Boletim nº 276

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Boletim Paroquial Nº 276 - 27 Julho 2014 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

18º Domingo do Tempo Comum - 3 Agosto 1ª Leit. Is 55, 1-3 «Todos vós que tendes sede, vinde à nascente das águas. Vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei.» Salmo Responsorial: 144 Abris, Senhor, as vossas mãos e saciais a nossa fome. 2ª Leit. Rom 8, 35. 37-39 Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? Evang. Mt 14, 13-21 Ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão. Todos comeram e ficaram saciados.

Dai-lhes vós de comer.

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A liturgia do 18º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos o convite que Deus nos faz para nos sentarmos à mesa que Ele próprio preparou, e onde nos oferece gratuitamente o alimento que sacia a nossa fome de vida, de felicidade, de eternidade. Na primeira leitura, Deus convida o seu Povo a deixar a terra da escravidão e a dirigir-se ao encontro da terra da liberdade – a Jerusalém nova da justiça, do amor e da paz. Aí, Deus saciará definitivamente a fome do seu Povo e oferecer-lhe-á gratuitamente a vida em abundância, a felicidade sem fim. O Evangelho apresenta-nos Jesus, o novo Moisés, cuja missão é realizar a libertação do seu Povo. No contexto de uma refeição, Jesus mostra aos seus discípulos que é preciso acolher o pão que Deus oferece e reparti-lo com todos os homens. É dessa forma que os membros da comunidade do Reino fugirão da escravidão do egoísmo e alcançarão a liberdade do amor. A segunda leitura é um hino ao amor de Deus pelos homens. É esse amor – do qual nenhum poder hostil nos pode afastar – que explica porque é que Deus enviou ao mundo o seu próprio Filho, a fim de nos convidar para o banquete da vida eterna.


calendÁrio das celebraÇÕes TER. 29, S. Marta, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Abílio Azevedo Oliveira e esposa Ana Ferreira de Sousa António de Jesus Ferreira Joaquim Domingues Azevedo Costa Joaquim Gonçalves dos Santos e esposa Maria Urânia Ferreira dos Santos, marido e Maria das Dores Paulo Veloso Oliveira e pelas Almas do Purgatório QUA. 30, S. Pedro Crisólogo, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Américo Ferreira da Silva Deolinda da Adriana Deolinda Gonçalves Sá e marido Deolinda Pereira Azevedo Manuel Gomes dos Santos e família

Missa Penitencial Cursilhos de Cristandade Vivos e falecidos da Assoc. Sagrado Coração de Jesus SÁB. 2, S. Eusébio de Vercelas e S. Pedro Juliano Eymard, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Florinda Ferreira Senra, 30º dia António da Costa Santos e família António Ferreira Araújo Avós de Cristina Flores Isaltina de Azevedo Maia Joaquim Sá Oliveira Silva, pais e sogro Maria de Fátima Oliveira Reis Maria Rosa Martins da Silva Paulina Rosa da Costa, marido e filho

DOM. 3, 8h Eucaristia Abel Ferreira da Costa, esposa e neto Alberto Ferreira da Costa e pais Eduardo Pereira Azevedo QUI. 31, S. Inácio de Loiola, 18h30 Fernando Pereira Campos, esposa e Rosário, 19h Eucaristia família Antónia Ferreira da Cunha e marido Francisco Fernando Alves Costa Cam- Florinda Santos Silva e marido Florinda Silva Pereira, marido e filha pos, pai e irmão Henrique Silva Campos e esposa Laura da Silva Santos Isaltina Azevedo Maia Leopoldina Ribeiro Silva e marido Joaquim Ferreira dos Santos Pai e afilhado de Isabel Maria José Ferreira da Silva e família SEX. 1, S. Afonso Maria de Ligório, José Manuel da Silva Xavier, avós e 18h30 Rosário, 19h Eucaristia primo Pe. Joaquim Xavier Ac. Gr. N. Sra. do Parto Maria Ferreira Almeida e neta Albina Azevedo Maia Vivos e falecidos da Conf. SS. SacraAna da Costa e Silva, marido e mãe mento Francisco da Silva Pereira e falecidos 9h Rosário do Sapugal 11h Eucaristia José Oliveira Carvalho, Laurentino António Jesus e Guilhermina Silva 15h Eucaristia na Capela da Sra. das Manuel Santos Silva Neves, seguida de Procissão

Pensamento da semana Dantes havia tempo para tudo, até para matar o tempo. Agora é o tempo que nos mata. O proclamado tempo útil que, não raro, é inútil e o tempo não útil que, quase sempre, é vida. António Bagão Félix


agenda Atendimento / cartório - Quinta-feira: 21h-22h30. Peço a todas as pessoas com assuntos pendentes para resolver no cartório que o façam, se possível, neste dia. Em Agosto, o Cartório Paroquial encontra-se com horário reduzido. Celebração do Sacramento da Confirmação (Crisma) - Na nossa Zona Pastoral realiza-se no próximo dia 27 de Setembro, na Igreja Paroquial de Fradelos. Por engano, no Boletim passado, foi indicado o sacramento da Reconciliação. Visita aos doentes - Sexta-feira, durante todo o dia, o pároco visita os doentes da parte de cima da Igreja. Reunião de preparação para Baptismos - Sábado, dia 2, às 11h30, na Residência Paroquial de Fradelos. Preparação para o Crisma - Sábado, dia 2, às 20h. Relembro que este encontro é obrigatório para todos os jovens que neste ano pastoral frequentaram o 10º ano de Catequese. Festa da Senhora das Neves - No próximo Domingo, dia 3. Às 15h teremos a celebração da Eucaristia, seguida de procissão. Procissão. Quero sensibilizar toda a comunidade paroquial a participar nesta Festa com Maria! A celebrarmos a alegria do Verão e da Vida com Nossa Senhora! Arranjo floral da Igreja - Como foi indicado anteriormente, a responsabilidade da contribuição para as flores no mês de Agosto toca aos lugares de Quinta, Aldeia Nova e Pinheiral. Em Setembro, esta contribuição fica a cargo do lugar da Corga. Convívio dos Distribuidores do Boletim Paroquial - A 12 de Setembro. Relembramos a todos os distribuidores (todos os que estão actualmente ao serviço da paróquia, como os que deixaram nestes últimos dois anos) para se inscreverem na Sacristia. Próximo Boletim - Sairá no Sábado, dia 2. Em Agosto, os Boletins serão quinzenais.

Peregrinação Arciprestal O Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, evocou a “importância do Domingo e de o vivermos com um sentido cristão”, aquando da Peregrinação Arciprestal ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, V. N. Famalicão, no passado dia 20 de Julho. O momento alto teve lugar às 10h, com o início da Peregrinação desde a Igreja Paroquial até ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, uma longa procissão acompanhada pela fanfarra dos escuteiros e com a participação de várias paróquias do Arciprestado de V. N. Famalicão, que se fizeram representar, integrando-a com alguns símbolos e estandartes. À chegada ao recinto do Santuário foi celebrada uma missa campal. Perante um elevado número de fiéis que se quiseram deslocar ao Santuário, D. Jorge Ortiga, nas palavras proferidas durante a homília, evocou um dos eixos do Plano Pastoral da Arquidiocese de Braga, dedicado à temática da “Fé Celebrada”, para lembrar “a importância do Domingo”. Na medida em que “este é o dia da Ressurreição, o dia do Senhor, devemos celebrar e recordar que Jesus está vivo, vivendo a experiência de nos sentirmos membros de uma comunidade cristã, nomeadamente tomando parte da Eucaristia, centro, cume e meta da vida do cristão”.


Ordenação de quatro novos Presbíteros O Arcebispo de Braga defende que os padres da sua diocese vivam e ajam como se fossem o próprio Cristo, apontando que «só a fidelidade a esta verdadeira identidade» os tornam felizes. D. Jorge Ortiga, que falava na homilia da missa em que foram ordenados quatro novos sacerdotes, salientou: «É maravilhosa a nossa vocação só que implica atitudes muito concretas através dum estilo de vida exigente e coerente». Na celebração, que decorreu na Cripta do Santuário do Sameiro, na presença do novo bispo auxiliar, D. Francisco Senra Coelho, do Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e do Bispo das Forças Armadas e Segurança, D. Manuel Linda, perante uma assembleia de mais de um milhar de fiéis, o Arcebispo Primaz, continuando a dirigir-se aos padres da sua diocese, asseverou que quando estes se «acomodam» ou trabalham «dum modo meramente profissional», não são «verdadeiramente sacerdotes». «Não somos um ofício a desempenhar. Somos um sinal duma vida mergulhada na terra mas tocada e tomada pelo divino que trespassa nossas vidas como exigência da vivência da fé. Em nós não podem existir dualismos: a fé por um lado e a vida por outro. Ser verdadeiramente cristão antes de ser presbítero é um desafio para todos. Sejamos coerentes e mostremos a alegria de ser fiéis», recomendou o prelado. Ainda no mesmo ponto da sua homilia, D. Jorge Ortiga não escondeu que aquele era «um dia de grande júbilo para a Arquidiocese» pois o presbitério ficou mais enriquecido com quatro novos sacerdotes: Adão Ricardo, José Pedro, Nuno Jorge e Rui Manuel. A estes e às dezenas de padres que participavam na celebração, o Arcebispo de Braga evocou o exemplo do seu antecessor, Beato D. Frei Bartolomeu dos Mártires, de quem se está a comemorar o ano jubilar dos 500 anos do nascimento, apontando que este, «consciente da importância» de existirem «bons pastores que guiem com destreza e humildade o rebanho do Povo de Deus», escreveu na obra “Estímulo dos Pastores”: «o nosso coração deve procurar imitar o dos pastores da terra, os quais passam muitas vezes em claro as noites de Inverno, ao frio e à chuva, só para que uma ovelha, talvez pouco útil, não se perca». «Isto se pede aos sacerdotes». O Arcebispo Primaz pôs ontem a nu o que considera ser «um defeito pastoral muito grande» da parte dos sacerdotes «enquanto construtores da casa de Deus entre os homens». «Talvez fruto da forte industrialização desta zona minhota, muitas vezes a nossa mentalidade formata-se numa pedagogia industrial, assente num binómio sequencial de “produção – facturação”. Porém, o evangelho, mediante três breves parábolas, atira-nos para uma outra pedagogia: a pedagogia agrícola, assente na sequência temporal de semear, regar, podar, deixar crescer e só depois colher os frutos», asseverou D. Jorge Ortiga. O prelado aponta que se tratam de «duas maneiras totalmente diferentes de encarar a pastoral». Por um lado, uma «pastoral industrial do “fazer coisas”, fundada num tempo cronológico, na expectativa de colher rapidamente frutos logo após a fabricação. E por outro lado, uma pastoral mais de tipo agrícola do “contemplar as coisas”», que respeita os «ritmos da realidade».


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