. 7-12 «Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente, para saber distinguir o bem do mal; pois, quem poderia governar este vosso povo tão numeroso?» Salmo Responsorial: 118 Quanto amo, Senhor, a vossa lei! 2ª Leit. Rom 8, 28-30 Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam. Evang. Mt 13, 44-52 «O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. O homem que o encontrou tornou a escondê-lo e ficou tão contente que foi vender tudo quanto possuía.»

O reino dos Céus é semelhante a um tesouro.

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A liturgia deste Domingo convida-nos a reflectir nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência. Sugere, especialmente, que o cristão deve construir a sua vida sobre os valores propostos por Jesus. A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é o protótipo do homem “sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante e que não se deixa seduzir e alienar por valores efémeros. No Evangelho, recorrendo à linguagem das parábolas, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Todos os outros valores e interesses devem passar para segundo plano, face a esse “tesouro” supremo que é o Reino. A segunda leitura convida-nos a seguir o caminho e a proposta de Jesus. Esse é o valor mais alto, que deve sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.


calendÁrio das celebraÇÕes SEG. 21, S. Lourenço de Brindes, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia José Pinheiro dos Santos, 7º dia Ana da Conceição Tão Cirne, marido e família António Augusto de Azevedo Costa e esposa António Gomes da Costa e esposa Avelino Osório Fonseca e família Celestino Veloso, irmãos, filho e neto Horácio Costa Santos e família José da Silva Torres e família José da Torre e família Pai e sogro de Celeste Ferreira Rui Duarte Costa Ferreira e avô TER. 22, Não há Eucaristia QUA. 23, S. Brígida, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia António Oliveira Reis, 30º dia António Santos Silva Deolinda Pereira Azevedo e irmãs José Gomes de Almeida Laurindo Oliveira Dias Maria Ilda Costa Pereira e pais Ramiro Padrão da Silva e pais QUI. 24, S. Sarbélio Makhluf, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Alzira Alice Padrão Loureiro e sogro Idalino Gonçalves Madalena Augusta Costa Azevedo Manuel Azevedo Santos Maria da Silva e família SEX. 25, S. Tiago, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia António Silva Ramos, 30º dia Hilário Costa Gonçalves e esposa Maria Reis Costa

SÁB. 26, S. Joaquim e S. Ana, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. S. Luzia Alexandrina Rosa da Costa e Silva António Oliveira, pai e avós Camilo Miranda Gonçalves Joaquim da Silva Oliveira Joaquina Marques da Silva Maria Alice Ferreira de Almeida Maria Antónia Azevedo Moreira e marido Maria Joaquina Gonçalves Oliveira e filho Maria Lopes da Costa e neta Raquel Olindina Costa Gonçalves Rosalina Maia Azevedo Sogros e cunhado de Adelina Azevedo DOM. 27, 8h Eucaristia António Correia da Costa António Cunha Aurélio Maia Santos e filhos Camilo Salgado, esposa e genros Eduardo Pereira Azevedo Joaquina Alves dos Santos e marido José da Costa Nogueira Manuel Correia Ferreira e família Manuel Joaquim Sousa Santos Maria Amélia Azevedo Santos e família Pais e sogra de Manuela Reis Pais e sogros de José Carneiro Costa 9h Rosário 11h Eucaristia, com Baptismos de Liliana Vila Nova e de José Pedro Oliveira

D. Jorge Ortiga lamenta abandono de doentes e idosos O Arcebispo de Braga pediu, aos familiares das pessoas fragilizadas para que não as abandonem e evitem entregá-las a um lar ou a um asilo. «Procurem ser muito concretas no amor, na solicitude e na dedicação e na atenção aos idosos e doentes». O prelado desafiou as comunidades paroquiais a terem uma «predilecção muito particular» por quem está debilitado ou abandonado. A Peregrinação dos Frágeis poderá vir a ter âmbito diocesano e a realizar-se em Setembro.


agenda Atendimento / cartório - Quinta-feira: 21h-22h30. Celebração do Sacramento da Reconciliação para o Crisma - Na nossa Zona Pastoral realiza-se no próximo dia 27 de Setembro, na Igreja Paroquial de Fradelos. Visita aos doentes - Sexta-feira, durante todo o dia, o pároco visita os doentes da parte de baixo da Igreja. Dia dos Avós - No Sábado, dia 26. A Paróquia convida todos os avós e respectivas famílias a participarem no convívio a eles dedicado, no Salão Paroquial, após a Eucaristia solene. A Paróquia oferece o caldo verde a todos os inscritos. As famílias deverão trazer o que quiserem para petiscar. Haverá animação para todos! As inscrições são feitas na sacristia até ao dia 24. Deverão indicar todas as pessoas que pretendem participar, de modo a se poder preparar a sopa e o espaço. Festa da Senhora das Neves - Em 3 de Agosto: deixo um apelo a toda a comunidade para ajudarem na decoração do Andor de Nossa Senhora das Neves! Podemos fazê-lo de diversas formas: alguém (pessoas singular ou grupo de pessoas) que queira fazer esta oferta; alguma promessa; ou então, darmos o nosso contributo para esta despesa, entregando na Sacristia ao senhor Manuel. O importante é conseguirmos decorar o Andor com dignidade e contando com a ajuda da comunidade paroquial. E Maria ficará contente connosco! Convívio dos Distribuidores do Boletim Paroquial - A 12 de Setembro. Para melhor organização, pedimos a todos os distribuidores para se inscreverem na Sacristia. Distribuidor de Boletins - A partir do mês de Agosto os lugares de Louvanda e Lage vão necessitar de um novo distribuidor(a). Também falta alguém para assumir os lugares de Toledo e Aldeia Nova. Deixo o apelo a que alguém, alguma pessoa, se disponibilize para ajudar neste serviço nestes dois lugares! Oferta - A Instituição Particular de Solidariedade Social Arian-Vida tem para oferecer colchões de casal ou solteiro, como novos, para os mais carenciados. Os interessados devem contactar a instituição através do email: arianvida@gmail.com ou pelo telefone: 932 537 985. Perdeu-se - Porta-chaves com várias chaves na zona de Fradelos. Solicita-se a quem souber do paradeiro para ligar, por favor, para o nº 96 246 42 21. Passeio/peregrinação organizada pelo pároco - Este passeio a França foi cancelado por falta de inscrições. Excursão - 24 de Agosto, às festas de S. Bartolomeu - Paia, com passagem pela Senhora da Aparecida e Ponte de Lima. Falar com Camilo da Adriana, tel: 913 882 149 ou 933 484 746. Passeio - 2 de Agosto, 1º Passeio à Carne Barrosã: Gerês; Minas da Borralha; Salto e Cabeceiras de Basto. Visita às lagoas e aos animais. Almoço incluído, com grelhado misto e muito mais. Contactar Domingos Silva, sede do Grupo Desportivo de Fradelos; 917 051 105 ou 918 955 483. Próximo Boletim - Sairá no Sábado, dia 26.


Beato Frei Bartolomeu dos Mártires Celebramos, no passado dia 3 de Maio, os 500 anos do nascimento do Bem-aventurado Bartolomeu dos Mártires, um dos mais insignes promotores da renovação da Igreja nos tempos modernos. Mergulhado em Deus e conduzido pelo Espírito, ele soube, num período particularmente conturbado da vida da Igreja, interceptar caminhos de grande degradação de costumes e encetar vias de rejuvenescida evangelização. Dom Frei Bartolomeu nasceu em Lisboa, em 1514, na freguesia de Nossa Senhora dos Mártires, e entrou na Ordem Dominicana em 1528. Foi professor nos Conventos de S. Domingos de Benfica, Batalha e Évora. Foi depois também Prior do Convento de Benfica e finalmente Arcebispo de Braga (1559-1582). Encontra-se sepultado em Viana do Castelo no Convento de S. Domingos que ele próprio mandou construir e onde se recolheu até à sua morte em 16 de Julho de 1590.Foi decisiva a sua contribuição, na última sessão do Concílio de Trento (1561-1563), para reformas na Igreja que, no seu dizer, «estava para cair». Entre as Petições que apresentou neste Concílio, destacam-se duas, pela sua actualidade: a obrigação dos Pastores permanecerem próximos dos fiéis que lhes estão confiados, um dever para o qual o Papa Francisco repetidamente tem chamado a atenção; a criação de seminários, como obrigatórios para a formação humana e espiritual, teológica e pastoral dos sacerdotes, tão urgente naquela época e necessária nos dias de hoje.O próprio Papa Pio IV, que ele visitou pessoalmente em Roma durante uma interrupção da sessão conciliar, qualificou assim, em carta enviada ao Cardeal Dom Henrique, a sua participação no Concílio: «Tal satisfação nos deu, no tempo em que participou, com a sua bondade, religião e devoção, que o ficámos tendo em grande conta, com tamanho conceito da sua honra e virtude que não poderão alterá-lo queixumes de ninguém». Regressado à sua Arquidiocese, prosseguiu com reformas já antes iniciadas e, pelo menos algumas delas, confirmadas e oficializadas por decisões conciliares: Fundou o Seminário, o primeiro em toda a cristandade, para a formação dos presbíteros, uma novidade que o Papa S. João Paulo II fez questão de mencionar na celebração da sua beatificação; para formação e uso dos sacerdotes, designadamente no seu ministério de instruir os fiéis e os consolidar na fé e prática de vida, escreveu o «Catecismo ou Doutrina Cristã e Práticas Espirituais», dois anos antes de ter sido publicado o Catecismo do Concílio de Trento pelo Papa S. Pio V; promoveu e impôs uma rigorosa administração dos bens eclesiásticos, para os repartir equitativamente, «sem entesourar nada», como ele escreveu, fomentando e pondo em prática uma especial solicitude para com os mais pobres e desprotegidos. Costumava dizer que «em sua casa só ele era o estranho e os pobres eram os verdadeiros e naturais senhores dela»; a sua proximidade ao povo que lhe estava confiado levou-o a calcorrear repetidamente toda a Arquidiocese de Braga, em periódicas visitas pastorais, percorrendo, com os limitados meios de então, um território cuja extensão compreendia também a actual Diocese de Viana do Castelo e partes das actuais Dioceses de Vila Real e Bragança-Miranda; primariamente para sua própria orientação espiritual e pastoral, escreveu o famoso «Estímulo dos Pastores» que viria a ser editado por S. Carlos Borromeu, seu discípulo e apreciado amigo, e que, séculos mais tarde, iria ser oferecido pelo Papa Paulo VI a cada um dos bispos no encerramento do II Concílio do Vaticano.


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